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Instruções Técnicas - Instituto Geográfico Português

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<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de trabalho da SCN50K......................................................................... 3<br />

ITSCN50K00 - FLUXO DE TAREFAS PARA PRODUÇÃO DE FOLHA DA SCN50K .................. 3<br />

ITSCN50K01 - CONFIGURAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO DA SCN50K................................. 8<br />

ITSCN50K02 - DADOS A SOLICITAR A OUTRAS ENTIDADES ............................................... 10<br />

ITSCN50K03 - PREPARAÇÃO DE FICHEIROS LEGENDA/CERCADURA E DESDOBRÁVEL12<br />

ITSCN50K04 - ELABORAÇÃO DE FICHEIROS RLE EXTRACTOS DA CARTA 1:500 000...... 24<br />

ITSCN50K05 - DIGITALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE VÉRTICES GEODÉSICOS ...................... 26<br />

ITSCN50K06 - PREPARAÇÃO DE INFORMAÇÃO DA SCN10K ............................................... 28<br />

ITSCN50K07 - DIGITALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE TOPONÍMIA ............................................. 30<br />

ITSCN50K08 - CONVERSÃO DA REDE FERROVIÁRIA DA SCN10K PARA A SCN50K......... 32<br />

ITSCN50K09 - PADRONIZAÇÃO DE OBJECTOS DA SCN50K ............................................... 36<br />

ITSCN50K10 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO HIDROGRAFIA ....................................... 38<br />

ITSCN50K11 - DIGITALIZAÇÃO DE VIAS RODOVIÁRIAS E FERROVIÁRIAS DA SCN50K ... 48<br />

ITSCN50K12 - COLOCAÇÃO DE CÉLULAS DA SCN50K ......................................................... 50<br />

ITSCN50K13 - COLOCAÇÃO DE TOPÓNIMOS DA SCN50K ................................................... 52<br />

ITSCN50K14 - CONVERSÃO DA REDE RODOVIÁRIA DA SCN10K PARA A SCN50K .......... 54<br />

ITSCN50K15 - HARMONIZAÇÃO HIDROGRAFIA/VIAS............................................................ 60<br />

ITSCN50K16 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO EDIFÍCIOS NOTÁVEIS ........................... 62<br />

ITSCN50K17 - ACTIVAÇÃO DE SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS LINEARES.......................... 66<br />

ITSCN50K18 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO CONSTRUÇÕES .................................... 68<br />

ITSCN50K19 - TRATAMENTO DE VIAS..................................................................................... 70<br />

ITSCN50K20 - DIGITALIZAÇÃO OBRAS DE ARTE................................................................... 76<br />

ITSCN50K21 - DIGITALIZAÇÃO DE PONTES, PONTÕES E AQUEDUTOS ............................ 80<br />

ITSCN50K22 - DIGITALIZAÇÃO OBJECTOS DE REFERÊNCIA .............................................. 82<br />

ITSCN50K23 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO ALTIMETRIA ........................................... 86<br />

ITSCN50K24 - DIGITALIZAÇÃO APROVEITAMENTOS HÍDRICOS ......................................... 92<br />

ITSCN50K25 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO ELEMENTOS ORLA COSTEIRA............ 96<br />

ITSCN50K26 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO REDE ELÉCTRICA ............................... 100<br />

ITSCN50K27 - TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA HAYFORD-GAUSS DATUM 73 PARA SISTEMA<br />

DE REFERÊNCIA ETRS89 ....................................................................................................... 102<br />

ITSCN50K28 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO VEGETAÇÃO ........................................ 106<br />

ITSCN50K29 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO VEDAÇÕES .......................................... 116<br />

ITSCN50K30 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO RELEVO................................................ 118<br />

ITSCN50K31 - DIGITALIZAÇÃO DE MARCOS DE FRONTEIRA ............................................ 122<br />

ITSCN50K32 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO DE LIMITES ADMINISTRATIVOS ........ 124<br />

ITSCN50K33 - REVISÃO E EDIÇÃO DE TOPONÍMIA ............................................................. 126<br />

ITSCN50K34 - CLASSIFICAÇÃO E NUMERAÇÃO DE ESTRADAS ....................................... 128<br />

ITSCN50K35 - RELAÇÃO DAS SERRAS DE PORTUGAL ...................................................... 130<br />

ITSCN50K36 - EDIÇÃO/REVISÃO............................................................................................ 136<br />

ITSCN50K37 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO DE MASSAS DE ÁGUA ........................ 140<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 1


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

2<br />

ITSCN50K38 - PREPARAÇÃO DO CONTROLO DE QUALIDADE.......................................... 148<br />

ITSCN50K39 - CONTROLO DE QUALIDADE........................................................................... 154<br />

ANEXO À ITSCN50K39 .............................................................................................................156<br />

ITSCN50K40 - PREPARAÇÃO DOS FICHEIROS RESULTANTES DO CONTROLO DE QUALIDADE<br />

.................................................................................................................................................... 162<br />

ITSCN50K41 - INTRODUÇÃO DE EMENDAS DO CONTROLO DE QUALIDADE.................. 166<br />

ITSCN50K42 - PREPARAÇÃO DE DADOS PARA TRABALHO DE CAMPO .......................... 168<br />

ITSCN50K43 - PREPARAÇÃO DE SAÍDAS GRÁFICAS PARA TRABALHO DE CAMPO ...... 172<br />

ITSCN50K44 - TRABALHOS DE CAMPO.................................................................................176<br />

ITSCN50K45 - INTRODUÇÃO DE EMENDAS RECOLHIDAS NO CAMPO............................. 180<br />

ITSCN50K46 - INFORMAÇÃO EDITADA DA SCN50K............................................................. 182<br />

ITSCN50K47 - DIGITALIZAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA.....................................................184<br />

ITSCN50K48 - DIGITALIZAÇÃO/EDIÇÃO DA HIDROGRAFIA.................................................188<br />

ITSCN50K49 - DIGITALIZAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA.......................................................198<br />

ITSCN50K50 - DIGITALIZAÇÃO DE EDIFICIOS NOTÁVEIS.................................................. 201<br />

ITSCN50K51 - DIGITALIZAÇÃO DE CONSTRUÇÕES........................................................... 204<br />

ITSCN50K52 - DIGITALIZAÇÃO OBRAS DE ARTE................................................................ .206<br />

ITSCN50K53 - DIGITALIZAÇÃO OBJECTOS DE REFERÊNCIA............................................ 208<br />

ITSCN50K54 - DIGITALIZAÇÃO DE APROVEITAMENTOS HÍDRICOS................................. 210<br />

ITSCN50K55 - DIGITALIZAÇÃO DA ORLA COSTEIRA.......................................................... 212<br />

ITSCN50K56 - DIGITALIZAÇÃO DAS VEDAÇÕES................................................................. 215<br />

ITSCN50K57 - DIGITALIZAÇÃO DO RELEVO........................................................................ 216<br />

ITSCN50K58 - ACTIVAR ORTOFOTOS NUM FICHEIRO DGN.............................................. 220<br />

ITSCN50K59 – GENERALIZAÇÃO DA ALTIMETRIA.............................................................. 223<br />

ITSCN50K60 – DIGITALIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO................................................................ 227<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


INSTRUÇÕES DE TRABALHO DA SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K00– FLUXO DE TAREFAS PARA PRODUÇÃO DE FOLHA DA SCN50K<br />

n.º Tarefa<br />

ITSCN50K<br />

SCN10K ORTOS<br />

1 Configuração da área de trabalho da SCN50K ITSCN50K01 ITSCN50K01 GAQ<br />

2 Ofícios - Câmaras Municipais, <strong>Instituto</strong> Meteorologia,<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército, EDP-Distribuição,<br />

<strong>Instituto</strong> das Estradas de Portugal, Concessionárias de<br />

Auto-estradas (SCUT), <strong>Instituto</strong> Hidrográfico.<br />

INTER. DADOS<br />

ITSCN50K02 ITSCN50K02 CGRI a)<br />

3 Requisição de número ISBN ITSCN50K02 ITSCN50K02 CDI APISBN b)<br />

4 Elaboração de ficheiros cercadura/legenda e<br />

capa/desdobrável<br />

ITSCN50K03 ITSCN50K03<br />

5 Actualização de valores de declinação cartográfica ITSCN50K03 ITSCN50K03 IM<br />

6 Elaboração de ficheiros RLE extractos da carta 1:500000 ITSCN50K04 ITSCN50K04 DPIG<br />

7 Preparação de informação da SCN10K ITSCN50K06 Não c)<br />

8 Digitalização automática de Toponímia ITSCN50K07 ITSCN50K07<br />

9 Digitalização automática de Vértices geodésicos ITSCN50K05 ITSCN50K05 DG<br />

10 Digitalização/generalização Caminhos de ferro ITSCN50K08 ITSCN50K47 CP<br />

11 Digitalização/generalização Hidrografia ITSCN50K10 ITSCN50K48<br />

12 Digitalização/generalização estradas ITSCN50K14 ITSCN50K49 IEP, CAE,<br />

CM<br />

13 Digitalização/generalização<br />

vicinais e similares<br />

caminhos municipais,<br />

ITSCN50K14 ITSCN50K49 CM d)<br />

14 Harmonização Hidrografia/Vias ITSCN50K15 ITSCN50K15<br />

15 Digitalização/generalização edifícios notáveis ITSCN50K16 ITSCN50K50<br />

16 Digitalização/generalização construções ITSCN50K18 ITSCN50K51<br />

17 Digitalização/generalização arruamentos ITSCN50K18 ITSCN50K51<br />

18 Tratamento de Vias ITSCN50K19 ITSCN50K19<br />

19 Digitalização obras de arte ITSCN50K20 ITSCN50K52<br />

20 Digitalização objectos de referência ITSCN50K22 ITSCN50K53 TRANSGÁS e)<br />

21 Digitalização/generalização curvas de nível ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />

22 Digitalização pontos de cota ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />

23 Harmonização Hidrografia/altimetria ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />

24 Harmonização Vias/Altimetria ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />

OBSERV<br />

AÇÕES<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 3


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

n.º Tarefa<br />

4<br />

ITSCN50K<br />

SCN10K ORTOS<br />

25 Indexação da curvas de nível ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />

26 Digitalização aproveitamentos hídricos ITSCN50K24 ITSCN50K54<br />

27 Digitalização/generalização elementos orla costeira ITSCN50K25 ITSCN50K55<br />

INTER. DADOS OBSERV<br />

28 Digitalização/generalização rede eléctrica ITSCN50K26 ITSCN50K26 REN, EDP<br />

29 Transformação do sistema Hayford-Gauss Datum 73<br />

para sistema de referência ETRS89<br />

ITSCN50K27 ITSCN50K27<br />

30 Digitalização/Generalização Vegetação ITSCN50K28 ITSCN50K60<br />

31 Digitalização/Generalização Vedações ITSCN50K29 ITSCN50K56<br />

32 Digitalização/Generalização Relevo ITSCN50K30 ITSCN50K57<br />

33 Digitalização de Marcos de Fronteira ITSCN50K31 ITSCN50K31 IGeoE<br />

34 Digitalização/generalização de limites administrativos ITSCN50K32 ITSCN50K32 CIC<br />

35 Revisão e edição de toponímia ITSCN50K33 ITSCN50K33<br />

36 Classificação e numeração de estradas ITSCN50K34 ITSCN50K34<br />

37 Edição/Revisão ITSCN50K36 ITSCN50K36<br />

38 Digitalização/generalização de massas de água ITSCN50K37 ITSCN50K37<br />

39 Preparação do controlo de qualidade (C.Q.) ITSCN50K38 ITSCN50K38<br />

40 Controlo de qualidade (C.Q.) ITSCN50K39 ITSCN50K39<br />

41 Preparação dos ficheiros resultantes do C.Q. ITSCN50K40 ITSCN50K40 DPIG f)<br />

42 Introdução de emendas do controlo de qualidade (C.Q.) ITSCN50K41 ITSCN50K41<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000<br />

AÇÕES<br />

43 P – O trabalho de campo já foi efectuado? SIM – ir<br />

44 P – Durante o controlo de qualidade foram identificadas<br />

todas as dúvidas que devem ser esclarecidas no campo?<br />

45 Preparação de dados para trabalho de campo ITSCN50K42 ITSCN50K42<br />

46 Preparação de plots para trabalho de campo ITSCN50K43 ITSCN50K43 DPIG f)<br />

47 Trabalhos de campo ITSCN50K44 ITSCN50K44 IGP g)<br />

48 Introdução de emendas recolhidas no campo ITSCN50K45 ITSCN50K45<br />

49 P – Toda a informação está editada segundo as<br />

especificações da SCN50K e foi verificado recorrendo a<br />

todas as fontes de informação disponíveis?<br />

50 Informação editada da SCN50K ITSCN50K46 ITSCN50K46 DPIG h)<br />

p/ 49<br />

NÃO –<br />

ir p/ 44<br />

SIM – ir<br />

p/ 45<br />

NÃO –<br />

ir p/ 39<br />

SIM – ir<br />

p/ 50<br />

NÃO – ir<br />

p/ 39


Descrição dos campos<br />

N.º – Ordem pela qual a tarefa é executada.<br />

Tarefa – Descrição da tarefa a realizar.<br />

ITSCN50K – Instrução de trabalho a consultar para realização da respectiva tarefa.<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

SCN10K – Instrução de trabalho a utilizar quando a actualização tem como base a série cartográfica<br />

nacional 1:10 000.<br />

ORTOS – Instrução de trabalho a utilizar quando a actualização tem como base os ortos.<br />

INTER. – Intervenção de outro sector do IGP na realização da tarefa descrita.<br />

DADOS – Proveniência de dados de outros sectores do IGP ou de entidades externas ao IGP.<br />

OBSERVAÇÕES – Observações pontuais ou indicação do fluxo de tarefas no caso de interrogações.<br />

Observações<br />

a) Os ofícios destinados às várias entidades solicitadas na actualização de informação da SCN50K<br />

deverão ser encaminhados para o CGRI.<br />

b) O CDI deverá solicitar o número ISBN por ofício, fax ou correio electrónico à APISBN segundo as<br />

informações recolhidas pelo DATIG para cada uma das folhas da SCN50K em processo de<br />

actualização.<br />

c) Sempre que se inicie o processo de actualização e edição de uma folha da SCN50K deverão ser<br />

solicitados os MNT mais actualizados da SCN10K à equipa do DATIG responsável pelo projecto.<br />

d) A proveniência de dados das Câmaras Municipais diz apenas respeito a vias oficialmente<br />

designadas por caminhos municipais e a outros caminhos relevantes considerados de<br />

importância municipal.<br />

e) Os dados da TRANGÁS dizem apenas respeito à rede de gasodutos.<br />

f) Só será necessária a intervenção do DPIG quando seja necessário efectuar saídas gráficas da<br />

informação geográfica da SCN50K.<br />

g) Não existindo na equipa da SCN50K pessoal disponível para realizar trabalhos de campo,<br />

sempre que se julgue necessário deverão ser designados para esta tarefa elementos habilitados<br />

do quadro de pessoal do IGP, inclusive Delegações Regionais.<br />

h) Deverá ser comunicado ao DPIG a conclusão da edição da folha da SCN50K para se proceder à<br />

sua publicação.<br />

Documentos necessários:<br />

• Especificações técnicas da SCN50K<br />

• <strong>Instruções</strong> de trabalho da SCN50K<br />

Siglas utilizadas<br />

IGP – <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

GAQ – Gabinete de Apoio e Qualidade do Centro para a Geodesia e Cartografia do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong><br />

<strong>Português</strong><br />

CGRI – Centro para a Gestão dos Recursos Internos do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

CM – Câmaras Municipais<br />

IM – <strong>Instituto</strong> Meteorológico<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 5


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

IGeoE – <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército<br />

EDP – Electricidade de Portugal, Distribuição<br />

EP – Estradas de Portugal<br />

CAE – Concessionárias de Auto-estradas<br />

TRANSGÁS – Rede de Gasodutos<br />

CP – Caminhos de Ferro Portugueses<br />

CDI – Centro para a Documentação e Informação do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

APISBN – Agência Portuguesa do ISBN<br />

DATIG – Departamento para a Aquisição e Tratamento de Informação Geográfica do Centro para a<br />

Geodesia e Cartografia do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

DPIG – Departamento para a Publicação de Informação Geográfica do Centro para a Geodesia e<br />

Cartografia do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

DG – Departamento para a Geodesia do Centro para a Geodesia e Cartografia do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong><br />

<strong>Português</strong><br />

REN – Rede Eléctrica Nacional<br />

6<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DE TAREFAS<br />

figura 1<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 7


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K01 – CONFIGURAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO DA SCN50K<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

a) Configuração do directório de trabalho<br />

Por forma a normalizar a utilização de ferramentas de MicroStation que estão criadas, e eventualmente<br />

venha a ser criadas, foi necessário criar uma estrutura de directórios designada por scn50k_2004 e que<br />

actualmente está localizada em \\IGPSan\CGC-APLICACOES\.<br />

As alterações à configuração da área de trabalho da SCN50K deverão ser efectuadas pelo GAQ ou com<br />

conhecimento do mesmo.<br />

Esta estrutura de directório pode ser colocada em qualquer lugar do computador ou da rede desde que se<br />

efectuem os seguintes procedimentos de configuração.<br />

Com as permissões de administrador, abrir as seguintes janelas:<br />

8<br />

1. Painel de controlo > Sistema > Avançadas > Variáveis de ambiente > Variáveis do sistema > Novo<br />

2. Configurar o caminho DIR50K para o directório onde foi colocada a estrutura de directórios da<br />

SCN50K (figura 1).<br />

figura 1<br />

b) Definição do ambiente de trabalho MicroStation<br />

Para definir o ambiente de trabalho inerente a utilização da barra de ferramentas MicroStation para a<br />

SCN50K, os ficheiros localizados em DIR50K\menu\ devem ser copiados para os respectivos directórios do<br />

programa MicroStation, que impreterivelmente se deve encontrar em C:\win32app\ustation. Para tal basta<br />

accionar o ficheiro configSCN50K.bat.<br />

Ao abrir qualquer ficheiro DGN relacionado com a SCN50K, o MicroStation deverá ser activado conforme se<br />

indica na figura 2.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


figura 2<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 9


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K02 – DADOS A SOLICITAR A OUTRAS ENTIDADES<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Uma das primeiras etapas da elaboração de uma folha da SCN50K passa pela compilação de diversos<br />

dados a incluir na folha.<br />

Embora não seja obrigatória a conclusão desta tarefa para dar início à actualização de uma folha,<br />

deverão ser efectuadas as diligências necessárias de modo a que os seguintes dados sejam<br />

recepcionados durante o processo de elaboração da folha:<br />

• Listagem actualizada de coordenadas dos Marcos de Fronteira da folha em trabalho a ser fornecida<br />

pelo <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército;<br />

• Valor de declinação magnética a ser fornecido pelo <strong>Instituto</strong> Meteorológico, posteriormente<br />

convertido em declinação cartográfica pelo DATIG;<br />

• Elementos actualizados sobre a classificação da rede viária de cada um dos concelhos integrados na<br />

folha em trabalho, solicitar às câmaras municipais;<br />

• Elementos actualizados sobre a rede viária da folha em trabalho, a solicitar ao <strong>Instituto</strong> das Estradas<br />

de Portugal;<br />

• Elementos actualizados sobre a rede ferroviária da folha em trabalho, a solicitar aos Caminhos de<br />

Ferro de Portugal;<br />

• Elementos actualizados sobre a rede de gasodutos integrada na folha em trabalho, a solicitar à<br />

TRANSGAS;<br />

• Elementos actualizados sobre a rede eléctrica com voltagem igual ou superior a 30 KV integrada na<br />

folha em trabalho, e respectivos Postos de Transformação e Subestações, a solicitar à EDP<br />

Distribuição;<br />

• Solicitar ao CDI a atribuição do número ISBN para a nova edição da folha em trabalho.<br />

• Curvas batimétricas a solicitar ao <strong>Instituto</strong> Hidrográfico.<br />

Só deverão ser elaborados ofícios para as respectivas entidades caso se verifique a não possibilidade de<br />

aceder a informação actualizada através de outros canais de informação (Internet, correio electrónico,<br />

etc.). Conforme o ofício deva ser encaminhado para um director ou para a presidência ou direcção geral<br />

de determinada entidade, este deverá ser rubricado pelo director do CGC ou pela presidência do IGP,<br />

respectivamente.<br />

10<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 11


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K03 - PREPARAÇÃO DE FICHEIROS LEGENDA/CERCADURA E DESDOBRÁVEL<br />

Software: MicroStation<br />

12<br />

MGE<br />

Grid Generation (MGE)<br />

Projection Manager (MGE)<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Garantir a configuração da área de trabalho 50k.<br />

2. Criação de ficheiros de legenda/cercadura, desdobrável e de cores.<br />

A criação dos ficheiros de legenda/cercadura, desdobrável e dos ficheiros de cores necessários ao início<br />

do processo de actualização de uma folha da série 50k pode ser criado automaticamente, desde que os<br />

procedimentos referidos em 1. tenham sido efectuados com sucesso. Tal operação recorre à macro<br />

50klegv2002.ba, onde deve ser escolhida a folha pretendida, como é mostrado na figura 1.<br />

Após esta operação é assinalado o local onde foram criados os ficheiros pretendidos (figura 2).<br />

figura 1 figura 2<br />

Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos seguintes ficheiros:<br />

• Ficheiros gerados pela aplicação 50klegv2002.ba;<br />

• Ficheiros enqTMETRS89.dgn, quadroTMETRS89.dgn, HG73.dgn e TMETRS89.dgn localizados<br />

no directório ITSCN50K03.<br />

3. No ficheiro desdobrável, XXXdesTMETRS89.dgn onde xxx é o n.º da folha, o rectângulo vermelho<br />

que define a folha em trabalho deverá ser movido manualmente para a posição correspondente à folha a<br />

que o ficheiro diz respeito (figura 3).<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


figura 3<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

4. No ficheiro legenda/cercadura, XXXcerTMETRS89.dgn onde xxx é o n.º da folha, deverão ser<br />

actualizados os seguintes itens:<br />

• Ano de edição (actualizar também no ficheiro desdobrável);<br />

• Ano dos trabalhos de campo;<br />

• Diagrama da declinação.<br />

5. Actualizar diagrama de declinação e convergência de meridianos para a data de publicação no ficheiro<br />

XXXcerTMETRS89.dgn.<br />

O Valor de declinação magnética – DM – é solicitado ao <strong>Instituto</strong> de Meteorologia (IM) através do<br />

fornecimento das coordenadas geográficas do centro da folha<br />

O diagrama de declinação da quadrícula – DQ – e da convergência de meridianos é actualizado<br />

recorrendo à DM e a convergência de meridianos– CM.<br />

A CM é contado para E ou para W do Norte Cartográfico – NC – consoante o centro da carta se situe,<br />

respectivamente, a W ou a E do meridiano central – MC – da projecção (figura 4). No caso da série<br />

M7810 à escala 1:50000, existe uma forma fácil de identificar qual das situações deve ser utilizada: se a<br />

distância à meridiana em coordenadas UTM do canto inferior direito da carta for menor do que 600 Km<br />

então a CM é contado para E relativamente ao NC, e é contada para W no caso contrário em que<br />

distância for superior a 600 Km.<br />

Para o cálculo da DQ para a data a que se refere o valor de declinação magnética – TDM, considerando<br />

que a CM é positiva quando é contado para E e negativa quando contada para W resulta que:<br />

DQTDM=DMTDM-CM<br />

Para reportar a DQ a uma determinada data T deverá ter-se em consideração o valor da variação anual<br />

da declinação – VAD.<br />

DQT = (DMTDM – CM) + (T – TDM)em anos × VAD<br />

Para completar os dados referentes ao diagrama, deverá proceder-se à conversão dos valores<br />

numéricos em graus sexagesimais para milésimos a partir da relação :<br />

360º = 6400 mils<br />

Os valores em milésimos devem de ser arredondados à unidade excepto no caso da variação anual da<br />

declinação que deverá ser arredondada à décima da unidade.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 13


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

14<br />

Figura 4<br />

6. Proceder à introdução das marcas relativas ao sistema Bessel-Bonne no ficheiro<br />

XXXcertmetrs89.dgn, recorrendo ao ficheiro enqTMETRS89.dgn. As marcas deverão ter 250m e ter as<br />

seguintes características: LV=58 CO=14 ST=0 WT=0<br />

7. Para actualizar o quadro sinóptico no ficheiro existe um ficheiro designado por<br />

quadroTMETRS89.dgn onde consta um esquema das folhas da SCN50K e onde está incluída toda a<br />

informação necessária ao preenchimento do quadro.<br />

Estes dados deverão ser escalados de forma a que as dimensões de uma folha SCN50K corresponda<br />

aos quadros apresentados na figura 5.<br />

Nalguns casos será necessário proceder a ligeiros deslocamentos das linhas que definem a mudança de<br />

quadrado hectaquilométrico ou a separação de zonas da quadrícula UTM, de modo a facilitar a<br />

legibilidade da informação, como por exemplo na folha 24-A. Quando o deslocamento adultera<br />

significativamente o quadro, está convencionado o uso de setas como é o caso da folha 7-D. O quadro<br />

não é um esquema rigoroso mas apenas representativo.<br />

Por dificuldades na programação não foi possível proceder à introdução automática da divisão<br />

geográfica e respectivos textos em datum 73 e ETRS89. Por estas razões esta parte é processada<br />

essencialmente de forma manual tendo em consideração os seguintes passos:<br />

8. Copiar os ficheiros XXXcerTMETRS89.dgn, HG73.dgn e TMETRS89.dgn para o directório DGN de<br />

um projecto MGE previamente definido. Os ficheiros HG73.dgn e TMETRS89.dgn já têm os sistemas de<br />

referência definidos assim como o modelo de transformação de coordenadas.<br />

9. Com o MGE abrir o ficheiro HG73.dgn e referenciar o ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn.<br />

10. Com a instrução MGE Grid Generation > Grids > Projected definir uma área cuja sobreposição<br />

exceda a área definida pela divisão geográfica.<br />

11. Gerar linhas e textos conforme está definido na figura 6.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


figura 5<br />

figura 6<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

12. Com a instrução MGE Projection Manager > Convert > transformar a informação do ficheiro<br />

HG73.dgn para o ficheiro TMETRS89.dgn com a opção Datum Transformation activa conforme se indica<br />

na figura 7.<br />

13. Com o MGE abrir o ficheiro TMETRS89.dgn e referenciar o ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 15


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

14. Com a instrução MGE Grid Generation > Grids > Projected definir uma área cuja sobreposição<br />

exceda a área definida pela divisão geográfica.<br />

15. Gerar linhas e textos conforme está definido na figura 8.<br />

figura 7<br />

figura 8<br />

16. Sair do MGE e criar 2 cópias do ficheiro TMETRS89.dgn designadas por geo73.dgn e geo89.dgn.<br />

17. Abrir o ficheiro geo73.dgn, referenciar o ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn, apagar níveis 3 e 4 e<br />

linhas desnecessárias e copiar as linhas de enquadramento da divisão geográfica correspondente ao<br />

datum 73, atribuindo-lhes as seguintes características: lv=5, co=5, st=0, wt=2.<br />

18. Copiar as linhas de forma paralela com a instrução indicada na figura 9.<br />

16 <strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

19. Abrir o ficheiro geo89.dgn, referenciar o ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn, apagar níveis 1 e 2 e<br />

linhas desnecessárias e copiar as linhas de enquadramento da divisão geográfica correspondente ao<br />

sistema ETRS89, atribuindo-lhes as seguintes características: lv=6, co=6, st=0, wt=2.<br />

figura 9<br />

20. Copiar as linhas de forma paralela com a instrução indicada na figura 9.<br />

21. Criar 2 cópias do ficheiro geo73.dgn, designadas por lingeo73.dgn e shageo73.dgn.<br />

22. Criar 2 cópias do ficheiro geo89.dgn, designadas por lingeo89.dgn e shageo89.dgn.<br />

23. Abrir o ficheiro lingeo73.dgn e eliminar as linhas interiores de enquadramento da divisão geográfica<br />

para o datum 73.<br />

24. Com a instrução mdl l mrfclean abrir o aplicativo MRF Clean e configurar conforme a figura 10.<br />

Figura 10<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 17


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

25. Depois de correr a aplicação eliminar a informação redundante com as opções Fence Block Overlap<br />

para a parte interior e Fence Block Void-Overlap para a parte exterior.<br />

26. Verificar a coerência da informação.<br />

27. Eliminar toda a restante informação excepto o nível 1 e passar a divisão geográfica do D73 para as<br />

características convencionadas (lv=35, co=0, st=0, wt=0).<br />

28. Repetir os passos 23, 24, 25, 26 e 27 para o ficheiro lingeo89.dgn no sistema ETRS89<br />

salvaguardando apenas o nível 3 no passo 27.<br />

29. Abrir o ficheiro shageo73.dgn e eliminar as linhas exteriores de enquadramento da divisão<br />

geográfica para o datum 73, fechando as barras interiores nos 4 cantos como se apresenta na figura 11.<br />

18<br />

Figura 11<br />

30. Com a instrução mdl l mrfclean abrir o aplicativo MRF Clean e configurar conforme a figura 12.<br />

31. Depois de correr a aplicação eliminar a informação redundante com as opções Fence Block Overlap<br />

para a parte interior e Fence Block Void-Overlap para a parte exterior.<br />

32. Verificar a coerência da informação.<br />

33. Com a instrução mdl l mrfpoly abrir o aplicativo MRF POLY e configurar conforme a figura 13.<br />

34. O resultado da instrução anterior consiste na obtenção de polígonos fechados cujas características<br />

serão selectivamente alteradas mais adiante.<br />

35. Ainda nesta fase deve ser eliminada a informação redundante.<br />

36. Repetir os passos 29, 30, 31, 32, 33, 34 e 36, desta vez para o ficheiro shageo89.dgn, referido à<br />

divisão geográfica para o sistema ETRS89.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


figura 12<br />

figura 13<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

37. Tanto no ficheiro shageo73.dgn como no ficheiro shageo89.dgn eliminar as barras da divisão<br />

geográfica desnecessárias aplicando as seguintes regras.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 19


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• O espaço à direita ou abaixo de uma coordenada geográfica relativa ao Datum 73 deverá ser vazio<br />

20<br />

sempre que o número de minutos da coordenada for par.<br />

• O espaço à esquerda ou acima de uma coordenada geográfica relativa ao sistema ETRS89 deverá<br />

ser vazio sempre que o número de minutos da coordenada for par.<br />

38. Tanto no ficheiro shageo73.dgn como no ficheiro shageo89.dgn, depois de concluído o passo<br />

anterior os elementos resultantes deverão possuir as seguintes características: lv=35, co=0, st=0, wt=0<br />

39. Mergir no ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn a informação tratada dos ficheiros lingeo73.dgn,<br />

lingeo89.dgn, shageo73.dgn e shageo89.dgn.<br />

40. Nesta fase deverão ser tratados e movidos para as posições correctas os textos das coordenadas<br />

relativos ao Datum 73 e ao sistema ETRS89. Para tal deverão ser utilizadas as linhas auxiliares (lv=63,<br />

co=6, st=0, wt=3) e aplicadas o seguinte conjunto de regras.<br />

Regras de colocação de textos de coordenadas geográficas<br />

a) Os textos correspondentes a latitudes ou a longitudes devem ser apresentados apenas em minutos e<br />

numerados de 5 em 5 minutos com os valores 5´, 10´, 15´, 20´, 25´, 30´, 35´, 40´, 45´, 50´, 55´.<br />

b) Os textos correspondentes a latitudes ou a longitudes cujo o número de minutos seja igual a zero<br />

devem de apresentar para além dos minutos, o número de graus.<br />

c) No caso de coordenadas geográficas expressas em minutos, é o valor numérico que deve ser<br />

centrado com a graduação geográfica, sempre que for possível.<br />

d) No caso de longitudes expressas em graus e minutos, é o espaço existente entre o símbolo de grau<br />

e o valor numérico dos minutos que deve ser centrado com a graduação geográfica, sempre que for<br />

possível.<br />

e) No caso de latitudes expressas em graus e minutos, a expressão deverá apresentar-se em duas<br />

linhas e é o espaço existente entre o valor numérico dos graus e o valor numérico dos minutos que<br />

deve ser centrado com a graduação geográfica, sempre que for possível.<br />

f) As coordenadas geográfica referidas ao datum 73 são numeradas na parte interior da barra de<br />

graduação das longitudes.<br />

g) As coordenadas geográficas referidas ao sistema ETRS89 são numeradas na parte exterior da barra<br />

de graduação das longitudes.<br />

h) As latitudes contempladas em b) constituem a primeira prioridade de colocação de colocação de<br />

textos segundo a notação descrita em e).<br />

i) Não se verificando a situação b), as latitudes expressas segundo a notação descrita em e) deverão<br />

ser colocadas no valor de latitude mais baixa.<br />

j) Tanto para o datum 73 como para o sistema ETRS89, A introdução do texto “W do Meridiano<br />

Internacional de Referência” só pode ser introduzida após a correcta aplicação das regras anteriores.<br />

k) As longitudes contempladas em b) constituem a primeira prioridade de colocação do texto “W do<br />

Meridiano Internacional de Referência” quer para o datum 73 quer para o sistema ETRS89.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

l) Não se verificando a situação anterior, o texto “W do Meridiano Internacional de Referência” é<br />

associado ao valor numérico em minutos que se encontra mais à esquerda na barra inferior da<br />

graduação das longitudes referidas ao Datum 73. Sempre que esta situação se verifique deve ser<br />

previamente introduzido o número de graus respeitando as instruções definidas em d).<br />

m) No caso do sistema ETRS89, o texto “W do Meridiano Internacional de Referência” é associado ao<br />

valor numérico em minutos que se encontra mais à direita na barra inferior da graduação das<br />

longitudes referidas sistema ETRS89. Sempre que esta situação se verifique deve ser previamente<br />

introduzido o número de graus respeitando as instruções definidas em d) (V. Figura 14).<br />

figura 14<br />

n) Sempre que no passo j) se manifeste a impossibilidade de colocar o texto “W do Meridiano<br />

Internacional de Referência” dentro da área útil da barra inferior da graduação das longitudes<br />

relativas ao Datum 73, o texto deve ser colocado no valor imediatamente à direita do valor estipulado<br />

em j). Tal como em j) deve ser previamente introduzido o número de graus respeitando as instruções<br />

definidas em d).<br />

o) Sempre que no passo k) se manifeste a impossibilidade de colocar o texto “W do Meridiano<br />

Internacional de Referência” dentro da área útil da barra inferior da graduação das longitudes<br />

relativas ao sistema ETRS89), o texto deve ser colocado no valor imediatamente à esquerda do valor<br />

estipulado em k) (v. Figura 15). Tal como em k) deve ser previamente introduzido o número de graus<br />

respeitando as instruções definidas em d).<br />

p) As longitudes a colocar na parte superior da folha devem seguir a mesma notação utilizada na parte<br />

inferior, exceptuando a colocação dos textos “W do Meridiano Internacional de Referência”.<br />

Figura 15<br />

41. Após a conclusão destes procedimentos a elaboração dos ficheiros legenda/cercadura e desdobrável<br />

deverá estar concluída.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 21


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

22<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 23


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K04 – ELABORAÇÃO DE FICHEIROS RLE EXTRACTOS DA CARTA 1:500 000<br />

Software: MicroStation<br />

24<br />

IRASB<br />

MapPublisher<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos ficheiros localizados no<br />

directório ITSCN50K04. Sempre que os ficheiros RLE extractos da carta 1:500000 se revelem<br />

demasiado desactualizados para se proceder à sua actualização manual através das funcionalidades do<br />

