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Páginas - ed. 115 - agosto 06.p65 - Arquidiocese de Florianópolis

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12-<br />

Agosto <strong>de</strong> 2006<br />

ECUMENISMO<br />

Ecumenismo, a arte <strong>de</strong> cuidar<br />

Ecumenismo, arte <strong>de</strong> cuidar,<br />

não <strong>de</strong> muitas coisas, apenas<br />

do fundamental em nossas vidas.<br />

/ E do fundamental só querer<br />

o fundamento, o Absoluto.<br />

Cuidar dos <strong>de</strong>uses que habitam<br />

a imaginação sobre Deus,<br />

/ imagens múltiplas do Ser único,<br />

valores que envolvem a<br />

existência / e nos fazem ministros/as<br />

das coisas santas e<br />

sagradas, / i<strong>de</strong>ntificando Deus<br />

entre os <strong>de</strong>uses / para servi-<br />

Lo, venerá-Lo, ren<strong>de</strong>r culto.<br />

Ecumenismo é cuidar <strong>de</strong> Deus,<br />

um cuidado ético para a fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>,<br />

/ um cuidado teológico para a<br />

verda<strong>de</strong>, / um cuidado litúrgico<br />

para a adoração, / um cuidado<br />

amoroso para comunhão.<br />

Ecumenismo é cuidar do humano,<br />

cuidar do outro, / não<br />

como cuidamos <strong>de</strong> nós mesmos<br />

/ mas como quem cuida<br />

<strong>de</strong> Deus em nós e nele.<br />

Cuidar é ser amigo, companheiro,<br />

irmão, / é ser solidário,<br />

ser justo, verda<strong>de</strong>iro.<br />

Cuidar da comunhão, da fraternida<strong>de</strong><br />

/ na beleza da arte<br />

da vida em comum.<br />

Um cuidado político, nas relações,<br />

na convivência, / Sem<br />

interesse para consumir, e<br />

com <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> comungar.<br />

Ecumenismo é cuidar do cosmos,<br />

da casa, do quarto on<strong>de</strong><br />

estou, / a realida<strong>de</strong> toda ali<br />

está comigo / ali habita a eternida<strong>de</strong>,<br />

e ali me faço eterno, /<br />

na fugacida<strong>de</strong> do tempo, da<br />

morte, da dor / vivendo o amor.<br />

Cuidar da cor azul do céu e do<br />

mar, da cor ver<strong>de</strong> dos campos,<br />

/ da pureza das águas.<br />

Cor <strong>de</strong> todas as cores da alma,<br />

da consciência, do sentimento,<br />

/ cuidar do ar, o Sopro que<br />

habita e vivifica, / cuidar, cuidando<br />

e sendo cuidado.<br />

Ecumenismo é cuidar do sentido,<br />

do pensamento, da palavra,<br />

/ Palavra que Deus diz em<br />

nós, e que dizemos a Deus.<br />

Interpretar e reinterpretar conceitos,<br />

gestos e símbolos, /<br />

viver é interpretar.<br />

Significados que mudam, que<br />

surgem e que se vão, / refazendo<br />

o sentido da existência.<br />

Interpretar é estar atento à única<br />

divinda<strong>de</strong> que em nós habita, /<br />

Ren<strong>de</strong>ndo-lhe culto sincero.<br />

Ecumenismo é cuidar da vida,<br />

do corpo e da alma, / à imagem<br />

e semelhança do Criador.<br />

Vida que sofre, que chora, que<br />

ri, / vida que sente, que <strong>de</strong>seja,<br />

que anseia / igual ao Deus<br />

encarnado.<br />

Cuidar da alma, do sentimento,<br />

do <strong>de</strong>sejo, / cuidar do corpo,<br />

