Instruções Técnicas - Instituto Geográfico Português
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<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de trabalho da SCN50K......................................................................... 3<br />
ITSCN50K00 - FLUXO DE TAREFAS PARA PRODUÇÃO DE FOLHA DA SCN50K .................. 3<br />
ITSCN50K01 - CONFIGURAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO DA SCN50K................................. 8<br />
ITSCN50K02 - DADOS A SOLICITAR A OUTRAS ENTIDADES ............................................... 10<br />
ITSCN50K03 - PREPARAÇÃO DE FICHEIROS LEGENDA/CERCADURA E DESDOBRÁVEL12<br />
ITSCN50K04 - ELABORAÇÃO DE FICHEIROS RLE EXTRACTOS DA CARTA 1:500 000...... 24<br />
ITSCN50K05 - DIGITALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE VÉRTICES GEODÉSICOS ...................... 26<br />
ITSCN50K06 - PREPARAÇÃO DE INFORMAÇÃO DA SCN10K ............................................... 28<br />
ITSCN50K07 - DIGITALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE TOPONÍMIA ............................................. 30<br />
ITSCN50K08 - CONVERSÃO DA REDE FERROVIÁRIA DA SCN10K PARA A SCN50K......... 32<br />
ITSCN50K09 - PADRONIZAÇÃO DE OBJECTOS DA SCN50K ............................................... 36<br />
ITSCN50K10 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO HIDROGRAFIA ....................................... 38<br />
ITSCN50K11 - DIGITALIZAÇÃO DE VIAS RODOVIÁRIAS E FERROVIÁRIAS DA SCN50K ... 48<br />
ITSCN50K12 - COLOCAÇÃO DE CÉLULAS DA SCN50K ......................................................... 50<br />
ITSCN50K13 - COLOCAÇÃO DE TOPÓNIMOS DA SCN50K ................................................... 52<br />
ITSCN50K14 - CONVERSÃO DA REDE RODOVIÁRIA DA SCN10K PARA A SCN50K .......... 54<br />
ITSCN50K15 - HARMONIZAÇÃO HIDROGRAFIA/VIAS............................................................ 60<br />
ITSCN50K16 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO EDIFÍCIOS NOTÁVEIS ........................... 62<br />
ITSCN50K17 - ACTIVAÇÃO DE SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS LINEARES.......................... 66<br />
ITSCN50K18 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO CONSTRUÇÕES .................................... 68<br />
ITSCN50K19 - TRATAMENTO DE VIAS..................................................................................... 70<br />
ITSCN50K20 - DIGITALIZAÇÃO OBRAS DE ARTE................................................................... 76<br />
ITSCN50K21 - DIGITALIZAÇÃO DE PONTES, PONTÕES E AQUEDUTOS ............................ 80<br />
ITSCN50K22 - DIGITALIZAÇÃO OBJECTOS DE REFERÊNCIA .............................................. 82<br />
ITSCN50K23 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO ALTIMETRIA ........................................... 86<br />
ITSCN50K24 - DIGITALIZAÇÃO APROVEITAMENTOS HÍDRICOS ......................................... 92<br />
ITSCN50K25 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO ELEMENTOS ORLA COSTEIRA............ 96<br />
ITSCN50K26 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO REDE ELÉCTRICA ............................... 100<br />
ITSCN50K27 - TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA HAYFORD-GAUSS DATUM 73 PARA SISTEMA<br />
DE REFERÊNCIA ETRS89 ....................................................................................................... 102<br />
ITSCN50K28 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO VEGETAÇÃO ........................................ 106<br />
ITSCN50K29 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO VEDAÇÕES .......................................... 116<br />
ITSCN50K30 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO RELEVO................................................ 118<br />
ITSCN50K31 - DIGITALIZAÇÃO DE MARCOS DE FRONTEIRA ............................................ 122<br />
ITSCN50K32 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO DE LIMITES ADMINISTRATIVOS ........ 124<br />
ITSCN50K33 - REVISÃO E EDIÇÃO DE TOPONÍMIA ............................................................. 126<br />
ITSCN50K34 - CLASSIFICAÇÃO E NUMERAÇÃO DE ESTRADAS ....................................... 128<br />
ITSCN50K35 - RELAÇÃO DAS SERRAS DE PORTUGAL ...................................................... 130<br />
ITSCN50K36 - EDIÇÃO/REVISÃO............................................................................................ 136<br />
ITSCN50K37 - DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO DE MASSAS DE ÁGUA ........................ 140<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 1
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
2<br />
ITSCN50K38 - PREPARAÇÃO DO CONTROLO DE QUALIDADE.......................................... 148<br />
ITSCN50K39 - CONTROLO DE QUALIDADE........................................................................... 154<br />
ANEXO À ITSCN50K39 .............................................................................................................156<br />
ITSCN50K40 - PREPARAÇÃO DOS FICHEIROS RESULTANTES DO CONTROLO DE QUALIDADE<br />
.................................................................................................................................................... 162<br />
ITSCN50K41 - INTRODUÇÃO DE EMENDAS DO CONTROLO DE QUALIDADE.................. 166<br />
ITSCN50K42 - PREPARAÇÃO DE DADOS PARA TRABALHO DE CAMPO .......................... 168<br />
ITSCN50K43 - PREPARAÇÃO DE SAÍDAS GRÁFICAS PARA TRABALHO DE CAMPO ...... 172<br />
ITSCN50K44 - TRABALHOS DE CAMPO.................................................................................176<br />
ITSCN50K45 - INTRODUÇÃO DE EMENDAS RECOLHIDAS NO CAMPO............................. 180<br />
ITSCN50K46 - INFORMAÇÃO EDITADA DA SCN50K............................................................. 182<br />
ITSCN50K47 - DIGITALIZAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA.....................................................184<br />
ITSCN50K48 - DIGITALIZAÇÃO/EDIÇÃO DA HIDROGRAFIA.................................................188<br />
ITSCN50K49 - DIGITALIZAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA.......................................................198<br />
ITSCN50K50 - DIGITALIZAÇÃO DE EDIFICIOS NOTÁVEIS.................................................. 201<br />
ITSCN50K51 - DIGITALIZAÇÃO DE CONSTRUÇÕES........................................................... 204<br />
ITSCN50K52 - DIGITALIZAÇÃO OBRAS DE ARTE................................................................ .206<br />
ITSCN50K53 - DIGITALIZAÇÃO OBJECTOS DE REFERÊNCIA............................................ 208<br />
ITSCN50K54 - DIGITALIZAÇÃO DE APROVEITAMENTOS HÍDRICOS................................. 210<br />
ITSCN50K55 - DIGITALIZAÇÃO DA ORLA COSTEIRA.......................................................... 212<br />
ITSCN50K56 - DIGITALIZAÇÃO DAS VEDAÇÕES................................................................. 215<br />
ITSCN50K57 - DIGITALIZAÇÃO DO RELEVO........................................................................ 216<br />
ITSCN50K58 - ACTIVAR ORTOFOTOS NUM FICHEIRO DGN.............................................. 220<br />
ITSCN50K59 – GENERALIZAÇÃO DA ALTIMETRIA.............................................................. 223<br />
ITSCN50K60 – DIGITALIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO................................................................ 227<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
INSTRUÇÕES DE TRABALHO DA SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K00– FLUXO DE TAREFAS PARA PRODUÇÃO DE FOLHA DA SCN50K<br />
n.º Tarefa<br />
ITSCN50K<br />
SCN10K ORTOS<br />
1 Configuração da área de trabalho da SCN50K ITSCN50K01 ITSCN50K01 GAQ<br />
2 Ofícios - Câmaras Municipais, <strong>Instituto</strong> Meteorologia,<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército, EDP-Distribuição,<br />
<strong>Instituto</strong> das Estradas de Portugal, Concessionárias de<br />
Auto-estradas (SCUT), <strong>Instituto</strong> Hidrográfico.<br />
INTER. DADOS<br />
ITSCN50K02 ITSCN50K02 CGRI a)<br />
3 Requisição de número ISBN ITSCN50K02 ITSCN50K02 CDI APISBN b)<br />
4 Elaboração de ficheiros cercadura/legenda e<br />
capa/desdobrável<br />
ITSCN50K03 ITSCN50K03<br />
5 Actualização de valores de declinação cartográfica ITSCN50K03 ITSCN50K03 IM<br />
6 Elaboração de ficheiros RLE extractos da carta 1:500000 ITSCN50K04 ITSCN50K04 DPIG<br />
7 Preparação de informação da SCN10K ITSCN50K06 Não c)<br />
8 Digitalização automática de Toponímia ITSCN50K07 ITSCN50K07<br />
9 Digitalização automática de Vértices geodésicos ITSCN50K05 ITSCN50K05 DG<br />
10 Digitalização/generalização Caminhos de ferro ITSCN50K08 ITSCN50K47 CP<br />
11 Digitalização/generalização Hidrografia ITSCN50K10 ITSCN50K48<br />
12 Digitalização/generalização estradas ITSCN50K14 ITSCN50K49 IEP, CAE,<br />
CM<br />
13 Digitalização/generalização<br />
vicinais e similares<br />
caminhos municipais,<br />
ITSCN50K14 ITSCN50K49 CM d)<br />
14 Harmonização Hidrografia/Vias ITSCN50K15 ITSCN50K15<br />
15 Digitalização/generalização edifícios notáveis ITSCN50K16 ITSCN50K50<br />
16 Digitalização/generalização construções ITSCN50K18 ITSCN50K51<br />
17 Digitalização/generalização arruamentos ITSCN50K18 ITSCN50K51<br />
18 Tratamento de Vias ITSCN50K19 ITSCN50K19<br />
19 Digitalização obras de arte ITSCN50K20 ITSCN50K52<br />
20 Digitalização objectos de referência ITSCN50K22 ITSCN50K53 TRANSGÁS e)<br />
21 Digitalização/generalização curvas de nível ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />
22 Digitalização pontos de cota ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />
23 Harmonização Hidrografia/altimetria ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />
24 Harmonização Vias/Altimetria ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />
OBSERV<br />
AÇÕES<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 3
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
n.º Tarefa<br />
4<br />
ITSCN50K<br />
SCN10K ORTOS<br />
25 Indexação da curvas de nível ITSCN50K23 ITSCN50K59<br />
26 Digitalização aproveitamentos hídricos ITSCN50K24 ITSCN50K54<br />
27 Digitalização/generalização elementos orla costeira ITSCN50K25 ITSCN50K55<br />
INTER. DADOS OBSERV<br />
28 Digitalização/generalização rede eléctrica ITSCN50K26 ITSCN50K26 REN, EDP<br />
29 Transformação do sistema Hayford-Gauss Datum 73<br />
para sistema de referência ETRS89<br />
ITSCN50K27 ITSCN50K27<br />
30 Digitalização/Generalização Vegetação ITSCN50K28 ITSCN50K60<br />
31 Digitalização/Generalização Vedações ITSCN50K29 ITSCN50K56<br />
32 Digitalização/Generalização Relevo ITSCN50K30 ITSCN50K57<br />
33 Digitalização de Marcos de Fronteira ITSCN50K31 ITSCN50K31 IGeoE<br />
34 Digitalização/generalização de limites administrativos ITSCN50K32 ITSCN50K32 CIC<br />
35 Revisão e edição de toponímia ITSCN50K33 ITSCN50K33<br />
36 Classificação e numeração de estradas ITSCN50K34 ITSCN50K34<br />
37 Edição/Revisão ITSCN50K36 ITSCN50K36<br />
38 Digitalização/generalização de massas de água ITSCN50K37 ITSCN50K37<br />
39 Preparação do controlo de qualidade (C.Q.) ITSCN50K38 ITSCN50K38<br />
40 Controlo de qualidade (C.Q.) ITSCN50K39 ITSCN50K39<br />
41 Preparação dos ficheiros resultantes do C.Q. ITSCN50K40 ITSCN50K40 DPIG f)<br />
42 Introdução de emendas do controlo de qualidade (C.Q.) ITSCN50K41 ITSCN50K41<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000<br />
AÇÕES<br />
43 P – O trabalho de campo já foi efectuado? SIM – ir<br />
44 P – Durante o controlo de qualidade foram identificadas<br />
todas as dúvidas que devem ser esclarecidas no campo?<br />
45 Preparação de dados para trabalho de campo ITSCN50K42 ITSCN50K42<br />
46 Preparação de plots para trabalho de campo ITSCN50K43 ITSCN50K43 DPIG f)<br />
47 Trabalhos de campo ITSCN50K44 ITSCN50K44 IGP g)<br />
48 Introdução de emendas recolhidas no campo ITSCN50K45 ITSCN50K45<br />
49 P – Toda a informação está editada segundo as<br />
especificações da SCN50K e foi verificado recorrendo a<br />
todas as fontes de informação disponíveis?<br />
50 Informação editada da SCN50K ITSCN50K46 ITSCN50K46 DPIG h)<br />
p/ 49<br />
NÃO –<br />
ir p/ 44<br />
SIM – ir<br />
p/ 45<br />
NÃO –<br />
ir p/ 39<br />
SIM – ir<br />
p/ 50<br />
NÃO – ir<br />
p/ 39
Descrição dos campos<br />
N.º – Ordem pela qual a tarefa é executada.<br />
Tarefa – Descrição da tarefa a realizar.<br />
ITSCN50K – Instrução de trabalho a consultar para realização da respectiva tarefa.<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
SCN10K – Instrução de trabalho a utilizar quando a actualização tem como base a série cartográfica<br />
nacional 1:10 000.<br />
ORTOS – Instrução de trabalho a utilizar quando a actualização tem como base os ortos.<br />
INTER. – Intervenção de outro sector do IGP na realização da tarefa descrita.<br />
DADOS – Proveniência de dados de outros sectores do IGP ou de entidades externas ao IGP.<br />
OBSERVAÇÕES – Observações pontuais ou indicação do fluxo de tarefas no caso de interrogações.<br />
Observações<br />
a) Os ofícios destinados às várias entidades solicitadas na actualização de informação da SCN50K<br />
deverão ser encaminhados para o CGRI.<br />
b) O CDI deverá solicitar o número ISBN por ofício, fax ou correio electrónico à APISBN segundo as<br />
informações recolhidas pelo DATIG para cada uma das folhas da SCN50K em processo de<br />
actualização.<br />
c) Sempre que se inicie o processo de actualização e edição de uma folha da SCN50K deverão ser<br />
solicitados os MNT mais actualizados da SCN10K à equipa do DATIG responsável pelo projecto.<br />
d) A proveniência de dados das Câmaras Municipais diz apenas respeito a vias oficialmente<br />
designadas por caminhos municipais e a outros caminhos relevantes considerados de<br />
importância municipal.<br />
e) Os dados da TRANGÁS dizem apenas respeito à rede de gasodutos.<br />
f) Só será necessária a intervenção do DPIG quando seja necessário efectuar saídas gráficas da<br />
informação geográfica da SCN50K.<br />
g) Não existindo na equipa da SCN50K pessoal disponível para realizar trabalhos de campo,<br />
sempre que se julgue necessário deverão ser designados para esta tarefa elementos habilitados<br />
do quadro de pessoal do IGP, inclusive Delegações Regionais.<br />
h) Deverá ser comunicado ao DPIG a conclusão da edição da folha da SCN50K para se proceder à<br />
sua publicação.<br />
Documentos necessários:<br />
• Especificações técnicas da SCN50K<br />
• <strong>Instruções</strong> de trabalho da SCN50K<br />
Siglas utilizadas<br />
IGP – <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
GAQ – Gabinete de Apoio e Qualidade do Centro para a Geodesia e Cartografia do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong><br />
<strong>Português</strong><br />
CGRI – Centro para a Gestão dos Recursos Internos do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
CM – Câmaras Municipais<br />
IM – <strong>Instituto</strong> Meteorológico<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 5
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
IGeoE – <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército<br />
EDP – Electricidade de Portugal, Distribuição<br />
EP – Estradas de Portugal<br />
CAE – Concessionárias de Auto-estradas<br />
TRANSGÁS – Rede de Gasodutos<br />
CP – Caminhos de Ferro Portugueses<br />
CDI – Centro para a Documentação e Informação do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
APISBN – Agência Portuguesa do ISBN<br />
DATIG – Departamento para a Aquisição e Tratamento de Informação Geográfica do Centro para a<br />
Geodesia e Cartografia do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
DPIG – Departamento para a Publicação de Informação Geográfica do Centro para a Geodesia e<br />
Cartografia do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
DG – Departamento para a Geodesia do Centro para a Geodesia e Cartografia do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong><br />
<strong>Português</strong><br />
REN – Rede Eléctrica Nacional<br />
6<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
FLUXOGRAMA SIMPLIFICADO DE TAREFAS<br />
figura 1<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 7
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K01 – CONFIGURAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO DA SCN50K<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
a) Configuração do directório de trabalho<br />
Por forma a normalizar a utilização de ferramentas de MicroStation que estão criadas, e eventualmente<br />
venha a ser criadas, foi necessário criar uma estrutura de directórios designada por scn50k_2004 e que<br />
actualmente está localizada em \\IGPSan\CGC-APLICACOES\.<br />
As alterações à configuração da área de trabalho da SCN50K deverão ser efectuadas pelo GAQ ou com<br />
conhecimento do mesmo.<br />
Esta estrutura de directório pode ser colocada em qualquer lugar do computador ou da rede desde que se<br />
efectuem os seguintes procedimentos de configuração.<br />
Com as permissões de administrador, abrir as seguintes janelas:<br />
8<br />
1. Painel de controlo > Sistema > Avançadas > Variáveis de ambiente > Variáveis do sistema > Novo<br />
2. Configurar o caminho DIR50K para o directório onde foi colocada a estrutura de directórios da<br />
SCN50K (figura 1).<br />
figura 1<br />
b) Definição do ambiente de trabalho MicroStation<br />
Para definir o ambiente de trabalho inerente a utilização da barra de ferramentas MicroStation para a<br />
SCN50K, os ficheiros localizados em DIR50K\menu\ devem ser copiados para os respectivos directórios do<br />
programa MicroStation, que impreterivelmente se deve encontrar em C:\win32app\ustation. Para tal basta<br />
accionar o ficheiro configSCN50K.bat.<br />
Ao abrir qualquer ficheiro DGN relacionado com a SCN50K, o MicroStation deverá ser activado conforme se<br />
indica na figura 2.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
figura 2<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 9
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K02 – DADOS A SOLICITAR A OUTRAS ENTIDADES<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Uma das primeiras etapas da elaboração de uma folha da SCN50K passa pela compilação de diversos<br />
dados a incluir na folha.<br />
Embora não seja obrigatória a conclusão desta tarefa para dar início à actualização de uma folha,<br />
deverão ser efectuadas as diligências necessárias de modo a que os seguintes dados sejam<br />
recepcionados durante o processo de elaboração da folha:<br />
• Listagem actualizada de coordenadas dos Marcos de Fronteira da folha em trabalho a ser fornecida<br />
pelo <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército;<br />
• Valor de declinação magnética a ser fornecido pelo <strong>Instituto</strong> Meteorológico, posteriormente<br />
convertido em declinação cartográfica pelo DATIG;<br />
• Elementos actualizados sobre a classificação da rede viária de cada um dos concelhos integrados na<br />
folha em trabalho, solicitar às câmaras municipais;<br />
• Elementos actualizados sobre a rede viária da folha em trabalho, a solicitar ao <strong>Instituto</strong> das Estradas<br />
de Portugal;<br />
• Elementos actualizados sobre a rede ferroviária da folha em trabalho, a solicitar aos Caminhos de<br />
Ferro de Portugal;<br />
• Elementos actualizados sobre a rede de gasodutos integrada na folha em trabalho, a solicitar à<br />
TRANSGAS;<br />
• Elementos actualizados sobre a rede eléctrica com voltagem igual ou superior a 30 KV integrada na<br />
folha em trabalho, e respectivos Postos de Transformação e Subestações, a solicitar à EDP<br />
Distribuição;<br />
• Solicitar ao CDI a atribuição do número ISBN para a nova edição da folha em trabalho.<br />
• Curvas batimétricas a solicitar ao <strong>Instituto</strong> Hidrográfico.<br />
Só deverão ser elaborados ofícios para as respectivas entidades caso se verifique a não possibilidade de<br />
aceder a informação actualizada através de outros canais de informação (Internet, correio electrónico,<br />
etc.). Conforme o ofício deva ser encaminhado para um director ou para a presidência ou direcção geral<br />
de determinada entidade, este deverá ser rubricado pelo director do CGC ou pela presidência do IGP,<br />
respectivamente.<br />
10<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 11
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K03 - PREPARAÇÃO DE FICHEIROS LEGENDA/CERCADURA E DESDOBRÁVEL<br />
Software: MicroStation<br />
12<br />
MGE<br />
Grid Generation (MGE)<br />
Projection Manager (MGE)<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Garantir a configuração da área de trabalho 50k.<br />
2. Criação de ficheiros de legenda/cercadura, desdobrável e de cores.<br />
A criação dos ficheiros de legenda/cercadura, desdobrável e dos ficheiros de cores necessários ao início<br />
do processo de actualização de uma folha da série 50k pode ser criado automaticamente, desde que os<br />
procedimentos referidos em 1. tenham sido efectuados com sucesso. Tal operação recorre à macro<br />
50klegv2002.ba, onde deve ser escolhida a folha pretendida, como é mostrado na figura 1.<br />
Após esta operação é assinalado o local onde foram criados os ficheiros pretendidos (figura 2).<br />
figura 1 figura 2<br />
Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos seguintes ficheiros:<br />
• Ficheiros gerados pela aplicação 50klegv2002.ba;<br />
• Ficheiros enqTMETRS89.dgn, quadroTMETRS89.dgn, HG73.dgn e TMETRS89.dgn localizados<br />
no directório ITSCN50K03.<br />
3. No ficheiro desdobrável, XXXdesTMETRS89.dgn onde xxx é o n.º da folha, o rectângulo vermelho<br />
que define a folha em trabalho deverá ser movido manualmente para a posição correspondente à folha a<br />
que o ficheiro diz respeito (figura 3).<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
figura 3<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
4. No ficheiro legenda/cercadura, XXXcerTMETRS89.dgn onde xxx é o n.º da folha, deverão ser<br />
actualizados os seguintes itens:<br />
• Ano de edição (actualizar também no ficheiro desdobrável);<br />
• Ano dos trabalhos de campo;<br />
• Diagrama da declinação.<br />
5. Actualizar diagrama de declinação e convergência de meridianos para a data de publicação no ficheiro<br />
XXXcerTMETRS89.dgn.<br />
O Valor de declinação magnética – DM – é solicitado ao <strong>Instituto</strong> de Meteorologia (IM) através do<br />
fornecimento das coordenadas geográficas do centro da folha<br />
O diagrama de declinação da quadrícula – DQ – e da convergência de meridianos é actualizado<br />
recorrendo à DM e a convergência de meridianos– CM.<br />
A CM é contado para E ou para W do Norte Cartográfico – NC – consoante o centro da carta se situe,<br />
respectivamente, a W ou a E do meridiano central – MC – da projecção (figura 4). No caso da série<br />
M7810 à escala 1:50000, existe uma forma fácil de identificar qual das situações deve ser utilizada: se a<br />
distância à meridiana em coordenadas UTM do canto inferior direito da carta for menor do que 600 Km<br />
então a CM é contado para E relativamente ao NC, e é contada para W no caso contrário em que<br />
distância for superior a 600 Km.<br />
Para o cálculo da DQ para a data a que se refere o valor de declinação magnética – TDM, considerando<br />
que a CM é positiva quando é contado para E e negativa quando contada para W resulta que:<br />
DQTDM=DMTDM-CM<br />
Para reportar a DQ a uma determinada data T deverá ter-se em consideração o valor da variação anual<br />
da declinação – VAD.<br />
DQT = (DMTDM – CM) + (T – TDM)em anos × VAD<br />
Para completar os dados referentes ao diagrama, deverá proceder-se à conversão dos valores<br />
numéricos em graus sexagesimais para milésimos a partir da relação :<br />
360º = 6400 mils<br />
Os valores em milésimos devem de ser arredondados à unidade excepto no caso da variação anual da<br />
declinação que deverá ser arredondada à décima da unidade.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 13
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
14<br />
Figura 4<br />
6. Proceder à introdução das marcas relativas ao sistema Bessel-Bonne no ficheiro<br />
XXXcertmetrs89.dgn, recorrendo ao ficheiro enqTMETRS89.dgn. As marcas deverão ter 250m e ter as<br />
seguintes características: LV=58 CO=14 ST=0 WT=0<br />
7. Para actualizar o quadro sinóptico no ficheiro existe um ficheiro designado por<br />
quadroTMETRS89.dgn onde consta um esquema das folhas da SCN50K e onde está incluída toda a<br />
informação necessária ao preenchimento do quadro.<br />
Estes dados deverão ser escalados de forma a que as dimensões de uma folha SCN50K corresponda<br />
aos quadros apresentados na figura 5.<br />
Nalguns casos será necessário proceder a ligeiros deslocamentos das linhas que definem a mudança de<br />
quadrado hectaquilométrico ou a separação de zonas da quadrícula UTM, de modo a facilitar a<br />
legibilidade da informação, como por exemplo na folha 24-A. Quando o deslocamento adultera<br />
significativamente o quadro, está convencionado o uso de setas como é o caso da folha 7-D. O quadro<br />
não é um esquema rigoroso mas apenas representativo.<br />
Por dificuldades na programação não foi possível proceder à introdução automática da divisão<br />
geográfica e respectivos textos em datum 73 e ETRS89. Por estas razões esta parte é processada<br />
essencialmente de forma manual tendo em consideração os seguintes passos:<br />
8. Copiar os ficheiros XXXcerTMETRS89.dgn, HG73.dgn e TMETRS89.dgn para o directório DGN de<br />
um projecto MGE previamente definido. Os ficheiros HG73.dgn e TMETRS89.dgn já têm os sistemas de<br />
referência definidos assim como o modelo de transformação de coordenadas.<br />
9. Com o MGE abrir o ficheiro HG73.dgn e referenciar o ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn.<br />
10. Com a instrução MGE Grid Generation > Grids > Projected definir uma área cuja sobreposição<br />
exceda a área definida pela divisão geográfica.<br />
11. Gerar linhas e textos conforme está definido na figura 6.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
figura 5<br />
figura 6<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
12. Com a instrução MGE Projection Manager > Convert > transformar a informação do ficheiro<br />
HG73.dgn para o ficheiro TMETRS89.dgn com a opção Datum Transformation activa conforme se indica<br />
na figura 7.<br />
13. Com o MGE abrir o ficheiro TMETRS89.dgn e referenciar o ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 15
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
14. Com a instrução MGE Grid Generation > Grids > Projected definir uma área cuja sobreposição<br />
exceda a área definida pela divisão geográfica.<br />
15. Gerar linhas e textos conforme está definido na figura 8.<br />
figura 7<br />
figura 8<br />
16. Sair do MGE e criar 2 cópias do ficheiro TMETRS89.dgn designadas por geo73.dgn e geo89.dgn.<br />
17. Abrir o ficheiro geo73.dgn, referenciar o ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn, apagar níveis 3 e 4 e<br />
linhas desnecessárias e copiar as linhas de enquadramento da divisão geográfica correspondente ao<br />
datum 73, atribuindo-lhes as seguintes características: lv=5, co=5, st=0, wt=2.<br />
18. Copiar as linhas de forma paralela com a instrução indicada na figura 9.<br />
16 <strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
19. Abrir o ficheiro geo89.dgn, referenciar o ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn, apagar níveis 1 e 2 e<br />
linhas desnecessárias e copiar as linhas de enquadramento da divisão geográfica correspondente ao<br />
sistema ETRS89, atribuindo-lhes as seguintes características: lv=6, co=6, st=0, wt=2.<br />
figura 9<br />
20. Copiar as linhas de forma paralela com a instrução indicada na figura 9.<br />
21. Criar 2 cópias do ficheiro geo73.dgn, designadas por lingeo73.dgn e shageo73.dgn.<br />
22. Criar 2 cópias do ficheiro geo89.dgn, designadas por lingeo89.dgn e shageo89.dgn.<br />
23. Abrir o ficheiro lingeo73.dgn e eliminar as linhas interiores de enquadramento da divisão geográfica<br />
para o datum 73.<br />
24. Com a instrução mdl l mrfclean abrir o aplicativo MRF Clean e configurar conforme a figura 10.<br />
Figura 10<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 17
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
25. Depois de correr a aplicação eliminar a informação redundante com as opções Fence Block Overlap<br />
para a parte interior e Fence Block Void-Overlap para a parte exterior.<br />
26. Verificar a coerência da informação.<br />
27. Eliminar toda a restante informação excepto o nível 1 e passar a divisão geográfica do D73 para as<br />
características convencionadas (lv=35, co=0, st=0, wt=0).<br />
28. Repetir os passos 23, 24, 25, 26 e 27 para o ficheiro lingeo89.dgn no sistema ETRS89<br />
salvaguardando apenas o nível 3 no passo 27.<br />
29. Abrir o ficheiro shageo73.dgn e eliminar as linhas exteriores de enquadramento da divisão<br />
geográfica para o datum 73, fechando as barras interiores nos 4 cantos como se apresenta na figura 11.<br />
18<br />
Figura 11<br />
30. Com a instrução mdl l mrfclean abrir o aplicativo MRF Clean e configurar conforme a figura 12.<br />
31. Depois de correr a aplicação eliminar a informação redundante com as opções Fence Block Overlap<br />
para a parte interior e Fence Block Void-Overlap para a parte exterior.<br />
32. Verificar a coerência da informação.<br />
33. Com a instrução mdl l mrfpoly abrir o aplicativo MRF POLY e configurar conforme a figura 13.<br />
34. O resultado da instrução anterior consiste na obtenção de polígonos fechados cujas características<br />
serão selectivamente alteradas mais adiante.<br />
35. Ainda nesta fase deve ser eliminada a informação redundante.<br />
36. Repetir os passos 29, 30, 31, 32, 33, 34 e 36, desta vez para o ficheiro shageo89.dgn, referido à<br />
divisão geográfica para o sistema ETRS89.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
figura 12<br />
figura 13<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
37. Tanto no ficheiro shageo73.dgn como no ficheiro shageo89.dgn eliminar as barras da divisão<br />
geográfica desnecessárias aplicando as seguintes regras.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 19
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• O espaço à direita ou abaixo de uma coordenada geográfica relativa ao Datum 73 deverá ser vazio<br />
20<br />
sempre que o número de minutos da coordenada for par.<br />
• O espaço à esquerda ou acima de uma coordenada geográfica relativa ao sistema ETRS89 deverá<br />
ser vazio sempre que o número de minutos da coordenada for par.<br />
38. Tanto no ficheiro shageo73.dgn como no ficheiro shageo89.dgn, depois de concluído o passo<br />
anterior os elementos resultantes deverão possuir as seguintes características: lv=35, co=0, st=0, wt=0<br />
39. Mergir no ficheiro XXXcerTMETRS89.dgn a informação tratada dos ficheiros lingeo73.dgn,<br />
lingeo89.dgn, shageo73.dgn e shageo89.dgn.<br />
40. Nesta fase deverão ser tratados e movidos para as posições correctas os textos das coordenadas<br />
relativos ao Datum 73 e ao sistema ETRS89. Para tal deverão ser utilizadas as linhas auxiliares (lv=63,<br />
co=6, st=0, wt=3) e aplicadas o seguinte conjunto de regras.<br />
Regras de colocação de textos de coordenadas geográficas<br />
a) Os textos correspondentes a latitudes ou a longitudes devem ser apresentados apenas em minutos e<br />
numerados de 5 em 5 minutos com os valores 5´, 10´, 15´, 20´, 25´, 30´, 35´, 40´, 45´, 50´, 55´.<br />
b) Os textos correspondentes a latitudes ou a longitudes cujo o número de minutos seja igual a zero<br />
devem de apresentar para além dos minutos, o número de graus.<br />
c) No caso de coordenadas geográficas expressas em minutos, é o valor numérico que deve ser<br />
centrado com a graduação geográfica, sempre que for possível.<br />
d) No caso de longitudes expressas em graus e minutos, é o espaço existente entre o símbolo de grau<br />
e o valor numérico dos minutos que deve ser centrado com a graduação geográfica, sempre que for<br />
possível.<br />
e) No caso de latitudes expressas em graus e minutos, a expressão deverá apresentar-se em duas<br />
linhas e é o espaço existente entre o valor numérico dos graus e o valor numérico dos minutos que<br />
deve ser centrado com a graduação geográfica, sempre que for possível.<br />
f) As coordenadas geográfica referidas ao datum 73 são numeradas na parte interior da barra de<br />
graduação das longitudes.<br />
g) As coordenadas geográficas referidas ao sistema ETRS89 são numeradas na parte exterior da barra<br />
de graduação das longitudes.<br />
h) As latitudes contempladas em b) constituem a primeira prioridade de colocação de colocação de<br />
textos segundo a notação descrita em e).<br />
i) Não se verificando a situação b), as latitudes expressas segundo a notação descrita em e) deverão<br />
ser colocadas no valor de latitude mais baixa.<br />
j) Tanto para o datum 73 como para o sistema ETRS89, A introdução do texto “W do Meridiano<br />
Internacional de Referência” só pode ser introduzida após a correcta aplicação das regras anteriores.<br />
k) As longitudes contempladas em b) constituem a primeira prioridade de colocação do texto “W do<br />
Meridiano Internacional de Referência” quer para o datum 73 quer para o sistema ETRS89.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
l) Não se verificando a situação anterior, o texto “W do Meridiano Internacional de Referência” é<br />
associado ao valor numérico em minutos que se encontra mais à esquerda na barra inferior da<br />
graduação das longitudes referidas ao Datum 73. Sempre que esta situação se verifique deve ser<br />
previamente introduzido o número de graus respeitando as instruções definidas em d).<br />
m) No caso do sistema ETRS89, o texto “W do Meridiano Internacional de Referência” é associado ao<br />
valor numérico em minutos que se encontra mais à direita na barra inferior da graduação das<br />
longitudes referidas sistema ETRS89. Sempre que esta situação se verifique deve ser previamente<br />
introduzido o número de graus respeitando as instruções definidas em d) (V. Figura 14).<br />
figura 14<br />
n) Sempre que no passo j) se manifeste a impossibilidade de colocar o texto “W do Meridiano<br />
Internacional de Referência” dentro da área útil da barra inferior da graduação das longitudes<br />
relativas ao Datum 73, o texto deve ser colocado no valor imediatamente à direita do valor estipulado<br />
em j). Tal como em j) deve ser previamente introduzido o número de graus respeitando as instruções<br />
definidas em d).<br />
o) Sempre que no passo k) se manifeste a impossibilidade de colocar o texto “W do Meridiano<br />
Internacional de Referência” dentro da área útil da barra inferior da graduação das longitudes<br />
relativas ao sistema ETRS89), o texto deve ser colocado no valor imediatamente à esquerda do valor<br />
estipulado em k) (v. Figura 15). Tal como em k) deve ser previamente introduzido o número de graus<br />
respeitando as instruções definidas em d).<br />
p) As longitudes a colocar na parte superior da folha devem seguir a mesma notação utilizada na parte<br />
inferior, exceptuando a colocação dos textos “W do Meridiano Internacional de Referência”.<br />
Figura 15<br />
41. Após a conclusão destes procedimentos a elaboração dos ficheiros legenda/cercadura e desdobrável<br />
deverá estar concluída.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 21
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
22<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 23
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K04 – ELABORAÇÃO DE FICHEIROS RLE EXTRACTOS DA CARTA 1:500 000<br />
Software: MicroStation<br />
24<br />
IRASB<br />
MapPublisher<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos ficheiros localizados no<br />
directório ITSCN50K04. Sempre que os ficheiros RLE extractos da carta 1:500000 se revelem<br />
demasiado desactualizados para se proceder à sua actualização manual através das funcionalidades do<br />
IRASB, deverão ser solicitadas novas versões dos ficheiros azm500k.rle, azt500k.rle, prt500k.rle,<br />
vrd500k.rle, vrm500k.rle e sie500k.rle junto do DPIG.<br />
2. Abrir ficheiro DGN EGM_folha50k.dgn e carregar o IRASB<br />
3. carregar o ficheiro RLE prt500k.rle.<br />
4. Mover para as coordenadas da folha pretendida um dos enquadramentos que constam do ficheiro.<br />
5. Efectuar um COPY PARALLEL de 10km (10 mu) da delimitação exterior do enquadramento.<br />