IRASB, deverão ser solicitadas novas versões dos ficheiros azm500k.rle, azt500k.rle, prt500k.rle,<br />

vrd500k.rle, vrm500k.rle e sie500k.rle junto do DPIG.<br />

2. Abrir ficheiro DGN EGM_folha50k.dgn e carregar o IRASB<br />

3. carregar o ficheiro RLE prt500k.rle.<br />

4. Mover para as coordenadas da folha pretendida um dos enquadramentos que constam do ficheiro.<br />

5. Efectuar um COPY PARALLEL de 10km (10 mu) da delimitação exterior do enquadramento.<br />

6. recorrendo à instrução Extract do IRASB gerar o ficheiro XXXprt500k.rle segundo o enquadramento<br />

definido em 5, onde XXX é o nome da folha.<br />

7. carregar o ficheiro RLE vrd500k.rle.<br />

8. repetir passo 6. gerando o ficheiro XXXvrd500k.rle.<br />

9. repetir os passos 7 e 8 para os ficheiros azm500k.rle, azt500k.rle, vrm500k.rle e sie500k.rle gerando<br />

os ficheiros XXXazm500k.rle, XXXazt500k.rle, XXXvrm500k.rle e XXXsie500k.rle onde XXX é o nome<br />

da folha.<br />

10. editar os ficheiros gerados nos passos 6., 7., 8. e 9. recorrendo ao IRASB. Adaptar a informação da<br />

500k à área útil convencionada para a capa da folha XXX da SCN50K. Actualização de elementos em<br />

falta e relevantes para a escala 1:500000.<br />

11. Salvar os todos ficheiros editados e descarregar todos os ficheiros<br />

12. Mover os ficheiros salvos em 11. para um directório designado por BACK<br />

13. Carregar o ficheiro BACK\XXXprt500k.rle e recorrendo à instrução Extract do IRASB gerar o ficheiro<br />

XXXprt500k.rle segundo o enquadramento definitivo para a capa da folha XXX da SCN50K.<br />

14. Repetir o passo 13. para os ficheiros:<br />

BACK\XXXvrd500k.rle<br />

BACK\XXXazm500k.rle<br />

BACK\XXXazt500k.rle<br />

BACK\XXXsie500k.rle<br />

BACK\XXXvrm500k.rle<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


gerando os seguintes ficheiros:<br />

XXXvrd500k.rle<br />

XXXazm500k.rle<br />

XXXazt500k.rle<br />

XXXsie500k.rle<br />

XXXvrm500k.rle<br />

15. Correr o batch tratcapa50k.bat que utiliza recursos do software MapPublisher.<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

16. Se os passos anteriores tiverem sido bem efectuados, deverão resultar os seguintes ficheiros:<br />

XXXvrd500kEXP.rle<br />

XXXazm500kEXP.rle<br />

XXXazt500kEXP.rle<br />

XXXsie500kEXP.rle<br />

XXXprt500kEXP.rle<br />

XXXvrm500kEXP.rle<br />

17. Salvaguardar os ficheiros obtidos em 16. para a área de backup localizada em<br />

X:\50kproducao\CAPA_rles\capaXXX> onde XXX é o nome da folha.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 25


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K05 – DIGITALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE VÉRTICES GEODÉSICOS<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

A colocação do sinal de VG, do seu nome e da respectiva cota é realizada de forma automática<br />

recorrendo à macro de MicroStation 50K_vgs.ba, bastando para tal indicar a folha da SCN50K<br />

pretendida (figura 1). No final a aplicação indica a localização do ficheiro gerado (figura 2) xxxvgs.dgn<br />

onde xxx é o nome da folha.<br />

26<br />

figura1<br />

figura 2<br />

A mesma ferramenta possibilita também a criação de um relatório de VG xxxvgs_rel.txt que deverá,<br />

obrigatoriamente, ser comparado e validado com a listagem de VG fornecida pela Departamento de<br />

Geodesia do CGC (www.igeo.pt\$vg\cons\vg.htm).<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


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<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K06 – PREPARAÇÃO DE INFORMAÇÃO DA SCN10K<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Cada folha da SCN50K é composta na caso mais extremo por 16 folhas da SCN10K.<br />

1 – Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos seguintes ficheiros:<br />

• ficheiros vazio.dgn, vazio3d.dgn e itscn50k05.bat localizados no directório ITSCN50K06;<br />

• todos os ficheiros do MNT10K que compõem a folha da SCN50K em trabalho.<br />

2 – Numa linha de comando DOS, localizar-se no directório previamente definido e correr a aplicação:<br />

• itscn50k06 xxx , onde xxx é o n.º da folha da SCN50K.<br />

Esta aplicação irá gerar o ficheiro mergir.txt e os seguintes ficheiros DGN:<br />

xxxAGR.dgn xxxAL3.dgn xxxARL.dgn xxxCON.dgn xxEST.dgn xxxHI2.dgn<br />

xxxHI3.dgn xxxIND.dgn xxxLAZ.dgn xxxLIM.dgn xxxREL.dgn xxxVIA.dgn<br />

onde xxx é o n.º da folha da SCN50K.<br />

3 – Abrir o ficheiro vazio.dgn e introduzir a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation:<br />

• @mergir.txt<br />

O MicroStation processa de forma automática a união das várias folhas da SCN10K que compõem<br />

determinado tema, completando os ficheiros descritos em 2).<br />

4 – Em casos pontuais, poderá ocorrer um erro de processamento devido à grande dimensão que alguns<br />

ficheiros podem alcançar (max. 32 MB), nomeadamente, o ficheiro xxxAL3.dgn – Altimetria a 3D. Nestes<br />

casos deverá proceder à união manual (merge) dos ficheiros dentro do MicroSation, desprezando logo à<br />

partida a informação desnecessária. No caso da altimetria, poder-se-á referenciar no ficheiro xxxAL3.dgn<br />

vazio todos os ficheiros *AL3.TOP da SCN10K deixando apenas activa a informação relativa a pontos<br />

cotados e curvas de nível mestras da SCN10K. Seguidamente, deverá usar-se a instrução FENCE<br />

COPY para proceder à união manual da informação.<br />

5 – Os ficheiros descritos em 2) devem ser salvaguardados em local próprio dados que estes serão<br />

muitas vezes o ponto de partida para outras instruções de trabalho da SCN50K<br />

28<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


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<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K07 – DIGITALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE TOPONÍMIA<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

A digitalização de toponímia é realizada de forma automática recorrendo à macro de MicroStation<br />

50Ktopon.ba, bastando para tal indicar a folha da SCN50K pretendida (figura 1). No final a aplicação<br />

indica a localização do ficheiro gerado xxxtopon.dgn onde xxx é o nome da folha..<br />

30<br />

figura1<br />

Da utilização da aplicação resulta a digitalização toponímia correspondentes aos objectos 2, 3, 102, 103,<br />

104, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 116, 135, 450, 451, 452, 453, 455, 456, 457, 458, 459<br />

e 461 das especificações.<br />

Dado que a base de dados associada à aplicação 50Ktopon.ba tem a sua génese no relatório<br />

toponímico do IGeoE mas com diversas adaptações, será normal existir um excesso de toponímia que,<br />

em altura própria, deverá sofrer uma verificação selectiva e ser confrontada com a informação da edição<br />

anterior da folha em trabalho.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


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<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

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<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K08 – CONVERSÃO DA REDE FERROVIÁRIA DA SCN10K PARA A SCN50K<br />

Software: MicroStation<br />

32<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Abrir o ficheiro xxxVIA.dgn gerado na ITSCN50K06 e correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal,<br />

colocar uma FENCE a circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução<br />

na linha de comando do MicroStation: macro conv_tipo1 CS-LS, donde resulta a janela da figura 1.<br />

Este procedimento visa a transformação de elementos do tipo linecurve em linestring.<br />

Figura 1<br />

2 .O passo seguinte consiste em separar em diversos ficheiros a informação relativa a cada uma das<br />

classificações possíveis na SCN50K, recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para tal<br />

deverá recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na figura 2, por forma a<br />

visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos seguintes passos.<br />

• Via larga dupla electrificada → xxxcfdupe.dgn<br />

• Via larga dupla não electrificada → xxxcfdup.dgn<br />

• Via larga simples electrificada → xxxcfsime.dgn<br />

• Via larga simples não electrificada → xxxcfsim.dgn<br />

• Via estreita dupla não electrificada → xxxcfest.dgn<br />

• Via estreita simples não electrificada → xxxcfest.dgn<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 2<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Note-se que não estão contempladas na SCN10K as classificações “Via estreita dupla electrificada” e<br />

“Via estreita simples electrificada” apesar de existirem. Também não está contemplada na SCN10K a<br />

classificação “Via em construção”. Por estas razões, antes de avançar para o passo seguinte, deverá<br />

confirmar-se se estas categorias existem na área da folha em trabalho e, se necessário, gerar os<br />

ficheiros xxxcfeste.dgn e xxxcfcon.dgn para vias de C.F. estreitas electrificadas e vias de C.F. em<br />

construção.<br />

3. Em cada um dos ficheiros descritos no passo 2 correr as seguintes aplicações por forma a garantir a<br />

continuidade das linhas obtidas:<br />

• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />

SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

• mdl l joins<br />

• mdl l mrfclean, conforme a figura 3 para todos os níveis de cada ficheiro e verificar ligações e<br />

corrigir erros.<br />

• mdl l thin conforme a figura 4 em todos os ficheiros<br />

• mdl l joins em todos os ficheiros<br />

Figura 3<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

4. Após a concretização dos passos anteriores deverá proceder-se à operação digitalização automática<br />

de vias correspondente a cada um dos ficheiros gerados em 2.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 33


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Abrir cada um dos ficheiros DGN e activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas<br />

34<br />

da SCN50K e escolher o tipo de via de C.F. a que o ficheiro DGN diz respeito, conforme vem<br />

descrito na figura 5 (ver ITSCN50K11).<br />

• Seleccionar todas as linhas do ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e<br />

seguidamente activar a aplicação para converter linhas para multiline na barra de ferramentas da<br />

SCN50K, conforme vem descrito na figura 6.<br />

• Ainda com a instrução ELEMENT SELECTION seleccionar todas MultiLines e dar a instrução DROP<br />

MLINE.<br />

• Com a instrução CREATE CHAIN AUTOMATIC deverá garantir-se que cada linha férrea é um<br />

elemento contínuo do tipo LineString ou Complex Chain por forma a preparar a informação para o<br />

passo seguinte que consiste na padronização dos elementos lineares (ver ITSCN50K09).<br />

Figura 4<br />

Figura 5<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 6<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

5 .Efectuar uma cópia do ficheiro vazio.dgn localizado no directório ITSCN50K06 para o directório de<br />

trabalho com a designação para xxxredeferro.dgn. Caso estes existam, mergir os ficheiros<br />

xxxcfdupe.dgn, xxxcfdup.dgn, xxxcfsime.dgn, xxxcfsim.dgn, xxxcfest.dgn, xxxcfest.dgn,<br />

xxxcfeste.dgn e xxxcfcon.dgn no ficheiro final xxxredeferro.dgn.<br />

6. Proceder à digitalização das estações e apeadeiros dos C.F. (ver ITSCN50K12) que se encontram no<br />

nível 21 do ficheiro xxxCON.dgn gerado na ITSCN50K06.<br />

• Estação do CF - LV=21, CO=5<br />

• Apeadeiro do CF- LV=21, CO=117<br />

No ficheiro xxxtopon.dgn deverá ser efectuado o primeiro procedimento relativo à toponímia, quer com<br />

a edição ou introdução de topónimos de estações ou apeadeiros, quer com a introdução das siglas “E” e<br />

“A” relativas a estações e apeadeiros, respectivamente (ver ITSCN50K13).<br />

Neste processo deverá ter-se em consideração as instruções apresentadas no capítulo VIAS<br />

FERROVIÁRIAS das especificações da SCN50K.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 35


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K09 – PADRONIZAÇÃO DE OBJECTOS DA SCN50K<br />

Software: MicroStation<br />

Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a padronização de objectos da<br />

SCN50K (ver figura 1).<br />

Esta barra é composta por 3 componentes que têm as seguintes funcionalidades:<br />

• Activar simbologia de objecto a padronizar para posterior digitalização ou alterar características de<br />

um objecto já existente;<br />

• Interrogar objecto para verificar a sua classificação;<br />

• Padronizar objecto.<br />

36<br />

Figura 1<br />

Tanto na janela “Linhas a Padronizar” como na janela “Padronizar Linhas” os objectos encontram-se<br />

ordenados por cor (azul, preto, vermelho, siene) e seguidamente por ordem alfabética.<br />

A aplicação está preparada para reconhecer automaticamente a padronização de objectos lineares ou de<br />

objectos areais, pelo que, antes de iniciar a padronização propriamente dita deverá assegurar-se que o<br />

tipo do objecto a padronizar está correcto.<br />

Nos casos de padronização em área, como por exemplos arrozais, pântanos, etc., os elementos que lhe<br />

dá origem deverá ser obrigatoriamente do tipo shape ou complex shape.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 37


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K10 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO HIDROGRAFIA<br />

Software: MicroStation<br />

38<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

O tratamento de Informação da SCN50K para obtenção da hidrografia da SCN50K assenta nos<br />

seguintes procedimentos orientados de “cima para baixo”, isto é, irão tratar-se em primeiro lugar as<br />

linhas de água mais a montante e só depois se passará ao tratamento das linhas de água a jusante até<br />

chegar à orla costeira se for caso disso.<br />

1. Abrir os ficheiros xxxHI3.dgn e xxxHI2.dgn gerados na ITSCN50K06 e verificar se a informação do<br />

ficheiro xxxHI2.dgn complementa o ficheiro xxxHI3.dgn ou se o ficheiro xxxHI2.dgn é uma duplicação a<br />

2D do ficheiro xxxHI3.dgn.<br />

No primeiro caso, exportar o xxxHI3.dgn para 2D para um directório inicialmente vazio, atribuindo-lhe a<br />

designação xxxHID0.dgn e seguidamente mergir neste ficheiro a informação contida no ficheiro<br />

xxxHI2.dgn.<br />

No segundo caso bastará efectuar uma cópia do ficheiro xxxHI2.dgn para um directório inicialmente<br />

vazio, atribuindo-lhe a designação xxxHID0.dgn.<br />

Depois de obtido o ficheiro xxxHID0.dgn deverá ser carregada a tabela de cores hidrografia.tbl<br />

localizados no directório ITSCN50K10, especialmente preparada para a presente instrução de trabalho.<br />

Deverá ainda ser mergida a linha de fronteira correspondente à linha de costa que se encontra no<br />

xxxLIM.dgn gerado na ITSCN50K06 e que possui as seguintes características: LV=52, CO=0, ST=0,<br />

WT=0. Esta deverá passar a ter as seguintes características: LV=15, CO=58, WT=3, ST=0;<br />

2 . Abrir o ficheiro xxxHID0.dgn correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a<br />

circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do<br />

MicroStation: macro conv_tipo1 CS-LS, donde resulta a janela da figura 1.<br />

Este procedimento visa a transformação de elementos do tipo linecurve em linestring.<br />

Figura 1<br />

3. Correr a aplicação MRFCLEAN com a configuração apresentada na figura 2, para todos os níveis do<br />

ficheiro, sem no entanto corrigir erros de ligação. A única intenção deste passo é seccionar as linhas nas<br />

intersecções.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

4. Correr a aplicação mdl l thin para todos os níveis com parâmetros de tolerância igual a 0.2 m e de<br />

máxima distância igual a 1000 m.<br />

5. Seguidamente correr a seguinte instrução: mdl l joins –jl –L10,13,14,16,19-21,40-43,59<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

6. Neste passo irá proceder-se à pre-selecção de linhas de água. Em primeiro lugar, definir uma tecla de<br />

atalho com a seguinte instrução: macro 50khid750m. Com esta aplicação pretende-se eliminar linhas de<br />

água desnecessárias. Ao seleccionar os troços de linha de água localizados mais a montante, a<br />

aplicação altera as características da linha e esta deverá ser eliminada se resulta um comprimento<br />

inferior a 500 m como se indica na figura 3.<br />

Existem casos em que duas linhas de água se encontram mas nenhuma delas possui o comprimento<br />

necessário para ser seleccionada. No entanto, considerando os troços de linhas de água a jusante o<br />

caso muda de figura e a linha de água no seu todo passa a ter comprimento superior a 500 m. Por estas<br />

razões deverá seleccionar-se a linha de água de menor declive, isto é, a linha de água cujas inflexões da<br />

curva de nível são mais pronunciadas, como se representa na figura 4. Como se pode verificar, o ficheiro<br />

xxxAL2.dgn gerado na ITSCN50K06 é muitas vezes útil para resolver este tipo de situação. Nalgumas<br />

situações específicas poderá existir a necessidade de recorrer à aplicação 50khid2ord descrita no passo<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

7. Finalmente, depois de concluir estas operações para toda a área da folha em trabalho deverá<br />

ressimbolizar-se as linhas resultantes para a simbologia original, primeiro com a instrução:<br />

• mdl l joins –C47 –L15,25,43<br />

e depois, se estas ainda existirem, ressimbolozar as linhas com LV=16, CO=69 para LV=43, CO=47.<br />

Figura 2<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 39


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

40<br />

Figura 3<br />

Figura 4<br />

8. Finda a operação anterior, efectuar uma cópia do ficheiro xxxHID0.dgn atribuindo-lhe a designação<br />

xxxHID1.dgn.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

9. Depois de abrir o ficheiro xxxHID1.dgn, e utilizando-se novamente a aplicação macro<br />

50khid750m.ba, ao seleccionar-se os troços de linha de água localizados mais a montante, a aplicação<br />

altera as características da linha caso esta tenha comprimento inferior a 875 m. Nos casos de<br />

comprimentos superiores, a aplicação indica as duas localizações possíveis para seccionamento da linha<br />

de água de modo a que esta tenha um comprimento igual a 750 m (ponto 1 e 2 da figura 5). A linha de<br />

água deverá ser seccionada na intersecção entre do conjunto círculo e linha, associado ao sentido<br />

descendente da linha de água, neste caso no ponto 1. Deverá utilizar-se novamente a aplicação<br />

50khid750m por forma a ressimbolizar a linha resultante.<br />

Figura 5<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

10. Simultaneamente com as operações descritas em 5 e em todos os passos posteriores, deverá<br />

proceder-se à selecção ou eliminação de albufeiras, lagoas, lagos, etc., recorrendo às seguintes<br />

instruções:<br />

• Activar a simbologia LV=25, CO=65, WT=2, ST=0;<br />

• Com a instrução CREATE SHAPE AUTOMATIC criar um elemento fechado do tipo complex shape;<br />

• Eliminar a área obtida se esta tiver área inferior a 0.5 ha, ou seja, 5000 m² e acrescentar uma linha<br />

fictícia correspondente ao eixo provável da linha de água na área eliminada. Esta linha deverá<br />

estabelecer a continuidade de forma coerente entre a linha de água que entra e a linha de água que<br />

sai da área eliminada;<br />

• Ressimbolizar com a simbologia activa se a área obtida for superior a 0.5 ha.<br />

11. Concluídos os procedimentos descritos em 5, efectuar uma cópia do ficheiro xxxHID1.dgn<br />

atribuindo-lhe a designação xxxHID2.dgn. Em primeiro lugar, definir uma tecla de atalho com a seguinte<br />

instrução: macro 50khid2ord. Com esta aplicação pretende-se medir o valor acumulado de diversas<br />

linhas de água que ligam entre si de modo a obter-se a indicação dos troços que compõem o conjunto de<br />

linhas de água de 2ª ordem. A aplicação 50khid2ord representada na figura 6, bloqueia qualquer outra<br />

instrução de MicroStation e serve apenas para seleccionar e medir troços de linha de água que irão ser<br />

sucessivamente iluminados.<br />

A aplicação possuí 3 finalidades:<br />

• Iniciar – esta opção serve para reiniciar a contagem da distância;<br />

• Juntar – esta opção serve para acumular a contagem de distância;<br />

• Sair – esta opção serve para sair da aplicação. Nos casos em que se pretenda continuar a acumular<br />

distâncias, Existe muitas vezes a limitação da janela de MicroStation que faz com que a informação<br />

pretendida não seja visível. Para tal deverá sair-se da aplicação, reposicionar a vista adequada e<br />

correr a aplicação novamente sem iniciar a contagem de distância mas apenas utilizando a função<br />

de “Juntar”.<br />

Figura 6<br />

Da aplicação resultam diversas mensagens que informa o utilizador das tarefas a desenvolver. São<br />

exemplos os casos apresentados na figura 7.<br />

À medida que se forem encontrando os troços correspondentes a linhas de água de 2ª ordem estes<br />

devem ser ressimbolizados para LV=15, CO=68, WT=1, ST=0.<br />

12. Depois de obtidas todas as linhas de água de 2.ª ordem, a restante informação deverá obedecer<br />

critérios estabelecidos no capítulo REDE HIDROGRÁFICA das especificações da SCN50K, devendo-se<br />

ter especial cuidado na representatividade dos cursos de água a serem representados pelas suas<br />

margens. Nestes casos, deverá ser representada uma linha fictícia correspondente ao eixo provável do<br />

curso de água sempre que este possua largura inferior a 15 m.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 41


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Por questões de melhor visualização da informação recolhida, os objectos do ficheiro xxxHID2.dgn<br />

passarão a ter as seguintes características:<br />

• Linha de água de 1.ªordem - LV=15, CO=67, WT=2, ST=0;<br />

• Lago ou Lagoa - LV=25, CO=64, WT=2, ST=0;<br />

• Cursos de água a 2 margens - LV=15, CO=66, WT=1, ST=0;<br />

• Vala - LV=23, CO=63, WT=1, ST=0;<br />

• Canal - LV=23, CO=62, WT=2, ST=0;<br />

• Pântano - LV=22, CO=61, WT=2, ST=0;<br />

• Sapal - LV=22, CO=60, WT=2, ST=0;<br />

• Terreno inundável. - LV=22, CO=59, WT=2, ST=0.<br />

A classificação destes últimos cinco elementos só será definitiva quando a utilização de ortofotos da<br />

SOFT10K o confirmar, tendo ainda em atenção as especificações da SCN50K. Toda a restante<br />

informação deverá ser desprezada.<br />

42<br />

Figura 7<br />

13. Para delimitação de marinas, deverá referenciar-se o ficheiro xxxCON.dgn e verificar se existe<br />

informação nos seguintes níveis:<br />

• 16 - Salina<br />

• 29 - Linha associada à salina<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Em caso afirmativo, deverá seguir-se as instruções apresentadas nas especificações SCN50K para os<br />

objectos marinas.<br />

À última versão do ficheiro de dados relativo à hidrografia deverá ser atribuída a denominação<br />

xxxhidrografia.dgn.<br />

14. Nesta fase vamos proceder à validação geométrica entre as linhas de água. Pretende-se que a<br />

intersecção entre todas as linhas de água estejam correctas, com vértices coincidentes na suas<br />

intersecções.<br />

15. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 8, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de unir linhas de água<br />

da mesma categoria.<br />

Figura 8<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 43


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

16. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 9, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de criar intersecções<br />

entre as várias vias. (na intersecção de duas ou mais linhas de água deve existir um vértice coincidente)<br />

44<br />

Figura 9<br />

17. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 10, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é verificar as intersecções<br />

entre linhas de água incorrectas. Percorrer todo o ficheiro e corrigir as situações que foram assinaladas<br />

‘D’, sempre que as mesmas se identifiquem com erros na intersecção entre as linhas de água.<br />

18. Para terminar abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn e garantir que o processo de validação está<br />

finalizado. Repetindo o passo 17.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 10<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

NOTA: Garantir que durante todo o processo de qualidade, ou seja, na introdução das emendas as<br />

intersecções entre as linhas de água não são alteradas.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 45


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

46<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


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<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 47


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K11 – DIGITALIZAÇÃO DE VIAS RODOVIÁRIAS E FERROVIÁRIAS DA SCN50K<br />

Software: MicroStation<br />

Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a digitalização de todo o tipo<br />

de vias contempladas na SCN50K (ver figura 1).<br />

48<br />

Figura 1<br />

A aplicação tem por objectivo activar automaticamente a biblioteca de Multilines designada por<br />

50k_v2001vias.stg concebida para digitalização interactiva das vias da SCN50K. A informação<br />

disponível é dividida em quatro grupos que por sua vez disponibilizam as seguintes classificações:<br />

• Caminhos → Caminho Municipal<br />

→ Caminho Vicinal - baixo<br />

→ Caminho Vicinal -cima<br />

→ Arruamento Preto<br />

→ Vereda<br />

• Caminhos de Ferro → Via Dupla<br />

→ Via Dupla Electrificada<br />

→ Via Simples<br />

→ Via Simples Electrificada<br />

→ Via Reduzida<br />

→ Via Reduzida Electrificada<br />

→ Via em Construção<br />

• Estradas → Auto-estrada<br />

→ Itinerário Principal<br />

→ Itinerário Complementar<br />

→ Estrada Nacional - baixo<br />

→ Estrada Nacional - cima<br />

→ Estrada Municipal<br />

→ Arruamento Vermelho<br />

• Estradas em Construção → Auto-estrada em C.<br />

→ Itinerário Principal em C.<br />

→ Itinerário Complementar em C.<br />

→ Estrada Nacional em C. - baixo<br />

→ Estrada Nacional em C. – cima<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

As vias digitalizadas através desta aplicação são do tipo 36 – Multiline pelo que só durante a<br />

ITSCN50K19 é que estes elementos deverão ser “dropados” com a instrução DROP MLINE, de modo a<br />

possibilitar o tratamento e correcção de cruzamentos entre vias.<br />

Todas as vias da biblioteca de Multilines possuem, para além das componentes que definem a própria<br />

via, duas linhas paralelas de cada lado que demarcam as distâncias mínimas a que geralmente devem<br />

ser colocados os diversos objectos da SCN50K. A generalidade dos objectos e devem ser colocados a<br />

uma distância mínima definida pela primeira linha auxiliar da via enquanto que objectos específicos<br />

como, por exemplo, as pontes serão colocados a uma distância mínima definida pela segunda linha<br />

auxiliar da via que se encontra mais afastada (ver figura 2).<br />

Nas vias representadas apenas pelos eixos onde se inserem os objectos 011, 008, 017, 012 e 007 existe<br />

uma terceira linha auxiliar que visa representa a espessura à esclaa 1:50000 do objecto a que está<br />

associado.<br />

Estas linhas auxiliares encontram-se nos níveis 62, 63 e podem, numa fase posterior, serem ignoradas<br />

pelo processo de saídas gráficas ou mesmo eliminadas.<br />

Figura 2 – Representação à escala 1:10000<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 49


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K12 – COLOCAÇÃO DE CÉLULAS DA SCN50K<br />

Software: MicroStation<br />

Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a digitalização de todo o tipo<br />

de objectos pontuais da SCN50K (ver figura 1).<br />

A referida componente, Células 50k, activa uma janela onde se encontram todas as designações de<br />

objectos pontuais associados à cor escolhida.<br />

Sempre que se revele necessário, por manifesta falta de legibilidade da informação, os objectos pontuais<br />

que constam dos capítulos VIAS FERROVIÁRIAS, ÁREAS EDIFICADAS, OBRAS DE ARTE e<br />

OBJECTOS DE REFERÊNCIA das especificações da SCN50K poderão ser escalados, apenas uma vez,<br />

no valor de 0.8.<br />

50<br />

Figura 1<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 51


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K13 – COLOCAÇÃO DE TOPÓNIMOS DA SCN50K<br />

Software: MicroStation<br />

Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a activação de simbologia de<br />

todo o tipo de topónimos da SCN50K (ver figura 1).<br />

A referida componente, Simbologia Toponímia 50k, activa uma janela onde se encontram todos os<br />

tipos de topónimos associados à cor escolhida.<br />

52<br />

Figura 1<br />

A colocação de toponímia relativa a objectos da SCN50K deve seguir a ordem de preferência expressa<br />

na figura 2 a não ser que exista orientação diferente nas especificações da SCN50K.<br />

Figura 2 – Representação à escala 1:20000<br />

Assinale-se que em áreas de grande densidade urbana a aplicação da regra anterior é por vezes mais<br />

complicada. Nestes casos deve-se privilegiar, simultaneamente, a regra de colocação de topónimos com<br />

a fácil identificação da correspondência entre topónimo e a localidade a que diz respeito.<br />

Excepcionalmente, quando o objecto a que o topónimo diz respeito se localiza na orla costeira, poderá<br />

não se aplicar a regra da figura 2, podendo o topónimo ser colocado sobre a mancha azul do mar dado<br />

que, normalmente, nestas zonas a densidade de informação é bastante menor (ver ex. Sra. do Bom<br />

Sucesso na figura 3).<br />

Também em casos de ilegibilidade da toponímia por esta se sobrepor a caminhos vicinais, poderá ser<br />

eliminado o caminho, em parte ou na totalidade, desde que a importância deste não justifique a sua<br />

manutenção.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

No caso de dificuldades em manter os critérios anteriores, é permitida à utilização de abreviaturas. Esta<br />

operação poderá ser efectuada automaticamente recorrendo a opção Ab. da barra de ferramenta que<br />

permite a alteração automática de um texto para a sua abreviatura, desde que esta faça parte da lista<br />

convencionada para a SCN50K:<br />

• Albufeira Alb.<br />

• Azenha Az.<br />

• Azenhas Azs.<br />

• Bairro Br.º<br />

• Baixo B.º<br />

• Barragem B.<br />

• Barranco Bc.º<br />

• Cabeço Cab.º<br />

• Casais Cs.<br />

• Casal C.<br />

• Cima C.ª<br />

• Fonte F.<br />

• Fontes Fs.<br />

• Herdade Herd.<br />

• Horta Hta.<br />

• Hortas Htas.<br />

• Moinho M.<br />

• Moinhos Ms.<br />

• Monte Mte.<br />

• Montes Mtes.<br />

• Nossa N.ª<br />

• Nosso N.º<br />

• Outeiro Out.<br />

• Poço P.<br />

• Poços Ps.<br />

• Ponte Pte.<br />

• Quinta Qta.<br />

• Quintas Qtas.<br />

• Ribeira Rib.ª<br />

• Ribeiro Rib.º<br />

• Rio R.<br />

• Santa Sta.<br />

• Santo Sto.<br />

• São S.<br />

• Senhor Sr.<br />

• Senhora Sra.<br />

• Serra S.ª<br />

• Vala V.<br />

Nalguns casos, a utilização de dupla abreviatura é possível ou seja, por exemplo, “Nossa Senhora dos<br />

Aflitos” poderá ser abreviado para “N.ª Sra. dos Aflitos”. Noutros casos como, por exemplo, “Monte de<br />

Baixo” deve usar-se o topónimo abreviado “Monte de B.º” e não “Mte. de B.º”.<br />

Figura 3 – Representação à escala 1:30000<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 53


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K14 – CONVERSÃO DA REDE RODOVIÁRIA DA SCN10K PARA A SCN50K<br />

Software: MicroStation<br />

54<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Abrir o ficheiro xxxVIA.dgn gerado na ITSCN50K06 e separar em diversos ficheiros a informação<br />

relativa a cada uma das classificações possíveis na SCN50K, recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=)<br />

do MicroStation. Para tal deverá recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />

figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos seguintes passos.<br />

• Eixo do IP/AE → xxxviaAE.dgn<br />

• Eixo do IC/AE → “<br />

• Eixo do IP → xxxviaIP.dgn<br />

• Eixo do IC → xxxviaIC.dgn<br />

• Eixo do IC/Via rápida → “<br />

• Eixo do IC/Circ.regional interna → “<br />

• Eixo do IC/Cir.regional externa → “<br />

• Eixo do IC/Radial → “<br />

• Eixo da EN → xxxviaEN.dgn<br />

• Eixo da estrada municipal → xxxviaEM.dgn<br />

• Eixo da estrada militar → “<br />

• Eixo da estrada particular → “<br />

• Eixo da estrada florestal → “<br />

• Eixo da estrada → “<br />

• Eixo do caminho municipal → xxxviaCM.dgn<br />

• Eixo do caminho militar → “<br />

• Eixo do caminho florestal → “<br />

• Caminho vicinal → xxxviaCV.dgn<br />

• Eixo do caminho particular → “<br />

• Eixo do caminho → “<br />

• Eixo da rua, avenida, rotunda, praça, largo, passeio → xxxviaAR.dgn<br />

• Eixo dos arruamentos → “<br />

• Vereda → xxxviaVE.dgn,<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Note-se que existem duas classificações distintas para EN, uma com o código 10010220 e outra com o<br />

código 10010301.<br />

Antes de avançar para o passo seguinte, deverá confirmar-se se as categorias: Eixo do IC/Via rápida,<br />

Eixo do IC/Circ.regional interna, Eixo do IC/Cir.regional externa, Eixo do IC/Radial não têm<br />

características de auto-estradas. Estas dúvidas são resolvidas recorrendo à informação retirada do plano<br />

rodoviário nacional 2000. Em caso afirmativo, os traçados nestas condições deverão transitar do ficheiro<br />

xxxviaIC.dgn para o ficheiro xxxviaAE.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 1<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

2. Em cada um dos ficheiros descritos no passo 1 correr as seguintes aplicações por forma a garantir a<br />

continuidade das linhas obtidas:<br />

• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />

SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

• mdl l joins<br />

• mdl l mrfclean, conforme a figura 2 para todos os níveis de cada ficheiro e verificar ligações e<br />

corrigir erros apenas nos ficheiros xxxviaAE.dgn, xxxviaIP.dgn, xxxviaIC.dgn, xxxviaEN.dgn,<br />

xxxviaEM.dgn e xxxviaCM.dgn.<br />

• mdl l thin conforme a figura 3 em todos os ficheiros<br />

• mdl l joins em todos os ficheiros<br />

Figura 2<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 55


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

56<br />

Figura 3<br />

3. Após a concretização dos passos anteriores deverá proceder-se à operação digitalização automática<br />

de vias rodoviárias correspondente aos ficheiros xxxviaAE.dgn, xxxviaIP.dgn, xxxviaIC.dgn,<br />

xxxviaEN.dgn, xxxviaEM.dgn e xxxviaCM.dgn. Para tal:<br />

• Abrir cada um dos ficheiros, activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas da<br />

SCN50K e escolher o tipo de via rodoviária correspondente a cada ficheiro, conforme vem descrito<br />

na figura 4 (ver ITSCN50K11).<br />

• Seleccionar todas as linhas do ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e<br />

seguidamente activar a aplicação para converter linhas para multiline na barra de ferramentas da<br />

SCN50K, conforme vem descrito na figura 5.<br />

Figura 4<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 5<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

4. Neste momento os objectos auto-estradas, itinerário principal, itinerário complementar, estrada<br />

nacional, estrada municipal e caminho municipal já deverão possuir a convenção da SCN50K embora<br />

sob a forma de MultiLines. É chegada a altura de proceder a selecção de troços de linhas respeitante a<br />

caminhos vicinais. Numa primeira fase, em detrimento dos critérios convencionados nas especificações<br />

da SCN50K, deverá proceder-se da seguinte forma:<br />

• Efectuar uma cópia do ficheiro xxxviaCV.dgn atribuindo-lhe a designação xxxviaCV1.dgn;<br />

• No ficheiro xxxviaCV1.dgn proceder à selecção de caminhos vicinais a manter alterando a sua<br />

simbologia para as características dos elementos para LV=39, CO=10, WT=3, ST=0. Esta selecção<br />

deverá incidir sobre todos os caminhos existentes na edição anterior da folha da SCN50K em<br />

trabalho bem como sobre todos os caminhos existentes nas edições em vigor da Carta Topográfica à<br />

escala 1:25 000 do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Finalizado o processo de selecção é agora altura de passar aos procedimentos de atribuição da<br />

simbologia convencionada para a SCN50K. Para tal deverão ser dados os seguintes passos:<br />

• Efectuar uma cópia do ficheiro xxxviaCV1.dgn atribuindo-lhe a designação xxxviaCV2.dgn;<br />

• Eliminar todos os elementos do ficheiro xxxviaCV2.dgn que não foram seleccionados e que serão, à<br />

partida, todos aqueles que não se encontrem no nível 39;<br />

• Seleccionar todos os restantes elementos com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e<br />

“dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT;<br />

• Correr o comando mdl l joins;<br />

• Correr o comando mdl l mrfclean, com parametrização similar à apresentada na figura 2;<br />