tratar, sarar, embelezar ...<br />

templo on<strong>de</strong> o divino habita.<br />

Administrar a riqueza do ser<br />

criatura, / um cuidado econômico,<br />

/ na economia do divino<br />

refazendo a criação.<br />

Cuidar é a arte <strong>de</strong> viver, /<br />

Ecumenismo, a arte <strong>de</strong> cuidar.<br />

Leia mais sobre ecumenismo: www.itesc.ecumenismo.com<br />

Objetivos da pastoral do dízimo<br />

A equipe <strong>de</strong> pastoral do dízimo<br />

tem como objetivo evangelizar<br />

sobre o dízimo, suas dimensões<br />

e objetivos, conscientizando os<br />

paroquianos sobre a importância<br />

<strong>de</strong> participar e <strong>de</strong> se responsabilizar<br />

pela Igreja e pelos irmãos, para<br />

que todos sejam iguais em tudo,<br />

e vivam com dignida<strong>de</strong> e assistência<br />

recíproca.<br />

O dizimista está conscientizado<br />

<strong>de</strong> que o irmão excluído é<br />

também sua responsabilida<strong>de</strong>, e a<br />

Igreja é o meio <strong>de</strong> chegar a ele com<br />

a solidari<strong>ed</strong>a<strong>de</strong> concreta. As pastorais<br />

e movimentos realizam um<br />

trabalho social <strong>de</strong> reconhecimento<br />

nacional, po<strong>de</strong>ndo citar-se, entre<br />

outras, a pastoral da criança, a pastoral<br />

familiar, a pastoral do migrante.<br />

A responsabilida<strong>de</strong> do cristão<br />

não <strong>de</strong>ve omitir a manutenção da<br />

s<strong>ed</strong>e da sua comunida<strong>de</strong>, pois a<br />

Igreja, com sua estrutura e seus<br />

ministros, está a seu serviço. A<br />

oferta do dízimo é o caminho para<br />

se cumprir esse <strong>de</strong>ver.<br />

Esquematizando, são estes os<br />

objetivos da equipe <strong>de</strong> pastoral do<br />

dízimo: 1 - Conscientizar os irmãos/irmãs<br />

sobre a dimensão bíblica,<br />

teológica e espiritual do<br />

dízimo; 2 - Mostrar que o dízimo é<br />

um ato <strong>de</strong> fé, <strong>de</strong> esperança e <strong>de</strong><br />

carida<strong>de</strong>; 3 - Testemunhar a alegria<br />

<strong>de</strong> uma vida agra<strong>de</strong>cida a<br />

Deus, através da oferta mensal do<br />

dizimo; 4 - Apresentar o dizimo<br />

como condição privilegiada da experiência<br />

<strong>de</strong> comunhão e participação<br />

e, portanto, da experiência<br />

<strong>de</strong> ser e <strong>de</strong> agir como Igreja.<br />

A equipe não <strong>de</strong>ve ter primordialmente<br />

preocupação financeira,<br />

e sim evangelizadora, contribuindo<br />

para que cada cristão/cristã<br />

possa exercer com alegria o seu<br />

direito <strong>de</strong> ofertar o dízimo em sua<br />

comunida<strong>de</strong>, lá on<strong>de</strong> vive sua fé.<br />

Equipe arquidiocesana do dízimo<br />

Pe. Osmar Müller– Uma vida pela Justiça<br />

No Jubileu <strong>de</strong> Ouro sacerdotal e nos<br />

20 anos <strong>de</strong> falecimento é <strong>de</strong> obrigação<br />

recordarmos a gran<strong>de</strong> figura humana,<br />

cristã e presbiteral do brusquense<br />

Osmar P<strong>ed</strong>ro Müller, nascido aos 15 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 1931, filho <strong>de</strong> Francisco<br />