6. recorrendo à instrução Extract do IRASB gerar o ficheiro XXXprt500k.rle segundo o enquadramento<br />
definido em 5, onde XXX é o nome da folha.<br />
7. carregar o ficheiro RLE vrd500k.rle.<br />
8. repetir passo 6. gerando o ficheiro XXXvrd500k.rle.<br />
9. repetir os passos 7 e 8 para os ficheiros azm500k.rle, azt500k.rle, vrm500k.rle e sie500k.rle gerando<br />
os ficheiros XXXazm500k.rle, XXXazt500k.rle, XXXvrm500k.rle e XXXsie500k.rle onde XXX é o nome<br />
da folha.<br />
10. editar os ficheiros gerados nos passos 6., 7., 8. e 9. recorrendo ao IRASB. Adaptar a informação da<br />
500k à área útil convencionada para a capa da folha XXX da SCN50K. Actualização de elementos em<br />
falta e relevantes para a escala 1:500000.<br />
11. Salvar os todos ficheiros editados e descarregar todos os ficheiros<br />
12. Mover os ficheiros salvos em 11. para um directório designado por BACK<br />
13. Carregar o ficheiro BACK\XXXprt500k.rle e recorrendo à instrução Extract do IRASB gerar o ficheiro<br />
XXXprt500k.rle segundo o enquadramento definitivo para a capa da folha XXX da SCN50K.<br />
14. Repetir o passo 13. para os ficheiros:<br />
BACK\XXXvrd500k.rle<br />
BACK\XXXazm500k.rle<br />
BACK\XXXazt500k.rle<br />
BACK\XXXsie500k.rle<br />
BACK\XXXvrm500k.rle<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
gerando os seguintes ficheiros:<br />
XXXvrd500k.rle<br />
XXXazm500k.rle<br />
XXXazt500k.rle<br />
XXXsie500k.rle<br />
XXXvrm500k.rle<br />
15. Correr o batch tratcapa50k.bat que utiliza recursos do software MapPublisher.<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
16. Se os passos anteriores tiverem sido bem efectuados, deverão resultar os seguintes ficheiros:<br />
XXXvrd500kEXP.rle<br />
XXXazm500kEXP.rle<br />
XXXazt500kEXP.rle<br />
XXXsie500kEXP.rle<br />
XXXprt500kEXP.rle<br />
XXXvrm500kEXP.rle<br />
17. Salvaguardar os ficheiros obtidos em 16. para a área de backup localizada em<br />
X:\50kproducao\CAPA_rles\capaXXX> onde XXX é o nome da folha.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 25
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K05 – DIGITALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE VÉRTICES GEODÉSICOS<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
A colocação do sinal de VG, do seu nome e da respectiva cota é realizada de forma automática<br />
recorrendo à macro de MicroStation 50K_vgs.ba, bastando para tal indicar a folha da SCN50K<br />
pretendida (figura 1). No final a aplicação indica a localização do ficheiro gerado (figura 2) xxxvgs.dgn<br />
onde xxx é o nome da folha.<br />
26<br />
figura1<br />
figura 2<br />
A mesma ferramenta possibilita também a criação de um relatório de VG xxxvgs_rel.txt que deverá,<br />
obrigatoriamente, ser comparado e validado com a listagem de VG fornecida pela Departamento de<br />
Geodesia do CGC (www.igeo.pt\$vg\cons\vg.htm).<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 27
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K06 – PREPARAÇÃO DE INFORMAÇÃO DA SCN10K<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Cada folha da SCN50K é composta na caso mais extremo por 16 folhas da SCN10K.<br />
1 – Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos seguintes ficheiros:<br />
• ficheiros vazio.dgn, vazio3d.dgn e itscn50k05.bat localizados no directório ITSCN50K06;<br />
• todos os ficheiros do MNT10K que compõem a folha da SCN50K em trabalho.<br />
2 – Numa linha de comando DOS, localizar-se no directório previamente definido e correr a aplicação:<br />
• itscn50k06 xxx , onde xxx é o n.º da folha da SCN50K.<br />
Esta aplicação irá gerar o ficheiro mergir.txt e os seguintes ficheiros DGN:<br />
xxxAGR.dgn xxxAL3.dgn xxxARL.dgn xxxCON.dgn xxEST.dgn xxxHI2.dgn<br />
xxxHI3.dgn xxxIND.dgn xxxLAZ.dgn xxxLIM.dgn xxxREL.dgn xxxVIA.dgn<br />
onde xxx é o n.º da folha da SCN50K.<br />
3 – Abrir o ficheiro vazio.dgn e introduzir a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation:<br />
• @mergir.txt<br />
O MicroStation processa de forma automática a união das várias folhas da SCN10K que compõem<br />
determinado tema, completando os ficheiros descritos em 2).<br />
4 – Em casos pontuais, poderá ocorrer um erro de processamento devido à grande dimensão que alguns<br />
ficheiros podem alcançar (max. 32 MB), nomeadamente, o ficheiro xxxAL3.dgn – Altimetria a 3D. Nestes<br />
casos deverá proceder à união manual (merge) dos ficheiros dentro do MicroSation, desprezando logo à<br />
partida a informação desnecessária. No caso da altimetria, poder-se-á referenciar no ficheiro xxxAL3.dgn<br />
vazio todos os ficheiros *AL3.TOP da SCN10K deixando apenas activa a informação relativa a pontos<br />
cotados e curvas de nível mestras da SCN10K. Seguidamente, deverá usar-se a instrução FENCE<br />
COPY para proceder à união manual da informação.<br />
5 – Os ficheiros descritos em 2) devem ser salvaguardados em local próprio dados que estes serão<br />
muitas vezes o ponto de partida para outras instruções de trabalho da SCN50K<br />
28<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 29
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K07 – DIGITALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE TOPONÍMIA<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
A digitalização de toponímia é realizada de forma automática recorrendo à macro de MicroStation<br />
50Ktopon.ba, bastando para tal indicar a folha da SCN50K pretendida (figura 1). No final a aplicação<br />
indica a localização do ficheiro gerado xxxtopon.dgn onde xxx é o nome da folha..<br />
30<br />
figura1<br />
Da utilização da aplicação resulta a digitalização toponímia correspondentes aos objectos 2, 3, 102, 103,<br />
104, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 116, 135, 450, 451, 452, 453, 455, 456, 457, 458, 459<br />
e 461 das especificações.<br />
Dado que a base de dados associada à aplicação 50Ktopon.ba tem a sua génese no relatório<br />
toponímico do IGeoE mas com diversas adaptações, será normal existir um excesso de toponímia que,<br />
em altura própria, deverá sofrer uma verificação selectiva e ser confrontada com a informação da edição<br />
anterior da folha em trabalho.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 31
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K08 – CONVERSÃO DA REDE FERROVIÁRIA DA SCN10K PARA A SCN50K<br />
Software: MicroStation<br />
32<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Abrir o ficheiro xxxVIA.dgn gerado na ITSCN50K06 e correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal,<br />
colocar uma FENCE a circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução<br />
na linha de comando do MicroStation: macro conv_tipo1 CS-LS, donde resulta a janela da figura 1.<br />
Este procedimento visa a transformação de elementos do tipo linecurve em linestring.<br />
Figura 1<br />
2 .O passo seguinte consiste em separar em diversos ficheiros a informação relativa a cada uma das<br />
classificações possíveis na SCN50K, recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para tal<br />
deverá recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na figura 2, por forma a<br />
visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos seguintes passos.<br />
• Via larga dupla electrificada → xxxcfdupe.dgn<br />
• Via larga dupla não electrificada → xxxcfdup.dgn<br />
• Via larga simples electrificada → xxxcfsime.dgn<br />
• Via larga simples não electrificada → xxxcfsim.dgn<br />
• Via estreita dupla não electrificada → xxxcfest.dgn<br />
• Via estreita simples não electrificada → xxxcfest.dgn<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 2<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Note-se que não estão contempladas na SCN10K as classificações “Via estreita dupla electrificada” e<br />
“Via estreita simples electrificada” apesar de existirem. Também não está contemplada na SCN10K a<br />
classificação “Via em construção”. Por estas razões, antes de avançar para o passo seguinte, deverá<br />
confirmar-se se estas categorias existem na área da folha em trabalho e, se necessário, gerar os<br />
ficheiros xxxcfeste.dgn e xxxcfcon.dgn para vias de C.F. estreitas electrificadas e vias de C.F. em<br />
construção.<br />
3. Em cada um dos ficheiros descritos no passo 2 correr as seguintes aplicações por forma a garantir a<br />
continuidade das linhas obtidas:<br />
• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />
SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
• mdl l joins<br />
• mdl l mrfclean, conforme a figura 3 para todos os níveis de cada ficheiro e verificar ligações e<br />
corrigir erros.<br />
• mdl l thin conforme a figura 4 em todos os ficheiros<br />
• mdl l joins em todos os ficheiros<br />
Figura 3<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
4. Após a concretização dos passos anteriores deverá proceder-se à operação digitalização automática<br />
de vias correspondente a cada um dos ficheiros gerados em 2.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 33
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Abrir cada um dos ficheiros DGN e activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas<br />
34<br />
da SCN50K e escolher o tipo de via de C.F. a que o ficheiro DGN diz respeito, conforme vem<br />
descrito na figura 5 (ver ITSCN50K11).<br />
• Seleccionar todas as linhas do ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e<br />
seguidamente activar a aplicação para converter linhas para multiline na barra de ferramentas da<br />
SCN50K, conforme vem descrito na figura 6.<br />
• Ainda com a instrução ELEMENT SELECTION seleccionar todas MultiLines e dar a instrução DROP<br />
MLINE.<br />
• Com a instrução CREATE CHAIN AUTOMATIC deverá garantir-se que cada linha férrea é um<br />
elemento contínuo do tipo LineString ou Complex Chain por forma a preparar a informação para o<br />
passo seguinte que consiste na padronização dos elementos lineares (ver ITSCN50K09).<br />
Figura 4<br />
Figura 5<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 6<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
5 .Efectuar uma cópia do ficheiro vazio.dgn localizado no directório ITSCN50K06 para o directório de<br />
trabalho com a designação para xxxredeferro.dgn. Caso estes existam, mergir os ficheiros<br />
xxxcfdupe.dgn, xxxcfdup.dgn, xxxcfsime.dgn, xxxcfsim.dgn, xxxcfest.dgn, xxxcfest.dgn,<br />
xxxcfeste.dgn e xxxcfcon.dgn no ficheiro final xxxredeferro.dgn.<br />
6. Proceder à digitalização das estações e apeadeiros dos C.F. (ver ITSCN50K12) que se encontram no<br />
nível 21 do ficheiro xxxCON.dgn gerado na ITSCN50K06.<br />
• Estação do CF - LV=21, CO=5<br />
• Apeadeiro do CF- LV=21, CO=117<br />
No ficheiro xxxtopon.dgn deverá ser efectuado o primeiro procedimento relativo à toponímia, quer com<br />
a edição ou introdução de topónimos de estações ou apeadeiros, quer com a introdução das siglas “E” e<br />
“A” relativas a estações e apeadeiros, respectivamente (ver ITSCN50K13).<br />
Neste processo deverá ter-se em consideração as instruções apresentadas no capítulo VIAS<br />
FERROVIÁRIAS das especificações da SCN50K.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 35
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K09 – PADRONIZAÇÃO DE OBJECTOS DA SCN50K<br />
Software: MicroStation<br />
Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a padronização de objectos da<br />
SCN50K (ver figura 1).<br />
Esta barra é composta por 3 componentes que têm as seguintes funcionalidades:<br />
• Activar simbologia de objecto a padronizar para posterior digitalização ou alterar características de<br />
um objecto já existente;<br />
• Interrogar objecto para verificar a sua classificação;<br />
• Padronizar objecto.<br />
36<br />
Figura 1<br />
Tanto na janela “Linhas a Padronizar” como na janela “Padronizar Linhas” os objectos encontram-se<br />
ordenados por cor (azul, preto, vermelho, siene) e seguidamente por ordem alfabética.<br />
A aplicação está preparada para reconhecer automaticamente a padronização de objectos lineares ou de<br />
objectos areais, pelo que, antes de iniciar a padronização propriamente dita deverá assegurar-se que o<br />
tipo do objecto a padronizar está correcto.<br />
Nos casos de padronização em área, como por exemplos arrozais, pântanos, etc., os elementos que lhe<br />
dá origem deverá ser obrigatoriamente do tipo shape ou complex shape.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 37
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K10 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO HIDROGRAFIA<br />
Software: MicroStation<br />
38<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
O tratamento de Informação da SCN50K para obtenção da hidrografia da SCN50K assenta nos<br />
seguintes procedimentos orientados de “cima para baixo”, isto é, irão tratar-se em primeiro lugar as<br />
linhas de água mais a montante e só depois se passará ao tratamento das linhas de água a jusante até<br />
chegar à orla costeira se for caso disso.<br />
1. Abrir os ficheiros xxxHI3.dgn e xxxHI2.dgn gerados na ITSCN50K06 e verificar se a informação do<br />
ficheiro xxxHI2.dgn complementa o ficheiro xxxHI3.dgn ou se o ficheiro xxxHI2.dgn é uma duplicação a<br />
2D do ficheiro xxxHI3.dgn.<br />
No primeiro caso, exportar o xxxHI3.dgn para 2D para um directório inicialmente vazio, atribuindo-lhe a<br />
designação xxxHID0.dgn e seguidamente mergir neste ficheiro a informação contida no ficheiro<br />
xxxHI2.dgn.<br />
No segundo caso bastará efectuar uma cópia do ficheiro xxxHI2.dgn para um directório inicialmente<br />
vazio, atribuindo-lhe a designação xxxHID0.dgn.<br />
Depois de obtido o ficheiro xxxHID0.dgn deverá ser carregada a tabela de cores hidrografia.tbl<br />
localizados no directório ITSCN50K10, especialmente preparada para a presente instrução de trabalho.<br />
Deverá ainda ser mergida a linha de fronteira correspondente à linha de costa que se encontra no<br />
xxxLIM.dgn gerado na ITSCN50K06 e que possui as seguintes características: LV=52, CO=0, ST=0,<br />
WT=0. Esta deverá passar a ter as seguintes características: LV=15, CO=58, WT=3, ST=0;<br />
2 . Abrir o ficheiro xxxHID0.dgn correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a<br />
circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do<br />
MicroStation: macro conv_tipo1 CS-LS, donde resulta a janela da figura 1.<br />
Este procedimento visa a transformação de elementos do tipo linecurve em linestring.<br />
Figura 1<br />
3. Correr a aplicação MRFCLEAN com a configuração apresentada na figura 2, para todos os níveis do<br />
ficheiro, sem no entanto corrigir erros de ligação. A única intenção deste passo é seccionar as linhas nas<br />
intersecções.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
4. Correr a aplicação mdl l thin para todos os níveis com parâmetros de tolerância igual a 0.2 m e de<br />
máxima distância igual a 1000 m.<br />
5. Seguidamente correr a seguinte instrução: mdl l joins –jl –L10,13,14,16,19-21,40-43,59<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
6. Neste passo irá proceder-se à pre-selecção de linhas de água. Em primeiro lugar, definir uma tecla de<br />
atalho com a seguinte instrução: macro 50khid750m. Com esta aplicação pretende-se eliminar linhas de<br />
água desnecessárias. Ao seleccionar os troços de linha de água localizados mais a montante, a<br />
aplicação altera as características da linha e esta deverá ser eliminada se resulta um comprimento<br />
inferior a 500 m como se indica na figura 3.<br />
Existem casos em que duas linhas de água se encontram mas nenhuma delas possui o comprimento<br />
necessário para ser seleccionada. No entanto, considerando os troços de linhas de água a jusante o<br />
caso muda de figura e a linha de água no seu todo passa a ter comprimento superior a 500 m. Por estas<br />
razões deverá seleccionar-se a linha de água de menor declive, isto é, a linha de água cujas inflexões da<br />
curva de nível são mais pronunciadas, como se representa na figura 4. Como se pode verificar, o ficheiro<br />
xxxAL2.dgn gerado na ITSCN50K06 é muitas vezes útil para resolver este tipo de situação. Nalgumas<br />
situações específicas poderá existir a necessidade de recorrer à aplicação 50khid2ord descrita no passo<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
7. Finalmente, depois de concluir estas operações para toda a área da folha em trabalho deverá<br />
ressimbolizar-se as linhas resultantes para a simbologia original, primeiro com a instrução:<br />
• mdl l joins –C47 –L15,25,43<br />
e depois, se estas ainda existirem, ressimbolozar as linhas com LV=16, CO=69 para LV=43, CO=47.<br />
Figura 2<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 39
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
40<br />
Figura 3<br />
Figura 4<br />
8. Finda a operação anterior, efectuar uma cópia do ficheiro xxxHID0.dgn atribuindo-lhe a designação<br />
xxxHID1.dgn.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
9. Depois de abrir o ficheiro xxxHID1.dgn, e utilizando-se novamente a aplicação macro<br />
50khid750m.ba, ao seleccionar-se os troços de linha de água localizados mais a montante, a aplicação<br />
altera as características da linha caso esta tenha comprimento inferior a 875 m. Nos casos de<br />
comprimentos superiores, a aplicação indica as duas localizações possíveis para seccionamento da linha<br />
de água de modo a que esta tenha um comprimento igual a 750 m (ponto 1 e 2 da figura 5). A linha de<br />
água deverá ser seccionada na intersecção entre do conjunto círculo e linha, associado ao sentido<br />
descendente da linha de água, neste caso no ponto 1. Deverá utilizar-se novamente a aplicação<br />
50khid750m por forma a ressimbolizar a linha resultante.<br />
Figura 5<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
10. Simultaneamente com as operações descritas em 5 e em todos os passos posteriores, deverá<br />
proceder-se à selecção ou eliminação de albufeiras, lagoas, lagos, etc., recorrendo às seguintes<br />
instruções:<br />
• Activar a simbologia LV=25, CO=65, WT=2, ST=0;<br />
• Com a instrução CREATE SHAPE AUTOMATIC criar um elemento fechado do tipo complex shape;<br />
• Eliminar a área obtida se esta tiver área inferior a 0.5 ha, ou seja, 5000 m² e acrescentar uma linha<br />
fictícia correspondente ao eixo provável da linha de água na área eliminada. Esta linha deverá<br />
estabelecer a continuidade de forma coerente entre a linha de água que entra e a linha de água que<br />
sai da área eliminada;<br />
• Ressimbolizar com a simbologia activa se a área obtida for superior a 0.5 ha.<br />
11. Concluídos os procedimentos descritos em 5, efectuar uma cópia do ficheiro xxxHID1.dgn<br />
atribuindo-lhe a designação xxxHID2.dgn. Em primeiro lugar, definir uma tecla de atalho com a seguinte<br />
instrução: macro 50khid2ord. Com esta aplicação pretende-se medir o valor acumulado de diversas<br />
linhas de água que ligam entre si de modo a obter-se a indicação dos troços que compõem o conjunto de<br />
linhas de água de 2ª ordem. A aplicação 50khid2ord representada na figura 6, bloqueia qualquer outra<br />
instrução de MicroStation e serve apenas para seleccionar e medir troços de linha de água que irão ser<br />
sucessivamente iluminados.<br />
A aplicação possuí 3 finalidades:<br />
• Iniciar – esta opção serve para reiniciar a contagem da distância;<br />
• Juntar – esta opção serve para acumular a contagem de distância;<br />
• Sair – esta opção serve para sair da aplicação. Nos casos em que se pretenda continuar a acumular<br />
distâncias, Existe muitas vezes a limitação da janela de MicroStation que faz com que a informação<br />
pretendida não seja visível. Para tal deverá sair-se da aplicação, reposicionar a vista adequada e<br />
correr a aplicação novamente sem iniciar a contagem de distância mas apenas utilizando a função<br />
de “Juntar”.<br />
Figura 6<br />
Da aplicação resultam diversas mensagens que informa o utilizador das tarefas a desenvolver. São<br />
exemplos os casos apresentados na figura 7.<br />
À medida que se forem encontrando os troços correspondentes a linhas de água de 2ª ordem estes<br />
devem ser ressimbolizados para LV=15, CO=68, WT=1, ST=0.<br />
12. Depois de obtidas todas as linhas de água de 2.ª ordem, a restante informação deverá obedecer<br />
critérios estabelecidos no capítulo REDE HIDROGRÁFICA das especificações da SCN50K, devendo-se<br />
ter especial cuidado na representatividade dos cursos de água a serem representados pelas suas<br />
margens. Nestes casos, deverá ser representada uma linha fictícia correspondente ao eixo provável do<br />
curso de água sempre que este possua largura inferior a 15 m.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 41
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Por questões de melhor visualização da informação recolhida, os objectos do ficheiro xxxHID2.dgn<br />
passarão a ter as seguintes características:<br />
• Linha de água de 1.ªordem - LV=15, CO=67, WT=2, ST=0;<br />
• Lago ou Lagoa - LV=25, CO=64, WT=2, ST=0;<br />
• Cursos de água a 2 margens - LV=15, CO=66, WT=1, ST=0;<br />
• Vala - LV=23, CO=63, WT=1, ST=0;<br />
• Canal - LV=23, CO=62, WT=2, ST=0;<br />
• Pântano - LV=22, CO=61, WT=2, ST=0;<br />
• Sapal - LV=22, CO=60, WT=2, ST=0;<br />
• Terreno inundável. - LV=22, CO=59, WT=2, ST=0.<br />
A classificação destes últimos cinco elementos só será definitiva quando a utilização de ortofotos da<br />
SOFT10K o confirmar, tendo ainda em atenção as especificações da SCN50K. Toda a restante<br />
informação deverá ser desprezada.<br />
42<br />
Figura 7<br />
13. Para delimitação de marinas, deverá referenciar-se o ficheiro xxxCON.dgn e verificar se existe<br />
informação nos seguintes níveis:<br />
• 16 - Salina<br />
• 29 - Linha associada à salina<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
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Em caso afirmativo, deverá seguir-se as instruções apresentadas nas especificações SCN50K para os<br />
objectos marinas.<br />
À última versão do ficheiro de dados relativo à hidrografia deverá ser atribuída a denominação<br />
xxxhidrografia.dgn.<br />
14. Nesta fase vamos proceder à validação geométrica entre as linhas de água. Pretende-se que a<br />
intersecção entre todas as linhas de água estejam correctas, com vértices coincidentes na suas<br />
intersecções.<br />
15. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 8, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de unir linhas de água<br />
da mesma categoria.<br />
Figura 8<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 43
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
16. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 9, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de criar intersecções<br />
entre as várias vias. (na intersecção de duas ou mais linhas de água deve existir um vértice coincidente)<br />
44<br />
Figura 9<br />
17. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 10, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é verificar as intersecções<br />
entre linhas de água incorrectas. Percorrer todo o ficheiro e corrigir as situações que foram assinaladas<br />
‘D’, sempre que as mesmas se identifiquem com erros na intersecção entre as linhas de água.<br />
18. Para terminar abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn e garantir que o processo de validação está<br />
finalizado. Repetindo o passo 17.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 10<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
NOTA: Garantir que durante todo o processo de qualidade, ou seja, na introdução das emendas as<br />
intersecções entre as linhas de água não são alteradas.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 45
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
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46<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
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<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K11 – DIGITALIZAÇÃO DE VIAS RODOVIÁRIAS E FERROVIÁRIAS DA SCN50K<br />
Software: MicroStation<br />
Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a digitalização de todo o tipo<br />
de vias contempladas na SCN50K (ver figura 1).<br />
48<br />
Figura 1<br />
A aplicação tem por objectivo activar automaticamente a biblioteca de Multilines designada por<br />
50k_v2001vias.stg concebida para digitalização interactiva das vias da SCN50K. A informação<br />
disponível é dividida em quatro grupos que por sua vez disponibilizam as seguintes classificações:<br />
• Caminhos → Caminho Municipal<br />
→ Caminho Vicinal - baixo<br />
→ Caminho Vicinal -cima<br />
→ Arruamento Preto<br />
→ Vereda<br />
• Caminhos de Ferro → Via Dupla<br />
→ Via Dupla Electrificada<br />
→ Via Simples<br />
→ Via Simples Electrificada<br />
→ Via Reduzida<br />
→ Via Reduzida Electrificada<br />
→ Via em Construção<br />
• Estradas → Auto-estrada<br />
→ Itinerário Principal<br />
→ Itinerário Complementar<br />
→ Estrada Nacional - baixo<br />
→ Estrada Nacional - cima<br />
→ Estrada Municipal<br />
→ Arruamento Vermelho<br />
• Estradas em Construção → Auto-estrada em C.<br />
→ Itinerário Principal em C.<br />
→ Itinerário Complementar em C.<br />
→ Estrada Nacional em C. - baixo<br />
→ Estrada Nacional em C. – cima<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
As vias digitalizadas através desta aplicação são do tipo 36 – Multiline pelo que só durante a<br />
ITSCN50K19 é que estes elementos deverão ser “dropados” com a instrução DROP MLINE, de modo a<br />
possibilitar o tratamento e correcção de cruzamentos entre vias.<br />
Todas as vias da biblioteca de Multilines possuem, para além das componentes que definem a própria<br />
via, duas linhas paralelas de cada lado que demarcam as distâncias mínimas a que geralmente devem<br />
ser colocados os diversos objectos da SCN50K. A generalidade dos objectos e devem ser colocados a<br />
uma distância mínima definida pela primeira linha auxiliar da via enquanto que objectos específicos<br />
como, por exemplo, as pontes serão colocados a uma distância mínima definida pela segunda linha<br />
auxiliar da via que se encontra mais afastada (ver figura 2).<br />
Nas vias representadas apenas pelos eixos onde se inserem os objectos 011, 008, 017, 012 e 007 existe<br />
uma terceira linha auxiliar que visa representa a espessura à esclaa 1:50000 do objecto a que está<br />
associado.<br />
Estas linhas auxiliares encontram-se nos níveis 62, 63 e podem, numa fase posterior, serem ignoradas<br />
pelo processo de saídas gráficas ou mesmo eliminadas.<br />
Figura 2 – Representação à escala 1:10000<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 49
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K12 – COLOCAÇÃO DE CÉLULAS DA SCN50K<br />
Software: MicroStation<br />
Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a digitalização de todo o tipo<br />
de objectos pontuais da SCN50K (ver figura 1).<br />
A referida componente, Células 50k, activa uma janela onde se encontram todas as designações de<br />
objectos pontuais associados à cor escolhida.<br />
Sempre que se revele necessário, por manifesta falta de legibilidade da informação, os objectos pontuais<br />
que constam dos capítulos VIAS FERROVIÁRIAS, ÁREAS EDIFICADAS, OBRAS DE ARTE e<br />
OBJECTOS DE REFERÊNCIA das especificações da SCN50K poderão ser escalados, apenas uma vez,<br />
no valor de 0.8.<br />
50<br />
Figura 1<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 51
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K13 – COLOCAÇÃO DE TOPÓNIMOS DA SCN50K<br />
Software: MicroStation<br />
Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a activação de simbologia de<br />
todo o tipo de topónimos da SCN50K (ver figura 1).<br />
A referida componente, Simbologia Toponímia 50k, activa uma janela onde se encontram todos os<br />
tipos de topónimos associados à cor escolhida.<br />
52<br />
Figura 1<br />
A colocação de toponímia relativa a objectos da SCN50K deve seguir a ordem de preferência expressa<br />
na figura 2 a não ser que exista orientação diferente nas especificações da SCN50K.<br />
Figura 2 – Representação à escala 1:20000<br />
Assinale-se que em áreas de grande densidade urbana a aplicação da regra anterior é por vezes mais<br />
complicada. Nestes casos deve-se privilegiar, simultaneamente, a regra de colocação de topónimos com<br />
a fácil identificação da correspondência entre topónimo e a localidade a que diz respeito.<br />
Excepcionalmente, quando o objecto a que o topónimo diz respeito se localiza na orla costeira, poderá<br />
não se aplicar a regra da figura 2, podendo o topónimo ser colocado sobre a mancha azul do mar dado<br />
que, normalmente, nestas zonas a densidade de informação é bastante menor (ver ex. Sra. do Bom<br />
Sucesso na figura 3).<br />
Também em casos de ilegibilidade da toponímia por esta se sobrepor a caminhos vicinais, poderá ser<br />
eliminado o caminho, em parte ou na totalidade, desde que a importância deste não justifique a sua<br />
manutenção.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
No caso de dificuldades em manter os critérios anteriores, é permitida à utilização de abreviaturas. Esta<br />
operação poderá ser efectuada automaticamente recorrendo a opção Ab. da barra de ferramenta que<br />
permite a alteração automática de um texto para a sua abreviatura, desde que esta faça parte da lista<br />
convencionada para a SCN50K:<br />
• Albufeira Alb.<br />
• Azenha Az.<br />
• Azenhas Azs.<br />
• Bairro Br.º<br />
• Baixo B.º<br />
• Barragem B.<br />
• Barranco Bc.º<br />
• Cabeço Cab.º<br />
• Casais Cs.<br />
• Casal C.<br />
• Cima C.ª<br />
• Fonte F.<br />
• Fontes Fs.<br />
• Herdade Herd.<br />
• Horta Hta.<br />
• Hortas Htas.<br />
• Moinho M.<br />
• Moinhos Ms.<br />
• Monte Mte.<br />
• Montes Mtes.<br />
• Nossa N.ª<br />
• Nosso N.º<br />
• Outeiro Out.<br />
• Poço P.<br />
• Poços Ps.<br />
• Ponte Pte.<br />
• Quinta Qta.<br />
• Quintas Qtas.<br />
• Ribeira Rib.ª<br />
• Ribeiro Rib.º<br />
• Rio R.<br />
• Santa Sta.<br />
• Santo Sto.<br />
• São S.<br />
• Senhor Sr.<br />
• Senhora Sra.<br />
• Serra S.ª<br />
• Vala V.<br />
Nalguns casos, a utilização de dupla abreviatura é possível ou seja, por exemplo, “Nossa Senhora dos<br />
Aflitos” poderá ser abreviado para “N.ª Sra. dos Aflitos”. Noutros casos como, por exemplo, “Monte de<br />
Baixo” deve usar-se o topónimo abreviado “Monte de B.º” e não “Mte. de B.º”.<br />
Figura 3 – Representação à escala 1:30000<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 53
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K14 – CONVERSÃO DA REDE RODOVIÁRIA DA SCN10K PARA A SCN50K<br />
Software: MicroStation<br />
54<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Abrir o ficheiro xxxVIA.dgn gerado na ITSCN50K06 e separar em diversos ficheiros a informação<br />
relativa a cada uma das classificações possíveis na SCN50K, recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=)<br />
do MicroStation. Para tal deverá recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />
figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos seguintes passos.<br />
• Eixo do IP/AE → xxxviaAE.dgn<br />
• Eixo do IC/AE → “<br />
• Eixo do IP → xxxviaIP.dgn<br />
• Eixo do IC → xxxviaIC.dgn<br />
• Eixo do IC/Via rápida → “<br />
• Eixo do IC/Circ.regional interna → “<br />
• Eixo do IC/Cir.regional externa → “<br />
• Eixo do IC/Radial → “<br />
• Eixo da EN → xxxviaEN.dgn<br />
• Eixo da estrada municipal → xxxviaEM.dgn<br />
• Eixo da estrada militar → “<br />
• Eixo da estrada particular → “<br />
• Eixo da estrada florestal → “<br />
• Eixo da estrada → “<br />
• Eixo do caminho municipal → xxxviaCM.dgn<br />
• Eixo do caminho militar → “<br />
• Eixo do caminho florestal → “<br />
• Caminho vicinal → xxxviaCV.dgn<br />
• Eixo do caminho particular → “<br />
• Eixo do caminho → “<br />
• Eixo da rua, avenida, rotunda, praça, largo, passeio → xxxviaAR.dgn<br />
• Eixo dos arruamentos → “<br />
• Vereda → xxxviaVE.dgn,<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Note-se que existem duas classificações distintas para EN, uma com o código 10010220 e outra com o<br />
código 10010301.<br />
Antes de avançar para o passo seguinte, deverá confirmar-se se as categorias: Eixo do IC/Via rápida,<br />
Eixo do IC/Circ.regional interna, Eixo do IC/Cir.regional externa, Eixo do IC/Radial não têm<br />
características de auto-estradas. Estas dúvidas são resolvidas recorrendo à informação retirada do plano<br />
rodoviário nacional 2000. Em caso afirmativo, os traçados nestas condições deverão transitar do ficheiro<br />
xxxviaIC.dgn para o ficheiro xxxviaAE.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 1<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
2. Em cada um dos ficheiros descritos no passo 1 correr as seguintes aplicações por forma a garantir a<br />
continuidade das linhas obtidas:<br />
• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />
SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
• mdl l joins<br />
• mdl l mrfclean, conforme a figura 2 para todos os níveis de cada ficheiro e verificar ligações e<br />
corrigir erros apenas nos ficheiros xxxviaAE.dgn, xxxviaIP.dgn, xxxviaIC.dgn, xxxviaEN.dgn,<br />
xxxviaEM.dgn e xxxviaCM.dgn.<br />
• mdl l thin conforme a figura 3 em todos os ficheiros<br />
• mdl l joins em todos os ficheiros<br />
Figura 2<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 55
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
56<br />
Figura 3<br />
3. Após a concretização dos passos anteriores deverá proceder-se à operação digitalização automática<br />
de vias rodoviárias correspondente aos ficheiros xxxviaAE.dgn, xxxviaIP.dgn, xxxviaIC.dgn,<br />
xxxviaEN.dgn, xxxviaEM.dgn e xxxviaCM.dgn. Para tal:<br />
• Abrir cada um dos ficheiros, activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas da<br />
SCN50K e escolher o tipo de via rodoviária correspondente a cada ficheiro, conforme vem descrito<br />
na figura 4 (ver ITSCN50K11).<br />
• Seleccionar todas as linhas do ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e<br />
seguidamente activar a aplicação para converter linhas para multiline na barra de ferramentas da<br />
SCN50K, conforme vem descrito na figura 5.<br />
Figura 4<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 5<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
4. Neste momento os objectos auto-estradas, itinerário principal, itinerário complementar, estrada<br />
nacional, estrada municipal e caminho municipal já deverão possuir a convenção da SCN50K embora<br />
sob a forma de MultiLines. É chegada a altura de proceder a selecção de troços de linhas respeitante a<br />
caminhos vicinais. Numa primeira fase, em detrimento dos critérios convencionados nas especificações<br />
da SCN50K, deverá proceder-se da seguinte forma:<br />
• Efectuar uma cópia do ficheiro xxxviaCV.dgn atribuindo-lhe a designação xxxviaCV1.dgn;<br />
• No ficheiro xxxviaCV1.dgn proceder à selecção de caminhos vicinais a manter alterando a sua<br />
simbologia para as características dos elementos para LV=39, CO=10, WT=3, ST=0. Esta selecção<br />
deverá incidir sobre todos os caminhos existentes na edição anterior da folha da SCN50K em<br />
trabalho bem como sobre todos os caminhos existentes nas edições em vigor da Carta Topográfica à<br />
escala 1:25 000 do <strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Finalizado o processo de selecção é agora altura de passar aos procedimentos de atribuição da<br />
simbologia convencionada para a SCN50K. Para tal deverão ser dados os seguintes passos:<br />
• Efectuar uma cópia do ficheiro xxxviaCV1.dgn atribuindo-lhe a designação xxxviaCV2.dgn;<br />
• Eliminar todos os elementos do ficheiro xxxviaCV2.dgn que não foram seleccionados e que serão, à<br />
partida, todos aqueles que não se encontrem no nível 39;<br />
• Seleccionar todos os restantes elementos com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e<br />
“dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT;<br />
• Correr o comando mdl l joins;<br />
• Correr o comando mdl l mrfclean, com parametrização similar à apresentada na figura 2;<br />
• Correr o comando mdl l thin conforme a figura 3;<br />
• Correr o comando mdl l joins;<br />
5. Repetir as operações do passo 3., desta vez para os objectos caminhos vicinais.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 57
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
58<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 59
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K15 – HARMONIZAÇÃO HIDROGRAFIA/VIAS<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Devido à generalização de informação da SCN10K para SCN50K e dado os automatismos inerentes à<br />
