Jornal 134 - Maio 2008.p65 - Arquidiocese de Florianópolis

RCC: Encontro Estadual comemorou o centenário da diocese PÁGINA 09
Arquidiocese
Jornal da
Florianópolis, Maio de 2008 Nº 134 - Ano XII
Semana de Oração
pela Unidade
dos Cristãos .
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Participe do
Jornal da
Arquidiocese
Divino Oleiro festeja
um ano de
missão na Bahia.
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POR CARTA
Rua Esteves Júnior, 447 - Cep 88015-130 - Florianópolis
“De “De graça graça recebestes, recebestes, de de graça graça dai” dai” (Mt 10,8)
CEBs celebram seu jeito de ser Igreja
Ginásio de esportes ficou lotado de fiéis, entre delegados diocesanos e comunidade
local, que se reuniram para celebrar a caminhada das CEBs
Paróquia São Sebastião, Tijucas
Desafios de uma comunidade que se desenvolve
Com a economia dividida entre o trabalho
com cerâmica e seus derivados, a
agricultura, pequenas indústrias (doces
do Timbé), confecções, e o comércio, a
paróquia tem que administrar a chegada
de migrantes vindos, sobretudo, da
região Oeste do Estado. Pessoas que
vêm em busca de melhores condições
de vida para suas famílias.
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Encontrão da
Pastoral da Saúde
reúne lideranças.
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700 delegados das dez dioceses do Regional
participaram do encontro, realizado em Lages,
reafirmando a caminhada das Comunidades
Eclesiais de Base -CEBs, no Estado.
Durante os três dias do encontro, que é realizado a cada quatro anos, os
participantes confirmaram o seu jeito de ser Igreja. No encerramento, foi lido o
documento conclusivo do evento, no qual os participantes reassumiram o compromisso
com os pobres e marginalizados. Detalhe interessante: Florianópolis
e Joinville disputaram quem sediaria a próxima edição. Florianópolis ganhou.
Dom Oneres, bispo de Lages, presidiu a celebração final. “Negar as CEBs é ir
contra todas as conferências episcopais da América Latina. Negar as CEBs é negar
Jesus Cristo”, disse ele em sua homilia.
Maria é, por certo, uma figura bíblica.
Ela é ponto de encontro entre
o povo judeu e a Igreja de Cristo; é
passagem entre a primeira e a nova
aliança. Para todos os cristãos, ela
é a mulher do "sim" à vontade de
Deus, exemplo de fé e de seguimento
do Senhor. Como dizia Paulo VI,
nela tudo se refere a Cristo. Não há
como permanecer focados em Maria.
Ela é transparente, aponta imediatamente
para o seu Filho. Com
POR E-MAIL
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A Virgem Maria
e o Ecumenismo
Diácono Pedro
celebra Jubileu
de ordenação.
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jornal@arquifln.org.br
João Paulo II, somos convidados a
contemplar Cristo com Maria, em
Maria, através de Maria, como Maria.
Por isso, quanto mais nós, católicos,
retomarmos a leitura da Bíblia,
juntamente com os irmãos cristãos
de outras igrejas, mais aprenderemos
com ela a ser verdadeiros seguidores
de Jesus Cristo, o único mediador
de nossa salvação.
Pastoral forma
agentes para atuar
com os migrantes.
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PELO SITE
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2 Palavra do Pastor
Na bula de criação da Diocese
de Florianópolis, lemos: "Constituímos
a Igreja da mesma cidade,
dedicada a Nossa Senhora do Desterro,
Igreja Catedral da Diocese de
Florianópolis, sob o mesmo título e
invocação..." Fazendo de Nossa Senhora
do Desterro a padroeira da
nova Catedral, o Papa Pio X confirmava
uma antiga devoção mariana
desta Ilha de Santa Catarina, devoção
trazida por seu Fundador, Francisco
Dias Velho, em 1673, quando
iniciou o povoamento desta região.
No local onde hoje está a Catedral,
Dias Velho construiu uma pequena
capela dedicada à Senhora do Desterro;
até 1894, a vila - e, mais tarde,
a cidade que aqui surgiria -, seria
conhecida pelo nome de Desterro.
A devoção a Nossa Senhora do
Desterro tem raízes bíblicas. En-
A capacidade de cultivar as vocações
ao sacerdócio e à vida religiosa
é um sinal da saúde de uma
Igreja local. Não há espaço para
complacência a esse respeito. Deus
continua chamando os jovens, mas
cabe a nós encorajar uma resposta
generosa e livre a esse chamado.
Por outro lado, nenhum de nós é
capaz de dar esta graça por certa.
No Evangelho, Jesus nos diz para
rezar a fim de que o Senhor da
messe envie novos operários; Ele diz
também que os operários são poucos
em relação à messe que é grande
(cfr Mt 9,37-38).
Pode parecer estranho, mas
eu penso muitas vezes que a oração
(...) é o único aspecto das vocações
que é eficaz, e nós muitas
vezes o esquecemos ou o desvalorizamos!
Não falo somente de
oração pelas vocações. A própria
oração, que nasce nas famílias católicas,
nutrida pelos programas
de formação cristã, reforçada pela
graça dos Sacramentos, é o meio
principal mediante o qual conhecemos
a vontade de Deus para a
nossa vida. Na medida em que
ensinamos os jovens a rezar, e a
rezar bem, nós cooperamos com
Palavra Palavra do do Bispo
Bispo
Palavra do Bispo Dom Dom Murilo Murilo S. S. R. R. Krieger Krieger, Krieger SCJ Arcebispo de Florianópolis
Nossa Senhora do Desterro
quanto outros títulos marianos tiveram
origem no encontro de uma
imagem, num milagre, numa aparição
ou na exaltação de uma virtude
da Mãe de Jesus, o título da padroeira
de nossa Catedral reportanos
a um fato narrado pelo
evangelista Mateus: um anjo do
Senhor apareceu em sonho a José,
ordenando-lhe que levasse o menino
e sua mãe para o Egito. Deveria
ficar lá até que recebesse novo aviso,
"porque Herodes vai procurar o
menino para matá-lo" (Mt 2,13).
José fez o que o anjo lhe mandara:
"levantou-se, de noite, com o menino
e a mãe, e retirou-se para o Egito;
e lá ficou até a morte de Herodes"
(Mt 2,15).
Jesus foi desterrado - isto é, foi
obrigado a deixar sua terra. Maria e
José o acompanharam - melhor, o
Palavra Palavra do do Papa Papa Bent
Bent
Bento o XVI
XVI
A oração pelas
vocações sacerdotais
o chamado de Deus. Os programas,
os planos e os projetos têm
o seu lugar, mas o discernimento
de uma vocação é, sobretudo, o
fruto do diálogo íntimo entre o
Senhor e seus discípulos. Se souberem
rezar, os jovens saberão o
que fazer da vontade de Deus.
Foi constatado que existe hoje
uma grande sede de santidade em
muitos jovens e, embora em número
menor, os que vão em frente
demonstram um grande ideal e
oferecem muitas promessas. É
importante ouvi-los, compreender
as suas esperanças e encorajá-los
a ajudar seus coetâneos a verem
a necessidade de padres e religiosos
empenhados, como também
a ver a beleza de uma vida de sacrifício
e de serviço ao Senhor e à
Igreja. (...) Aos candidatos, hoje, é
preciso oferecer uma saudável formação
intelectual e humana que
os faça capazes não somente de
responder às questões reais e às
necessidades dos coetâneos, mas
também de amadurecer em sua
conversão e perseverar na vocação
através de um compromisso que
dure por toda a vida.
(Bento XVI - 16.04.08)
“A oração é o único aspecto das
vocações que é eficaz, e nós
muitas vezes o esquecemos”
Jornal Jornal da da Ar Arquidiocese Ar uidiocese de de Florianópolis
Florianópolis
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levaram. Começava a tomar forma
a profecia de Simeão, feita por ocasião
da apresentação do Menino,
no Templo de Jerusalém: após
abençoar os pais, "Simeão... disse
a Maria, a mãe: ... uma espada
transpassará a tua alma" (Lc 2,35).
A devoção a Nossa Senhora do
Desterro direciona nossos olhares
para os refugiados de nossos tempos
- são milhões! Não têm pátria,
não têm esperança, não têm futuro.
Voltando nosso olhar para o Brasil,
lembramo-nos de uma multidão
de brasileiros que se encontram
em outros países, para onde foram
em busca de trabalho; ou dos imigrantes
que para cá vieram - nos
últimos tempos, de países latinoamericanos
-, e que têm direito de
receber de nós uma digna acolhida.
Poderemos pensar, também,
Opinião
Opinião
Maio 2008 Jornal da Arquidiocese
“Viver a ‘espiritualidade
do desterro’
significa apoiar
os que vêm
para nossa
região; ajudálos
no que
estiver ao
nosso alcance”
O Espírito Santo, fogo que purifica e atrai
João testemunha a autoridade
de Jesus em seu momento final
na cruz: “E inclinando a cabeça
entregou o espírito” (Jo 19,30b).
Os Santos Pais da Igreja viram
nessa palavra inspirada dois gestos
de salvação: Jesus inclina a
cabeça e contempla a humanidade
que não poderia ficar órfã e
sem vida; em seguida, entrega-lhe
o Espírito Santo, que é dele. O pentecostes
da cruz acontece na hora
extrema do amor de Cristo: é de
seus lábios sofridos, machucados,
que o mundo recebe o Advogado,
o Consolador, o Santificador.
Naquele momento central da
história da salvação, o Amor se
revela em estado puro: o Pai entrega-nos
o Filho crucificado, o Filho
entrega-nos o Espírito
Consolador, o Espírito mergulha
no mundo e em cada um de nós
como princípio de uma nova vida,
pascal. Fragilizado, como é próprio
do amor, o Deus Trindade é
paixão total pelo mundo. São
João Clímaco exulta: "Bem-aventurado
aquele que tem por Deus
uma paixão tão forte como a do
amante pela amada", pois esse
é o amor divino. Feliz quem sabe
corresponder a esse amor.
No início da história, Deus
soprou o espírito e do barro fez
homem e mulher; na nova criação,
Cristo sopra o Espírito e o
fogo do amor enche e incendeia
o universo. “Fogo eu vim lançar
sobre a terra, e como gostaria que
já estivesse aceso!” (Lc 12,49).
Esse fogo é o Espírito Santo, que
nos migrantes que vão de um Estado
a outro, muitas vezes desorientados
e inseguros. Nossa
Arquidiocese cresceu 400 mil habitantes
nos últimos dez anos, e a
maior parte desse contingente é
formada por pessoas que vieram
de outros estados e países.
Viver a “espiritualidade do desterro”
significará apoiar os que vêm
para nossa região; ajudá-los no que
estiver ao nosso alcance; e fazê-los,
em nossas comunidades, sentiremse
"em casa". A lição de São Bento
a seus monges continua atual: "Chegou
o visitante (chegou o migrante)!
Chegou Cristo". Séculos antes Jesus
havia antecipado que, no julgamento
final, dirá: "Eu era forasteiro, e me
recebestes em casa!" (Mt 25,35).
Nossa Senhora do Desterro,
ensinai-nos a sermos acolhedores!
queima os espinhos dos pecados
e dá resplendor à alma, ensina
São Cirilo de Jerusalém.
O Espírito Santo é fogo que
aquece nosso coração frio pelo
egoísmo, gelado pelos relacionamentos
possessivos, enrijecido de
tanto palpitar para si e se esquecer
de sentir quem lhe está à frente
como irmão, amigo, projeto.
Purificados, descobrimos que dentro
de cada um de nós existe um
país espiritual onde tudo e todos
resplandecem de beleza e alegria
por terem sido escolhidos e acolhidos.
