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86208-Revista MunGouveia N22.indd - Municipio de Gouveia

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REVISTA MUNICIPAL<br />

GOUVEIA | 2012<br />

EDITORIAL<br />

A <strong>Revista</strong> Municipal será sempre aquilo que tem sido: um órgão <strong>de</strong> comunicação<br />

autárquico que tem como único objetivo informar os leitores<br />

sobre a ativida<strong>de</strong> do município, das juntas <strong>de</strong> freguesia, das coletivida<strong>de</strong>s<br />

e da socieda<strong>de</strong> civil no geral. Dito isto, vamos ao que realmente interessa.<br />

Apesar do momento difícil que este país atravessa, dá-nos algum conforto<br />

saber que há empresários no nosso concelho que <strong>de</strong>safiam a conjuntura,<br />

e em vez dos <strong>de</strong>salentos, direcionam as suas energias no sentido <strong>de</strong> contrariar<br />

este ciclo. Damos aqui alguns exemplos:<br />

A Quinta da Madre <strong>de</strong> Água, um projeto agropecuário on<strong>de</strong> se produz<br />

azeite <strong>de</strong> excelente qualida<strong>de</strong>, vinho do Dão e ainda o pastoreio <strong>de</strong> ovinos<br />

para produção <strong>de</strong> Queijo Serra da Estrela. A inauguração <strong>de</strong> um Hotel Rural<br />

no passado dia 1 <strong>de</strong> Dezembro, veio reforçar ainda mais este projeto.<br />

A fábrica <strong>de</strong> pirotecnia que recentemente iniciou a sua laboração na freguesia<br />

<strong>de</strong> S. Paio, bem como o investimento feito em Cativelos <strong>de</strong> um<br />

aviário on<strong>de</strong> são produzidos diariamente mais <strong>de</strong> 35.000 ovos que são<br />

distribuídos por todo o País. Todos eles, são investimentos que vêm criar<br />

postos <strong>de</strong> trabalho e dar alento à dinâmica económica do nosso concelho.<br />

As crises são cíclicas, e <strong>Gouveia</strong> não fica incólume a essas crises; mas<br />

também sabemos que nunca ficámos parados à espera <strong>de</strong> milagres. Somos<br />

gente que arregaça as mangas e vai à luta, produzindo riqueza e<br />

atingindo o <strong>de</strong>sejado e justo bem-estar.<br />

A história tem registado esses momentos <strong>de</strong> coragem. Lembro as situações<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sespero quando a indústria têxtil foi fechando as suas portas uma<br />

a uma, colocando um ponto final a uma época <strong>de</strong> glória do nosso concelho.<br />

Todos recordamos os momentos <strong>de</strong> aflição, mas recordamos mais, a<br />

coragem <strong>de</strong>monstrada por esses gouveenses. É certo que muitos tiveram<br />

<strong>de</strong> procurar em outras paragens uma vida melhor e também para isso foi<br />

necessário muita coragem, porque não é fácil abandonar a família e os<br />

amigos, e adaptarmo-nos a outros mundos, muito diferentes do nosso. Ou-<br />

ACREDITAMOS<br />

NO FUTURO<br />

04<br />

Nuno Santos | Diretor da <strong>Revista</strong><br />

“Somos gente que arregaça as mangas e vai à<br />

luta, produzindo riqueza...”.<br />

tros porém, apostaram em pequenos negócios, criando assim o seu próprio<br />

emprego e, na luta constante, lá vão conseguindo viver com dignida<strong>de</strong>.<br />

Mas aos gouveenses corre-lhes, também, no sangue o sentido da solidarieda<strong>de</strong>.<br />

Não são indiferentes aos problemas dos outros; sabem apoiar discretamente<br />

as necessida<strong>de</strong>s imediatas daqueles, que num dado momento<br />

se sentem mais <strong>de</strong>sprotegidos. É tudo isso que nos torna diferentes, mesmo<br />

que algumas vozes, sabe-se lá porquê e com que objetivos nos tentem<br />

levar ao <strong>de</strong>sânimo. E porque somos gente <strong>de</strong> fé, <strong>de</strong>vemo-nos manter firmes,<br />

na convicção <strong>de</strong> que saberemos cumprir os nossos <strong>de</strong>sígnios.<br />

Estamos no Natal. Esta é sempre uma quadra especial e que toca bem<br />

fundo o coração dos homens. Recordamos com mais intensida<strong>de</strong> a família<br />

e os amigos, estejam longe ou ao virar da esquina. As pessoas estão mais<br />

sensíveis, mais disponíveis para partilhar com os outros, muitas vezes, o<br />

pouco <strong>de</strong> que dispõem. Há quem lhe chame milagre, outros “espírito <strong>de</strong><br />

Natal”, seja o que for, esta postura reflete a convicção <strong>de</strong> que não somos<br />

alheios ao sofrimento dos mais <strong>de</strong>sfavorecidos.<br />

As várias ações levadas a efeito sejam pelo município ou as diferentes<br />

instituições <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> social existentes no nosso concelho, pelos<br />

resultados obtidos, testemunham essa disponibilida<strong>de</strong> inata <strong>de</strong> compromisso<br />

para com a comunida<strong>de</strong>.<br />

O inverno chegou a sério, com o vento a soprar os rostos, recru<strong>de</strong>scendo a<br />

sensação do frio gélido que caracteriza a nossa região. O foguear vivo das<br />

lareiras empresta conforto ao corpo e à alma. Retomam-se momentos inolvidáveis<br />

<strong>de</strong> partilha. No ar, pairam odores únicos. As filhós, os sonhos, as rabanadas<br />

e outros mimos, dizem-nos inequivocamente que estamos no Natal.<br />

A todos o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> umas Festas Felizes.

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