• Correr o comando mdl l thin conforme a figura 3;<br />

• Correr o comando mdl l joins;<br />

5. Repetir as operações do passo 3., desta vez para os objectos caminhos vicinais.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 57


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

58<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 59


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K15 – HARMONIZAÇÃO HIDROGRAFIA/VIAS<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Devido à generalização de informação da SCN10K para SCN50K e dado os automatismos inerentes à<br />

conversão da rede viária apresentados em ITSCN50K14, será normal que existam situações de<br />

sobreposição de informação entre os conjuntos de dados referentes à hidrografia e à rede viária o que,<br />

de alguma forma, põe em causa a legibilidade desta informação.<br />

Para resolver esta situação deverão ser seguidos os seguintes procedimentos:<br />

• Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiros vazio.dgn<br />

localizados no directório ITSCN50K06;<br />

• Renomear o ficheiro vazio.dgn para xxxredeviaria.dgn.<br />

• Mergir no ficheiro xxxredeviaria.dgn os ficheiros xxxviaAE.dgn, xxxviaIP.dgn, xxxviaIC.dgn,<br />

xxxviaEN.dgn, xxxviaEM.dgn, xxxviaCM.dgn e xxxviaCV2.dgn resultantes da ITSCN50K14;<br />

• Referenciar o ficheiro xxxhidrografia.dgn resultante da ITSCN50K10 e proceder à alteração dos<br />

traçados da rede viária por forma a que a informação resultante se torne legível para a SCN50K.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

A alteração das Multilines do ficheiro xxxredeviaria.dgn deverá ser efectuada recorrendo à instrução de<br />

MicroStation MODIFY ELEMENT por forma a que o posicionamento dos elementos do ficheiro de<br />

hidrografia relativamente à rede viária seja o seguinte:<br />

• Objectos hidrografia – espessura 0 sobre a primeira linha auxiliar da correspondente via rodoviária<br />

(ver ITSCN50K11);<br />

• Objectos hidrografia – espessura 1 sobre a segunda linha auxiliar da correspondente via rodoviária<br />

(ver ITSCN50K11);<br />

• Objectos hidrografia – espessura 2 a 2,5 m da segunda linha auxiliar da correspondente via<br />

rodoviária (ver ITSCN50K11). Este afastamento é simétrico relativamente à linha média existente<br />

entre a 1.ª e 2.ª linhas auxiliares.<br />

Deve ter-se em atenção que, por vezes, é mais cómodo e mais rápido proceder à digitalização de uma<br />

nova via, quer através das operações descritas em ITSCN50K11, quer através da adaptação dos<br />

procedimentos que constam de ITSCN50K14.<br />

Simultaneamente, com esta instrução de trabalho poderá ser realizada parte da ITSCN50K19<br />

correspondente à utilização do conceito de luz-sombra para os objectos “Estrada nacional” e “Caminho<br />

vicinal”, seguindo as regras apresentadas no capítulo VIAS RODOVIÁRIAS das especificações da<br />

SCN50K.<br />

Para finalizar esta instrução, deve recorrer-se à última actualização das listagens de estradas<br />

municipalizadas pelo <strong>Instituto</strong> das Estradas, por forma alterar classificações de vias que não se<br />

encontrem em vigor, ou seja, a passagem do objecto “Estrada Nacional” para “Estrada Municipal”.<br />

60<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 61


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K16 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO EDIFÍCIOS NOTÁVEIS<br />

Software: MicroStation<br />

62<br />

NGXis<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir dos ficheiros xxxCON.dgn, xxxLAZ.dgn, xxxARL.dgn e xxxVIA.dgn obtidos em<br />

ITSCN50K06 deverão ser gerados os ficheiros xxxedif1.dgn, xxxedif2.dgn, xxxedif3.dgn e<br />

xxxedif4.dgn, respectivamente.<br />

A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />

deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />

tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />

figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />

Figura 1<br />

xxxLAZ.dgn Xxxedif1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

09010101 Campos de jogos com bancadas 034 Campo de futebol<br />

035 Campo de jogos<br />

557 Estádio - limite oval<br />

09010102 Campos de jogos sem bancadas 034 Campo de futebol<br />

035 Campo de jogos<br />

09010103 Limite do C. da prática desportiva 034 Campo de futebol<br />

035 Campo de jogos<br />

09010801 Campo de tenis 035 Campo de jogos<br />

09010401 Praça de touros 569 Praça de Touros<br />

570 Praça de Touros com representação à escala<br />

09010402 Limite da arena 571 Arena da Praça de Touros<br />

xxxVIA.dgn Xxxedif2.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

10090303 Farol 528 Farol<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


xxxCON.dgn Xxxedif3.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

06010401 Hospital 531 Hospital<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

06010404 Sanatório 572 Hospital com representação à escala<br />

06010405 Maternidade 573 Pátio Hospital<br />

06010606 Forte 527 Forte<br />

580 Muralhas<br />

06010607 Castelo 523 Castelo<br />

580 Muralhas<br />

06010609 Ruínas c/inter. Histórico 526 Ruínas<br />

06070201 Edifício em ruínas<br />

06010610 Cruzeiro 530 Cruzeiro<br />

06010701 Igreja 520 Igreja<br />

06010703 Santuário<br />

06010705 Basílica, catedral<br />

06010702 Capela 519 Capela<br />

06070101 Moinho 524 Moinho<br />

525 Moinho em ruínas<br />

06050401 Depósito de combustível 529 Depósito combustível<br />

xxxARL.dgn Xxxedif4.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

13040000 Cemitérios 521 Cemitério<br />

522 Cruz de cemitério<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxedif*.dgn para WT=4.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />

SCN10K<br />

• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />

são apresentados no capítulo ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />

consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />

respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />

3. Existem algumas instruções específicas para determinados elementos, ou seja:<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 63


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• No caso de existirem ruínas com interesse histórico deverá ser considerada a introdução do<br />

64<br />

respectivo topónimo (ver especificações SCN50K, ITSCN50K13).<br />

• Deverá ter-se em consideração as ruínas em forma circular dado que estas poderão tratar-se de<br />

moinhos em ruínas. Esta informação deverá ser imediatamente confirmada, quer pela edição anterior<br />

da folha da SCN50K, quer pelas edições em vigor da Carta Topográfica à escala 1:25 000 do<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército.<br />

• Na introdução de ruínas, deverá referenciar-se o ficheiro xxxCON.dgn gerado na ITSCN50K06 de<br />

modo aferir-se se a utilização do objecto ruínas na SCN50K é justificável face à quantidade de<br />

construções existentes na área circundante.<br />

• Na introdução dos objectos campo de futebol e campo de jogos deverá ter-se em consideração que<br />

as dimensões oficiais de um campo de jogos para a prática desportiva de futebol é de<br />

aproximadamente 45 a 90 m de largura por 90 a 110 m de comprimento.<br />

4. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxedif1.dgn, xxxedif2.dgn, xxxedif3.dgn e<br />

xxxedif4.dgn deverão ser congregados num único ficheiro xxxedif.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 65


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K17 – ACTIVAÇÃO DE SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS LINEARES<br />

Software: MicroStation<br />

Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a activar a simbologia de<br />

vários elementos lineares da SCN50K que não estão contemplados noutras componentes da barra de<br />

ferramentas (ver figura 1).<br />

A referida componente, Digitalização 50k, activa uma janela onde se encontram todos os objectos<br />

lineares ou areais associados à cor escolhida. Não estão incluídos os objectos lineares relacionados com<br />

a rede viária ou ferroviária ou com as padronizações.<br />

66<br />

Figura 1<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 67


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K18 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO CONSTRUÇÕES<br />

Software: MicroStation<br />

68<br />

ArcInfo<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Efectuar cópia do ficheiro xxxCON.dgn gerado na ITSCN50K06 para o directório F:\generalizar\ com<br />

a designação casas.dgn e eliminar o ficheiro casagen.dgn existente nesse directório. No directório<br />

F:\generalizar\ encontra-se uma estrutura de trabalho pré-definida para ambiente ArcInfo.<br />

2. Abrir ArcInfo e correr a instrução: &r f:\generalizar\genercasa.aml<br />

3. Salvaguardar o ficheiro casasgen.dgn com a designação xxxcasas1.dgn.<br />

4. Efectuar uma cópia de xxxcasas1.dgn com a designação xxxcasas2.dgn.<br />

5. Correr as seguintes aplicações no ficheiro xxxcasas2.dgn:<br />

• mdl l joins<br />

• mdl l thin com tolerância de 0.3 m e máxima distância de 1000 m<br />

6. Repetir as operações em 5 até que não existam alterações significativas ao estado anterior.<br />

7. Depois de concluir o passo anterior, correr a macro de MicroStation gen50kc0.ba. Esta instrução tem<br />

por objectivo redesenhar os dados resultantes dos procedimentos ArcInfo<br />

8. Correr a seguinte aplicação no ficheiro xxxcasas2.dgn:<br />

• mdl l thin com tolerância de 0.3 m e máxima distância de 1000 m até que não existam alterações<br />

significativas ao estado anterior.<br />

9. Neste passo, por questões ainda inatingíveis, deverá ser efectuado um zoom na janela de<br />

MicroStation de modo a que se visualize no écran apenas uma casa das mais pequenas. De seguida,<br />

deve ser corrida a macro de MicroStation gen50kc1.ba. Esta instrução tem por objectivo proceder à<br />

conversão de todos os elementos para elementos do tipo shape.<br />

10. Poderão existir elementos do ficheiro xxxcasas2.dgn que não foram convertidos. Os motivos podem<br />

ser vários: linhas não fechadas, linha sobrepostas, etc. À medida que esta informação for corrigida<br />

deverão ser repetidos os passos 8 e 9 até que toda a informação seja convertido em shapes ou fiquem<br />

apenas figuras compostas por lstrings cujo somatório de vértices exceda o n.º de vértices possíveis para<br />

um elemento do tipo lstring ou shape (101).<br />

11. Depois de concluir o passo anterior, efectuar uma cópia de xxxcasas2.dgn com a designação<br />

xxxcasas3.dgn.<br />

12. Abrir o ficheiro xxxcasas3.dgn e carregar obrigatoriamente a biblioteca de células<br />

50k_cel_v2001.cel e correr a macro de MicroStation gen50kc2.ba. Esta instrução tem por objectivo<br />

proceder à conversão de todos os elementos shape passíveis de serem representados por objectos<br />

pontuais (células CASA).<br />

13. Depois de concluir o passo anterior, efectuar uma cópia de xxxcasas3.dgn com a designação<br />

xxxcasas4.dgn e entregar o ficheiro a um desenhador.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

14. O desenhador deverá referenciar no ficheiro xxxcasas4.dgn os ficheiros xxxredeviaria.dgn,<br />

xxxCON.dgn, xxxedif.dgn, xxxVGS.dgn, xxxviaAR.dgn, xxxredeferro.dgn e xxxhidrografia.dgn e<br />

seguidamente realizar as seguintes tarefas:<br />

• Eliminar os objectos CASA da SCN50K que sejam redundantes seguindo as regras apresentadas no<br />

capítulo ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />

• Eliminar ou alterar posição ou forma dos objectos CASA da SCN50K que se sobrepõem a outros<br />

objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia,<br />

rede rodoviária) seguindo as regras apresentadas no capítulo ÁREAS EDIFICADAS das<br />

especificações da SCN50K.<br />

• Agregar ou simplificar os objectos CASA da SCN50K seguindo as regras apresentadas no capítulo<br />

ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />

• Simultaneamente com a edição e correcção de casas, deverão ser digitalizados os arruamentos que<br />

se julguem necessários (ver ITSCN50K11), seguindo as regras apresentadas no capítulo VIAS<br />

RODOVIÁRIAS das especificações da SCN50K e tendo em conta as regras de harmonização com a<br />

hidrografia apresentadas em ITSCN50K15.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 69


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K19 – TRATAMENTO DE VIAS<br />

Software: MicroStation<br />

70<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Criar uma cópia do ficheiro xxxredeviaria.dgn atribuindo-lhe a designação de xxxredeviaria1.dgn.<br />

2. Criar os seguintes ficheiros xxxcasas.dgn e xxxarruamentos.dgn cópias do ficheiro xxxcasas4.dgn.<br />

Abrir o ficheiro e xxxarruamentos.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar<br />

toda a informação excluindo Multilines conforme se indica na figura 1 e eliminar toda a informação<br />

seleccionada. Com esta instrução resulta que o ficheiro xxxarruamentos.dgn ficará apenas com<br />

Multilines. Finalmente, mergir o conteúdo deste último ficheiro no ficheiro de vias xxxredeviaria1.dgn.<br />

Figura 1<br />

3. Abrir o ficheiro e xxxcasas.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar toda<br />

a informação com características de Multilines e eliminar toda a informação seleccionada. Com esta<br />

instrução resulta que o ficheiro xxxcasas.dgn ficará apenas com Shapes e células relativas à área<br />

edificada.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

4. A primeira etapa de verificação nesta instrução de trabalho consiste em assegurar a correcta utilização<br />

do conceito de luz-sombra para os objectos “Estrada nacional” e “Caminho vicinal”, seguindo as regras<br />

apresentadas no capítulo VIAS RODOVIÁRIAS das especificações da SCN50K. O procedimento é<br />

simples e resume-se nos seguintes passos:<br />

• Seleccionar o tipo de classificação considerada correcta recorrendo à biblioteca de Multilines (ver<br />

ITSCN50K11). Pretende-se alterar a classificação de “Caminho Vicinal – baixo” para “Caminho<br />

Vicinal –cima” ou vice-versa, ou então de “Estrada Nacional – baixo” para “Estrada Nacional –<br />

cima” ou vice-versa.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Com a instrução de MicroStation CHANGE MLINE seleccionar a via a alterar. Se nada acontecer<br />

então é porque a via em questão já se encontra nas características seleccionadas pelo que deverá<br />

ser escolhida na biblioteca de Multilines a classificação oposta (ver exemplo de “Estrada nacional” na<br />

figura 2).<br />

• Existem casos em que será apenas necessário alterar parte da via digitalizada pelo que primeiro<br />

deverá ser efectuado o seccionamento da via com a instrução DELETE PARTIAL, repor a<br />

continuidade da via com a instrução MODIFY ELEMENT e só depois proceder à alteração da<br />

classificação da via com a instrução CHANGE MLINE (ver exemplo de “Caminho vicinal” na figura 2).<br />

Figura 2<br />

Note-se que esta procedimento de verificação poderá também ser efectuado durante a ITSCN50K15.<br />

5. Finalmente, salvaguardar uma cópia do ficheiro xxxredeviaria1.dgn atribuindo-lhe a designação de<br />

xxxredeviaria2.dgn.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

6. Depois de concluir o passo anterior é agora altura de “dropar” todos os objectos do ficheiro<br />

xxxredeviaria2.dgn que à partida só deverá conter Multilines. Para tal, deverá seleccionar-se todas as<br />

vias recorrendo à instrução CHOOSE ALL e depois dar a instrução DROP MLINE.<br />

7. Nesta fase, no ficheiro xxxredeviaria2.dgn, deverão apenas existir objectos do tipo line e linestring e<br />

os cruzamentos e entroncamentos existentes entre estradas e caminhos deverão ser sujeitos a<br />

tratamento por forma a apresentarem o aspecto pretendido para a SCN50K, exemplificado nas figuras 3<br />

e 4.<br />

Figura 3 – Representação à escala 1:15000 Figura 4 – Representação à escala 1:15000<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 71


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Por forma a facilitar as operações de edição de cruzamentos e entroncamentos entre as vias da classe<br />

“Caminhos” deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme descrito na figura 5, para os níveis<br />

7, 8 e 13, gerando um novo ficheiro designado por xxxredeviaria3.dgn.<br />

8. Depois de concluída a operação anterior, abrir o ficheiro xxxredeviaria3.dgn onde deverá ser corrida<br />

a aplicação mdl l mrfclean conforme descrito na figura 6, para os níveis 2, 3, 4, 5, 6 e 21, gerando um<br />

novo ficheiro designado por xxxredeviaria4.dgn, cujo o objectivo é o de facilitar as operações de edição<br />

de cruzamentos e entroncamentos entre as vias da classe “Estradas”.<br />

72<br />

Figura 5<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

9. Pode-se agora proceder à edição de cruzamentos e entroncamentos entre vias. Entre as vias da<br />

mesma classe bastará, à partida, eliminar a informação supérflua mas no caso de ligações entre<br />

“Caminhos” e “Estradas” a edição de cruzamentos e entroncamentos entre vias de classes distintas<br />

deverá ser realizada de forma manual, normalmente recorrendo à instrução EXTEND ELEMENT<br />

INTERSECTION.<br />

10. Nesta fase vamos proceder à validação geométrica entre vias. Apenas é validado os eixos das vias.<br />

Pretende-se que a intersecção entre todos os eixos de via esteja correcta, com vértices coincidentes na<br />

suas ligações.<br />

11. Abrir o ficheiro xxxredeviaria4.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 7, para o nível 39, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de unir vias da mesma<br />

categoria.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 6<br />

Figura 7<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 73


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

12. Abrir o ficheiro xxxredeviaria4.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 8, para o nível 39, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de criar intersecções<br />

entre as várias vias. (no cruzamento de duas ou mais vias deve existir um vértice coincidente)<br />

74<br />

Figura 8<br />

13. Abrir o ficheiro xxxredeviaria4.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 9, para o nível 39, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é verificar as intersecções<br />

entre vias incorrectas. Percorrer todo o ficheiro e corrigir as situações que foram assinaladas ‘D’, sempre<br />

que as mesmas se identifiquem com erros na intersecção entre as vias.<br />

14. Para terminar abrir o ficheiro xxxredeviaria4.dgn e garantir que o processo de validação está<br />

finalizado. Repetindo o passo 13.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 9<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

NOTA: Garantir que durante todo o processo de qualidade, ou seja, na introdução das emendas as<br />

intersecções entre os eixos de vias não são alteradas.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 75


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K20 – DIGITALIZAÇÃO OBRAS DE ARTE<br />

Software: MicroStation<br />

76<br />

NGXis<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir do ficheiro xxxVIA.dgn obtido em ITSCN50K06 deverá ser gerado o ficheiro xxxobarte1.dgn.<br />

A informação a retirar do ficheiro está descrita no quadro que se segue e deverá ser efectuada<br />

recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta tarefa, deverá em<br />

primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na figura 1, por forma<br />

a visualizar apenas a informação pretendida do ficheiro xxxVIA.dgn.<br />

xxxVIA.dgn<br />

Figura 1<br />

xxxobarte1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

10110101 Ponte de ferro 057 Ponte de ferro em CF ou caminho<br />

056 Ponte de ferro em CF ou caminho wt1<br />

058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />

539 Ponte de ferro em Estrada<br />

540 Ponte de ferro em Estrada wt1<br />

541 Ponte de ferro em Estrada wt3<br />

10110102 Ponte de cantaria ou betão 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

armado 054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

10110103 Ponte de madeira 061 Ponte de madeira em CF ou caminho<br />

060 Ponte de madeira em CF ou caminho<br />

542 Ponte de madeira em Estrada<br />

543 Ponte de madeira em Estrada<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


xxxVIA.dgn xxxobarte1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

10110104 Ponte giratória 057 Ponte de ferro em CF ou caminho<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

056 Ponte de ferro em CF ou caminho wt1<br />

058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />

539 Ponte de ferro em Estrada<br />

540 Ponte de ferro em Estrada wt1<br />

541 Ponte de ferro em Estrada wt3<br />

10110105 Ponte levadiça 057 Ponte de ferro em CF ou caminho<br />

056 Ponte de ferro em CF ou caminho wt1<br />

058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />

539 Ponte de ferro em Estrada<br />

540 Ponte de ferro em Estrada wt1<br />

541 Ponte de ferro em Estrada wt3<br />

10110106 Ponte pencil 137 Ponte Pênsil Preta<br />

136 Ponte Pênsil Preta<br />

575 Ponte Pênsil Vermelha<br />

574 Ponte Pênsil Vermelha<br />

10110107 Pontes sobrepostas 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

10110201 Ponte para peões 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

10110203 Pontão 053 Pontão em CF ou caminho<br />

052 Pontão em CF ou caminho<br />

535 Pontão em estrada<br />

536 Pontão em estrada<br />

10110204 Aqueduto 051 Aqueduto em CF ou caminho<br />

050 Aqueduto em CF ou caminho<br />

533 Aqueduto em estrada<br />

534 Aqueduto em estrada<br />

10120102 Passagem inferior 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 77


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

78<br />

xxxVIA.dgn xxxobarte1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

10120103 Passagem superior 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

10120104 Túnel 027 Túnel<br />

054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

026 Paredes de túnel<br />

2. Finda a operação de extracção, salvaguardar uma cópia do ficheiro xxxobarte1.dgn atribuindo-lhe a<br />

designação xxxobarte2.dgn.<br />

3. Por questões de visualização, deverá alterar-se as características dos elementos que constam do<br />

ficheiro xxxobarte2.dgn recorrendo à instrução Edit Select By Attributes e adoptando as seguintes<br />

directivas:<br />

• Elementos com LV=54 e CO=152<br />

• Elementos com LV=54 e CO=232<br />

• Elementos com LV=55 e CO= 3 passar para LV=30 CO=7 WT=4 ST=0 (Ponte alvenaria)<br />

• Elementos com LV=45 e CO= 3<br />

• Elementos com LV=46 e CO= 3<br />

• Elementos com LV=54 e CO=224<br />

• Elementos com LV=54 e CO=184 passar para LV=32 CO=8 WT=4 ST=0 (Ponte ferro)<br />

• Elementos com LV=54 e CO=200<br />

• Elementos com LV=54 e CO=168 passar para LV=34 CO=9 WT=4 ST=0 (Ponte madeira)<br />

• Elementos com LV=54 e CO=216 passar para LV=34 CO=10 WT=4 ST=0 (Ponte Pênsil)<br />

• Elementos com LV=56 e CO=19 passar para LV=33 CO=12 WT=4 ST=0 (Pontão)<br />

• Elementos com LV=57 e CO=115 passar para LV=31 CO=13 WT=4 ST=0 (Aqueduto)<br />

• Elementos com LV=47 e CO=3 passar para LV=34 CO=14 WT=4 ST=0 (Túnel)<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

4. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />

SCN10K<br />

• Na digitalização de pontes e similares da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as<br />

convenções assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Preferencialmente, a digitalização de pontes e similares da SCN50K deverá ser efectuada<br />

recorrendo à aplicação macro 50kponte.ba (ver ITSCN50K21). Esta aplicação permite a<br />

digitalização de pontes de alvenaria, pontões ou aquedutos.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• No caso específico de pontes de ferro, pontes de madeira e pontes pênsil deverá recorrer-se<br />

preferencialmente às células designadas para o efeito (ver ITSCN50K12). Caso seja necessário<br />

também se poderá recorrer à conjugação de células com os objectos obtidos pela aplicação macro<br />

50kponte.ba.<br />

• A representação de túneis deverá ser efectuada conforme as regras apresentadas no capítulo<br />

OBRAS DE ARTE das especificações da SCN50K.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

5. A derivação de muros de suporte da SCN10K para a SCN50K é um tanto ou quanto complicada dado<br />

que não existem critérios uniformes na aquisição de informação. No entanto, é possível aferir de um<br />

modo expedito que muros de suporte devem ser seleccionados e digitalizados<br />

Para tal criar uma cópia do ficheiro xxxLIM.dgn obtido em ITSCN50K06 atribuindo-lhe a designação<br />

xxxmursup.dgn. Eliminar todos os níveis deste último ficheiro, excepto os níveis 23 e 25.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

6. Referenciar no ficheiro xxxmursup.dgn os seguintes ficheiros: xxxcasas.dgn, xxxedif.dgn<br />

xxxredeviaria4.dgn, xxxobarte2.dgn, xxxVGS.dgn, xxxredeferro.dgn e xxxhidrografia.dgn.<br />

Seguindo os critérios e as regras apresentadas no capítulo OBRAS DE ARTE das especificações da<br />

SCN50K, proceder à digitalização e respectiva padronização de muros de suporte (ver ITSCN50K09).<br />

Numa primeira fase, poderá adoptar-se como regra a digitalização de muros de suporte cuja dimensão<br />

seja considerável ou que constem, por exemplo, da carta topográfica na escala 1:25000 do <strong>Instituto</strong><br />

<strong>Geográfico</strong> do Exército (“pente vermelho”) ou da anterior edição a folha em trabalho.<br />

7. 4. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxobarte2.dgn e xxxmursup.dgn<br />

deverão ser congregados num único ficheiro xxxobarte.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 79


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K21 – DIGITALIZAÇÃO DE PONTES, PONTÕES E AQUEDUTOS<br />

Software: MicroStation<br />

A colocação de aquedutos, pontões ou pontes que simbolizam a transposição de uma via, quer<br />

rodoviária, quer ferroviária, sobre um curso de água ou a colocação de viadutos que traduzam as<br />

passagens superiores entre vias seguem regras próprias, essencialmente relacionadas com o<br />

estabelecimento de distâncias fixas relativamente às linhas auxiliares das correspondentes vias (ver<br />

ITSCN50K11).<br />

Por forma a facilitar esta tarefa, existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que<br />

permite a introdução de aquedutos, pontões e pontes apenas pelo reconhecimento automático das<br />

características dos eixos das vias onde se pretendem colocar os referidos objectos (ver figura 1).<br />

Note-se a importância de manter a conformidade das características dos eixos de vias relativamente às<br />

respectivas paralelas. Só desta forma é possível a aplicação colocar pontes a diferentes distâncias fixas<br />

inerentes a cada tipo de via.<br />

80<br />

Figura 1<br />

Com vem exemplificado na figura 2, o procedimento consiste em indicar o início e o fim da ponte. Após<br />

estas operações, a aplicação procede a colocação da respectiva ponte às distancias correctas, definidas<br />

pela segunda linha auxiliar da correspondente via em causa.<br />

Figura 2 – Representação à escala 1:10000<br />

No caso das estradas nacionais, existe uma disposição assimétrica das linhas que visam representar as<br />

guardas da ponte introduzida. Por esse motivo, deve ter-se o cuidado de verificar a correspondência das<br />

linhas com as segundas linhas auxiliares da correspondente via (figura 3). Caso exista necessidade,<br />

para resolver o problema bastará trocar as posições de início e fim. Esta técnica também poderá resultar<br />

nalguns casos onde a aplicação executar a tarefa de forma incorrecta. De forma mais simples bastará<br />

efectuar um pequeno deslocamento perpendicular ao eixo da via por forma a estabelecer a coincidência<br />

entre as linhas que visam representar as guardas da ponte e as segundas linhas auxiliares da via a que<br />

a ponte diz respeito.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 3 – Representação à escala 1:5000<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Conjuntamente com o objecto ponte, também é desenhado, automaticamente, uma shape que tem por<br />

finalidade proceder ao mascaramento da hidrografia quando esta se cruza com as vias (ver figuras 3 e<br />

4). Este mascaramento é efectuado durante a produção da imagem e saída gráfica da folha em trabalho,<br />

razão pela qual não existe a necessidade de proceder ao seccionamento da hidrografia quando esta se<br />

cruza com qualquer tipo de via.<br />

Figura 4 – Representação à escala 1:10000<br />

No caso de passagens superiores, deverão seccionar-se as linhas paralelas ao eixo da via que passa<br />

por debaixo do viaduto, mantendo-se o eixo da respectiva via inalterável (ver 3ª imagem da figura 4).<br />

Esta operação deverá ser efectuada manualmente recorrendo de forma combinada às instruções<br />

DELETE PARTIAL e EXTEND ELEMENT INTERSECTION ou, em alternativa, à instrução TRIM.<br />

É de referir que, devido ao reconhecimento automático do eixo da via, a aplicação efectua a introdução<br />

tanto de pontes a vermelho como de pontes a preto, isto é, a componente da barra de ferramentas da<br />

SCN50K tem aplicação em estradas, caminhos e caminhos de ferro.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 81


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K22 – DIGITALIZAÇÃO OBJECTOS DE REFERÊNCIA<br />

Software: MicroStation<br />

82<br />

NGXis<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir dos ficheiros xxxIND.dgn, xxxHI2.dgn, xxxEST.dgn, xxxLAZ.dgn e xxxVIA.dgn obtidos em<br />

ITSCN50K06 deverão ser gerados os ficheiros xxxobref1.dgn, xxxobref2.dgn, xxxobref3.dgn,<br />

xxxobref4.dgn e xxxobref5.dgn, respectivamente.<br />

A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />

deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />

tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />

figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />

Figura 1<br />

xxxIND.dgn xxxobref1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

07010300 Pedreiras 075 Pedreira<br />

07010400 Mina 080 Exploração mineira<br />

xxxEST.dgn xxxobref2.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

08010601 Gasoduto 036 Gasoduto<br />

08010602 Oleoduto 036 Gasoduto<br />

08010603 Outros produtos 036 Gasoduto<br />

135 Referência em geral 2- toponímia<br />

135 Referência em geral 2- toponímia<br />

08010704 Antena de emissão / recepção 532 Estação T.S.F.<br />

08010705 Estação de emissão 532 Estação T.S.F.<br />

08010706 Estação de telecomunicações 532 Estação T.S.F.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


xxxLAZ.dgn xxxobref3.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

09010301 Hipódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

09010302 Autódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

09010306 Cross motorizado 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

09010501 Campos de tiro 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

xxxVIA.dgn xxxobref4.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

10010701 Tráfego aéreo 064 Pista de aeródromo - limite<br />

135 Referência em geral 2- toponímia<br />

10010702 Hipódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

10010703 Autódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

10010704 Cross motorizado 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

10010705 Eixo da pista de tráfego aéreo 064 Pista de aeródromo - limite<br />

135 Referência em geral 2- toponímia<br />

10010706 Eixo do hipódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

10010707 Eixo da pista do autódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

10010708 Eixo da pista de cross motorizado 126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

10050101 Linha de teleférico 042 Teleférico – LINHA<br />

10080101 Aeroporto 063 Pista de aeroporto - limite<br />

135 Referência em geral 2- toponímia<br />

10080201 Aeródromo 064 Pista de aeródromo - limite<br />

135 Referência em geral 2- toponímia<br />

10090201 Cais fluvial (plataforma) 062 Barca de passagem<br />

xxxHI2.dgn xxxobref5.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

12020202 Açude 716 Represa - LINHA<br />

12020205 Represa 716 Represa - LINHA<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 83


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

84<br />

xxxHI2.dgn xxxobref5.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

12020401 Paredão de barragem 551 Barragem - LINHA<br />

578 Barragem Jusante - LINHA<br />

579 Barragem Montante - LINHA<br />

116 Barragem - toponímia<br />

12020504 Marégrafo 447 Marégrafo<br />

12030101 Porto fluvial 062 Barca de passagem<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxobref*.dgn para WT=4.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />

SCN10K<br />

• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />

são apresentados no capítulo OBJECTOS DE REFERÊNCIA das especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />

consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />

respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />

• Em açudes ou represas de maiores dimensões poderá ser indicada a designação toponímica<br />

recorrendo ao objecto 116.<br />

• No caso da introdução dos objectos 116, 127 e 135 respeitantes à toponímia de barragens e<br />

referências em geral deverá confirmar-se em primeiro lugar se estes topónimos existem no ficheiro<br />

XXXtopon.dgn (ver ITSCN50K07) e em caso afirmativo proceder apenas à edição dos mesmos no<br />

referido ficheiro segundo as regras de colocação de toponímia (ver ITSCN50K13).<br />

4. Nalguns casos particulares a passagem de objectos do tipo cell da SCN10K para a SCN50K poderá<br />

ser efectuada de forma automática. Para tal deverá obrigatoriamente carregar-se a biblioteca de células<br />

50k_cel_v2001.cel e seguidamente dar a instrução mdl l rcl (ver figura 2).<br />

Figura 2<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Na aplicação REPLACE CELL a designação Old Cell Name corresponde ao objecto do tipo cell da<br />

SCN10K, correspondendo a designação New Cell Name ao objecto do tipo cell da SCN50K. Deverá ser<br />

efectuada a troca dos objectos apresentados no quadro seguinte.<br />

Descrição 10K Old Cell Name New Cell Name<br />

Mina MINA<br />

Antena de emissão / recepção ATSF<br />

Estação de emissão ETSF<br />

Estação de telecomunicações ETEL<br />

Marégrafo MAREG<br />

5. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxobref1.dgn, xxxobref2.dgn,<br />

xxxobref3.dgn, xxxobref4.dgn e xxxobref5.dgn deverão ser congregados num único ficheiro<br />

xxxobref.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 85


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K23 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO ALTIMETRIA<br />

Software: MicroStation<br />

86<br />

ArcInfo<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. a partir do ficheiro xxxAL3.dgn gerado na ITSCN50K06, onde xxx é o n.º da folha da SCN50K, ou a<br />

partir dos ficheiros individuais da 10k criar os seguintes ficheiros:<br />

• xxx10ktcot.dgn - Ficheiro com os textos das cotas da 10k<br />

• xxx10kpcot.dgn - Ficheiro com as cotas da 10k (letra X ou letra B consoante as versões)<br />

• xxx10kalt0.dgn - Ficheiro 3D com curvas de nível mestras da 10k em linecurve<br />

Generalização de curvas de nível<br />

2. Exportar para 2D o ficheiro xxx10kalt0.dgn dando-lhe a seguinte designação xxx10kalt1.dgn.<br />

3. No ficheiro xxx10kalt1.dgn seleccionar todos os elementos com a instrução de MicroStation<br />

ELEMENT SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

4. No ficheiro xxx10kalt1.dgn correr a aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a<br />

circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do<br />

MicroStation: macro conv_tipo1 CS-LS, conforme se indica na figura 1.<br />

Este procedimento visa a transformação de elementos do tipo linecurve em linestring.<br />

Figura 1<br />

5. Correr as seguintes aplicações no ficheiro xxx10kalt1.dgn:<br />

• mdl l thin com tolerância de 3 m e máxima distância de 1000 m<br />

• mdl l joins<br />

6. Repetir as operações em 5 até que não existam alterações significativas ao estado anterior.<br />

7. Correr o MRFClean sobre o ficheiro xxx10kalt1.dgn de modo a gerar um ficheiro designado por<br />

xxx10kalt2.dgn, conforme se apresenta na figura 2. Corrigir os erros assinalados no ficheiro<br />

xxx10kalt2.dgn correspondentes a incorrecções relacionadas com a falta de ligação entre linhas.<br />

Nesta fase poderão existir troços de linhas soltas, aparentemente, sem qualquer conectividade. Estas<br />

linhas não devem de ser apagadas dado que resultam das operações anteriores de generalização e<br />

correspondem, normalmente, a pequenos cabeços da SCN10K.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 2<br />

8. Correr as seguintes aplicações no ficheiro xxx10kalt2.dgn:<br />

• mdl l thin com tolerância de 3 m e máxima distância de 1000 m<br />

• mdl l joins<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

9. Repetir as operações em 8 até que não existam alterações significativas ao estado anterior.<br />

10. Efectuar cópia do ficheiro xxx10kalt2.dgn para o directório F:\generalizar\ com a designação<br />

alt.dgn e eliminar o ficheiro altgen.dgn. No directório F:\generalizar\ encontra-se uma estrutura de<br />

trabalho pré-definida para ambiente ArcInfo.<br />

11. Abrir ArcInfo e correr a instrução: &r f:\generalizar\genalt.aml<br />

Esta instrução recorre a vários processos e comandos ArcInfo com vista à obtenção de um ficheiro DGN<br />

com curvas de nível generalizadas.<br />

12. Salvaguardar o ficheiro altgen.dgn com a designação xxx10kalt3.dgn.<br />

13. Efectuar uma cópia de xxx10kalt3.dgn com a designação xxx10kalt4.dgn.<br />

14. Abrir o ficheiro xxx10kalt4.dgn e correr as seguintes aplicações<br />

• mdl l thin com tolerância de 3 m e máxima distância de 1000 m<br />

• mdl l joins<br />

15. No mesmo ficheiro correr a instrução macro 50kaltcab. Esta expressão irá ressimbolizar elementos<br />

do tipo LINE que na SCN10K ou SOFT10K se traduzem por pequenos cabeços. As tais linhas soltas<br />

referidas no passo 7.<br />

16. Ressimbolizar restante informação para LV=20 CO=6 WT=1 ST=0 e fazer OFF ao nível 60.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 87