conversão da rede viária apresentados em ITSCN50K14, será normal que existam situações de<br />
sobreposição de informação entre os conjuntos de dados referentes à hidrografia e à rede viária o que,<br />
de alguma forma, põe em causa a legibilidade desta informação.<br />
Para resolver esta situação deverão ser seguidos os seguintes procedimentos:<br />
• Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiros vazio.dgn<br />
localizados no directório ITSCN50K06;<br />
• Renomear o ficheiro vazio.dgn para xxxredeviaria.dgn.<br />
• Mergir no ficheiro xxxredeviaria.dgn os ficheiros xxxviaAE.dgn, xxxviaIP.dgn, xxxviaIC.dgn,<br />
xxxviaEN.dgn, xxxviaEM.dgn, xxxviaCM.dgn e xxxviaCV2.dgn resultantes da ITSCN50K14;<br />
• Referenciar o ficheiro xxxhidrografia.dgn resultante da ITSCN50K10 e proceder à alteração dos<br />
traçados da rede viária por forma a que a informação resultante se torne legível para a SCN50K.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
A alteração das Multilines do ficheiro xxxredeviaria.dgn deverá ser efectuada recorrendo à instrução de<br />
MicroStation MODIFY ELEMENT por forma a que o posicionamento dos elementos do ficheiro de<br />
hidrografia relativamente à rede viária seja o seguinte:<br />
• Objectos hidrografia – espessura 0 sobre a primeira linha auxiliar da correspondente via rodoviária<br />
(ver ITSCN50K11);<br />
• Objectos hidrografia – espessura 1 sobre a segunda linha auxiliar da correspondente via rodoviária<br />
(ver ITSCN50K11);<br />
• Objectos hidrografia – espessura 2 a 2,5 m da segunda linha auxiliar da correspondente via<br />
rodoviária (ver ITSCN50K11). Este afastamento é simétrico relativamente à linha média existente<br />
entre a 1.ª e 2.ª linhas auxiliares.<br />
Deve ter-se em atenção que, por vezes, é mais cómodo e mais rápido proceder à digitalização de uma<br />
nova via, quer através das operações descritas em ITSCN50K11, quer através da adaptação dos<br />
procedimentos que constam de ITSCN50K14.<br />
Simultaneamente, com esta instrução de trabalho poderá ser realizada parte da ITSCN50K19<br />
correspondente à utilização do conceito de luz-sombra para os objectos “Estrada nacional” e “Caminho<br />
vicinal”, seguindo as regras apresentadas no capítulo VIAS RODOVIÁRIAS das especificações da<br />
SCN50K.<br />
Para finalizar esta instrução, deve recorrer-se à última actualização das listagens de estradas<br />
municipalizadas pelo <strong>Instituto</strong> das Estradas, por forma alterar classificações de vias que não se<br />
encontrem em vigor, ou seja, a passagem do objecto “Estrada Nacional” para “Estrada Municipal”.<br />
60<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 61
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K16 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO EDIFÍCIOS NOTÁVEIS<br />
Software: MicroStation<br />
62<br />
NGXis<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir dos ficheiros xxxCON.dgn, xxxLAZ.dgn, xxxARL.dgn e xxxVIA.dgn obtidos em<br />
ITSCN50K06 deverão ser gerados os ficheiros xxxedif1.dgn, xxxedif2.dgn, xxxedif3.dgn e<br />
xxxedif4.dgn, respectivamente.<br />
A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />
deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />
tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />
figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />
Figura 1<br />
xxxLAZ.dgn Xxxedif1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
09010101 Campos de jogos com bancadas 034 Campo de futebol<br />
035 Campo de jogos<br />
557 Estádio - limite oval<br />
09010102 Campos de jogos sem bancadas 034 Campo de futebol<br />
035 Campo de jogos<br />
09010103 Limite do C. da prática desportiva 034 Campo de futebol<br />
035 Campo de jogos<br />
09010801 Campo de tenis 035 Campo de jogos<br />
09010401 Praça de touros 569 Praça de Touros<br />
570 Praça de Touros com representação à escala<br />
09010402 Limite da arena 571 Arena da Praça de Touros<br />
xxxVIA.dgn Xxxedif2.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
10090303 Farol 528 Farol<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
xxxCON.dgn Xxxedif3.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
06010401 Hospital 531 Hospital<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
06010404 Sanatório 572 Hospital com representação à escala<br />
06010405 Maternidade 573 Pátio Hospital<br />
06010606 Forte 527 Forte<br />
580 Muralhas<br />
06010607 Castelo 523 Castelo<br />
580 Muralhas<br />
06010609 Ruínas c/inter. Histórico 526 Ruínas<br />
06070201 Edifício em ruínas<br />
06010610 Cruzeiro 530 Cruzeiro<br />
06010701 Igreja 520 Igreja<br />
06010703 Santuário<br />
06010705 Basílica, catedral<br />
06010702 Capela 519 Capela<br />
06070101 Moinho 524 Moinho<br />
525 Moinho em ruínas<br />
06050401 Depósito de combustível 529 Depósito combustível<br />
xxxARL.dgn Xxxedif4.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
13040000 Cemitérios 521 Cemitério<br />
522 Cruz de cemitério<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxedif*.dgn para WT=4.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />
SCN10K<br />
• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />
são apresentados no capítulo ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />
consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />
respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />
3. Existem algumas instruções específicas para determinados elementos, ou seja:<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 63
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• No caso de existirem ruínas com interesse histórico deverá ser considerada a introdução do<br />
64<br />
respectivo topónimo (ver especificações SCN50K, ITSCN50K13).<br />
• Deverá ter-se em consideração as ruínas em forma circular dado que estas poderão tratar-se de<br />
moinhos em ruínas. Esta informação deverá ser imediatamente confirmada, quer pela edição anterior<br />
da folha da SCN50K, quer pelas edições em vigor da Carta Topográfica à escala 1:25 000 do<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército.<br />
• Na introdução de ruínas, deverá referenciar-se o ficheiro xxxCON.dgn gerado na ITSCN50K06 de<br />
modo aferir-se se a utilização do objecto ruínas na SCN50K é justificável face à quantidade de<br />
construções existentes na área circundante.<br />
• Na introdução dos objectos campo de futebol e campo de jogos deverá ter-se em consideração que<br />
as dimensões oficiais de um campo de jogos para a prática desportiva de futebol é de<br />
aproximadamente 45 a 90 m de largura por 90 a 110 m de comprimento.<br />
4. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxedif1.dgn, xxxedif2.dgn, xxxedif3.dgn e<br />
xxxedif4.dgn deverão ser congregados num único ficheiro xxxedif.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 65
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K17 – ACTIVAÇÃO DE SIMBOLOGIA DE ELEMENTOS LINEARES<br />
Software: MicroStation<br />
Existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a activar a simbologia de<br />
vários elementos lineares da SCN50K que não estão contemplados noutras componentes da barra de<br />
ferramentas (ver figura 1).<br />
A referida componente, Digitalização 50k, activa uma janela onde se encontram todos os objectos<br />
lineares ou areais associados à cor escolhida. Não estão incluídos os objectos lineares relacionados com<br />
a rede viária ou ferroviária ou com as padronizações.<br />
66<br />
Figura 1<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 67
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K18 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO CONSTRUÇÕES<br />
Software: MicroStation<br />
68<br />
ArcInfo<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Efectuar cópia do ficheiro xxxCON.dgn gerado na ITSCN50K06 para o directório F:\generalizar\ com<br />
a designação casas.dgn e eliminar o ficheiro casagen.dgn existente nesse directório. No directório<br />
F:\generalizar\ encontra-se uma estrutura de trabalho pré-definida para ambiente ArcInfo.<br />
2. Abrir ArcInfo e correr a instrução: &r f:\generalizar\genercasa.aml<br />
3. Salvaguardar o ficheiro casasgen.dgn com a designação xxxcasas1.dgn.<br />
4. Efectuar uma cópia de xxxcasas1.dgn com a designação xxxcasas2.dgn.<br />
5. Correr as seguintes aplicações no ficheiro xxxcasas2.dgn:<br />
• mdl l joins<br />
• mdl l thin com tolerância de 0.3 m e máxima distância de 1000 m<br />
6. Repetir as operações em 5 até que não existam alterações significativas ao estado anterior.<br />
7. Depois de concluir o passo anterior, correr a macro de MicroStation gen50kc0.ba. Esta instrução tem<br />
por objectivo redesenhar os dados resultantes dos procedimentos ArcInfo<br />
8. Correr a seguinte aplicação no ficheiro xxxcasas2.dgn:<br />
• mdl l thin com tolerância de 0.3 m e máxima distância de 1000 m até que não existam alterações<br />
significativas ao estado anterior.<br />
9. Neste passo, por questões ainda inatingíveis, deverá ser efectuado um zoom na janela de<br />
MicroStation de modo a que se visualize no écran apenas uma casa das mais pequenas. De seguida,<br />
deve ser corrida a macro de MicroStation gen50kc1.ba. Esta instrução tem por objectivo proceder à<br />
conversão de todos os elementos para elementos do tipo shape.<br />
10. Poderão existir elementos do ficheiro xxxcasas2.dgn que não foram convertidos. Os motivos podem<br />
ser vários: linhas não fechadas, linha sobrepostas, etc. À medida que esta informação for corrigida<br />
deverão ser repetidos os passos 8 e 9 até que toda a informação seja convertido em shapes ou fiquem<br />
apenas figuras compostas por lstrings cujo somatório de vértices exceda o n.º de vértices possíveis para<br />
um elemento do tipo lstring ou shape (101).<br />
11. Depois de concluir o passo anterior, efectuar uma cópia de xxxcasas2.dgn com a designação<br />
xxxcasas3.dgn.<br />
12. Abrir o ficheiro xxxcasas3.dgn e carregar obrigatoriamente a biblioteca de células<br />
50k_cel_v2001.cel e correr a macro de MicroStation gen50kc2.ba. Esta instrução tem por objectivo<br />
proceder à conversão de todos os elementos shape passíveis de serem representados por objectos<br />
pontuais (células CASA).<br />
13. Depois de concluir o passo anterior, efectuar uma cópia de xxxcasas3.dgn com a designação<br />
xxxcasas4.dgn e entregar o ficheiro a um desenhador.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
14. O desenhador deverá referenciar no ficheiro xxxcasas4.dgn os ficheiros xxxredeviaria.dgn,<br />
xxxCON.dgn, xxxedif.dgn, xxxVGS.dgn, xxxviaAR.dgn, xxxredeferro.dgn e xxxhidrografia.dgn e<br />
seguidamente realizar as seguintes tarefas:<br />
• Eliminar os objectos CASA da SCN50K que sejam redundantes seguindo as regras apresentadas no<br />
capítulo ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />
• Eliminar ou alterar posição ou forma dos objectos CASA da SCN50K que se sobrepõem a outros<br />
objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia,<br />
rede rodoviária) seguindo as regras apresentadas no capítulo ÁREAS EDIFICADAS das<br />
especificações da SCN50K.<br />
• Agregar ou simplificar os objectos CASA da SCN50K seguindo as regras apresentadas no capítulo<br />
ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />
• Simultaneamente com a edição e correcção de casas, deverão ser digitalizados os arruamentos que<br />
se julguem necessários (ver ITSCN50K11), seguindo as regras apresentadas no capítulo VIAS<br />
RODOVIÁRIAS das especificações da SCN50K e tendo em conta as regras de harmonização com a<br />
hidrografia apresentadas em ITSCN50K15.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 69
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K19 – TRATAMENTO DE VIAS<br />
Software: MicroStation<br />
70<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Criar uma cópia do ficheiro xxxredeviaria.dgn atribuindo-lhe a designação de xxxredeviaria1.dgn.<br />
2. Criar os seguintes ficheiros xxxcasas.dgn e xxxarruamentos.dgn cópias do ficheiro xxxcasas4.dgn.<br />
Abrir o ficheiro e xxxarruamentos.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar<br />
toda a informação excluindo Multilines conforme se indica na figura 1 e eliminar toda a informação<br />
seleccionada. Com esta instrução resulta que o ficheiro xxxarruamentos.dgn ficará apenas com<br />
Multilines. Finalmente, mergir o conteúdo deste último ficheiro no ficheiro de vias xxxredeviaria1.dgn.<br />
Figura 1<br />
3. Abrir o ficheiro e xxxcasas.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar toda<br />
a informação com características de Multilines e eliminar toda a informação seleccionada. Com esta<br />
instrução resulta que o ficheiro xxxcasas.dgn ficará apenas com Shapes e células relativas à área<br />
edificada.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
4. A primeira etapa de verificação nesta instrução de trabalho consiste em assegurar a correcta utilização<br />
do conceito de luz-sombra para os objectos “Estrada nacional” e “Caminho vicinal”, seguindo as regras<br />
apresentadas no capítulo VIAS RODOVIÁRIAS das especificações da SCN50K. O procedimento é<br />
simples e resume-se nos seguintes passos:<br />
• Seleccionar o tipo de classificação considerada correcta recorrendo à biblioteca de Multilines (ver<br />
ITSCN50K11). Pretende-se alterar a classificação de “Caminho Vicinal – baixo” para “Caminho<br />
Vicinal –cima” ou vice-versa, ou então de “Estrada Nacional – baixo” para “Estrada Nacional –<br />
cima” ou vice-versa.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Com a instrução de MicroStation CHANGE MLINE seleccionar a via a alterar. Se nada acontecer<br />
então é porque a via em questão já se encontra nas características seleccionadas pelo que deverá<br />
ser escolhida na biblioteca de Multilines a classificação oposta (ver exemplo de “Estrada nacional” na<br />
figura 2).<br />
• Existem casos em que será apenas necessário alterar parte da via digitalizada pelo que primeiro<br />
deverá ser efectuado o seccionamento da via com a instrução DELETE PARTIAL, repor a<br />
continuidade da via com a instrução MODIFY ELEMENT e só depois proceder à alteração da<br />
classificação da via com a instrução CHANGE MLINE (ver exemplo de “Caminho vicinal” na figura 2).<br />
Figura 2<br />
Note-se que esta procedimento de verificação poderá também ser efectuado durante a ITSCN50K15.<br />
5. Finalmente, salvaguardar uma cópia do ficheiro xxxredeviaria1.dgn atribuindo-lhe a designação de<br />
xxxredeviaria2.dgn.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
6. Depois de concluir o passo anterior é agora altura de “dropar” todos os objectos do ficheiro<br />
xxxredeviaria2.dgn que à partida só deverá conter Multilines. Para tal, deverá seleccionar-se todas as<br />
vias recorrendo à instrução CHOOSE ALL e depois dar a instrução DROP MLINE.<br />
7. Nesta fase, no ficheiro xxxredeviaria2.dgn, deverão apenas existir objectos do tipo line e linestring e<br />
os cruzamentos e entroncamentos existentes entre estradas e caminhos deverão ser sujeitos a<br />
tratamento por forma a apresentarem o aspecto pretendido para a SCN50K, exemplificado nas figuras 3<br />
e 4.<br />
Figura 3 – Representação à escala 1:15000 Figura 4 – Representação à escala 1:15000<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 71
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Por forma a facilitar as operações de edição de cruzamentos e entroncamentos entre as vias da classe<br />
“Caminhos” deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme descrito na figura 5, para os níveis<br />
7, 8 e 13, gerando um novo ficheiro designado por xxxredeviaria3.dgn.<br />
8. Depois de concluída a operação anterior, abrir o ficheiro xxxredeviaria3.dgn onde deverá ser corrida<br />
a aplicação mdl l mrfclean conforme descrito na figura 6, para os níveis 2, 3, 4, 5, 6 e 21, gerando um<br />
novo ficheiro designado por xxxredeviaria4.dgn, cujo o objectivo é o de facilitar as operações de edição<br />
de cruzamentos e entroncamentos entre as vias da classe “Estradas”.<br />
72<br />
Figura 5<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
9. Pode-se agora proceder à edição de cruzamentos e entroncamentos entre vias. Entre as vias da<br />
mesma classe bastará, à partida, eliminar a informação supérflua mas no caso de ligações entre<br />
“Caminhos” e “Estradas” a edição de cruzamentos e entroncamentos entre vias de classes distintas<br />
deverá ser realizada de forma manual, normalmente recorrendo à instrução EXTEND ELEMENT<br />
INTERSECTION.<br />
10. Nesta fase vamos proceder à validação geométrica entre vias. Apenas é validado os eixos das vias.<br />
Pretende-se que a intersecção entre todos os eixos de via esteja correcta, com vértices coincidentes na<br />
suas ligações.<br />
11. Abrir o ficheiro xxxredeviaria4.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 7, para o nível 39, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de unir vias da mesma<br />
categoria.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 6<br />
Figura 7<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 73
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
12. Abrir o ficheiro xxxredeviaria4.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 8, para o nível 39, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de criar intersecções<br />
entre as várias vias. (no cruzamento de duas ou mais vias deve existir um vértice coincidente)<br />
74<br />
Figura 8<br />
13. Abrir o ficheiro xxxredeviaria4.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 9, para o nível 39, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é verificar as intersecções<br />
entre vias incorrectas. Percorrer todo o ficheiro e corrigir as situações que foram assinaladas ‘D’, sempre<br />
que as mesmas se identifiquem com erros na intersecção entre as vias.<br />
14. Para terminar abrir o ficheiro xxxredeviaria4.dgn e garantir que o processo de validação está<br />
finalizado. Repetindo o passo 13.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 9<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
NOTA: Garantir que durante todo o processo de qualidade, ou seja, na introdução das emendas as<br />
intersecções entre os eixos de vias não são alteradas.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 75
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K20 – DIGITALIZAÇÃO OBRAS DE ARTE<br />
Software: MicroStation<br />
76<br />
NGXis<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir do ficheiro xxxVIA.dgn obtido em ITSCN50K06 deverá ser gerado o ficheiro xxxobarte1.dgn.<br />
A informação a retirar do ficheiro está descrita no quadro que se segue e deverá ser efectuada<br />
recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta tarefa, deverá em<br />
primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na figura 1, por forma<br />
a visualizar apenas a informação pretendida do ficheiro xxxVIA.dgn.<br />
xxxVIA.dgn<br />
Figura 1<br />
xxxobarte1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
10110101 Ponte de ferro 057 Ponte de ferro em CF ou caminho<br />
056 Ponte de ferro em CF ou caminho wt1<br />
058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />
539 Ponte de ferro em Estrada<br />
540 Ponte de ferro em Estrada wt1<br />
541 Ponte de ferro em Estrada wt3<br />
10110102 Ponte de cantaria ou betão 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
armado 054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
10110103 Ponte de madeira 061 Ponte de madeira em CF ou caminho<br />
060 Ponte de madeira em CF ou caminho<br />
542 Ponte de madeira em Estrada<br />
543 Ponte de madeira em Estrada<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
xxxVIA.dgn xxxobarte1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
10110104 Ponte giratória 057 Ponte de ferro em CF ou caminho<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
056 Ponte de ferro em CF ou caminho wt1<br />
058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />
539 Ponte de ferro em Estrada<br />
540 Ponte de ferro em Estrada wt1<br />
541 Ponte de ferro em Estrada wt3<br />
10110105 Ponte levadiça 057 Ponte de ferro em CF ou caminho<br />
056 Ponte de ferro em CF ou caminho wt1<br />
058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />
539 Ponte de ferro em Estrada<br />
540 Ponte de ferro em Estrada wt1<br />
541 Ponte de ferro em Estrada wt3<br />
10110106 Ponte pencil 137 Ponte Pênsil Preta<br />
136 Ponte Pênsil Preta<br />
575 Ponte Pênsil Vermelha<br />
574 Ponte Pênsil Vermelha<br />
10110107 Pontes sobrepostas 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
10110201 Ponte para peões 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
10110203 Pontão 053 Pontão em CF ou caminho<br />
052 Pontão em CF ou caminho<br />
535 Pontão em estrada<br />
536 Pontão em estrada<br />
10110204 Aqueduto 051 Aqueduto em CF ou caminho<br />
050 Aqueduto em CF ou caminho<br />
533 Aqueduto em estrada<br />
534 Aqueduto em estrada<br />
10120102 Passagem inferior 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 77
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
78<br />
xxxVIA.dgn xxxobarte1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
10120103 Passagem superior 055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
10120104 Túnel 027 Túnel<br />
054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
026 Paredes de túnel<br />
2. Finda a operação de extracção, salvaguardar uma cópia do ficheiro xxxobarte1.dgn atribuindo-lhe a<br />
designação xxxobarte2.dgn.<br />
3. Por questões de visualização, deverá alterar-se as características dos elementos que constam do<br />
ficheiro xxxobarte2.dgn recorrendo à instrução Edit Select By Attributes e adoptando as seguintes<br />
directivas:<br />
• Elementos com LV=54 e CO=152<br />
• Elementos com LV=54 e CO=232<br />
• Elementos com LV=55 e CO= 3 passar para LV=30 CO=7 WT=4 ST=0 (Ponte alvenaria)<br />
• Elementos com LV=45 e CO= 3<br />
• Elementos com LV=46 e CO= 3<br />
• Elementos com LV=54 e CO=224<br />
• Elementos com LV=54 e CO=184 passar para LV=32 CO=8 WT=4 ST=0 (Ponte ferro)<br />
• Elementos com LV=54 e CO=200<br />
• Elementos com LV=54 e CO=168 passar para LV=34 CO=9 WT=4 ST=0 (Ponte madeira)<br />
• Elementos com LV=54 e CO=216 passar para LV=34 CO=10 WT=4 ST=0 (Ponte Pênsil)<br />
• Elementos com LV=56 e CO=19 passar para LV=33 CO=12 WT=4 ST=0 (Pontão)<br />
• Elementos com LV=57 e CO=115 passar para LV=31 CO=13 WT=4 ST=0 (Aqueduto)<br />
• Elementos com LV=47 e CO=3 passar para LV=34 CO=14 WT=4 ST=0 (Túnel)<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
4. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />
SCN10K<br />
• Na digitalização de pontes e similares da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as<br />
convenções assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Preferencialmente, a digitalização de pontes e similares da SCN50K deverá ser efectuada<br />
recorrendo à aplicação macro 50kponte.ba (ver ITSCN50K21). Esta aplicação permite a<br />
digitalização de pontes de alvenaria, pontões ou aquedutos.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• No caso específico de pontes de ferro, pontes de madeira e pontes pênsil deverá recorrer-se<br />
preferencialmente às células designadas para o efeito (ver ITSCN50K12). Caso seja necessário<br />
também se poderá recorrer à conjugação de células com os objectos obtidos pela aplicação macro<br />
50kponte.ba.<br />
• A representação de túneis deverá ser efectuada conforme as regras apresentadas no capítulo<br />
OBRAS DE ARTE das especificações da SCN50K.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
5. A derivação de muros de suporte da SCN10K para a SCN50K é um tanto ou quanto complicada dado<br />
que não existem critérios uniformes na aquisição de informação. No entanto, é possível aferir de um<br />
modo expedito que muros de suporte devem ser seleccionados e digitalizados<br />
Para tal criar uma cópia do ficheiro xxxLIM.dgn obtido em ITSCN50K06 atribuindo-lhe a designação<br />
xxxmursup.dgn. Eliminar todos os níveis deste último ficheiro, excepto os níveis 23 e 25.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
6. Referenciar no ficheiro xxxmursup.dgn os seguintes ficheiros: xxxcasas.dgn, xxxedif.dgn<br />
xxxredeviaria4.dgn, xxxobarte2.dgn, xxxVGS.dgn, xxxredeferro.dgn e xxxhidrografia.dgn.<br />
Seguindo os critérios e as regras apresentadas no capítulo OBRAS DE ARTE das especificações da<br />
SCN50K, proceder à digitalização e respectiva padronização de muros de suporte (ver ITSCN50K09).<br />
Numa primeira fase, poderá adoptar-se como regra a digitalização de muros de suporte cuja dimensão<br />
seja considerável ou que constem, por exemplo, da carta topográfica na escala 1:25000 do <strong>Instituto</strong><br />
<strong>Geográfico</strong> do Exército (“pente vermelho”) ou da anterior edição a folha em trabalho.<br />
7. 4. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxobarte2.dgn e xxxmursup.dgn<br />
deverão ser congregados num único ficheiro xxxobarte.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 79
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K21 – DIGITALIZAÇÃO DE PONTES, PONTÕES E AQUEDUTOS<br />
Software: MicroStation<br />
A colocação de aquedutos, pontões ou pontes que simbolizam a transposição de uma via, quer<br />
rodoviária, quer ferroviária, sobre um curso de água ou a colocação de viadutos que traduzam as<br />
passagens superiores entre vias seguem regras próprias, essencialmente relacionadas com o<br />
estabelecimento de distâncias fixas relativamente às linhas auxiliares das correspondentes vias (ver<br />
ITSCN50K11).<br />
Por forma a facilitar esta tarefa, existe uma componente na barra de ferramentas da SCN50K que<br />
permite a introdução de aquedutos, pontões e pontes apenas pelo reconhecimento automático das<br />
características dos eixos das vias onde se pretendem colocar os referidos objectos (ver figura 1).<br />
Note-se a importância de manter a conformidade das características dos eixos de vias relativamente às<br />
respectivas paralelas. Só desta forma é possível a aplicação colocar pontes a diferentes distâncias fixas<br />
inerentes a cada tipo de via.<br />
80<br />
Figura 1<br />
Com vem exemplificado na figura 2, o procedimento consiste em indicar o início e o fim da ponte. Após<br />
estas operações, a aplicação procede a colocação da respectiva ponte às distancias correctas, definidas<br />
pela segunda linha auxiliar da correspondente via em causa.<br />
Figura 2 – Representação à escala 1:10000<br />
No caso das estradas nacionais, existe uma disposição assimétrica das linhas que visam representar as<br />
guardas da ponte introduzida. Por esse motivo, deve ter-se o cuidado de verificar a correspondência das<br />
linhas com as segundas linhas auxiliares da correspondente via (figura 3). Caso exista necessidade,<br />
para resolver o problema bastará trocar as posições de início e fim. Esta técnica também poderá resultar<br />
nalguns casos onde a aplicação executar a tarefa de forma incorrecta. De forma mais simples bastará<br />
efectuar um pequeno deslocamento perpendicular ao eixo da via por forma a estabelecer a coincidência<br />
entre as linhas que visam representar as guardas da ponte e as segundas linhas auxiliares da via a que<br />
a ponte diz respeito.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 3 – Representação à escala 1:5000<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Conjuntamente com o objecto ponte, também é desenhado, automaticamente, uma shape que tem por<br />
finalidade proceder ao mascaramento da hidrografia quando esta se cruza com as vias (ver figuras 3 e<br />
4). Este mascaramento é efectuado durante a produção da imagem e saída gráfica da folha em trabalho,<br />
razão pela qual não existe a necessidade de proceder ao seccionamento da hidrografia quando esta se<br />
cruza com qualquer tipo de via.<br />
Figura 4 – Representação à escala 1:10000<br />
No caso de passagens superiores, deverão seccionar-se as linhas paralelas ao eixo da via que passa<br />
por debaixo do viaduto, mantendo-se o eixo da respectiva via inalterável (ver 3ª imagem da figura 4).<br />
Esta operação deverá ser efectuada manualmente recorrendo de forma combinada às instruções<br />
DELETE PARTIAL e EXTEND ELEMENT INTERSECTION ou, em alternativa, à instrução TRIM.<br />
É de referir que, devido ao reconhecimento automático do eixo da via, a aplicação efectua a introdução<br />
tanto de pontes a vermelho como de pontes a preto, isto é, a componente da barra de ferramentas da<br />
SCN50K tem aplicação em estradas, caminhos e caminhos de ferro.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 81
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K22 – DIGITALIZAÇÃO OBJECTOS DE REFERÊNCIA<br />
Software: MicroStation<br />
82<br />
NGXis<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir dos ficheiros xxxIND.dgn, xxxHI2.dgn, xxxEST.dgn, xxxLAZ.dgn e xxxVIA.dgn obtidos em<br />
ITSCN50K06 deverão ser gerados os ficheiros xxxobref1.dgn, xxxobref2.dgn, xxxobref3.dgn,<br />
xxxobref4.dgn e xxxobref5.dgn, respectivamente.<br />
A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />
deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />
tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />
figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />
Figura 1<br />
xxxIND.dgn xxxobref1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
07010300 Pedreiras 075 Pedreira<br />
07010400 Mina 080 Exploração mineira<br />
xxxEST.dgn xxxobref2.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
08010601 Gasoduto 036 Gasoduto<br />
08010602 Oleoduto 036 Gasoduto<br />
08010603 Outros produtos 036 Gasoduto<br />
135 Referência em geral 2- toponímia<br />
135 Referência em geral 2- toponímia<br />
08010704 Antena de emissão / recepção 532 Estação T.S.F.<br />
08010705 Estação de emissão 532 Estação T.S.F.<br />
08010706 Estação de telecomunicações 532 Estação T.S.F.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
xxxLAZ.dgn xxxobref3.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
09010301 Hipódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
09010302 Autódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
09010306 Cross motorizado 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
09010501 Campos de tiro 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
xxxVIA.dgn xxxobref4.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
10010701 Tráfego aéreo 064 Pista de aeródromo - limite<br />
135 Referência em geral 2- toponímia<br />
10010702 Hipódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
10010703 Autódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
10010704 Cross motorizado 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
10010705 Eixo da pista de tráfego aéreo 064 Pista de aeródromo - limite<br />
135 Referência em geral 2- toponímia<br />
10010706 Eixo do hipódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
10010707 Eixo da pista do autódromo 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
10010708 Eixo da pista de cross motorizado 126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
10050101 Linha de teleférico 042 Teleférico – LINHA<br />
10080101 Aeroporto 063 Pista de aeroporto - limite<br />
135 Referência em geral 2- toponímia<br />
10080201 Aeródromo 064 Pista de aeródromo - limite<br />
135 Referência em geral 2- toponímia<br />
10090201 Cais fluvial (plataforma) 062 Barca de passagem<br />
xxxHI2.dgn xxxobref5.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
12020202 Açude 716 Represa - LINHA<br />
12020205 Represa 716 Represa - LINHA<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 83
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
84<br />
xxxHI2.dgn xxxobref5.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
12020401 Paredão de barragem 551 Barragem - LINHA<br />
578 Barragem Jusante - LINHA<br />
579 Barragem Montante - LINHA<br />
116 Barragem - toponímia<br />
12020504 Marégrafo 447 Marégrafo<br />
12030101 Porto fluvial 062 Barca de passagem<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxobref*.dgn para WT=4.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />
SCN10K<br />
• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />
são apresentados no capítulo OBJECTOS DE REFERÊNCIA das especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />
consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />
respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />
• Em açudes ou represas de maiores dimensões poderá ser indicada a designação toponímica<br />
recorrendo ao objecto 116.<br />
• No caso da introdução dos objectos 116, 127 e 135 respeitantes à toponímia de barragens e<br />
referências em geral deverá confirmar-se em primeiro lugar se estes topónimos existem no ficheiro<br />
XXXtopon.dgn (ver ITSCN50K07) e em caso afirmativo proceder apenas à edição dos mesmos no<br />
referido ficheiro segundo as regras de colocação de toponímia (ver ITSCN50K13).<br />
4. Nalguns casos particulares a passagem de objectos do tipo cell da SCN10K para a SCN50K poderá<br />
ser efectuada de forma automática. Para tal deverá obrigatoriamente carregar-se a biblioteca de células<br />
50k_cel_v2001.cel e seguidamente dar a instrução mdl l rcl (ver figura 2).<br />
Figura 2<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Na aplicação REPLACE CELL a designação Old Cell Name corresponde ao objecto do tipo cell da<br />
SCN10K, correspondendo a designação New Cell Name ao objecto do tipo cell da SCN50K. Deverá ser<br />
efectuada a troca dos objectos apresentados no quadro seguinte.<br />
Descrição 10K Old Cell Name New Cell Name<br />
Mina MINA<br />
Antena de emissão / recepção ATSF<br />
Estação de emissão ETSF<br />
Estação de telecomunicações ETEL<br />
Marégrafo MAREG<br />
5. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxobref1.dgn, xxxobref2.dgn,<br />
xxxobref3.dgn, xxxobref4.dgn e xxxobref5.dgn deverão ser congregados num único ficheiro<br />
xxxobref.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 85
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K23 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO ALTIMETRIA<br />
Software: MicroStation<br />
86<br />
ArcInfo<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. a partir do ficheiro xxxAL3.dgn gerado na ITSCN50K06, onde xxx é o n.º da folha da SCN50K, ou a<br />
partir dos ficheiros individuais da 10k criar os seguintes ficheiros:<br />
• xxx10ktcot.dgn - Ficheiro com os textos das cotas da 10k<br />
• xxx10kpcot.dgn - Ficheiro com as cotas da 10k (letra X ou letra B consoante as versões)<br />
• xxx10kalt0.dgn - Ficheiro 3D com curvas de nível mestras da 10k em linecurve<br />
Generalização de curvas de nível<br />
2. Exportar para 2D o ficheiro xxx10kalt0.dgn dando-lhe a seguinte designação xxx10kalt1.dgn.<br />
3. No ficheiro xxx10kalt1.dgn seleccionar todos os elementos com a instrução de MicroStation<br />
ELEMENT SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
4. No ficheiro xxx10kalt1.dgn correr a aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a<br />
circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do<br />
MicroStation: macro conv_tipo1 CS-LS, conforme se indica na figura 1.<br />
Este procedimento visa a transformação de elementos do tipo linecurve em linestring.<br />
Figura 1<br />
5. Correr as seguintes aplicações no ficheiro xxx10kalt1.dgn:<br />
• mdl l thin com tolerância de 3 m e máxima distância de 1000 m<br />
• mdl l joins<br />
6. Repetir as operações em 5 até que não existam alterações significativas ao estado anterior.<br />
7. Correr o MRFClean sobre o ficheiro xxx10kalt1.dgn de modo a gerar um ficheiro designado por<br />
xxx10kalt2.dgn, conforme se apresenta na figura 2. Corrigir os erros assinalados no ficheiro<br />
xxx10kalt2.dgn correspondentes a incorrecções relacionadas com a falta de ligação entre linhas.<br />
Nesta fase poderão existir troços de linhas soltas, aparentemente, sem qualquer conectividade. Estas<br />
linhas não devem de ser apagadas dado que resultam das operações anteriores de generalização e<br />
correspondem, normalmente, a pequenos cabeços da SCN10K.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 2<br />
8. Correr as seguintes aplicações no ficheiro xxx10kalt2.dgn:<br />
• mdl l thin com tolerância de 3 m e máxima distância de 1000 m<br />
• mdl l joins<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
9. Repetir as operações em 8 até que não existam alterações significativas ao estado anterior.<br />
10. Efectuar cópia do ficheiro xxx10kalt2.dgn para o directório F:\generalizar\ com a designação<br />