Extasia-nos uma nova beleza,
não distante, mas interior,
cem vezes mais luminosa que o
resplendor do sol (cf. Isaac o Sírio,
Hom. Spirit. 43). Esse país espiritual,
nação nova, paraíso recriado,
é o Espírito Santo em nós.
A partir desse Pentecostes,
que é contínuo se sempre invocado,
deixamos de ser escravos
e nos tornamos filhos e herdeiros,
pois o Espírito Santo o atesta: recebemos
um espírito de filhos por
meio do qual ele clama conosco:
“Abbá, Pai!” (Rm 8, 15-16). Com
esse grito constantemente
aprofunda em nós a verdade de
filhos, reavivando nossa identidade
de filiação divina. O Espírito
não cessa de gemer dentro de
nós para recordar-nos a filiação
divina, pois, diz o Apóstolo, “A prova
de que somos filhos é que
Deus mandou aos nossos corações
o Espírito de seu Filho que
clama: Abbá, Pai!” (cf Gal 4, 4-7).
Filhos no Filho, pelo Espírito
somos libertados do individualismo,
fazendo-nos responsáveis uns
pelos outros no Cristo (cf 1Cor
12,26), libertados dos preconceitos
raciais, religiosos, sociais e sexistas:
somos um só corpo (cf 1Cor
12,13). Ele faz-nos tomar consciência
de que existimos na medida
em que somos responsáveis pelo
outro. O Fogo que recria a história
não queima, mas ilumina; não consome,
mas brilha; encontrou os
corações dos discípulos como receptáculos
puros e distribuiu entre
eles os seus dons e carismas (cf.
Ofício de Pentecostes).
Queimando a monotonia da
uniformidade, o Espírito Santo nos
mostra a beleza do jardim florido
da diversidade: um só corpo em
muitos membros. Deixamos de ser
um ramo ressequido no deserto e
nos extasiamos em ser uma flor no
jardim do Espírito. O país espiritual
que jorra de nossa interioridade é
a casa do Pai. E recordamos: “Fogo
eu vim lançar sobre a terra, e como
gostaria que já estivesse aceso!” (Lc
12,49). O Espírito Santo é fogo que
purifica cada um de nós, mas também
é fogo que aquece a Igreja, o
jardim de Deus.
A Igreja necessita de estruturas,
mas tão leves que não firam
a delicadeza do Espírito Santo. E
proclama uma palavra tão sólida
que não se abala com o desmonte
de estruturas inutilizadas pela
irrupção incontrolável do Espírito
que renova a face da terra.
Pe. José Artulino Besen
Diretor e Revisor: Pe. Ney Brasil Pereira - Conselho Editorial: Dom Murilo S. R. Krieger, Dom José Negri,
Pe. Carlos Rogério Groh, Pe. José Artulino Besen, Pe. Vitor Galdino Feller, Ir. Marlene Bertoldi, Maria Glória
da Silva Luz, Cleber de Oliveira Rodrigues, Carlos Martendal e Fernando Anísio Batista - Jornalista Respon-
sável: Zulmar Faustino - SC 01224 JP - Departamento de Publicidade: Pe. Francisco Rohling - Editoração
e Fotos: Zulmar Faustino - Distribuição: Juarez João Pereira - Impressão e Fotolitos: Gráfica Rio Sul

Jornal da Arquidiocese Maio 2008
Ponte do Imaruim celebra 25 anos
Geral
Jubileu da Paróquia São Judas Tadeu e São João Batista contou com celebrações presididas por padres que trabalharam na comunidade
A Paróquia São Judas Tadeu
e São João Batista, na Ponte do
Imaruim, em Palhoça, celebrou
nos dias 04 a 13 de abril, o Jubileu
de Prata da elevação da comunidade
a paróquia. De 04 a 09
de abril, cada dia uma das seis
comunidades organizou a celebração
na Igreja Matriz e apresentou
seu próprio histórico. “A
cada dia, um dos padres que trabalharam
na paróquia presidiu
uma celebração”, disse Pe. e. L LLuiz
L uiz
Rebelatt ebelatt ebelatto, ebelatt o pároco.
No dia 12 de abril, cada uma
das comunidades recebeu uma
placa comemorativa ao Jubileu.
Também todos os coordenadores
dos 13 CAEPs que administraram
a paróquia nos últimos 25 anos,
ganharam uma placa comemorativa,
representando as diretorias.
Em seguida, foi realizado um jantar
comemorativo.
No dia seguinte, 13, foi realizado
o descerramento da placa
comemorativa dos 25 anos da
paróquia, dentro da Igreja Matriz.
Crimas
Maio
2008
O Movimento das Equipes de
Nossa Senhora está promovendo
nos dias 23 a 25 de maio, na casa
de retiros Recanto Champagnat, em
Florianópolis, o retiro para casais.
Com o tema "Avaliar, saborear e testemunhar
a ternura de Deus", o
evento é destinado a todos os casais,
participantes ou não do Movimento,
mas que tenham recebido
o sacramento do matrimônio.
“O objetivo é que os casais tenham
um tempo privilegiado para
uma parada, escuta, oração e
renovação”, disse Mário Mário, Mário que
A placa foi benta pelo nosso arcebispo
Dom Dom Murilo Murilo Krieger Krieger, Krieger que
presidiu a celebração de encerramento.
À tarde houve apresentações
artísticas e culturais, promovidas
pelas várias comunidades.
História
A primeira comunidade da
Ponte do Imaruim foi constituída
a partir de 1949. Com o aumento
da população, foi definido que
um bom local para sediar a nova
Paróquia seria o Conjunto Habita-cional
da Ponte do Imaruim.
Dalí o padre poderia perfeitamente
atender a outras comunidades,
mesmo as situadas do outro lado
da BR 101.
Adquirido o terreno e construído
o salão, foi criada a paróquia
por Decreto da Cúria Metropolitana
em 15 de abril de 1983. Uma
casa do próprio Conjunto Habitacional
foi adquirida para servir
de residência paroquial e secretaria,
enquanto não ficasse pronta
a Igreja, com os seus anexos.
DATA HORA LOCAL CELEBRANTE
04 10h Fpolis - Matriz Trindade D. Murilo
04 19h30 Fpolis - Itacorubi - Trindade D. Murilo
17 19h São Bonifácio D. Murilo
24 18h Biguaçu - S.J. Evangelista D. Murilo
25
9h30
16h
Biguaçu - S.J. Evangelista D. Murilo
30 19h Paulo Lopes D. Murilo
Equipes de Nossa Senhora realizam retiro
com sua esposa Sarita Sarita, Sarita coordenam
o Movimento na Região SC
1, que abrange Florianópolis e
Criciú-ma. Segundo ele, são realizados
cinco retiros por ano. Três
deles em Florianópolis, sendo
este o primeiro. Os outros dois
são em Criciúma.
Os interessados em participar,
devem fazer suas inscrições até o
dia 10 de maio, enquanto houver
vagas, através do fone (48) 3233-
1783, ou pelo e-mail conradoz@
conradoz@
globo.com globo.com, globo.com com o casal Rosarita
e Conrado.
Dom Murilo posa para foto com o pároco Pe. Luiz e Cortejo da Festa
do Divino, festividade que está sendo introduzida na comunidade
Semana de Oração pela
Unidade dos Cristãos
Entre os dias 04 a 11 de
maio, as Igrejas Cristãs estarão
celebrando a Semana de Oração
pela Unidade dos Cristãos.
Este ano de forma especial, já
que o evento comemora o centenário
de sua realização. Na
Arquidiocese, as paróquias católicas
em conjunto com as demais
Igrejas Cristãs promovem
celebrações ecumênicas. Em
cada um dos dias, haverá celebrações
ecumênicas em diferentes
igrejas cristãs na Grande-Florianópolis.
As celebrações
seguem os subsídios especialmente
elaborados pelo Conselho
Nacional de Igrejas Cristãs -
CONIC.
A Semana de Oração é um
dos momentos especialmente
fecundos. É uma rica oportunidade
dos cristãos e cristãs
aprofundarem a espiritualidade
ecumênica que aponta para a
possibilidade concreta da reali-
zação do grande desejo de Jesus
Cristo, expresso em sua oração
sacerdotal: “Pai, que todos
sejam UM... para que o mundo
creia” (Jo 17,21).
O tema que orienta a celebração
do centenário da Semana
de Oração pela Unidade dos
Cristãos baseia-se na exortação
de São Paulo: "Orai sem cessar"
(1Ts 5,17). Esse apelo do apóstolo
Paulo à comunidade de
Tessalônica visava mantê-la no
caminho da concórdia, do amor
e da paz.
Foi em 1908 que o americano
Paul Watson, membro da Igreja
Anglicana (mais tarde uniu-se
à Igreja Católica e foi ordenado
presbítero), lançou a idéia
inspiradora de uma Semana de
Oração pela Unidade dos Cristãos.
A proposta foi acolhida com
interesse crescente e foi-se espalhando
e estruturando-se pelo
mundo afora.
Divulgação/JA
Pós-graduação em
Ecumenismo
Permanecem abertas as inscrições
para o terceiro curso de
pós-graduação em Diálogo
Ecumênico e Inter-religioso, promovido
pelo Instituto Teológico de
Santa Catarina (ITESC). São apenas
50 vagas, as inscrições podem
ser feitas até o dia 12 de
junho. O curso é destinado a
agentes de pastoral das Igrejas,
representantes das religiões, professores
do ensino religioso e/ou
apenas simpatizantes da causa
ecumênica.
As disciplinas são ministradas
pelos professores do próprio Instituto
e por alguns professores
convidados. Dividido em três etapas,
o novo Curso acontecerá
sempre nos meses de férias (julho
de 2008, fevereiro e julho de
2009), num total de 360 horas/
aula. Cada etapa terá um custo
de R$ 350,00.
As inscrições podem ser feitas
pelo telefone (48) 3234-0400
ou pelo e-mail secretaria@
itesc.org.br. Mais informações:
www.itesc.ecumenismo.com.
Formação para os
Ministros da Palavra
A Escola de Ministérios da
Arquidiocese (EMAR) está oferecendo,
na manhã do dia 17 de
maio, a partir das 8h, na Paróquia
São Francisco de Assis, em Aririú,
Palhoça, o Encontro de Aprofundamento
para o Ministério da
Palavra da Comarca de São José.
“Será um encontro de partilha de
experiências no serviço da Palavra
de Deus”, disse Silvia Silvia T TTogneri
T ogneri ogneri, ogneri
coordenadora arquidiocesana do
Ministério da Palavra e assessora
do encontro, que convida todos
os ministros a participarem
do encontro.
3

4 Tema do Mês
Maio é para os católicos o mês
de Maria. Os católicos temos um
grande amor à mãe de Jesus. Vemos
nela a mãe de todos nós, da
Igreja e da humanidade. Ficamos
escandalizados ao ver que outros
cristãos - evangélicos, pentecostais
- parecem ter pouco amor e
respeito por ela. Esquecemos que
eles também se escandalizam
pelo exagero de nossa devoção
mariana. Por que acontece isso?
Parece que Maria não tem vez nas
outras igrejas e comunidades cristãs.
Por isso, é bom nos perguntarmos:
Maria tem lugar na caminhada
ecumênica? Podem os católicos
falar de Maria diante de
seus irmãos protestantes, evangélicos,
pentecostais? Como? Podem
os evangélicos participar do
ecume-nismo junto com os católicos,
que têm tanto apreço por Maria?
Os evangélicos têm algo a
aprender dos católicos a respeito
do lugar de Maria na fé cristã? E
os católicos têm algo a aprender
dos protestantes a respeito de
Maria e de sua vocação na história
da salvação? Haverá um equilíbrio
possível entre a grande devoção
mariana dos católicos e a
escassez mariana dos protestantes?