Olegário e Paula Olinger Müller.<br />

Entrou no Seminário <strong>de</strong> Azambuja<br />

em fevereiro <strong>de</strong> 1943. Indicado pela<br />

<strong>Arquidiocese</strong> <strong>de</strong> <strong>Florianópolis</strong>, estudou<br />

em Roma <strong>de</strong> 1949 a 1956, lá sendo<br />

or<strong>de</strong>nado presbítero a 25 <strong>de</strong> fevereiro<br />

<strong>de</strong> 1956, juntamente com os colegas <strong>de</strong><br />

arquidiocese Pe.s Ney Brasil Pereira e<br />

Gilberto Luiz Gonzaga.<br />

Sua primeira missão, <strong>de</strong> 1957 a<br />

1965, foi no Seminário <strong>de</strong> Azambuja,<br />

on<strong>de</strong> exerceu as funções <strong>de</strong> professor,<br />

prefeito <strong>de</strong> disciplina e diretor espiritual.<br />

A imagem que <strong>de</strong>le ficou em seus alunos<br />

<strong>de</strong> Azambuja foi <strong>de</strong> um homem sábio,<br />

pi<strong>ed</strong>oso, sério, severo, sensível nos<br />

momentos <strong>de</strong> sofrimento. Em 1963-1964<br />

d<strong>ed</strong>icou-se à Juventu<strong>de</strong> Operária Católica<br />

– JOC, com trabalhadores das fábricas<br />

brusquenses. Um trabalho difícil,<br />

cumprido em ob<strong>ed</strong>iência ao mandado<br />

do arcebispo Dom Afonso.<br />

Professor Professor e e formador<br />

formador<br />

em em Curitiba<br />

Curitiba<br />

Com a fundação do Seminário<br />

Catarinense PAULINUM em Curitiba,<br />

entre 1966-1969 foi diretor espiritual<br />

<strong>de</strong>ssa instituição interdiocesana e secretário<br />

do Instituto Filosófico e Teológico<br />

<strong>de</strong> Curitiba – IFTP. Respiravam-se os<br />

ares conciliares e Pe. Osmar teve a graça<br />

<strong>de</strong>, entre novembro <strong>de</strong> 1966 e fevereiro<br />

<strong>de</strong>1967, participar <strong>de</strong> um Curso<br />

<strong>de</strong> Liturgia em Trier, na Alemanha, promovido<br />

pelo CELAM, para lecionar<br />

Liturgia no Instituto Teológico <strong>de</strong> Curitiba.<br />

“A mentalida<strong>de</strong> do Instituto <strong>de</strong> Liturgia<br />

(<strong>de</strong> Trier) é <strong>de</strong> renovação – aberta,<br />

<strong>de</strong>sligada <strong>de</strong> preconceitos – realista –<br />

valorizante <strong>de</strong> todos os valores das várias<br />

épocas. E tudo isso, sem espírito<br />

revolucionário ou contrário a gerações<br />

passadas”, escreveu ao Arcebispo.<br />

No mesmo espírito – e contribuindo<br />

para a gênese <strong>de</strong> um novo Pe. Osmar<br />

– em junho <strong>de</strong> 1968 participou <strong>de</strong> um<br />

Curso <strong>de</strong> atualização social em Olinda,<br />

promovido pelo IBRADES. Em carta a<br />

Dom Afonso Niehues (20/06) assim se<br />

expressou: “Durante a viagem estava<br />

atento à paisagem, aos moradores, casas,<br />

costumes. Não pu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter<br />

um choque diante do casario das cida<strong>de</strong>zinhas<br />

da Bahia, Sergipe, Alagoas:<br />

impressionante a miséria, falta <strong>de</strong> iniciativa,<br />

<strong>de</strong> limpeza, <strong>de</strong> trabalho.”<br />

Motivando Motivando a a Igreja<br />

Igreja<br />

catarinense<br />

catarinense<br />

Em 1970 a Igreja em Santa Catarina<br />

<strong>de</strong>sligava-se do Regional Sul-3 da<br />

CNBB e Pe. Osmar foi indicado para<br />

subsecretário e organizador do Regional<br />

Sul 4 da CNBB em <strong>Florianópolis</strong>,<br />

coor<strong>de</strong>nando a pastoral das dioceses<br />

catarinenses. Empenhou-se <strong>de</strong> corpo e<br />