alt.dgn e eliminar o ficheiro altgen.dgn. No directório F:\generalizar\ encontra-se uma estrutura de<br />
trabalho pré-definida para ambiente ArcInfo.<br />
11. Abrir ArcInfo e correr a instrução: &r f:\generalizar\genalt.aml<br />
Esta instrução recorre a vários processos e comandos ArcInfo com vista à obtenção de um ficheiro DGN<br />
com curvas de nível generalizadas.<br />
12. Salvaguardar o ficheiro altgen.dgn com a designação xxx10kalt3.dgn.<br />
13. Efectuar uma cópia de xxx10kalt3.dgn com a designação xxx10kalt4.dgn.<br />
14. Abrir o ficheiro xxx10kalt4.dgn e correr as seguintes aplicações<br />
• mdl l thin com tolerância de 3 m e máxima distância de 1000 m<br />
• mdl l joins<br />
15. No mesmo ficheiro correr a instrução macro 50kaltcab. Esta expressão irá ressimbolizar elementos<br />
do tipo LINE que na SCN10K ou SOFT10K se traduzem por pequenos cabeços. As tais linhas soltas<br />
referidas no passo 7.<br />
16. Ressimbolizar restante informação para LV=20 CO=6 WT=1 ST=0 e fazer OFF ao nível 60.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 87
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
17. colocar uma FENCE a circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte<br />
instrução na linha de comando do MicroStation: macro conv_tipo1 LS-CS.<br />
Este procedimento visa a transformação dos elementos do ficheiro xxx10kalt4.dgn para elementos do<br />
tipo linecurve.<br />
18. efectuar uma cópia do ficheiro xxx10kalt4.dgn com a designação xxx10kalt5.dgn para ser entregue<br />
a um desenhador.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
19. O desenhador deverá realizar as seguintes tarefas:<br />
• Verificar na cartografia da SCN10K ou da SOTF10K a relevância dos cabeços associados a linha no<br />
88<br />
nível 60 e concluir um a um se estes devem de ser eliminados, exagerados ou redigitalizados.<br />
• Confrontar a generalização de curvas de nível com a informação do tema hidrografia da SCN50K,<br />
conforme descrito no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K;<br />
• Confrontar a generalização de curvas de nível com a informação relativa à rede viária e rede de<br />
caminhos, conforme descrito no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
20. Depois de concluído o passo 19, colocar uma FENCE a circundar a informação do ficheiro com<br />
opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation: macro conv_tipo1 CS-<br />
LS, com opção de afastamento máximo igual a 0.1 m.<br />
Este procedimento visa transformar novamente os elementos do tipo linecurve para elementos do tipo<br />
linestring..<br />
21. No ficheiro xxx10kalt5.dgn seleccionar todos os elementos com a instrução de MicroStation<br />
ELEMENT SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
Seguidamente correr as seguintes aplicações:<br />
• mdl l thin com tolerância de 1 m e máxima distância de 1000 m<br />
• mdl l joins<br />
22. Repetir as operações em 21 até que não existam alterações significativas ao estado anterior.<br />
23. Concluído o passo 22, correr o MRFClean sobre o ficheiro xxx10kalt5.dgn de modo a gerar um<br />
ficheiro designado por xxx10kalt6.dgn com valores de tolerância iguais a 0.5 m (ver figura 2).<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Corrigir os erros assinalados no ficheiro xxx10kalt6.dgn correspondentes a incorrecções relacionadas<br />
com erros de ligação entre linhas.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Digitalização de pontos cotados<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
24. Efectuar uma cópia do ficheiro vazio3d.dgn localizado no directório ITSCN50K06 para<br />
xxxcot3d.dgn. Abrir o ficheiro xxxcot3d.dgn, referenciando os ficheiros xxx10kalt6.dgn,<br />
xxx10kpcot.dgn e xxxVGS.dgn, e proceder à introdução de pontos de cota a 3D.<br />
25. A operação 24 é efectuada recorrendo à instrução macro pc10k50k.ba que, por conveniência,<br />
deverá estar associada a uma tecla de atalho de MicroStation.<br />
26. A metodologia consiste em seleccionar um ponto no ficheiro referenciado xxx10kpcot.dgn através<br />
de "tentative", sendo que, automaticamente, a simbologia convencionada para a SCN50K é introduzida<br />
no ficheiro xxxcot3d.dgn.<br />
Na selecção de pontos cotados deverá ter-se em conta as seguintes considerações:<br />
• Sempre que for introduzido um novo ponto de cota deverá confirmar-se se este não se sobrepõe a<br />
outros objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária,<br />
hidrografia, rede rodoviária, construções).<br />
• Sempre que for introduzido um novo ponto de cota, a sua colocação deverá seguir as regras<br />
apresentadas no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />
27. Depois de concluir o passo anterior, exportar para 2D o ficheiro xxxcot3d.dgn atribuindo-lhe a<br />
designação xxxcot2d.dgn. Efectuar um cópia do ficheiro xxx10kalt6.dgn com a designação<br />
xxx10kalt7.dgn.<br />
xxx10kalt2D.dgn<br />
Exportar para 2D o ficheiro xxx10kalt0.dgn atribuindo-lhe a designação<br />
Curvas mestras e índices<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
28. Abrir o ficheiro xxx10kalt7.dgn e, com a ajuda do ficheiros referenciados xxxcot2d.dgn,<br />
xxx10kalt2D.dgn e xxxVGS.dgn ressimbolizar todas as curvas de nível segundo a estrutura gráfica<br />
adoptada nas especificações da SCN50K.<br />
29. Depois de concluir o passo anterior, proceder à introdução de índices das curvas de nível mestras<br />
(ver ITSCN50K13.<br />
Na introdução de índices das curvas de nível mestras deverá ter-se em conta as seguintes<br />
considerações:<br />
• Sempre que for introduzido um novo índice deverá confirmar-se se este não se sobrepõe a outros<br />
objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia,<br />
rede rodoviária, construções) devendo-se para tal referenciar os ficheiros xxxcasas.dgn,<br />
xxxedif.dgn xxxredeviaria4.dgn, xxxobarte.dgn, xxxredeferro.dgn, xxxhidrografia.dgn e<br />
xxxobref.dgn<br />
• Sempre que for introduzido um novo índice, a sua colocação deverá seguir as regras apresentadas<br />
no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 89
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
90<br />
Elevar as Curvas de nível para 3D<br />
30. Abrir o ficheiro xxx10kalt7.dgn, e manualmente complexar as curvas de nível. Exportar para 3D<br />
o ficheiro xxx10kalt7.dgn atribuindo-lhe a designação xxx10kalt7_3D.dgn.<br />
• Elevar cada curva de nível para a cota correcta (entende-se por cota o valor de z para a<br />
respectiva curva de nível ). Neste processo deve ser utilizado como referência os pontos de cota<br />
(o ficheiro xxxcot3d.dgn)<br />
• Terminado o processo de elevação das curvas de nível para 3D, mergir no ficheiro<br />
xxx10kalt7_3D.dgn o ficheiro xxxcot3d.dgn.<br />
Nota: Nesta fase a informação referente à altimetria passa a existir a 2D (xxxcot2d.dgn e<br />
xxx10kalt7.dgn ) e a 3D (xxx10kalt7_3D.dgn). Sendo que o ficheiro xxx10kalt7_3D.dgn, está a 3D<br />
e contempla toda a informação altimétrica ( curvas de nível e pontos de cota). Sempre que existirem<br />
alterações neste tema, é necessário garantir que a informação representada a 3D faz-se reflectir nos<br />
ficheiros 2D e vice-versa.<br />
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 91
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K24 – DIGITALIZAÇÃO APROVEITAMENTOS HÍDRICOS<br />
Software: MicroStation<br />
92<br />
NGXis<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir dos ficheiros xxxCON.dgn, xxxIND.dgn, xxxEST.dgn e xxxHI2.dgn obtidos em ITSCN50K06<br />
deverão ser gerados os ficheiros xxxaprov1.dgn, xxxaprov2.dgn, xxxaprov3.dgn e xxxaprov4.dgn,<br />
respectivamente.<br />
A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />
deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />
tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />
figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />
Figura 1<br />
xxxHI2.dgn Xxxaprov1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
12010105 MãeDágua 421 Nascente<br />
12010101 NascenteACéuAberto 421 Nascente<br />
12010102 NascenteMineralACéuAberto 427 Águas minerais ou termais<br />
12010503 AquedutoSobreArcadasOuPilares 412 Aqueduto sobrelevado - LINHA<br />
12010504 AquedutoSubterraneo 414 Aqueduto subterrâneo - LINHA<br />
12010501 AquedutoSuperficial 409 Aqueduto descoberto - LINHA<br />
12020601 LagoDeJardim_2D 432 Tanque<br />
462 Tanque com representação à<br />
escala<br />
12020602 TanqueComRepresEscala_2D 432 Tanque<br />
462 Tanque com representação à<br />
escala<br />
12020602 TanqueSemRepresEscala_2D 432 Tanque<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
xxxCON.dgn Xxxaprov2.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
06070102 Azenha 425 Azenha<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
06090101 EstaçãoDeTratamentoDeÁguas 003 Topónimo - ETAR<br />
06090102 CentralElevatória 419 Estação elevatória<br />
06090103 DepósitoDeÁguaElevado 431 Depósito de água elevado<br />
06090104 DepósitoDeÁguaDeSuperfícieComRepresEscala 430 Depósito de água à superfície<br />
06090104 DepósitoDeÁguaDeSuperfícieSemRepresEscala 430 Depósito de água à superfície<br />
06090105 DepósitoDeÁguaSubterrâneo 430 Depósito de água à superfície<br />
06090106 Chafariz, Bica, Fontanário, Fonte 426 Chafariz<br />
424 Fonte<br />
06090107 CondutaElevada 412 Aqueduto sobrelevado - LINHA<br />
06090108 CondutaSubterrânea 414 Aqueduto subterrâneo - LINHA<br />
06100300 ResíduosIndustriais 003 Topónimo - ETAR<br />
06100200 ResíduosLíquidos 003 Topónimo - ETAR<br />
06100100 ResíduosSólidos 003 Topónimo - ETAR<br />
06100400 ResíduosTóxicos 003 Topónimo - ETAR<br />
06120201 Edifícios_Termas 427 Águas minerais ou termais<br />
xxxIND.dgn Xxxaprov3.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
07050300 ResíduosIndustriais 003 Topónimo - ETAR<br />
07050200 ResíduosLíquidos 003 Topónimo - ETAR<br />
07050100 ResíduosSólidos 003 Topónimo - ETAR<br />
07050400 ResíduosTóxicos 003 Topónimo - ETAR<br />
xxxEST.dgn Xxxaprov4.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
08010101 Poço 422 Poço<br />
08010105 Nora 423 Poço com nora<br />
08010302 Gerador eólico 442 Aeromotor<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxaprov*.dgn para WT=4.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />
SCN10K<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 93
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />
94<br />
são apresentados no capítulo APROVEITAMENTOS HÍDRICOS das especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />
consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />
respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />
• No caso da introdução do objecto 003 respeitante ao topónimo de ETAR deverá confirmar-se em<br />
primeiro lugar se estes topónimos existem no ficheiro XXXtopon.dgn (ver ITSCN50K07) e em caso<br />
afirmativo proceder apenas à edição dos mesmos no referido ficheiro segundo as regras de<br />
colocação de toponímia (ver ITSCN50K13).<br />
3. Nalguns casos particulares a passagem de objectos do tipo cell da SCN10K para a SCN50K poderá<br />
ser efectuada de forma automática. Para tal deverá obrigatoriamente carregar-se a biblioteca de células<br />
50k_cel_v2001.cel e seguidamente dar a instrução mdl l rcl (ver figura 2).<br />
Figura 2<br />
Na aplicação REPLACE CELL a designação Old Cell Name corresponde ao objecto do tipo cell da<br />
SCN10K, correspondendo a designação New Cell Name ao objecto do tipo cell da SCN50K. Deverá ser<br />
efectuada a troca dos objectos apresentados no quadro seguinte.<br />
Descrição 10K Old Cell Name New Cell Name<br />
CentralElevatória CELEVA EELEV<br />
DepósitoDeÁguaElevado DAGELV DEPELV<br />
DepósitoDeÁguaDeSuperfícieSemRepresEscala DAGUA DEPAG<br />
DepósitoDeÁguaSubterrâneo DAGSUB DEPAG<br />
Chafariz, Bica, Fontanário, Fonte CHAFAR FONTE<br />
Poço POCO POCO<br />
Nora NORA POCNO<br />
Gerador eólico GEOL AERMOT<br />
MãeDágua<br />
MAGUA NASC<br />
NascenteACéuAberto<br />
NASCAB NASC<br />
NascenteMineralACéuAberto NMCA AGMIN<br />
TanqueSemRepresEscala_2D TANQUE TANQ<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
4. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxaprov1.dgn, xxxaprov2.dgn,<br />
xxxaprov3.dgn e xxxaprov4.dgn deverão ser congregados num único ficheiro xxxaprov.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 95
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K25 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO ELEMENTOS ORLA COSTEIRA<br />
Software: MicroStation<br />
96<br />
NGXis<br />
A presente instrução de trabalho só deverá ser utilizada caso a área geográfica que diz respeito à folha<br />
em actualização se situe junto à orla costeira.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir dos ficheiros xxxHI2.dgn, xxxCON.dgn, xxxVIA.dgn e xxxREL.dgn obtidos em ITSCN50K06<br />
deverão ser gerados os ficheiros xxxorlcost1.dgn, xxxorlcost2.dgn, xxxorlcost3.dgn e<br />
xxxorlcost4.dgn, respectivamente.<br />
A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />
deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />
tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />
figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />
Figura 1<br />
xxxHI2.dgn xxxorlcost1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
12030201 PortoMaritimo_2D 501 Linha de costa - construções<br />
12050103 MargemComEsporões_2D 501 Linha de costa - construções<br />
12050105 MargemFirme(Rochosa)_2D 073 Rochedos - LINHA<br />
12050106 MargemIndeterminavel(Arenosa)_2D 204 Areal – área<br />
12050104 MargemInstavel_2D 401 Linha de Costa<br />
12050101 Paredão Muro Cais_2D 501 Linha de costa - construções<br />
xxxCON.dgn xxxorlcost2.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
06050601 Cais(Embarque Desembarque) 501 Linha de costa - construções<br />
06080401 Estaleiro 501 Linha de costa - construções<br />
06080402 Doca 501 Linha de costa - construções<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
xxxVIA.dgn xxxorlcost3.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
10090202 CaisMarítimo(Plataforma) 501 Linha de costa - construções<br />
xxxREL.dgn xxxorlcost4.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
03020103 Areias 204 Areal – área<br />
03020102 Dunas 202 Dunas - área<br />
03020101 Rochas 073 Rochedos - LINHA<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxorlcost*.dgn para WT=4.<br />
Em cada um dos ficheiros xxxorlcost*.dgn deverá ser inserida a linha de costa que se encontra no<br />
ficheiro xxxhidrografia.dgn com as seguintes características: LV=15, CO=58, WT=3, ST=0 (ver<br />
ITSCN50K10).<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />
SCN10K.<br />
• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />
são apresentados no capítulo ORLA COSTEIRA das especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />
consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />
respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />
• No caso do ficheiro xxxorlcost4.dgn os objectos aí existentes poderão também dizer respeito a<br />
alguns objectos descritos no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K, nomeadamente, os<br />
areias fluviais assim como os terrenos rochosos não costeiros, pelo que deverá ter-se em atenção os<br />
critérios a utilizar nestas situações (ver ITSCN50K30).<br />
• A linha de costa proveniente do ficheiro xxxhidrografia.dgn deverá servir de linha auxiliar para a<br />
digitalização e padronização dos objectos que constam dos quadros anteriores. Após a conclusão da<br />
digitalização e padronização de objectos em cada um dos ficheiros xxxorlcost*.dgn deve-se<br />
eliminar os troços de linha de costa remanescentes (LV=15, CO=58, WT=3, ST=0).<br />
3. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxorlcost1.dgn, xxxorlcost2.dgn,<br />
xxxorlcost3.dgn e xxxorlcost4.dgn deverão ser congregados num único ficheiro xxxorlcost.dgn.<br />
4. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn (ver ITSCN50K10), no qual deverá estar referenciado o ficheiro<br />
xxxorlcost.dgn. Eliminar os troços de linha de costa que se encontram representados por objectos<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 97
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
digitalizados nesta instrução de trabalho de modo a que a linha de costa fique com o aspecto<br />
apresentado na figura 2.<br />
98<br />
Figura 2 – Representação à escala 1:22500<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 99
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K26 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO REDE ELÉCTRICA<br />
Software: MicroStation<br />
100<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir dos dados solicitados às entidades competentes (ver ITSCN50K02), deverão ser criados os<br />
ficheiros xxxLAT.dgn e xxxrefLAT.dgn. O segundo ficheiro não será mais que o ficheiro original que<br />
servirá de suporte à tomada de decisão. No ficheiro xxxLAT.dgn deverão ser eliminados todos os<br />
objectos aí existentes com excepção das linhas de alta tensão propriamente ditas. A esta informação<br />
deverá ser acrescentada à informação relativa à Rede Eléctrica Nacional respeitante à folha em trabalho<br />
(ficheiros que se encontram no directório ITSCN50K26).<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Deve proceder-se à edição de linhas por forma a que estas respeitam os procedimentos e as<br />
convenções assinaladas nas especificações da SCN50K devendo para tal referenciar<br />
xxxdvgs.dgnxxxtopon.dgn, xxxredeferro.dgn, xxxhidrografia.dgn, xxxredeviaria4.dgn,<br />
xxxedif.dgn, xxxcasas.dgn, xxxobarte.dgn, xxxobref.dgn, xxxcot2d.dgn, xxx10kalt7.dgn,<br />
xxxaprov.dgn e xxxorlcost.dgn<br />
• Regra geral, não deverão ser representados os ramais de linhas de alta tensão cuja extensão seja<br />
inferior a 250 m.<br />
• Existem zonas do país onde existe uma grande densidade de linha de alta tensão com voltagem<br />
igual ou superior a 30kV pelo que a representação de todas as linhas se torna inexequível. Nestes<br />
casos, que normalmente são predominantemente urbanos, não deverão ser representados os ramais<br />
de linhas de alta tensão cuja extensão seja inferior a 400 m. Note-se que esta regra não se aplica a<br />
todas as linhas de alta tensão de uma determinada folha mas apenas às áreas geográficas com as<br />
características descritas.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
3. Depois de editar devidamente os troços de linha de alta tensão para inclusão na SCN50K deverá<br />
seguir-se as seguintes orientações:<br />
• utilizar-se a aplicação MRFCLEAN recorrendo à instrução mdl l mrfclean, por forma verificar e<br />
corrigir erros de ligações no ficheiro xxxLAT.dgn. (Ver ITSCN50K19)<br />
• Os erros descritos no passo anterior encontram-se no nível 63. A aparência destes poderá ser<br />
alterada por forma a facilitar a verificação e correcção de erros. Poder-se-á, eventualmente, utilizar a<br />
aplicação MRFFLAG (mdl l mrfflag) para visualizar os mesmos.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Depois de corrigidos os erros encontrados, repetir a operação de MRFCLEAN por forma a garantir<br />
que não existem mais erros de ligação.<br />
4. Sobre a informação do ficheiro resultante do passo anterior deverá proceder-se à operação de junção<br />
de troços de linhas por forma a obterem-se elementos complexos únicos. Para tal deverá recorrer-se à<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
instrução de MicroStation CREATE CHAIN AUTOMATIC. Simultaneamente, com esta operação deverá<br />
proceder-se à simbolização correcta da linha a padronizar (ver ITSCN50K09).<br />
5. Concluído o passo anterior é chegada a altura de proceder à padronização do objecto “linha de alta<br />
tensão” por forma a respeitar as convenções gráficas estabelecidas na SCN50K. Mais uma vez,<br />
recorrendo à componente da barra de ferramentas da SCN50K destinada a elementos padronizados (ver<br />
ITSCN50K09), deverão respeitar-se as seguintes regras:<br />
• Sempre que uma linha de alta tensão finda num posto de transformação (PT), deve ser representado<br />
o PT, devendo o sentido do padrão da linha de alta tensão apontar para o respectivo PT.<br />
• Sempre que uma linha de alta tensão passa por um determinado tipo de PT, usualmente designado<br />
por subestação, o sentido do padrão das linhas de maior voltagem que entram deve apontar para o<br />
PT, sendo que, nas linhas de menor voltagem o sentido do padrão deverá direccionar-se para o<br />
sentido inverso. As subestações eléctricas deverão ser representadas como PT.<br />
• Sempre que uma linha de alta tensão derive de uma central eléctrica produtora de energia o sentido<br />
do padrão deverá apontar no sentido oposto à da central eléctrica. Neste casos deverão ser<br />
representadas a central eléctrica, a sua designação bem como todas as estruturas associadas com<br />
representação na SCN50K. Nos casos de centrais hidroeléctricas prevalecem as designações pelas<br />
quais são conhecidas as respectivas barragens.<br />
• Sempre que uma linha de alta tensão se traduza na linha de ligação entre duas centrais eléctricas o<br />
sentido do padrão deve apontar para a central de menor potência.<br />
6. À última versão do ficheiro de dados relativo às linhas de alta tensão devidamente padronizadas, PT e<br />
centrais eléctricas e respectivas designações deverá ser atribuída a denominação xxxredeelec.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 101
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K27 – TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA HAYFORD-GAUSS DATUM 73 PARA<br />
SISTEMA DE REFERÊNCIA ETRS89<br />
Software: MicroStation<br />
102<br />
MGE<br />
Projection Manager (MGE)<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
ATENÇÃO: Ler notas especiais no fim da instrução de trabalho.<br />
Se tiverem sido concluídas com sucesso todas as instruções de trabalho anteriores, existirão nesta fase<br />
algumas dezenas de ficheiros, embora a informação tratada só diga respeito a 12 temas de informação<br />
correspondentes aos 12 primeiros capítulos das especificações da SCN50K, a saber:<br />
• Características Gerais<br />
• Obras de arte<br />
• Rede Geodésica<br />
• Objectos de Referência<br />
• Vias Ferroviárias<br />
• Altimetria<br />
• Rede Hidrográfica<br />
• Aproveitamentos Hídricos<br />
• Rede Rodoviária<br />
• Orla Costeira<br />
• Áreas edificadas<br />
• Rede Eléctrica<br />
Esta instrução de trabalho tem como objectivos principais:<br />
• Fornecer as directivas necessárias para proceder à agregação de temas de informação num menor<br />
número de ficheiros;<br />
• Proceder à transformação de coordenadas dos diversos temas de informação que se encontram no<br />
sistema de referência Hayford-Gauss Datum 73 (sistema utilizado na SCN10K) para o sistema de<br />
referência ETRS89 definido como sistema principal da SCN50K (ver capítulo CARACTERÍSTICAS<br />
GERAIS das especificações da SCN50K).<br />
1. O primeiro passo desta instrução consiste em criar uma nova pasta BACK dentro da pasta de trabalho<br />
da folha da SCN50K em actualização. A pasta de trabalho BACK só deverá ser eliminada quando for<br />
dada como pronta para publicação a folha a que diz respeito. Seguidamente deverão ser movidas para a<br />
pasta BACK todos os ficheiros que se encontram na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />
actualização, com excepção dos seguintes ficheiros:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn<br />
• xxxcasas.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn<br />
• xxxobarte.dgn<br />
• xxxvgs.dgn<br />
• xxxobref.dgn<br />
• xxxtopon.dgn<br />
• xxxcot2d.dgn<br />
• xxxredeferro.dgn<br />
• xxx10kalt7.dgn<br />
• xxxhidrografia.dgn<br />
• xxxaprov.dgn<br />
• xxxredeviaria4.dgn<br />
• xxxorlcost.dgn<br />
• xxxedif.dgn<br />
• xxxredeelec.dgn<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
2. Copiar para a pasta de trabalho da folha em actualização os ficheiros sieHG73.dgn,<br />
sieTMETRS89.dgn, totHG73.dgn, totTMETRS89.dgn, sieHG73_3D.dgn e sieTMETRS89_3D.dgn que<br />
se encontram na pasta ITSCN50K27 das especificações da SCN50K.<br />
3. Criar cópias do ficheiro xxxcot2d.dgn com as designações xxxcotas.dgn e xxxpcotas.dgn. No<br />
ficheiro xxxcotas.dgn apagar toda a informação que se encontre no nível 52 e no ficheiro<br />
xxxpcotas.dgn apagar toda a informação que se encontre no nível 38.<br />
4. Mergir no ficheiro sieHG73.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo à<br />
instrução mdl l merge:<br />
• xxx10kalt7.dgn • xxxpcotas.dgn<br />
5. Mergir no ficheiro sieHG73_3D.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo à<br />
instrução mdl l merge:<br />
• xxx10kalt7_3D.dgn<br />
6. Mergir no ficheiro totHG73.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo à<br />
instrução mdl l merge:<br />
a) xxxredeferro.dgn<br />
b) xxxhidrografia.dgn<br />
c) xxxredeviaria4.dgn<br />
d) xxxedif.dgn<br />
e) xxxcasas.dgn<br />
f) xxxobarte.dgn<br />
7. Mover para a pasta BACK os seguintes ficheiros:<br />
• xxx10kalt7.dgn<br />
• xxxpcotas.dgn<br />
• xxxredeferro.dgn<br />
• xxxhidrografia.dgn<br />
• xxxredeviaria4.dgn<br />
• xxxedif.dgn<br />
• xxxcasas.dgn<br />
g) xxxobref.dgn<br />
h) xxxaprov.dgn<br />
i) xxxorlcost.dgn<br />
j) xxxredeelec.dgn<br />
k) xxxcotas.dgn<br />
• xxxobarte.dgn<br />
• xxxobref.dgn<br />
• xxxaprov.dgn<br />
• xxxorlcost.dgn<br />
• xxxredeelec.dgn<br />
• xxxcotas.dgn<br />
• xxx10kalt7_3D.dgn<br />
de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />
actualização:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn<br />
• sieHG73.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn<br />
• sieTMETRS89.dgn<br />
• xxxvgs.dgn<br />
• totHG73.dgn<br />
• xxxtopon.dgn<br />
• totTMETRS89.dgn<br />
• sieHG73_3D.dgn<br />
• sieTMETRS89_3D.dgn<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 103
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
8. Proceder à verificação de estrutura gráfica conforme o procedimento que se encontra descrito na<br />
ITSCN50K38 para os ficheiros sieHG73.dgn, sieHG73_3D.dgn e totHG73.dgn.<br />
9. Copiar os ficheiros sieHG73.dgn, sieTMETRS89.dgn, sieHG73_3D.dgn, sieTMETRS89_3D.dgn<br />
totHG73.dgn e totTMETRS89.dgn para pasta DGN de um projecto MGE previamente definido. Os<br />
ficheiros sieHG73.dgn, sieTMETRS89.dgn, sieHG73_3D.dgn, sieTMETRS89_3D.dgn, totHG73.dgn e<br />
totTMETRS89.dgn já têm os sistemas de referência definidos assim como o modelo de transformação<br />
de coordenadas.<br />
10. Com o MGE abrir o ficheiro sieHG73.dgn e com a instrução MGE Projection Manager > Convert ><br />
transformar a informação do ficheiro sieHG73.dgn para o ficheiro sieTMETRS89.dgn com a opção<br />
Datum Transformation activa conforme se indica na figura 1.<br />
11. Repetir o passo anterior para os ficheiros totHG73.dgn e totTMETRS89.dgn.<br />
12. Repetir o passo anterior desta vez para os ficheiros sieHG73_3D.dgn e sieTMETRS89_3D.dgn.<br />
104<br />
figura 1<br />
13. Criar cópias dos ficheiros sieTMETRS89.dgn, sieTMETRS89_3D.dgn e totTMETRS89.dgn que se<br />
encontram na pasta DGN de um projecto MGE com as designações xxxsieTMETRS89.dgn,<br />
xxxsieTMETRS89_3D.dgn e xxxtotTMETRS89.dgn, onde xxx é o nome da folha em actualização.<br />
14. Mover os ficheiros sieTMETRS89.dgn, xxxsieTMETRS89.dgn, totTMETRS89.dgn,<br />
sieTMETRS89_3D.dgn, xxxsieTMETRS89_3D.dgn e xxxtotTMETRS89.dgn para a pasta de trabalho<br />
da folha em actualização. Atribuir ao ficheiro xxxsieTMETRS89_3D.dgn a seguinte designação<br />
xxxaltimetria3dTMETRS89.dgn.<br />
15. Mergir no ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn o ficheiro de vértices geodésicos xxxvgs.dgn.<br />
16. Mover para a pasta BACK os seguintes ficheiros:<br />
• xxxvgs.dgn<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
• sieHG73.dgn<br />
• sieHG73_3D.dgn<br />
• sieTMETRS89.dgn<br />
• sieTMETRS89_3D.dgn<br />
• totHG73.dgn<br />
• totTMETRS89.dgn<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />
actualização:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn<br />
• xxxtopon.dgn<br />
• xxxsieTMETRS89.dgn<br />
• xxxtotTMETRS89.dgn<br />
• xxxaltimetria3dTMETRS89.dgn<br />
NOTAS ESPECIAIS<br />
Por comodidade no manuseamento da informação, não é obrigatoriamente necessário esperar pela<br />
conclusão dos 12 temas acima descritos para se proceder à agregação de temas de informação num<br />
menor número de ficheiros. Esta operação poderá ser efectuada em qualquer altura desde que a<br />
instrução de trabalho relativa ao tema em trabalho seja concluída. Para tal deverão ser criados, se<br />
necessário, os ficheiros xxxsieHG73.dgn e xxxtotHG73.dgn onde deverão ser mergidos todos os<br />
temas concluídos com excepção do ficheiro xxxvgs.dgn por este já se encontrar no sistema ETRS89.<br />
Todos os ficheiros relativos aos temas concluídos e devidamente mergidos nos ficheiros<br />
xxxsieHG73.dgn e xxxtotHG73.dgn deverão ser movidos para a pasta BACK.<br />
Quer isto dizer que os ficheiros xxxsieHG73.dgn e xxxtotHG73.dgn poderão, em determinado<br />
momento, substituir em parte ou na sua totalidade os ficheiros descritos nos passos 4, 5 e 6 desta<br />
instrução de trabalho.<br />
O mesmo procedimento poderá adoptar-se em relação à transformação de sistemas de coordenadas,<br />
nomeadamente pela falta ou não conclusão de determinado tema. Quer isto dizer que também não é<br />
obrigatoriamente necessário esperar pela conclusão dos 12 temas acima descritos para se proceder a<br />
esta operação. Neste caso deve ter-se em consideração que a informação a adquirir a posteriori deverá<br />
em primeiro lugar ser transformada e só depois ser mergida nos ficheiros xxxsieTMETRS89.dgn e<br />
xxxtotTMETRS89.dgn que vierem a ser criados.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 105
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K28 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO VEGETAÇÃO<br />
Software: MicroStation<br />
106<br />
NGXis<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
ArcInfo<br />
ArcView<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Extracção - A partir do ficheiros xxxAGR.dgn obtido em ITSCN50K06 deverão ser gerados os<br />
ficheiros xxxmontado.dgn, xxxolival.dgn, xxxoutmat.dgn, xxxpinhal.dgn, e xxxvinha.dgn,<br />
respectivamente.<br />
A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />
deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />
tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />
figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />
xxxAGR.dgn<br />
Figura 1<br />
xxxmontado.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
11090205 Montado(Sobro+Azinho) 803 Mancha de vegetação - geral<br />
11090206 Sobreiros 803 Mancha de vegetação - geral<br />
11090207 Azinheiras 803 Mancha de vegetação - geral<br />
xxxAGR.dgn xxxolival.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
11030200 Olival 803 Mancha de vegetação - geral<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
xxxAGR.dgn xxxpinhal.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
11090202 Pinheiros 803 Mancha de vegetação - geral<br />
xxxAGR.dgn xxxoutmat.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
11030100 Pomar 803 Mancha de vegetação - geral<br />
11090101 Castanheiros 803 Mancha de vegetação - geral<br />
11090104 Carvalhos 803 Mancha de vegetação - geral<br />
11090201 Eucaliptos 803 Mancha de vegetação - geral<br />
11090301 Mata 803 Mancha de vegetação - geral<br />
xxxAGR.dgn xxxvinha.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
11040100 Vinha 803 Mancha de vegetação - geral<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a simbologia dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxmontado.dgn, xxxolival.dgn, xxxoutmat.dgn,<br />
xxxpinhal.dgn, e xxxvinha.dgn para LV=24, CO=2, WT=1.<br />
2. Em cada um dos ficheiros descritos no passo 1 correr as seguintes aplicações por forma a garantir a<br />
continuidade das linhas obtidas:<br />
• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />
SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
• Correr a aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a circundar a informação do<br />
ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation: macro<br />
conv_tipo1 CS-LS, conforme se indica na figura 2. Este procedimento visa a transformação de<br />
elementos do tipo linecurve em linestring.<br />
Figura 2<br />
• mdl l mrfclean, conforme a figura 3 para todos os ficheiros e por forma verificar e corrigir erros de<br />
ligações nos ficheiros xxxmontado0.dgn, xxxolival0.dgn, xxxoutmat0.dgn, xxxpinhal0.dgn, e<br />
xxxvinha0.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 107
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
108<br />
Figura 3<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Os erros descritos no passo anterior encontram-se no nível 63. A aparência destes poderá ser<br />
alterada por forma a facilitar a verificação e correcção de erros. Poder-se-á, eventualmente, utilizar a<br />
aplicação MRFFLAG (mdl l mrfflag) para visualizar os mesmos.<br />
• Depois de corrigidos os erros encontrados, repetir a operação de MRFCLEAN para todos os ficheiros<br />
corrigidos, por forma a garantir que não existem mais erros de ligação. Neste passo deverão ser<br />
gerados os ficheiros xxxmontado1.dgn, xxxolival1.dgn, xxxoutmat1.dgn, xxxpinhal1.dgn, e<br />
xxxvinha1.dgn.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Correr a linha de comando mdl l thin com os parâmetros apresentados na figura 4.<br />
3. Transformação<br />
• Colocar os ficheiros que se encontram no directório ITSCN50K28 no directório DGN de um projecto<br />
MGE;<br />
• Colocar uma cópia dos ficheiros xxxmontado1.dgn, xxxolival1.dgn, xxxoutmat1.dgn,<br />
xxxpinhal1.dgn, e xxxvinha1.dgn no mesmo directório DGN;<br />
• Abrir os ficheiros montadoHG73.dgn, olivalHG73.dgn, outmatHG73.dgn, pinhalHG73.dgn, e<br />
vinhaHG73.dgn e mergir em cada um deles os respectivos ficheiros xxxmontado1.dgn,<br />
xxxolival1.dgn, xxxoutmat1.dgn, xxxpinhal1.dgn, e xxxvinha1.dgn (Ex: mdl l merge, merge<br />
33Dmontado1.dgn);<br />
• Com o MGE abrir o ficheiro montadoHG73.dgn;<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Com a instrução MGE Projection Manager > Convert > transformar a informação do ficheiro<br />
montadoHG73.dgn para o ficheiro montadoTMETRS89.dgn com a opção Datum Transformation<br />
activa conforme se indica na figura 5.<br />
• Repetir os dois passos anteriores para os ficheiros olivalHG73.dgn, outmatHG73.dgn,<br />
pinhalHG73.dgn, e vinhaHG73.dgn gerando os novos ficheiros olivalTMETRS89.dgn,<br />
outmatTMETRS89.dgn, pinhalTMETRS89.dgn, e vinhaTMETRS89.dgn.<br />
Figura 4 Figura 5<br />
4. Fecho de Áreas - Após a concretização do passo anterior deverá proceder-se à operação de fecho<br />
automática de áreas utilizando os ficheiros montadoTMETRS89.dgn, olivalTMETRS89.dgn,<br />
outmatTMETRS89.dgn, pinhalTMETRS89.dgn, e vinhaTMETRS89.dgn de onde resultam os ficheiros<br />
xxxmontado3.dgn, xxxolival3.dgn, xxxoutmat3.dgn, xxxpinhal3.dgn, e xxxvinha3.dgn. Esta tarefa é<br />
realizada recorrendo à aplicação MRFPOLY, devendo ser dada a instrução mdl l mrfpoly onde a<br />
parametrização deverá ser similar à apresentada na figura 6.<br />
Seguidamente, deverá proceder-se a uma verificação visual dos dados obtidos por forma a confirmar se<br />
não existe nenhum elemento anormal. Estas operações de correcção poderão ser efectuadas nos<br />
próprios ficheiros ou nos ficheiros xxxmontado2.dgn, xxxolival2.dgn, xxxoutmat2.dgn,<br />
xxxpinhal2.dgn, e xxxvinha2.dgn que lhes deram origem, embora esta última situação só deva ser<br />
utilizada em casos excepcionais. Obviamente que, para cada um dos ficheiros xxx*2.dgn que tiver sido<br />
alterado será necessário gerar novamente o respectivo ficheiro xxx*3.dgn.<br />
A melhor forma de corrigir este tipo de erros obedece aos seguintes passos:<br />
• Isolar o elemento errado para um nível onde não exista informação;<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 109
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• “Dropar” o elemento em causa;<br />
• Verificar qual a situação de erro subjacente à má execução da operação de fecho automático de<br />
110<br />
áreas e corrigir o respectivo erro;<br />
• Complexar novamente o elemento recorrendo à instrução CREATE SHAPE AUTOMATIC<br />
• Alterar a simbologia do elemento complexo resultante para a simbologia original.<br />
4. Generalização – parte I<br />
Figura 6<br />
• Efectuar cópias dos ficheiros xxxmontado3.dgn, xxxolival3.dgn, xxxoutmat3.dgn,<br />
xxxpinhal3.dgn, e xxxvinha3.dgn para o directório F:\generalizar\ com as designações<br />
montado.dgn, olival.dgn, outmat.dgn, pinhal.dgn, e vinha.dgn.<br />