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

17. colocar uma FENCE a circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte<br />

instrução na linha de comando do MicroStation: macro conv_tipo1 LS-CS.<br />

Este procedimento visa a transformação dos elementos do ficheiro xxx10kalt4.dgn para elementos do<br />

tipo linecurve.<br />

18. efectuar uma cópia do ficheiro xxx10kalt4.dgn com a designação xxx10kalt5.dgn para ser entregue<br />

a um desenhador.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

19. O desenhador deverá realizar as seguintes tarefas:<br />

• Verificar na cartografia da SCN10K ou da SOTF10K a relevância dos cabeços associados a linha no<br />

88<br />

nível 60 e concluir um a um se estes devem de ser eliminados, exagerados ou redigitalizados.<br />

• Confrontar a generalização de curvas de nível com a informação do tema hidrografia da SCN50K,<br />

conforme descrito no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K;<br />

• Confrontar a generalização de curvas de nível com a informação relativa à rede viária e rede de<br />

caminhos, conforme descrito no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

20. Depois de concluído o passo 19, colocar uma FENCE a circundar a informação do ficheiro com<br />

opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation: macro conv_tipo1 CS-<br />

LS, com opção de afastamento máximo igual a 0.1 m.<br />

Este procedimento visa transformar novamente os elementos do tipo linecurve para elementos do tipo<br />

linestring..<br />

21. No ficheiro xxx10kalt5.dgn seleccionar todos os elementos com a instrução de MicroStation<br />

ELEMENT SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

Seguidamente correr as seguintes aplicações:<br />

• mdl l thin com tolerância de 1 m e máxima distância de 1000 m<br />

• mdl l joins<br />

22. Repetir as operações em 21 até que não existam alterações significativas ao estado anterior.<br />

23. Concluído o passo 22, correr o MRFClean sobre o ficheiro xxx10kalt5.dgn de modo a gerar um<br />

ficheiro designado por xxx10kalt6.dgn com valores de tolerância iguais a 0.5 m (ver figura 2).<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Corrigir os erros assinalados no ficheiro xxx10kalt6.dgn correspondentes a incorrecções relacionadas<br />

com erros de ligação entre linhas.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Digitalização de pontos cotados<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

24. Efectuar uma cópia do ficheiro vazio3d.dgn localizado no directório ITSCN50K06 para<br />

xxxcot3d.dgn. Abrir o ficheiro xxxcot3d.dgn, referenciando os ficheiros xxx10kalt6.dgn,<br />

xxx10kpcot.dgn e xxxVGS.dgn, e proceder à introdução de pontos de cota a 3D.<br />

25. A operação 24 é efectuada recorrendo à instrução macro pc10k50k.ba que, por conveniência,<br />

deverá estar associada a uma tecla de atalho de MicroStation.<br />

26. A metodologia consiste em seleccionar um ponto no ficheiro referenciado xxx10kpcot.dgn através<br />

de "tentative", sendo que, automaticamente, a simbologia convencionada para a SCN50K é introduzida<br />

no ficheiro xxxcot3d.dgn.<br />

Na selecção de pontos cotados deverá ter-se em conta as seguintes considerações:<br />

• Sempre que for introduzido um novo ponto de cota deverá confirmar-se se este não se sobrepõe a<br />

outros objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária,<br />

hidrografia, rede rodoviária, construções).<br />

• Sempre que for introduzido um novo ponto de cota, a sua colocação deverá seguir as regras<br />

apresentadas no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />

27. Depois de concluir o passo anterior, exportar para 2D o ficheiro xxxcot3d.dgn atribuindo-lhe a<br />

designação xxxcot2d.dgn. Efectuar um cópia do ficheiro xxx10kalt6.dgn com a designação<br />

xxx10kalt7.dgn.<br />

xxx10kalt2D.dgn<br />

Exportar para 2D o ficheiro xxx10kalt0.dgn atribuindo-lhe a designação<br />

Curvas mestras e índices<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

28. Abrir o ficheiro xxx10kalt7.dgn e, com a ajuda do ficheiros referenciados xxxcot2d.dgn,<br />

xxx10kalt2D.dgn e xxxVGS.dgn ressimbolizar todas as curvas de nível segundo a estrutura gráfica<br />

adoptada nas especificações da SCN50K.<br />

29. Depois de concluir o passo anterior, proceder à introdução de índices das curvas de nível mestras<br />

(ver ITSCN50K13.<br />

Na introdução de índices das curvas de nível mestras deverá ter-se em conta as seguintes<br />

considerações:<br />

• Sempre que for introduzido um novo índice deverá confirmar-se se este não se sobrepõe a outros<br />

objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia,<br />

rede rodoviária, construções) devendo-se para tal referenciar os ficheiros xxxcasas.dgn,<br />

xxxedif.dgn xxxredeviaria4.dgn, xxxobarte.dgn, xxxredeferro.dgn, xxxhidrografia.dgn e<br />

xxxobref.dgn<br />

• Sempre que for introduzido um novo índice, a sua colocação deverá seguir as regras apresentadas<br />

no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 89


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

90<br />

Elevar as Curvas de nível para 3D<br />

30. Abrir o ficheiro xxx10kalt7.dgn, e manualmente complexar as curvas de nível. Exportar para 3D<br />

o ficheiro xxx10kalt7.dgn atribuindo-lhe a designação xxx10kalt7_3D.dgn.<br />

• Elevar cada curva de nível para a cota correcta (entende-se por cota o valor de z para a<br />

respectiva curva de nível ). Neste processo deve ser utilizado como referência os pontos de cota<br />

(o ficheiro xxxcot3d.dgn)<br />

• Terminado o processo de elevação das curvas de nível para 3D, mergir no ficheiro<br />

xxx10kalt7_3D.dgn o ficheiro xxxcot3d.dgn.<br />

Nota: Nesta fase a informação referente à altimetria passa a existir a 2D (xxxcot2d.dgn e<br />

xxx10kalt7.dgn ) e a 3D (xxx10kalt7_3D.dgn). Sendo que o ficheiro xxx10kalt7_3D.dgn, está a 3D<br />

e contempla toda a informação altimétrica ( curvas de nível e pontos de cota). Sempre que existirem<br />

alterações neste tema, é necessário garantir que a informação representada a 3D faz-se reflectir nos<br />

ficheiros 2D e vice-versa.<br />

Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 91


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K24 – DIGITALIZAÇÃO APROVEITAMENTOS HÍDRICOS<br />

Software: MicroStation<br />

92<br />

NGXis<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir dos ficheiros xxxCON.dgn, xxxIND.dgn, xxxEST.dgn e xxxHI2.dgn obtidos em ITSCN50K06<br />

deverão ser gerados os ficheiros xxxaprov1.dgn, xxxaprov2.dgn, xxxaprov3.dgn e xxxaprov4.dgn,<br />

respectivamente.<br />

A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />

deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />

tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />

figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />

Figura 1<br />

xxxHI2.dgn Xxxaprov1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

12010105 MãeDágua 421 Nascente<br />

12010101 NascenteACéuAberto 421 Nascente<br />

12010102 NascenteMineralACéuAberto 427 Águas minerais ou termais<br />

12010503 AquedutoSobreArcadasOuPilares 412 Aqueduto sobrelevado - LINHA<br />

12010504 AquedutoSubterraneo 414 Aqueduto subterrâneo - LINHA<br />

12010501 AquedutoSuperficial 409 Aqueduto descoberto - LINHA<br />

12020601 LagoDeJardim_2D 432 Tanque<br />

462 Tanque com representação à<br />

escala<br />

12020602 TanqueComRepresEscala_2D 432 Tanque<br />

462 Tanque com representação à<br />

escala<br />

12020602 TanqueSemRepresEscala_2D 432 Tanque<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


xxxCON.dgn Xxxaprov2.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

06070102 Azenha 425 Azenha<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

06090101 EstaçãoDeTratamentoDeÁguas 003 Topónimo - ETAR<br />

06090102 CentralElevatória 419 Estação elevatória<br />

06090103 DepósitoDeÁguaElevado 431 Depósito de água elevado<br />

06090104 DepósitoDeÁguaDeSuperfícieComRepresEscala 430 Depósito de água à superfície<br />

06090104 DepósitoDeÁguaDeSuperfícieSemRepresEscala 430 Depósito de água à superfície<br />

06090105 DepósitoDeÁguaSubterrâneo 430 Depósito de água à superfície<br />

06090106 Chafariz, Bica, Fontanário, Fonte 426 Chafariz<br />

424 Fonte<br />

06090107 CondutaElevada 412 Aqueduto sobrelevado - LINHA<br />

06090108 CondutaSubterrânea 414 Aqueduto subterrâneo - LINHA<br />

06100300 ResíduosIndustriais 003 Topónimo - ETAR<br />

06100200 ResíduosLíquidos 003 Topónimo - ETAR<br />

06100100 ResíduosSólidos 003 Topónimo - ETAR<br />

06100400 ResíduosTóxicos 003 Topónimo - ETAR<br />

06120201 Edifícios_Termas 427 Águas minerais ou termais<br />

xxxIND.dgn Xxxaprov3.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

07050300 ResíduosIndustriais 003 Topónimo - ETAR<br />

07050200 ResíduosLíquidos 003 Topónimo - ETAR<br />

07050100 ResíduosSólidos 003 Topónimo - ETAR<br />

07050400 ResíduosTóxicos 003 Topónimo - ETAR<br />

xxxEST.dgn Xxxaprov4.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

08010101 Poço 422 Poço<br />

08010105 Nora 423 Poço com nora<br />

08010302 Gerador eólico 442 Aeromotor<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxaprov*.dgn para WT=4.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />

SCN10K<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 93


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />

94<br />

são apresentados no capítulo APROVEITAMENTOS HÍDRICOS das especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />

consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />

respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />

• No caso da introdução do objecto 003 respeitante ao topónimo de ETAR deverá confirmar-se em<br />

primeiro lugar se estes topónimos existem no ficheiro XXXtopon.dgn (ver ITSCN50K07) e em caso<br />

afirmativo proceder apenas à edição dos mesmos no referido ficheiro segundo as regras de<br />

colocação de toponímia (ver ITSCN50K13).<br />

3. Nalguns casos particulares a passagem de objectos do tipo cell da SCN10K para a SCN50K poderá<br />

ser efectuada de forma automática. Para tal deverá obrigatoriamente carregar-se a biblioteca de células<br />

50k_cel_v2001.cel e seguidamente dar a instrução mdl l rcl (ver figura 2).<br />

Figura 2<br />

Na aplicação REPLACE CELL a designação Old Cell Name corresponde ao objecto do tipo cell da<br />

SCN10K, correspondendo a designação New Cell Name ao objecto do tipo cell da SCN50K. Deverá ser<br />

efectuada a troca dos objectos apresentados no quadro seguinte.<br />

Descrição 10K Old Cell Name New Cell Name<br />

CentralElevatória CELEVA EELEV<br />

DepósitoDeÁguaElevado DAGELV DEPELV<br />

DepósitoDeÁguaDeSuperfícieSemRepresEscala DAGUA DEPAG<br />

DepósitoDeÁguaSubterrâneo DAGSUB DEPAG<br />

Chafariz, Bica, Fontanário, Fonte CHAFAR FONTE<br />

Poço POCO POCO<br />

Nora NORA POCNO<br />

Gerador eólico GEOL AERMOT<br />

MãeDágua<br />

MAGUA NASC<br />

NascenteACéuAberto<br />

NASCAB NASC<br />

NascenteMineralACéuAberto NMCA AGMIN<br />

TanqueSemRepresEscala_2D TANQUE TANQ<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

4. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxaprov1.dgn, xxxaprov2.dgn,<br />

xxxaprov3.dgn e xxxaprov4.dgn deverão ser congregados num único ficheiro xxxaprov.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 95


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K25 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO ELEMENTOS ORLA COSTEIRA<br />

Software: MicroStation<br />

96<br />

NGXis<br />

A presente instrução de trabalho só deverá ser utilizada caso a área geográfica que diz respeito à folha<br />

em actualização se situe junto à orla costeira.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir dos ficheiros xxxHI2.dgn, xxxCON.dgn, xxxVIA.dgn e xxxREL.dgn obtidos em ITSCN50K06<br />

deverão ser gerados os ficheiros xxxorlcost1.dgn, xxxorlcost2.dgn, xxxorlcost3.dgn e<br />

xxxorlcost4.dgn, respectivamente.<br />

A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />

deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />

tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />

figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />

Figura 1<br />

xxxHI2.dgn xxxorlcost1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

12030201 PortoMaritimo_2D 501 Linha de costa - construções<br />

12050103 MargemComEsporões_2D 501 Linha de costa - construções<br />

12050105 MargemFirme(Rochosa)_2D 073 Rochedos - LINHA<br />

12050106 MargemIndeterminavel(Arenosa)_2D 204 Areal – área<br />

12050104 MargemInstavel_2D 401 Linha de Costa<br />

12050101 Paredão Muro Cais_2D 501 Linha de costa - construções<br />

xxxCON.dgn xxxorlcost2.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

06050601 Cais(Embarque Desembarque) 501 Linha de costa - construções<br />

06080401 Estaleiro 501 Linha de costa - construções<br />

06080402 Doca 501 Linha de costa - construções<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


xxxVIA.dgn xxxorlcost3.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

10090202 CaisMarítimo(Plataforma) 501 Linha de costa - construções<br />

xxxREL.dgn xxxorlcost4.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

03020103 Areias 204 Areal – área<br />

03020102 Dunas 202 Dunas - área<br />

03020101 Rochas 073 Rochedos - LINHA<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxorlcost*.dgn para WT=4.<br />

Em cada um dos ficheiros xxxorlcost*.dgn deverá ser inserida a linha de costa que se encontra no<br />

ficheiro xxxhidrografia.dgn com as seguintes características: LV=15, CO=58, WT=3, ST=0 (ver<br />

ITSCN50K10).<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />

SCN10K.<br />

• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />

são apresentados no capítulo ORLA COSTEIRA das especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />

consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />

respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />

• No caso do ficheiro xxxorlcost4.dgn os objectos aí existentes poderão também dizer respeito a<br />

alguns objectos descritos no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K, nomeadamente, os<br />

areias fluviais assim como os terrenos rochosos não costeiros, pelo que deverá ter-se em atenção os<br />

critérios a utilizar nestas situações (ver ITSCN50K30).<br />

• A linha de costa proveniente do ficheiro xxxhidrografia.dgn deverá servir de linha auxiliar para a<br />

digitalização e padronização dos objectos que constam dos quadros anteriores. Após a conclusão da<br />

digitalização e padronização de objectos em cada um dos ficheiros xxxorlcost*.dgn deve-se<br />

eliminar os troços de linha de costa remanescentes (LV=15, CO=58, WT=3, ST=0).<br />

3. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxorlcost1.dgn, xxxorlcost2.dgn,<br />

xxxorlcost3.dgn e xxxorlcost4.dgn deverão ser congregados num único ficheiro xxxorlcost.dgn.<br />

4. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn (ver ITSCN50K10), no qual deverá estar referenciado o ficheiro<br />

xxxorlcost.dgn. Eliminar os troços de linha de costa que se encontram representados por objectos<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 97


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

digitalizados nesta instrução de trabalho de modo a que a linha de costa fique com o aspecto<br />

apresentado na figura 2.<br />

98<br />

Figura 2 – Representação à escala 1:22500<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 99


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K26 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO REDE ELÉCTRICA<br />

Software: MicroStation<br />

100<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir dos dados solicitados às entidades competentes (ver ITSCN50K02), deverão ser criados os<br />

ficheiros xxxLAT.dgn e xxxrefLAT.dgn. O segundo ficheiro não será mais que o ficheiro original que<br />

servirá de suporte à tomada de decisão. No ficheiro xxxLAT.dgn deverão ser eliminados todos os<br />

objectos aí existentes com excepção das linhas de alta tensão propriamente ditas. A esta informação<br />

deverá ser acrescentada à informação relativa à Rede Eléctrica Nacional respeitante à folha em trabalho<br />

(ficheiros que se encontram no directório ITSCN50K26).<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Deve proceder-se à edição de linhas por forma a que estas respeitam os procedimentos e as<br />

convenções assinaladas nas especificações da SCN50K devendo para tal referenciar<br />

xxxdvgs.dgnxxxtopon.dgn, xxxredeferro.dgn, xxxhidrografia.dgn, xxxredeviaria4.dgn,<br />

xxxedif.dgn, xxxcasas.dgn, xxxobarte.dgn, xxxobref.dgn, xxxcot2d.dgn, xxx10kalt7.dgn,<br />

xxxaprov.dgn e xxxorlcost.dgn<br />

• Regra geral, não deverão ser representados os ramais de linhas de alta tensão cuja extensão seja<br />

inferior a 250 m.<br />

• Existem zonas do país onde existe uma grande densidade de linha de alta tensão com voltagem<br />

igual ou superior a 30kV pelo que a representação de todas as linhas se torna inexequível. Nestes<br />

casos, que normalmente são predominantemente urbanos, não deverão ser representados os ramais<br />

de linhas de alta tensão cuja extensão seja inferior a 400 m. Note-se que esta regra não se aplica a<br />

todas as linhas de alta tensão de uma determinada folha mas apenas às áreas geográficas com as<br />

características descritas.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

3. Depois de editar devidamente os troços de linha de alta tensão para inclusão na SCN50K deverá<br />

seguir-se as seguintes orientações:<br />

• utilizar-se a aplicação MRFCLEAN recorrendo à instrução mdl l mrfclean, por forma verificar e<br />

corrigir erros de ligações no ficheiro xxxLAT.dgn. (Ver ITSCN50K19)<br />

• Os erros descritos no passo anterior encontram-se no nível 63. A aparência destes poderá ser<br />

alterada por forma a facilitar a verificação e correcção de erros. Poder-se-á, eventualmente, utilizar a<br />

aplicação MRFFLAG (mdl l mrfflag) para visualizar os mesmos.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Depois de corrigidos os erros encontrados, repetir a operação de MRFCLEAN por forma a garantir<br />

que não existem mais erros de ligação.<br />

4. Sobre a informação do ficheiro resultante do passo anterior deverá proceder-se à operação de junção<br />

de troços de linhas por forma a obterem-se elementos complexos únicos. Para tal deverá recorrer-se à<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

instrução de MicroStation CREATE CHAIN AUTOMATIC. Simultaneamente, com esta operação deverá<br />

proceder-se à simbolização correcta da linha a padronizar (ver ITSCN50K09).<br />

5. Concluído o passo anterior é chegada a altura de proceder à padronização do objecto “linha de alta<br />

tensão” por forma a respeitar as convenções gráficas estabelecidas na SCN50K. Mais uma vez,<br />

recorrendo à componente da barra de ferramentas da SCN50K destinada a elementos padronizados (ver<br />

ITSCN50K09), deverão respeitar-se as seguintes regras:<br />

• Sempre que uma linha de alta tensão finda num posto de transformação (PT), deve ser representado<br />

o PT, devendo o sentido do padrão da linha de alta tensão apontar para o respectivo PT.<br />

• Sempre que uma linha de alta tensão passa por um determinado tipo de PT, usualmente designado<br />

por subestação, o sentido do padrão das linhas de maior voltagem que entram deve apontar para o<br />

PT, sendo que, nas linhas de menor voltagem o sentido do padrão deverá direccionar-se para o<br />

sentido inverso. As subestações eléctricas deverão ser representadas como PT.<br />

• Sempre que uma linha de alta tensão derive de uma central eléctrica produtora de energia o sentido<br />

do padrão deverá apontar no sentido oposto à da central eléctrica. Neste casos deverão ser<br />

representadas a central eléctrica, a sua designação bem como todas as estruturas associadas com<br />

representação na SCN50K. Nos casos de centrais hidroeléctricas prevalecem as designações pelas<br />

quais são conhecidas as respectivas barragens.<br />

• Sempre que uma linha de alta tensão se traduza na linha de ligação entre duas centrais eléctricas o<br />

sentido do padrão deve apontar para a central de menor potência.<br />

6. À última versão do ficheiro de dados relativo às linhas de alta tensão devidamente padronizadas, PT e<br />

centrais eléctricas e respectivas designações deverá ser atribuída a denominação xxxredeelec.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 101


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K27 – TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA HAYFORD-GAUSS DATUM 73 PARA<br />

SISTEMA DE REFERÊNCIA ETRS89<br />

Software: MicroStation<br />

102<br />

MGE<br />

Projection Manager (MGE)<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

ATENÇÃO: Ler notas especiais no fim da instrução de trabalho.<br />

Se tiverem sido concluídas com sucesso todas as instruções de trabalho anteriores, existirão nesta fase<br />

algumas dezenas de ficheiros, embora a informação tratada só diga respeito a 12 temas de informação<br />

correspondentes aos 12 primeiros capítulos das especificações da SCN50K, a saber:<br />

• Características Gerais<br />

• Obras de arte<br />

• Rede Geodésica<br />

• Objectos de Referência<br />

• Vias Ferroviárias<br />

• Altimetria<br />

• Rede Hidrográfica<br />

• Aproveitamentos Hídricos<br />

• Rede Rodoviária<br />

• Orla Costeira<br />

• Áreas edificadas<br />

• Rede Eléctrica<br />

Esta instrução de trabalho tem como objectivos principais:<br />

• Fornecer as directivas necessárias para proceder à agregação de temas de informação num menor<br />

número de ficheiros;<br />

• Proceder à transformação de coordenadas dos diversos temas de informação que se encontram no<br />

sistema de referência Hayford-Gauss Datum 73 (sistema utilizado na SCN10K) para o sistema de<br />

referência ETRS89 definido como sistema principal da SCN50K (ver capítulo CARACTERÍSTICAS<br />

GERAIS das especificações da SCN50K).<br />

1. O primeiro passo desta instrução consiste em criar uma nova pasta BACK dentro da pasta de trabalho<br />

da folha da SCN50K em actualização. A pasta de trabalho BACK só deverá ser eliminada quando for<br />

dada como pronta para publicação a folha a que diz respeito. Seguidamente deverão ser movidas para a<br />

pasta BACK todos os ficheiros que se encontram na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />

actualização, com excepção dos seguintes ficheiros:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn<br />

• xxxcasas.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn<br />

• xxxobarte.dgn<br />

• xxxvgs.dgn<br />

• xxxobref.dgn<br />

• xxxtopon.dgn<br />

• xxxcot2d.dgn<br />

• xxxredeferro.dgn<br />

• xxx10kalt7.dgn<br />

• xxxhidrografia.dgn<br />

• xxxaprov.dgn<br />

• xxxredeviaria4.dgn<br />

• xxxorlcost.dgn<br />

• xxxedif.dgn<br />

• xxxredeelec.dgn<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

2. Copiar para a pasta de trabalho da folha em actualização os ficheiros sieHG73.dgn,<br />

sieTMETRS89.dgn, totHG73.dgn, totTMETRS89.dgn, sieHG73_3D.dgn e sieTMETRS89_3D.dgn que<br />

se encontram na pasta ITSCN50K27 das especificações da SCN50K.<br />

3. Criar cópias do ficheiro xxxcot2d.dgn com as designações xxxcotas.dgn e xxxpcotas.dgn. No<br />

ficheiro xxxcotas.dgn apagar toda a informação que se encontre no nível 52 e no ficheiro<br />

xxxpcotas.dgn apagar toda a informação que se encontre no nível 38.<br />

4. Mergir no ficheiro sieHG73.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo à<br />

instrução mdl l merge:<br />

• xxx10kalt7.dgn • xxxpcotas.dgn<br />

5. Mergir no ficheiro sieHG73_3D.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo à<br />

instrução mdl l merge:<br />

• xxx10kalt7_3D.dgn<br />

6. Mergir no ficheiro totHG73.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo à<br />

instrução mdl l merge:<br />

a) xxxredeferro.dgn<br />

b) xxxhidrografia.dgn<br />

c) xxxredeviaria4.dgn<br />

d) xxxedif.dgn<br />

e) xxxcasas.dgn<br />

f) xxxobarte.dgn<br />

7. Mover para a pasta BACK os seguintes ficheiros:<br />

• xxx10kalt7.dgn<br />

• xxxpcotas.dgn<br />

• xxxredeferro.dgn<br />

• xxxhidrografia.dgn<br />

• xxxredeviaria4.dgn<br />

• xxxedif.dgn<br />

• xxxcasas.dgn<br />

g) xxxobref.dgn<br />

h) xxxaprov.dgn<br />

i) xxxorlcost.dgn<br />

j) xxxredeelec.dgn<br />

k) xxxcotas.dgn<br />

• xxxobarte.dgn<br />

• xxxobref.dgn<br />

• xxxaprov.dgn<br />

• xxxorlcost.dgn<br />

• xxxredeelec.dgn<br />

• xxxcotas.dgn<br />

• xxx10kalt7_3D.dgn<br />

de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />

actualização:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn<br />

• sieHG73.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn<br />

• sieTMETRS89.dgn<br />

• xxxvgs.dgn<br />

• totHG73.dgn<br />

• xxxtopon.dgn<br />

• totTMETRS89.dgn<br />

• sieHG73_3D.dgn<br />

• sieTMETRS89_3D.dgn<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 103


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

8. Proceder à verificação de estrutura gráfica conforme o procedimento que se encontra descrito na<br />

ITSCN50K38 para os ficheiros sieHG73.dgn, sieHG73_3D.dgn e totHG73.dgn.<br />

9. Copiar os ficheiros sieHG73.dgn, sieTMETRS89.dgn, sieHG73_3D.dgn, sieTMETRS89_3D.dgn<br />

totHG73.dgn e totTMETRS89.dgn para pasta DGN de um projecto MGE previamente definido. Os<br />

ficheiros sieHG73.dgn, sieTMETRS89.dgn, sieHG73_3D.dgn, sieTMETRS89_3D.dgn, totHG73.dgn e<br />

totTMETRS89.dgn já têm os sistemas de referência definidos assim como o modelo de transformação<br />

de coordenadas.<br />

10. Com o MGE abrir o ficheiro sieHG73.dgn e com a instrução MGE Projection Manager > Convert ><br />

transformar a informação do ficheiro sieHG73.dgn para o ficheiro sieTMETRS89.dgn com a opção<br />

Datum Transformation activa conforme se indica na figura 1.<br />

11. Repetir o passo anterior para os ficheiros totHG73.dgn e totTMETRS89.dgn.<br />

12. Repetir o passo anterior desta vez para os ficheiros sieHG73_3D.dgn e sieTMETRS89_3D.dgn.<br />

104<br />

figura 1<br />

13. Criar cópias dos ficheiros sieTMETRS89.dgn, sieTMETRS89_3D.dgn e totTMETRS89.dgn que se<br />

encontram na pasta DGN de um projecto MGE com as designações xxxsieTMETRS89.dgn,<br />

xxxsieTMETRS89_3D.dgn e xxxtotTMETRS89.dgn, onde xxx é o nome da folha em actualização.<br />

14. Mover os ficheiros sieTMETRS89.dgn, xxxsieTMETRS89.dgn, totTMETRS89.dgn,<br />

sieTMETRS89_3D.dgn, xxxsieTMETRS89_3D.dgn e xxxtotTMETRS89.dgn para a pasta de trabalho<br />

da folha em actualização. Atribuir ao ficheiro xxxsieTMETRS89_3D.dgn a seguinte designação<br />

xxxaltimetria3dTMETRS89.dgn.<br />

15. Mergir no ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn o ficheiro de vértices geodésicos xxxvgs.dgn.<br />

16. Mover para a pasta BACK os seguintes ficheiros:<br />

• xxxvgs.dgn<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


• sieHG73.dgn<br />

• sieHG73_3D.dgn<br />

• sieTMETRS89.dgn<br />

• sieTMETRS89_3D.dgn<br />

• totHG73.dgn<br />

• totTMETRS89.dgn<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />

actualização:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn<br />

• xxxtopon.dgn<br />

• xxxsieTMETRS89.dgn<br />

• xxxtotTMETRS89.dgn<br />

• xxxaltimetria3dTMETRS89.dgn<br />

NOTAS ESPECIAIS<br />

Por comodidade no manuseamento da informação, não é obrigatoriamente necessário esperar pela<br />

conclusão dos 12 temas acima descritos para se proceder à agregação de temas de informação num<br />

menor número de ficheiros. Esta operação poderá ser efectuada em qualquer altura desde que a<br />

instrução de trabalho relativa ao tema em trabalho seja concluída. Para tal deverão ser criados, se<br />

necessário, os ficheiros xxxsieHG73.dgn e xxxtotHG73.dgn onde deverão ser mergidos todos os<br />

temas concluídos com excepção do ficheiro xxxvgs.dgn por este já se encontrar no sistema ETRS89.<br />

Todos os ficheiros relativos aos temas concluídos e devidamente mergidos nos ficheiros<br />

xxxsieHG73.dgn e xxxtotHG73.dgn deverão ser movidos para a pasta BACK.<br />

Quer isto dizer que os ficheiros xxxsieHG73.dgn e xxxtotHG73.dgn poderão, em determinado<br />

momento, substituir em parte ou na sua totalidade os ficheiros descritos nos passos 4, 5 e 6 desta<br />

instrução de trabalho.<br />

O mesmo procedimento poderá adoptar-se em relação à transformação de sistemas de coordenadas,<br />

nomeadamente pela falta ou não conclusão de determinado tema. Quer isto dizer que também não é<br />

obrigatoriamente necessário esperar pela conclusão dos 12 temas acima descritos para se proceder a<br />

esta operação. Neste caso deve ter-se em consideração que a informação a adquirir a posteriori deverá<br />

em primeiro lugar ser transformada e só depois ser mergida nos ficheiros xxxsieTMETRS89.dgn e<br />

xxxtotTMETRS89.dgn que vierem a ser criados.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 105


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K28 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO VEGETAÇÃO<br />

Software: MicroStation<br />

106<br />

NGXis<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

ArcInfo<br />

ArcView<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Extracção - A partir do ficheiros xxxAGR.dgn obtido em ITSCN50K06 deverão ser gerados os<br />

ficheiros xxxmontado.dgn, xxxolival.dgn, xxxoutmat.dgn, xxxpinhal.dgn, e xxxvinha.dgn,<br />

respectivamente.<br />

A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />

deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />

tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />

figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />

xxxAGR.dgn<br />

Figura 1<br />

xxxmontado.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

11090205 Montado(Sobro+Azinho) 803 Mancha de vegetação - geral<br />

11090206 Sobreiros 803 Mancha de vegetação - geral<br />

11090207 Azinheiras 803 Mancha de vegetação - geral<br />

xxxAGR.dgn xxxolival.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

11030200 Olival 803 Mancha de vegetação - geral<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


xxxAGR.dgn xxxpinhal.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

11090202 Pinheiros 803 Mancha de vegetação - geral<br />

xxxAGR.dgn xxxoutmat.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

11030100 Pomar 803 Mancha de vegetação - geral<br />

11090101 Castanheiros 803 Mancha de vegetação - geral<br />

11090104 Carvalhos 803 Mancha de vegetação - geral<br />

11090201 Eucaliptos 803 Mancha de vegetação - geral<br />

11090301 Mata 803 Mancha de vegetação - geral<br />

xxxAGR.dgn xxxvinha.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

11040100 Vinha 803 Mancha de vegetação - geral<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a simbologia dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxmontado.dgn, xxxolival.dgn, xxxoutmat.dgn,<br />

xxxpinhal.dgn, e xxxvinha.dgn para LV=24, CO=2, WT=1.<br />

2. Em cada um dos ficheiros descritos no passo 1 correr as seguintes aplicações por forma a garantir a<br />

continuidade das linhas obtidas:<br />

• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />

SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

• Correr a aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a circundar a informação do<br />

ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation: macro<br />

conv_tipo1 CS-LS, conforme se indica na figura 2. Este procedimento visa a transformação de<br />

elementos do tipo linecurve em linestring.<br />

Figura 2<br />

• mdl l mrfclean, conforme a figura 3 para todos os ficheiros e por forma verificar e corrigir erros de<br />

ligações nos ficheiros xxxmontado0.dgn, xxxolival0.dgn, xxxoutmat0.dgn, xxxpinhal0.dgn, e<br />

xxxvinha0.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 107


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

108<br />

Figura 3<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Os erros descritos no passo anterior encontram-se no nível 63. A aparência destes poderá ser<br />

alterada por forma a facilitar a verificação e correcção de erros. Poder-se-á, eventualmente, utilizar a<br />

aplicação MRFFLAG (mdl l mrfflag) para visualizar os mesmos.<br />

• Depois de corrigidos os erros encontrados, repetir a operação de MRFCLEAN para todos os ficheiros<br />

corrigidos, por forma a garantir que não existem mais erros de ligação. Neste passo deverão ser<br />

gerados os ficheiros xxxmontado1.dgn, xxxolival1.dgn, xxxoutmat1.dgn, xxxpinhal1.dgn, e<br />

xxxvinha1.dgn.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Correr a linha de comando mdl l thin com os parâmetros apresentados na figura 4.<br />

3. Transformação<br />

• Colocar os ficheiros que se encontram no directório ITSCN50K28 no directório DGN de um projecto<br />

MGE;<br />

• Colocar uma cópia dos ficheiros xxxmontado1.dgn, xxxolival1.dgn, xxxoutmat1.dgn,<br />

xxxpinhal1.dgn, e xxxvinha1.dgn no mesmo directório DGN;<br />

• Abrir os ficheiros montadoHG73.dgn, olivalHG73.dgn, outmatHG73.dgn, pinhalHG73.dgn, e<br />

vinhaHG73.dgn e mergir em cada um deles os respectivos ficheiros xxxmontado1.dgn,<br />

xxxolival1.dgn, xxxoutmat1.dgn, xxxpinhal1.dgn, e xxxvinha1.dgn (Ex: mdl l merge, merge<br />

33Dmontado1.dgn);<br />

• Com o MGE abrir o ficheiro montadoHG73.dgn;<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Com a instrução MGE Projection Manager > Convert > transformar a informação do ficheiro<br />

montadoHG73.dgn para o ficheiro montadoTMETRS89.dgn com a opção Datum Transformation<br />

activa conforme se indica na figura 5.<br />

• Repetir os dois passos anteriores para os ficheiros olivalHG73.dgn, outmatHG73.dgn,<br />

pinhalHG73.dgn, e vinhaHG73.dgn gerando os novos ficheiros olivalTMETRS89.dgn,<br />

outmatTMETRS89.dgn, pinhalTMETRS89.dgn, e vinhaTMETRS89.dgn.<br />

Figura 4 Figura 5<br />

4. Fecho de Áreas - Após a concretização do passo anterior deverá proceder-se à operação de fecho<br />

automática de áreas utilizando os ficheiros montadoTMETRS89.dgn, olivalTMETRS89.dgn,<br />

outmatTMETRS89.dgn, pinhalTMETRS89.dgn, e vinhaTMETRS89.dgn de onde resultam os ficheiros<br />

xxxmontado3.dgn, xxxolival3.dgn, xxxoutmat3.dgn, xxxpinhal3.dgn, e xxxvinha3.dgn. Esta tarefa é<br />

realizada recorrendo à aplicação MRFPOLY, devendo ser dada a instrução mdl l mrfpoly onde a<br />

parametrização deverá ser similar à apresentada na figura 6.<br />

Seguidamente, deverá proceder-se a uma verificação visual dos dados obtidos por forma a confirmar se<br />

não existe nenhum elemento anormal. Estas operações de correcção poderão ser efectuadas nos<br />

próprios ficheiros ou nos ficheiros xxxmontado2.dgn, xxxolival2.dgn, xxxoutmat2.dgn,<br />

xxxpinhal2.dgn, e xxxvinha2.dgn que lhes deram origem, embora esta última situação só deva ser<br />

utilizada em casos excepcionais. Obviamente que, para cada um dos ficheiros xxx*2.dgn que tiver sido<br />

alterado será necessário gerar novamente o respectivo ficheiro xxx*3.dgn.<br />

A melhor forma de corrigir este tipo de erros obedece aos seguintes passos:<br />