Qual sua contribuição para o
lugar de Maria no ecumenismo?
A Mãe de Deus é empecilho, como
parece à primeira vista, para a
união dos cristãos? Ou, ao contrário,
pode ser fator de coesão na
busca da unidade da Igreja de seu
Filho?
A ORIGEM
DOS PROBLEMAS
Tudo se resume, de um lado,
ao exagero dos católicos no espaço
que reservam a ela, às vezes
mais que ao Filho Salvador e, de
outro, ao esquecimento dos protestantes
ou a sua pouca consideração
diante daquela que tem
uma missão única na história da
salvação. No meio termo situamse
os ortodoxos, com seu grande
sentido da devoção, ao par de sua
escassa preocupação com a doutrina
mariana, e os anglicanos,
com sua devoção e sua sobriedade
doutrinal. Poder-se-ia dizer que
enquanto os católicos são
maximalistas, porque procuram
dizer o máximo sobre Maria, os
protestantes são minimalistas,
porque dizem o mínimo. Os ortodoxos
e os anglicanos, por sua vez,
são medianos, isto é, são devotos
sem serem dogmáticos.
Vê-se que também a respeito
de Maria há um longo caminho a
percorrer no diálogo ecumênico.
Os documentos do magistério católico
sobre o ecumenismo lembram
que são muitas as questões
A Virgem Maria e o Ecumenismo
Maria é a mulher do "sim" à vontade de Deus.
teológico-eclesiais que trazem dificuldades
para a caminhada
ecumênica: os sacramentos,
notadamente os da Eucaristia e
da Ordem; o ministério petrino,
sobretudo o primado papal e a
infalibilidade do magistério
pontifício; o culto a Maria e aos
santos. Também Maria entra,
portanto, certamente não por sua
culpa, com uma grande dose de
incômodo. Dos quatro lados do
quadrilátero ecumênico aparecem
problemas: a) o dogmatismo
católico, sobretudo quanto à dimensão
antropológica de Maria -
sua concepção e seu destino, ou
seja, sua origem e seu fim; b) a
restrição protestante, sobretudo
quanto à voz e vez de Maria na
relação com os seguidores de
Cristo e membros de sua Igreja;
c) o acento ortodoxo à devoção,
sobretudo quanto à onipresença
de Maria em suas devoções; d)
e, junto com as restrições
anglicanas, também as protestantes
e as ortodoxas, à dogmática
mariana católica.
“Haverá um equilíbrio
possível
entre a grande
devoção mariana
dos católicos
e a escassez
mariana dos
protestantes?”
A BUSCA DE SOLUÇÕES
O movimento ecumênico,
além dos encontros para a oração
em comum e o diálogo fraterno,
incentiva o estudo e a reflexão teológica.
O avanço dos estudos
mariológicos ecumênicos tende a
enriquecer toda a caminhada
ecumênica. Nesses estudos, pastores
e teólogos desses quatro
grandes ramos do cristianismo começam
a perceber que não somente
a sua mariologia é fiel e
santa, mas também a dos outros;
Arquivo/JA
percebem que divergem não no
conteúdo que ensinam e propõem,
mas no modo como se
acercam das fontes da fé. Há mais
divergências na roupagem ou linguagem
do que na mensagem.
Além disso, como em Maria se dá
uma concentração de todas as
questões teológicas, nela também
se concentram as questões
ecumênicas.
A mariologia - na perspectiva
católica - é uma espécie de coroa
de toda a dogmática cristã.
No campo da mariologia se concentram
as relações entre Deus
e o ser humano, Cristo e sua Igreja,
revelação e salvação, graça divina
e liberdade humana, origem
e destino da humanidade. Conclui-se
que quanto mais clareza
os cristãos tiverem da figura e da
missão de Maria, maior
luminosidade terão para focarem
os mistérios de Deus, da Igreja e
do ser humano. Melhores discípulos
de Cristo poderão ser. No
modelo da santidade e do
discipulado de Maria, poderão
Maio 2008 Jornal da Arquidiocese
encontrar-se para celebrar a mesma
fé, seja pelo conhecimento
dogmático, seja, mais ainda, pelo
seguimento de Cristo.
OS CAMINHOS
DIFERENTES
Na mariologia, aparecem de
modo bastante claro as diferenças
do método teológico dos católicos,
dos protestantes, dos anglicanos
e dos ortodoxos. Na mariologia,
mais que diferenças de conteúdo,
temos diferenças de método teológico.
Os católicos lêem a Bíblia e
fazem teologia com um olhar ampliado
sobre a grande Tradição, sobre
o Magistério dos concílios e dos
papas, sobre a história da teologia,
desde a patrística e a escolástica
até a teologia moderna, sobre a
mística e a ascese dos santos, sobre
o sensus fidei, etc. Desse
modo, a Maria que sai dos textos
bíblicos é uma mulher grandiosa e
singular, com uma missão privilegiada
na relação com Cristo e com
a Igreja e com cada discípulo de
Cristo. Já os protestantes e
anglicanos, acostumados a ler a
Bíblia com uma lente bastante restrita,
com um olhar focalizado na
única mediação do Cristo e da Palavra
divina, produzem uma
mariologia muito simples. Sua
mariologia se fixa na história bíblica
da mãe de Jesus de Nazaré; às
vezes, com alguma devoção, sempre
contida, à pessoa e missão de
Maria. Os ortodoxos lêem a Bíblia
com o olhar dos Santos Padres,
com a mística oriental da contemplação
e da beleza. Sua mariologia
é centrada na beleza de Maria,
mulher para ser contemplada e
venerada como toda santa e modelo
de fé para todo cristão.
De qualquer modo, Maria é uma
figura bíblica. Ela é ponto de encontro
entre o povo judeu e a Igreja de
Cristo; é passagem entre a primeira
e a nova aliança. Para todos os
cristãos, ela é a mulher do "sim" à
vontade de Deus, exemplo de fé e
de seguimento do Senhor. Como
dizia Paulo VI, "nela tudo se refere a
Cristo". Não há como permanecer
focados em Maria. Ela é transparente,
aponta imediatamente para o
seu Filho. Com João Paulo II, somos
convidados a contemplar Cristo com
Maria, em Maria, através de Maria,
como Maria. Por isso, quanto mais
os católicos retomarem a leitura da
Bíblia, juntamente com seus irmãos
cristãos de outras igrejas, mais
aprenderão com ela a ser verdadeiros
seguidores de Jesus Cristo, o
único mediador de nossa salvação.
P PPe.
P e. Vit Vitor Vit or Galdino Galdino F FFeller
F eller
Prof. de Teologia e Diretor do ITESC
Email: vitorfeller@arquifloripa.org.br

Jornal da Arquidiocese Maio 2008
Divino Oleiro celebra um ano de missão na Bahia
Trabalho realizado por quatro jovens
da Comunidade reavivou paróquia
No mês de abril, a Comunidade
Divino Oleiro celebrou com alegria
o primeiro ano de suas atividades
missionárias em Muquém
do São Francisco, sertão da Bahia.
A celebração foi presidida pelo Pe.
Márcio Vignolli, idealizador e orientador
espiritual da Comunidade.
Atendendo a pedido de Dom
Dom
Luiz uiz uiz Cappio Cappio, Cappio bispo da diocese de
Barra, na Bahia, no dia 30 de Março
de 2007, quatro membros consagrados
da CDO se instalaram no
município de Muquém do São Francisco.
Foi sem dúvida uma ousadia
confiar a esses jovens o cuidado
Pastoral e evangelizador de uma
região empobrecida e desprovida
da atenção necessária, devido à
escassez de agentes da Igreja local.
Quando chegaram a Muquém,
a comunidade poucas vezes no
ano recebia a visita do Padre e os
únicos atos religiosos eram a oração
do terço e o Ofício da Imacu-
O Movimento de Emaús estará
realizando nos dias 15 a 18
de maio o "71º Retiro de Emaús
Masculino". O retiro masculino,
assim como também ocorre no
feminino, realizado em abril, busca
formar líderes jovens cristãos
para atuarem em suas próprias
paróquias, nas entidades de
ação social e caritativas, além de
atuarem no próprio Movimento.
O retiro será realizado na
Casa de Encontros Vila Fátima,
no Morro das Pedras,
Florianópolis. Ele começa na
quinta-feira às 18h30min, com
a chegada dos cursistas no CAP
- Centro Arquidiocesano de Pastoral
- e termina no domingo, às
lada, com uma média de seis pessoas
por encontro.
Os missionários foram acolhidos
muito calorosamente e logo
começaram o trabalho. Primeiro
conhecendo a realidade local com
as visitas domiciliares. Logo veio da
fundação da Grupo de Jovens, o início
do Grupo de Oração da RCC,
grupinho de evangelização de crianças,
a realização de encontros
e momentos de oração durante a
semana, a Celebração Dominical
da Palavra com a distribuição da
Eucaristia, entre outros.
“Ao longo do ano foram iniciadas
e implantadas diversas atividades,
pastorais e movimentos
como a Adolescência Missionária,
Pastoral do Dízimo, Catequese de
crianças, jovens e adultos, e outros
que estão em processo de
iniciação", disse Erichson Erichson Stuber Stuber, Stuber
missionário consagrado atuando
na paróquia.
Emaús realiza Retiro Masculino
20h, com a Santa Missa na igreja
do Colégio Catarinense. "Durante
o encontro, os jovens
relembram valores que aprenderam
na infância e acabaram
perdendo. Emaús ajuda-os a
redescobri-los", disse Daniel Daniel Gil Gil, Gil
secretário do Movimento.
Para participar, os jovens devem
ter entre 18 e 26 anos. As
inscrições já estão abertas e podem
ser feitas nos dias 03, das
9h às 12h, e 05, das 20h às 22h,
no CAP, Largo São Sebastião, na
Beira-Mar, em Florianópolis.
Mais informações, pelos fones:
(48) 9102-7153 ou 3244-
1100, ou no site: www www.emaus.
www .emaus.
org.br/florianopolis.
org.br/florianopolis.
org.br/florianopolis.
Mais de 70 jovens participaram do 80ª Emaús Feminino realizado
entre os dias 17 e 20 de abril, no Morro das Pedras, em Florianópolis
Divulgação/JA
Jovens e comunidade da Paróquia de Muquém do São Francisco se
animam durante a celebração de um ano do trabalho missionário
Nos dias 25 e 26 de abril, 54
esposas dos diáconos da Arquidiocese
estiveram em Florianópolis,
para participar do seu encontro anual.
Na sexta-feira, elas acompanharam
a apresentação do grupo cultural
de Dança Flamenca. No dia seguinte,
receberam palestra com três
temas: Documento de Aparecida;
Estrutura da Igreja; e Resiliência (ciência
que estuda como trabalhar
com as perdas).
Centro Loyola oferece retiros
Nossas paróquias contam com
a dedicação de leigos e leigas nos
trabalhos de evangelização das
diversas pastorais. Na ânsia de
fazer pela Igreja, esquecem de cultivar
sua espirituali-dade. Essa
constatação levou o Centro Loyola
a criar o Projeto Via Inaciana, que
proporciona retiros espirituais nas
próprias comunidades.
Trata-se de um grupo de pessoas
especialmente preparadas
para pregar retiros itinerantes. São
jovens e adultos, membros do
Centro Loyola, orientados pelo
Padre adre Carlos Carlos Carlos Viana, Viana, Viana, SJ SJ, SJ que cultivam
a espiritualidade inaciana. O
trabalho já existe em muitos locais
do Brasil e do mundo, e agora está
sendo trazido para a Arquidiocese.