• Eliminar o conteúdo do directório VERDES50K e o ficheiro verdes.dgn e colocar no directório o<br />
ficheiro gen10k_50k.apr que se encontram no directório ITSCN50K27;<br />
• Abrir ArcInfo e correr a instrução: &r f:\generalizar\genverde1.aml;<br />
• Se os passos anteriores foram correctamente efectuados deverá existir no directório VERDES50K<br />
uma nova estrutura de ficheiros SHAPEFILE designada por VERDES e que concluí a utilização do<br />
ARCINFO.<br />
5. Generalização – parte II - Para dar continuidade ao processo, recorre-se ao software ARCVIEW sobre<br />
o qual foram desenvolvidas algumas aplicações de análise espacial:<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
• Abrir o ARCVIEW<br />
• Abrir um projecto já existente: f:\generalizar\verdes50k\gen10k_50k.apr<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Abrir VIEW1 que deverá estar vazia. Se não estiver, deverá seleccionar um a um os temas da vista e<br />
fazer DELETE THEME um a um.<br />
• Se a parte das tables não estiver vazia seleccionar um a um as tabelas e fazer DELETE TABLE um<br />
a um.<br />
• Agora depois de abrir VIEW1 seleccionar o botão ADD THEME<br />
• Seleccionar f:\generalizar\verdes50k\verdes.shp<br />
• Activar o tema VERDES da VIEW1 para DISPLAY ON<br />
• Abrir a zona de SCRIPTS e escolher o script HC.ExtremosAreaPerimetroID.<br />
• Tocar na parte azul do topo da VIEW1 e voltar a tocar na parte azul do topo do script que entretanto<br />
foi aberto<br />
• Correr o SCRIPT com a instrução RUN (boneco a correr).<br />
• Seleccionar novamente a VIEW1 e o tema VERDES e depois carregar num botão a meio para<br />
visualizar os atributos (Open Theme Table).<br />
• Para confirmar que o SCRIPT foi bem corrido deverá aparecer na tabela de atributos pelo menos os<br />
seguintes campos COR_LEG, AREA, EXTREMIDADE, ETC.<br />
• Se o passo anterior se confirmar Seleccionar novamente a VIEW1 e o tema VERDES e no menu<br />
GENERALIZATION correr a instrução EXAGERATION.<br />
• Deverá aparecer uma caixa que diz "select a new theme" a que se deve responder NO.<br />
• Seleccionar o tema VERDES.SHP.<br />
• Se a conclusão da instrução EXAGERATION for bem sucedida será gerado o tema E1.shp<br />
• Ir ao menu GENERALIZATION correr a instrução ISLAND MERGING. Esta instrução demora algum<br />
tempo (15, 20, 30 minutos,...). Se a instrução for concluída com sucesso deverá resultar o tema<br />
M1.shp.<br />
6. Exportação para DGN<br />
• Abrir o ArcCatalog e sobre o último ficheiro SHAPEFILE a ser gerado (à partida deverá ser o ficheiro<br />
M1.shp) carregar com o botão do lado direito do rato conforme a figura 7 e escolher os comandos<br />
apresentados.<br />
• Após a operação anterior, deverá aparecer uma outra janela que deverá ser configurada conforme a<br />
figura 8.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 111
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
112<br />
Figura 7<br />
Figura 8<br />
• Abrir ArcInfo e correr a instrução: &r f:\generalizar\genverde2.aml;<br />
• Finda esta operação terá sido gerado o ficheiro verdes.dgn que deverá ser renomeado para<br />
xxxverdes50k.dgn.<br />
7. Edição I<br />
• Concluída a exportação para formato DGN, colocar o ficheiro resultante xxxverdes50k.dgn no<br />
directório onde se encontrem somente as últimas versões dos ficheiros xxxtotTMETRS89.dgn,<br />
xxxsieTMETRS89.dgn, xxxdesTMETRS89.dgn e xxxcerTMETRS89.dgn.<br />
• Abrir o ficheiro xxxverdes50k.dgn e correr a macro genvrd1.ba e seguidamente apagar os<br />
elementos que foram ressimbolizados para o nível 63;<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Correr a macro genvrd2.ba de modo a serem gerados os seguintes ficheiros com os respectivos<br />
símbolos de cultura. Esta separação de ficheiros resulta de uma codificação por cores das<br />
respectivas culturas que por sua vez resultou do processo anterior de generalização conforme se<br />
apresenta na seguinte tabela:<br />
Cor Ficheiro descrição<br />
0 c.dgn Clareiras<br />
1 m.dgn Montado<br />
2 ol.dgn Olival<br />
3 v.dgn Vinha<br />
4 p.dgn Pinhal<br />
5 om.dgn Outras Matas<br />
6 mol.dgn Montado + Olival<br />
7 mp.dgn Montado + Pinhal<br />
8 op.dgn Olival + Pinhal<br />
9 mpol.dgn Montado + Pinhal + Olival<br />
Tabela 1<br />
• Finda a operação anterior, abrir os ficheiros um a um e eliminar imediatamente aqueles que se<br />
apresentem vazios.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
7. Edição II<br />
• O primeiro passo consiste em abrir cada um dos ficheiros m.dgn, ol.dgn, v.dgn, p.dgn, om.dgn,<br />
mol.dgn, mp.dgn, op.dgn, mpol.dgn, caso existam, e eliminar as áreas e respectivos símbolos que<br />
se localizam dentro de áreas maiores da mesma categoria; estas manchas dizem normalmente<br />
respeito a outro tipo de cultura ou então a clareiras.<br />
• Mergir (mdl l merge) todos os ficheiros citados no passo anterior para dentro de um ficheiro vazio a<br />
designar por xxxvrdTMETRS89.dgn e ressimbolizar todos os elementos para LV=24, CO=2, WT=1.<br />
• Seguidamente, mergir o ficheiro c.dgn respeitante às clareiras e eliminar as áreas cuja a inclusão<br />
não se justifica pelo facto de, ao serem omitidas, a clareira na informação relativa ao coberto vegetal<br />
continuar a existir.<br />
Referenciar a restante informação existente nos ficheiros xxxtotTMETRS89.dgn e<br />
xxxsieTMETRS89.dgn, e:<br />
• Eliminar áreas isoladas e respectivo símbolo onde não seja possível incluir o símbolo de cultura<br />
respectivo.<br />
• Exagerar ligeiramente áreas isoladas desde que assim seja possível incluir o símbolo de cultura<br />
respectivo.<br />
• Eliminar os símbolos relativos a pequenas áreas inferiores a 1,5 ha desde que estas se localizam<br />
dentro de outras manchas de vegetação substancialmente maiores na ordem das dezenas ou<br />
centenas de hectares.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 113
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Em áreas muito grandes da mesma cultura deverá ser efectuado o adensamento do respectivo<br />
114<br />
símbolo.<br />
• Nos casos de áreas menores junto ou no interior de áreas maiores deverá ser assegurada a correcta<br />
percepção da transição de culturas, normalmente, com a introdução de mais símbolos relativos à<br />
cultura predominante.<br />
• Por questões de legibilidade, o símbolo associada a uma cultura pode não se localizar na sua<br />
totalidade dentro da área a que diz respeito, desde que exista um outra área de cultura junto da<br />
primeira ou então se encontre circunscrita por uma área de maiores dimensões.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Finda a operação de edição de áreas de cultura e respectivos símbolos, a informação deverá ser<br />
separada de forma a que no ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn só existam elementos do tipo SHAPE<br />
ou COMPLEX SHAPE e que os símbolos associados às culturas sejam incluídos no ficheiro<br />
xxxtotTMETRS89.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 115
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K29 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO VEDAÇÕES<br />
Software: MicroStation<br />
NGXis<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir do ficheiro xxxLIM.dgn obtido em ITSCN50K06 deverão ser gerados os ficheiros<br />
xxxved1.dgn, xxxved2.dgn e xxxved3.dgn.<br />
A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />
deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />
tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />
figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />
116<br />
Figura 1<br />
xxxLIM.dgn xxxved1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
02030101 MuroDeAlvenaria 067 Muro de vedação em alvenaria preto<br />
xxxLIM.dgn Xxxved2.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
547 Muro de vedação em alvenaria vermelho<br />
02030102 MuroDePedraSolta 069 Muro de vedação em pedra solta preto<br />
xxxLIM.dgn Xxxved3.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
549 Muro de vedação em pedra solta vermelho<br />
02030201 SebeOuValado 801 Grande sebe ou valado<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxved*.dgn para WT=4.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />
SCN10K.<br />
• Sempre que se verifique que o objecto da SCN10K não tem representação na SCN50K este deverá<br />
ser eliminado.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Os objectos descritos só devem ser seleccionados para a SCN50K se traduzirem vedações de<br />
grandes áreas de terreno, pelo que, só excepcionalmente deverão ser consideradas as vedações<br />
existentes dentro ou muito próximas de localidades.<br />
3. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxved1.dgn e xxxved2.dgn deverão ser<br />
congregados num único ficheiro xxxved.dgn enquanto que o ficheiro xxxved3.dgn deverá ser<br />
renomeado para a designação xxxvedvrd.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 117
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K30 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO RELEVO<br />
Software: MicroStation<br />
118<br />
NGXis<br />
Na utilização da presente instrução de trabalho deverá ter-se em consideração que caso a área<br />
geográfica que diz respeito à folha em actualização se situe junto à orla costeira, recolha de informação<br />
para SCN50K já terá sido contemplada recorrendo à ITSCN50K25. Caso contrário deverão efectuar-se<br />
os passos que se seguem.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir dos ficheiros xxxREL.dgn e xxxAL2.dgn obtidos em ITSCN50K06 deverão ser gerados os<br />
ficheiros xxxrel1.dgn, xxxrel2.dgn, xxxrel3.dgn e xxxrel4.dgn.<br />
A informação a retirar de cada um dos ficheiros da SCN10K está descrita nos quadros que se seguem e<br />
deverá ser efectuada recorrendo à instrução FENCE FILE (FF=) do MicroStation. Para a realização desta<br />
tarefa, deverá em primeiro lugar recorrer-se à aplicação NGXis utilizando as instruções apresentadas na<br />
figura 1, por forma a visualizar apenas a informação pretendida em cada um dos ficheiros.<br />
Figura 1<br />
xxxREL.dgn xxxrel1.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
03020101 Rochas 077 Rocha dupla<br />
078 Rocha grande<br />
079 Rocha pequena<br />
03020103 Areias 204 Areal<br />
xxxAL2.dgn xxxrel2.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
03020201 LimiteSuperiorDeEscarpado(Natural) 711 Escarpado<br />
03020202 LimiteInferiorDeEscarpado(Natural)<br />
03020201 LimiteSuperiorDeEscarpado(Natural) 713 Talude<br />
03020202 LimiteInferiorDeEscarpado(Natural)<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
xxxAL2.dgn xxxrel3.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
03030201 AterroDesaterro 704 Aterro<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
706 Desaterro<br />
xxxAL2.dgn xxxrel4.dgn<br />
Obj10K Descrição 10K Obj50K Descrição 50K<br />
03030202 Socalco 071 Socalcos<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxrel*.dgn para WT=4.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2 Nos quadros acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
objectos originais da SCN10K. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• Sempre que for incluído um objecto da SCN50K deverá ser eliminado o respectivo objecto da<br />
SCN10K.<br />
• No ficheiro xxxrel1.dgn as áreas de rochas devem seguir as instruções apresentadas para o objecto<br />
077 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />
• No ficheiro xxxrel1.dgn as áreas de areal devem seguir as instruções apresentadas para os<br />
objectos 203 e 204 no capítulo ORLA COSTEIRA das especificações da SCN50K.<br />
• No ficheiro xxxrel2.dgn só deverão ser considerados como escarpados os objectos que satisfaçam<br />
as condições estabelecidas para os objectos 711 e 712 no capítulo RELEVO das especificações da<br />
SCN50K.<br />
• No ficheiro xxxrel2.dgn deverão ser considerados como taludes os objectos que satisfaçam as<br />
condições estabelecidas para os objectos 713 e 714 no capítulo RELEVO das especificações da<br />
SCN50K. Nestes casos deve também ponderar-se a utilização do objecto 135 no capítulo<br />
OBJECTOS DE REFERÊNCIA das especificações da SCN50K, nomeadamente quando se trata de<br />
aterros sanitários.<br />
• No ficheiro xxxrel3.dgn deve ter-se em consideração que existem casos particulares de aterros ou<br />
desaterros cuja representação está consagrada nas especificações da SCN50K, como por exemplo,<br />
represas, diques, muros de suporte, etc.<br />
• No ficheiro xxxrel4.dgn só deverão ser considerados como socalcos os objectos que satisfaçam as<br />
condições estabelecidas para os objectos 071 e 072 no capítulo RELEVO das especificações da<br />
SCN50K.<br />
3. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxrel1.dgn e xxxrel4.dgn deverão ser<br />
congregados num único ficheiro xxxrelprt.dgn e os ficheiros xxxrel2.dgn e xxxrel3.dgn deverão ser<br />
congregados num único ficheiro xxxrelsie.dgn<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 119
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
4. A batimetria é fornecida pelo <strong>Instituto</strong> Hidrográfico (IH) sob diversos formatos (ver ITSCN50K02) pelo<br />
que deverão ser efectuadas as diligências necessárias para obter o ficheiro XXXbat.dgn onde conste<br />
apenas a informação relativa às curvas, devidamente enquadrada, e onde XXX é o nome da folha.<br />
Neste ficheiro deverão ser introduzidos os índices das curvas batimétricas segundo as convenções<br />
apresentadas no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K. Deverá também verificar-se se o<br />
valor de profundidade das curvas isobatimétricas fornecidas pelo IH correspondem aos valores<br />
convencionados para a SCN50K.<br />
5. O passo seguinte consiste em tratar e simbolizar correctamente as curvas isobatimétricas pelo que<br />
deverá utilizar-se as seguintes aplicações por forma a garantir a continuidade das linhas obtidas:<br />
• Seleccionar todos os elementos do ficheiro XXXbat.dgn com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />
SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
• mdl l joins<br />
• mdl l mrfclean, conforme a figura 2 para o nível onde se encontra a informação e verificar ligações e<br />
corrigir erros.<br />
Figura 2<br />
• mdl l thin conforme a figura 3.<br />
• mdl l joins<br />
• Correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a circundar a informação do<br />
ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation: macro<br />
120<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
conv_tipo1 LS-CS, donde resulta a janela da figura 4. Este procedimento visa a transformação de<br />
elementos do tipo linestring em linecurve e apenas é utilizado para fins estéticos.<br />
• Finalmente voltar a correr a instrução mdl l mrfclean conforme a figura 2.<br />
Figura 3<br />
Figura 4<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 121
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K31 – DIGITALIZAÇÃO DE MARCOS DE FRONTEIRA<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
A colocação do sinal de Marco de Fronteira e da respectiva numeração é realizada de forma automática<br />
recorrendo à macro de MicroStation 50Kmfront.ba, bastando para tal indicar a folha da SCN50K<br />
pretendida (figura1). No final a aplicação indica a localização do ficheiro gerado (figura 2) xxxmfront.dgn<br />
onde xxx é o nome da folha.<br />
122<br />
figura1<br />
figura2<br />
Os marcos de fronteira digitalizados automaticamente dividem-se em duas classes, marcos principais e<br />
marcos auxiliares, sendo que apenas os primeiros serão considerados para a SCN50K. Os segundos<br />
poderão servir para auxiliar a digitalização da linha de fronteira mas deverão ser eliminados após a<br />
conclusão da ITSCN50K32 relativa aos limites administrativos. Os marcos auxiliares encontram-se<br />
intercalados entre marcos principais e têm normalmente uma letra associada ao número.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Aquando a realização da ITSCN50K32 a numeração dos marcos de fronteira poderá ser editada de<br />
modo a fornecer maior legibilidade ao limite de país, seguindo as regras definidas na ITSCN50K13.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 123
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K32 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO DE LIMITES ADMINISTRATIVOS<br />
Software: MicroStation<br />
124<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. A partir dos dados relativos à última versão oficial da Carta Administrativa Oficial de Portugal<br />
fornecidos pelo Centro para a Informação Cadastral do IGP (ficheiros que se encontram no directório<br />
ITSCN50K32) deverão ser criados os ficheiros xxxLIM.dgn e xxxrefLIM.dgn a partir dos ficheiros<br />
Freguesias_Continente_DT73.dgn ou Freguesias_Continente_TMETRS89.dgn consoante a restante<br />
informação adquirida ainda se encontre na Projecção Hayford-Gauss Datum 73 ou já tenha sido<br />
transformada para a projecção Transverse Mercator utilizando o sistema de referência ETRS89 (ver<br />
ITSCN50K27). O segundo ficheiro não será mais que parte do ficheiro original respeitante à folha em<br />
trabalho e que servirá de suporte à tomada de decisão. No ficheiro xxxLIM.dgn deverão ser eliminados<br />
todos os objectos aí existentes com excepção das linhas respeitantes a limites administrativos.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Deve proceder-se à edição de linhas por forma a que estas respeitam os procedimentos e as<br />
convenções assinaladas no capítulo DIVISÃO ADMINISTRATIVA das especificações da SCN50K.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
3. Depois de editar devidamente os troços de limites administrativos para inclusão na SCN50K deverá<br />
seguir-se as seguintes orientações:<br />
• utilizar-se a aplicação MRFCLEAN recorrendo à instrução mdl l mrfclean, por forma verificar e<br />
corrigir erros de ligações no ficheiro xxxLIM.dgn.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Os erros descritos no passo anterior encontram-se no nível 63. A aparência destes poderá ser<br />
alterada por forma a facilitar a verificação e correcção de erros. Poder-se-á, eventualmente, utilizar a<br />
aplicação MRFFLAG (mdl l mrfflag) para visualizar os mesmos.<br />
• Depois de corrigidos os erros encontrados, repetir a operação de MRFCLEAN por forma a garantir<br />
que não existem mais erros de ligação.<br />
4. Sobre a informação do ficheiro resultante do passo anterior deverá proceder-se à operação de junção<br />
de troços de linhas por forma a obterem-se elementos complexos únicos. Para tal deverá recorrer-se à<br />
instrução de MicroStation CREATE CHAIN AUTOMATIC. Simultaneamente, com esta operação deverá<br />
proceder-se à simbolização correcta das linhas, quer sejam para padronizar (ver ITSCN50K09), nos<br />
casos dos objectos “limite de país” e limite de distrito”, quer sejam para atribuição de características<br />
gráficas definitivas, nos casos dos objectos “limite de concelho” e limite de freguesia”.<br />
5. Concluído o passo anterior e recorrendo à componente da barra de ferramentas da SCN50K<br />
destinada a elementos padronizados (ver ITSCN50K09), é chegada a altura de proceder à padronização<br />
dos objectos “limite de país” e limite de distrito”, respeitando as convenções assinaladas no capítulo<br />
DIVISÃO ADMINISTRATIVA das especificações da SCN50K.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
6. Se for o caso, deverá proceder-se à introdução do topónimo “ESPANHA” segundo as convenções<br />
assinaladas para o objecto 124 no capítulo TOPONÍMIA das especificações da SCN50K<br />
7. À última versão do ficheiro de dados relativo aos limites administrativos devidamente editados e<br />
padronizadas deverá ser atribuída a denominação xxxlimadm.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 125
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K33 – REVISÃO E EDIÇÃO DE TOPONÍMIA<br />
Software: MicroStation<br />
Embora o ficheiro XXXtopon.dgn possa ter sofrido manipulações pontuais, a generalidade da<br />
informação encontra-se conforme o original produzida na ITSCN50K07.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Por questões de comodidade deverão ser tratados separadamente três grupos distintos de toponímia,<br />
embora um desenhador experiente possa realizar a revisão e edição de toponímia de uma assentada.<br />
Poderá considerar-se para o primeiro grupo todo a toponímia a AZUL mais a toponímia de litoral quando<br />
a área da folha em trabalho se situar junto à orla costeira. Para a revisão e edição desta classe de<br />
topónimos deve ter-se em consideração as seguintes instruções:<br />
• A colocação destes topónimos deverá respeitar as instruções descritas no capítulo REDE<br />
HIDROGRÁFICA das especificações da SCN50K.<br />
• Verificar as designações dos cursos de água recorrendo à publicação “Índice Hidrográfico” ou outras<br />
fontes de informação como sejam a edição anterior da folha em trabalho, a SCN10K ou<br />
eventualmente as folhas 1:25000 do IGeoE que cobrem a área da folha em trabalho.<br />
• Ter em consideração que alguns topónimos de cursos de água principais poderão não se encontrar<br />
em maiúsculas e eventualmente não terem simbologia correcta pelo que deverão ser corrigidos.<br />
• Sempre que possível recorrer à utilização de abreviaturas (ver ITSCN50K13).<br />
• Os topónimos de cursos de água devem seguir a orientação dos mesmos e sempre que possível,<br />
desde que não seja posta em causa a legibilidade da informação, o topónimo deverá acompanhar<br />
cerca de 2/3 do curso de água a que diz respeito. Se necessário poderá repetir-se a utilização do<br />
mesmo topónimo em zonas diferentes da folha em trabalho.<br />
• Os topónimos de cursos de água devem ser colocados a uma distância de 25 a 30 m consoante a<br />
espessura da linha associada. Também as palavras que compõem o topónimo devem ser igualmente<br />
espaçadas.<br />
• Sempre que um objecto seja passível de ser englobado na classe dos objectos 109 e 110 (Litoral-<br />
Toponimia) deverão ser confirmadas as características gráficas do mesmo.<br />
• Os topónimos relativos a aproveitamentos hídricos deverão respeitar as regras de colocação de<br />
toponímia (ver ITSCN50K13).<br />
Para segundo grupo deverá considerar-se toda a toponímia associada a localidades ou seja, Capital de<br />
Distrito, Sede de Concelho, Sede de freguesia e Outras Povoações ou Casais. Para a revisão e edição<br />
desta classe de topónimos deve ter-se em consideração as seguintes instruções:<br />
• A colocação destes topónimos deverá respeitar as instruções descritas no capítulo TOPONÍMIA das<br />
especificações da SCN50K.<br />
• Devem ser confirmadas as designações oficiais de freguesia e concelho.<br />
• As designações de freguesias compostas por 2 textos distintos em que normalmente o último<br />
aparece entre parêntesis e está associado a um patrono ou a uma localidade mais importante<br />
deverão ser editados. Este topónimo que originalmente aparece na forma do objecto 104 deverá ser<br />
desagregado nos objectos 104 e 105.<br />
126<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Os topónimos relativos a Outras Povoações e Casais poderão apresentar-se sob forma de texto<br />
composto em duas linhas distintas.<br />
• Os topónimos desta classe deverão respeitar as regras de colocação de toponímia (ver<br />
ITSCN50K13).<br />
Para terceiro grupo deverá considerar-se toda a toponímia associada a acidentes naturais ou áreas<br />
geográficas de dimensão apreciável ou seja, Designações Locais, Serras e Parques ou Reservas<br />
Naturais. Para a revisão e edição desta classe de topónimos deve ter-se em consideração as seguintes<br />
instruções:<br />
• A colocação destes topónimos deverá respeitar as instruções descritas no capítulo TOPONÍMIA das<br />
especificações da SCN50K.<br />
• Devem ser confirmadas as designações oficiais de parques ou reservas naturais recorrendo a<br />
informação disponibilizada pelo <strong>Instituto</strong> de Conservação da Natureza.<br />
• As características dos topónimos relativos a serras devem respeitar a Relação das Serras de<br />
Portugal (ver ITSCN50K35).<br />
• Ter em consideração que alguns topónimos de serras principais poderão não se encontrar em<br />
maiúsculas e eventualmente não terem simbologia correcta pelo que deverão ser corrigidos.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 127
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K34 – CLASSIFICAÇÃO E NUMERAÇÃO DE ESTRADAS<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
A introdução de topónimos relativos à classificação (IP, IC, ER) e numeração de vias deverá ser<br />
efectuado recorrendo à componente na barra de ferramentas da SCN50K que permite a activação de<br />
simbologia de todo o tipo de topónimos da SCN50K (ver ITSCN50K13). Para a revisão e edição desta<br />
classe de topónimos deve ter-se em consideração as seguintes instruções:<br />
• A colocação destes topónimos deverá respeitar as instruções descritas para o objecto 558 no<br />
128<br />
capítulo REDE RODOVIÁRIA das especificações da SCN50K.<br />
• Deve recorrer-se às listagens do plano rodoviário nacional para confirmação das numerações.<br />
• Deve recorrer-se à última actualização da listagem de vias municipalizadas por forma eliminar<br />
classificações de vias que não se encontrem em vigor.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 129
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K35 – RELAÇÃO DAS SERRAS DE PORTUGAL<br />
Esta relação das principais serras de Portugal fornece o tipo de topónimo a utilizar na SCN50K. Os<br />
topónimos em maiúsculas correspondem ao objecto 114 (Serra principal tipo 1) das especificações da<br />
SCN50K. Os restantes correspondem ao objecto 111 (Serra média tipo 1).<br />
Estes dados foram coligidos a partir de edições em vigor da SCN50K e de relações anteriores<br />
elaboradas ao longo do tempo.<br />
Os dados estão apresentados sob a seguinte forma:<br />
• Nome da serra;<br />
• Orientação do acidente topográfico;<br />
• Nome do VG correspondente ao ponto mais alto ou nome do VG mais próximo;<br />
• Folha da SCN50K onde se insere a serra ou a sua maior parte;<br />
• Cota de terreno do VG correspondente ao ponto mais alto ou VG mais próximo;<br />
• Notas informativas sobre o VG original correspondente ao ponto mais alto.<br />
nome orient nome_vg folha cota_t notas<br />
Abelheira NO-SE FORCA 03-C 890.83<br />
AÇOR NE-SO S PEDRO DE AÇOR 20-A 1342.38<br />
Adiça NO-SE FICALHO 44-C 522.64<br />
Agrela NE-SO S DOMINGOS 1º 09-D 382.50<br />
AIRE NE-SO AIRE 27-A 677.73<br />
Aires NO-SE FERRENHAS 36-B 402.13<br />
Airó NE-SO AIRÓ 05-C 411.76<br />
Albardos NO-SE PEDRA DO ALTAR 27-A 584.07<br />
Alcáçovas E-O SRA DA ESPERANÇA 39-D 297<br />
Alcaria Ruiva NO-SE ALCARIA RUIVA 46-B 370.44<br />
ALEIDÕES NE-SO ATALAIA GRÂNDOLA 42-A 325.42<br />
Alfeizeirão NE-SO PARDO 26-B 172.97<br />
Almansor N-S PISCO 14-D 988.69<br />
Alqueidão N-S ALQUEIDÃO 27-A 306.62 Moinho Alqueidão(vg desaparecido)<br />
cota= 363 m<br />
Lon= -0º 20' 39'' (mer. Lx)<br />
Lat = 39º 36' 37''<br />
ALVÃO NE-SO MINHÉU 06-D 1202.72<br />
Alvelos NE-SO CABEÇO RAINHA 24-A 1083.72<br />
Amarela NE-SO LOURIÇA 05-B 1359.20<br />
Amparo NE-SO MALHADIZES 23-B 864.20<br />
Angueira NE-SO MÓ 08-A 955.35<br />
ANSIÃO N-S ALVAIÁZERE 1º 23-D 618.01<br />
Anta N-S BUSTAVADE 01-B 742.94<br />
ARADA NO-SE CHÃS 13-D 1118.60<br />
Arga N-S PEDRA ALÇADA 01-C 742.38<br />
ARRÁBIDA NE-SO FORMOSINHO 38-B 500.74<br />
Arrimal NE-SO VALE GRANDE 27-A 614.58<br />
Atalaia N-S BROCA 18-A 814.39<br />
Atalaia NE-SO MATA DA ATALAIA 20-B 1048.16<br />
Azeitão NE-SO CUCO 38-B 212.03 Portela (vg desaparecido)<br />
Cota=215 m<br />
Lon= -0º 08' 48'' (mer. Lx)<br />
Lat= 38º 31' 04''<br />
130<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
nome orient nome_vg folha cota_t notas<br />
Barregudo NE-SO SERRA ALTA 30-D 359.86<br />
BARROSO N-S ARMADA 06-A 1278.78<br />
Bigorne NE-SO PENEDO DO NUNO 14-A 1210.15<br />
BORNES NE-SO BORNES 11-A 1198.88<br />
Buarcos E-O BANDEIRA 19-C 257.29<br />
BUÇACO NE-SO BUÇACO 19-B 549.27<br />
Cabeço Alto NE-SO CABEÇO ALTO 25-C 403.21<br />
Cabeço da Rainha NE-SO CABEÇO RAINHA 24-A 1083.72<br />
CABREIRA N-S CABREIRA 06-C 1262.02<br />
Cabril N-S LOURIÇA 05-B 1359.20<br />
Caixeiro NO-SE CAIXEIRO 36-B 453.85<br />
CALDEIRÃO N-S MÚ 50-A 576.94<br />
CANDEEIROS NE-SO LUA 26-D 529.28<br />
Candoso N-S CONCIEIRO 11-C 730.89<br />
Cântaro NE-SO POIOS BRANCOS 20-B 1703.93<br />
CARAMULO NE-SO CARAMULO 16-D 1075.37<br />
Caranguejeira NE-SO CAVADINHAS 23-C 332.63<br />
Carapito N-S PISCO 14-D 988.69<br />
Carregueira N-S PENEDOS PARDOS 34-A 282.71<br />
Carvalhal NE-SO PENEDOS PARDOS 34-A 282.71<br />
Carvalho NO-SE CARVALHO 07-B 1076.63 Mosqueiro (vg desaparecido)<br />
Cota=1099 m<br />
Lon= -2º 17' 40'' (mer. Lx)<br />
Lat= 41º 46' 02''<br />
Castanheira N-S SRA DA ASSUNÇÃO 11-B 997.26<br />
CERCAL N-S STO ISIDORO 45-A 372.11<br />
Cervos N-S LEIRANCO 06-B 1155.32<br />
Cicouro NO-SE LUZ 08-A 910.85<br />
Codeçoso NO-SE S GRUIVO 10-A 669.59<br />
Constantim NO-SE SRA DA LUZ 08-C 894.45<br />
Corgo N-S MARCO 10-A 1285.76<br />
Corno de Bico N-S CORNO DO BICO 01-D 882.89<br />
COROA N-S COROA 03-C 1272.79<br />
Corveã NE-SO SRA DO MONTE 09-B 410.09<br />
Cumieira E-O CHÃS 01-B 681.32<br />
Deilão NO-SE DEILÃO 04-C 958.34<br />
Dornelas NO-SE ROSÁRIO 2º 06-A 1079.01<br />
Esculca NE-SO MONTEDUFE 14-A 976.43<br />
Espadanede NO-SE CUMEEIRA 07-B 1267.93<br />
ESPINHAÇO DE CÃO NE-SO RELVA GRANDE 49-C 295.52<br />
Espinheira NO-SE ESPINHEIRA 40-A 270.76<br />
ESTRELA NE-SO ESTRELA 20-B 1992.77<br />
Fajão NE-SO CEBOLA 20-C 1417.67<br />
FALPERRA N-S CABREIRO 10-B 1133.72<br />
Figueira NE-SO FIGUEIRA 11-B 918.31<br />
Figueira NE-SO VALE GRANDE 27-A 614.58<br />
FÓIA E-O FOIA 49-C 901.96<br />
GARDUNHA NE-SO GARDUNHA 20-D 1226.65<br />
Garraia NO-SE GARRAIA 10-B 892.28<br />
GERÊS N-S CARRIS 06-A 1508.34<br />
GRÂNDOLA NE-SO ATALAIA GRÂNDOLA 42-A 325.42<br />
Guadelupe N-S GUADALUPE 43-D 278.88<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 131
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
nome orient nome_vg folha cota_t notas<br />
Guimareira N-S S SATURNINO 23-D 420.75<br />
Jarmelo NE-SO JARMELO 18-A 942.88<br />
Labruja N-S FORMIGOSO 01-C 516.06<br />
LAGOAÇA NE-SO LAGOAÇA 11-D 884.28<br />
Lajedo NE-SO LAJEDO 07-A 579.29<br />
LAPA NE-SO LAPA 14-D 954.91<br />
LAROUCO N-S LAROUCO 02-D 1526.77<br />
Leiranco N-S LEIRANCO 06-B 1155.32<br />
LEOMIL E-O LEOMIL 14-B 1011.14<br />
LOUSÃ NE-SO LOUSÃ 19-D 1204.78<br />
Mairos N-S MAIROS 03-C 1083.96<br />
MALCATA E-O MACHOCA 21-A 1071.79<br />
Malveira NO-SE ATALAIA 34-A 431.46<br />
MARÃO N-S MARÃO 10-C 1416.43<br />
MAROFA NE-SO MAROFA 15-D 976.19<br />
Marvana NO-SE SERRA ALTA 21-B 1143.70<br />
Marvão NO-SE MARVÃO 29-C 866.67<br />
Melriça E-O MELRIÇA 24-C 591.38<br />
Mendiga N-S MENDIGA 27-A 542.40<br />
Mendro NE-SO MENDRO 40-C 411.82<br />
Mértola NO-SE SRA DO AMPARO 46-D 264.61<br />
Minde NO-SE SERRA DE EIRA 27-A 484.12<br />
Mófreita NO-SE ESCAGALHOS 03-D 1146.62<br />
MOGADOURO NE-SO LAGOAÇA 11-D 884.28<br />
MONCHIQUE E-O FOIA 49-C 901.96<br />
MONFURADO NO-SE MONFURADO 39-B 424.34<br />
Monsanto N-S MONSANTO 21-C 762.64<br />
Monsanto NO-SE MONSANTO 34-D 227.81<br />
Monsaraz NE-SO MONSARAZ 41-A 342.44<br />
MONTE FIGO NO-SE S MIGUEL 53-A 410.26<br />
MONTEJUNTO E-O MONTEJUNTO 30-B 665.52<br />
MONTEMURO N-S MONTEMURO 14-A 1381.39<br />
MONTESINHO N-S MEDA 03-D 1339.80<br />
Mourigo NE-SO MÓ 08-A 955.35<br />
MÚ N-S MÚ 50-A 576.94<br />
Muradal NO-SE VILAR 24-A 912.10<br />
Muro NE-SO LOBOS 14-A 1093.73<br />
Muxagata NO-SE S MIGUEL 40-C 315.00<br />
NOGUEIRA NE-SO NOGUEIRA 07-B 1319.63<br />
Nóra N-S NORA 05-A 573.69<br />
Nossa Senhora do NE-SO S CORNÉLIO 21-A 1007.86<br />
Oliveira NE-SO ABRIGO 05-D 672.12<br />
OSSA NO-SE OSSA 36-D 652.61<br />
Oural N-S OURAL 05-B 722.01<br />
Ourosinho N-S SIRIGO 14-B 989.37<br />
PADRELA NE-SO PADRELA 06-D 1148.04<br />
PALMELA NE-SO S LUÍS 38-B 391.78<br />
Pedras Talhadas NE-SO CRUZES 16-B 804.08<br />
PENEDA NE-SO PENEDA 01-D 1373.84<br />
Pereiro NE-SO S GENS 14-D 963.54<br />
Perre N-S AGUIEIRA 05-A 469.69<br />
Pias NE-SO VALE GRANDE 27-A 614.58<br />
132 <strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
nome orient nome_vg folha cota_t notas<br />
Picota NE-SO PICOTA 49-C 773.33<br />
Piedade N-S SRA DA PIEDADE 14-B 906.28<br />
Poio NE-SO FONTE DA MESA 14-A 1122.07<br />
Portalegre NO-SE PENHA 32-B 657<br />
PORTEL NE-SO S PEDRO 40-D 423.65<br />
Porto de Mós NO-SE CABEÇO DO SOL 27-A 523.76<br />
Preta NE-SO ESCARÃO 10-B 1032.17<br />
Queimada NO-SE S DOMINGOS 2º 10-D 732.55<br />
Quiraz NO-SE ARRASCA 03-C 920.07<br />
Rabadão NE-SO VIEIRO 20-C 858.56<br />
REBOREDO NE-SO REBOREDO 11-C 913.36<br />
Reborosa NO-SE SRA DA GRAÇA 11-C 898.26<br />
Rosmaninhal NE-SO CABEÇO ALTO 25-C 403.21<br />
S. Brás de Alportel NO-SE BOTELHO 53-A 383.55<br />
S. Domingos N-S S DOMINGOS 10-D 863.48<br />
S. Domingos NO-SE S DOMINGOS 2º 10-D 732.55<br />
S. Gens NO-SE S FILIPE 05-D 262.70<br />
S. MAMEDE NO-SE S MAMEDE 29-C 1027.01<br />
S. Paio N-S S PAIO 01-C 638.27<br />
S. Saturnino N-S S SATURNINO 23-D 420.75<br />
S. Teotónio NE-SO S TEOTÓNIO 45-C 220.14<br />
S. Vicente N-S S VICENTE 40-C 374.25<br />
Santa Catarina N-S PENHA 09-B 612.78<br />
Santa Comba N-S STA COMBA 11-A 1002.10<br />
SANTA LUZIA N-S STA LUZIA 05-A 549.92<br />
Santiago NE-SO STA ISABEL 06-D 765.44<br />
SICÓ NO-SE SICÓ 23-A 552.67<br />
SINTRA NE-SO CRUZ ALTA 34-A 527.74<br />
Sirigo N-S SIRIGO 14-B 989.37<br />
Socorro NE-SO SRA DO SOCORRO 30-D 395.42<br />
SUAJO NE-SO PEDRADA 01-D 1416.01<br />
Talhadas NE-SO CRUZES 16-B 804.08<br />
Tamel N-S GONÇALO 05-C 488.39<br />
Tentuça NE-SO ARA 10-A 923.46 Tentuça (vg desaparecido)<br />
Cota= 880 m<br />
Lon= -1º 17' 02'' (mer. Lx)<br />
Lat= 41º 23' 10''<br />
Valongo NO-SE STA JUSTA 09-D 366.72<br />
VERMELHA NE-SO POVOINHA 24-A 969.58<br />
Vilar de Rei NE-SO VILAR DO REI 11-B 922.08<br />
Vilarelho NE-SO PORTELA DO 10-B 827.13<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 133
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
134<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 135
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K36 – EDIÇÃO/REVISÃO<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Se tiverem sido concluídas com sucesso todas as instruções de trabalho desde ITSCN50K28, existirão<br />
nesta fase mais de uma dezena de ficheiros, embora a informação tratada só diga respeito a 5 temas de<br />
informação correspondentes 5 capítulos das especificações da SCN50K, a saber:<br />
• Vegetação<br />
• Divisão Administrativa<br />
• Vedações<br />
• Toponímia<br />
• Relevo<br />
Esta instrução de trabalho tem como objectivos principais:<br />
• Fornecer as directivas necessárias para proceder à agregação de temas de informação num menor<br />
número de ficheiros;<br />
• Fornecer as directivas necessárias para edição e revisão da informação geográfica adquirida.<br />
1. Nesta fase de actualização de uma folha da SCN50K deverão existir os seguintes ficheiros, salvo as<br />
situações em que não existia qualquer informação para recolha:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn<br />
• xxxvedvrd.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn<br />
• xxxrelprt.dgn<br />
• xxxtopon.dgn<br />
• xxxrelsie.dgn<br />
• xxxsieTMETRS89.dgn<br />
• xxxmfront.dgn<br />
• xxxtotTMETRS89.dgn<br />
• xxxlimadm.dgn<br />
• xxxvrdTMETRS89.dgn<br />
• xxxbat.dgn<br />
• xxxved.dgn<br />
2. Mergir no ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo<br />
à instrução mdl l merge e seguidamente mover os mesmos ficheiros para a pasta BACK:<br />
• xxxved.dgn<br />
• xxxlimadm.dgn<br />
• xxxrelprt.dgn<br />
• xxxbat.dgn<br />
• xxxmfront.dgn<br />
• xxxtopon.dgn<br />
de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />
actualização:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn • xxxtotTMETRS89.dgn<br />
• xxxrelsie.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn • xxxvrdTMETRS89.dgn<br />
• xxxsieTMETRS89.dgn • xxxvedvrd.dgn<br />
3. Mergir no ficheiro xxxsieTMETRS89.dgn a informação que se segue pela ordem indicada recorrendo<br />
à instrução mdl l merge e seguidamente mover os mesmos ficheiros para a pasta BACK:<br />
• xxxrelsie.dgn<br />
136<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />
actualização:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn • xxxsieTMETRS89.dgn • xxxvrdTMETRS89.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn • xxxtotTMETRS89.dgn<br />
• xxxvedvrd.dgn<br />