• Isolar o elemento errado para um nível onde não exista informação;<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 109


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• “Dropar” o elemento em causa;<br />

• Verificar qual a situação de erro subjacente à má execução da operação de fecho automático de<br />

110<br />

áreas e corrigir o respectivo erro;<br />

• Complexar novamente o elemento recorrendo à instrução CREATE SHAPE AUTOMATIC<br />

• Alterar a simbologia do elemento complexo resultante para a simbologia original.<br />

4. Generalização – parte I<br />

Figura 6<br />

• Efectuar cópias dos ficheiros xxxmontado3.dgn, xxxolival3.dgn, xxxoutmat3.dgn,<br />

xxxpinhal3.dgn, e xxxvinha3.dgn para o directório F:\generalizar\ com as designações<br />

montado.dgn, olival.dgn, outmat.dgn, pinhal.dgn, e vinha.dgn.<br />

• Eliminar o conteúdo do directório VERDES50K e o ficheiro verdes.dgn e colocar no directório o<br />

ficheiro gen10k_50k.apr que se encontram no directório ITSCN50K27;<br />

• Abrir ArcInfo e correr a instrução: &r f:\generalizar\genverde1.aml;<br />

• Se os passos anteriores foram correctamente efectuados deverá existir no directório VERDES50K<br />

uma nova estrutura de ficheiros SHAPEFILE designada por VERDES e que concluí a utilização do<br />

ARCINFO.<br />

5. Generalização – parte II - Para dar continuidade ao processo, recorre-se ao software ARCVIEW sobre<br />

o qual foram desenvolvidas algumas aplicações de análise espacial:<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


• Abrir o ARCVIEW<br />

• Abrir um projecto já existente: f:\generalizar\verdes50k\gen10k_50k.apr<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Abrir VIEW1 que deverá estar vazia. Se não estiver, deverá seleccionar um a um os temas da vista e<br />

fazer DELETE THEME um a um.<br />

• Se a parte das tables não estiver vazia seleccionar um a um as tabelas e fazer DELETE TABLE um<br />

a um.<br />

• Agora depois de abrir VIEW1 seleccionar o botão ADD THEME<br />

• Seleccionar f:\generalizar\verdes50k\verdes.shp<br />

• Activar o tema VERDES da VIEW1 para DISPLAY ON<br />

• Abrir a zona de SCRIPTS e escolher o script HC.ExtremosAreaPerimetroID.<br />

• Tocar na parte azul do topo da VIEW1 e voltar a tocar na parte azul do topo do script que entretanto<br />

foi aberto<br />

• Correr o SCRIPT com a instrução RUN (boneco a correr).<br />

• Seleccionar novamente a VIEW1 e o tema VERDES e depois carregar num botão a meio para<br />

visualizar os atributos (Open Theme Table).<br />

• Para confirmar que o SCRIPT foi bem corrido deverá aparecer na tabela de atributos pelo menos os<br />

seguintes campos COR_LEG, AREA, EXTREMIDADE, ETC.<br />

• Se o passo anterior se confirmar Seleccionar novamente a VIEW1 e o tema VERDES e no menu<br />

GENERALIZATION correr a instrução EXAGERATION.<br />

• Deverá aparecer uma caixa que diz "select a new theme" a que se deve responder NO.<br />

• Seleccionar o tema VERDES.SHP.<br />

• Se a conclusão da instrução EXAGERATION for bem sucedida será gerado o tema E1.shp<br />

• Ir ao menu GENERALIZATION correr a instrução ISLAND MERGING. Esta instrução demora algum<br />

tempo (15, 20, 30 minutos,...). Se a instrução for concluída com sucesso deverá resultar o tema<br />

M1.shp.<br />

6. Exportação para DGN<br />

• Abrir o ArcCatalog e sobre o último ficheiro SHAPEFILE a ser gerado (à partida deverá ser o ficheiro<br />

M1.shp) carregar com o botão do lado direito do rato conforme a figura 7 e escolher os comandos<br />

apresentados.<br />

• Após a operação anterior, deverá aparecer uma outra janela que deverá ser configurada conforme a<br />

figura 8.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 111


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

112<br />

Figura 7<br />

Figura 8<br />

• Abrir ArcInfo e correr a instrução: &r f:\generalizar\genverde2.aml;<br />

• Finda esta operação terá sido gerado o ficheiro verdes.dgn que deverá ser renomeado para<br />

xxxverdes50k.dgn.<br />

7. Edição I<br />

• Concluída a exportação para formato DGN, colocar o ficheiro resultante xxxverdes50k.dgn no<br />

directório onde se encontrem somente as últimas versões dos ficheiros xxxtotTMETRS89.dgn,<br />

xxxsieTMETRS89.dgn, xxxdesTMETRS89.dgn e xxxcerTMETRS89.dgn.<br />

• Abrir o ficheiro xxxverdes50k.dgn e correr a macro genvrd1.ba e seguidamente apagar os<br />

elementos que foram ressimbolizados para o nível 63;<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Correr a macro genvrd2.ba de modo a serem gerados os seguintes ficheiros com os respectivos<br />

símbolos de cultura. Esta separação de ficheiros resulta de uma codificação por cores das<br />

respectivas culturas que por sua vez resultou do processo anterior de generalização conforme se<br />

apresenta na seguinte tabela:<br />

Cor Ficheiro descrição<br />

0 c.dgn Clareiras<br />

1 m.dgn Montado<br />

2 ol.dgn Olival<br />

3 v.dgn Vinha<br />

4 p.dgn Pinhal<br />

5 om.dgn Outras Matas<br />

6 mol.dgn Montado + Olival<br />

7 mp.dgn Montado + Pinhal<br />

8 op.dgn Olival + Pinhal<br />

9 mpol.dgn Montado + Pinhal + Olival<br />

Tabela 1<br />

• Finda a operação anterior, abrir os ficheiros um a um e eliminar imediatamente aqueles que se<br />

apresentem vazios.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

7. Edição II<br />

• O primeiro passo consiste em abrir cada um dos ficheiros m.dgn, ol.dgn, v.dgn, p.dgn, om.dgn,<br />

mol.dgn, mp.dgn, op.dgn, mpol.dgn, caso existam, e eliminar as áreas e respectivos símbolos que<br />

se localizam dentro de áreas maiores da mesma categoria; estas manchas dizem normalmente<br />

respeito a outro tipo de cultura ou então a clareiras.<br />

• Mergir (mdl l merge) todos os ficheiros citados no passo anterior para dentro de um ficheiro vazio a<br />

designar por xxxvrdTMETRS89.dgn e ressimbolizar todos os elementos para LV=24, CO=2, WT=1.<br />

• Seguidamente, mergir o ficheiro c.dgn respeitante às clareiras e eliminar as áreas cuja a inclusão<br />

não se justifica pelo facto de, ao serem omitidas, a clareira na informação relativa ao coberto vegetal<br />

continuar a existir.<br />

Referenciar a restante informação existente nos ficheiros xxxtotTMETRS89.dgn e<br />

xxxsieTMETRS89.dgn, e:<br />

• Eliminar áreas isoladas e respectivo símbolo onde não seja possível incluir o símbolo de cultura<br />

respectivo.<br />

• Exagerar ligeiramente áreas isoladas desde que assim seja possível incluir o símbolo de cultura<br />

respectivo.<br />

• Eliminar os símbolos relativos a pequenas áreas inferiores a 1,5 ha desde que estas se localizam<br />

dentro de outras manchas de vegetação substancialmente maiores na ordem das dezenas ou<br />

centenas de hectares.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 113


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Em áreas muito grandes da mesma cultura deverá ser efectuado o adensamento do respectivo<br />

114<br />

símbolo.<br />

• Nos casos de áreas menores junto ou no interior de áreas maiores deverá ser assegurada a correcta<br />

percepção da transição de culturas, normalmente, com a introdução de mais símbolos relativos à<br />

cultura predominante.<br />

• Por questões de legibilidade, o símbolo associada a uma cultura pode não se localizar na sua<br />

totalidade dentro da área a que diz respeito, desde que exista um outra área de cultura junto da<br />

primeira ou então se encontre circunscrita por uma área de maiores dimensões.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Finda a operação de edição de áreas de cultura e respectivos símbolos, a informação deverá ser<br />

separada de forma a que no ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn só existam elementos do tipo SHAPE<br />

ou COMPLEX SHAPE e que os símbolos associados às culturas sejam incluídos no ficheiro<br />

xxxtotTMETRS89.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 115


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K29 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO VEDAÇÕES<br />

Software: MicroStation<br />

NGXis<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir do ficheiro xxxLIM.dgn obtido em ITSCN50K06 deverão ser gerados os ficheiros<br />

xxxved1.dgn, xxxved2.dgn e xxxved3.dgn.<br />

A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />

deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />

tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />

figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />

116<br />

Figura 1<br />

xxxLIM.dgn xxxved1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

02030101 MuroDeAlvenaria 067 Muro de vedação em alvenaria preto<br />

xxxLIM.dgn Xxxved2.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

547 Muro de vedação em alvenaria vermelho<br />

02030102 MuroDePedraSolta 069 Muro de vedação em pedra solta preto<br />

xxxLIM.dgn Xxxved3.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

549 Muro de vedação em pedra solta vermelho<br />

02030201 SebeOuValado 801 Grande sebe ou valado<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxved*.dgn para WT=4.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />

SCN10K.<br />

• Sempre que se verifique que o objecto da SCN10K não tem representação na SCN50K este deverá<br />

ser eliminado.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Os objectos descritos só devem ser seleccionados para a SCN50K se traduzirem vedações de<br />

grandes áreas de terreno, pelo que, só excepcionalmente deverão ser consideradas as vedações<br />

existentes dentro ou muito próximas de localidades.<br />

3. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxved1.dgn e xxxved2.dgn deverão ser<br />

congregados num único ficheiro xxxved.dgn enquanto que o ficheiro xxxved3.dgn deverá ser<br />

renomeado para a designação xxxvedvrd.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 117


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K30 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO RELEVO<br />

Software: MicroStation<br />

118<br />

NGXis<br />

Na utilização da presente instrução de trabalho deverá ter-se em consideração que caso a área<br />

geográfica que diz respeito à folha em actualização se situe junto à orla costeira, recolha de informação<br />

para SCN50K já terá sido contemplada recorrendo à ITSCN50K25. Caso contrário deverão efectuar-se<br />

os passos que se seguem.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir dos ficheiros xxxREL.dgn e xxxAL2.dgn obtidos em ITSCN50K06 deverão ser gerados os<br />

ficheiros xxxrel1.dgn, xxxrel2.dgn, xxxrel3.dgn e xxxrel4.dgn.<br />

A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />

deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />

tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />

figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />

Figura 1<br />

xxxREL.dgn xxxrel1.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

03020101 Rochas 077 Rocha dupla<br />

078 Rocha grande<br />

079 Rocha pequena<br />

03020103 Areias 204 Areal<br />

xxxAL2.dgn xxxrel2.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

03020201 LimiteSuperiorDeEscarpado(Natural) 711 Escarpado<br />

03020202 LimiteInferiorDeEscarpado(Natural)<br />

03020201 LimiteSuperiorDeEscarpado(Natural) 713 Talude<br />

03020202 LimiteInferiorDeEscarpado(Natural)<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


xxxAL2.dgn xxxrel3.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

03030201 AterroDesaterro 704 Aterro<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

706 Desaterro<br />

xxxAL2.dgn xxxrel4.dgn<br />

Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />

03030202 Socalco 071 Socalcos<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxrel*.dgn para WT=4.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2 Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />

SCN10K.<br />

• No ficheiro xxxrel1.dgn as áreas de rochas devem seguir as instruções apresentadas para o objecto<br />

077 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />

• No ficheiro xxxrel1.dgn as áreas de areal devem seguir as instruções apresentadas para os<br />

objectos 203 e 204 no capítulo ORLA COSTEIRA das especificações da SCN50K.<br />

• No ficheiro xxxrel2.dgn só deverão ser considerados como escarpados os objectos que satisfaçam<br />

as condições estabelecidas para os objectos 711 e 712 no capítulo RELEVO das especificações da<br />

SCN50K.<br />

• No ficheiro xxxrel2.dgn deverão ser considerados como taludes os objectos que satisfaçam as<br />

condições estabelecidas para os objectos 713 e 714 no capítulo RELEVO das especificações da<br />

SCN50K. Nestes casos deve também ponderar-se a utilização do objecto 135 no capítulo<br />

OBJECTOS DE REFERÊNCIA das especificações da SCN50K, nomeadamente quando se trata de<br />

aterros sanitários.<br />

• No ficheiro xxxrel3.dgn deve ter-se em consideração que existem casos particulares de aterros ou<br />

desaterros cuja representação está consagrada nas especificações da SCN50K, como por exemplo,<br />

represas, diques, muros de suporte, etc.<br />

• No ficheiro xxxrel4.dgn só deverão ser considerados como socalcos os objectos que satisfaçam as<br />

condições estabelecidas para os objectos 071 e 072 no capítulo RELEVO das especificações da<br />

SCN50K.<br />

3. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxrel1.dgn e xxxrel4.dgn deverão ser<br />

congregados num único ficheiro xxxrelprt.dgn e os ficheiros xxxrel2.dgn e xxxrel3.dgn deverão ser<br />

congregados num único ficheiro xxxrelsie.dgn<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 119


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

4. A batimetria é fornecida pelo <strong>Instituto</strong> Hidrográfico (IH) sob diversos formatos (ver ITSCN50K02) pelo<br />

que deverão ser efectuadas as diligências necessárias para obter o ficheiro XXXbat.dgn onde conste<br />

apenas a informação relativa às curvas, devidamente enquadrada, e onde XXX é o nome da folha.<br />

Neste ficheiro deverão ser introduzidos os índices das curvas batimétricas segundo as convenções<br />

apresentadas no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K. Deverá também verificar-se se o<br />

valor de profundidade das curvas isobatimétricas fornecidas pelo IH correspondem aos valores<br />

convencionados para a SCN50K.<br />

5. O passo seguinte consiste em tratar e simbolizar correctamente as curvas isobatimétricas pelo que<br />

deverá utilizar-se as seguintes aplicações por forma a garantir a continuidade das linhas obtidas:<br />

• Seleccionar todos os elementos do ficheiro XXXbat.dgn com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />

SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

• mdl l joins<br />

• mdl l mrfclean, conforme a figura 2 para o nível onde se encontra a informação e verificar ligações e<br />

corrigir erros.<br />

Figura 2<br />

• mdl l thin conforme a figura 3.<br />

• mdl l joins<br />

• Correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a circundar a informação do<br />

ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation: macro<br />

120<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

conv_tipo1 LS-CS, donde resulta a janela da figura 4. Este procedimento visa a transformação de<br />

elementos do tipo linestring em linecurve e apenas é utilizado para fins estéticos.<br />

• Finalmente voltar a correr a instrução mdl l mrfclean conforme a figura 2.<br />

Figura 3<br />

Figura 4<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 121


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K31 – DIGITALIZAÇÃO DE MARCOS DE FRONTEIRA<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

A colocação do sinal de Marco de Fronteira e da respectiva numeração é realizada de forma automática<br />

recorrendo à macro de MicroStation 50Kmfront.ba, bastando para tal indicar a folha da SCN50K<br />

pretendida (figura1). No final a aplicação indica a localização do ficheiro gerado (figura 2) xxxmfront.dgn<br />

onde xxx é o nome da folha.<br />

122<br />

figura1<br />

figura2<br />

Os marcos de fronteira digitalizados automaticamente dividem-se em duas classes, marcos principais e<br />

marcos auxiliares, sendo que apenas os primeiros serão considerados para a SCN50K. Os segundos<br />

poderão servir para auxiliar a digitalização da linha de fronteira mas deverão ser eliminados após a<br />

conclusão da ITSCN50K32 relativa aos limites administrativos. Os marcos auxiliares encontram-se<br />

intercalados entre marcos principais e têm normalmente uma letra associada ao número.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Aquando a realização da ITSCN50K32 a numeração dos marcos de fronteira poderá ser editada de<br />

modo a fornecer maior legibilidade ao limite de país, seguindo as regras definidas na ITSCN50K13.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 123


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K32 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO DE LIMITES ADMINISTRATIVOS<br />

Software: MicroStation<br />

124<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. A partir dos dados relativos à última versão oficial da Carta Administrativa Oficial de Portugal<br />

fornecidos pelo Centro para a Informação Cadastral do IGP (ficheiros que se encontram no directório<br />

ITSCN50K32) deverão ser criados os ficheiros xxxLIM.dgn e xxxrefLIM.dgn a partir dos ficheiros<br />

Freguesias_Continente_DT73.dgn ou Freguesias_Continente_TMETRS89.dgn consoante a restante<br />

informação adquirida ainda se encontre na Projecção Hayford-Gauss Datum 73 ou já tenha sido<br />

transformada para a projecção Transverse Mercator utilizando o sistema de referência ETRS89 (ver<br />

ITSCN50K27). O segundo ficheiro não será mais que parte do ficheiro original respeitante à folha em<br />

trabalho e que servirá de suporte à tomada de decisão. No ficheiro xxxLIM.dgn deverão ser eliminados<br />

todos os objectos aí existentes com excepção das linhas respeitantes a limites administrativos.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Deve proceder-se à edição de linhas por forma a que estas respeitam os procedimentos e as<br />

convenções assinaladas no capítulo DIVISÃO ADMINISTRATIVA das especificações da SCN50K.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

3. Depois de editar devidamente os troços de limites administrativos para inclusão na SCN50K deverá<br />

seguir-se as seguintes orientações:<br />

• utilizar-se a aplicação MRFCLEAN recorrendo à instrução mdl l mrfclean, por forma verificar e<br />

corrigir erros de ligações no ficheiro xxxLIM.dgn.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Os erros descritos no passo anterior encontram-se no nível 63. A aparência destes poderá ser<br />

alterada por forma a facilitar a verificação e correcção de erros. Poder-se-á, eventualmente, utilizar a<br />

aplicação MRFFLAG (mdl l mrfflag) para visualizar os mesmos.<br />

• Depois de corrigidos os erros encontrados, repetir a operação de MRFCLEAN por forma a garantir<br />

que não existem mais erros de ligação.<br />

4. Sobre a informação do ficheiro resultante do passo anterior deverá proceder-se à operação de junção<br />

de troços de linhas por forma a obterem-se elementos complexos únicos. Para tal deverá recorrer-se à<br />

instrução de MicroStation CREATE CHAIN AUTOMATIC. Simultaneamente, com esta operação deverá<br />

proceder-se à simbolização correcta das linhas, quer sejam para padronizar (ver ITSCN50K09), nos<br />

casos dos objectos “limite de país” e limite de distrito”, quer sejam para atribuição de características<br />

gráficas definitivas, nos casos dos objectos “limite de concelho” e limite de freguesia”.<br />

5. Concluído o passo anterior e recorrendo à componente da barra de ferramentas da SCN50K<br />

destinada a elementos padronizados (ver ITSCN50K09), é chegada a altura de proceder à padronização<br />

dos objectos “limite de país” e limite de distrito”, respeitando as convenções assinaladas no capítulo<br />

DIVISÃO ADMINISTRATIVA das especificações da SCN50K.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

6. Se for o caso, deverá proceder-se à introdução do topónimo “ESPANHA” segundo as convenções<br />

assinaladas para o objecto 124 no capítulo TOPONÍMIA das especificações da SCN50K<br />

7. À última versão do ficheiro de dados relativo aos limites administrativos devidamente editados e<br />

padronizadas deverá ser atribuída a denominação xxxlimadm.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 125


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K33 – REVISÃO E EDIÇÃO DE TOPONÍMIA<br />

Software: MicroStation<br />

Embora o ficheiro XXXtopon.dgn possa ter sofrido manipulações pontuais, a generalidade da<br />

informação encontra-se conforme o original produzida na ITSCN50K07.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Por questões de comodidade deverão ser tratados separadamente três grupos distintos de toponímia,<br />

embora um desenhador experiente possa realizar a revisão e edição de toponímia de uma assentada.<br />

Poderá considerar-se para o primeiro grupo todo a toponímia a AZUL mais a toponímia de litoral quando<br />

a área da folha em trabalho se situar junto à orla costeira. Para a revisão e edição desta classe de<br />

topónimos deve ter-se em consideração as seguintes instruções:<br />

• A colocação destes topónimos deverá respeitar as instruções descritas no capítulo REDE<br />

HIDROGRÁFICA das especificações da SCN50K.<br />

• Verificar as designações dos cursos de água recorrendo à publicação “Índice Hidrográfico” ou outras<br />

fontes de informação como sejam a edição anterior da folha em trabalho, a SCN10K ou<br />

eventualmente as folhas 1:25000 do IGeoE que cobrem a área da folha em trabalho.<br />

• Ter em consideração que alguns topónimos de cursos de água principais poderão não se encontrar<br />

em maiúsculas e eventualmente não terem simbologia correcta pelo que deverão ser corrigidos.<br />

• Sempre que possível recorrer à utilização de abreviaturas (ver ITSCN50K13).<br />

• Os topónimos de cursos de água devem seguir a orientação dos mesmos e sempre que possível,<br />

desde que não seja posta em causa a legibilidade da informação, o topónimo deverá acompanhar<br />

cerca de 2/3 do curso de água a que diz respeito. Se necessário poderá repetir-se a utilização do<br />

mesmo topónimo em zonas diferentes da folha em trabalho.<br />

• Os topónimos de cursos de água devem ser colocados a uma distância de 25 a 30 m consoante a<br />

espessura da linha associada. Também as palavras que compõem o topónimo devem ser igualmente<br />

espaçadas.<br />

• Sempre que um objecto seja passível de ser englobado na classe dos objectos 109 e 110 (Litoral-<br />

Toponimia) deverão ser confirmadas as características gráficas do mesmo.<br />

• Os topónimos relativos a aproveitamentos hídricos deverão respeitar as regras de colocação de<br />

toponímia (ver ITSCN50K13).<br />

Para segundo grupo deverá considerar-se toda a toponímia associada a localidades ou seja, Capital de<br />

Distrito, Sede de Concelho, Sede de freguesia e Outras Povoações ou Casais. Para a revisão e edição<br />

desta classe de topónimos deve ter-se em consideração as seguintes instruções:<br />

• A colocação destes topónimos deverá respeitar as instruções descritas no capítulo TOPONÍMIA das<br />

especificações da SCN50K.<br />

• Devem ser confirmadas as designações oficiais de freguesia e concelho.<br />

• As designações de freguesias compostas por 2 textos distintos em que normalmente o último<br />

aparece entre parêntesis e está associado a um patrono ou a uma localidade mais importante<br />

deverão ser editados. Este topónimo que originalmente aparece na forma do objecto 104 deverá ser<br />

desagregado nos objectos 104 e 105.<br />

126<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Os topónimos relativos a Outras Povoações e Casais poderão apresentar-se sob forma de texto<br />

composto em duas linhas distintas.<br />

• Os topónimos desta classe deverão respeitar as regras de colocação de toponímia (ver<br />

ITSCN50K13).<br />

Para terceiro grupo deverá considerar-se toda a toponímia associada a acidentes naturais ou áreas<br />

geográficas de dimensão apreciável ou seja, Designações Locais, Serras e Parques ou Reservas<br />

Naturais. Para a revisão e edição desta classe de topónimos deve ter-se em consideração as seguintes<br />

instruções:<br />

• A colocação destes topónimos deverá respeitar as instruções descritas no capítulo TOPONÍMIA das<br />

especificações da SCN50K.<br />

• Devem ser confirmadas as designações oficiais de parques ou reservas naturais recorrendo a<br />

informação disponibilizada pelo <strong>Instituto</strong> de Conservação da Natureza.<br />

• As características dos topónimos relativos a serras devem respeitar a Relação das Serras de<br />

Portugal (ver ITSCN50K35).<br />

• Ter em consideração que alguns topónimos de serras principais poderão não se encontrar em<br />

maiúsculas e eventualmente não terem simbologia correcta pelo que deverão ser corrigidos.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 127


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K34 – CLASSIFICAÇÃO E NUMERAÇÃO DE ESTRADAS<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

A introdução de topónimos relativos à classificação (IP, IC, ER) e numeração de vias deverá ser<br />

efectuado recorrendo à componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a activação de<br />

simbologia de todo o tipo de topónimos da SCN50K (ver ITSCN50K13). Para a revisão e edição desta<br />

classe de topónimos deve ter-se em consideração as seguintes instruções:<br />

• A colocação destes topónimos deverá respeitar as instruções descritas para o objecto 558 no<br />

128<br />

capítulo REDE RODOVIÁRIA das especificações da SCN50K.<br />

• Deve recorrer-se às listagens do plano rodoviário nacional para confirmação das numerações.<br />

• Deve recorrer-se à última actualização da listagem de vias municipalizadas por forma eliminar<br />

classificações de vias que não se encontrem em vigor.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 129


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K35 – RELAÇÃO DAS SERRAS DE PORTUGAL<br />

Esta relação das principais serras de Portugal fornece o tipo de topónimo a utilizar na SCN50K. Os<br />

topónimos em maiúsculas correspondem ao objecto 114 (Serra principal tipo 1) das especificações da<br />

SCN50K. Os restantes correspondem ao objecto 111 (Serra média tipo 1).<br />

Estes dados foram coligidos a partir de edições em vigor da SCN50K e de relações anteriores<br />

elaboradas ao longo do tempo.<br />

Os dados estão apresentados sob a seguinte forma:<br />

• Nome da serra;<br />

• Orientação do acidente topográfico;<br />

• Nome do VG correspondente ao ponto mais alto ou nome do VG mais próximo;<br />

• Folha da SCN50K onde se insere a serra ou a sua maior parte;<br />

• Cota de terreno do VG correspondente ao ponto mais alto ou VG mais próximo;<br />

• Notas informativas sobre o VG original correspondente ao ponto mais alto.<br />

nome orient nome_vg folha cota_t notas<br />

Abelheira NO-SE FORCA 03-C 890.83<br />

AÇOR NE-SO S PEDRO DE AÇOR 20-A 1342.38<br />

Adiça NO-SE FICALHO 44-C 522.64<br />

Agrela NE-SO S DOMINGOS 1º 09-D 382.50<br />

AIRE NE-SO AIRE 27-A 677.73<br />

Aires NO-SE FERRENHAS 36-B 402.13<br />

Airó NE-SO AIRÓ 05-C 411.76<br />

Albardos NO-SE PEDRA DO ALTAR 27-A 584.07<br />

Alcáçovas E-O SRA DA ESPERANÇA 39-D 297<br />

Alcaria Ruiva NO-SE ALCARIA RUIVA 46-B 370.44<br />

ALEIDÕES NE-SO ATALAIA GRÂNDOLA 42-A 325.42<br />

Alfeizeirão NE-SO PARDO 26-B 172.97<br />

Almansor N-S PISCO 14-D 988.69<br />

Alqueidão N-S ALQUEIDÃO 27-A 306.62 Moinho Alqueidão(vg desaparecido)<br />

cota= 363 m<br />

Lon= -0º 20' 39'' (mer. Lx)<br />

Lat = 39º 36' 37''<br />

ALVÃO NE-SO MINHÉU 06-D 1202.72<br />

Alvelos NE-SO CABEÇO RAINHA 24-A 1083.72<br />

Amarela NE-SO LOURIÇA 05-B 1359.20<br />

Amparo NE-SO MALHADIZES 23-B 864.20<br />

Angueira NE-SO MÓ 08-A 955.35<br />

ANSIÃO N-S ALVAIÁZERE 1º 23-D 618.01<br />

Anta N-S BUSTAVADE 01-B 742.94<br />

ARADA NO-SE CHÃS 13-D 1118.60<br />

Arga N-S PEDRA ALÇADA 01-C 742.38<br />

ARRÁBIDA NE-SO FORMOSINHO 38-B 500.74<br />

Arrimal NE-SO VALE GRANDE 27-A 614.58<br />

Atalaia N-S BROCA 18-A 814.39<br />

Atalaia NE-SO MATA DA ATALAIA 20-B 1048.16<br />

Azeitão NE-SO CUCO 38-B 212.03 Portela (vg desaparecido)<br />

Cota=215 m<br />

Lon= -0º 08' 48'' (mer. Lx)<br />

Lat= 38º 31' 04''<br />

130<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

nome orient nome_vg folha cota_t notas<br />

Barregudo NE-SO SERRA ALTA 30-D 359.86<br />

BARROSO N-S ARMADA 06-A 1278.78<br />

Bigorne NE-SO PENEDO DO NUNO 14-A 1210.15<br />

BORNES NE-SO BORNES 11-A 1198.88<br />

Buarcos E-O BANDEIRA 19-C 257.29<br />

BUÇACO NE-SO BUÇACO 19-B 549.27<br />

Cabeço Alto NE-SO CABEÇO ALTO 25-C 403.21<br />

Cabeço da Rainha NE-SO CABEÇO RAINHA 24-A 1083.72<br />

CABREIRA N-S CABREIRA 06-C 1262.02<br />

Cabril N-S LOURIÇA 05-B 1359.20<br />

Caixeiro NO-SE CAIXEIRO 36-B 453.85<br />

CALDEIRÃO N-S MÚ 50-A 576.94<br />

CANDEEIROS NE-SO LUA 26-D 529.28<br />

Candoso N-S CONCIEIRO 11-C 730.89<br />

Cântaro NE-SO POIOS BRANCOS 20-B 1703.93<br />

CARAMULO NE-SO CARAMULO 16-D 1075.37<br />

Caranguejeira NE-SO CAVADINHAS 23-C 332.63<br />

Carapito N-S PISCO 14-D 988.69<br />

Carregueira N-S PENEDOS PARDOS 34-A 282.71<br />

Carvalhal NE-SO PENEDOS PARDOS 34-A 282.71<br />

Carvalho NO-SE CARVALHO 07-B 1076.63 Mosqueiro (vg desaparecido)<br />

Cota=1099 m<br />

Lon= -2º 17' 40'' (mer. Lx)<br />

Lat= 41º 46' 02''<br />

Castanheira N-S SRA DA ASSUNÇÃO 11-B 997.26<br />

CERCAL N-S STO ISIDORO 45-A 372.11<br />

Cervos N-S LEIRANCO 06-B 1155.32<br />

Cicouro NO-SE LUZ 08-A 910.85<br />

Codeçoso NO-SE S GRUIVO 10-A 669.59<br />

Constantim NO-SE SRA DA LUZ 08-C 894.45<br />

Corgo N-S MARCO 10-A 1285.76<br />

Corno de Bico N-S CORNO DO BICO 01-D 882.89<br />

COROA N-S COROA 03-C 1272.79<br />

Corveã NE-SO SRA DO MONTE 09-B 410.09<br />

Cumieira E-O CHÃS 01-B 681.32<br />

Deilão NO-SE DEILÃO 04-C 958.34<br />

Dornelas NO-SE ROSÁRIO 2º 06-A 1079.01<br />

Esculca NE-SO MONTEDUFE 14-A 976.43<br />

Espadanede NO-SE CUMEEIRA 07-B 1267.93<br />

ESPINHAÇO DE CÃO NE-SO RELVA GRANDE 49-C 295.52<br />

Espinheira NO-SE ESPINHEIRA 40-A 270.76<br />

ESTRELA NE-SO ESTRELA 20-B 1992.77<br />

Fajão NE-SO CEBOLA 20-C 1417.67<br />

FALPERRA N-S CABREIRO 10-B 1133.72<br />

Figueira NE-SO FIGUEIRA 11-B 918.31<br />

Figueira NE-SO VALE GRANDE 27-A 614.58<br />

FÓIA E-O FOIA 49-C 901.96<br />

GARDUNHA NE-SO GARDUNHA 20-D 1226.65<br />

Garraia NO-SE GARRAIA 10-B 892.28<br />

GERÊS N-S CARRIS 06-A 1508.34<br />

GRÂNDOLA NE-SO ATALAIA GRÂNDOLA 42-A 325.42<br />

Guadelupe N-S GUADALUPE 43-D 278.88<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 131


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

nome orient nome_vg folha cota_t notas<br />

Guimareira N-S S SATURNINO 23-D 420.75<br />

Jarmelo NE-SO JARMELO 18-A 942.88<br />

Labruja N-S FORMIGOSO 01-C 516.06<br />

LAGOAÇA NE-SO LAGOAÇA 11-D 884.28<br />

Lajedo NE-SO LAJEDO 07-A 579.29<br />

LAPA NE-SO LAPA 14-D 954.91<br />

LAROUCO N-S LAROUCO 02-D 1526.77<br />

Leiranco N-S LEIRANCO 06-B 1155.32<br />

LEOMIL E-O LEOMIL 14-B 1011.14<br />

LOUSÃ NE-SO LOUSÃ 19-D 1204.78<br />

Mairos N-S MAIROS 03-C 1083.96<br />

MALCATA E-O MACHOCA 21-A 1071.79<br />

Malveira NO-SE ATALAIA 34-A 431.46<br />

MARÃO N-S MARÃO 10-C 1416.43<br />

MAROFA NE-SO MAROFA 15-D 976.19<br />

Marvana NO-SE SERRA ALTA 21-B 1143.70<br />

Marvão NO-SE MARVÃO 29-C 866.67<br />

Melriça E-O MELRIÇA 24-C 591.38<br />

Mendiga N-S MENDIGA 27-A 542.40<br />

Mendro NE-SO MENDRO 40-C 411.82<br />

Mértola NO-SE SRA DO AMPARO 46-D 264.61<br />

Minde NO-SE SERRA DE EIRA 27-A 484.12<br />

Mófreita NO-SE ESCAGALHOS 03-D 1146.62<br />

MOGADOURO NE-SO LAGOAÇA 11-D 884.28<br />

MONCHIQUE E-O FOIA 49-C 901.96<br />

MONFURADO NO-SE MONFURADO 39-B 424.34<br />

Monsanto N-S MONSANTO 21-C 762.64<br />

Monsanto NO-SE MONSANTO 34-D 227.81<br />

Monsaraz NE-SO MONSARAZ 41-A 342.44<br />

MONTE FIGO NO-SE S MIGUEL 53-A 410.26<br />

MONTEJUNTO E-O MONTEJUNTO 30-B 665.52<br />

MONTEMURO N-S MONTEMURO 14-A 1381.39<br />

MONTESINHO N-S MEDA 03-D 1339.80<br />

Mourigo NE-SO MÓ 08-A 955.35<br />

MÚ N-S MÚ 50-A 576.94<br />

Muradal NO-SE VILAR 24-A 912.10<br />

Muro NE-SO LOBOS 14-A 1093.73<br />

Muxagata NO-SE S MIGUEL 40-C 315.00<br />

NOGUEIRA NE-SO NOGUEIRA 07-B 1319.63<br />

Nóra N-S NORA 05-A 573.69<br />

Nossa Senhora do NE-SO S CORNÉLIO 21-A 1007.86<br />

Oliveira NE-SO ABRIGO 05-D 672.12<br />

OSSA NO-SE OSSA 36-D 652.61<br />

Oural N-S OURAL 05-B 722.01<br />

Ourosinho N-S SIRIGO 14-B 989.37<br />

PADRELA NE-SO PADRELA 06-D 1148.04<br />

PALMELA NE-SO S LUÍS 38-B 391.78<br />

Pedras Talhadas NE-SO CRUZES 16-B 804.08<br />

PENEDA NE-SO PENEDA 01-D 1373.84<br />

Pereiro NE-SO S GENS 14-D 963.54<br />

Perre N-S AGUIEIRA 05-A 469.69<br />

Pias NE-SO VALE GRANDE 27-A 614.58<br />

132 <strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

nome orient nome_vg folha cota_t notas<br />

Picota NE-SO PICOTA 49-C 773.33<br />

Piedade N-S SRA DA PIEDADE 14-B 906.28<br />

Poio NE-SO FONTE DA MESA 14-A 1122.07<br />

Portalegre NO-SE PENHA 32-B 657<br />

PORTEL NE-SO S PEDRO 40-D 423.65<br />

Porto de Mós NO-SE CABEÇO DO SOL 27-A 523.76<br />

Preta NE-SO ESCARÃO 10-B 1032.17<br />

Queimada NO-SE S DOMINGOS 2º 10-D 732.55<br />

Quiraz NO-SE ARRASCA 03-C 920.07<br />

Rabadão NE-SO VIEIRO 20-C 858.56<br />

REBOREDO NE-SO REBOREDO 11-C 913.36<br />

Reborosa NO-SE SRA DA GRAÇA 11-C 898.26<br />

Rosmaninhal NE-SO CABEÇO ALTO 25-C 403.21<br />

S. Brás de Alportel NO-SE BOTELHO 53-A 383.55<br />

S. Domingos N-S S DOMINGOS 10-D 863.48<br />

S. Domingos NO-SE S DOMINGOS 2º 10-D 732.55<br />

S. Gens NO-SE S FILIPE 05-D 262.70<br />

S. MAMEDE NO-SE S MAMEDE 29-C 1027.01<br />

S. Paio N-S S PAIO 01-C 638.27<br />

S. Saturnino N-S S SATURNINO 23-D 420.75<br />

S. Teotónio NE-SO S TEOTÓNIO 45-C 220.14<br />

S. Vicente N-S S VICENTE 40-C 374.25<br />

Santa Catarina N-S PENHA 09-B 612.78<br />

Santa Comba N-S STA COMBA 11-A 1002.10<br />

SANTA LUZIA N-S STA LUZIA 05-A 549.92<br />

Santiago NE-SO STA ISABEL 06-D 765.44<br />

SICÓ NO-SE SICÓ 23-A 552.67<br />

SINTRA NE-SO CRUZ ALTA 34-A 527.74<br />

Sirigo N-S SIRIGO 14-B 989.37<br />

Socorro NE-SO SRA DO SOCORRO 30-D 395.42<br />

SUAJO NE-SO PEDRADA 01-D 1416.01<br />

Talhadas NE-SO CRUZES 16-B 804.08<br />

Tamel N-S GONÇALO 05-C 488.39<br />

Tentuça NE-SO ARA 10-A 923.46 Tentuça (vg desaparecido)<br />

Cota= 880 m<br />

Lon= -1º 17' 02'' (mer. Lx)<br />

Lat= 41º 23' 10''<br />

Valongo NO-SE STA JUSTA 09-D 366.72<br />

VERMELHA NE-SO POVOINHA 24-A 969.58<br />

Vilar de Rei NE-SO VILAR DO REI 11-B 922.08<br />

Vilarelho NE-SO PORTELA DO 10-B 827.13<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 133


