revista Promotores - Missões Nacionais

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Quinta-feira SIM, NÓS PODEMOS (“Alvoroçaram”) Não alvoroçamos o mundo dizendo que o amamos, mas não saímos do nosso cômodo lugar. Não alvoroçamos o mundo levando o mundo a ver que em nossas vidas o evangelho não funciona, quando gritam nossos egoísmos, nossas disputas, nossas brigas, nossas raivas, nossas hipocrisias. Não alvoroçamos o mundo, quando envergonhamos a graça com comportamentos que nem o mundo tem. Não alvoroçamos o mundo quando nos fechamos em nossos perfumados cultos que não nos levam a nos incomodar com o cheiro do mundo, tão carente da fragrância de Cristo. Não alvoroçamos o mundo quando achamos que somos melhores do que o mundo, como se não fôssemos miseráveis pecadores incapazes de fazer qualquer coisa para conquistar a salvação. Alvoroçamos o mundo quando abrimos nossos bolsos (ou bolsas) para sustentar o missionário que obedeceu e prega em nosso lugar. Alvoroçamos o mundo quando choramos ao vê-lo desgarrado sem pastor em direção ao destino do matadouro. Alvoroçamos o mundo quando pomos nossos conhecimentos, talentos e relacionamentos a serviço da conquista da nossa Pátria para Cristo. Sexta-feira OS CRÍTICOS E OS MILITANTES (“O mundo”) Quem alvoroça o mundo? Os teóricos são valiosos. Eles estudam a realidade, mas não a mudam. No caso dos cristãos, olham o mundo e veem a sua desolação e podem ficar 44 | Revista da Campanha no lamento. Podem conhecer a Bíblia e se deliciar com ela, mas sem a tornar relevante para outras pessoas. Os críticos são valiosos. Eles olham os atos sobre a realidade e apontam os equívocos cometidos pelos outros. Se suas palavras forem ouvidas, muitos erros poderão ser evitados. No entanto, os críticos não mudam o mundo. São os militantes que dão forma à sociedade. E com que o fazem? Os teóricos têm conhecimento, mas os militantes têm conhecimento e entusiasmo. Quem tem entusiasmo não para por causa de uma dificuldade ou de uma crítica. Os teóricos têm conhecimento, mas os militantes têm conhecimento e compaixão. Quem é movido a compaixão tem um brilho no olhar que contagia, mesmo quando faz coisas muito simples. Os teóricos têm conhecimento, mas os militantes têm conhecimento e compreensão, compreensão que sua tarefa nunca será inútil, reconhecida ou não, por ser feita para o Senhor Deus. Por isto, seguem em frente no mundo e alvoroçam o mundo. Sábado O PRAZER DO DEVER (“Chegaram”) Os que chegaram, chegaram porque caminharam até que sua missão pudesse se completar. Seu destino, neste caso, era Tessalônica. E eles chegaram. Ali estabeleceram uma igreja. Dali, saíram auxiliares (Aristarco e Secundo – cf. Atos 20.4) para as próximas jornadas missionárias. Recordando o tempo passado ali, Paulo mesmo recorda que foi muito útil. Valeu a pena a coragem de lhes “anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta”. O apóstolo se alegra por terem recebido a Palavra de Deus, “não como palavra de homens, mas conforme ela verdadeiramente é”. A equipe missionária está com saudade de Tessalônica, igreja que era um motivo de glória e alegria (1Tessalonicenses 2). Que seria dos tessalonicenses, se os missionários não lhes chegassem? Qual seria a glória e alegria de Paulo e colaboradores se não tivessem chegado a Tessalônica? Domingo NOSSO LUGAR NÃO É APENAS AQUI (“Aqui”) Aprendi recentemente uma lição simples e profunda. Eu estava em Angola e uma pessoa pobre me deu um presente. Tentei recusá-lo, mas ela recusou a minha recusa, com as seguintes palavras: – Aqui na áfrica, não temos muito, mas o que temos gostamos de repartir. Pensei em minha própria vida e em nosso Brasil. Por que fui eu missionário na áfrica, se tenho tanto a realizar no Brasil? Por que me importar com os angolanos, se tenho tantos brasileiros a quem ainda não alcancei. Então, pensei nos primeiros missionários norte-americanos que chegaram ao Brasil, de diferentes denominações (batistas, inclusive). Seu país também não era todo cristão. Graças a Deus, não esperaram isto acontecer. Se esperassem, não teriam jamais chegado até aqui. Quando Paulo sai de Antioquia para alvoroçar o mundo, Antioquia não era toda cristã. A geografia de um coração missionário começa a pulsar por sua própria cidade, mas não se contenta e vai além. Fazer missões é ir além. Pr. Israel Belo Azevedo Igreja Batista Itacuruçá, RJ
LABIRInto mIssIonáRIo Uma igreja forte é envolvida com missões. Se você deseja ver o envolvimento dos membros de sua igreja, comece a mobilizá-los para um grande despertamento. Com bom gosto e uma liderança comprometida com Deus, é possível fazer grandes coisas. PREPARAndo A AmBIEntE O labirinto Missionário é um ambiente preparado cuidadosamente para que os membros de uma igreja sejam desafi ados, impactados pelas necessidades espirituais e sociais das regiões da Pátria. Para isso, você deverá utilizar recursos audiovisuais, decorativos e teatrais. Vejamos alguns detalhes: É importante que haja um espaço físico apropriado e reservado para a montagem do labirinto. Ele deverá ser isolado, livre de ruídos sonoros e com iluminação própria. você também precisará de pessoas representando os seguintes personagens: o guia do labirinto (se preferir, utilize um guia para cada corredor), dependentes químicos, Missionárias indígenas, povos étnicos, crianças e o Espírito Santo. Com tecido TNT (Preto), monte um labirinto com cinco corredores. Utilize máquina de fumaça e luz negra para ajudar na decoração, dando um ar de tensão às cenas. Cada corredor corresponderá a uma ênfase específi ca da campanha. Utilize arames para prender os tecidos paralelamente, conforme diagrama abaixo: Dependentes químicos Igrejas Multiplicadoras Crianças Etnias Indígenas Um guia conduzirá visitantes ao primeiro corredor (Dependentes Químicos). Para ornamentar essa primeira etapa do labirinto, sugerimos a utilização de imagens das cracolândias do Brasil, títulos de notícias e estatísticas presas ao tecido. No chão, jogue papéis, plásticos, garrafas pet, dando um aspecto de sujeira neste corredor. Coloque uma pessoa representando um dependente químico. Ele deverá apelar ao público, pedir esmola ou outro tipo de ajuda. No segundo corredor, jogue folhas e gravetos no chão, enfeite o TNT com imagens de indígenas. Os cantos também poderão ser enfeitados com objetos tribais. Utilize duas pessoas, caracterizadas de índios, que possam simular uma pequena cerimônia xamanista. Se possível, interaja com os visitantes, mostrando-lhes a carência espiritual e a total incompreensão do evangelho. No terceiro corredor, escolha um bom número de pessoas que possam representar personagens de diferentes etnias. Todos deverão falar ao mesmo tempo, simbolizando uma confusão de idiomas. Estes deverão interagir com os visitantes, puxando- -os e mostrando-lhes imagens de seus países, todas dispostas nas paredes do corredor. O guia deverá forçar a passagem em meio aos povos étnicos, tentando “puxar” cada visitante para a próxima fase. Conduzidos pelo guia, os visitantes chegam ao corredor das Revista da Campanha | 45
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