3. Mergir no ficheiro xxxvrdTMTMETRS89.dgn a informação que se segue pela ordem indicada<br />
recorrendo à instrução mdl l merge e seguidamente mover os mesmos ficheiros para a pasta BACK:<br />
• xxxvedvrd.dgn<br />
de modo a que fiquem apenas os seguintes ficheiros na pasta de trabalho da folha da SCN50K em<br />
actualização:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn • xxxsieTMETRS89.dgn • xxxvrdTMETRS89.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn • xxxtotTMETRS89.dgn<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
4. Recorrendo aos ortofotos disponíveis que cobrem a área geográfica da folha em trabalho, efectuar a<br />
edição e revisão da informação dos ficheiros xxxsieTMETRS89.dgn, xxxtotTMETRS89.dgn,<br />
xxxvrdTMETRS89.dgn segundo as instruções expressas no ANEXO A da ITSCN50K39.<br />
5. Durante a primeira operação de edição ou revisão de informação não deve ser ainda analisada de<br />
forma exaustiva a componente estética da folha em trabalho mas depois de concluídos os trabalhos de<br />
campo e respectiva introdução de emendas (ITSCN50K44 e ITSCN50K45) torna-se necessário efectuar<br />
uma revisão gráfica sobre o suporte de papel tendo em particular atenção a legibilidade da informação<br />
bem como o seu posicionamento relativo à informação circundante.<br />
6. Com o aproximar do fim da edição ou publicação da folha em trabalho, torna-se necessário assegurar,<br />
na medida do possível, se a informação disponibilizada por outras entidades se mantém actualizada,<br />
conforme se assinala na tabela 1.<br />
Objectos Entidade Responsável<br />
Classificação da rede ferroviária CP<br />
Designações de estações e apeadeiros CP<br />
Novos gasodutos TRANGÁS<br />
Novas linhas da Rede Eléctrica Nacional REN<br />
Novos Vértices Geodésicos DP/CGC/IGP<br />
Novos Parques ou Reservas Naturais ICN<br />
Novos marcos de Fronteira IGeoE<br />
Novas Minas IGM<br />
Novas captações de águas termais ou minerais IGM<br />
Novos limites administrativos CIC/IGP<br />
Novas pistas de aviação APAU, Pelicano-Roteiro Pistas de Portugal<br />
Novas vias e Classificação da rede viária IEP (PRN200), IEP (estradas municipalizadas), C.Municipais<br />
Tabela 1<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 137
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
138<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 139
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K37 – DIGITALIZAÇÃO/GENERALIZAÇÃO DE MASSAS DE ÁGUA<br />
Software: MicroStation<br />
140<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Esta instrução de trabalho visa a criação do ficheiro final xxxazmTMETRS89.DGN, onde xxx é o nome<br />
da folha.<br />
A criação deste ficheiro pode ser realizada em qualquer altura, logo após a ITSCN50K36 relativa à<br />
edição/revisão da informação geográfica da folha em trabalho, no entanto, para não existir um<br />
desperdício de tempo e recursos, é aconselhável a criação do ficheiro xxxazmTMETRS89.DGN apenas<br />
após a conclusão da 1ª fase de controlo de qualidade e respectiva introdução de emendas (ITSCN50K39<br />
e ITSCN50K41) dado que durante essas operações podem ocorrer alterações em objectos dos ficheiros<br />
xxxtotTMETRS89.DGN e xxxsieTMETRS89.DGN que terão que se reflectir no ficheiro<br />
xxxazmTMETRS89.DGN.<br />
1. Efectuar um cópia do ficheiro xxxtotTMETRS89.DGN atribuindo-lhe a designação azm1.dgn.<br />
2. Abrir o ficheiro azm1.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar o 1º<br />
conjunto de informação passível de ser utilizado na criação do ficheiro xxxazmTMETRS89.DGN<br />
conforme se indica na figura 1.<br />
Figura 1<br />
3. Alterar as características gráficas dos objectos seleccionados para os valores indicados na figura 2.<br />
4. Através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar o 2º conjunto de informação passível<br />
de ser utilizado na criação do ficheiro xxxazmTMETRS89.DGN conforme se indica na figura 3 e alterar<br />
as características gráficas dos objectos seleccionados para os valores indicados na figura 2.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 2 Figura 3<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
5. Através da instrução Edit Select By Attributes seleccionar os topónimos de “ETAR” que indicarão<br />
quais os objectos do tipo CELL seleccionados no passo anterior que deverão ser considerados na<br />
criação do ficheiro xxxazmTMETRS89.DGN conforme se indica na figura 4 e alterar as características<br />
gráficas dos objectos seleccionados para LV=60 CO=4.<br />
Figura 4.<br />
6. Eliminar a informação que NÃO se encontra no nível 60.<br />
7. Com a instrução de MicroStation DROP ELEMENT “dropar” a célula associada a cada um dos<br />
topónimos “ETAR” , se este for o caso, e seguidamente eliminar o topónimo.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 141
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
8. Concluído o passo anterior eliminar as restantes células através da instrução Edit Select By<br />
Attributes conforme se indica na figura 5.<br />
142<br />
Figura 5<br />
9. Mergir no ficheiro azm1.dgn o ficheiro xxxsieTMETRS89.DGN recorrendo à instrução mdl l merge e<br />
eliminar toda a informação excepto a que se encontra nos níveis 9 e 60.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
10. Seguidamente, deverá apenas ser alterada as características gráficas de todos os objectos do<br />
ficheiro que permitam a criação de áreas fechadas (ver figuras 6 e 7). Nalguns casos de represas ou<br />
barragens servidas por caminhos ou estradas será necessário recorrer a elementos do ficheiro<br />
xxxtotTMETRS89.DGN de modo a obter áreas fechadas para a respectiva albufeira (ver figuras 6 e 7).<br />
Deverão ainda acrescentar-se algumas linhas por forma a que albufeiras, rios, lagoas e tanques<br />
apresentem áreas fechadas nos limites da folha em trabalho. Para desenvolver-se estas tarefas deverá<br />
ser utilizada a seguinte simbologia: LV=61, CO=13, WT=3; ST=0<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
11. Para garantir que todos os objectos seleccionados para a constituição de áreas fechadas se<br />
encontram no nível 61, deverá seleccionar-se todos os objectos com cor 12 através da instrução Edit <br />
Select By Attributes, alterar então as características dos objectos assinalados para o nível 61 e<br />
seguidamente eliminar toda a restante informação que não se encontre no nível indicado.<br />
12. Recorrendo à instrução mdl l mrfclean, utilizar a aplicação MRFCLEAN conforme a figura 8 para a<br />
informação existente no ficheiro azm1.dgn por forma verificar e corrigir erros de ligações no ficheiro<br />
azm2.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
13. Os erros descritos no passo anterior encontram-se no nível 63. A aparência destes poderá ser<br />
alterada por forma a facilitar a verificação e correcção de erros. Poder-se-á, eventualmente, utilizar a<br />
aplicação MRFFLAG (mdl l mrfflag) para visualizar os mesmos.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Depois de corrigidos os erros encontrados, repetir a operação de MRFCLEAN para todos os ficheiros<br />
corrigidos, por forma a garantir que não existem mais erros de ligação. Neste passo deverá ser gerado o<br />
ficheiro azm3.dgn,<br />
Figura 6<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 143
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
144<br />
Figura 7<br />
Figura 8<br />
14. Após a concretização do passo anterior deverá proceder-se à operação de fecho automática de<br />
áreas utilizando o ficheiro azm3.dgn de onde deverá resultar o ficheiro azm4.dgn. Esta tarefa é<br />
realizada recorrendo à aplicação MRFPOLY, devendo ser dada a instrução mdl l mrfpoly onde a<br />
parametrização deverá ser similar à apresentada na figura 9.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 9<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
15. Finalmente, utilizando a componente da barra de ferramentas da SCN50K que permite a activar a<br />
simbologia de linhas (ver ITSCN50K17), deverá ressimbolizar-se correctamente, e elemento a elemento,<br />
todas as áreas de Lagoa, Albufeira ou Rio e todas as áreas de Ilhas. No final desta operação, se ainda<br />
existirem objectos no nível 62, resultantes do passo 14, estes serão muito provavelmente pequenos<br />
erros no fecho de áreas, pelo que deverá ser corrigida alguma das áreas vizinhas, se este for o caso.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 145
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
146<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 147
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K38 – PREPARAÇÃO DO CONTROLO DE QUALIDADE<br />
Software: MicroStation<br />
148<br />
Internet Explorer<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Esta instrução de trabalho descreve as tarefas preparatórias aplicadas aos ficheiros DGN de uma folha<br />
da SCN50K para execução do procedimento de controlo de qualidade.<br />
Verificação de estrutura gráfica<br />
1. Correr a macro 50k_vrf2001.ba com a opção Total para o ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn para<br />
verificação de simbologia, onde xxx é o n.º da folha (ver figura 1).<br />
Figura 1<br />
2. Verificar e corrigir os erros de simbologia assinalados que se encontram no nível 60 e que possuem o<br />
seguinte significado:<br />
L – erro no elemento LINE tipo 3;<br />
LS – erro no elemento LINESTRING tipo 4;<br />
CV – erro no elemento CURVESTRING tipo 11;<br />
C – erro no elemento CELL tipo 2;<br />
A – erro no elemento ARC tipo 16;<br />
CI – erro no elemento ELIPSE tipo 15;<br />
S – erro no elemento SHAPE tipo 6;<br />
T – erro no elemento TEXT tipo 17;<br />
X – erro em elemento não especificado.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Em elementos complexos tais como COMPLEXCHAIN e COMPLEXSHAPE, do tipo 12 e 14,<br />
respectivamente, os erros de simbologia considerados são relativos aos elementos que os compõem e<br />
poderão assumir a nomenclatura descrita, nomeadamente, L, LS, CV, A, entre outros.<br />
3. Repetir 1 e 2 até que se verifique a não existência de erros de simbologia no ficheiro<br />
xxxtotTMETRS89.dgn.<br />
4. Correr a macro 50k_vrf2001.ba para o ficheiro xxxsieTMETRS89.dgn para verificação de simbologia<br />
(opção Siene na figura 1).<br />
5. Seguir as instruções descritas em 2.<br />
6. Repetir 4 e 5 até que se verifique a não existência de erros de simbologia no ficheiro<br />
xxxsieTMETRS89.dgn.<br />
7. Correr a macro 50k_vrf2001.ba para o ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn para verificação de simbologia<br />
(opção Verde na figura 1).<br />
8. Seguir as instruções descritas em 2.<br />
9. Repetir 7 e 8 até que se verifique a não existência de erros de simbologia no ficheiro<br />
xxxvrdTMETRS89.dgn.<br />
10. Correr a macro 50k_vrf2001.ba para o ficheiro xxxazmTMETRS89.dgn para verificação de<br />
simbologia (opção Azul Mancha na figura 1).<br />
11. Seguir as instruções descritas em 2.<br />
12. Repetir 10 e 11 até que se verifique a não existência de erros de simbologia no ficheiro<br />
xxxazmTMETRS89.dgn.<br />
Preparação de informação<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
13. Efectuar as diligências necessárias para reunir o maior número de fontes possível que abranjam a<br />
área a que a folha diz respeito tais como 25K, 10K, ortos a cores, classificação de vias fornecidas pelas<br />
câmaras municipais, etc. por forma a operação de controlo de qualidade seja a mais correcta, completa e<br />
o mais fiável possível.<br />
14. Para dar início ao controlo de qualidade propriamente dito, deve decidir-se qual o suporte a verificar,<br />
ou seja:<br />
a) Revisão da informação vectorial tendo como suporte ortofotos onde será dada maior importância à<br />
análise da precisão posicional, da omissão, da má classificação ou da sobreposição de objectos,<br />
etc., e à verificação das fontes de informação.<br />
b) Revisão de informação matricial, réplica digital do suporte final, onde será dada maior importância à<br />
revisão gráfica da informação, nomeadamente, ao respeito pelas convenções gráficas e à<br />
legibilidade e clarividência da informação.<br />
c) Revisão do suporte analógico que será o mais apropriado para efectuar o refinamento estético da<br />
informação digitalizada.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 149
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Qualquer que seja a opção, o controlo de qualidade deverá, tanto quanto possível, abranger todas as<br />
vertentes descritas sem nunca perder de vista o propósito do suporte utilizado.<br />
15. No caso de ter sido tomada a opção 14.a) o procedimento de elaboração da SCN50K deve avançar<br />
para ITSCN50K39<br />
16. Nos restantes casos deverão seguir-se os seguintes procedimentos.<br />
17. Até alteração à actual instrução, os procedimentos necessários à produção de suportes matriciais ou<br />
analógicos serão realizados na estação gráfica CGC–TRAT–18 do DPIG.<br />
18. Actualizar o directório \\CGC–TRAT–18\50kdgn com a versão actualizada dos seguintes ficheiros:<br />
• xxxazmTMETRS89.dgn;<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn;<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn;<br />
• xxxsieTMETRS89.dgn;<br />
• xxxtotTMETRS89.dgn;<br />
• xxxvrdTMETRS89.dgn.<br />
19. Actualizar o directório \\CGC–TRAT–18\rle_capa50k com a versão actualizada dos seguintes<br />
ficheiros:<br />
• xxxazm500kEXP.rle;<br />
• xxxazt500kEXP.rle;<br />
• xxxprt500kEXP.rle;<br />
• xxxsie500kEXP.rle;<br />
• xxxvrd500kEXP.rle;<br />
• xxxvrm500kEXP.rle.<br />
20. Com o InternetExplorer abrir a seguinte página http://cgc-trat-18/ a qual solicitará login e password<br />
previamente definidos pelo DPIG conforme indicado na figura 2.<br />
150<br />
Figura 2<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
21. Escolher Série 50K e folha xxx pretendida conforme a sequência apresentada na figura 3.<br />
22. Depois de executar, accionar a opção Lista de Espera.<br />
23. Caso o processo se mantenha por algum tempo em espera sem existir nenhum outro processo em<br />
execução deverá ser contactado o DPIG para resolução do problema.<br />
Figura 3<br />
24. Finda a operação poderá ser descarregada a imagem matricial da folha xxx da SCN50K,<br />
seleccionando primeiro a folha concluída e seguidamente indicando a localização pretendida pelo<br />
utilizador, tal como é apresentado na figura 4.<br />
25. No caso de ter sido tomada a opção 14.b) o procedimento de elaboração da SCN50K deve avançar<br />
para ITSCN50K39.<br />
26. No caso de ter sido tomada a opção 14.c), deverá ser solicitado ao DPIG um suporte analógico em<br />
papel da folha xxx da SCN50K.<br />
27. Após a entrega do referido suporte descrito em 26, o procedimento de elaboração da SCN50K deve<br />
avançar para ITSCN50K39.<br />
figura 4<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 151
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
152<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 153
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K39 – CONTROLO DE QUALIDADE<br />
Software: MicroStation<br />
154<br />
IRASC<br />
Notepad<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Esta instrução de trabalho descreve as directivas a considerar para o procedimento de controlo de<br />
qualidade da SCN50K expressas pelas opções a) e b) do passo 14 de ITSCN50K38. No caso da opção<br />
c) do referido passo, bastará algumas canetas de cor, seguir as instruções do anexo A e muito bom<br />
senso para assinalar incorrecções que venham a ser encontradas.<br />
1. Copiar o ficheiro tipo 50kctrqual.dat localizado no directório ITSCN50K38 para o directório<br />
C:\win32app\ustation\macro\ garantindo que a versão anterior foi devidamente salvaguarda.<br />
2. Editar o ficheiro 50kctrqual.dat por forma a que no cabeçalho esteja inscrito o n.º da folha xx-x bem<br />
como a respectiva análise - y (ver figura 1). Sempre que se trate de uma nova revisão o valor 100 deve<br />
ser substituído por um valor acima do valor de emenda mais alto da revisão anterior.<br />
Figura 1<br />
3. Utilizar as ferramentas da barra de ferramentas da SCN50K relativas ao controle de qualidade<br />
apresentadas na figura 2.<br />
Figura 2<br />
A 1ª opção a preto (R) permite assinalar e descrever uma incorrecção não contemplada no ficheiro tipo<br />
50kctrqual.dat.<br />
A 2ª opção a preto (R) permite assinalar uma incorrecção usual já considerada no referido ficheiro tipo<br />
ou repetir um erro já considerado durante o procedimento de controlo de qualidade em curso.<br />
4. Copiar o ficheiro DGN revY_XXX.dgn localizado no directório ITSCN50K38 para a área local de<br />
trabalho, onde Y é o número da análise e XXX o n.º da folha.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
5. Mover a informação inscrita no ficheiro revY_XXX.dgn para o seccionamento definido para a<br />
SCN50K.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR REVISOR DO PROJECTO SCN50K<br />
6. Iniciar o controlo de qualidade utilizando a barra de ferramentas descrita em 3, considerando que, quer<br />
o controlo de qualidade seja realizado por fases, isto é, tema a tema ou cor a cor, ou seja realizado numa<br />
única operação, este procedimento deverá orientar-se pelas directivas descritas no anexo desta<br />
instrução de trabalho, embora a aplicabilidade de algumas dessas regras esteja muitas vezes<br />
condicionada pela legibilidade e clarividência dos dados em revisão. Por estas razões, a eficácia deste<br />
processo depende assim do bom senso e da experiência do executante do procedimento de controlo de<br />
qualidade.<br />
7. Quando o controlo de qualidade é dado como concluído, deverá ser salvaguarda uma cópia do ficheiro<br />
50kctrqual.dat com a seguinte designação revY_XXX.txt bem como a versão final do ficheiro DGN<br />
revY_XXX.dgn.<br />
8. Nesta etapa pode ser iniciada a ITSCN50K40 - PREPARAÇÃO DOS FICHEIROS RESULTANTES DO<br />
CONTROLO DE QUALIDADE.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 155
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ANEXO À ITSCN50K39<br />
Sempre que existir qualquer dúvida em termos de controlo de qualidade da SCN50K poderão ser<br />
consultadas as especificações bem como qualquer instrução de trabalho da SCN50K.<br />
O controlo de qualidade de uma folha da SCN50K é uma tarefa laboriosa e por vezes interminável,<br />
razões pelas quais se aconselha a utilização das directivas seguidamente apresentadas:<br />
Directivas gerais para aplicar aos ficheiros DGN de uma folha da SCN50K para execução do<br />
procedimento de controlo de qualidade<br />
G1 – Verificar se os elementos que constam de cada um dos ficheiros em análise correspondem ao<br />
seccionamento definido para a SCN50k e não ultrapassam a área útil convencionada para a folha em<br />
trabalho.<br />
G2 – Verificar se os elementos que constam de cada um dos ficheiros em análise estão dentro da<br />
tolerância posicional convencionada de ± 15 m.<br />
G3 – Verificar a omissão de elementos por comparação com as fontes de informação.<br />
G4 – Verificar a omissão de elementos por comparação com os trabalhos de campo realizados.<br />
G5 – Verificar em cada um dos ficheiros em análise a existência de elementos com áreas ou<br />
comprimentos inferiores aos valores mínimos convencionadas.<br />
G6 – Verificar a existência de sobre-selecção e sub-selecção de elementos.<br />
Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxtotTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />
execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor azul traço<br />
A1 – Verificar a correspondência entre limites hidrográficos e as respectivas manchas de azul.<br />
A2 – Verificar se as linhas e cursos de água não estão demasiado pormenorizados ou demasiado<br />
suavizados, isto é, se a hidrografia não está sub-generalizada ou sobre-generalizada.<br />
A3 – Verificar a utilização do conceito luz-sombra nas lagoas, nas albufeiras e nos cursos de água<br />
representados pelas suas margens.<br />
A4 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares ou áreas como, por exemplo, arrozais,<br />
pântanos, terrenos inundáveis e aquedutos tendo em conta os critérios de representação mínima e de<br />
sobreposição com a restante informação.<br />
A5 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos, linhas<br />
férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />
A6 – Verificar se a orientação de símbolos pontuais (células) está conforme as convenções definidas e<br />
se o seu factor de escala está entre os valores permitidos.<br />
A7 – Verificar a correspondência entre o tipo de letra dos topónimos e a dimensão do curso de água,<br />
lagoa ou albufeira a que está associado.<br />
A8 – Verificar a ortografia dos topónimos.<br />
A9 – Verificar a legibilidade dos topónimos bem como a correcta correspondência com o objecto que<br />
representa.<br />
A10 – Verificar a aplicação das regras de colocação de toponímia a azul.<br />
A11 – Verificar a classificação de linhas e cursos de água segundo as convenções estabelecidas.<br />
A12 – Verificar a correcta edição dos confluências de linhas de água e os cruzamentos destas com<br />
barragens, caminhos, estradas ou linhas férreas.<br />
156 <strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
A13 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas por forma a evitar a sobreposição de<br />
elementos pontuais em estradas, linhas férreas, caminhos ou cursos de água.<br />
Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxtotTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />
execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor vermelho<br />
V1 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre pontes, aquedutos, pontões ou<br />
viadutos e caminhos, linhas férreas e estradas.<br />
V2 – Verificar a correcta edição dos cruzamentos entre estradas e dos cruzamentos entre estradas e<br />
caminhos ou linhas férreas.<br />
V3 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas por forma a evitar a sobreposição de<br />
construções e outro elementos pontuais em estradas, linhas férreas, caminhos ou cursos de água.<br />
V4 – Verificar a correcta correspondência entre vias rodoviárias e a sua designação ou classificação por<br />
comparação com as fontes de informação e com os trabalhos de campo realizados.<br />
V5 – Verificar a correcta aplicação da regra de posicionamento da designação de estrada relativamente<br />
à estrada a que diz respeito.<br />
V6 – Verificar se as vias rodoviárias não estão demasiado pormenorizadas ou demasiado suavizadas,<br />
isto é, se as estradas não estão sub-generalizadas ou sobre-generalizadas.<br />
V7 – Verificar a utilização do conceito luz-sombra nas estradas nacionais.<br />
V8 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares como, por exemplo, muros e barragens<br />
tendo em conta os critérios de representação mínima e de sobreposição com a restante informação.<br />
V9 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos, linhas<br />
férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />
V10 – Verificar se a orientação de símbolos pontuais (células) está conforme as convenções definidas e<br />
se o seu factor de escala está entre os valores permitidos.<br />
Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxtotTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />
execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor preto<br />
P1 – Verificar a existência de símbolos de cultura para todas as manchas de vegetação, excepto em<br />
situações de manifesta impossibilidade.<br />
P2 – Verificar a correcta posição dos símbolos de cultura.<br />
P3 – Verificar a aplicação da regra de posicionamento de textos de cotas relativamente aos pontos<br />
cotados.<br />
P4 – Verificar se o nome e a cota de um VG não estão centrados com o símbolo por existir uma<br />
manifesta ilegibilidade da informação.<br />
P5 – Verificar a existência de pontos cotados ou VG sem cota ou sem nome.<br />
P6 – Verificar a correspondência entre o tipo de letra dos topónimos e o valor administrativo dos<br />
mesmos.<br />
P7 – Verificar a ortografia dos topónimos.<br />
P8 – Verificar a existência de aglomerados urbanos sem o respectivo topónimo, excepto em situações<br />
justificadas.<br />
P9 – Verificar a legibilidade dos topónimos.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 157
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
P10 – Verificar a aplicação das regras de colocação de toponímia tendo em consideração casos<br />
particulares como as designações locais, nome de ilhas, nome de serras, o topónimo ESPANHA, etc.<br />
P11 – Verificar a correcta omissão de nomes de estações e apeadeiros quando estes têm o mesmo<br />
nome da povoação a que dizem respeito e se as estações ou apeadeiros estão localizados dentro da<br />
povoação.<br />
P12 – Verificar a correcta colocação de estações e apeadeiros junto às linhas de caminho de ferro.<br />
P13 – Verificar se a orientação de símbolos pontuais (células) está conforme as convenções definidas e<br />
se o seu factor de escala está entre os valores permitidos.<br />
P14 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas por forma a evitar a sobreposição de<br />
elementos pontuais em estradas, linhas férreas, caminhos ou cursos de água.<br />
P15 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares ou áreas como, por exemplo, dunas,<br />
areal, linhas de caminho de ferro, teleféricos, linhas de alta tensão, muros, socalcos, rochedos e limites<br />
administrativos tendo em conta os critérios de representação mínima e de sobreposição com a restante<br />
informação.<br />
P16 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos,<br />
linhas férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />
P17 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre pontes, aquedutos, pontões ou<br />
viadutos e caminhos, linhas férreas e estradas.<br />
P18 – Verificar se a representação de limite de país é efectuada recorrendo a símbolos inteiros entre<br />
marcos de fronteira, caso estes existam.<br />
P19 – Verificar se a delimitação entre dois concelhos é composta apenas por um elemento, line string ou<br />
complex chain composta por line string.<br />
P20 – Verificar se a delimitação entre duas freguesias é composta apenas por um elemento, line string<br />
ou complex chain composta por line string.<br />
P21 – Verificar a classificação de linhas de caminho de ferro por comparação com as fontes de<br />
informação e com os trabalhos de campo realizados.<br />
P22 – Verificar se todos os aglomerados urbanos são servidos por um acesso.<br />
P23 – Verificar se os acesso servem algum elemento seleccionado para a série 50k e, em caso negativo,<br />
se o acesso tem representatividade.<br />
P24 – Verificar a classificação de caminhos municipais, caminhos vicinais e veredas por comparação<br />
com as fontes de informação e com os trabalhos de campo realizados.<br />
P25 – Verificar a utilização do conceito luz-sombra nos caminhos vicinais.<br />
P26 – Verificar a correcta edição dos cruzamentos entre caminhos e dos cruzamentos de caminhos com<br />
estradas ou linhas férreas.<br />
Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxazmTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />
execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor azul mancha<br />
AM1 – Verificar a omissão de manchas de azul por comparação com a informação do ficheiro<br />
xxxtotTMETRS89.dgn.<br />
AM2 – Verificar a existência de manchas de azul com áreas mínimas inferiores ao valor estabelecido<br />
por norma.<br />
158<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
AM3 – Verificar a correspondência entre as manchas de azul e os respectivos limites hidrográficos<br />
definidos no ficheiro azul traço.<br />
Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxsieTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />
execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor siene<br />
S1 – Verificar se as curvas de nível são complex string, line, line string.<br />
S2 – Verificar se existem curvas de nível em falta.<br />
S3 – Verificar se as curvas de nível mestras não possuem simbologia de curva de nível normal e viceversa,<br />
isto é, se a cota da curva de nível esta coerente com os seus atributos gráficos.<br />
S4 – Verificar se as curvas de nível não estão demasiado pormenorizadas, isto é, se existem inflexões a<br />
mais em locais onde não foram seleccionadas as respectivas linhas de água para a série 50K.<br />
S5 – Verificar se as curvas de nível não estão demasiado suavizadas.<br />
S6 – Verificar a correcta edição das inflexões confrontando as curvas de nível com a hidrografia.<br />
S7 – Verificar se existem grandes alterações não justificadas no traçado das curvas de nível.<br />
S8 – Verificar se existem textos de cotas a preto sem o correspondente ponto de cota.<br />
S9 – Verificar se existe sobreposição entre pontos de cota e vértices geodésicos correspondentes ao<br />
mesmo local.<br />
S10 – Verificar a coerência entre os valores altimétricos das curvas de nível e dos pontos de cota, com<br />
particular atenção nos cabeços e colos.<br />
S11 – Verificar a falta de indexação das curvas de nível mestras.<br />
S12 – Verificar o valor da indexação das curvas de nível mestras.<br />
S13 – Verificar a correcta posição de leitura da indexação das curvas de nível mestras, procurando evitar<br />
a posição invertida.<br />
S14 – Verificar se existem curvas de nível dentro de vias, campos de futebol, etc., e se não foram<br />
cumpridos os critérios de edição nestes casos particulares.<br />
S15 – Verificar edição e seccionamento das curvas de nível junto aos paredões de barragens e represas.<br />
S16 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares como, por exemplo, represas, taludes,<br />
escarpados, diques, aterros e desaterros tendo em conta os critérios de representação mínima e de<br />
sobreposição com a restante informação.<br />
S17 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos,<br />
linhas férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />
Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxvrdTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />
execução do procedimento de controlo de qualidade para objectos de cor verde<br />
VD1 – Verificar se as manchas de vegetação são sempre interrompidas nos elementos de hidrografia<br />
representados por áreas de azul mancha.<br />
VD2 – Verificar a omissão de manchas de vegetação por comparação com ortocartografia ou com os<br />
trabalhos de campo realizados.<br />
VD3 – Verificar a existência de manchas de vegetação com áreas mínimas inferiores ao valor<br />
estabelecido por norma.<br />
VD4 – Verificar a correspondência entre as manchas de vegetação e os símbolos de culturas.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 159
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
VD5 – Verificar a correcta padronização de elementos lineares como, por exemplo, sebes e valados<br />
tendo em conta os critérios de representação mínima e de sobreposição com a restante informação.<br />
VD6 – Verificar o cumprimento dos critérios de distâncias mínimas entre padronizações e caminhos,<br />
linhas férreas, estradas, hidrografia, etc.<br />
Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxcerTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />
execução do procedimento de controlo de qualidade<br />
C1 – Verificar se não foi alterada a simbologia dos elementos do ficheiro tipo cercadura/ legenda.<br />
C2 – Verificar se o esquema da declinação foi actualizado com os valores de declinação cartográfica e<br />
convergência de meridianos.<br />
C3 – Verificar se o diagrama da declinação está correctamente orientado<br />
C4 – Verificar se os valores da escala de tangentes se adaptam ao valor de declinação cartográfica.<br />
C5 – Verificar o alinhamento vertical entre o zero da escala de tangentes e a o associada ao P.<br />
C6 – Verificar o n.º de edição e o ano de publicação.<br />
C7 – Verificar o nome e o número da folha.<br />
C8 – Verificar a correcta aplicação da ITSCN50K03.<br />
C9 – Verificar valores e posicionamento das coordenadas rectangulares.<br />
C10 – Verificar o quadro de seccionamento de folhas 1:50000.<br />
C11 – Verificar valores e posicionamento das coordenadas geográficas e das coordenadas rectangulares<br />
UTM no sistema ETRS89 nos ângulos da folha.<br />
C12 – Verificar o valor do ISBN bem como o código de barras ean13.<br />
Directivas para aplicar ao ficheiro DGN xxxdesTMETRS89.dgn de uma folha da SCN50K para<br />
execução do procedimento de controlo de qualidade<br />
D1 – Verificar o n.º de edição e o ano de publicação.<br />
D2 – Verificar o nome e o número da folha.<br />
D3 – Verificar a correcta aplicação da ITSCN50K03.<br />
D4 – Verificar o valor do ISBN bem como o código de barras ean13.<br />
160<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 161
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K40 – PREPARAÇÃO DOS FICHEIROS RESULTANTES DO CONTROLO DE<br />
QUALIDADE<br />
Software: MicroStation<br />
162<br />
Access<br />
Notepad<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Esta instrução de trabalho descreve as etapas necessárias para disponibilizar o resultado do controlo de<br />
qualidade de uma folha da SCN50K para introdução de emendas e alterações.<br />
1.Este procedimento é a continuação da ITSCN50K38-Controlo de Qualidade onde foram produzidos o<br />
ficheiros de texto revY_XXX.txt e o ficheiro DGN revY_XXX.dgn onde XXX é o n.º da folha e Y o n.º da<br />
revisão.<br />
2. Criar uma cópia de revY_XXX.dgn designada por revY_XXXxy.dgn.<br />
3. No ficheiro revY_XXXxy.dgn eliminar toda a informação que não é texto e toda a informação que não<br />
se encontra no nível 62. Deverão ficar apenas os textos relativos a numeração de emendas.<br />
4. Colocar uma FENCE a circundar a informação e correr a macro 50kctrqual3.ba. Resulta um ficheiro<br />
de texto designado por xyTXT.txt que é gerado na raiz do disco X:\ e onde é incluído a numeração das<br />
emendas bem como as suas coordenadas rectangulares.<br />
5. Criar uma cópia de xyTXT.txt designada por revY_XXXxyTXT.txt onde XXX é o n.º da folha e Y o n.º<br />
da revisão.<br />
6. Com um editor de texto abrir o ficheiro revY_XXXxyTXT.txt e ordená-lo alfabeticamente. Se existirem<br />
texto não numéricos apesar dos procedimentos efectuados em 3 estes encontram-se no fim do ficheiro e<br />
deverão ser eliminados.<br />
7. Ordenar numericamente o mesmo ficheiro revY_XXXxyTXT.txt e verificar se existem numeração de<br />
emendas não contemplada no ficheiro revY_XXX.txt. Em caso afirmativo, e se não se tratarem de erros,<br />
deverá recorrer-se ao ficheiro rev(Y-1)_XXX.txt, relativo à análise anterior, por forma a copiar as<br />
descrições em falta para o ficheiro de texto relativo à actual revisão, o ficheiro revY_XXX.txt.<br />
8. no ficheiro revY_XXX.txt eliminar o cabeçalho onde está inscrito um texto similar a "100,ANA, - Yª<br />
análise da folha XX-X".<br />
9. Na base de dados Access Revisao50k.mdb importar os ficheiros revY_XXX.txt e<br />
revY_XXXxyTXT.txt e efectuar cópias dos mesmos por forma a que estes fiquem com as designações<br />
de 50kcq e 50kxy, respectivamente, isto dentro da aplicação Microsoft Access. Ter em atenção que<br />
poderá existir a necessidade de eliminar ficheiros mais antigos com a mesma designação.<br />
10. Abrir a query rev50kord e exportar os dados resultantes para um ficheiro de texto revY_XXXord.txt.<br />
11. Os dados resultantes no ficheiro revY_XXXord.txt encontram-se ordenados quilometricamente no<br />
sentido Este-Oeste e posteriormente no sentido Norte-Sul e poderão se integrados num relatório a<br />
designar por RelXXXrevY.doc onde poderá ser incluída outro tipo de informação resultante do controle<br />
de qualidade.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
12. Criar cópias do ficheiro revY_XXX.dgn com as designações emendasXXXrevY.dgn e<br />
elementosXXXrevY.dgn.<br />
13. Abrir o ficheiro emendasXXXrevY.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes<br />
seleccionar toda a informação excluindo elipses e textos correspondentes a emendas conforme se<br />
indica na figura 1 e eliminar toda a informação seleccionada.<br />
Figura 1<br />
Figura 2<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 163
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
14. Abrir o ficheiro elementosXXXrevY.dgn e através da instrução Edit Select By Attributes eliminar<br />
toda a informação relativa a emendas conforme se indica na figura 2 e permanecendo apenas no ficheiro<br />
os elementos digitalizados durante o controlo de qualidade (ver ITSCN50K39).<br />