Os retiros são direcionados a
leigos e leigas, catequistas,
liturgos, grupos de jovens, participantes
de movimentos ou pastorais
da Arquidiocese ou de outras
dioceses, que quiserem fazer a
experiência de silenciar o seu coração
para ouvir a voz de Deus e o
projeto que Ele tem para cada um.
Adaptados à realidade de
cada comunidade, os retiros podem
ser de alguns dias ou mes-
Formação Conjunta
No dia 27, foi realizada a Jornada
de Formação Conjunta, com
a presença de seus esposos. O
evento teve a assessoria de nosso
arcebispo Dom Murilo, que tratou
sobre o tema "Diáconos e Esposas:
partir de Cristo". Em seguida, foi realizada
a assembléia eletiva, que
elegeu o diácono Avelino Trentin, da
Paróquia NSra da Lapa, em
Florianópolis, presidente da CADIP
para os próximos três anos.
mo tardes de oração. Eles seguem
a mesma dinâmica, com
oração pessoal, oração bíblica,
reflexão e partilha.
"Buscamos levar as pessoas a
descobrir os desígnios de Deus
para melhor servi-lo", disse Pe.
Carlos, orientador espiritual do
Centro Loyola. Em cada retiro, a
equipe é sempre acompanhada de
um padre, que oferece orientação
espiritual e atende confissões.
No dia 17 de maio, o Projeto Via
Inaciana estará realizando uma
tarde de oração. O evento será realizado
no Colégio Catarinense das
14h às 19h30. O tema será "Rezando
com Maria", inspirado no
mês mariano. Todos são convidados
a participar. A inscrição custa
R$ 2,00, para o lanche. Devem levar
a Bíblia, bloco de notas e se inscrever
por telefone.
Os interessados em conhecer
melhor o "Projeto Via Inaciana" ou
agendar retiros, podem fazê-lo pelos
seguintes contatos: no centro
Loyola, com Elaine, (48) 3234
2449; Pe Carlos Viana, no Colégio
Catarinense, (48) 3251-1567; ou
com Maria Albertina, (48) 3255-
7381 ou 9616-8755.
Arquivo/JA
Geral
Formação sobre
Planejamento Pastoral
para o Clero
Os Padres e diáconos da
Arquidiocese estarão reunidos
nos dias 13 e 14 de maio no "Recanto
Champagnat", em
Florianópolis, para participar do
Curso do Clero. Com o tema "Planejamento
Pastoral", a formação
será conduzida pela Coordenação
de Pastoral. O objetivo é proporcionar
formação para que os
padres e diáconos possam ajudar
suas comunidades a desenvolver
o planejamento pastoral. "O
tema foi uma das prioridades assumidas
na Assembléia de Pastoral,
realizada no ano passado,
mas de lá para cá poucas paróquias
conseguiram desenvolver o
Planejamento", disse Pe. e. R RRogério
R ogério
Gr Groh Gr oh oh, oh da Coordenação de Pastoral.
Por conta disso, segundo ele,
foi aproveitado o Curso do Clero
para realizar a formação, a ser
repassada às suas comunidades.
Pe. Agenor lança
três livros sobre o
Documento de
Aparecida
No dia 08 de maio (quintafeira)
será realizado o lançamento
de três livros que servem
como ferramenta para ler e
compreender o Documento de
Aparecida. São obras do Pe. e.
Agenor genor Brighenti Brighenti Brighenti, Brighenti professor do
ITESC, e publicados pela Editora
Paulinas e pela Editora
Paulus: "A desafiante proposta
de Aparecida"; "Aparecida em
resumo"; e "Para compreender
o Documento de Aparecida".
No mesmo dia, às 18h30
haverá sessão de autógrafos, na
Feira de Rua do Livro de
Florianópolis, no Largo da Alfândega.
Mais tarde, às 19h30, haverá
um painel de conferências
no Centro Social e Cultural da
Catedral de Florianópolis. Esse
painel terá como mediador o Pe.
Vitor Galdino Feller, diretor do
ITESC, e como debatedores o Pe.
Agenor Brighenti e o Pe. Carlos
Rogério Groh. Ambos falarão sobre
“A proposta desafiante e inovadora
de Aparecida” e sobre
perguntas e respostas, e perspectivas
pastorais de Aparecida.
Participe!
5

6 Bíblia
Salmos Salmos 1 111,
1 , , 12 12 e e 1 113:
1 3: Conf Confio! Conf io! Socorr Socorro! Socorr o! A AAté
A té q qquando?
q uando?
Quem de nós, em nossa oração,
já não teve momentos em
que, contra tudo e todos, experimentou,
no fundo do coração, sentimentos
de profunda confiança?
Tal é a confiança expressa exatamente
com as primeiras palavras
do Sl 11: Quanto a mim, eu confio!
Confio no Senhor! Em contraste,
quem de nós não passou e não
passa por situações de desalento,
até de desânimo, quando é forte
a tendência ao pessimismo?
Numa situação assim é que o autor
do Sl 12 começa a sua prece,
clamando pela pronta intervenção
de Deus: Socorro, Senhor! Finalmente,
o terceiro breve salmo, proposto
à nossa meditação, começa
com uma expressão de impaciência
ante as "demoras" de
Deus, das quais escreveu o Eclesiástico:
Filho, suporta as demoras
de Deus (Eclo 2,3)... Nesse
salmo, o Sl 13, o orante reclama
do que lhe parece a inatividade do
Senhor, ou seja, o fato de Deus
estar demorando a intervir. Por
isso mesmo, por quatro vezes, insistentemente,
ele reclama: Até
quando, Senhor?
SALMO 11
Confio no Senhor!
1. Confio no Senhor! Como
podeis dizer-me: / Voa para os
montes como um pássaro! 2.
Pois os inimigos retesam o arco,
já põem sua flecha na corda /
para ferir às ocultas os que têm
reto coração. 3. Se as bases são
destruídas, / que pode fazer justo?
4. O Senhor está na sua santa
morada, no céu está o trono
de Deus. / Seus olhos observam,
suas pálpebras interrogam os
seres humanos. / 5. O Senhor
examina o justo e o ímpio, / mas
ele odeia quem gosta de crimes.
6. Fará chover sobre os ímpios
brasa, fogo e enxofre, / e um vento
quente é a porção do seu cálice.
/ 7. Pois justo é o Senhor, ele
ama o que é justo, / os bons contemplarão
o seu rosto.
Voa para os montes!
Medrosos conselheiros sugerem
ao salmista que ele fuja, que
ele saia da cidade, onde está sendo
perseguido, injustamente acusado,
e se refugie nas montanhas
como um pássaro (v. 1). Assim fez
Davi, para escapar de Saul (1Sm
20ss). Assim aconselhou Jesus a
seus discípulos, no discurso da
missão (Mt 10,23), e ele próprio,
mais de uma vez, fugiu dos que
queriam prendê-lo (cf Jo 10,39;
11, 54). No Sl 55, o salmista, angustiado,
pensa na fuga como
solução: Tivesse eu asas como
a pomba... fugiria para longe, iria
morar no deserto (Sl 55,7-8).
Aqui, a solução é outra: não a
fuga, mas a confiança inabalável
na justiça de Deus, que, lá
do céu, está atento: seus olhos
observam (v. 4), ele odeia os
malvados (v. 5) ele ama quem
é justo (v. 7). Não deixará, portanto,
de proteger o salmista.
As bases destruídas
Bases de que? Do Templo,
que seria a primeira opção de
asilo do inocente perseguido? As
"bases destruídas" seriam as da
própria instituição, em circunstâncias
de anarquia? De fato,
quando domina a violência, vacilam
os alicerces da ordem social,
e não se respeita sequer o
espaço sagrado. Isso, porém,
não abala o salmista, que se
apóia naquele que se assenta
em trono inabalável (v. 4). Quanto
a nós, cristãos, Cristo é o próprio
Templo, a rocha, o fundamento.
Não é simplesmente
uma estrutura que nos acolhe:
podem cair muros e tremer fundamentos,
mas não vacila a rocha,
que é Cristo (cf 1Cor 3,11)
SALMO 12
Socorro, Senhor!
2. Socorro, Senhor! Os bons
estão acabando, / está sumindo
a lealdade entre os homens.
3. Falam mentiras uns com os
outros, / usam uma linguagem
enganadora, de coração hipó-
Conhecendo Conhecendo o o livro livro dos dos Salmos Salmos (6)
(6)
crita. 4. O Senhor exterminará
toda boca mentirosa / e a língua
que fala com arrogância,
5. aqueles que dizem: "Por nossa
língua somos fortes, / o que
falamos está em nosso poder;
quem é que manda em nós? 6.
Por causa da miséria dos pobres,
/ por causa do gemido
dos necessitados / agora me
levanto, diz o Senhor. / Levarei
a salvação a quem a deseja. 7.
As promessas do Senhor são
sinceras, como prata refinada,
/ sete vezes depurada. 8. Tu,
Senhor, nos proteges, / para
sempre nos livrarás dessa gente.
9. Os ímpios vagueiam por
toda parte / e vai crescendo a
vileza dos mortais.
Tudo perdido!
O salmo começa com uma
visão negativa da realidade,
uma "análise de conjuntura" totalmente
pessimista: os bons
estão acabando, está sumindo
a lealdade! (v. 2). É o desabafo
também de Miquéias: Ninguém
há que seja honesto! (Mq 7,2),
e o de Jeremias: A verdade pereceu
(Jr 7,28); irmão não pode
confiar no irmão! (Jr 9,3)...
Como toda generalização, porém,
também essa não é justa.
Evidentemente, mesmo no
tempo de Miquéi-as, de
Jeremias, ou do salmista, os
bons eram mais numerosos
que os maus. Como hoje também.
Só que, infelizmente, menos
organizados e menos "es-
pertos", como já advertiu o Senhor
Jesus (cf Lc 16,8).
A força da palavra
Tema específico deste salmo
é a palavra: palavra mentirosa,
dos hipócritas (v. 3); palavra
arrogante, dos poderosos (v.
5); palavra depurada, sincera,
porém, como o são as promessas
do Senhor (v.7). É terrível o
uso que os malvados fazem da
palavra, especialmente como
instrumento de poder: Por nossa
língua somos fortes; quem é
que manda em nós? (v. 5). Por
isso mesmo, o salmista confia
e deseja que o Senhor acabe
com toda boca mentirosa (v. 4)
e com a língua que fala com arrogância
(v. 4). Se assim escreve
o salmista no seu tempo, que
diria hoje do poder incrível dos
meios de comunicação, cada
vez mais envolventes e até sufocantes?
Quem nos livrará desse
poder senão Aquele que é a
própria Palavra eterna do Pai,
verdadeira e luminosa?
SALMO 13
Até quando, Senhor?
2. Até quando, Senhor, me
esquecerás para sempre? / Até
quando me ocultarás o teu rosto?
3. Até quando na minha
alma experimentarei aflições, /
tristeza no coração a toda
hora?/ Até quando de mim triunfará
o inimigo? 4. Olha para
mim, responde-me, Senhor
meu Deus, / conserva a luz a
meus olhos / para que eu não
durma o sono da morte, 5. para
que meu inimigo não possa dizer:
Eu o venci! / e não exultem
meus adversários se eu vacilar.
6. Mas eu confiei na tua misericórdia.
Alegre-se meu coração
na tua salvação / e cante ao
Senhor, pelo bem que me fez
No extremo das forças
O salmista encontra-se
numa situação desesperadora,
que vem arrastando-se, prolongando-se,
à beira da morte (v.
4), morte por sinal desejada por
seus inimigos (v. 5). Numa situação
assim, domina o senso da
urgência. Em vez do "por quê"
do Sl 22, temos aqui o "até
quando" da impaciência de
quem não tem tempo a perder.