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

134<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 135


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K36 – EDIÇÃO/REVISÃO<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Se tiverem sido concluídas com sucesso todas as instruções de trabalho desde ITSCN50K28, existirão<br />

nesta fase mais de uma dezena de ficheiros, embora a informação tratada só diga respeito a 5 temas de<br />

informação correspondentes 5 capítulos das especificações da SCN50K, a saber:<br />

• Vegetação<br />

• Divisão Administrativa<br />

• Vedações<br />

• Toponímia<br />

• Relevo<br />

Esta instrução de trabalho tem como objectivos principais:<br />

• Fornecer as directivas necessárias para proceder à agregação de temas de informação num menor<br />

número de ficheiros;<br />

• Fornecer as directivas necessárias para edição e revisão da informação geográfica adquirida.<br />

1. Nesta fase de actualização de uma folha da SCN50K deverão existir os seguintes ficheiros, salvo as<br />

situações em que não existia qualquer informação para recolha:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn<br />

• xxxvedvrd.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn<br />

• xxxrelprt.dgn<br />

• xxxtopon.dgn<br />

• xxxrelsie.dgn<br />

• xxxsieTMETRS89.dgn<br />

• xxxmfront.dgn<br />

• xxxtotTMETRS89.dgn<br />

• xxxlimadm.dgn<br />

• xxxvrdTMETRS89.dgn<br />

• xxxbat.dgn<br />

• xxxved.dgn<br />

2. Mergir no ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo<br />

à instrução mdl l merge e seguidamente mover os mesmos ficheiros para a pasta BACK:<br />

• xxxved.dgn<br />

• xxxlimadm.dgn<br />

• xxxrelprt.dgn<br />

• xxxbat.dgn<br />

• xxxmfront.dgn<br />

• xxxtopon.dgn<br />

de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />

actualização:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn • xxxtotTMETRS89.dgn<br />

• xxxrelsie.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn • xxxvrdTMETRS89.dgn<br />

• xxxsieTMETRS89.dgn • xxxvedvrd.dgn<br />

3. Mergir no ficheiro xxxsieTMETRS89.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo<br />

à instrução mdl l merge e seguidamente mover os mesmos ficheiros para a pasta BACK:<br />

• xxxrelsie.dgn<br />

136<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />

actualização:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn • xxxsieTMETRS89.dgn • xxxvrdTMETRS89.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn • xxxtotTMETRS89.dgn<br />

• xxxvedvrd.dgn<br />

3. Mergir no ficheiro xxxvrdTMTMETRS89.dgn a informação que se segue pela ordem indicada<br />

recorrendo à instrução mdl l merge e seguidamente mover os mesmos ficheiros para a pasta BACK:<br />

• xxxvedvrd.dgn<br />

de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />

actualização:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn • xxxsieTMETRS89.dgn • xxxvrdTMETRS89.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn • xxxtotTMETRS89.dgn<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

4. Recorrendo aos ortofotos disponíveis que cobrem a área geográfica da folha em trabalho, efectuar a<br />

edição e revisão da informação dos ficheiros xxxsieTMETRS89.dgn, xxxtotTMETRS89.dgn,<br />

xxxvrdTMETRS89.dgn segundo as instruções expressas no ANEXO A da ITSCN50K39.<br />

5. Durante a primeira operação de edição ou revisão de informação não deve ser ainda analisada de<br />

forma exaustiva a componente estética da folha em trabalho mas depois de concluídos os trabalhos de<br />

campo e respectiva introdução de emendas (ITSCN50K44 e ITSCN50K45) torna-se necessário efectuar<br />

uma revisão gráfica sobre o suporte de papel tendo em particular atenção a legibilidade da informação<br />

bem como o seu posicionamento relativo à informação circundante.<br />

6. Com o aproximar do fim da edição ou publicação da folha em trabalho, torna-se necessário assegurar,<br />

na medida do possível, se a informação disponibilizada por outras entidades se mantém actualizada,<br />

conforme se assinala na tabela 1.<br />

Objectos Entidade Responsável<br />

Classificação da rede ferroviária CP<br />

Designações de estações e apeadeiros CP<br />

Novos gasodutos TRANGÁS<br />

Novas linhas da Rede Eléctrica Nacional REN<br />

Novos Vértices Geodésicos DP/CGC/IGP<br />

Novos Parques ou Reservas Naturais ICN<br />

Novos marcos de Fronteira IGeoE<br />

Novas Minas IGM<br />

Novas captações de águas termais ou minerais IGM<br />

Novos limites administrativos CIC/IGP<br />

Novas pistas de aviação APAU, Pelicano-Roteiro Pistas de Portugal<br />

Novas vias e Classificação da rede viária IEP (PRN200), IEP (estradas municipalizadas), C.Municipais<br />

Tabela 1<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 137


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

138<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 139


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K37 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO DE MASSAS DE ÁGUA<br />

Software: MicroStation<br />

140<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Esta instrução de trabalho visa a criação do ficheiro final xxxazmTMETRS89.DGN, onde xxx é o nome<br />

da folha.<br />

A criação deste ficheiro pode ser realizada em qualquer altura, logo após a ITSCN50K36 relativa à<br />

edição/revisão da informação geográfica da folha em trabalho, no entanto, para não existir um<br />

desperdício de tempo e recursos, é aconselhável a criação do ficheiro xxxazmTMETRS89.DGN apenas<br />

após a conclusão da 1ª fase de controlo de qualidade e respectiva introdução de emendas (ITSCN50K39<br />

e ITSCN50K41) dado que durante essas operações podem ocorrer alterações em objectos dos ficheiros<br />

xxxtotTMETRS89.DGN e xxxsieTMETRS89.DGN que terão que se reflectir no ficheiro<br />

xxxazmTMETRS89.DGN.<br />

1. Efectuar um cópia do ficheiro xxxtotTMETRS89.DGN atribuindo-lhe a designação azm1.dgn.<br />

2. Abrir o ficheiro azm1.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar o 1º<br />

conjunto de informação passível de ser utilizado na criação do ficheiro xxxazmTMETRS89.DGN<br />

conforme se indica na figura 1.<br />

Figura 1<br />

3. Alterar as características gráficas dos objectos seleccionados para os valores indicados na figura 2.<br />

4. Através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar o 2º conjunto de informação passível<br />

de ser utilizado na criação do ficheiro xxxazmTMETRS89.DGN conforme se indica na figura 3 e alterar<br />

as características gráficas dos objectos seleccionados para os valores indicados na figura 2.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 2 Figura 3<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

5. Através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar os topónimos de “ETAR” que indicarão<br />

quais os objectos do tipo CELL seleccionados no passo anterior que deverão ser considerados na<br />

criação do ficheiro xxxazmTMETRS89.DGN conforme se indica na figura 4 e alterar as características<br />

gráficas dos objectos seleccionados para LV=60 CO=4.<br />

Figura 4.<br />

6. Eliminar a informação que NÃO se encontra no nível 60.<br />

7. Com a instrução de MicroStation DROP ELEMENT “dropar” a célula associada a cada um dos<br />

topónimos “ETAR” , se este for o caso, e seguidamente eliminar o topónimo.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 141


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

8. Concluído o passo anterior eliminar as restantes células através da instrução Edit Select By<br />

Attributes conforme se indica na figura 5.<br />

142<br />

Figura 5<br />

9. Mergir no ficheiro azm1.dgn o ficheiro xxxsieTMETRS89.DGN recorrendo à instrução mdl l merge e<br />

eliminar toda a informação excepto a que se encontra nos níveis 9 e 60.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

10. Seguidamente, deverá apenas ser alterada as características gráficas de todos os objectos do<br />

ficheiro que permitam a criação de áreas fechadas (ver figuras 6 e 7). Nalguns casos de represas ou<br />

barragens servidas por caminhos ou estradas será necessário recorrer a elementos do ficheiro<br />

xxxtotTMETRS89.DGN de modo a obter áreas fechadas para a respectiva albufeira (ver figuras 6 e 7).<br />

Deverão ainda acrescentar-se algumas linhas por forma a que albufeiras, rios, lagoas e tanques<br />

apresentem áreas fechadas nos limites da folha em trabalho. Para desenvolver-se estas tarefas deverá<br />

ser utilizada a seguinte simbologia: LV=61, CO=13, WT=3; ST=0<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

11. Para garantir que todos os objectos seleccionados para a constituição de áreas fechadas se<br />

encontram no nível 61, deverá seleccionar-se todos os objectos com cor 12 através da instrução Edit <br />

Select By Attributes, alterar então as características dos objectos assinalados para o nível 61 e<br />

seguidamente eliminar toda a restante informação que não se encontre no nível indicado.<br />

12. Recorrendo à instrução mdl l mrfclean, utilizar a aplicação MRFCLEAN conforme a figura 8 para a<br />

informação existente no ficheiro azm1.dgn por forma verificar e corrigir erros de ligações no ficheiro<br />

azm2.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

13. Os erros descritos no passo anterior encontram-se no nível 63. A aparência destes poderá ser<br />

alterada por forma a facilitar a verificação e correcção de erros. Poder-se-á, eventualmente, utilizar a<br />

aplicação MRFFLAG (mdl l mrfflag) para visualizar os mesmos.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Depois de corrigidos os erros encontrados, repetir a operação de MRFCLEAN para todos os ficheiros<br />

corrigidos, por forma a garantir que não existem mais erros de ligação. Neste passo deverá ser gerado o<br />

ficheiro azm3.dgn,<br />

Figura 6<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 143


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

144<br />

Figura 7<br />

Figura 8<br />

14. Após a concretização do passo anterior deverá proceder-se à operação de fecho automática de<br />

áreas utilizando o ficheiro azm3.dgn de onde deverá resultar o ficheiro azm4.dgn. Esta tarefa é<br />

realizada recorrendo à aplicação MRFPOLY, devendo ser dada a instrução mdl l mrfpoly onde a<br />

parametrização deverá ser similar à apresentada na figura 9.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 9<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

15. Finalmente, utilizando a componente da barra de ferramentas da SCN50K que permite a activar a<br />

simbologia de linhas (ver ITSCN50K17), deverá ressimbolizar-se correctamente, e elemento a elemento,<br />

todas as áreas de Lagoa, Albufeira ou Rio e todas as áreas de Ilhas. No final desta operação, se ainda<br />

existirem objectos no nível 62, resultantes do passo 14, estes serão muito provavelmente pequenos<br />

erros no fecho de áreas, pelo que deverá ser corrigida alguma das áreas vizinhas, se este for o caso.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 145


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

146<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 147


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K38 – PREPARAÇÃO DO CONTROLO DE QUALIDADE<br />

Software: MicroStation<br />

148<br />

Internet Explorer<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Esta instrução de trabalho descreve as tarefas preparatórias aplicadas aos ficheiros DGN de uma folha<br />

da SCN50K para execução do procedimento de controlo de qualidade.<br />

Verificação de estrutura gráfica<br />

1. Correr a macro 50k_vrf2001.ba com a opção Total para o ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn para<br />

verificação de simbologia, onde xxx é o n.º da folha (ver figura 1).<br />

Figura 1<br />

2. Verificar e corrigir os erros de simbologia assinalados que se encontram no nível 60 e que possuem o<br />

seguinte significado:<br />

L – erro no elemento LINE tipo 3;<br />

LS – erro no elemento LINESTRING tipo 4;<br />

CV – erro no elemento CURVESTRING tipo 11;<br />

C – erro no elemento CELL tipo 2;<br />

A – erro no elemento ARC tipo 16;<br />

CI – erro no elemento ELIPSE tipo 15;<br />

S – erro no elemento SHAPE tipo 6;<br />

T – erro no elemento TEXT tipo 17;<br />

X – erro em elemento não especificado.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Em elementos complexos tais como COMPLEXCHAIN e COMPLEXSHAPE, do tipo 12 e 14,<br />

respectivamente, os erros de simbologia considerados são relativos aos elementos que os compõem e<br />

poderão assumir a nomenclatura descrita, nomeadamente, L, LS, CV, A, entre outros.<br />

3. Repetir 1 e 2 até que se verifique a não existência de erros de simbologia no ficheiro<br />

xxxtotTMETRS89.dgn.<br />

4. Correr a macro 50k_vrf2001.ba para o ficheiro xxxsieTMETRS89.dgn para verificação de simbologia<br />

(opção Siene na figura 1).<br />

5. Seguir as instruções descritas em 2.<br />

6. Repetir 4 e 5 até que se verifique a não existência de erros de simbologia no ficheiro<br />

xxxsieTMETRS89.dgn.<br />

7. Correr a macro 50k_vrf2001.ba para o ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn para verificação de simbologia<br />

(opção Verde na figura 1).<br />

8. Seguir as instruções descritas em 2.<br />

9. Repetir 7 e 8 até que se verifique a não existência de erros de simbologia no ficheiro<br />

xxxvrdTMETRS89.dgn.<br />

10. Correr a macro 50k_vrf2001.ba para o ficheiro xxxazmTMETRS89.dgn para verificação de<br />

simbologia (opção Azul Mancha na figura 1).<br />

11. Seguir as instruções descritas em 2.<br />

12. Repetir 10 e 11 até que se verifique a não existência de erros de simbologia no ficheiro<br />

xxxazmTMETRS89.dgn.<br />

Preparação de informação<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

13. Efectuar as diligências necessárias para reunir o maior número de fontes possível que abranjam a<br />

área a que a folha diz respeito tais como 25K, 10K, ortos a cores, classificação de vias fornecidas pelas<br />

câmaras municipais, etc. por forma a operação de controlo de qualidade seja a mais correcta, completa e<br />

o mais fiável possível.<br />

14. Para dar início ao controlo de qualidade propriamente dito, deve decidir-se qual o suporte a verificar,<br />

ou seja:<br />

a) Revisão da informação vectorial tendo como suporte ortofotos onde será dada maior importância à<br />

análise da precisão posicional, da omissão, da má classificação ou da sobreposição de objectos,<br />

etc., e à verificação das fontes de informação.<br />

b) Revisão de informação matricial, réplica digital do suporte final, onde será dada maior importância à<br />

revisão gráfica da informação, nomeadamente, ao respeito pelas convenções gráficas e à<br />

legibilidade e clarividência da informação.<br />

c) Revisão do suporte analógico que será o mais apropriado para efectuar o refinamento estético da<br />

informação digitalizada.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 149


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Qualquer que seja a opção, o controlo de qualidade deverá, tanto quanto possível, abranger todas as<br />

vertentes descritas sem nunca perder de vista o propósito do suporte utilizado.<br />

15. No caso de ter sido tomada a opção 14.a) o procedimento de elaboração da SCN50K deve avançar<br />

para ITSCN50K39<br />

16. Nos restantes casos deverão seguir-se os seguintes procedimentos.<br />

17. Até alteração à actual instrução, os procedimentos necessários à produção de suportes matriciais ou<br />

analógicos serão realizados na estação gráfica CGC–TRAT–18 do DPIG.<br />

18. Actualizar o directório \\CGC–TRAT–18\50kdgn com a versão actualizada dos seguintes ficheiros:<br />

• xxxazmTMETRS89.dgn;<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn;<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn;<br />

• xxxsieTMETRS89.dgn;<br />

• xxxtotTMETRS89.dgn;<br />

• xxxvrdTMETRS89.dgn.<br />

19. Actualizar o directório \\CGC–TRAT–18\rle_capa50k com a versão actualizada dos seguintes<br />

ficheiros:<br />

• xxxazm500kEXP.rle;<br />

• xxxazt500kEXP.rle;<br />

• xxxprt500kEXP.rle;<br />

• xxxsie500kEXP.rle;<br />

• xxxvrd500kEXP.rle;<br />

• xxxvrm500kEXP.rle.<br />

20. Com o InternetExplorer abrir a seguinte página http://cgc-trat-18/ a qual solicitará login e password<br />

previamente definidos pelo DPIG conforme indicado na figura 2.<br />

150<br />

Figura 2<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

21. Escolher Série 50K e folha xxx pretendida conforme a sequência apresentada na figura 3.<br />

22. Depois de executar, accionar a opção Lista de Espera.<br />

23. Caso o processo se mantenha por algum tempo em espera sem existir nenhum outro processo em<br />

execução deverá ser contactado o DPIG para resolução do problema.<br />

Figura 3<br />

24. Finda a operação poderá ser descarregada a imagem matricial da folha xxx da SCN50K,<br />

seleccionando primeiro a folha concluída e seguidamente indicando a localização pretendida pelo<br />

utilizador, tal como é apresentado na figura 4.<br />

25. No caso de ter sido tomada a opção 14.b) o procedimento de elaboração da SCN50K deve avançar<br />

para ITSCN50K39.<br />

26. No caso de ter sido tomada a opção 14.c), deverá ser solicitado ao DPIG um suporte analógico em<br />

papel da folha xxx da SCN50K.<br />

27. Após a entrega do referido suporte descrito em 26, o procedimento de elaboração da SCN50K deve<br />

avançar para ITSCN50K39.<br />

figura 4<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 151


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

152<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 153


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K39 – CONTROLO DE QUALIDADE<br />

Software: MicroStation<br />

154<br />

IRASC<br />

Notepad<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Esta instrução de trabalho descreve as directivas a considerar para o procedimento de controlo de<br />

qualidade da SCN50K expressas pelas opções a) e b) do passo 14 de ITSCN50K38. No caso da opção<br />

c) do referido passo, bastará algumas canetas de cor, seguir as instruções do anexo A e muito bom<br />

senso para assinalar incorrecções que venham a ser encontradas.<br />

1. Copiar o ficheiro tipo 50kctrqual.dat localizado no directório ITSCN50K38 para o directório<br />

C:\win32app\ustation\macro\ garantindo que a versão anterior foi devidamente salvaguarda.<br />

2. Editar o ficheiro 50kctrqual.dat por forma a que no cabeçalho esteja inscrito o n.º da folha xx-x bem<br />

como a respectiva análise - y (ver figura 1). Sempre que se trate de uma nova revisão o valor 100 deve<br />

ser substituído por um valor acima do valor de emenda mais alto da revisão anterior.<br />

Figura 1<br />

3. Utilizar as ferramentas da barra de ferramentas da SCN50K relativas ao controle de qualidade<br />

apresentadas na figura 2.<br />

Figura 2<br />

A 1ª opção a preto (R) permite assinalar e descrever uma incorrecção não contemplada no ficheiro tipo<br />

50kctrqual.dat.<br />

A 2ª opção a preto (R) permite assinalar uma incorrecção usual já considerada no referido ficheiro tipo<br />

ou repetir um erro já considerado durante o procedimento de controlo de qualidade em curso.<br />

4. Copiar o ficheiro DGN revY_XXX.dgn localizado no directório ITSCN50K38 para a área local de<br />

trabalho, onde Y é o número da análise e XXX o n.º da folha.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

5. Mover a informação inscrita no ficheiro revY_XXX.dgn para o seccionamento definido para a<br />

SCN50K.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR REVISOR DO PROJECTO SCN50K<br />

6. Iniciar o controlo de qualidade utilizando a barra de ferramentas descrita em 3, considerando que, quer<br />

o controlo de qualidade seja realizado por fases, isto é, tema a tema ou cor a cor, ou seja realizado numa<br />

única operação, este procedimento deverá orientar-se pelas directivas descritas no anexo desta<br />

instrução de trabalho, embora a aplicabilidade de algumas dessas regras esteja muitas vezes<br />

condicionada pela legibilidade e clarividência dos dados em revisão. Por estas razões, a eficácia deste<br />

processo depende assim do bom senso e da experiência do executante do procedimento de controlo de<br />

qualidade.<br />

7. Quando o controlo de qualidade é dado como concluído, deverá ser salvaguarda uma cópia do ficheiro<br />

50kctrqual.dat com a seguinte designação revY_XXX.txt bem como a versão final do ficheiro DGN<br />

revY_XXX.dgn.<br />

8. Nesta etapa pode ser iniciada a ITSCN50K40 - PREPARAÇÃO DOS FICHEIROS RESULTANTES DO<br />

CONTROLO DE QUALIDADE.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 155


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ANEXO À ITSCN50K39<br />

Sempre que existir qualquer dúvida em termos de controlo de qualidade da SCN50K poderão ser<br />

consultadas as especificações bem como qualquer instrução de trabalho da SCN50K.<br />

O controlo de qualidade de uma folha da SCN50K é uma tarefa laboriosa e por vezes interminável,<br />

razões pelas quais se aconselha a utilização das directivas seguidamente apresentadas:<br />

Directivas gerais para aplicar aos ficheiros DGN de uma folha da SCN50K para execução do<br />

procedimento de controlo de qualidade<br />

G1 – Verificar se os elementos que constam de cada um dos ficheiros em análise correspondem ao<br />

seccionamento definido para a SCN50k e não ultrapassam a área útil convencionada para a folha em<br />

trabalho.<br />

G2 – Verificar se os elementos que constam de cada um dos ficheiros em análise estão dentro da<br />

tolerância posicional convencionada de ± 15 m.<br />

G3 – Verificar a omissão de elementos por comparação com as fontes de informação.<br />

G4 – Verificar a omissão de elementos por comparação com os trabalhos de campo realizados.<br />

G5 – Verificar em cada um dos ficheiros em análise a existência de elementos com áreas ou<br />

comprimentos inferiores aos valores mínimos convencionadas.<br />

G6 – Verificar a existência de sobre-selecção e sub-selecção de elementos.<br />

Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxtotTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />

execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor azul traço<br />

A1 – Verificar a correspondência entre limites hidrográficos e as respectivas manchas de azul.<br />

A2 – Verificar se as linhas e cursos de água não estão demasiado pormenorizados ou demasiado<br />

suavizados, isto é, se a hidrografia não está sub-generalizada ou sobre-generalizada.<br />

A3 – Verificar a utilização do conceito luz-sombra nas lagoas, nas albufeiras e nos cursos de água<br />

representados pelas suas margens.<br />

A4 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares ou áreas como, por exemplo, arrozais,<br />

pântanos, terrenos inundáveis e aquedutos tendo em conta os critérios de representação mínima e de<br />

sobreposição com a restante informação.<br />

A5 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos, linhas<br />

férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />

A6 – Verificar se a orientação de símbolos pontuais (células) está conforme as convenções definidas e<br />

se o seu factor de escala está entre os valores permitidos.<br />

A7 – Verificar a correspondência entre o tipo de letra dos topónimos e a dimensão do curso de água,<br />

lagoa ou albufeira a que está associado.<br />

A8 – Verificar a ortografia dos topónimos.<br />

A9 – Verificar a legibilidade dos topónimos bem como a correcta correspondência com o objecto que<br />

representa.<br />

A10 – Verificar a aplicação das regras de colocação de toponímia a azul.<br />

A11 – Verificar a classificação de linhas e cursos de água segundo as convenções estabelecidas.<br />

A12 – Verificar a correcta edição dos confluências de linhas de água e os cruzamentos destas com<br />

barragens, caminhos, estradas ou linhas férreas.<br />

156 <strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

A13 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas por forma a evitar a sobreposição de<br />

elementos pontuais em estradas, linhas férreas, caminhos ou cursos de água.<br />

Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxtotTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />

execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor vermelho<br />

V1 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre pontes, aquedutos, pontões ou<br />

viadutos e caminhos, linhas férreas e estradas.<br />

V2 – Verificar a correcta edição dos cruzamentos entre estradas e dos cruzamentos entre estradas e<br />

caminhos ou linhas férreas.<br />

V3 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas por forma a evitar a sobreposição de<br />

construções e outro elementos pontuais em estradas, linhas férreas, caminhos ou cursos de água.<br />

V4 – Verificar a correcta correspondência entre vias rodoviárias e a sua designação ou classificação por<br />

comparação com as fontes de informação e com os trabalhos de campo realizados.<br />

V5 – Verificar a correcta aplicação da regra de posicionamento da designação de estrada relativamente<br />

à estrada a que diz respeito.<br />

V6 – Verificar se as vias rodoviárias não estão demasiado pormenorizadas ou demasiado suavizadas,<br />

isto é, se as estradas não estão sub-generalizadas ou sobre-generalizadas.<br />

V7 – Verificar a utilização do conceito luz-sombra nas estradas nacionais.<br />

V8 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares como, por exemplo, muros e barragens<br />

tendo em conta os critérios de representação mínima e de sobreposição com a restante informação.<br />

V9 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos, linhas<br />

férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />

V10 – Verificar se a orientação de símbolos pontuais (células) está conforme as convenções definidas e<br />

se o seu factor de escala está entre os valores permitidos.<br />

Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxtotTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />

execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor preto<br />

P1 – Verificar a existência de símbolos de cultura para todas as manchas de vegetação, excepto em<br />

situações de manifesta impossibilidade.<br />

P2 – Verificar a correcta posição dos símbolos de cultura.<br />

P3 – Verificar a aplicação da regra de posicionamento de textos de cotas relativamente aos pontos<br />

cotados.<br />

P4 – Verificar se o nome e a cota de um VG não estão centrados com o símbolo por existir uma<br />

manifesta ilegibilidade da informação.<br />

P5 – Verificar a existência de pontos cotados ou VG sem cota ou sem nome.<br />

P6 – Verificar a correspondência entre o tipo de letra dos topónimos e o valor administrativo dos<br />

mesmos.<br />

P7 – Verificar a ortografia dos topónimos.<br />

P8 – Verificar a existência de aglomerados urbanos sem o respectivo topónimo, excepto em situações<br />

justificadas.<br />

P9 – Verificar a legibilidade dos topónimos.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 157


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

P10 – Verificar a aplicação das regras de colocação de toponímia tendo em consideração casos<br />

particulares como as designações locais, nome de ilhas, nome de serras, o topónimo ESPANHA, etc.<br />

P11 – Verificar a correcta omissão de nomes de estações e apeadeiros quando estes têm o mesmo<br />

nome da povoação a que dizem respeito e se as estações ou apeadeiros estão localizados dentro da<br />

povoação.<br />

P12 – Verificar a correcta colocação de estações e apeadeiros junto às linhas de caminho de ferro.<br />

P13 – Verificar se a orientação de símbolos pontuais (células) está conforme as convenções definidas e<br />

se o seu factor de escala está entre os valores permitidos.<br />

P14 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas por forma a evitar a sobreposição de<br />

elementos pontuais em estradas, linhas férreas, caminhos ou cursos de água.<br />

P15 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares ou áreas como, por exemplo, dunas,<br />

areal, linhas de caminho de ferro, teleféricos, linhas de alta tensão, muros, socalcos, rochedos e limites<br />

administrativos tendo em conta os critérios de representação mínima e de sobreposição com a restante<br />

informação.<br />

P16 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos,<br />

linhas férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />

P17 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre pontes, aquedutos, pontões ou<br />

viadutos e caminhos, linhas férreas e estradas.<br />

P18 – Verificar se a representação de limite de país é efectuada recorrendo a símbolos inteiros entre<br />

marcos de fronteira, caso estes existam.<br />

P19 – Verificar se a delimitação entre dois concelhos é composta apenas por um elemento, line string ou<br />

complex chain composta por line string.<br />

P20 – Verificar se a delimitação entre duas freguesias é composta apenas por um elemento, line string<br />

ou complex chain composta por line string.<br />

P21 – Verificar a classificação de linhas de caminho de ferro por comparação com as fontes de<br />

informação e com os trabalhos de campo realizados.<br />

P22 – Verificar se todos os aglomerados urbanos são servidos por um acesso.<br />

P23 – Verificar se os acesso servem algum elemento seleccionado para a série 50k e, em caso negativo,<br />

se o acesso tem representatividade.<br />

P24 – Verificar a classificação de caminhos municipais, caminhos vicinais e veredas por comparação<br />

com as fontes de informação e com os trabalhos de campo realizados.<br />

P25 – Verificar a utilização do conceito luz-sombra nos caminhos vicinais.<br />

P26 – Verificar a correcta edição dos cruzamentos entre caminhos e dos cruzamentos de caminhos com<br />

estradas ou linhas férreas.<br />

Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxazmTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />

execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor azul mancha<br />

AM1 – Verificar a omissão de manchas de azul por comparação com a informação do ficheiro<br />

xxxtotTMETRS89.dgn.<br />

AM2 – Verificar a existência de manchas de azul com áreas mínimas inferiores ao valor estabelecido<br />

por norma.<br />

158<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

AM3 – Verificar a correspondência entre as manchas de azul e os respectivos limites hidrográficos<br />

definidos no ficheiro azul traço.<br />

Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxsieTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />

execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor siene<br />

S1 – Verificar se as curvas de nível são complex string, line, line string.<br />

S2 – Verificar se existem curvas de nível em falta.<br />

S3 – Verificar se as curvas de nível mestras não possuem simbologia de curva de nível normal e viceversa,<br />

isto é, se a cota da curva de nível esta coerente com os seus atributos gráficos.<br />

S4 – Verificar se as curvas de nível não estão demasiado pormenorizadas, isto é, se existem inflexões a<br />

mais em locais onde não foram seleccionadas as respectivas linhas de água para a série 50K.<br />

S5 – Verificar se as curvas de nível não estão demasiado suavizadas.<br />

S6 – Verificar a correcta edição das inflexões confrontando as curvas de nível com a hidrografia.<br />

S7 – Verificar se existem grandes alterações não justificadas no traçado das curvas de nível.<br />

S8 – Verificar se existem textos de cotas a preto sem o correspondente ponto de cota.<br />

S9 – Verificar se existe sobreposição entre pontos de cota e vértices geodésicos correspondentes ao<br />

mesmo local.<br />

S10 – Verificar a coerência entre os valores altimétricos das curvas de nível e dos pontos de cota, com<br />

particular atenção nos cabeços e colos.<br />

S11 – Verificar a falta de indexação das curvas de nível mestras.<br />

S12 – Verificar o valor da indexação das curvas de nível mestras.<br />

S13 – Verificar a correcta posição de leitura da indexação das curvas de nível mestras, procurando evitar<br />

a posição invertida.<br />

S14 – Verificar se existem curvas de nível dentro de vias, campos de futebol, etc., e se não foram<br />

cumpridos os critérios de edição nestes casos particulares.<br />

S15 – Verificar edição e seccionamento das curvas de nível junto aos paredões de barragens e represas.<br />

S16 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares como, por exemplo, represas, taludes,<br />

escarpados, diques, aterros e desaterros tendo em conta os critérios de representação mínima e de<br />

sobreposição com a restante informação.<br />

S17 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos,<br />

linhas férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />

Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxvrdTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />

execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor verde<br />

VD1 – Verificar se as manchas de vegetação são sempre interrompidas nos elementos de hidrografia<br />

representados por áreas de azul mancha.<br />

VD2 – Verificar a omissão de manchas de vegetação por comparação com ortocartografia ou com os<br />

trabalhos de campo realizados.<br />

VD3 – Verificar a existência de manchas de vegetação com áreas mínimas inferiores ao valor<br />

estabelecido por norma.<br />

VD4 – Verificar a correspondência entre as manchas de vegetação e os símbolos de culturas.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 159


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

VD5 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares como, por exemplo, sebes e valados<br />

tendo em conta os critérios de representação mínima e de sobreposição com a restante informação.<br />

VD6 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos,<br />

linhas férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />

Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxcerTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />

execução do procedimento de controlo de qualidade<br />

C1 – Verificar se não foi alterada a simbologia dos elementos do ficheiro tipo cercadura/ legenda.<br />

C2 – Verificar se o esquema da declinação foi actualizado com os valores de declinação cartográfica e<br />

convergência de meridianos.<br />

C3 – Verificar se o diagrama da declinação está correctamente orientado<br />

C4 – Verificar se os valores da escala de tangentes se adaptam ao valor de declinação cartográfica.<br />

C5 – Verificar o alinhamento vertical entre o zero da escala de tangentes e a o associada ao P.<br />

C6 – Verificar o n.º de edição e o ano de publicação.<br />

C7 – Verificar o nome e o número da folha.<br />

C8 – Verificar a correcta aplicação da ITSCN50K03.<br />

C9 – Verificar valores e posicionamento das coordenadas rectangulares.<br />

C10 – Verificar o quadro de seccionamento de folhas 1:50000.<br />

C11 – Verificar valores e posicionamento das coordenadas geográficas e das coordenadas rectangulares<br />

UTM no sistema ETRS89 nos ângulos da folha.<br />

C12 – Verificar o valor do ISBN bem como o código de barras ean13.<br />

Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxdesTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />

execução do procedimento de controlo de qualidade<br />

D1 – Verificar o n.º de edição e o ano de publicação.<br />

D2 – Verificar o nome e o número da folha.<br />

D3 – Verificar a correcta aplicação da ITSCN50K03.<br />

D4 – Verificar o valor do ISBN bem como o código de barras ean13.<br />

160<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 161


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K40 – PREPARAÇÃO DOS FICHEIROS RESULTANTES DO CONTROLO DE<br />

QUALIDADE<br />

Software: MicroStation<br />

162<br />

Access<br />

Notepad<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Esta instrução de trabalho descreve as etapas necessárias para disponibilizar o resultado do controlo de<br />

qualidade de uma folha da SCN50K para introdução de emendas e alterações.<br />

1.Este procedimento é a continuação da ITSCN50K38-Controlo de Qualidade onde foram produzidos o<br />

ficheiros de texto revY_XXX.txt e o ficheiro DGN revY_XXX.dgn onde XXX é o n.º da folha e Y o n.º da<br />

revisão.<br />

2. Criar uma cópia de revY_XXX.dgn designada por revY_XXXxy.dgn.<br />

3. No ficheiro revY_XXXxy.dgn eliminar toda a informação que não é texto e toda a informação que não<br />

se encontra no nível 62. Deverão ficar apenas os textos relativos a numeração de emendas.<br />