15. Finalmente com a instrução mdl l merge mergir no ficheiro emendasXXXrevY.dgn o ficheiro<br />
revY_XXX.dgn que se encontram no directório ITSCN50K38.<br />
164<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 165
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K41 – INTRODUÇÃO DE EMENDAS DO CONTROLO DE QUALIDADE<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Devem ser fornecidos ao operador responsável pela introdução de emendas resultantes do controlo<br />
de qualidade os seguintes ficheiros:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn<br />
• xxxsieTMETRS89.dgn<br />
• xxxtotTMETRS89.dgn<br />
166<br />
• xxxvrdTMETRS89.dgn<br />
• xxxazmTMETRS89.dgn (se existir)<br />
• emendasXXXrevY.dgn<br />
• elementosXXXrevY.dgn.<br />
Para além dos ficheiros digitais deverá ser fornecida um cópia do relatório RelXXXrevY.doc obtido na<br />
ITSCN50K40 em suporte papel.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Como a maioria das emendas a efectuar encontram-se no ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn serão<br />
referenciados neste ficheiro os restantes ficheiros acima descritos.<br />
Em alternativa e por uma questão de comodidade, poderá ser mergido no ficheiro<br />
xxxtotTMETRS89.dgn o ficheiro emendasXXXrevY.dgn. Neste caso sempre que determinada emenda<br />
for realizada deverá eliminar-se os objectos associadas à mesma, isto é, o círculo e o texto de emenda.<br />
3. As emendas apresentadas no relatório RelXXXrevY.doc encontram-se ordenadas quilométricas, da<br />
esquerda para a direita e de cima para baixo. Assim sendo a introdução de emendas deverá ser<br />
efectuada seguindo a grelhas quilométrica apresentada no ficheiro emendasXXXrevY.dgn, da esquerda<br />
para a direita e de cima para baixo.<br />
4. Sempre que for necessária a introdução de um elemento corrigido ou digitalizado durante o processo<br />
de controlo de qualidade (ITSCN50K39), este poderá ser copiado directamente do ficheiro<br />
elementosXXXrevY.dgn e seguidamente ressimbolizado, tendo em consideração que deverão ser<br />
eliminados os restantes objectos originais ou redundantes.<br />
5. O operador deverá assinalar o progresso da sua tarefa no relatório do controlo de qualidade com um<br />
símbolo adequado.<br />
Sempre que o operador não tenha realizado a emenda por discordar deverá utilizar a sigla D.<br />
Sempre que o operador não tenha realizado a emenda por não a entender deverá utilizar a sigla N e logo<br />
que possível contactar o responsável pelo controlo de qualidade para ser esclarecido.<br />
Sempre que o operador detecte uma emenda que se traduz numa dúvida para ser esclarecida<br />
recorrendo a trabalhos de campo deverá utilizar a sigla C.<br />
6. Ao concluir a introdução de emendas, o operador deverá confirmar a não existência de objectos com<br />
características gráficas erradas, ou seja efectuar os passos relacionados com a verificação de estrutura<br />
gráfica da ITSCN50K38.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
7. Sempre que a disponibilidade de operadores e o tempo disponível o permita a tarefa de introdução de<br />
emendas deve ser revista por outro operador.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 167
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K42 – PREPARAÇÃO DE DADOS PARA TRABALHO DE CAMPO<br />
Software: MicroStation<br />
168<br />
IRASC<br />
Notepad<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Copiar ficheiro 50kcampo.dat localizado no directório ITSCN50K42 para o directório<br />
c:\win32app\ustation\macros tendo o cuidado de salvaguardar o ficheiro a substituir.<br />
2. No ficheiro c:\win32app\ustation\macros\50kcampo.dat substituir a expressão "Ficheiro tipo para<br />
dúvidas de campo." por "Ficheiro para dúvidas de campo da folha XX-X" onde XX-X é o número da folha.<br />
3. Copiar o ficheiro vazio.dgn localizado no directório ITSCN50K42 atribuindo-lhe a designação<br />
campoxxx.dgn, xxx é o número da folha.<br />
4. Criar uma cópia do ficheiro enqcampo.dgn localizado no directório ITSCN50K42 atribuindo-lhe a<br />
designação enqcampoxxx.dgn.<br />
5. Posicionar a informação contida no ficheiro enqcampoxxx.dgn segundo o seccionamento dos ortos<br />
da SOFT10K do IGP para a folha em trabalho.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
6. Utilizar as ferramentas da barra de ferramentas da SCN50K relativas às dúvidas de campo<br />
apresentadas na figura 1.<br />
Figura 1<br />
A 1ª opção a vermelho (C) permite assinalar e descrever uma dúvida de campo não contemplada no<br />
ficheiro tipo 50kcampo.dat.<br />
A 2ª opção a preto (R) permite assinalar uma dúvida de campo já considerada no referido ficheiro tipo ou<br />
repetir uma dúvida de campo já considerado durante o processo de preparação de trabalho de campo<br />
em curso.<br />
7. Em alternativa ao passo 6, poderá utilizar-se a biblioteca de células campo50k.cel localizada no<br />
directório ITSCN50K42 para assinalar dúvidas cuja a descrição está predefinida no ficheiro<br />
50kcampo.dat.<br />
8. No ficheiro campoxxx.dgn só deverá existir informação obtida pelos processos descritos nos passos<br />
6 e 7.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
9. Após conclusão dos passos anteriores e não existindo mais dúvidas para resolução no campo, deverá<br />
salvaguardar o ficheiro 50kcampo.dat atribuindo-lhe o nome 50kcampoxxx.dat.<br />
10. Imprimir o ficheiro 50kcampoxxx.dat para utilização dos reconhecedores, preferencialmente numa<br />
só página se tal for possível.<br />
11. Mergir no ficheiro enqcampoxxx.dgn o ficheiro campoxxx.dgn.<br />
12. Criar cópias do ficheiro enqcampoxxx.dgn seguindo a designação convencionada para o<br />
seccionamento definido no ficheiro.<br />
13. As cópias definidas no passo 12 deverão ter as seguintes designações:<br />
• A1campoxxx.dgn A2campoxxx.dgn A3campoxxx.dgn A4campoxxx.dgn<br />
• B1campoxxx.dgn B2campoxxx.dgn B3campoXxxx.dgn B4campoxxx.dgn<br />
• C1campoxxx.dgn C2campoxxx.dgn C3campoxxx.dgn C4campoxxx.dgn<br />
• D1campoxxx.dgn D3campoxxx.dgn<br />
• E1campoxxx.dgn E2campoxxx.dgn E3campoxxx.dgn E4campoxxx.dgn<br />
• F1campoxxx.dgn F2campoxxx.dgn F3campoxxx.dgn F4campoxxx.dgn<br />
• G1campoxxx.dgn G2campoxxx.dgn G3campoxxx.dgn G4campoxxx.dgn<br />
• H1campoxxx.dgn H3campoxxx.dgn<br />
14. Em cada um dos ficheiros anteriores, efectuar as seguintes operações:<br />
• COPY PARALELL 200m da área de seccionamento correspondente ao nome do ficheiro;<br />
• Eliminar informação exterior ao enquadramento resultante da instrução anterior recorrendo aos<br />
comandos de MicroStation PLACE FENCE ELEMENT e FENCE DELETE (com a opção Void-Clip).<br />
• MOVE PARALELL 300m da área de seccionamento resultante da 1ª instrução deste passo;<br />
• Eliminar a informação desnecessária mantendo apenas os dados que dizem respeito ao<br />
seccionamento definido pelo nome do ficheiro.<br />
15. Avançar para o procedimento de preparação de saídas gráficas para trabalhos de campo.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 169
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
170<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 171
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K43 – PREPARAÇÃO DE SAÍDAS GRÁFICAS PARA TRABALHO DE CAMPO<br />
Software: MicroStation<br />
172<br />
IRASC<br />
Intergraph Color Raster Offline Driver<br />
IPLOT<br />
Adobe Photoshop<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Garantir que a porta de impressão Color Raster tem a seguinte configuração:<br />
• TIFF<br />
• 300 dpi<br />
• ISO A0<br />
2. Garantir que o ficheiro C:\win32app\ingr\interplot Client\settings\iplot.set é idêntico ao ficheiro<br />
iplotset_50k.set que se encontra no directório ITSCN50K43.<br />
3. Garantir que o ficheiro 50kv2004.cfg que se encontra no directório ITSCN50K43 também está<br />
localizado no directório C:\Program Files\Common Files\Intergraph\IPLOT\config.<br />
5. Com MicroStation abrir o ficheiro DGN A1campoxxx.dgn resultante da ITSCN50K42.<br />
6. Lançar a aplicação IRASC através do comando mdl l irasc.<br />
7. Com IRASC carregar o ortofoto correspondente à área definida pelo ficheiro A1campoxxx.dgn e<br />
realizar a instrução LUT RESET sobre a imagem carregada.<br />
8. Colocar uma Fence com a instrução de MicroStation PLACE FENCE ELEMENT (com a opção inside)<br />
sobre a área de seccionamento definida no passo 14 da ITSCN50K42.<br />
9. Activar o command PLOT do IRASC (ver figura 1) que deverá automaticamente activar a aplicação<br />
IPLOT (ver figura 2).<br />
10. Se os passos 2 e 3 estão correctos, deverá ser visualizada a seguinte informação:<br />
Job name: A1campoxxx<br />
printer: Color Raster<br />
Paper Size<br />
Size X 60 cm<br />
Y 60 cm<br />
Scale 100:1 m:cm<br />
File -> Set project name -> project name: 50kv2004<br />
File -> Select Plotting Files -> pentable: 50kCAMPO.pen<br />
File -> Select Plotting Files ->color table: 50kcampo.tbl<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 1<br />
Figura 2<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
11. Salvar o ficheiro A1campoxxx.i para o directório onde se encontra o ficheiro A1campoxxx.dgn e<br />
sair da aplicação IPLOT (carregar EXIT).<br />
12. Voltar ao comando PLOT do IRASC e carregar o ficheiro A1campoxxx.i e dar seguimento à<br />
aplicação(carregar OK).<br />
13. Será gerado um ficheiro A1campoxxx.tif no directório de SPOOL previamente configurado para a<br />
porta de impressão Color Raster.<br />
14. Com a aplicação PHOTOSHOP carregar o ficheiro A1campoxxx.tif e verificar se a dimensão da<br />
imagem está conforme a figura 3.<br />
15. Com a instrução PRINT WITH PREVIEW da aplicação PHOTOSHOP, imprimir o ficheiro<br />
A1campoxxx.tif para um plotter previamente configurado para o efeito (contactar DPIG).<br />
16. Repetir os passos de 5. a 15. para os ficheiros definidos no ponto 13 da ITSCN50K42.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 173
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
174<br />
Figura 3<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 175
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K44 – TRABALHOS DE CAMPO<br />
Pretende-se com esta instrução de trabalho fornecer as directrizes principais relativamente aos<br />
procedimentos para resolução de dúvidas e completamento das folhas da SCN50K. Obviamente, não<br />
são regras rígidas e a experiência e o tipo de terreno condicionarão muitas vezes as decisões a tomar.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
a) Pessoal<br />
Equipas de dois elementos, a fim de optimizar o tempo e aumentar a segurança. Podem dedicar-se,<br />
alternadamente, um à condução e observação de pormenores para eventual completamento, e o outro à<br />
definição de trajectos e ao registo de resolução de dúvidas. Neste tipo de trabalho de campo não está<br />
implícito qualquer conhecimento prévio, aliás, o mais importante será ter conhecimento dos elementos a<br />
representar e percepção de escala na SCN50K. Por estas razões, no caso de um elemento<br />
desempenhar pela primeira vez funções em trabalhos de campo da SCN50K, será preferível assumir<br />
numa fase inicial a posição de condutor e ter em atenção as tarefas desenvolvidas pelo outro elemento.<br />
b) Viatura, equipamento e materiais de trabalho<br />
• Viatura TT com pneus de TT<br />
• Equipamento de apoio de desatascanço (enxada ou pá, serrote, tábuas).<br />
• Esferográficas e marcadores extra-finos (azul, verde, vermelho e preto) que não borrem os ortofotos,<br />
marcadores florescentes de várias cores, papel para apontamentos e eventualmente binóculos e<br />
bússola.<br />
c) Elementos cartográficos<br />
• Carta 500K para definir o trajecto da sede para a zona de trabalho e estudo de acessos<br />
• Prova da folha 50K, com enquadramento dos ortofotos 10K numerados no interior do canto superior<br />
esquerdo de cada um<br />
• Carta 50K antiga e cartas 25K do IGeoE circundantes ou cartas 50K circundantes se eventualmente<br />
estas se encontrarem mais actualizadas.<br />
• Ortofotos 10K que constituíram a base de actualização da SCN50K da folha em trabalho e, quando<br />
possível, com margem significativa além da folha. Nos ortos deverão constar as dúvidas, assinaladas<br />
com circunferências e numeradas.<br />
• Lista de dúvidas .<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR EQUIPA DE RECONHECEDORES DO PROJECTO SCN50K<br />
d) Planeamento prévio em gabinete<br />
• Delimitar as barreiras eventuais de difícil transposição (grandes cursos de água, caminhos de ferro,<br />
autoestradas, serras de acessos difíceis…), assinalando com destaque as eventuais ligações entre<br />
essas áreas (pontes, viadutos…).<br />
• Marcar nos limites dos ortos os destinos de saída das vias de acesso e toponímia (p. ex. com<br />
marcadores florescentes) de forma a não prejudicar a legibilidade fotográfica.<br />
e) Preparação para o dia seguinte<br />
176<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Assinalar de forma inequívoca na carta 50K o trabalho executado, separando os ortos já completos,<br />
assinalando no cabeçalho dos mesmos essa situação.<br />
• Definir a zona onde se pretende iniciar e os trajectos para uma sequência a assumir por forma a<br />
evitar voltar aos mesmos locais. Projectar objectivos, assumindo as prováveis alterações que no<br />
momento serão equacionadas.<br />
• Manter uma noção da média de trabalho executado face ao tempo disponível, a fim de poder gerir as<br />
prioridades para completamento suplementar às dúvidas assinaladas.<br />
• No caso de o rendimento ser positivo, dar mais atenção ao complemento; caso contrário, tentar<br />
acelerar o processo de resolução de dúvidas, restringindo o completamento ao essencial.<br />
f) No terreno<br />
• Tentar iniciar de acordo com o planeamento de véspera<br />
• Analisar os acessos preferenciais a cada dúvida ou grupo de dúvidas<br />
• Estudar os potenciais riscos que em terrenos acidentados vão surgindo. Por exemplo:<br />
Valas e buracos escondidas por mato rasteiro<br />
Curvas sem visibilidade, após as quais podem existir obstáculos<br />
Terrenos argilosos molhados que preenchem os sulcos dos pneus subtraindo a aderência<br />
Vias muito inclinadas, especialmente com lama ou areias<br />
Atravessamento de ribeiras: atender sempre ao caudal, profundidade e tipo de solo do leito<br />
(pequenas ribeiras podem esconder grandes problemas).<br />
Pontes e viadutos que não se apresentem seguros<br />
• Observe-se que certos atalhos, em vez de acelerarem o andamento do trabalho, podem levar a uma<br />
perda de tempo para resolução de problemas inesperados.<br />
• Assinalar com a maior precisão possível, com recurso ao desenho, à simbologia e/ou à descrição, de<br />
forma inequívoca, cada dúvida resolvida ou novo pormenor encontrado.<br />
• Recorrer a esboços quando se afigure dúbia ou pouco perceptível a representação de pormenores<br />
na folha ou no ortofoto.<br />
• Prestar atenção às construções que aparentem ser novas, que poderão não constar dos ortofotos.<br />
• Prestar atenção às construções em ruínas dado que frequentemente não são identificáveis nos<br />
ortos.<br />
• Prestar atenção às antenas das redes móveis dado que frequentemente não são identificáveis nos<br />
ortos.<br />
• Mesmo não existindo dúvidas durante determinados trajectos deverá proceder-se à recolha de<br />
elementos sempre que tal tarefa possa ser realizada sem comprometer o normal desenrolar do<br />
processo de resolução de dúvidas.<br />
g) Relacionamento com a população local<br />
• Proceder com diplomacia, explicando sempre que solicitado o teor da missão. Tal atitude pode<br />
facilitar o acesso a propriedade privada, a obtenção de informações preciosas para o serviço, bem<br />
como auxílio em caso de imobilização da viatura.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 177
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Em situações de dúvidas de ordem administrativa, impedimento de acesso, ou outras, poderá<br />
178<br />
resultar útil a deslocação a organismos oficiais, como Juntas de Freguesia, Bombeiros ou<br />
autoridades policiais.<br />
h) Abreviaturas a utilizar na resolução de dúvidas em trabalhos de campo da SCN50K<br />
AER - Aerodinamo<br />
AER - Aeromotor<br />
ANT - Antena<br />
ACP - Apeadeiro Caminhos de Ferro<br />
AQ - Aqueduto<br />
ARZ - Arrozal<br />
AZ - Azenha<br />
BAR - Barragem<br />
CM - Caminho Municipal<br />
CV - Caminho Vicinal<br />
CFUT - Campo de Futebol<br />
CJ - Campo de Jogos<br />
CAP - Capela<br />
C - Casa<br />
CONSOB - Conduta ou Aqueduto Sobrelevada<br />
CONSUB - Conduta ou Aqueduto Subterrânea<br />
CON - Conduta ou Aqueduto a descoberto<br />
C - Construção<br />
DAE - Depósito de Água Elevado<br />
DAS - Depósito de Água Térreo<br />
ECP - Estação Caminhos de Ferro<br />
ETAR - Estação de tratamento de Águas<br />
Residuais<br />
EM - Estrada Municipal<br />
EN - Estrada Nacional<br />
EUC - Eucaliptos<br />
F - Fonte<br />
GAS - Gasoduto<br />
HOSP - HOSP<br />
IGR - Igreja<br />
MAT - Matos<br />
MOI - Moinho<br />
MOIR - Moinho em Ruínas<br />
MONT - Montado<br />
MURALV - Muro de Alvenaria<br />
MURPS - Muro de Pedra Solta<br />
NAS - Nascente<br />
OLIV - Olival<br />
OL - Olival<br />
OM - Outras Matas<br />
PIN - Pinhal<br />
PT - Ponte<br />
PTFER - Ponte de Ferro<br />
PTMAD - Ponte de Madeira<br />
PTAO - Pontão<br />
TRAN - Posto de Transformação<br />
P - Poço<br />
PNOR - Poço com Nora<br />
REG - Regadio<br />
REP - Represa<br />
ROC - Rochas<br />
R - Ruínas<br />
SEQ - Sequeiro<br />
TQ - Tanque<br />
VER - Vereda<br />
VIN - Vinha<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 179
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K45 – INTRODUÇÃO DE EMENDAS RECOLHIDAS NO CAMPO<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Devem ser fornecidos ao operador responsável pela introdução de emendas resultantes do trabalho<br />
de campo os seguintes ficheiros:<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn<br />
• xxxsieTMETRS89.dgn<br />
• xxxtotTMETRS89.dgn<br />
180<br />
• xxxvrdTMETRS89.dgn<br />
• xxxazmTMETRS89.dgn (se existir)<br />
• campoxxx.dgn<br />
Para além dos ficheiros digitais deverão ser fornecidos os seguintes elementos:<br />
• Cópia do relatório 50kcampoxxx.dat obtido na ITSCN50K42 em suporte papel;<br />
• Saídas gráficas obtidas na ITSCN50K43 em suporte papel, com o trabalho de campo efectuado<br />
conforme descrito na ITSCN50K44.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2. Como a maioria das emendas a efectuar encontram-se no ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn serão<br />
referenciados neste ficheiro os restantes ficheiros acima descritos.<br />
Em alternativa e por uma questão de comodidade, poderá ser mergido no ficheiro<br />
xxxtotTMETRS89.dgn o ficheiro campoxxx.dgn. Neste caso sempre que determinada dúvida para<br />
campo for resolvida deverá eliminar-se os objectos associadas à mesma, isto é, o círculo e o texto de<br />
dúvida.<br />
3. A introdução de emendas e resolução de dúvidas de campo deverá ser efectuada seguindo a ordem<br />
alfabética e numérica das saídas gráficas em suporte papel, com o trabalho de campo efectuado.<br />
4. O operador deverá assinalar o progresso da sua tarefa assinalando de forma inequívoca sobre as<br />
saídas gráficas em suporte papel as emendas efectuadas .<br />
Sempre que o operador não tenha realizado a emenda por discordar deverá utilizar a sigla D.<br />
Sempre que o operador não tenha realizado a emenda por não a entender deverá utilizar a sigla N e logo<br />
que possível contactar os responsáveis pelos trabalhos de campo para ser esclarecido.<br />
Sempre que o operador detecte uma dúvida não resolvida pelos trabalhos de campo deverá utilizar a<br />
sigla R. Mais tarde, estas dúvidas deverão ser avaliadas e resolvidas em gabinete pelo gestor do<br />
projecto SCN50K, pelo responsável do controlo de qualidade do projecto SCN50K e pelos responsáveis<br />
pelos trabalhos de campo.<br />
5. Ao concluir a introdução de emendas, o operador deverá confirmar a não existência de objectos com<br />
características gráficas erradas, ou seja efectuar os passos relacionados com a verificação de estrutura<br />
gráfica da ITSCN50K38.<br />
6. Sempre que a disponibilidade de operadores e o tempo disponível o permita a tarefa de introdução de<br />
emendas deve ser revista por outro operador.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 181
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K46 – INFORMAÇÃO EDITADA DA SCN50K<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Esta instrução de trabalho descreve as tarefas preparatórias aplicadas aos ficheiros DGN de uma folha<br />
da SCN50K para entrega ao Departamento para a Publicação de Informação Geográfica – DPIG.<br />
1. Confirmar a não existência de objectos com características gráficas erradas em todos os ficheiros<br />
DGN, ou seja efectuar os passos relacionados com a verificação de estrutura gráfica da ITSCN50K38.<br />
Até alteração à actual instrução, a entrega dos ficheiros DGN finais de uma folha da SCN50K serão<br />
realizados na estação gráfica CGC–TRAT–18 do DPIG.<br />
2. Actualizar o directório \\CGC–TRAT–18\50kdgn com a versão actualizada dos seguintes ficheiros:<br />
• xxxazmTMETRS89.dgn;<br />
• xxxcerTMETRS89.dgn;<br />
• xxxdesTMETRS89.dgn;<br />
• xxxsieTMETRS89.dgn;<br />
• xxxtotTMETRS89.dgn;<br />
• xxxvrdTMETRS89.dgn.<br />
3. Garantir a actualização do directório \\CGC–TRAT–18\rle_capa50k com a versão actualizada dos<br />
seguintes ficheiros:<br />
• xxxazm500kEXP.rle;<br />
• xxxazt500kEXP.rle;<br />
• xxxprt500kEXP.rle;<br />
• xxxsie500kEXP.rle;<br />
• xxxvrd500kEXP.rle;<br />
• xxxvrm500kEXP.rle.<br />
4. Comunicar por correio electrónico a entrega dos ficheiros DGN finais de uma folha da SCN50K para<br />
impressão em off-set ao Director do CGC, ao Chefe do DATIG, ao Chefe do DPIG e ao responsável<br />
para produção dos elementos de reprodução da SCN50K.<br />
182<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 183
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K47 – DIGITALIZAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA<br />
Software: MicroStation<br />
184<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos seguintes ficheiros:<br />
xxxcfdupe.dgn, xxxcfdup.dgn, xxxcfsime.dgn, xxxcfsim.dgn, xxxcfeste.dgn, xxxcfest.dgn e<br />
xxxcfcon.dgn, que se encontram no directório ITSCN50K47 . A informação a representar em cada<br />
ficheiro está descrita da seguinte forma:<br />
• Via dupla electrificada → xxxcfdupe.dgn<br />
• Via dupla não electrificada → xxxcfdup.dgn<br />
• Via simples electrificada → xxxcfsime.dgn<br />
• Via simples não electrificada → xxxcfsim.dgn<br />
• Via reduzida electrificada → xxxcfeste.dgn<br />
• Via reduzida não electrificada → xxxcfest.dgn<br />
• Via em construção → xxxcfcon.dgn<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2 .O passo seguinte consiste em adquirir nos ficheiros acima descritos a informação relativa a cada uma<br />
das classificações possíveis na SCN50K. Para tal deverá abrir cada um dos ficheiros DGN:<br />
- Activar os Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />
- Activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas da SCN50K e escolher o tipo<br />
de via de C.F. a que o ficheiro DGN diz respeito, conforme vem descrito na figura 1 (ver<br />
ITSCN50K11).<br />
Figura 1<br />
• Terminada a digitalização dos várias classificações de vias seleccionar todas as linhas do ficheiro<br />
com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e seguidamente activar a aplicação<br />
para converter linhas para multiline na barra de ferramentas da SCN50K.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Ainda com a instrução ELEMENT SELECTION seleccionar todas MultiLines e dar a instrução<br />
DROP MLINE.<br />
• Todas as vias possuem, para além das componentes que definem a própria via, duas linhas<br />
paralelas de cada lado que demarcam as distâncias mínimas a que geralmente devem ser<br />
colocados os diversos objectos da SCN50K. Estas linhas encontram-se nos níveis 62, 63 e nesta<br />
fase são eliminadas.<br />
3. Em cada um dos ficheiros descritos no passo 1 correr as seguintes aplicações por forma a garantir<br />
a continuidade das linhas obtidas:<br />
• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />
SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
• mdl l joins<br />
• mdl l mrfclean, conforme a figura 2 para todos os níveis de cada ficheiro e verificar ligações e<br />
corrigir erros.<br />
• mdl l thin conforme a figura 4 em todos os ficheiros<br />
mdl l joins em todos os ficheiros<br />
Figura 2<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 185
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
4. Após a concretização dos passos anteriores deverá proceder-se à operação digitalização automática<br />
de vias correspondente a cada um dos ficheiros gerados em 2.<br />
• Abrir cada um dos ficheiros DGN e activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas<br />
186<br />
da SCN50K e escolher o tipo de via de C.F. a que o ficheiro DGN diz respeito, conforme vem<br />
descrito na figura 4 (ver ITSCN50K11).<br />
• Seleccionar todas as linhas do ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT SELECTION e<br />
seguidamente activar a aplicação para converter linhas para multiline na barra de ferramentas da<br />
SCN50K, conforme vem descrito na figura 5.<br />
• Ainda com a instrução ELEMENT SELECTION seleccionar todas MultiLines e dar a instrução DROP<br />
MLINE.<br />
• Com a instrução CREATE CHAIN AUTOMATIC deverá garantir-se que cada linha férrea é um<br />
elemento contínuo do tipo LineString ou Complex Chain por forma a preparar a informação para o<br />
passo seguinte que consiste na padronização dos elementos lineares (ver ITSCN50K09).<br />
Figura 3<br />
Figura 4<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 5<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
5 .Efectuar uma cópia do ficheiro vazio.dgn localizado no directório ITSCN50K06 para o directório de<br />
trabalho com a designação xxxredeferro.dgn. Caso estes existam, mergir os ficheiros xxxcfdupe.dgn,<br />
xxxcfdup.dgn, xxxcfsime.dgn, xxxcfsim.dgn, xxxcfest.dgn, xxxcfest.dgn, xxxcfeste.dgn e<br />
xxxcfcon.dgn no ficheiro final xxxredeferro.dgn.<br />
6. Proceder à digitalização das estações e apeadeiros dos C.F. (ver ITSCN50K12) utilizando como<br />
referência o ficheiro Refer_Julho2006_final_Datum73.dgn que se encontra no directório ITSCN50K08 e<br />
os respectivos Ortofotos.<br />
• Estação do CF- LV=21, CO=5<br />
• Apeadeiro do CF- LV=21, CO=117<br />
No ficheiro xxxtopon.dgn deverá ser efectuado o primeiro procedimento relativo à toponímia, quer com<br />
a edição ou introdução de topónimos de estações ou apeadeiros, quer com a introdução das siglas “E” e<br />
“A” relativas a estações e apeadeiros, respectivamente (ver ITSCN50K13).<br />
Neste processo deverá ter-se em consideração as instruções apresentadas no capítulo VIAS<br />
FERROVIÁRIAS das especificações da SCN50K.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 187
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K48 – DIGITALIZAÇÃO/EDIÇÃO DA HIDROGRAFIA<br />
Software: MicroStation<br />
188<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
O tratamento de Informação da SCN50K para obtenção da hidrografia da SCN50K assenta nos<br />
seguintes procedimentos orientados de “cima para baixo”, isto é, irão tratar-se em primeiro lugar as<br />
linhas de água mais a montante e só depois se passará ao tratamento das linhas de água a jusante até<br />
chegar à orla costeira se for caso disso.<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxHI0.dgn que<br />
se encontra na directoria ITSCN50K48 . Os objectos a ser representados neste ficheiro são:<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
402 Linha de água 0<br />
403 Linha de água 1<br />
404 Linha de água 2<br />
405 Rios<br />
407 Ilha<br />
416 Canal<br />
417 Canal Rega<br />
418 Vala<br />
428 Lagoa<br />
443 Arrozal<br />
446 Marinha<br />
463 Albufeiras<br />
439 Terreno inundável<br />
433 Pântano<br />
Os objectos não enumerados nesta fase, que dizem respeito ao tema hidrografia, são posteriormente<br />
descritos. ( ver ITSCN50K54)<br />
O passo seguinte consiste em verificar/adquirir no ficheiro xxxHI0.dgn a informação relativa a cada uma<br />
das classificações possíveis na SCN50K. No ficheiro xxxHI0.dgn existem as linhas de água obtidas por<br />
vectorização automática com base nos elementos de reprodução da última edição da respectiva folha.<br />
Nesse sentido, é necessário proceder à sua validação. Nomeadamente, actualização e rigor posicional<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Para tal deverá abrir o ficheiro DGN:<br />
- Carregar a tabela de cores hidrografia.tbl localizada no directório ITSCN50K10<br />
- Carregar os ortofotos da área em questão. (ver ITSCN50K58)<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
- Com recurso aos ortofotos, inicia-se o processo de validação. O processo consiste em<br />
identificar e corrigir erros ao nível posicional, de classificação, generalização e actualização.<br />
2. Abrir o ficheiro xxxHID0.dgn correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a<br />
circundar a informação do ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do<br />
MicroStation: macro conv_tipo1 CS-LS, donde resulta a janela da figura 1.<br />
Este procedimento visa a transformação de elementos do tipo linecurve em linestring.<br />
Figura 1<br />
3. Correr a aplicação MRFCLEAN com a configuração apresentada na figura 2, para todos os níveis do<br />
ficheiro, sem no entanto corrigir erros de ligação. A única intenção deste passo é seccionar as linhas nas<br />
intersecções.<br />
4. Correr a aplicação mdl l thin para todos os níveis com parâmetros de tolerância igual a 0.2 m e de<br />
máxima distância igual a 1000 m.<br />
5. Seguidamente correr a seguinte instrução: mdl l joins –jl –L10,13,14,16,19-21,40-43,59<br />
6. Neste passo irá proceder-se à pre-selecção de linhas de água. Em primeiro lugar, definir uma tecla de<br />
atalho com a seguinte instrução: macro 50khid750m. Com esta aplicação pretende-se eliminar linhas de<br />
água desnecessárias. Ao seleccionar os troços de linha de água localizados mais a montante, a<br />
aplicação altera as características da linha e esta deverá ser eliminada se resulta um comprimento<br />
inferior a 500 m como se indica na figura 3.<br />
Existem casos em que duas linhas de água se encontram mas nenhuma delas possui o comprimento<br />
necessário para ser seleccionada. No entanto, considerando os troços de linhas de água a jusante o<br />
caso muda de figura e a linha de água no seu todo passa a ter comprimento superior a 500 m. Por estas<br />
razões deverá seleccionar-se a linha de água de menor declive, isto é, a linha de água cujas inflexões da<br />
curva de nível são mais pronunciadas, como se representa na figura 4.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
7. Finalmente, depois de concluir estas operações para toda a área da folha em trabalho deverá<br />
ressimbolizar-se as linhas resultantes para a simbologia original, primeiro com a instrução:<br />
• mdl l joins –C47 –L15,25,43<br />
e depois, se estas ainda existirem, ressimbolozar as linhas com LV=16, CO=69 para LV=43, CO=47.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 189
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
190<br />
Figura 2<br />
Figura 3<br />
Figura 4<br />
8. Finda a operação anterior, efectuar uma cópia do ficheiro xxxHID0.dgn atribuindo-lhe a designação<br />
xxxHID1.dgn.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
9. Depois de abrir o ficheiro xxxHID1.dgn, e utilizando-se novamente a aplicação macro<br />
50khid750m.ba, ao seleccionar-se os troços de linha de água localizados mais a montante, a aplicação<br />
altera as características da linha caso esta tenha comprimento inferior a 875 m. Nos casos de<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
comprimentos superiores, a aplicação indica as duas localizações possíveis para seccionamento da linha<br />
de água de modo a que esta tenha um comprimento igual a 750 m (ponto 1 e 2 da figura 5). A linha de<br />
água deverá ser seccionada na intersecção entre do conjunto círculo e linha, associado ao sentido<br />
descendente da linha de água, neste caso no ponto 1. Deverá utilizar-se novamente a aplicação<br />
50khid750m por forma a ressimbolizar a linha resultante.<br />
Figura 5<br />
10. Simultaneamente com as operações descritas em 5 e em todos os passos posteriores, deverá<br />
proceder-se à selecção ou eliminação de albufeiras, lagoas, lagos, etc., recorrendo às seguintes<br />
instruções:<br />
• Activar a simbologia LV=25, CO=65, WT=2, ST=0;<br />
• Com a instrução CREATE SHAPE AUTOMATIC criar um elemento fechado do tipo complex shape;<br />
• Eliminar a área obtida se esta tiver área inferior a 0.5 ha, ou seja, 5000 m² e acrescentar uma linha<br />
fictícia correspondente ao eixo provável da linha de água na área eliminada. Esta linha deverá<br />
estabelecer a continuidade de forma coerente entre a linha de água que entra e a linha de água que<br />
sai da área eliminada;<br />
• Ressimbolizar com a simbologia activa se a área obtida for superior a 0.5 ha.<br />
11. Concluídos os procedimentos descritos em 5, efectuar uma cópia do ficheiro xxxHID1.dgn<br />
atribuindo-lhe a designação xxxHID2.dgn. Em primeiro lugar, definir uma tecla de atalho com a seguinte<br />
instrução: macro 50khid2ord. Com esta aplicação pretende-se medir o valor acumulado de diversas<br />
linhas de água que ligam entre si de modo a obter-se a indicação dos troços que compõem o conjunto de<br />
linhas de água de 2ª ordem. A aplicação 50khid2ord representada na figura 6, bloqueia qualquer outra<br />
instrução de MicroStation e serve apenas para seleccionar e medir troços de linha de água que irão ser<br />
sucessivamente iluminados.<br />
A aplicação possuí 3 finalidades:<br />
• Iniciar – esta opção serve para reiniciar a contagem da distância;<br />
• Juntar – esta opção serve para acumular a contagem de distância;<br />
• Sair – esta opção serve para sair da aplicação. Nos casos em que se pretenda continuar a acumular<br />
distâncias, Existe muitas vezes a limitação da janela de MicroStation que faz com que a informação<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 191
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
192<br />
pretendida não seja visível. Para tal deverá sair-se da aplicação, reposicionar a vista adequada e<br />
correr a aplicação novamente sem iniciar a contagem de distância mas apenas utilizando a função<br />
de “Juntar”.<br />
Figura 6<br />
Da aplicação resultam diversas mensagens que informa o utilizador das tarefas a desenvolver. São<br />
exemplos os casos apresentados na figura 7.<br />
À medida que se forem encontrando os troços correspondentes a linhas de água de 2ª ordem estes<br />
devem ser ressimbolizados para LV=15, CO=68, WT=1, ST=0.<br />
12. Depois de obtidas todas as linhas de água de 2.ª ordem, a restante informação deverá obedecer<br />
critérios estabelecidos no capítulo REDE HIDROGRÁFICA das especificações da SCN50K, devendo-se<br />
ter especial cuidado na representatividade dos cursos de água a serem representados pelas suas<br />
margens. Nestes casos, deverá ser representada uma linha fictícia correspondente ao eixo provável do<br />
curso de água sempre que este possua largura inferior a 15 m.<br />
Por questões de melhor visualização da informação recolhida, os objectos do ficheiro xxxHID2.dgn<br />
passarão a ter as seguintes características:<br />
• Linha de água de 1.ªordem - LV=15, CO=67, WT=2, ST=0;<br />
• Lago ou Lagoa - LV=25, CO=64, WT=2, ST=0;<br />
• Cursos de água a 2 margens - LV=15, CO=66, WT=1, ST=0;<br />
• Vala - LV=23, CO=63, WT=1, ST=0;<br />
• Canal - LV=23, CO=62, WT=2, ST=0;<br />
• Pântano - LV=22, CO=61, WT=2, ST=0;<br />
• Sapal - LV=22, CO=60, WT=2, ST=0;<br />
• Terreno inundável. - LV=22, CO=59, WT=2, ST=0.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 7<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
13. Para delimitação de marinas, deverá seguir-se as instruções apresentadas nas especificações<br />
SCN50K para o objecto marinas.<br />
NOTA:<br />
Deverá ainda ser mergida a linha de fronteira correspondente à linha de costa que se encontra no<br />
ficheiro Freguesias_continente_TMETRS89v4.dgn que está na directoria ITSCN50K32 e que possui as<br />
seguintes características: LV=52, CO=0, ST=0, WT=0. Esta deverá passar a ter as seguintes<br />
características: LV=15, CO=58, WT=3, ST=0;<br />