Deus tem tempo porque é eterno,
o ser humano não tem tempo
porque é consciente de que
é mortal. Como fazer coincidir o
nosso tempo com o tempo de
Deus? E como, à luz do Ressuscitado,
tirar as conseqüências
Faça como Henrique Barbosa Labes, de Itajaí, escreva para o Jornal da Arquidiocese, responda
as questões desta página e participe do sorteio de uma Bíblia, doada por CRUZ ARTE SACRA - Livros
e Objetos Religiosos Católicos (48-9983-4592). Jornal da Arquidiocese: rua Esteves Júnior, 447 -
Centro - Florianópolis-SC, 88015-530, ou pelo e-mail: jornal@arquifloripa.org.br
Maio 2008 Jornal da Arquidiocese
da certeza de que, crendo nEle,
não morremos? (cf Jo 11,26)
Resignar-se?
Reclamar?
No Pai-nosso, Jesus ensinounos
a pedir que a vontade do Pai
seja feita, e disso deu-nos exemplo
na oração do Horto: Seja feita
a tua vontade, não a minha (cf
Mt 26,39). Neste salmo, porém,
o orante não se resigna, mas,
pelo contrário, reclama, como aliás
o faz também o profeta
Habacuc, logo no início da sua
profecia: Até quando, Senhor, ficarei
clamando, sem que me dês
atenção? (Hab 1,2) E então, o
salmista e o profeta estariam contradizendo
o Evangelho? Não necessariamente.
Pois o próprio
Senhor, na mencionada oração
da agonia, antes de expressar a
"resignação", fez o pedido, aliás
insistente, porque repetido: Se é
possível, passe de mim este cálice
(Mt 26,39). Portanto, mais que
de "resignação" acomodada, nossa
atitude deve ser, primeiro, de
insistência e luta. Só depois, de
aceitação.
A luz da vida
Logo após o repetido "até
quando", o salmista suplica:
Olha, responde-me, Senhor, conserva
a luz aos meus olhos! (v.
4) É que "olhos sem luz" são os
de um morto. São também os de
quem dorme, embora a luz da
manhã os desperte. A morte,
porém, neste mundo, parece
fechá-los para sempre. Por isso
mesmo, um outro salmo assegura
(Sl 36,10): Em ti está a fonte
da vida, e em tua luz veremos a
luz! É essa certeza que leva o
orante, no fim, a proclamar: Alegre-se
meu coração na tua salvação,
e cante ao Senhor pelo
bem que me fez (v. 6).
Pe. e. Ne Ney Ne y Brasil Brasil P PPereira
P ereira
Professor de Exegese Bíblica no ITESC
Para Para refletir:
refletir:
1) 1) Diante dos problemas, a
fuga é a melhor solução
(Sl 11)?
2) 2) Na sensação de insegurança,
onde está o nosso
apoio?
3) 3) Quando se analisa a situação,
qual o risco que corremos
(Sl 12)?
4) 4) Diante do incrível poder
dos meios de comunicação,
onde encontrar a
Verdade?
5) 5) Qual a situação em que
se encontra o orante do
Sl 13? Está certo "reclamar"
com Deus?

Jornal da Arquidiocese Maio 2008
Jovens participam de formação
Pastoral
A Escola da Juventude e o Curso de Assessores reuniram 27 jovens que participaram da primeira de três etapas de formação.
A Pastoral da Juventude realizou
nos dias 11 a 13 de abril dois
eventos de formação: o Curso de
Assessores e a Escola da Juventude.
Ambos são desenvolvidos
em três etapas e esta foi a primeira
delas, na Paróquia da Trindade,
em Florianópolis. As próximas
etapas serão em junho e agosto.
O Curso de Assessores contou
com a participação de 11 jovens
maiores de 21 anos. Nessa primeira
etapa, eles foram assessorados
por Antônio Antônio F FFrutuoso
F rutuoso rutuoso, rutuoso que acompanha
os trabalhos com a juventude
na Arquidiocese, em especial
no Ministério da Assessoria. Ele trabalhou
o tema "A identidade do Assessor",
a partir do livro "Cartas a
Neotefilo", do Pe. Hilário Dick, buscando
discutir e rever o trabalho desenvolvido
ou que pode ser desenvolvido
por cada jovem.
Com o tema "Como chegamos
até aqui? Como funciona essa tal
PJ?", a Escola da Juventude foi assessorada
por Paulo aulo F FFrancisco
F rancisco rancisco. rancisco
Participaram dessa etapa 16 jo-
Representantes de 97 dioceses
do Brasil estiveram reunidos
entre os dias 21 a 24 de abril em
Belo Horizonte, MG, para participar
do encontro nacional de responsáveis
diocesanos de jovens.
Realizado pela Comissão Colegiada
do Setor Juventude Nacional,
o encontro teve como objetivo
aprofundar a missão evangelizadora
da Igreja local a partir do
acompanhamento aos processos
de educação na fé dos jovens e
nas organizações juvenis.
Assessorado por Dom Dom Eduar- Eduar
do do Pinheir Pinheir Pinheiro, Pinheir Pinheir bispo responsável
pelo Setor Juventude da CNBB, e
pelo Pe. e. Gisle Gisle Gisley Gisle y de de Aze Azevedo Aze edoGoGoGo- mes mes, mes assessor nacional do Setor
Juventude, o encontro foi inspirado
no documento da CNBB,
vens maiores de 16 anos. O conteúdo
foi abordado de forma leve,
considerando o que é essencial
para o aperfeiçoamento dos trabalhos
dos jovens que coordenam
grupos e suas necessidades. A escola
foi montada numa proposta
que ajude para o fortalecimento
dos grupos existentes e seja uma
opção a partir daquilo que a prática
e a teoria dos documentos da
Igreja nos pedem.
Cleber Cleber de de Oliv Oliveira Oliv eira eira, eira coordenador
da PJ, considerou fraca a participação
na Escola. "Ainda não
conseguimos despertar em muitos
jovens a necessidade de estar buscando
formação, que não é só pedagógica,
mas é sobretudo estrutural",
disse. Segundo ele, houve a
participação de apenas 16 jovens,
do total de 64 Paróquias da
Arquidiocese, onde grande maioria
tem grupos de jovens. "É algo desafiador,
no sentido de que nos
perguntamos: Que evangelização
da Juventude nós, Igreja, estamos
fazendo?", completou.
Setor Juventude é discutido
em encontro nacional
Evangeli-zação da Juventude (número
85). Nele, foram aprofundados
e esclarecidos alguns pontos.
O encontro também buscou
definir linhas comuns para a
evangelização nas igrejas locais e
indicar pistas para a organização
do Setor Juventude diocesano.
Cleber Cleber de de de Oliv Oliveira Oliv eira RR
Rodrigues RR
odrigues odrigues, odrigues
nosso coordenador do Setor Juventude,
representou a Arquidiocese
no evento. Segundo ele, o
encontro foi muito proveitoso,
pois pôde partilhar experiências
e esclarecer dúvidas. "É preciso
ter muita clareza de que o Setor
Juventude não é uma nova estrutura,
mas sim um espaço que
irá pensar a evangelização da juventude
a partir de cada realidade",
disse.
Os jovens participantes dos dois cursos de formação da PJ contaram
com assessorias da própria Arquidiocese.
Encontro Arquidiocesano
da Catequese de Crisma
No dia 20 de abril foi realizado
um encontro com coordenadores
e catequistas de crisma
das paróquias da Arquidiocese. O
encontro teve como finalidade
realizar um dia de formação e de
informação sobre o andamento
do sacramento da crisma. Nosso
arcebispo Dom Dom Dom Murilo Murilo Krieger
Krieger
participou do evento e falou sobre
orientações e sugestões para
a celebração do sacramento da
crisma. Deu ainda orientações sobre
os padrinhos, cantos, fotógrafos,
crachás, fila no momento da
unção... Insistiu sobre a importância
do ministério do catequista:
exercendo sua missão com ardor,
paixão, ousadia, ele/a é capaz de
multiplicar seguidores e missionários
de Jesus Cristo.
Em seguida, Pe. e. W WWalt
WW
alt alter alt er
Goeder Goedert Goeder refletiu com profundidade
sobre o sacramento da
crisma como o que dá vigor a
todos os ministérios, isto é, a
todos os carismas. A Crisma é
um dom que leva à maturidade
a vida nova recebida por ocasião
do batismo. Ela nos leva a
encontrar Jesus e faz de nós
suas testemunhas frente a um
mundo desafiador.
Na parte da tarde ainda os
catequistas tiveram a oportunidade
de refletir sobre a importância
da continuidade do pós-crisma,
formando grupo de jovens.
Rafael Rodrigo de Melo e Cleber
de Oliveira, assessores da Pastoral
da juventude da Arquidiocese,
apresentaram propostas da possibilidade
de formar grupos de
jovens a partir do empenho dos
catequistas de crisma. Mostraram
como se formam novos grupos
e como é importante a presença
de adultos como acompanhantes,
animadores e assessores.
“O dia foi muito exigente e proveitoso,
e cada participante saiu
do encontro com a responsabilidade
de serem multiplicadores
dos conteúdos”, disse Ir Ir. Ir . Marlene
Marlene
Ber Bertoldi Ber oldi oldi, oldi coordenadora Arquidiocesana
da Pastoral Catequética.
Divulgação/JA
“Vem e Segueme”
(Mt 9,9)
Este é o título do livro que retrata
os 83 anos de idade e os
57 anos de ministério presbiteral
do Monsenhor Monsenhor Monsenhor F FFrancisco
F rancisco de
de
Salles Salles Bianchini Bianchini. Bianchini A biografia foi
lançada no dia 24 de abril, no
Clube de Oficiais da Polícia Militar,
na Trindade, Florianópolis,
com a presença do nosso arcebispo
Dom Murilo, de colegas de
sacerdócio, familiares e amigos.
Escrito por Rober ober ober oberto ober o R RRodrigues
R Rodrigues
odrigues
de de de Menezes Menezes, Menezes coronel da reserva
da Polícia Militar, a obra resgata
a trajetória do padre desde a vinda
de seus avós paternos da Itália.
Descreve sua formação inicial,
vida, ministério sacerdotal e
obras realizadas. Para redigir o
livro, Menezes levou seis meses
entre entrevistas com o biografado,
familiares e amigos.
“A maior fonte de informação
foi o próprio Monsenhor. Ele está
lúcido e lembra com riqueza de
detalhes todos os fatos da sua
vida", disse o escritor. O escritor
foi coroinha da catedral na época
em que Pe. Bianchini trabalhava
como vigário paroquial ao lado
do Mons. Frederido Hobold, anos
depois assumindo a posição de
pároco. Todos os 58 anos de seu
ministério presbiteral foram vividos
em Florianópolis.
Para adquirir o livro, os interessados
devem entrar em contato
com a igreja N.Sra. da Conceição,
pelo fone (48) 3025-6624, nas
tardes de terça a sábado.
7

8 GBF
Mais de 700 delegados representando
as dez dioceses do Regional
Sul IV, participaram entre os
dias 18 e 21 de abril, do 10º Encontro
Estadual das Comunidades
Eclesiais de Base (CEBs). Realizado
no Ginásio da Irmandade NSra
das Graças, em Lages, o encontro
teve como tema “CEBs: Ecologia e
Missão”, e lema “Povo de Deus cuidando
da vida”.
“O encontro teve como objetivo
celebrar a vida, o novo jeito de ser
Igreja, essa forma de viver o evangelho
nas cidades", disse Pe.
Hermes Hermes T TTonini
T onini onini, onini um dos organizadores
do evento. A Arquidiocese de
Florianópolis foi representada por
cerca de 100 participantes.