alma na implantação do método da<br />

Pe. Osmar, no dia <strong>de</strong> sua or<strong>de</strong>nação<br />

presbiteral, em Roma, em 1956.<br />

Criativida<strong>de</strong> Comunitária como instrumento<br />

da ação pastoral: se para muitos<br />

o método serviu para alimentar o<br />

narcisismo espiritual, para Pe. Osmar<br />

foi ocasião <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong> vida pessoal,<br />

eclesial e comunitária. De homem intransigente,<br />

radical, perfeccionista, tornouse<br />

um homem do diálogo, do respeito<br />

pelo outro, mas com a firmeza nas opções.<br />

Quando foi criado o Instituto Teológico<br />

<strong>de</strong> Santa Catarina – ITESC em<br />

<strong>Florianópolis</strong>, ele quis que a Teologia<br />

tivesse como background os 14 Sistemas<br />

do método, criando-se mal estar<br />

entre ele, o Regional e o diretor Pe.<br />

Paulo Bratti.<br />

Sonhava com uma Igreja que Jesus<br />

Cristo sonhou: uma Igreja <strong>de</strong> comunhão,<br />

participação, solidária, pobre,<br />

missionária. Iniciou a preparação e organização<br />

do CIER (para a <strong>ed</strong>ucação<br />

religiosa), uma das mais belas experiências<br />

<strong>de</strong> Ecumenismo: “Continuem esta<br />

obra respeitando sempre a gloriosa liberda<strong>de</strong><br />

dos filhos <strong>de</strong> Deus” falou, muito<br />

emocionado, em sua <strong>de</strong>sp<strong>ed</strong>ida do<br />

Regional, em Lages. Pe. Osmar buscava<br />

uma Igreja sempre mais corajosa,<br />

voltada mais para os caminhos a percorrer,<br />

do que para glórias e seguranças<br />

passadas.<br />

Missionário Missionário no<br />

no<br />

Sertão Sertão baiano<br />

baiano<br />

A Igreja catarinense abriu-se à ação<br />

missionária em âmbito nacional e criou o<br />

Projeto Igrejas-Irmãs, assumindo ajudar<br />

na formação <strong>de</strong> agentes nas dioceses do<br />

interior baiano. Assim, em 1975 Pe.<br />

Osmar foi para a Bahia, coor<strong>de</strong>nando lá<br />

o Projeto das Igrejas-Irmãs e assumindo<br />

a paróquia <strong>de</strong> Capim Grosso, na diocese<br />

<strong>de</strong> Bonfim. Foi como pobre para trabalhar<br />

entre os pobres: o mínimo <strong>de</strong> roupa<br />

e, <strong>de</strong> livros, apenas a Bíblia.<br />

Em carta a Dom Afonso (27/08-77)<br />

resumia seu trabalho: “Estamos, Bruno<br />

e eu, numa “semana pastoral” (3 dias),<br />

lidando com reuniões do Povo, sobre a<br />

situação econômica, social, religiosa em<br />

que vivem, e com treinamento às li<strong>de</strong>ranças,<br />

para que se sintam encorajados<br />

a movimentar o Povo.”<br />

Divulgação JA<br />

Numa homilia em Serrolândia atacou<br />

a injustiça vigente: foi acusado <strong>de</strong><br />

subversivo, comunista e por pouco não<br />

foi executada a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> prisão. Num<br />

Comunicado ao povo (22/06-78) assim<br />

se <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u: “Repudio como caluniosas,<br />

ridículas, as acusações <strong>de</strong> comunista e<br />

subversivo [...]. No exemplo <strong>de</strong> Cristo<br />

vejo um convite sereno a continuar a ajudar<br />

os pobres, os pequenos, os miseráveis,<br />

este nosso povo querido e sofrido<br />

<strong>de</strong> nosso sertão. Se um remorso me pesa<br />

é o <strong>de</strong> não ter tido mais coragem e mais<br />

d<strong>ed</strong>icação a esses meus irmãos sem voz<br />

e sem vez. Pesa-me, não o que fiz, mas<br />

o que tenho <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> fazer.”<br />