4. Colocar uma FENCE a circundar a informação e correr a macro 50kctrqual3.ba. Resulta um ficheiro<br />

de texto designado por xyTXT.txt que é gerado na raiz do disco X:\ e onde é incluído a numeração das<br />

emendas bem como as suas coordenadas rectangulares.<br />

5. Criar uma cópia de xyTXT.txt designada por revY_XXXxyTXT.txt onde XXX é o n.º da folha e Y o n.º<br />

da revisão.<br />

6. Com um editor de texto abrir o ficheiro revY_XXXxyTXT.txt e ordená-lo alfabeticamente. Se existirem<br />

texto não numéricos apesar dos procedimentos efectuados em 3 estes encontram-se no fim do ficheiro e<br />

deverão ser eliminados.<br />

7. Ordenar numericamente o mesmo ficheiro revY_XXXxyTXT.txt e verificar se existem numeração de<br />

emendas não contemplada no ficheiro revY_XXX.txt. Em caso afirmativo, e se não se tratarem de erros,<br />

deverá recorrer-se ao ficheiro rev(Y-1)_XXX.txt, relativo à análise anterior, por forma a copiar as<br />

descrições em falta para o ficheiro de texto relativo à actual revisão, o ficheiro revY_XXX.txt.<br />

8. no ficheiro revY_XXX.txt eliminar o cabeçalho onde está inscrito um texto similar a "100,ANA, - Yª<br />

análise da folha XX-X".<br />

9. Na base de dados Access Revisao50k.mdb importar os ficheiros revY_XXX.txt e<br />

revY_XXXxyTXT.txt e efectuar cópias dos mesmos por forma a que estes fiquem com as designações<br />

de 50kcq e 50kxy, respectivamente, isto dentro da aplicação Microsoft Access. Ter em atenção que<br />

poderá existir a necessidade de eliminar ficheiros mais antigos com a mesma designação.<br />

10. Abrir a query rev50kord e exportar os dados resultantes para um ficheiro de texto revY_XXXord.txt.<br />

11. Os dados resultantes no ficheiro revY_XXXord.txt encontram-se ordenados quilometricamente no<br />

sentido Este-Oeste e posteriormente no sentido Norte-Sul e poderão se integrados num relatório a<br />

designar por RelXXXrevY.doc onde poderá ser incluída outro tipo de informação resultante do controle<br />

de qualidade.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

12. Criar cópias do ficheiro revY_XXX.dgn com as designações emendasXXXrevY.dgn e<br />

elementosXXXrevY.dgn.<br />

13. Abrir o ficheiro emendasXXXrevY.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes<br />

seleccionar toda a informação excluindo elipses e textos correspondentes a emendas conforme se<br />

indica na figura 1 e eliminar toda a informação seleccionada.<br />

Figura 1<br />

Figura 2<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 163


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

14. Abrir o ficheiro elementosXXXrevY.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes eliminar<br />

toda a informação relativa a emendas conforme se indica na figura 2 e permanecendo apenas no ficheiro<br />

os elementos digitalizados durante o controlo de qualidade (ver ITSCN50K39).<br />

15. Finalmente com a instrução mdl l merge mergir no ficheiro emendasXXXrevY.dgn o ficheiro<br />

revY_XXX.dgn que se encontram no directório ITSCN50K38.<br />

164<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 165


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K41 – INTRODUÇÃO DE EMENDAS DO CONTROLO DE QUALIDADE<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Devem ser fornecidos ao operador responsável pela introdução de emendas resultantes do controlo<br />

de qualidade os seguintes ficheiros:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn<br />

• xxxsieTMETRS89.dgn<br />

• xxxtotTMETRS89.dgn<br />

166<br />

• xxxvrdTMETRS89.dgn<br />

• xxxazmTMETRS89.dgn (se existir)<br />

• emendasXXXrevY.dgn<br />

• elementosXXXrevY.dgn.<br />

Para além dos ficheiros digitais deverá ser fornecida um cópia do relatório RelXXXrevY.doc obtido na<br />

ITSCN50K40 em suporte papel.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Como a maioria das emendas a efectuar encontram-se no ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn serão<br />

referenciados neste ficheiro os restantes ficheiros acima descritos.<br />

Em alternativa e por uma questão de comodidade, poderá ser mergido no ficheiro<br />

xxxtotTMETRS89.dgn o ficheiro emendasXXXrevY.dgn. Neste caso sempre que determinada emenda<br />

for realizada deverá eliminar-se os objectos associadas à mesma, isto é, o círculo e o texto de emenda.<br />

3. As emendas apresentadas no relatório RelXXXrevY.doc encontram-se ordenadas quilométricas, da<br />

esquerda para a direita e de cima para baixo. Assim sendo a introdução de emendas deverá ser<br />

efectuada seguindo a grelhas quilométrica apresentada no ficheiro emendasXXXrevY.dgn, da esquerda<br />

para a direita e de cima para baixo.<br />

4. Sempre que for necessária a introdução de um elemento corrigido ou digitalizado durante o processo<br />

de controlo de qualidade (ITSCN50K39), este poderá ser copiado directamente do ficheiro<br />

elementosXXXrevY.dgn e seguidamente ressimbolizado, tendo em consideração que deverão ser<br />

eliminados os restantes objectos originais ou redundantes.<br />

5. O operador deverá assinalar o progresso da sua tarefa no relatório do controlo de qualidade com um<br />

símbolo adequado.<br />

Sempre que o operador não tenha realizado a emenda por discordar deverá utilizar a sigla D.<br />

Sempre que o operador não tenha realizado a emenda por não a entender deverá utilizar a sigla N e logo<br />

que possível contactar o responsável pelo controlo de qualidade para ser esclarecido.<br />

Sempre que o operador detecte uma emenda que se traduz numa dúvida para ser esclarecida<br />

recorrendo a trabalhos de campo deverá utilizar a sigla C.<br />

6. Ao concluir a introdução de emendas, o operador deverá confirmar a não existência de objectos com<br />

características gráficas erradas, ou seja efectuar os passos relacionados com a verificação de estrutura<br />

gráfica da ITSCN50K38.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

7. Sempre que a disponibilidade de operadores e o tempo disponível o permita a tarefa de introdução de<br />

emendas deve ser revista por outro operador.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 167


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K42 – PREPARAÇÃO DE DADOS PARA TRABALHO DE CAMPO<br />

Software: MicroStation<br />

168<br />

IRASC<br />

Notepad<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Copiar ficheiro 50kcampo.dat localizado no directório ITSCN50K42 para o directório<br />

c:\win32app\ustation\macros tendo o cuidado de salvaguardar o ficheiro a substituir.<br />

2. No ficheiro c:\win32app\ustation\macros\50kcampo.dat substituir a expressão "Ficheiro tipo para<br />

dúvidas de campo." por "Ficheiro para dúvidas de campo da folha XX-X" onde XX-X é o número da folha.<br />

3. Copiar o ficheiro vazio.dgn localizado no directório ITSCN50K42 atribuindo-lhe a designação<br />

campoxxx.dgn, xxx é o número da folha.<br />

4. Criar uma cópia do ficheiro enqcampo.dgn localizado no directório ITSCN50K42 atribuindo-lhe a<br />

designação enqcampoxxx.dgn.<br />

5. Posicionar a informação contida no ficheiro enqcampoxxx.dgn segundo o seccionamento dos ortos<br />

da SOFT10K do IGP para a folha em trabalho.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

6. Utilizar as ferramentas da barra de ferramentas da SCN50K relativas às dúvidas de campo<br />

apresentadas na figura 1.<br />

Figura 1<br />

A 1ª opção a vermelho (C) permite assinalar e descrever uma dúvida de campo não contemplada no<br />

ficheiro tipo 50kcampo.dat.<br />

A 2ª opção a preto (R) permite assinalar uma dúvida de campo já considerada no referido ficheiro tipo ou<br />

repetir uma dúvida de campo já considerado durante o processo de preparação de trabalho de campo<br />

em curso.<br />

7. Em alternativa ao passo 6, poderá utilizar-se a biblioteca de células campo50k.cel localizada no<br />

directório ITSCN50K42 para assinalar dúvidas cuja a descrição está predefinida no ficheiro<br />

50kcampo.dat.<br />

8. No ficheiro campoxxx.dgn só deverá existir informação obtida pelos processos descritos nos passos<br />

6 e 7.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

9. Após conclusão dos passos anteriores e não existindo mais dúvidas para resolução no campo, deverá<br />

salvaguardar o ficheiro 50kcampo.dat atribuindo-lhe o nome 50kcampoxxx.dat.<br />

10. Imprimir o ficheiro 50kcampoxxx.dat para utilização dos reconhecedores, preferencialmente numa<br />

só página se tal for possível.<br />

11. Mergir no ficheiro enqcampoxxx.dgn o ficheiro campoxxx.dgn.<br />

12. Criar cópias do ficheiro enqcampoxxx.dgn seguindo a designação convencionada para o<br />

seccionamento definido no ficheiro.<br />

13. As cópias definidas no passo 12 deverão ter as seguintes designações:<br />

• A1campoxxx.dgn A2campoxxx.dgn A3campoxxx.dgn A4campoxxx.dgn<br />

• B1campoxxx.dgn B2campoxxx.dgn B3campoXxxx.dgn B4campoxxx.dgn<br />

• C1campoxxx.dgn C2campoxxx.dgn C3campoxxx.dgn C4campoxxx.dgn<br />

• D1campoxxx.dgn D3campoxxx.dgn<br />

• E1campoxxx.dgn E2campoxxx.dgn E3campoxxx.dgn E4campoxxx.dgn<br />

• F1campoxxx.dgn F2campoxxx.dgn F3campoxxx.dgn F4campoxxx.dgn<br />

• G1campoxxx.dgn G2campoxxx.dgn G3campoxxx.dgn G4campoxxx.dgn<br />

• H1campoxxx.dgn H3campoxxx.dgn<br />

14. Em cada um dos ficheiros anteriores, efectuar as seguintes operações:<br />

• COPY PARALELL 200m da área de seccionamento correspondente ao nome do ficheiro;<br />

• Eliminar informação exterior ao enquadramento resultante da instrução anterior recorrendo aos<br />

comandos de MicroStation PLACE FENCE ELEMENT e FENCE DELETE (com a opção Void-Clip).<br />

• MOVE PARALELL 300m da área de seccionamento resultante da 1ª instrução deste passo;<br />

• Eliminar a informação desnecessária mantendo apenas os dados que dizem respeito ao<br />

seccionamento definido pelo nome do ficheiro.<br />

15. Avançar para o procedimento de preparação de saídas gráficas para trabalhos de campo.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 169


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

170<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 171


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K43 – PREPARAÇÃO DE SAÍDAS GRÁFICAS PARA TRABALHO DE CAMPO<br />

Software: MicroStation<br />

172<br />

IRASC<br />

Intergraph Color Raster Offline Driver<br />

IPLOT<br />

Adobe Photoshop<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Garantir que a porta de impressão Color Raster tem a seguinte configuração:<br />

• TIFF<br />

• 300 dpi<br />

• ISO A0<br />

2. Garantir que o ficheiro C:\win32app\ingr\interplot Client\settings\iplot.set é idêntico ao ficheiro<br />

iplotset_50k.set que se encontra no directório ITSCN50K43.<br />

3. Garantir que o ficheiro 50kv2004.cfg que se encontra no directório ITSCN50K43 também está<br />

localizado no directório C:\Program Files\Common Files\Intergraph\IPLOT\config.<br />

5. Com MicroStation abrir o ficheiro DGN A1campoxxx.dgn resultante da ITSCN50K42.<br />

6. Lançar a aplicação IRASC através do comando mdl l irasc.<br />

7. Com IRASC carregar o ortofoto correspondente à área definida pelo ficheiro A1campoxxx.dgn e<br />

realizar a instrução LUT RESET sobre a imagem carregada.<br />

8. Colocar uma Fence com a instrução de MicroStation PLACE FENCE ELEMENT (com a opção inside)<br />

sobre a área de seccionamento definida no passo 14 da ITSCN50K42.<br />

9. Activar o command PLOT do IRASC (ver figura 1) que deverá automaticamente activar a aplicação<br />

IPLOT (ver figura 2).<br />

10. Se os passos 2 e 3 estão correctos, deverá ser visualizada a seguinte informação:<br />

Job name: A1campoxxx<br />

printer: Color Raster<br />

Paper Size<br />

Size X 60 cm<br />

Y 60 cm<br />

Scale 100:1 m:cm<br />

File -> Set project name -> project name: 50kv2004<br />

File -> Select Plotting Files -> pentable: 50kCAMPO.pen<br />

File -> Select Plotting Files ->color table: 50kcampo.tbl<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 1<br />

Figura 2<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

11. Salvar o ficheiro A1campoxxx.i para o directório onde se encontra o ficheiro A1campoxxx.dgn e<br />

sair da aplicação IPLOT (carregar EXIT).<br />

12. Voltar ao comando PLOT do IRASC e carregar o ficheiro A1campoxxx.i e dar seguimento à<br />

aplicação(carregar OK).<br />

13. Será gerado um ficheiro A1campoxxx.tif no directório de SPOOL previamente configurado para a<br />

porta de impressão Color Raster.<br />

14. Com a aplicação PHOTOSHOP carregar o ficheiro A1campoxxx.tif e verificar se a dimensão da<br />

imagem está conforme a figura 3.<br />

15. Com a instrução PRINT WITH PREVIEW da aplicação PHOTOSHOP, imprimir o ficheiro<br />

A1campoxxx.tif para um plotter previamente configurado para o efeito (contactar DPIG).<br />

16. Repetir os passos de 5. a 15. para os ficheiros definidos no ponto 13 da ITSCN50K42.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 173


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

174<br />

Figura 3<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 175


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K44 – TRABALHOS DE CAMPO<br />

Pretende-se com esta instrução de trabalho fornecer as directrizes principais relativamente aos<br />

procedimentos para resolução de dúvidas e completamento das folhas da SCN50K. Obviamente, não<br />

são regras rígidas e a experiência e o tipo de terreno condicionarão muitas vezes as decisões a tomar.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

a) Pessoal<br />

Equipas de dois elementos, a fim de optimizar o tempo e aumentar a segurança. Podem dedicar-se,<br />

alternadamente, um à condução e observação de pormenores para eventual completamento, e o outro à<br />

definição de trajectos e ao registo de resolução de dúvidas. Neste tipo de trabalho de campo não está<br />

implícito qualquer conhecimento prévio, aliás, o mais importante será ter conhecimento dos elementos a<br />

representar e percepção de escala na SCN50K. Por estas razões, no caso de um elemento<br />

desempenhar pela primeira vez funções em trabalhos de campo da SCN50K, será preferível assumir<br />

numa fase inicial a posição de condutor e ter em atenção as tarefas desenvolvidas pelo outro elemento.<br />

b) Viatura, equipamento e materiais de trabalho<br />

• Viatura TT com pneus de TT<br />

• Equipamento de apoio de desatascanço (enxada ou pá, serrote, tábuas).<br />

• Esferográficas e marcadores extra-finos (azul, verde, vermelho e preto) que não borrem os ortofotos,<br />

marcadores florescentes de várias cores, papel para apontamentos e eventualmente binóculos e<br />

bússola.<br />

c) Elementos cartográficos<br />

• Carta 500K para definir o trajecto da sede para a zona de trabalho e estudo de acessos<br />

• Prova da folha 50K, com enquadramento dos ortofotos 10K numerados no interior do canto superior<br />

esquerdo de cada um<br />

• Carta 50K antiga e cartas 25K do IGeoE circundantes ou cartas 50K circundantes se eventualmente<br />

estas se encontrarem mais actualizadas.<br />

• Ortofotos 10K que constituíram a base de actualização da SCN50K da folha em trabalho e, quando<br />

possível, com margem significativa além da folha. Nos ortos deverão constar as dúvidas, assinaladas<br />

com circunferências e numeradas.<br />

• Lista de dúvidas .<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR EQUIPA DE RECONHECEDORES DO PROJECTO SCN50K<br />

d) Planeamento prévio em gabinete<br />

• Delimitar as barreiras eventuais de difícil transposição (grandes cursos de água, caminhos de ferro,<br />

autoestradas, serras de acessos difíceis…), assinalando com destaque as eventuais ligações entre<br />

essas áreas (pontes, viadutos…).<br />

• Marcar nos limites dos ortos os destinos de saída das vias de acesso e toponímia (p. ex. com<br />

marcadores florescentes) de forma a não prejudicar a legibilidade fotográfica.<br />

e) Preparação para o dia seguinte<br />

176<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Assinalar de forma inequívoca na carta 50K o trabalho executado, separando os ortos já completos,<br />

assinalando no cabeçalho dos mesmos essa situação.<br />

• Definir a zona onde se pretende iniciar e os trajectos para uma sequência a assumir por forma a<br />

evitar voltar aos mesmos locais. Projectar objectivos, assumindo as prováveis alterações que no<br />

momento serão equacionadas.<br />

• Manter uma noção da média de trabalho executado face ao tempo disponível, a fim de poder gerir as<br />

prioridades para completamento suplementar às dúvidas assinaladas.<br />

• No caso de o rendimento ser positivo, dar mais atenção ao complemento; caso contrário, tentar<br />

acelerar o processo de resolução de dúvidas, restringindo o completamento ao essencial.<br />

f) No terreno<br />

• Tentar iniciar de acordo com o planeamento de véspera<br />

• Analisar os acessos preferenciais a cada dúvida ou grupo de dúvidas<br />

• Estudar os potenciais riscos que em terrenos acidentados vão surgindo. Por exemplo:<br />

Valas e buracos escondidas por mato rasteiro<br />

Curvas sem visibilidade, após as quais podem existir obstáculos<br />

Terrenos argilosos molhados que preenchem os sulcos dos pneus subtraindo a aderência<br />

Vias muito inclinadas, especialmente com lama ou areias<br />

Atravessamento de ribeiras: atender sempre ao caudal, profundidade e tipo de solo do leito<br />

(pequenas ribeiras podem esconder grandes problemas).<br />

Pontes e viadutos que não se apresentem seguros<br />

• Observe-se que certos atalhos, em vez de acelerarem o andamento do trabalho, podem levar a uma<br />

perda de tempo para resolução de problemas inesperados.<br />

• Assinalar com a maior precisão possível, com recurso ao desenho, à simbologia e/ou à descrição, de<br />

forma inequívoca, cada dúvida resolvida ou novo pormenor encontrado.<br />

• Recorrer a esboços quando se afigure dúbia ou pouco perceptível a representação de pormenores<br />

na folha ou no ortofoto.<br />

• Prestar atenção às construções que aparentem ser novas, que poderão não constar dos ortofotos.<br />

• Prestar atenção às construções em ruínas dado que frequentemente não são identificáveis nos<br />

ortos.<br />

• Prestar atenção às antenas das redes móveis dado que frequentemente não são identificáveis nos<br />

ortos.<br />

• Mesmo não existindo dúvidas durante determinados trajectos deverá proceder-se à recolha de<br />

elementos sempre que tal tarefa possa ser realizada sem comprometer o normal desenrolar do<br />

processo de resolução de dúvidas.<br />

g) Relacionamento com a população local<br />

• Proceder com diplomacia, explicando sempre que solicitado o teor da missão. Tal atitude pode<br />

facilitar o acesso a propriedade privada, a obtenção de informações preciosas para o serviço, bem<br />

como auxílio em caso de imobilização da viatura.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 177


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Em situações de dúvidas de ordem administrativa, impedimento de acesso, ou outras, poderá<br />

178<br />

resultar útil a deslocação a organismos oficiais, como Juntas de Freguesia, Bombeiros ou<br />

autoridades policiais.<br />

h) Abreviaturas a utilizar na resolução de dúvidas em trabalhos de campo da SCN50K<br />

AER - Aerodinamo<br />

AER - Aeromotor<br />

ANT - Antena<br />

ACP - Apeadeiro Caminhos de Ferro<br />

AQ - Aqueduto<br />

ARZ - Arrozal<br />

AZ - Azenha<br />

BAR - Barragem<br />

CM - Caminho Municipal<br />

CV - Caminho Vicinal<br />

CFUT - Campo de Futebol<br />

CJ - Campo de Jogos<br />

CAP - Capela<br />

C - Casa<br />

CONSOB - Conduta ou Aqueduto Sobrelevada<br />

CONSUB - Conduta ou Aqueduto Subterrânea<br />

CON - Conduta ou Aqueduto a descoberto<br />

C - Construção<br />

DAE - Depósito de Água Elevado<br />

DAS - Depósito de Água Térreo<br />

ECP - Estação Caminhos de Ferro<br />

ETAR - Estação de tratamento de Águas<br />

Residuais<br />

EM - Estrada Municipal<br />

EN - Estrada Nacional<br />

EUC - Eucaliptos<br />

F - Fonte<br />

GAS - Gasoduto<br />

HOSP - HOSP<br />

IGR - Igreja<br />

MAT - Matos<br />

MOI - Moinho<br />

MOIR - Moinho em Ruínas<br />

MONT - Montado<br />

MURALV - Muro de Alvenaria<br />

MURPS - Muro de Pedra Solta<br />

NAS - Nascente<br />

OLIV - Olival<br />

OL - Olival<br />

OM - Outras Matas<br />

PIN - Pinhal<br />

PT - Ponte<br />

PTFER - Ponte de Ferro<br />

PTMAD - Ponte de Madeira<br />

PTAO - Pontão<br />

TRAN - Posto de Transformação<br />

P - Poço<br />

PNOR - Poço com Nora<br />

REG - Regadio<br />

REP - Represa<br />

ROC - Rochas<br />

R - Ruínas<br />

SEQ - Sequeiro<br />

TQ - Tanque<br />

VER - Vereda<br />

VIN - Vinha<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 179


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K45 – INTRODUÇÃO DE EMENDAS RECOLHIDAS NO CAMPO<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Devem ser fornecidos ao operador responsável pela introdução de emendas resultantes do trabalho<br />

de campo os seguintes ficheiros:<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn<br />

• xxxsieTMETRS89.dgn<br />

• xxxtotTMETRS89.dgn<br />

180<br />

• xxxvrdTMETRS89.dgn<br />

• xxxazmTMETRS89.dgn (se existir)<br />

• campoxxx.dgn<br />

Para além dos ficheiros digitais deverão ser fornecidos os seguintes elementos:<br />

• Cópia do relatório 50kcampoxxx.dat obtido na ITSCN50K42 em suporte papel;<br />

• Saídas gráficas obtidas na ITSCN50K43 em suporte papel, com o trabalho de campo efectuado<br />

conforme descrito na ITSCN50K44.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2. Como a maioria das emendas a efectuar encontram-se no ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn serão<br />

referenciados neste ficheiro os restantes ficheiros acima descritos.<br />

Em alternativa e por uma questão de comodidade, poderá ser mergido no ficheiro<br />

xxxtotTMETRS89.dgn o ficheiro campoxxx.dgn. Neste caso sempre que determinada dúvida para<br />

campo for resolvida deverá eliminar-se os objectos associadas à mesma, isto é, o círculo e o texto de<br />

dúvida.<br />

3. A introdução de emendas e resolução de dúvidas de campo deverá ser efectuada seguindo a ordem<br />

alfabética e numérica das saídas gráficas em suporte papel, com o trabalho de campo efectuado.<br />

4. O operador deverá assinalar o progresso da sua tarefa assinalando de forma inequívoca sobre as<br />

saídas gráficas em suporte papel as emendas efectuadas .<br />

Sempre que o operador não tenha realizado a emenda por discordar deverá utilizar a sigla D.<br />

Sempre que o operador não tenha realizado a emenda por não a entender deverá utilizar a sigla N e logo<br />

que possível contactar os responsáveis pelos trabalhos de campo para ser esclarecido.<br />

Sempre que o operador detecte uma dúvida não resolvida pelos trabalhos de campo deverá utilizar a<br />

sigla R. Mais tarde, estas dúvidas deverão ser avaliadas e resolvidas em gabinete pelo gestor do<br />

projecto SCN50K, pelo responsável do controlo de qualidade do projecto SCN50K e pelos responsáveis<br />

pelos trabalhos de campo.<br />

5. Ao concluir a introdução de emendas, o operador deverá confirmar a não existência de objectos com<br />

características gráficas erradas, ou seja efectuar os passos relacionados com a verificação de estrutura<br />

gráfica da ITSCN50K38.<br />

6. Sempre que a disponibilidade de operadores e o tempo disponível o permita a tarefa de introdução de<br />

emendas deve ser revista por outro operador.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 181


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K46 – INFORMAÇÃO EDITADA DA SCN50K<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Esta instrução de trabalho descreve as tarefas preparatórias aplicadas aos ficheiros DGN de uma folha<br />

da SCN50K para entrega ao Departamento para a Publicação de Informação Geográfica – DPIG.<br />

1. Confirmar a não existência de objectos com características gráficas erradas em todos os ficheiros<br />

DGN, ou seja efectuar os passos relacionados com a verificação de estrutura gráfica da ITSCN50K38.<br />

Até alteração à actual instrução, a entrega dos ficheiros DGN finais de uma folha da SCN50K serão<br />

realizados na estação gráfica CGC–TRAT–18 do DPIG.<br />

2. Actualizar o directório \\CGC–TRAT–18\50kdgn com a versão actualizada dos seguintes ficheiros:<br />

• xxxazmTMETRS89.dgn;<br />

• xxxcerTMETRS89.dgn;<br />

• xxxdesTMETRS89.dgn;<br />

• xxxsieTMETRS89.dgn;<br />

• xxxtotTMETRS89.dgn;<br />

• xxxvrdTMETRS89.dgn.<br />

3. Garantir a actualização do directório \\CGC–TRAT–18\rle_capa50k com a versão actualizada dos<br />

seguintes ficheiros:<br />

• xxxazm500kEXP.rle;<br />

• xxxazt500kEXP.rle;<br />

• xxxprt500kEXP.rle;<br />

• xxxsie500kEXP.rle;<br />

• xxxvrd500kEXP.rle;<br />

• xxxvrm500kEXP.rle.<br />

4. Comunicar por correio electrónico a entrega dos ficheiros DGN finais de uma folha da SCN50K para<br />

impressão em off-set ao Director do CGC, ao Chefe do DATIG, ao Chefe do DPIG e ao responsável<br />

para produção dos elementos de reprodução da SCN50K.<br />

182<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 183


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K47 – DIGITALIZAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA<br />

Software: MicroStation<br />

184<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos seguintes ficheiros:<br />

xxxcfdupe.dgn, xxxcfdup.dgn, xxxcfsime.dgn, xxxcfsim.dgn, xxxcfeste.dgn, xxxcfest.dgn e<br />

xxxcfcon.dgn, que se encontram no directório ITSCN50K47 . A informação a representar em cada<br />

ficheiro está descrita da seguinte forma:<br />

• Via dupla electrificada → xxxcfdupe.dgn<br />

• Via dupla não electrificada → xxxcfdup.dgn<br />

• Via simples electrificada → xxxcfsime.dgn<br />

• Via simples não electrificada → xxxcfsim.dgn<br />

• Via reduzida electrificada → xxxcfeste.dgn<br />

• Via reduzida não electrificada → xxxcfest.dgn<br />

• Via em construção → xxxcfcon.dgn<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2 .O passo seguinte consiste em adquirir nos ficheiros acima descritos a informação relativa a cada uma<br />

das classificações possíveis na SCN50K. Para tal deverá abrir cada um dos ficheiros DGN:<br />

- Activar os Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />

- Activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas da SCN50K e escolher o tipo<br />

de via de C.F. a que o ficheiro DGN diz respeito, conforme vem descrito na figura 1 (ver<br />

ITSCN50K11).<br />

Figura 1<br />

• Terminada a digitalização dos várias classificações de vias seleccionar todas as linhas do ficheiro<br />

com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e seguidamente activar a aplicação<br />

para converter linhas para multiline na barra de ferramentas da SCN50K.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Ainda com a instrução ELEMENT SELECTION seleccionar todas MultiLines e dar a instrução<br />

DROP MLINE.<br />

• Todas as vias possuem, para além das componentes que definem a própria via, duas linhas<br />

paralelas de cada lado que demarcam as distâncias mínimas a que geralmente devem ser<br />

colocados os diversos objectos da SCN50K. Estas linhas encontram-se nos níveis 62, 63 e nesta<br />

fase são eliminadas.<br />

3. Em cada um dos ficheiros descritos no passo 1 correr as seguintes aplicações por forma a garantir<br />

a continuidade das linhas obtidas:<br />

• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />

SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

• mdl l joins<br />

• mdl l mrfclean, conforme a figura 2 para todos os níveis de cada ficheiro e verificar ligações e<br />

corrigir erros.<br />

• mdl l thin conforme a figura 4 em todos os ficheiros<br />

mdl l joins em todos os ficheiros<br />

Figura 2<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 185


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

4. Após a concretização dos passos anteriores deverá proceder-se à operação digitalização automática<br />

de vias correspondente a cada um dos ficheiros gerados em 2.<br />

• Abrir cada um dos ficheiros DGN e activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas<br />

186<br />

da SCN50K e escolher o tipo de via de C.F. a que o ficheiro DGN diz respeito, conforme vem<br />

descrito na figura 4 (ver ITSCN50K11).<br />

• Seleccionar todas as linhas do ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e<br />

seguidamente activar a aplicação para converter linhas para multiline na barra de ferramentas da<br />

SCN50K, conforme vem descrito na figura 5.<br />

• Ainda com a instrução ELEMENT SELECTION seleccionar todas MultiLines e dar a instrução DROP<br />

MLINE.<br />

• Com a instrução CREATE CHAIN AUTOMATIC deverá garantir-se que cada linha férrea é um<br />

elemento contínuo do tipo LineString ou Complex Chain por forma a preparar a informação para o<br />

passo seguinte que consiste na padronização dos elementos lineares (ver ITSCN50K09).<br />

Figura 3<br />

Figura 4<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 5<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

5 .Efectuar uma cópia do ficheiro vazio.dgn localizado no directório ITSCN50K06 para o directório de<br />

trabalho com a designação xxxredeferro.dgn. Caso estes existam, mergir os ficheiros xxxcfdupe.dgn,<br />

xxxcfdup.dgn, xxxcfsime.dgn, xxxcfsim.dgn, xxxcfest.dgn, xxxcfest.dgn, xxxcfeste.dgn e<br />

xxxcfcon.dgn no ficheiro final xxxredeferro.dgn.<br />

6. Proceder à digitalização das estações e apeadeiros dos C.F. (ver ITSCN50K12) utilizando como<br />

referência o ficheiro Refer_Julho2006_final_Datum73.dgn que se encontra no directório ITSCN50K08 e<br />

os respectivos Ortofotos.<br />

• Estação do CF- LV=21, CO=5<br />

• Apeadeiro do CF- LV=21, CO=117<br />

No ficheiro xxxtopon.dgn deverá ser efectuado o primeiro procedimento relativo à toponímia, quer com<br />

a edição ou introdução de topónimos de estações ou apeadeiros, quer com a introdução das siglas “E” e<br />

“A” relativas a estações e apeadeiros, respectivamente (ver ITSCN50K13).<br />

Neste processo deverá ter-se em consideração as instruções apresentadas no capítulo VIAS<br />

FERROVIÁRIAS das especificações da SCN50K.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 187


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K48 – DIGITALIZAÇÃO/EDIÇÃO DA HIDROGRAFIA<br />

Software: MicroStation<br />

188<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

O tratamento de Informação da SCN50K para obtenção da hidrografia da SCN50K assenta nos<br />

seguintes procedimentos orientados de “cima para baixo”, isto é, irão tratar-se em primeiro lugar as<br />

linhas de água mais a montante e só depois se passará ao tratamento das linhas de água a jusante até<br />

chegar à orla costeira se for caso disso.<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxHI0.dgn que<br />

se encontra na directoria ITSCN50K48 . Os objectos a ser representados neste ficheiro são:<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

402 Linha de água 0<br />

403 Linha de água 1<br />

404 Linha de água 2<br />

405 Rios<br />

407 Ilha<br />

416 Canal<br />

417 Canal Rega<br />

418 Vala<br />

428 Lagoa<br />

443 Arrozal<br />

446 Marinha<br />

463 Albufeiras<br />

439 Terreno inundável<br />

433 Pântano<br />

Os objectos não enumerados nesta fase, que dizem respeito ao tema hidrografia, são posteriormente<br />

descritos. ( ver ITSCN50K54)<br />

O passo seguinte consiste em verificar/adquirir no ficheiro xxxHI0.dgn a informação relativa a cada uma<br />

das classificações possíveis na SCN50K. No ficheiro xxxHI0.dgn existem as linhas de água obtidas por<br />

vectorização automática com base nos elementos de reprodução da última edição da respectiva folha.<br />

Nesse sentido, é necessário proceder à sua validação. Nomeadamente, actualização e rigor posicional<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Para tal deverá abrir o ficheiro DGN:<br />

- Carregar a tabela de cores hidrografia.tbl localizada no directório ITSCN50K10<br />

- Carregar os ortofotos da área em questão. (ver ITSCN50K58)<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

- Com recurso aos ortofotos, inicia-se o processo de validação. O processo consiste em<br />

identificar e corrigir erros ao nível posicional, de classificação, generalização e actualização.<br />

2. Abrir o ficheiro xxxHID0.dgn correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a<br />

circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do<br />

MicroStation: macro conv_tipo1 CS-LS, donde resulta a janela da figura 1.<br />

Este procedimento visa a transformação de elementos do tipo linecurve em linestring.<br />

Figura 1<br />

3. Correr a aplicação MRFCLEAN com a configuração apresentada na figura 2, para todos os níveis do<br />

ficheiro, sem no entanto corrigir erros de ligação. A única intenção deste passo é seccionar as linhas nas<br />

intersecções.<br />

4. Correr a aplicação mdl l thin para todos os níveis com parâmetros de tolerância igual a 0.2 m e de<br />

máxima distância igual a 1000 m.<br />

5. Seguidamente correr a seguinte instrução: mdl l joins –jl –L10,13,14,16,19-21,40-43,59<br />

6. Neste passo irá proceder-se à pre-selecção de linhas de água. Em primeiro lugar, definir uma tecla de<br />

atalho com a seguinte instrução: macro 50khid750m. Com esta aplicação pretende-se eliminar linhas de<br />

água desnecessárias. Ao seleccionar os troços de linha de água localizados mais a montante, a<br />

aplicação altera as características da linha e esta deverá ser eliminada se resulta um comprimento<br />

inferior a 500 m como se indica na figura 3.<br />

Existem casos em que duas linhas de água se encontram mas nenhuma delas possui o comprimento<br />

necessário para ser seleccionada. No entanto, considerando os troços de linhas de água a jusante o<br />

caso muda de figura e a linha de água no seu todo passa a ter comprimento superior a 500 m. Por estas<br />

razões deverá seleccionar-se a linha de água de menor declive, isto é, a linha de água cujas inflexões da<br />

curva de nível são mais pronunciadas, como se representa na figura 4.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

7. Finalmente, depois de concluir estas operações para toda a área da folha em trabalho deverá<br />

ressimbolizar-se as linhas resultantes para a simbologia original, primeiro com a instrução:<br />

• mdl l joins –C47 –L15,25,43<br />

e depois, se estas ainda existirem, ressimbolozar as linhas com LV=16, CO=69 para LV=43, CO=47.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 189


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

190<br />

Figura 2<br />

Figura 3<br />

Figura 4<br />

8. Finda a operação anterior, efectuar uma cópia do ficheiro xxxHID0.dgn atribuindo-lhe a designação<br />

xxxHID1.dgn.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

9. Depois de abrir o ficheiro xxxHID1.dgn, e utilizando-se novamente a aplicação macro<br />

50khid750m.ba, ao seleccionar-se os troços de linha de água localizados mais a montante, a aplicação<br />

altera as características da linha caso esta tenha comprimento inferior a 875 m. Nos casos de<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

comprimentos superiores, a aplicação indica as duas localizações possíveis para seccionamento da linha<br />

de água de modo a que esta tenha um comprimento igual a 750 m (ponto 1 e 2 da figura 5). A linha de<br />