Embora não haja grupos organizados
de CEBs na Arquidiocese,
Pe. e. Vilson Vilson Gr Groh Gr oh oh, oh um dos expoentes
dessa prática, explica que ela
não é formada por grupos, mas
por um jeito de ser Igreja. “Todas
as vezes que as pessoas utilizam
o espaço sagrado não apenas
para rezar, mas para solucionar
problemas da comunidade, estão
sendo CEBs”, disse.
O encontro é realizado a cada
quatro anos. Ao final, Joinville e
Florianópolis disputaram para ser
sede do próximo evento. Os delegados
diocesanos votaram e elegeram
a capital catarinense, que pela segunda
vez, desde 1996, sedia o
evento. O ponto alto foi a defesa, em
que Florianópolis mostrou como
boa parte do Estado está representada
nas periferias da capital.
Para Pe. Vilson, a sede do encontro
em Florianópolis dará um
impulso maior ao trabalho das
CEBs na Arquidiocese. “Ele vai
direcionar o olhar para a vida em
comunidade, para se avaliar com
mais carinho a realidade em que
vivem os nossos pobres marginalizados”,
completou.
Documento conclusivo
No encerramento do encontro,
foi lida uma moção de apoio
aos bispos ameaçados de morte,
que será encaminhada a todos
os bispos do Regional e à
CNBB, e a carta conclusiva do
Encontro Estadual das CEBs, que
tratou do compromisso dos participantes
com a causa. "Com Jesus
Cristo que disse ‘Eu vim para
Maio 2008 Jornal da Arquidiocese
Encontro celebra a caminhada das CEBs
Representantes de todas as dioceses do Estado reafirmaram o compromisso de uma Igreja fraterna
Paróquia de Ingleses realiza
Retiro Paroquial dos GBF
Retiro contou com a participação de 55 animadores dos GBFs
Nos dias 26 e 27 de abril
aconteceu no Centro de Eventos
"Chácara do Rio Jordão" o 1º
Retiro dos Animadores dos Grupos
Bíblicos em Família da Paróquia
Sagrado Coração de Jesus
de Ingleses. Os temas refletidos
durante o retiro foram os
seguintes: o encontro com Jesus
Cristo, a arte da oração, a
leitura orante da Bíblia, o sacramento
da Eucaristia, o sacramento
da Reconciliação e o
compromisso missionário dos
GBF. Os pregadores do encon-
tro foram os padres Vânio da
Silva e Cláudio Zimmermann, o
seminarista Thiago e o sr.
Atsuchi Taniguchi. A sra. Maria
da Glória, articuladora arquidiocesana
dos GBF, participou do
encontro durante todo o domingo.
Segundo os 55 animadores
participantes, o retiro foi muito
importante para renovação dos
seus compromissos com Jesus
e com a obra missionária dos
Grupos Bíblicos em Família.
P PPe.
P e. V VVanio
V anio da da Silv Silva Silv
Divulgação/JA
Durante o evento, participantes ficaram atentos ao momento em que
um dos organizadores anunciou qual diocese sediaria a próxima edição
que todos tenham vida e vida em
abundância’, reafirmamos nosso
compromisso de fraternidade e
comunhão com as inúmeras pessoas
que no campo e nas cidades
vivem marginalizadas”, disse
o documento.
A celebração de encerramento
foi presidida por Dom Dom Oneres
Oneres
Processo de preparação para
o Inter-diocesano dos GBF
O que é um encontro interdiocesano?
É o encontro entre
duas ou mais dioceses vizinhas.
Fazendo memória da proposta
dos inter-diocesanos: na Assembléia
regional de 2006 em Lages,
foi aprovada a proposta de D.
Orlando Brandes (na época Bispo
de Joinville). O inter-diocesano
foi marcado para 14 de setembro
de 2008, com o objetivo de
visibilizar (tornar visível), celebrar
e fortalecer os vários grupos de
Reflexão e Família no Regional
sul 4, em todas as dioceses.
Assim foi encaminhada a proposta
decidida na Assembléia Regional
para a Equipe de Coordenação
Regional dos GR/F. Desde lá
estamos discutindo e conversando
sobre o assunto, e decidimos
fazer por regiões. Assim, o Regional
foi dividido em quatro blocos,
reunindo as dioceses por proximidade:
Chapecó, Caçador e Joaçaba
em Caçador Caçador; Caçador Rio do Sul e Lages em
Rio Rio do do Sul; Sul Sul
Sul Joinvile e Blumenau em
Join Joinvile Join vile vile; vile Tubarão, Criciúma e
Mar Mar Marchiori Mar chiori chiori, chiori bispo de Lages, concelebrada
por Dom Manoel João Francisco,
bispo de Chapecó, além de
padres e diáconos. Em sua homilia,
Dom Oneres fez um resgate histórico
das CEBs. "Negar as CEBs é ir
contra todas as conferências da
América Latina. Negar as CEBs é
negar Jesus Cristo", disse.
Florianópolis em Tubarão ubarão ubarão. ubarão
Desde dezembro de 2007 as
dioceses vêm se reunindo nos
blocos. Fica em comum animar
e fortalecer a caminhada; partilhar
as experiências e motivar
para que os membros dos grupos
vivenciem com alegria o compromisso
de serem discípulos missionários
de Jesus Cristo. A
Arquidiocese de Florianópolis,
com as dioceses de Tubarão e de
Criciúma, no no dia dia dia 1 114
1 4 de de se setembr se embr embro embr
estarão reunidas para celebrar,
refletir e reafirmar o rumo da caminhada
dos grupos de Família.
Nossa Arquidiocese tem 320 vagas
para participar desse grande
encontro, que se realizará das
9hs às 17hs na Cidade de Tubarão
(Centro). Na próxima edição
estaremos com mais noticias sobre
o Inter-diocesano que unirá a
Arquidio-cese de Florianópolis com
as dioceses de Tubarão e de
Criciúma.
Cor Cordenação Cor denação Ar Arquidiocesa Ar uidiocesa dos dos GBF
GBF
Foto/JA
Escola Bíblica forma
animadores
para os GBFs
No primeiro Encontro
Comarcal dos animadores e animadoras
dos GBF da comarca de
Tijucas, foi lançada a proposta de
formar uma Escola Bíblica. Diante
do anseio dos Animadores/as
dos Grupos Bíblicos em Família
e atendendo ao pedido da Coordenação
Comarcal desses Grupos,
foi apresentada a proposta
ao Conselho de Pastoral
Comarcal, que formou uma Comissão
Coordenadora. A Comissão
elaborou um pré-projeto além
de estabelecer as funções dos
membros.
No dia 19 de fevereiro, na Reunião
do Conselho Comarcal de Pastoral
em São João Batista, apresentou-se
o pré-projeto. A duração
prevista para o curso é de 6 meses,
de 2 de abril a 1° de outubro,
todas as quartas-feiras, no Salão
Paroquial da Paróquia São Sebastião
de Tijucas, das dezenove e trinta
às vinte e duas horas, com um
intervalo de quinze minutos para
lanche. Prevê-se um total de vinte
e cinco (25) encontros.
O local foi cedido gentilmente
pelo Pároco de Tijucas, Pe.
Gervásio. As Paróquias participantes
são: Bom Jesus dos Aflitos
de Porto Belo/Bombinhas,
Santo Antônio de Itapema, São
Sebastião de Tijucas, Sant`Ana
de Canelinha, São João Batista,
São Virgílio de Nova Trento, e Senhor
Bom Jesus de Major
Gercino. A cada Paróquia foram
distribuídas 15 vagas, sendo que
algumas redistribuíram entre si
de acordo com a maior ou menor
necessidade.
O objetivo geral do Curso é
conhecer, estudar e aprofundar
a Palavra de Deus: uma das formas
de enriquecer e fortalecer a
ação dos Animadores/as dos
GBF. Alguns objetivos específicos
são: formar Animadores através
da partilha de experiências, reflexão
em comum e estudo da Bíblia.
Na próxima edição continuaremos
divulgando outros momentos
da escola bíblica da
comarca de Tijucas.

Jornal da Arquidiocese Maio 2008
Próximos Próximos eventos...
eventos...
Concentração dos Coroinhas
No dia 17 de maio será realizada
a “Concentração Arquidiocesana
de Coroinhas”. O evento será
realizado no Centro Multiuso de
São José, pela manhã, e contará
No dia 28 de maio, quarta-feira,
às 19h, por proposição da presidência
da Assembléia Legislativa
realizar-se-á uma sessão solene
com celebração presidida pelo nosso
arcebispo Dom Murilo Krieger.
O evento tem como objetivo celebrar
a atuação dos coroinhas ao
longo destes cem anos.
Sessão Solene na Assembléia
em homenagem ao Centenário de
criação da Diocese de Florianópolis.
Toda a comunidade é convidada
a participar desse evento.
100 100 anos anos de de História
História
No dia 10 de maio, sábado,
das 16h às 17h, em todos os fusos
horários do mundo, os jovens
do Movimento Juvenil do Mo Movi- Mo vi
ment mento ment mento
o F FFocolares
F ocolares estarão unidos
no mesmo gesto. Nesse dia e
mesmo horário, será realizada a
segunda edição da Corrida Mundial
de Bastão, o RUN4UNITY,
A primeira edição, realizada
em 2005, reuniu mais de 100
mil jovens de 340 cidades e 89
nações, com etnias, culturas e
religiões diferentes. Nesta edição,
adolescentes das Ilhas Fiji,
no Pacífico, darão a largada. Depois,
através da internet, passarão
o bastão ao fuso horário se-
Centenário
RCC realiza seu X Congresso Estadual
Evento foi realizado na Arquidiocese, como forma de celebrar o centenário da diocese de Florianópolis
Com o lema
"RCC - Discípulos e
Missionários de Jesus",
e o tema "Senhor
mostra-nos o Pai",
foi realizado nos dias 18 a 21 de
abril, o X Congresso Estadual da
Renovação Carismática. Quase
quatro mil pessoas de todas as
dioceses catarinenses estiveram
presentes no evento, realizado na
Arena Multiuso de São José.
O evento teve início na noite
de sexta-feira, com a missa presidida
pelo Pe. e. Hélio Hélio Hélio da da Cunha Cunha, Cunha
da Paróquia Santo Antônio, em
Campinas, São José e adoração
ao Santíssimo. No dia seguinte,
os participantes puderam acom- Em alguns momentos, quase quatro mil pessoas estiveram reunidas na
panhar a pregação do Pe. e. Vit Vitor Vit or
Arena Multiuso de São José para participaram do evento
Feller eller eller, eller com o tema "Documento
de Aparecida".
Procissão Luminosa do Florianópolis como sede do
Na tarde do mesmo dia e na Na noite de sábado, foi reali- Congresso. Depois, tendo em vis-
manhã do dia seguinte, Sidnei
Sidnei
Telles elles elles elles, elles pregador da diocese de
Maringá e membro do conselho
zada a celebração eucarística,
presidida pelo Pe. e. Antônio
Antônio
Vander ander ander, ander de Lauro Müller. Em seta
a escolha do tema, lembroulhes
que é preciso ter em vista,
no seguimento de Jesus, que os
nacional da RCC, fez a sua preguida, todos participaram da Pro- cristãos não são ainda santos,
gação em quatro momentos e cissão Luminosa em volta da Are- mas lutam em busca da santida-
com base em diferentes aspecna Multiuso. Pe. Hélio da Cunha de. “Como Cristo, somos chamatos
do Documento de Aparecida. conduziu o Santíssimo, as orados a ser oferendas vivas ao Seções
e os cannhor. Jesus, com sua vida, seus
tos enquanto gestos de amor e de bondade,
acompanhava nos ensina o caminho para o Pai”,
a caminhada. disse Dom Murilo.