Revolucionário Revolucionário do do Evan- EvanEvan- gelho gelho na na Nicarágua Nicarágua<br />

Nicarágua<br />

Entusiasmado pelo triunfo do Sandinismo<br />

em 1979, em 13 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong><br />

1980 dirigiu-se para a Nicarágua, <strong>de</strong>cidido<br />

a doar-se àquele povo, como missionário:<br />

“Estou <strong>de</strong> partida para a Nicarágua.<br />

Desejo colocar-me à disposição <strong>de</strong>sse<br />

Povo sofrido, heróico”. Ali, atuou primeiro<br />

numa paróquia <strong>de</strong> subúrbio, na<br />

capital; <strong>de</strong>pois, em Rosita, no interior; e<br />

finalmente em Waslala, região pobre ao<br />

norte do país, na fronteira com Honduras.<br />

Foi sempre mais tomado pela impaciência<br />

revolucionária: “Conseguiremos<br />

criar um tipo <strong>de</strong> pastoral revolucionária?<br />

Devemos criar estruturas eclesiásticas<br />

pastorais, paralelas paralelas às organizações<br />

revolucionárias do Povo? Parece<br />

que não. E sim, encarnar-nos nelas.<br />

Mas então, como conseguiremos oferecer<br />

os serviços <strong>de</strong> evangelização,<br />

metánoia metánoia metánoia metánoia metánoia permanente, formação crescente<br />

para esses cristãos engajados? E<br />

que dosagem <strong>de</strong> politização (=compromisso<br />

com o bem comum, exercício do<br />

po<strong>de</strong>r po<strong>de</strong>r po<strong>de</strong>r po<strong>de</strong>r po<strong>de</strong>r popular, disposição para os serviços<br />

comunitários e sacrifícios – sementes<br />

do futuro) <strong>de</strong>vemos ir “inoculando”<br />

no Povo? Em que linguagem? Em que<br />

metodologia? Enquanto há essas tarefas<br />

cruciais <strong>de</strong> discípulos do Senhor, que<br />

nos toca em realida<strong>de</strong> fazer?” (Carta a<br />

Pe. Debiasi em 30/08/81).<br />

Sentiu a campanha internacional<br />

contra a Igreja popular nicaragüense;<br />

sofreu com as imposições do Vaticano<br />

contra os Ministros <strong>de</strong> Estado padres;<br />

sofreu a incompreensão da CNBB que,<br />

enviando um bispo para conhecer a realida<strong>de</strong>,<br />

elaborou um relatório negativista.<br />

Referindo-se ao bispo envolvido,<br />

Pe. Osmar treme em carta a Dom<br />

Afonso (02/06/82): “[...] A frase que instintivamente<br />

me vem à mente é a <strong>de</strong> Jesus:<br />

Mt 19,23 – “como é difícil um rico<br />

entrar no Reino dos Céus”. Não digo<br />

entrar no Céu. Parece Parece que ele (o bispo)<br />

é sincero. Mas que não entra no<br />

reino dos céus, a partir dos pequenos e<br />

pobres, ele está mostrando que não<br />

consegue entrar. Toda uma formação<strong>de</strong>formação<br />

lhe imp<strong>ed</strong>e o passo”.<br />

(Continua (Continua (Continua (Continua (Continua na na na na na próxima próxima próxima próxima próxima <strong>ed</strong>ição) <strong>ed</strong>ição) <strong>ed</strong>ição) <strong>ed</strong>ição) <strong>ed</strong>ição)<br />

Pe. Pe. José José Artulino Artulino Besen<br />

Besen

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