água deverá ser seccionada na intersecção entre do conjunto círculo e linha, associado ao sentido<br />

descendente da linha de água, neste caso no ponto 1. Deverá utilizar-se novamente a aplicação<br />

50khid750m por forma a ressimbolizar a linha resultante.<br />

Figura 5<br />

10. Simultaneamente com as operações descritas em 5 e em todos os passos posteriores, deverá<br />

proceder-se à selecção ou eliminação de albufeiras, lagoas, lagos, etc., recorrendo às seguintes<br />

instruções:<br />

• Activar a simbologia LV=25, CO=65, WT=2, ST=0;<br />

• Com a instrução CREATE SHAPE AUTOMATIC criar um elemento fechado do tipo complex shape;<br />

• Eliminar a área obtida se esta tiver área inferior a 0.5 ha, ou seja, 5000 m² e acrescentar uma linha<br />

fictícia correspondente ao eixo provável da linha de água na área eliminada. Esta linha deverá<br />

estabelecer a continuidade de forma coerente entre a linha de água que entra e a linha de água que<br />

sai da área eliminada;<br />

• Ressimbolizar com a simbologia activa se a área obtida for superior a 0.5 ha.<br />

11. Concluídos os procedimentos descritos em 5, efectuar uma cópia do ficheiro xxxHID1.dgn<br />

atribuindo-lhe a designação xxxHID2.dgn. Em primeiro lugar, definir uma tecla de atalho com a seguinte<br />

instrução: macro 50khid2ord. Com esta aplicação pretende-se medir o valor acumulado de diversas<br />

linhas de água que ligam entre si de modo a obter-se a indicação dos troços que compõem o conjunto de<br />

linhas de água de 2ª ordem. A aplicação 50khid2ord representada na figura 6, bloqueia qualquer outra<br />

instrução de MicroStation e serve apenas para seleccionar e medir troços de linha de água que irão ser<br />

sucessivamente iluminados.<br />

A aplicação possuí 3 finalidades:<br />

• Iniciar – esta opção serve para reiniciar a contagem da distância;<br />

• Juntar – esta opção serve para acumular a contagem de distância;<br />

• Sair – esta opção serve para sair da aplicação. Nos casos em que se pretenda continuar a acumular<br />

distâncias, Existe muitas vezes a limitação da janela de MicroStation que faz com que a informação<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 191


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

192<br />

pretendida não seja visível. Para tal deverá sair-se da aplicação, reposicionar a vista adequada e<br />

correr a aplicação novamente sem iniciar a contagem de distância mas apenas utilizando a função<br />

de “Juntar”.<br />

Figura 6<br />

Da aplicação resultam diversas mensagens que informa o utilizador das tarefas a desenvolver. São<br />

exemplos os casos apresentados na figura 7.<br />

À medida que se forem encontrando os troços correspondentes a linhas de água de 2ª ordem estes<br />

devem ser ressimbolizados para LV=15, CO=68, WT=1, ST=0.<br />

12. Depois de obtidas todas as linhas de água de 2.ª ordem, a restante informação deverá obedecer<br />

critérios estabelecidos no capítulo REDE HIDROGRÁFICA das especificações da SCN50K, devendo-se<br />

ter especial cuidado na representatividade dos cursos de água a serem representados pelas suas<br />

margens. Nestes casos, deverá ser representada uma linha fictícia correspondente ao eixo provável do<br />

curso de água sempre que este possua largura inferior a 15 m.<br />

Por questões de melhor visualização da informação recolhida, os objectos do ficheiro xxxHID2.dgn<br />

passarão a ter as seguintes características:<br />

• Linha de água de 1.ªordem - LV=15, CO=67, WT=2, ST=0;<br />

• Lago ou Lagoa - LV=25, CO=64, WT=2, ST=0;<br />

• Cursos de água a 2 margens - LV=15, CO=66, WT=1, ST=0;<br />

• Vala - LV=23, CO=63, WT=1, ST=0;<br />

• Canal - LV=23, CO=62, WT=2, ST=0;<br />

• Pântano - LV=22, CO=61, WT=2, ST=0;<br />

• Sapal - LV=22, CO=60, WT=2, ST=0;<br />

• Terreno inundável. - LV=22, CO=59, WT=2, ST=0.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 7<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

13. Para delimitação de marinas, deverá seguir-se as instruções apresentadas nas especificações<br />

SCN50K para o objecto marinas.<br />

NOTA:<br />

Deverá ainda ser mergida a linha de fronteira correspondente à linha de costa que se encontra no<br />

ficheiro Freguesias_continente_TMETRS89v4.dgn que está na directoria ITSCN50K32 e que possui as<br />

seguintes características: LV=52, CO=0, ST=0, WT=0. Esta deverá passar a ter as seguintes<br />

características: LV=15, CO=58, WT=3, ST=0;<br />

À última versão do ficheiro de dados relativo à hidrografia deverá ser atribuída a denominação<br />

xxxhidrografia.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 193


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

14. Nesta fase vamos proceder à validação geométrica entre as linhas de água. Pretende-se que a<br />

intersecção entre todas as linhas de água estejam correctas, com vértices coincidentes na suas<br />

intersecções.<br />

15. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 8, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de unir linhas de água<br />

da mesma categoria.<br />

194<br />

Figura 8<br />

16. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 9, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de criar intersecções<br />

entre as várias vias. (na intersecção de duas ou mais linhas de água deve existir um vértice coincidente)<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 9<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

17. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />

descrito na figura 10, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é verificar as intersecções<br />

entre linhas de água incorrectas. Percorrer todo o ficheiro e corrigir as situações que foram assinaladas<br />

‘D’, sempre que as mesmas se identifiquem com erros na intersecção entre as linhas de água.<br />

18. Para terminar abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn e garantir que o processo de validação está<br />

finalizado. Repetindo o passo 17.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 195


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

196<br />

Figura 10<br />

NOTA: Garantir que durante todo o processo de qualidade, ou seja, na introdução das emendas as<br />

intersecções entre as linhas de água não são alteradas.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 197


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K49 – DIGITALIZAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA<br />

Software: MicroStation<br />

198<br />

Irasc<br />

MRF Mapping Tool Kit<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxVIA.dgn que<br />

se na directoria ITSCN50K49. Os objectos que constituem a rede rodoviária a ser representados neste<br />

ficheiro são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

502 Eixo da Auto-estrada<br />

504 Eixo da Auto-estrada em construção<br />

565 Eixo do Itinerário principal<br />

566 Eixo do Itinerário principal em construção<br />

563 Eixo do Itinerário complementar<br />

564 Eixo do Itinerário complementar em construção<br />

561 Eixo da Estrada nacional<br />

562 Eixo da Estrada nacional em construção<br />

560 Eixo da Estrada municipal<br />

559 Eixo de Arruamento Vermelho<br />

090 Eixo do Caminho municipal<br />

091 Eixo do Caminho vicinal<br />

089 Eixo de Arruamento Preto<br />

007 Eixo de Vereda<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

O passo seguinte consiste em adquirir no ficheiro xxxVIA.dgn a informação relativa a cada uma das<br />

classificações possíveis na SCN50K. Para tal deverá abrir o ficheiro DGN:<br />

- Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />

- Activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas da SCN50K e escolher o tipo<br />

de objecto a representar. (ver figura 1)<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 1<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

- Com recurso ao plano rodoviário nacional 2000 e à informação disponibilizada pelas Autarquias<br />

referente classificação da rede viária Atribuir as classificações correctas das respectivas vias.<br />

2. Correr as seguintes aplicações por forma a garantir a continuidade das linhas obtidas:<br />

• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />

SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

• mdl l joins<br />

• mdl l mrfclean, conforme a figura 1 para todos os níveis e verificar ligações e corrigir erros<br />

• mdl l thin conforme a figura 2<br />

• mdl l joins<br />

Figura 2<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 199


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

200<br />

Figura 3<br />

Para Terminar renomear o ficheiro xxxVIA.dgn para xxxredeviaria.dgn<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


ITSCN50K50 – DIGITALIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS NOTÁVEIS<br />

Software: MicroStation<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro<br />

xxxedi.dgn que se na directoria ITSCN50K50. Os objectos que constituem a designação de<br />

Edifícios Notáveis são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

034 Campo de futebol<br />

035 Campo de jogos<br />

557 Estádio - limite oval<br />

034 Campo de futebol<br />

035 Campo de jogos<br />

034 Campo de futebol<br />

035 Campo de jogos<br />

035 Campo de jogos<br />

569 Praça de Touros<br />

570 Praça de Touros com representação à escala<br />

571 Arena da Praça de Touros<br />

528 Farol<br />

531 Hospital<br />

572 Hospital com representação à escala<br />

573 Pátio Hospital<br />

527 Forte<br />

580 Muralhas<br />

523 Castelo<br />

580 Muralhas<br />

526 Ruínas<br />

530 Cruzeiro<br />

520 Igreja<br />

519 Capela<br />

524 Moinho<br />

525 Moinho em ruínas<br />

529 Depósito combustível<br />

521 Cemitério<br />

522 Cruz de cemitério<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 201


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

O passo seguinte consiste em adquirir no ficheiro xxxedif.dgn a informação relativa a cada uma das<br />

classificações possíveis na SCN50K. Para tal deverá abrir o ficheiro DGN:<br />

202<br />

- Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />

- Adquirir os objectos acima referidos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver<br />

ITSCN50K12)<br />

Finda a operação de AQUISIÇÃO deverá alterar-se a espessura dos elementos que constam do ficheiro<br />

xxxedif.dgn para WT=4.<br />

2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados no ficheiro<br />

xxxedif.dgn. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />

são apresentados no capítulo ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />

consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />

respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />

3. Existem algumas instruções específicas para determinados elementos, ou seja:<br />

• No caso de existirem ruínas com interesse histórico deverá ser considerada a introdução do<br />

respectivo topónimo (ver especificações SCN50K, ITSCN50K13).<br />

• Deverá ter-se em consideração as ruínas em forma circular dado que estas poderão tratar-se de<br />

moinhos em ruínas. Esta informação deverá ser imediatamente confirmada, quer pela edição anterior<br />

da folha da SCN50K, quer pelas edições em vigor da Carta Topográfica à escala 1:25 000 do<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército.<br />

• Na introdução dos objectos campo de futebol e campo de jogos deverá ter-se em consideração que<br />

as dimensões oficiais de um campo de jogos para a prática desportiva de futebol é de<br />

aproximadamente 45 a 90 m de largura por 90 a 110 m de comprimento.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 203


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K51 – DIGITALIZAÇÃO DE CONSTRUÇÕES<br />

Software: MicroStation<br />

204<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxCON.dgn e<br />

que se encontra na directoria ITSCN50K51. Renomear para xxxcasas1.dgn e adquirir como casas todos<br />

os edifícios que não estão classificados individualmente na SCN50K. (ver especificações SCN50K)<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Abrir o ficheiro xxxcasas1.dgn<br />

• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />

• Adquirir as casas utilizando a barra de ferramentas da SN50K ou utilizando as ferramentas<br />

disponíveis no microstation garantindo apenas as suas características gráficas. (ver ITSCN50K12)<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

2. Depois de concluir o passo anterior, abrir o ficheiro xxxcasas1.dgn e carregar obrigatoriamente a<br />

biblioteca de células 50k_cel_v2001.cel e correr a macro de MicroStation gen50kc2.ba. Esta instrução<br />

tem por objectivo proceder à conversão de todos os elementos shape passíveis de serem representados<br />

por objectos pontuais (células CASA).<br />

3. Depois de concluir o passo anterior, efectuar uma cópia de xxxcasas1.dgn com a designação<br />

xxxcasas2.dgn.<br />

4. O desenhador deverá referenciar no ficheiro xxxcasas2.dgn os ficheiros xxxredeviaria.dgn,<br />

xxxedif.dgn, xxxVGS.dgn, xxxredeferro.dgn e xxxhidrografia.dgn e seguidamente realizar as<br />

seguintes tarefas:<br />

• Eliminar os objectos CASA da SCN50K que sejam redundantes seguindo as regras apresentadas no<br />

capítulo ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />

• Eliminar ou alterar posição ou forma dos objectos CASA da SCN50K que se sobrepõem a outros<br />

objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia,<br />

rede rodoviária) seguindo as regras apresentadas no capítulo ÁREAS EDIFICADAS das<br />

especificações da SCN50K.<br />

• Agregar ou simplificar os objectos CASA da SCN50K seguindo as regras apresentadas no capítulo<br />

ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />

• Simultaneamente com a edição e correcção de casas, deverão ser digitalizados os arruamentos que<br />

se julguem necessários (ver ITSCN50K11), seguindo as regras apresentadas no capítulo VIAS<br />

RODOVIÁRIAS das especificações da SCN50K e tendo em conta as regras de harmonização com a<br />

hidrografia apresentadas em ITSCN50K15.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 205


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K52 – DIGITALIZAÇÃO OBRAS DE ARTE<br />

Software: MicroStation<br />

206<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxobarte.dgn<br />

que se encontra na directoria ITSCN50K52. Os objectos que constituem a designação de Obras de Arte<br />

são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

057 Ponte de ferro em CF ou caminho<br />

056 Ponte de ferro em CF ou caminho wt1<br />

058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />

539 Ponte de ferro em Estrada<br />

540 Ponte de ferro em Estrada wt1<br />

541 Ponte de ferro em Estrada wt3<br />

055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />

537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />

061 Ponte de madeira em CF ou caminho<br />

060 Ponte de madeira em CF ou caminho<br />

542 Ponte de madeira em Estrada<br />

543 Ponte de madeira em Estrada<br />

058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />

137 Ponte Pênsil Preta<br />

136 Ponte Pênsil Preta<br />

575 Ponte Pênsil Vermelha<br />

574 Ponte Pênsil Vermelha<br />

053 Pontão em CF ou caminho<br />

052 Pontão em CF ou caminho<br />

535 Pontão em estrada<br />

536 Pontão em estrada<br />

051 Aqueduto em CF ou caminho<br />

050 Aqueduto em CF ou caminho<br />

533 Aqueduto em estrada<br />

534 Aqueduto em estrada<br />

027 Túnel<br />

026 Paredes de túnel<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

O passo seguinte consiste em adquirir no ficheiro xxxobarte.dgn a informação relativa a cada<br />

uma das classificações possíveis na SCN50K. Para tal deverá abrir o ficheiro DGN:<br />

- Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />

- Adquirir os objectos acima referidos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver<br />

ITSCN50K12)<br />

2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados recorrendo<br />

aos Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• Na digitalização de pontes e similares da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as<br />

convenções assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Preferencialmente, a digitalização de pontes e similares da SCN50K deverá ser efectuada<br />

recorrendo à aplicação macro 50kponte.ba (ver ITSCN50K21). Esta aplicação permite a<br />

digitalização de pontes de alvenaria, pontões ou aquedutos.<br />

• No caso específico de pontes de ferro, pontes de madeira e pontes pênsil deverá recorrer-se<br />

preferencialmente às células designadas para o efeito (ver ITSCN50K12). Caso seja necessário<br />

também se poderá recorrer à conjugação de células com os objectos obtidos pela aplicação macro<br />

50kponte.ba.<br />

• A representação de túneis deverá ser efectuada conforme as regras apresentadas no capítulo<br />

OBRAS DE ARTE das especificações da SCN50K.<br />

3. A aquisição de muros de suporte para a SCN50K é um tanto ou quanto complicada dado que a sua<br />

identificação no Ortofoto é difícil. No entanto, havendo a possibilidade dos mesmos serem identificados<br />

no campo será possível a sua representação.<br />

Para tal criar uma cópia do ficheiro xxxobarte.dgn obtido em ITSCN50K52 atribuindo-lhe a designação<br />

xxxmursup.dgn.<br />

4. Referenciar no ficheiro xxxmursup.dgn os seguintes ficheiros: xxxcasas.dgn, xxxedif.dgn<br />

xxxredeviaria4.dgn, xxxobarte.dgn, xxxVGS.dgn, xxxredeferro.dgn e xxxhidrografia.dgn.<br />

Seguindo os critérios e as regras apresentadas no capítulo OBRAS DE ARTE das especificações da<br />

SCN50K, proceder à digitalização e respectiva padronização de muros de suporte (ver ITSCN50K09).<br />

Numa primeira fase, poderá adoptar-se como regra a digitalização de muros de suporte cuja dimensão<br />

seja considerável ou que constem, por exemplo, da carta topográfica na escala 1:25000 do <strong>Instituto</strong><br />

<strong>Geográfico</strong> do Exército (“pente vermelho”) ou da anterior edição a folha em trabalho.<br />

4. 1. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxobarte.dgn e xxxmursup.dgn deverão<br />

ser congregados num único ficheiro xxxobarte.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 207


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K53 – DIGITALIZAÇÃO OBJECTOS DE REFERÊNCIA<br />

Software: MicroStation<br />

208<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxobref1.dgn<br />

que se encontra na directoria ITSCN50K53. Os objectos que constituem a designação de Obras de<br />

Referência são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

075 Pedreira<br />

080 Exploração mineira<br />

036 Gasoduto<br />

135 Referência em geral 2- toponímia<br />

532 Estação T.S.F.<br />

126 Referência em geral Preto - limite<br />

127 Referência em geral 1- toponímia<br />

064 Pista de aeródromo - limite<br />

135 Referência em geral 2- toponímia<br />

042 Teleférico – LINHA<br />

063 Pista de aeroporto - limite<br />

062 Barca de passagem<br />

716 Represa - LINHA<br />

551 Barragem - LINHA<br />

578 Barragem Jusante - LINHA<br />

579 Barragem Montante - LINHA<br />

116 Barragem - toponímia<br />

447 Marégrafo<br />

062 Barca de passagem<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Abrir o ficheiro xxxobref1.dgn<br />

• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />

• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />

Finda a operação de aquisição, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam do ficheiro xxxobref1.dgn para WT=4.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />

são apresentados no capítulo OBJECTOS DE REFERÊNCIA das especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />

consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />

respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />

• Em açudes ou represas de maiores dimensões poderá ser indicada a designação toponímica<br />

recorrendo ao objecto 116.<br />

• No caso da introdução dos objectos 116, 127 e 135 respeitantes à toponímia de barragens e<br />

referências em geral deverá confirmar-se em primeiro lugar se estes topónimos existem no ficheiro<br />

XXXtopon.dgn (ver ITSCN50K07) e em caso afirmativo proceder apenas à edição dos mesmos no<br />

referido ficheiro segundo as regras de colocação de toponímia (ver ITSCN50K13).<br />

4. Depois de concluir as operações anteriores, deverá criar uma cópia do ficheiro xxxobref1.dgn<br />

atribuindo-lhe a designação xxxobref.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 209


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K54 – DIGITALIZAÇÃO DE APROVEITAMENTOS HÍDRICOS<br />

Software: MicroStation<br />

210<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxAprov1.dgn<br />

que se encontra na directoria ITSCN50K54. Os objectos que constituem a designação de<br />

Aproveitamentos hídricos são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

421 Nascente<br />

427 Águas minerais ou termais<br />

412 Aqueduto sobrelevado - LINHA<br />

414 Aqueduto subterrâneo - LINHA<br />

409 Aqueduto descoberto - LINHA<br />

432 Tanque<br />

462 Tanque com representação à<br />

escala<br />

425 Azenha<br />

003 Topónimo - ETAR<br />

419 Estação elevatória<br />

431 Depósito de água elevado<br />

430 Depósito de água à superfície<br />

426 Chafariz<br />

424 Fonte<br />

422 Poço<br />

423 Poço com nora<br />

442 Aeromotor<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Abrir o ficheiro xxxobref1.dgn<br />

• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />

• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />

Finda a operação de aquisição, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam do ficheiro xxxAprov1.dgn para WT=4.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />

são apresentados no capítulo APROVEITAMENTOS HÍDRICOS das especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />

consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />

respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />

• No caso da introdução do objecto 003 respeitante ao topónimo de ETAR deverá confirmar-se em<br />

primeiro lugar se estes topónimos existem no ficheiro XXXtopon.dgn (ver ITSCN50K07) e em caso<br />

afirmativo proceder apenas à edição dos mesmos no referido ficheiro segundo as regras de<br />

colocação de toponímia (ver ITSCN50K13).<br />

3. Depois de concluir as operações anteriores, deverá criar uma cópia do ficheiro xxxaprov1.dgn<br />

atribuindo-lhe a designação xxxaprov.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 211


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K55 – DIGITALIZAÇÃO DA ORLA COSTEIRA<br />

Software: MicroStation<br />

212<br />

Irasc<br />

A presente instrução de trabalho só deverá ser utilizada caso a área geográfica que diz respeito à folha<br />

em actualização se situe junto à orla costeira.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxorlcost1.dgn<br />

que se encontra na directoria ITSCN50K55. Os objectos que constituem a designação de Elementos de<br />

Orla Costeira são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

501 Linha de costa - construções<br />

073 Rochedos - LINHA<br />

204 Areal – área<br />

401 Linha de Costa<br />

204 Areal – área<br />

202 Dunas - área<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Abrir o ficheiro xxxorlcost1.dgn<br />

• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />

• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam no ficheiro xxxorlcost1.dgn para WT=4.<br />

No ficheiro xxxorlcost1.dgn deverá ser inserida a linha de costa que se encontra no ficheiro<br />

xxxhidrografia.dgn com as seguintes características: LV=15, CO=58, WT=3, ST=0 (ver ITSCN50K48).<br />

2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />

são apresentados no capítulo ORLA COSTEIRA das especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />

consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />

respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• A linha de costa proveniente do ficheiro xxxhidrografia.dgn deverá servir de linha auxiliar para a<br />

digitalização e padronização dos objectos que constam dos quadros anteriores. Após a conclusão da<br />

digitalização e padronização de objectos no ficheiro xxxorlcost.dgn deve-se eliminar os troços de<br />

linha de costa remanescentes (LV=15, CO=58, WT=3, ST=0).<br />

3. Depois de concluir as operações anteriores, criar uma cópia do ficheiro xxxorlcost1.dgn atribuindo-<br />

lhe a designação xxxorlcost.dgn.<br />

4. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn (ver ITSCN50K48), no qual deverá estar referenciado o ficheiro<br />

xxxorlcost.dgn. Eliminar os troços de linha de costa que se encontram representados por objectos<br />

digitalizados nesta instrução de trabalho de modo a que a linha de costa fique com o aspecto<br />

apresentado na figura 2.<br />

Figura 2 – Representação à escala 1:22500<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 213


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

214<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


ITSCN50K56 – DIGITALIZAÇÃO DAS VEDAÇÕES<br />

Software: MicroStation<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos ficheiros xxxved1.dgn<br />

e xxxved2.dgn que se encontram na directoria ITSCN50K56. Os objectos que constituem a designação<br />

de Vedações são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

067 Muro de vedação em alvenaria preto<br />

547 Muro de vedação em alvenaria vermelho<br />

069 Muro de vedação em pedra solta preto<br />

549 Muro de vedação em pedra solta vermelho<br />

801 Grande sebe ou valado<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Sendo que os objectos 067, 069, 547 e 549 são adquiridos no ficheiro xxxved1.dgn enquanto que o<br />

objecto 801 é adquirido no ficheiro xxxved2.dgn<br />

• Abrir o ficheiro xxxved1.dgn<br />

• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />

• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />

• Repetir o passos anteriores para o ficheiro xxxved2.dgn<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxved*.dgn para WT=4.<br />

2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• Sempre que se verifique que o objecto da SCN10K não tem representação na SCN50K este deverá<br />

ser eliminado.<br />

• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />

assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />

• Os objectos descritos só devem ser seleccionados para a SCN50K se traduzirem vedações de<br />

grandes áreas de terreno, pelo que, só excepcionalmente deverão ser consideradas as vedações<br />

existentes dentro ou muito próximas de localidades.<br />

3. Depois de concluir as operações anteriores, criar uma cópia do ficheiro xxxved1.dgn atribuindo-lhe a<br />

designação xxxved.dgn, e criar uma cópia do ficheiro xxxved2.dgn atribuindo-lhe a designação<br />

xxxvedvrd.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 215


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K57 – DIGITALIZAÇÃO DO RELEVO<br />

Software: MicroStation<br />

Irasc<br />

Na utilização da presente instrução de trabalho deverá ter-se em consideração que caso a área<br />

geográfica que diz respeito à folha em actualização se situe junto à orla costeira, recolha de informação<br />

para SCN50K já terá sido contemplada recorrendo à ITSCN50K55. Caso contrário deverão efectuar-se<br />

os passos que se seguem.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos ficheiros xxxrel1.dgn e<br />

xxxrel2.dgn que se encontram na directoria ITSCN50K57. Os objectos que constituem a designação de<br />

Relevo são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

077 Rocha dupla<br />

078 Rocha grande<br />

079 Rocha pequena<br />

204 Areal<br />

711 Escarpado<br />

713 Talude<br />

704 Aterro<br />

706 Desaterro<br />

071 Socalcos<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

Sendo que os objectos 071, 077, 078, 079 e 204 são adquiridos no ficheiro xxxrel1.dgn enquanto que o<br />

objecto 704, 706, 711 e 713 são adquiridos no ficheiro xxxrel2.dgn<br />

• Abrir o ficheiro xxxrel1.dgn<br />

• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />

• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />

• Repetir o passos anteriores para o ficheiro xxxrel2.dgn<br />

Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />

elementos que constam dos ficheiros xxxrel1.dgn para WT=4.<br />

2 No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• No ficheiro xxxrel1.dgn as áreas de rochas devem seguir as instruções apresentadas para o objecto<br />

077 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />

216 <strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• No ficheiro xxxrel1.dgn as áreas de areal devem seguir as instruções apresentadas para o objecto<br />

204 no capítulo ORLA COSTEIRA das especificações da SCN50K.<br />

• No ficheiro xxxrel2.dgn só deverão ser considerados como escarpados os objectos que satisfaçam<br />

as condições estabelecidas para o objecto 711 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />

• No ficheiro xxxrel2.dgn deverão ser considerados como taludes os objectos que satisfaçam as<br />

condições estabelecidas para o objecto 713 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />

Nestes casos deve também ponderar-se a utilização do objecto 135 no capítulo OBJECTOS DE<br />

REFERÊNCIA das especificações da SCN50K, nomeadamente quando se trata de aterros<br />

sanitários.<br />

• No ficheiro xxxrel2.dgn deve ter-se em consideração que existem casos particulares de aterros ou<br />

desaterros cuja representação está consagrada nas especificações da SCN50K, como por exemplo,<br />

represas, diques, muros de suporte, etc.<br />

• No ficheiro xxxrel1.dgn só deverão ser considerados como socalcos os objectos que satisfaçam as<br />

condições estabelecidas para o objecto 071 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />

3. Depois de concluir as operações anteriores, criar uma cópia do ficheiro xxxrel1.dgn atribuindo-lhe a<br />

designação xxxrelprt.dgn e criar uma cópia do ficheiro xxxrel2.dgn atribuindo-lhe a designação<br />

xxxrelsie.dgn<br />

4. A batimetria é fornecida pelo <strong>Instituto</strong> Hidrográfico (IH) sob diversos formatos (ver ITSCN50K02) pelo<br />

que deverão ser efectuadas as diligências necessárias para obter o ficheiro XXXbat.dgn onde conste<br />

apenas a informação relativa às curvas, devidamente enquadrada, e onde XXX é o nome da folha.<br />

Neste ficheiro deverão ser introduzidos os índices das curvas batimétricas segundo as convenções<br />

apresentadas no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K. Deverá também verificar-se se o<br />

valor de profundidade das curvas isobatimétricas fornecidas pelo IH correspondem aos valores<br />

convencionados para a SCN50K.<br />

5. O passo seguinte consiste em tratar e simbolizar correctamente as curvas isobatimétricas pelo que<br />

deverá utilizar-se as seguintes aplicações por forma a garantir a continuidade das linhas obtidas:<br />

• Seleccionar todos os elementos do ficheiro XXXbat.dgn com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />

SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />

• mdl l joins<br />

• mdl l mrfclean, conforme a figura 2 para o nível onde se encontra a informação e verificar ligações e<br />

corrigir erros.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 217


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• mdl l thin conforme a figura 3.<br />

• mdl l joins<br />

218<br />

Figura 2<br />

• Correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a circundar a informação do<br />

ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation: macro<br />

conv_tipo1 LS-CS, donde resulta a janela da figura 4. Este procedimento visa a transformação de<br />

elementos do tipo linestring em linecurve e apenas é utilizado para fins estéticos.<br />

• Finalmente voltar a correr a instrução mdl l mrfclean conforme a figura 2.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Figura 3<br />

Figura 4<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 219


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

ITSCN50K58 – ACTIVAR ORTOFOTOS NUM FICHEIRO DGN<br />

Software: MicroStation<br />

220<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

A aquisição da informação dos vários objectos da SCN50K é realizada em ambiente microstation com<br />

recurso aos Ortofotos da área de trabalho. Nesse sentido é necessário activar os respectivos Ortofotos<br />

no respectivo ficheiro dgn.<br />

A aplicação que permite activar os Ortofotos é o Irasc, sendo o processo realizado em três fases:<br />

1 - Abrir o ficheiro dgn onde se pretende adquirir os objectos da SCN50K e activar o projecto<br />

scn50k_2004. (ver figura 1)<br />

figura 1<br />

2 – Digitar na linha de comando do microstation mdl l irasc, como exemplificado na figura 2.<br />

figura 2<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

3 - Activar os Ortofotos da área em questão através do menu File open Multiples (ver figura 3)<br />

figura 3<br />

4 – Visualização dos Ortofotos activos no ficheiro dgn (Ver figura 4)<br />

figura 4<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 221


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

222<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


ITSCN50K59 – GENERALIZAÇÃO DA ALTIMETRIA<br />

Software: MicroStation<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

1 – Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos seguintes ficheiros:<br />

• ficheiro referente à altimetria da folha da SCN50K em trabalho, com a designação xxxAlt3d.dgn<br />

localizado na directoria ITSCN50K59.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

2 – Abrir o ficheiro xxxAlt3d.dgn e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation:<br />

macro 50k_Pcotas<br />

onde Directoria de trabalho é o caminho onde se localiza o ficheiro xxxAlt3d.dgn.<br />

onde Nfolha é o n.º da folha da SCN50K.<br />

3 – Como resultado obtém-se um ficheiro com a designação xxxcotas3d.dgn a 3D, que contém os<br />

textos dos pontos de cota e respectivas células.<br />

4. Nesta fase tém-se os seguintes ficheiros:<br />

• xxxcotas3d.dgn - Ficheiro 3D com os textos das cotas e respectivas células (PCOTA)<br />

• xxxAlt3d.dgn - Ficheiro 3D com curvas de nível<br />

onde xxx é o n.º da folha da SCN50K.<br />

Curvas mestras e índices<br />

5. Abrir o ficheiro xxxAlt3d.dgn e ressimbolizar todas as curvas de nível segundo a estrutura gráfica<br />

adoptada nas especificações da SCN50K.<br />

6. Depois de concluir o passo anterior, proceder à introdução de índices das curvas de nível mestras (ver<br />

ITSCN50K13).<br />

Na introdução de índices das curvas de nível mestras deverá ter-se em conta as seguintes<br />

considerações:<br />

• Sempre que for introduzido um novo índice deverá ter-se em atenção que o mesmo seja projectado<br />

na cota 0 (por forma ficar uniforme com os textos dos pontos de cota).<br />

• Sempre que for introduzido um novo índice deverá confirmar-se se este não se sobrepõe a outros<br />

objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia,<br />

rede rodoviária, construções) devendo-se para tal referenciar os ficheiros xxxcasas.dgn,<br />

xxxedif.dgn xxxredeviaria.dgn, xxxobarte.dgn, xxxredeferro.dgn, xxxhidrografia.dgn e<br />

xxxobref.dgn.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 223


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

• Sempre que for introduzido um novo índice, a sua colocação deverá seguir as regras apresentadas<br />

224<br />

no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />

• Confrontar a generalização de curvas de nível com a informação do tema hidrografia da SCN50K,<br />

conforme descrito no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K;<br />

• Confrontar a generalização de curvas de nível com a informação relativa à rede viária e rede de<br />

caminhos, conforme descrito no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />

Digitalização de pontos cotados<br />

8.O ficheiro xxxcotas3d.dgn contém as células e os textos dos pontos de cota com a simbologia<br />

correcta.<br />

9. A colocação dos textos dos pontos cotados foram projectados automáticamente, no entanto devem-se<br />

ter em conta as seguintes considerações:<br />

• Confirmar-se se este não se sobrepõe a outros objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada<br />

(vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia, rede rodoviária, construções).<br />

• A sua colocação deverá seguir as regras apresentadas no capítulo ALTIMETRIA das especificações<br />

da SCN50K.<br />

10. Abrir o ficheiro xxxAlt3d.dgn e efectuar uma cópia do mesmo atribuindo-lhe a designação<br />

xxx10kalt7_3D.dgn. Nesse mesmo ficheiro mergir o ficheiro xxxcot3d.dgn.<br />

11. Depois de concluir os passos anteriores, exportar para 2D os ficheiros xxxcot3d.dgn atribuindo-lhe a<br />

designação xxxcot2d.dgn e exportar o ficheiro xxxAlt3d.dgn atribuindo-lhe a designação<br />

xxxAlt2d.dgn.<br />

12. Para terminar renomear o ficheiro xxxAlt2d.dgn obtido anteriormente para xxx10kalt7.dgn<br />

Nota: Nesta fase a informação referente à altimetria passa a existir a 2D (xxxcot2d.dgn e<br />

xxx10kalt7.dgn ) e a 3D (xxx10kalt7_3D.dgn). Sendo que o ficheiro xxx10kalt7_3D.dgn, está a 3D<br />

e contempla toda a informação altimétrica ( curvas de nível e pontos de cota). Sempre que existirem<br />

alterações neste tema, é necessário garantir que a informação representada a 3D faz-se reflectir nos<br />

ficheiros 2D e vice-versa.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


Página propositadamente em branco<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 225


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

Página propositadamente em branco<br />

226<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000


ITSCN50K60 – DIGITALIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO<br />

Software: MicroStation<br />

Irasc<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />

<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro<br />

xxxvrdTMETRS89.dgn que se encontra na directoria ITSCN50K60. Os objectos que constituem a<br />

Vegetação são:<br />

onde xxx é o n.º da folha.<br />

Obj50K Descrição 50K<br />

081 Vinha<br />

082 Olival<br />

083 Montado<br />

084 Pinhal<br />

085 Outras Matas<br />

803 Mancha de vegetação<br />

804 Clareira de vegetação<br />

Figura 1.<br />

TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />

• Abrir o ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn<br />

• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />

• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />

2 No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />

Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• No ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn os objectos representados devem seguir as instruções<br />

apresentadas no capítulo VEGETAÇÃO das especificações da SCN50K.<br />

• No ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn deverão existir apenas áreas e células. Sendo que as células<br />

representam apenas os objectos referidos no quadro anterior .<br />

• No ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn sempre que as áreas de vegetação sejam limitadas por uma área<br />

de azul, por exemplo uma lagoa, os limites da lagoa e da respectiva área de vegetação devem ser<br />

coincidentes.<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 227


<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />

3. Depois de concluir as operações anteriores, criar uma cópia do ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn<br />

atribuindo-lhe a designação xxxvrdCelulas.dgn e eliminar as áreas de vegetação bem como as<br />

clareiras. Abrir o ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn e mergir o ficheiro xxxvrdCelulas.dgn. Abrir ficheiro<br />

xxxvrdTMETRS89.dgn e eliminar as células.<br />

4. Após a execução do passo 3, deverão ser seguidas algumas regras:<br />

• No ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn deverá existir pelo menos uma célula em cada área que<br />

identifique o tipo de vegetação. Não poderá existir células diferentes na mesma área de vegetação.<br />

• No ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn as células que identificam o tipo de vegetação não podem estar<br />

em sobreposição com outros objectos . Não poderá existir células diferentes na mesma área de<br />

vegetação.<br />

228<br />

<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000

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