A celebra- O próximo Congresso da RCC
ção de encerra- será realizado em Chapecó. A esmento
foi realicolha do local é para fortalecer a
zada às 15h30 Renovação Carismática na Re-
e presida pelo gião Oeste. “Este evento já era
nosso arcebis- para ter acontecido lá, mas decipo
Dom Dom Murilo
Murilo dimos realizá-lo na Arquidiocese
Krieger Krieger. Krieger Na ce- de Florianópolis em virtude do
Nosso arcebispo Dom Murilo presidiu a celebração
de encerramento do Congresso
lebração, ele
agradeceu por
terem escolhi-
Centenário”, disse Pedr edr edro edro
o Manoel
Manoel
da da da Silv Silva, Silv coordenador Estadual
da RCC.
Divulgação/JA
Foto JA
Caminhada unirá povos do
mundo inteiro no mesmo gesto
A Pastoral dos Enfermos está
programando novos cursos de
formação para os agentes da
pastoral. No dia 06 de maio, às
14h30, o curso terá como tema
"Ecologia interior e o visitador do
enfermo", assessorado por Ma- MaMa- ria ria Antônia Antônia Antônia, Antônia Antônia terapeuta floral. No
dia 20 de junho, o Pr Prof. Pr of. Júlio Júlio de
de
Queir Queiroz Queir Queir oz ministrará a palestra “A
influência do judaísmo no luto
ocidental”.
“Esta palestra busca preparar
as pessoas para o momento
do luto, já que dele ninguém escapa",
disse Maria Maria L LLuiza
L uizaNogueiNoguei- ra ra, ra ra coordenadora arquidiocesana
da Pastoral dos Enfermos.
Segundo ela, o visitador deve
estar preparado para o luto, afi-
guinte, e assim sucessivamente
até se completar as 24 horas.
Na Arquidiocese, será realizada
uma Caminhada pela Unidade
na praça da Trindade, em
Florianópolis. Em São José, o Colégio
Elisa Andreoli realizará uma
caminhada pelas ruas da cidade,
e o Colégio Vanderlei realizará uma
concentração pela paz dentro do
colégio. Em Palhoça, está prevista
uma tarde de jogos com os adolescentes.
Ainda estão previstos
eventos em Joinville, Jaraguá do
Sul e Criciúma. Mais informações
com o Movimento Focolares, em
Florianópolis, pelos fones (48)
3244-4190 ou (48) 3244-0970.
Pastoral forma visitadores dos enfermos
nal uma possibilidade real para
quem está enfermo.
Os cursos de formação da
Pastoral dos Enfermos iniciaram
em março. Até agora já foram realizados
cinco cursos, com uma
média de 50 participantes. São
pessoas que realizam visitas voluntárias
e periódicas aos doentes,
mas que nunca receberam
formação a respeito. "Há muitas
pessoas que fazem esse trabalho
de boa vontade e com a melhor
das intenções, mas nossa preocupação
é que elas realizem uma
boa visita", disse Maria Luiza.
Mais informações, pelos fones
(48) 3225-3469 ou 9992-
1537, ou pelo e-mail mluiza@
mluiza@
yat at atech.ne at ech.ne ech.net. ech.ne t.
Vista de Azambuja no final de
1908. À esquerda vê-se o primeiro
Santuário, erguido em 1894;
em seu lugar ergue-se o atual
Santuário de Nossa Senhora de
Azambuja. À direita, a primeira
ala da Santa Casa de Misericórdia
Nossa Senhora de Azambuja
- hoje Museu -, obra do Pe.
Gabriel Lux, scj, construção iniciada
em 1907. Essa mesma
construção abrigou o Seminário
Menor, em 1927. Azambuja foi o
maior centro de peregrinações
de Santa Catarina até a década
de 70 do século passado.
9

10 Paróquia
Maio 2008 Jornal da Arquidiocese
Paróquia São Sebastião, em Tijucas
Desafios de uma comunidade que se desenvolve e onde também aumentam as áreas empobrecidas
A cidade, com cerca de 30 mil
habitantes, está localizada a 60
km ao norte de Florianópolis. A renda
do município está dividida entre
o trabalho com cerâmica e seus
derivados, e a agricultura, pequenas
indústrias (doces do Timbé),
confecções, e comércio. É uma cidade
de pequeno porte, com um
povo pacato, ordeiro e muito trabalhador.
Com o crescimento da população,
surgem também áreas de
pobreza. Pessoas de outras cidades
catarinenses ou de outros Estados
buscam no município melhores
condições de vida.
No centro do município, a paróquia
de São Sebastião. Á frente
dos trabalhos está o Pe. e.
Ger Gervásio Ger vásio F FFuck
F uck uck, uck pároco, que conta
com o apoio do Mons. Mons. Af Affonso Af onso
Emmendoer
Emmendoer
Emmendoerfer
Emmendoer er er, er além de cinco
diáconos e um grande número
de lideranças leigas. São 14 as
comunidades, além de outras
três em que há celebrações periódicas.
Algumas no meio rural,
distantes até 22 km da matriz e
em estrada de chão.
"Nosso maior desafio é formar
os Conselhos de Pastoral bem
como dinamizar os Grupos Bíblicos
em Família", disse Pe.
Gervásio. Desafio que está sendo
enfrentado com o auxílio dos
grupos existentes e outras tantas
Há cerca de 10 anos uma área próxima
à Igreja Matriz passou a ser ocupada
por migrantes pobres. Vinham em busca
de melhores condições de vida. Assim
surgiu a comunidade Jardim Progresso. Em
pouco tempo já eram mais de 400 famílias.
Com a ocupação desordenada, surgiram
muitos problemas sociais. Para acolher
e buscar inseri-los na comunidade, há
seis anos um grupo da Renovação
Carismática Católica iniciou a distribuição
de um "sopão", sempre às quinta-feiras.
Surgiu a necessidade de um atendimento
mais sistemático. Assim um voluntário
adquiriu uma casa na comunidade e doou-
lideranças leigas. Segundo ele,
apesar da comunidade ser acostumada
a ter o padre à frente de
todos os trabalhos pastorais (o
que é normal), acolhe com tranqüilidade
as diretrizes da
Arquidiocese e as iniciativas das
lideranças. "Acatam as sugestões,
abraçam a causa e ajudam
a colocar as idéias em prática",
completou.
Atividades Pastorais
GBF GBF - - Os Grupos Bíblicos em
Família passaram a ser assumidos
como prioridade pastoral partir da
visita pastoral realizada por Dom
José Negri, nosso bispo-auxiliar, em
agosto e setembro do ano passado.
A partir dessa visita, foi criada
uma coordenação paroquial e definida
a segunda-feira como dia
exclusivo para os encontros.
"Antes havia apenas cinco grupos.
Agora, em menos de um ano,
já temos 16 grupos constituídos
e atuantes", disse Pe. Gervásio.
Ele confessa que ainda são poucos,
mas é um trabalho que está
crescendo. Os grupos se constituem
a partir de lideranças da paróquia,
que reúnem pessoas próximas
às suas residências. A presença
das capelinhas da Mãe Peregrina
é muito forte. Estima-se
Casa Irmã Dulce - um dos
braços sociais da paróquia
Crianças da empobrecida comunidade de Jardim Progresso participam
de atividades na Casa Irmã Dulce. São mais de 70 crianças atendidas
a ao grupo. Nela foi criada a Associação
"Casa Irmã Dulce", inspirada na obra social
da famosa freira baiana.
Atendimento às crianças
A construção de 50mt2 foi ampliada
para 130 mt2. No local, a comunidade recebe
cursos de panificação, manicure,
colagem, crochê e costura. Aos sábados,
cerca de 25 crianças de 3 a 10 anos participam
de catequese e recebem apoio pedagógico.
O sopão não foi esquecido. Ele
ainda é feito às quartas-feiras e distribuído
para cerca de 70 crianças. "Nosso objetivo
maior é atender às crianças para que
elas tenham uma
melhor qualidade
de vida", informou
Luiz uiz uiz Carlos Carlos Santana
Santana
Divulgação/JA
Inaugurada em 1969, Igreja Matriz levou 11 anos para ser construída, desde
1958, com o lançamento a pedra fundamental. Um trabalho do Pe. Augusto
Zucco, responsável pela construção de boa parte das capelas da paróquia.
que haja cerca de 40 capelinhas
atuantes, alcançando até as comunidades
mais distantes. O pároco
pretende aproveitar essa experiência
bastante positiva e formar
Grupos Bíblicos entre seus
participantes.
Como forma de auxiliar no fortalecimento
dos GBFs, a Comarca
iniciou em abril um curso de formação.
A paróquia de Tijucas é a
sede do evento. São encontros
semanais, realizados às quartas-
Filho Filho Filho, Filho Filho coordenador
do projeto. O trabalho,
que iniciou com
a RCC, hoje envolve
pessoas de várias
pastorais da paróquia.
São cerca de
16 voluntários.
"Nosso maior desafio
é a falta de voluntários.
Se tivéssemos
mais pessoas
dispostas a ajudar,
poderíamos ampliar
o atendimento", disse
Luiz Carlos.
feiras, com duas horas e meia de
duração, e destinados a quem
anima e quem tem interesse em
formar Grupos Bíblicos.
Of Oficina Of Of icina de de Oração Oração - -
- Um trabalho
de pouca visibilidade, mas de
bons resultados. São voluntários
que formam pequenos grupos
para auxiliá-los no exercício da
oração. Os encontros são realizados
semanalmente. Cada turma
se encontra por alguns meses por
História
A evangelização em Tijucas iniciou em
1830, quando Sebastião Cozas mandou
construir um Oratório dedicado a São Sebastião.
O povoamento foi crescendo com
a afluência de agricultores e pescadores
vindos de Ganchos, São Miguel e Armação
da Piedade, assim como do Alto Vale do
Rio Tijucas. A 04 de maio de 1848, através
da Lei Provincial nº 271, criou-se a freguesia
e a Paróquia com a denominação
de São Sebastião da Foz do Rio Tijucas.
Foi nomeado primeiro Pároco o Pe. João
Antônio de Carvalho, que assumiu em
1852. Em 04 de abril de 1859, a então
Freguesia de Tijucas foi elevada à categoria
de Vila (Município), com território
desmembrado dos municípios de São
Miguel e Porto Belo. Dom João Becker, primeiro
Bispo de Florianópolis, realizou Visita
Pastoral à paróquia no dia 17 de maio
de 1910, quando Pe. Ludovico Coccolo era
o pároco. Em 18 de fevereiro de 1918, chegaram
três Irmãs da Divina Providência, vindas
de Florianópolis. Com grande solenidade
foi inaugurada a nova Capela, em junho
de 1921. Na época era pároco o Paa dre dre Dr Dr. Dr . Jacob Jacob Hudlest Hudlest Hudleston Hudlest on Slat Slater Slat Slat er er, er holandês,
doutorado em teologia, filosofia e medicina,
e que lançou em Tijucas o "Pequeno
Catecismo da Doutrina Cristã ", o qual se
espalhou por todo o Brasil alcançando, em
1966, a 48a edição. Em 19 de março de
1942 o Hospital "São José" foi inaugurado
e entregue aos cuidados das Irmãs da Divina
Providência. Em 1956 foi construída
a Maternidade "Dona Chiquinha Gallotti",
que funciona junto ao Hospital.
Em 1942, o novo Vigário, o jovem e di-
Foto JA
até três horas por encontro.
Bandeireiras Bandeireiras do do do Divino Divino - - Cerca
de 40 lideranças, que por ocasião
da Festa do Divino (celebrada,
neste ano, de 6 a 13 de junho),
visitam as casas. É uma tradição
que completa 118 anos,
sendo o principal acontecimento
da cidade, aguardado com muita
expectativa por todo o povo.