À última versão do ficheiro de dados relativo à hidrografia deverá ser atribuída a denominação<br />
xxxhidrografia.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 193
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
14. Nesta fase vamos proceder à validação geométrica entre as linhas de água. Pretende-se que a<br />
intersecção entre todas as linhas de água estejam correctas, com vértices coincidentes na suas<br />
intersecções.<br />
15. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 8, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de unir linhas de água<br />
da mesma categoria.<br />
194<br />
Figura 8<br />
16. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 9, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é o de criar intersecções<br />
entre as várias vias. (na intersecção de duas ou mais linhas de água deve existir um vértice coincidente)<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 9<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
17. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn onde deverá ser corrida a aplicação mdl l mrfclean conforme<br />
descrito na figura 10, para o nível 2, sobre o mesmo ficheiro, cujo o objectivo é verificar as intersecções<br />
entre linhas de água incorrectas. Percorrer todo o ficheiro e corrigir as situações que foram assinaladas<br />
‘D’, sempre que as mesmas se identifiquem com erros na intersecção entre as linhas de água.<br />
18. Para terminar abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn e garantir que o processo de validação está<br />
finalizado. Repetindo o passo 17.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 195
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
196<br />
Figura 10<br />
NOTA: Garantir que durante todo o processo de qualidade, ou seja, na introdução das emendas as<br />
intersecções entre as linhas de água não são alteradas.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 197
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K49 – DIGITALIZAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA<br />
Software: MicroStation<br />
198<br />
Irasc<br />
MRF Mapping Tool Kit<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxVIA.dgn que<br />
se na directoria ITSCN50K49. Os objectos que constituem a rede rodoviária a ser representados neste<br />
ficheiro são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
502 Eixo da Auto-estrada<br />
504 Eixo da Auto-estrada em construção<br />
565 Eixo do Itinerário principal<br />
566 Eixo do Itinerário principal em construção<br />
563 Eixo do Itinerário complementar<br />
564 Eixo do Itinerário complementar em construção<br />
561 Eixo da Estrada nacional<br />
562 Eixo da Estrada nacional em construção<br />
560 Eixo da Estrada municipal<br />
559 Eixo de Arruamento Vermelho<br />
090 Eixo do Caminho municipal<br />
091 Eixo do Caminho vicinal<br />
089 Eixo de Arruamento Preto<br />
007 Eixo de Vereda<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
O passo seguinte consiste em adquirir no ficheiro xxxVIA.dgn a informação relativa a cada uma das<br />
classificações possíveis na SCN50K. Para tal deverá abrir o ficheiro DGN:<br />
- Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />
- Activar o ficheiro de MultiLines através da barra de ferramentas da SCN50K e escolher o tipo<br />
de objecto a representar. (ver figura 1)<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 1<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
- Com recurso ao plano rodoviário nacional 2000 e à informação disponibilizada pelas Autarquias<br />
referente classificação da rede viária Atribuir as classificações correctas das respectivas vias.<br />
2. Correr as seguintes aplicações por forma a garantir a continuidade das linhas obtidas:<br />
• Seleccionar todos os elementos de cada ficheiro com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />
SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
• mdl l joins<br />
• mdl l mrfclean, conforme a figura 1 para todos os níveis e verificar ligações e corrigir erros<br />
• mdl l thin conforme a figura 2<br />
• mdl l joins<br />
Figura 2<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 199
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
200<br />
Figura 3<br />
Para Terminar renomear o ficheiro xxxVIA.dgn para xxxredeviaria.dgn<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
ITSCN50K50 – DIGITALIZAÇÃO DE EDIFÍCIOS NOTÁVEIS<br />
Software: MicroStation<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro<br />
xxxedi.dgn que se na directoria ITSCN50K50. Os objectos que constituem a designação de<br />
Edifícios Notáveis são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
034 Campo de futebol<br />
035 Campo de jogos<br />
557 Estádio - limite oval<br />
034 Campo de futebol<br />
035 Campo de jogos<br />
034 Campo de futebol<br />
035 Campo de jogos<br />
035 Campo de jogos<br />
569 Praça de Touros<br />
570 Praça de Touros com representação à escala<br />
571 Arena da Praça de Touros<br />
528 Farol<br />
531 Hospital<br />
572 Hospital com representação à escala<br />
573 Pátio Hospital<br />
527 Forte<br />
580 Muralhas<br />
523 Castelo<br />
580 Muralhas<br />
526 Ruínas<br />
530 Cruzeiro<br />
520 Igreja<br />
519 Capela<br />
524 Moinho<br />
525 Moinho em ruínas<br />
529 Depósito combustível<br />
521 Cemitério<br />
522 Cruz de cemitério<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 201
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
O passo seguinte consiste em adquirir no ficheiro xxxedif.dgn a informação relativa a cada uma das<br />
classificações possíveis na SCN50K. Para tal deverá abrir o ficheiro DGN:<br />
202<br />
- Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />
- Adquirir os objectos acima referidos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver<br />
ITSCN50K12)<br />
Finda a operação de AQUISIÇÃO deverá alterar-se a espessura dos elementos que constam do ficheiro<br />
xxxedif.dgn para WT=4.<br />
2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados no ficheiro<br />
xxxedif.dgn. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />
são apresentados no capítulo ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />
consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />
respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />
3. Existem algumas instruções específicas para determinados elementos, ou seja:<br />
• No caso de existirem ruínas com interesse histórico deverá ser considerada a introdução do<br />
respectivo topónimo (ver especificações SCN50K, ITSCN50K13).<br />
• Deverá ter-se em consideração as ruínas em forma circular dado que estas poderão tratar-se de<br />
moinhos em ruínas. Esta informação deverá ser imediatamente confirmada, quer pela edição anterior<br />
da folha da SCN50K, quer pelas edições em vigor da Carta Topográfica à escala 1:25 000 do<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> do Exército.<br />
• Na introdução dos objectos campo de futebol e campo de jogos deverá ter-se em consideração que<br />
as dimensões oficiais de um campo de jogos para a prática desportiva de futebol é de<br />
aproximadamente 45 a 90 m de largura por 90 a 110 m de comprimento.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 203
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K51 – DIGITALIZAÇÃO DE CONSTRUÇÕES<br />
Software: MicroStation<br />
204<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxCON.dgn e<br />
que se encontra na directoria ITSCN50K51. Renomear para xxxcasas1.dgn e adquirir como casas todos<br />
os edifícios que não estão classificados individualmente na SCN50K. (ver especificações SCN50K)<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Abrir o ficheiro xxxcasas1.dgn<br />
• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />
• Adquirir as casas utilizando a barra de ferramentas da SN50K ou utilizando as ferramentas<br />
disponíveis no microstation garantindo apenas as suas características gráficas. (ver ITSCN50K12)<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
2. Depois de concluir o passo anterior, abrir o ficheiro xxxcasas1.dgn e carregar obrigatoriamente a<br />
biblioteca de células 50k_cel_v2001.cel e correr a macro de MicroStation gen50kc2.ba. Esta instrução<br />
tem por objectivo proceder à conversão de todos os elementos shape passíveis de serem representados<br />
por objectos pontuais (células CASA).<br />
3. Depois de concluir o passo anterior, efectuar uma cópia de xxxcasas1.dgn com a designação<br />
xxxcasas2.dgn.<br />
4. O desenhador deverá referenciar no ficheiro xxxcasas2.dgn os ficheiros xxxredeviaria.dgn,<br />
xxxedif.dgn, xxxVGS.dgn, xxxredeferro.dgn e xxxhidrografia.dgn e seguidamente realizar as<br />
seguintes tarefas:<br />
• Eliminar os objectos CASA da SCN50K que sejam redundantes seguindo as regras apresentadas no<br />
capítulo ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />
• Eliminar ou alterar posição ou forma dos objectos CASA da SCN50K que se sobrepõem a outros<br />
objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia,<br />
rede rodoviária) seguindo as regras apresentadas no capítulo ÁREAS EDIFICADAS das<br />
especificações da SCN50K.<br />
• Agregar ou simplificar os objectos CASA da SCN50K seguindo as regras apresentadas no capítulo<br />
ÁREAS EDIFICADAS das especificações da SCN50K.<br />
• Simultaneamente com a edição e correcção de casas, deverão ser digitalizados os arruamentos que<br />
se julguem necessários (ver ITSCN50K11), seguindo as regras apresentadas no capítulo VIAS<br />
RODOVIÁRIAS das especificações da SCN50K e tendo em conta as regras de harmonização com a<br />
hidrografia apresentadas em ITSCN50K15.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 205
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K52 – DIGITALIZAÇÃO OBRAS DE ARTE<br />
Software: MicroStation<br />
206<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxobarte.dgn<br />
que se encontra na directoria ITSCN50K52. Os objectos que constituem a designação de Obras de Arte<br />
são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
057 Ponte de ferro em CF ou caminho<br />
056 Ponte de ferro em CF ou caminho wt1<br />
058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />
539 Ponte de ferro em Estrada<br />
540 Ponte de ferro em Estrada wt1<br />
541 Ponte de ferro em Estrada wt3<br />
055 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
054 Ponte de alvenaria em CF ou caminho<br />
537 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
538 Ponte de alvenaria em Estrada<br />
061 Ponte de madeira em CF ou caminho<br />
060 Ponte de madeira em CF ou caminho<br />
542 Ponte de madeira em Estrada<br />
543 Ponte de madeira em Estrada<br />
058 Ponte de ferro em CF ou caminho wt3<br />
137 Ponte Pênsil Preta<br />
136 Ponte Pênsil Preta<br />
575 Ponte Pênsil Vermelha<br />
574 Ponte Pênsil Vermelha<br />
053 Pontão em CF ou caminho<br />
052 Pontão em CF ou caminho<br />
535 Pontão em estrada<br />
536 Pontão em estrada<br />
051 Aqueduto em CF ou caminho<br />
050 Aqueduto em CF ou caminho<br />
533 Aqueduto em estrada<br />
534 Aqueduto em estrada<br />
027 Túnel<br />
026 Paredes de túnel<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
O passo seguinte consiste em adquirir no ficheiro xxxobarte.dgn a informação relativa a cada<br />
uma das classificações possíveis na SCN50K. Para tal deverá abrir o ficheiro DGN:<br />
- Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />
- Adquirir os objectos acima referidos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver<br />
ITSCN50K12)<br />
2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados recorrendo<br />
aos Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• Na digitalização de pontes e similares da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as<br />
convenções assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Preferencialmente, a digitalização de pontes e similares da SCN50K deverá ser efectuada<br />
recorrendo à aplicação macro 50kponte.ba (ver ITSCN50K21). Esta aplicação permite a<br />
digitalização de pontes de alvenaria, pontões ou aquedutos.<br />
• No caso específico de pontes de ferro, pontes de madeira e pontes pênsil deverá recorrer-se<br />
preferencialmente às células designadas para o efeito (ver ITSCN50K12). Caso seja necessário<br />
também se poderá recorrer à conjugação de células com os objectos obtidos pela aplicação macro<br />
50kponte.ba.<br />
• A representação de túneis deverá ser efectuada conforme as regras apresentadas no capítulo<br />
OBRAS DE ARTE das especificações da SCN50K.<br />
3. A aquisição de muros de suporte para a SCN50K é um tanto ou quanto complicada dado que a sua<br />
identificação no Ortofoto é difícil. No entanto, havendo a possibilidade dos mesmos serem identificados<br />
no campo será possível a sua representação.<br />
Para tal criar uma cópia do ficheiro xxxobarte.dgn obtido em ITSCN50K52 atribuindo-lhe a designação<br />
xxxmursup.dgn.<br />
4. Referenciar no ficheiro xxxmursup.dgn os seguintes ficheiros: xxxcasas.dgn, xxxedif.dgn<br />
xxxredeviaria4.dgn, xxxobarte.dgn, xxxVGS.dgn, xxxredeferro.dgn e xxxhidrografia.dgn.<br />
Seguindo os critérios e as regras apresentadas no capítulo OBRAS DE ARTE das especificações da<br />
SCN50K, proceder à digitalização e respectiva padronização de muros de suporte (ver ITSCN50K09).<br />
Numa primeira fase, poderá adoptar-se como regra a digitalização de muros de suporte cuja dimensão<br />
seja considerável ou que constem, por exemplo, da carta topográfica na escala 1:25000 do <strong>Instituto</strong><br />
<strong>Geográfico</strong> do Exército (“pente vermelho”) ou da anterior edição a folha em trabalho.<br />
4. 1. Depois de concluir as operações anteriores, os ficheiros xxxobarte.dgn e xxxmursup.dgn deverão<br />
ser congregados num único ficheiro xxxobarte.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 207
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K53 – DIGITALIZAÇÃO OBJECTOS DE REFERÊNCIA<br />
Software: MicroStation<br />
208<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxobref1.dgn<br />
que se encontra na directoria ITSCN50K53. Os objectos que constituem a designação de Obras de<br />
Referência são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
075 Pedreira<br />
080 Exploração mineira<br />
036 Gasoduto<br />
135 Referência em geral 2- toponímia<br />
532 Estação T.S.F.<br />
126 Referência em geral Preto - limite<br />
127 Referência em geral 1- toponímia<br />
064 Pista de aeródromo - limite<br />
135 Referência em geral 2- toponímia<br />
042 Teleférico – LINHA<br />
063 Pista de aeroporto - limite<br />
062 Barca de passagem<br />
716 Represa - LINHA<br />
551 Barragem - LINHA<br />
578 Barragem Jusante - LINHA<br />
579 Barragem Montante - LINHA<br />
116 Barragem - toponímia<br />
447 Marégrafo<br />
062 Barca de passagem<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Abrir o ficheiro xxxobref1.dgn<br />
• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSCN50K58)<br />
• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />
Finda a operação de aquisição, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam do ficheiro xxxobref1.dgn para WT=4.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />
são apresentados no capítulo OBJECTOS DE REFERÊNCIA das especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />
consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />
respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />
• Em açudes ou represas de maiores dimensões poderá ser indicada a designação toponímica<br />
recorrendo ao objecto 116.<br />
• No caso da introdução dos objectos 116, 127 e 135 respeitantes à toponímia de barragens e<br />
referências em geral deverá confirmar-se em primeiro lugar se estes topónimos existem no ficheiro<br />
XXXtopon.dgn (ver ITSCN50K07) e em caso afirmativo proceder apenas à edição dos mesmos no<br />
referido ficheiro segundo as regras de colocação de toponímia (ver ITSCN50K13).<br />
4. Depois de concluir as operações anteriores, deverá criar uma cópia do ficheiro xxxobref1.dgn<br />
atribuindo-lhe a designação xxxobref.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 209
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K54 – DIGITALIZAÇÃO DE APROVEITAMENTOS HÍDRICOS<br />
Software: MicroStation<br />
210<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxAprov1.dgn<br />
que se encontra na directoria ITSCN50K54. Os objectos que constituem a designação de<br />
Aproveitamentos hídricos são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
421 Nascente<br />
427 Águas minerais ou termais<br />
412 Aqueduto sobrelevado - LINHA<br />
414 Aqueduto subterrâneo - LINHA<br />
409 Aqueduto descoberto - LINHA<br />
432 Tanque<br />
462 Tanque com representação à<br />
escala<br />
425 Azenha<br />
003 Topónimo - ETAR<br />
419 Estação elevatória<br />
431 Depósito de água elevado<br />
430 Depósito de água à superfície<br />
426 Chafariz<br />
424 Fonte<br />
422 Poço<br />
423 Poço com nora<br />
442 Aeromotor<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Abrir o ficheiro xxxobref1.dgn<br />
• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />
• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />
Finda a operação de aquisição, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam do ficheiro xxxAprov1.dgn para WT=4.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />
são apresentados no capítulo APROVEITAMENTOS HÍDRICOS das especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />
consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />
respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />
• No caso da introdução do objecto 003 respeitante ao topónimo de ETAR deverá confirmar-se em<br />
primeiro lugar se estes topónimos existem no ficheiro XXXtopon.dgn (ver ITSCN50K07) e em caso<br />
afirmativo proceder apenas à edição dos mesmos no referido ficheiro segundo as regras de<br />
colocação de toponímia (ver ITSCN50K13).<br />
3. Depois de concluir as operações anteriores, deverá criar uma cópia do ficheiro xxxaprov1.dgn<br />
atribuindo-lhe a designação xxxaprov.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 211
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K55 – DIGITALIZAÇÃO DA ORLA COSTEIRA<br />
Software: MicroStation<br />
212<br />
Irasc<br />
A presente instrução de trabalho só deverá ser utilizada caso a área geográfica que diz respeito à folha<br />
em actualização se situe junto à orla costeira.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro xxxorlcost1.dgn<br />
que se encontra na directoria ITSCN50K55. Os objectos que constituem a designação de Elementos de<br />
Orla Costeira são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
501 Linha de costa - construções<br />
073 Rochedos - LINHA<br />
204 Areal – área<br />
401 Linha de Costa<br />
204 Areal – área<br />
202 Dunas - área<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Abrir o ficheiro xxxorlcost1.dgn<br />
• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />
• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam no ficheiro xxxorlcost1.dgn para WT=4.<br />
No ficheiro xxxorlcost1.dgn deverá ser inserida a linha de costa que se encontra no ficheiro<br />
xxxhidrografia.dgn com as seguintes características: LV=15, CO=58, WT=3, ST=0 (ver ITSCN50K48).<br />
2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• A digitalização de objectos da SCN50K deverá ser efectuada pelo ordem pela qual estes objectos<br />
são apresentados no capítulo ORLA COSTEIRA das especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K junto a vias ferroviárias ou rodoviárias deverá ter-se em<br />
consideração os critérios de posicionamento dos objectos relativamente às linhas auxiliares da<br />
respectiva via (ver ITSCN50K11).<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• A linha de costa proveniente do ficheiro xxxhidrografia.dgn deverá servir de linha auxiliar para a<br />
digitalização e padronização dos objectos que constam dos quadros anteriores. Após a conclusão da<br />
digitalização e padronização de objectos no ficheiro xxxorlcost.dgn deve-se eliminar os troços de<br />
linha de costa remanescentes (LV=15, CO=58, WT=3, ST=0).<br />
3. Depois de concluir as operações anteriores, criar uma cópia do ficheiro xxxorlcost1.dgn atribuindo-<br />
lhe a designação xxxorlcost.dgn.<br />
4. Abrir o ficheiro xxxhidrografia.dgn (ver ITSCN50K48), no qual deverá estar referenciado o ficheiro<br />
xxxorlcost.dgn. Eliminar os troços de linha de costa que se encontram representados por objectos<br />
digitalizados nesta instrução de trabalho de modo a que a linha de costa fique com o aspecto<br />
apresentado na figura 2.<br />
Figura 2 – Representação à escala 1:22500<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 213
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
214<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
ITSCN50K56 – DIGITALIZAÇÃO DAS VEDAÇÕES<br />
Software: MicroStation<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos ficheiros xxxved1.dgn<br />
e xxxved2.dgn que se encontram na directoria ITSCN50K56. Os objectos que constituem a designação<br />
de Vedações são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
067 Muro de vedação em alvenaria preto<br />
547 Muro de vedação em alvenaria vermelho<br />
069 Muro de vedação em pedra solta preto<br />
549 Muro de vedação em pedra solta vermelho<br />
801 Grande sebe ou valado<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Sendo que os objectos 067, 069, 547 e 549 são adquiridos no ficheiro xxxved1.dgn enquanto que o<br />
objecto 801 é adquirido no ficheiro xxxved2.dgn<br />
• Abrir o ficheiro xxxved1.dgn<br />
• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />
• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />
• Repetir o passos anteriores para o ficheiro xxxved2.dgn<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxved*.dgn para WT=4.<br />
2. No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• Sempre que se verifique que o objecto da SCN10K não tem representação na SCN50K este deverá<br />
ser eliminado.<br />
• Na digitalização de objectos da SCN50K deverão seguir-se os procedimentos e as convenções<br />
assinaladas nas especificações da SCN50K.<br />
• Os objectos descritos só devem ser seleccionados para a SCN50K se traduzirem vedações de<br />
grandes áreas de terreno, pelo que, só excepcionalmente deverão ser consideradas as vedações<br />
existentes dentro ou muito próximas de localidades.<br />
3. Depois de concluir as operações anteriores, criar uma cópia do ficheiro xxxved1.dgn atribuindo-lhe a<br />
designação xxxved.dgn, e criar uma cópia do ficheiro xxxved2.dgn atribuindo-lhe a designação<br />
xxxvedvrd.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 215
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K57 – DIGITALIZAÇÃO DO RELEVO<br />
Software: MicroStation<br />
Irasc<br />
Na utilização da presente instrução de trabalho deverá ter-se em consideração que caso a área<br />
geográfica que diz respeito à folha em actualização se situe junto à orla costeira, recolha de informação<br />
para SCN50K já terá sido contemplada recorrendo à ITSCN50K55. Caso contrário deverão efectuar-se<br />
os passos que se seguem.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos ficheiros xxxrel1.dgn e<br />
xxxrel2.dgn que se encontram na directoria ITSCN50K57. Os objectos que constituem a designação de<br />
Relevo são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
077 Rocha dupla<br />
078 Rocha grande<br />
079 Rocha pequena<br />
204 Areal<br />
711 Escarpado<br />
713 Talude<br />
704 Aterro<br />
706 Desaterro<br />
071 Socalcos<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
Sendo que os objectos 071, 077, 078, 079 e 204 são adquiridos no ficheiro xxxrel1.dgn enquanto que o<br />
objecto 704, 706, 711 e 713 são adquiridos no ficheiro xxxrel2.dgn<br />
• Abrir o ficheiro xxxrel1.dgn<br />
• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />
• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />
• Repetir o passos anteriores para o ficheiro xxxrel2.dgn<br />
Finda a operação de extracção, e por questões de visualização, deverá alterar-se a espessura dos<br />
elementos que constam dos ficheiros xxxrel1.dgn para WT=4.<br />
2 No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• No ficheiro xxxrel1.dgn as áreas de rochas devem seguir as instruções apresentadas para o objecto<br />
077 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />
216 <strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• No ficheiro xxxrel1.dgn as áreas de areal devem seguir as instruções apresentadas para o objecto<br />
204 no capítulo ORLA COSTEIRA das especificações da SCN50K.<br />
• No ficheiro xxxrel2.dgn só deverão ser considerados como escarpados os objectos que satisfaçam<br />
as condições estabelecidas para o objecto 711 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />
• No ficheiro xxxrel2.dgn deverão ser considerados como taludes os objectos que satisfaçam as<br />
condições estabelecidas para o objecto 713 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />
Nestes casos deve também ponderar-se a utilização do objecto 135 no capítulo OBJECTOS DE<br />
REFERÊNCIA das especificações da SCN50K, nomeadamente quando se trata de aterros<br />
sanitários.<br />
• No ficheiro xxxrel2.dgn deve ter-se em consideração que existem casos particulares de aterros ou<br />
desaterros cuja representação está consagrada nas especificações da SCN50K, como por exemplo,<br />
represas, diques, muros de suporte, etc.<br />
• No ficheiro xxxrel1.dgn só deverão ser considerados como socalcos os objectos que satisfaçam as<br />
condições estabelecidas para o objecto 071 no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K.<br />
3. Depois de concluir as operações anteriores, criar uma cópia do ficheiro xxxrel1.dgn atribuindo-lhe a<br />
designação xxxrelprt.dgn e criar uma cópia do ficheiro xxxrel2.dgn atribuindo-lhe a designação<br />
xxxrelsie.dgn<br />
4. A batimetria é fornecida pelo <strong>Instituto</strong> Hidrográfico (IH) sob diversos formatos (ver ITSCN50K02) pelo<br />
que deverão ser efectuadas as diligências necessárias para obter o ficheiro XXXbat.dgn onde conste<br />
apenas a informação relativa às curvas, devidamente enquadrada, e onde XXX é o nome da folha.<br />
Neste ficheiro deverão ser introduzidos os índices das curvas batimétricas segundo as convenções<br />
apresentadas no capítulo RELEVO das especificações da SCN50K. Deverá também verificar-se se o<br />
valor de profundidade das curvas isobatimétricas fornecidas pelo IH correspondem aos valores<br />
convencionados para a SCN50K.<br />
5. O passo seguinte consiste em tratar e simbolizar correctamente as curvas isobatimétricas pelo que<br />
deverá utilizar-se as seguintes aplicações por forma a garantir a continuidade das linhas obtidas:<br />
• Seleccionar todos os elementos do ficheiro XXXbat.dgn com a instrução de MicroStation ELEMENT<br />
SELECTION e “dropar” todos os elementos com instrução de MicroStation DROP ELEMENT.<br />
• mdl l joins<br />
• mdl l mrfclean, conforme a figura 2 para o nível onde se encontra a informação e verificar ligações e<br />
corrigir erros.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 217
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• mdl l thin conforme a figura 3.<br />
• mdl l joins<br />
218<br />
Figura 2<br />
• Correr aplicação macro conv_tipo1. Para tal, colocar uma FENCE a circundar a informação do<br />
ficheiro com opção INSIDE e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation: macro<br />
conv_tipo1 LS-CS, donde resulta a janela da figura 4. Este procedimento visa a transformação de<br />
elementos do tipo linestring em linecurve e apenas é utilizado para fins estéticos.<br />
• Finalmente voltar a correr a instrução mdl l mrfclean conforme a figura 2.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Figura 3<br />
Figura 4<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 219
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
ITSCN50K58 – ACTIVAR ORTOFOTOS NUM FICHEIRO DGN<br />
Software: MicroStation<br />
220<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
A aquisição da informação dos vários objectos da SCN50K é realizada em ambiente microstation com<br />
recurso aos Ortofotos da área de trabalho. Nesse sentido é necessário activar os respectivos Ortofotos<br />
no respectivo ficheiro dgn.<br />
A aplicação que permite activar os Ortofotos é o Irasc, sendo o processo realizado em três fases:<br />
1 - Abrir o ficheiro dgn onde se pretende adquirir os objectos da SCN50K e activar o projecto<br />
scn50k_2004. (ver figura 1)<br />
figura 1<br />
2 – Digitar na linha de comando do microstation mdl l irasc, como exemplificado na figura 2.<br />
figura 2<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
3 - Activar os Ortofotos da área em questão através do menu File open Multiples (ver figura 3)<br />
figura 3<br />
4 – Visualização dos Ortofotos activos no ficheiro dgn (Ver figura 4)<br />
figura 4<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 221
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
222<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
ITSCN50K59 – GENERALIZAÇÃO DA ALTIMETRIA<br />
Software: MicroStation<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
1 – Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia dos seguintes ficheiros:<br />
• ficheiro referente à altimetria da folha da SCN50K em trabalho, com a designação xxxAlt3d.dgn<br />
localizado na directoria ITSCN50K59.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
2 – Abrir o ficheiro xxxAlt3d.dgn e dar a seguinte instrução na linha de comando do MicroStation:<br />
macro 50k_Pcotas<br />
onde Directoria de trabalho é o caminho onde se localiza o ficheiro xxxAlt3d.dgn.<br />
onde Nfolha é o n.º da folha da SCN50K.<br />
3 – Como resultado obtém-se um ficheiro com a designação xxxcotas3d.dgn a 3D, que contém os<br />
textos dos pontos de cota e respectivas células.<br />
4. Nesta fase tém-se os seguintes ficheiros:<br />
• xxxcotas3d.dgn - Ficheiro 3D com os textos das cotas e respectivas células (PCOTA)<br />
• xxxAlt3d.dgn - Ficheiro 3D com curvas de nível<br />
onde xxx é o n.º da folha da SCN50K.<br />
Curvas mestras e índices<br />
5. Abrir o ficheiro xxxAlt3d.dgn e ressimbolizar todas as curvas de nível segundo a estrutura gráfica<br />
adoptada nas especificações da SCN50K.<br />
6. Depois de concluir o passo anterior, proceder à introdução de índices das curvas de nível mestras (ver<br />
ITSCN50K13).<br />
Na introdução de índices das curvas de nível mestras deverá ter-se em conta as seguintes<br />
considerações:<br />
• Sempre que for introduzido um novo índice deverá ter-se em atenção que o mesmo seja projectado<br />
na cota 0 (por forma ficar uniforme com os textos dos pontos de cota).<br />
• Sempre que for introduzido um novo índice deverá confirmar-se se este não se sobrepõe a outros<br />
objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada (vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia,<br />
rede rodoviária, construções) devendo-se para tal referenciar os ficheiros xxxcasas.dgn,<br />
xxxedif.dgn xxxredeviaria.dgn, xxxobarte.dgn, xxxredeferro.dgn, xxxhidrografia.dgn e<br />
xxxobref.dgn.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 223
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
• Sempre que for introduzido um novo índice, a sua colocação deverá seguir as regras apresentadas<br />
224<br />
no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />
• Confrontar a generalização de curvas de nível com a informação do tema hidrografia da SCN50K,<br />
conforme descrito no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K;<br />
• Confrontar a generalização de curvas de nível com a informação relativa à rede viária e rede de<br />
caminhos, conforme descrito no capítulo ALTIMETRIA das especificações da SCN50K.<br />
Digitalização de pontos cotados<br />
8.O ficheiro xxxcotas3d.dgn contém as células e os textos dos pontos de cota com a simbologia<br />
correcta.<br />
9. A colocação dos textos dos pontos cotados foram projectados automáticamente, no entanto devem-se<br />
ter em conta as seguintes considerações:<br />
• Confirmar-se se este não se sobrepõe a outros objectos cuja aquisição já tenha sido efectuada<br />
(vértices geodésicos, rede ferroviária, hidrografia, rede rodoviária, construções).<br />
• A sua colocação deverá seguir as regras apresentadas no capítulo ALTIMETRIA das especificações<br />
da SCN50K.<br />
10. Abrir o ficheiro xxxAlt3d.dgn e efectuar uma cópia do mesmo atribuindo-lhe a designação<br />
xxx10kalt7_3D.dgn. Nesse mesmo ficheiro mergir o ficheiro xxxcot3d.dgn.<br />
11. Depois de concluir os passos anteriores, exportar para 2D os ficheiros xxxcot3d.dgn atribuindo-lhe a<br />
designação xxxcot2d.dgn e exportar o ficheiro xxxAlt3d.dgn atribuindo-lhe a designação<br />
xxxAlt2d.dgn.<br />
12. Para terminar renomear o ficheiro xxxAlt2d.dgn obtido anteriormente para xxx10kalt7.dgn<br />
Nota: Nesta fase a informação referente à altimetria passa a existir a 2D (xxxcot2d.dgn e<br />
xxx10kalt7.dgn ) e a 3D (xxx10kalt7_3D.dgn). Sendo que o ficheiro xxx10kalt7_3D.dgn, está a 3D<br />
e contempla toda a informação altimétrica ( curvas de nível e pontos de cota). Sempre que existirem<br />
alterações neste tema, é necessário garantir que a informação representada a 3D faz-se reflectir nos<br />
ficheiros 2D e vice-versa.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
Página propositadamente em branco<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
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<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
Página propositadamente em branco<br />
226<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000
ITSCN50K60 – DIGITALIZAÇÃO DA VEGETAÇÃO<br />
Software: MicroStation<br />
Irasc<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR GESTOR DO PROJECTO SCN50K<br />
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
1. Dentro de um directório inicialmente vazio deverá ser colocado uma cópia do ficheiro<br />
xxxvrdTMETRS89.dgn que se encontra na directoria ITSCN50K60. Os objectos que constituem a<br />
Vegetação são:<br />
onde xxx é o n.º da folha.<br />
Obj50K Descrição 50K<br />
081 Vinha<br />
082 Olival<br />
083 Montado<br />
084 Pinhal<br />
085 Outras Matas<br />
803 Mancha de vegetação<br />
804 Clareira de vegetação<br />
Figura 1.<br />
TAREFAS A DESENVOLVER POR DESENHADOR DO PROJECTO SCN50K<br />
• Abrir o ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn<br />
• Carregar o(s) Ortofotos (ver ITSN50K58)<br />
• Adquirir os respectivos objectos utilizando a barra de ferramentas da SN50K. (ver ITSCN50K12)<br />
2 No quadro acima encontram-se os objectos da SCN50K passíveis de serem digitalizados sobre os<br />
Ortofotos. Para tal deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• No ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn os objectos representados devem seguir as instruções<br />
apresentadas no capítulo VEGETAÇÃO das especificações da SCN50K.<br />
• No ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn deverão existir apenas áreas e células. Sendo que as células<br />
representam apenas os objectos referidos no quadro anterior .<br />
• No ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn sempre que as áreas de vegetação sejam limitadas por uma área<br />
de azul, por exemplo uma lagoa, os limites da lagoa e da respectiva área de vegetação devem ser<br />
coincidentes.<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000 227
<strong>Instituto</strong> <strong>Geográfico</strong> <strong>Português</strong><br />
3. Depois de concluir as operações anteriores, criar uma cópia do ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn<br />
atribuindo-lhe a designação xxxvrdCelulas.dgn e eliminar as áreas de vegetação bem como as<br />
clareiras. Abrir o ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn e mergir o ficheiro xxxvrdCelulas.dgn. Abrir ficheiro<br />
xxxvrdTMETRS89.dgn e eliminar as células.<br />
4. Após a execução do passo 3, deverão ser seguidas algumas regras:<br />
• No ficheiro xxxvrdTMETRS89.dgn deverá existir pelo menos uma célula em cada área que<br />
identifique o tipo de vegetação. Não poderá existir células diferentes na mesma área de vegetação.<br />
• No ficheiro xxxtotTMETRS89.dgn as células que identificam o tipo de vegetação não podem estar<br />
em sobreposição com outros objectos . Não poderá existir células diferentes na mesma área de<br />
vegetação.<br />
228<br />
<strong>Instruções</strong> de Trabalho para Elaboração da Série Cartográfica Nacional à Escala 1:50 000