Visitação Visitação às às às f ffamílias
f amílias - - Inspirado
na visita pastoral de Dom José,
Pe. Gervásio decidiu visitar as famílias
das comunidades. O trabalho
iniciou em abril e tem o objetivo
de visitar pessoalmente todas
as famílias católicas da paróquia.
O começo foi pelo Centro do Itinga,
com cerca de 60 famílias, seguido
do Timbé, com 120 famílias católicas
(3 dias de visita). Segue o Porto
do Itinga, com aproximadamente
40 famílias (dia 23.04), e assim
sucessivamente, num programa
que se prolongará durante todo o
ano. Após cada visita pastoral, é realizada
uma Santa Missa no local,
seguindo-se uma reunião com a
comunidade com o objetivo de formar
o Conselho de Pastoral. A proposta
é conhecer melhor as pessoas
da comunidade e, a partir disso,
organizar os Conselhos de Pastoral
locais (CPC).
nâmico Padre adre adre
August ugust ugust ugusto ugust o Zucco Zucco Zucco, Zucco Zucco
que permaneceu
em Tijucas durante
45 anos, depois
de celebrar pela
primeira e última
vez as cerimônias
da Semana Santa
Mons. Augusto Zucco,
na velha Igreja Ma-
45 anos dedicados à
triz da "Praça", recebeu
do Sr. Arce-
Paróquia de Tijucas
bispo a ordem de fechá-la ao culto, porque
já não oferecia a necessária segurança aos
fiéis. E assim, por vinte e sete anos (1942 a
1969), a Capela do Colégio serviu de Matriz.
Em 16 de março de 1958 foi lançada a
pedra fundamental da nova Igreja Matriz,
em cerimônia presidida pelo então Arcebispo
Dom Joaquim Domingues de Oliveira. A
13 de junho de 1960, dia do centenário da
cidade, foi batida solenemente a primeira
estaca da construção. A 30 de março de
1969, a nova Matriz foi inaugurada em cerimônia
presidida por Dom Wilson Laus
Schmidt, Bispo Emérito de Chapecó, na época
residindo em Florianópolis. A 17 de fevereiro
de 1969 deu-se início à construção da
atual Casa Paroquial, inaugurada a 02 de
fevereiro de 1970. No dia 25 de maio de
1987, às 17h45m, faleceu Mons. Augusto
Zucco, Pároco de Tijucas desde 1942. Em
tudo o que existe na Paróquia estão as marcas
do seu tino de administrador e os frutos
de seu zelo apostólico. Depois de Mons.
Zucco, assumiram a Paróquia: Pe. Pedro Luiz
Azevedo (1987-1994), Pe. Reinaldo Schmitz
(1995-1996), Pe. Davi Antônio Coelho, que
restaurou a Igreja Matriz (1997-2005) e, atualmente,
Pe. Gervásio Fuck.

Jornal da Arquidiocese Maio 2008
Pastoral da Saúde realiza encontrão
O Encontro reuniu 100 lideranças e proporcionou a troca de experiências entre os participantes.
Com a participação de 100 lideranças,
foi realizado no dia 26
de abril, na Paróquia São Batista e
Santa Luzia, em Capoeiras, Florianópolis,
o Encontro Arquidiocesano
da Pastoral da Saúde. O
evento contou com a presença de
17 grupos, representando 15 paróquias.
Durante todo o dia, os
agentes da Pastoral da Saúde trabalharam
as três dimensões que
norteiam seu trabalho: solidária,
comunitária e político-institucional,
com formação específica
para cada dimensão.
Pela manhã, os participantes
fizeram uma dinâmica de grupo
que tratou sobre opções ligadas
ao lema da CF-2008 “Escolhe,
pois, a vida”, tão relacionada com
o trabalho da Pastoral, que opta
pela saúde das pessoas. O tema
foi assessorado por Maria
Maria
Aparecida Aparecida Mar Marcelino Mar celino celino, celino terapeuta
natural. Em seguida, Shalma
Teixeira, ex-presidente do Conselho
Municipal de Saúde de Palho-
Aconteceu nos dias 23/04
(Região Sul) na Catedral Metropolitana
de Florianópolis e 25/04
(Região Norte) no Parque Dom
Bosco em Itajaí, o primeiro módulo
do Curso de Formação em Políticas
Públicas. O curso oportunizará
às Ações Sociais Paroquiais o conhecimento
e o debate das políticas
públicas, com ênfase para a
Política de Assistência Social, assim
como contribuirá para o reordenamento
dessas entidades á
lógica do Sistema Único de Assistência
Social (SUAS).
Na região Sul participaram 52
pessoas e na região norte 15 pessoas.
As duas
regiões contaram
com a assessoria
da Assistente
Social
Kátia Kátia Kátia Madeira Madeira Madeira, Madeira
integrante da
diretoria do
Conselho Regional
de Serviço
Social (CRESS),
que por meio
de uma dinâmica
de grupo, introduziu
a temática
do curso,
enfatizando
ça, falou sobre a Portaria Federal
675, "Carta dos direitos dos usuários
de saúde", que trata dos princípios
cidadãos na saúde.
Após o almoço, houve a exposição
e comercialização de produtos
fitoterápicos e artesanatos produzidos
pelos grupos, troca de receitas,
plantas e de experiências na participação
dos espaços institucionais
na sociedade e na Igreja. À tarde,
houve palestra sobre a toxicidade
das plantas. O professor de
fitoterapia, Aécio, explicou aos agentes
da Pastoral da Saúde, como
determinadas plantas podem ser
nocivas e, combinadas a outras
plantas, podem ser curativas.
Troca de experiências
“O clima de animação e partilha
que reinou durante o Encontro,
trouxe ânimo e estímulo para enfrentar
os desafios da realidade
dos grupos”, disse Ionara Ionara da da Cu- CuCu- nha nha, nha membro da equipe executiva
da Ação Social Arquidiocesana e
Realizada a 1ª Etapa do Curso de
Formação em Políticas Públicas
a desarticulação das políticas
setoriais na gestão política nos
municípios e no Estado. No final, o
grupo definiu sobre a metodologia
do curso, conteúdos a serem trabalhados
e o cronograma. Na região
sul, os encontros serão realizados
mensalmente, toda terceira quartafeira
dos meses de maio a dezembro.
Já na região norte os encontros
acontecerão na primeira quarta-feira,
entre os meses de junho e dezembro.
Os presentes manifestaram-se
entusiasmados com o curso,
com a certeza de que contribuirá
com a qualidade e melhoria dos
trabalhos da Ação Social.
Participantes do curso trabalharam na construção de
um boneco que representou as políticas setoriais.
Divulgação/JA
Participantes expuseram e comercializaram produtos fitoterápicos,
além de trocar experiências, informações e receitas
coordenadora da Pastoral.
Para a voluntária Maria Maria
Maria
Br Broering Br oering oering, oering de Santo Amaro, que há
18 anos atua na Pastoral, o
Encontrão é muito importante
A Ação Social Arquidiocesana, ASA, vem
através do presente Edital de Convocação,
convidar as Entidades-Membro, Associados, Diretoria e Conselho
Fiscal para participarem da sua 38ª Assembléia Geral Ordinária.
A referida Assembléia Geral tem como objetivos:
Discutir sobre os compromissos e papel das Entidades Membros,
Associados, Diretoria e Conselho Fiscal, com a Ação Social
Arquidiocesana e os trabalhos sociais da Arquidiocese;
Homologar novas entidades membros e associados;
Eleição da Nova Diretoria da Ação Social Arquidiocesana para
o biênio maio/2008 a maio/2010.
A Assembléia se reunirá em primeira convocação com a maioria
absoluta dos associados e, em segunda convocação, meia
hora depois, com qualquer número de associados presentes, e
suas deliberações serão válidas quando aprovadas pela maioria
simples dos associados presentes (art. 9º do Estatuto). Cada Entidade-membro
terá direito a um voto, independente do número
de filiados presentes à Assembléia. Deverá indicar o seu delegado
através de ofício, no ato de credenciamento da Assembléia
(apenas para delegados que não fizerem parte da Diretoria). Os
encaminhamentos práticos e formas de deliberação serão definidos
pela plenária no início da Assembléia, quando será votado
o regimento interno.
Data: Data: 17/05/2008. Hora: Hora: Hora: 08h as 12h
Local: Local: Capela Sagrado Coração de Jesus
Avenida: enida: Nereu Ramos, 5030 - Meia Praia - Itapema/SC
Florianópolis, 09 abril de 2008.
porque favorece a troca de experiência
entre as participantes.
“Nele, conhecemos outras experiência
que enriquecem o nosso
trabalho”, disse.
Edital de
Convocação
D. D. MURIL MURILO MURIL O S. S. KRIEGER
KRIEGER
Presidente da Ação Social Arquidiocesana
Divulgação/JA
Pastoral
11
Encontro estadual
fortifica Pastoral
Representantes das pastorais
da Saúde de todas as
dioceses do Estado, estiveram
reunidos nos dias 09 a 11 de
abril, em Concórdia, para participar
do seu Encontro Estadual.
O evento, realizado no Espaço
Renascer, contou com representantes
de nove dioceses, somando
39 lideranças da pastoral.
Durante o encontro, os participantes
refletiram sobre o tema
"Políticas Alternativas de Saúde",
assessorados por Fátima Fátima Che-
Che
che chett che chett
tt tto, tt membro da Associação
Estadual de Plantas Medicinais,
e pelo Frei rei L LLuiz
LL
uiz uiz T TToigo
T oigo oigo, oigo bioquímico
e pesquisador. Eles receberam informação
sobre plantas medicinais
e florais, alimentos naturais
e sua importância na manutenção
da saúde e preservação de
uma vida saudável. "O encontro
foi importante porque proporcionou
o fortalecimento dos grupos
e a troca de experiências", disse
Jaci Jaci Elena Elena P PPer
P er erotoni er oni oni oni, oni uma das representantes
da Arquidiocese.
Pastoral Carcerária
comemora e inaugura
No dia 6-5, às 15h, será inaugurado
o setor do Depar Departament
Depar tament tamento tament
Jurídico Jurídico da Pastoral Carcerária,
num pequeno espaço cedido pela
Capela São Dimas, situada à entrada
do Complexo Penitenciário
de Florianópolis. No mesmo local
encontra-se, há dois anos, a Secretaria
da Pastoral, bem como o
Pr Proje Pr oje ojeto oje oo de de de Inclusão Inclusão Social Social “Es“Es-
tam tampa tam pa Livre” Livre”, Livre” Livre” cuja oficina, produzindo
camisetas personalizadas,
funciona no Presídio Masculino
do Complexo. No mesmo dia e
horário estará sendo inaugurado
o Projeto “Estampa Livre Confecções”,
que amplia o trabalho da
serigrafia. Na Capela São Dimas,
construída em 1973 por iniciativa
de Irmã Maria Uliano, da Divina
Providência, celebra-se a Eucaristia
todas as segundas-feiras,
às 14h, para os internos do Hospital
de Custódia e Tratamento
Psiquiátrico, bem como na primeira
quarta-feira do mês, às 16h,
para os presos do semi-aberto da
Penitenciária. As inaugurações
comemoram o 2º aniversário de
funcionamento do Projeto Estampa
Livre e da Secretaria da Pastoral.
Telefones: (48) 3879-2168,
2107-2323 e 9958-2958, email:
estam estampalivre@y
estam palivre@y palivre@yahoo.com.br
palivre@y ahoo.com.br

12 Artigos
Padre Januário Testa - Um padre amigo
Januário (Gennaro) Testa nasceu
em Pozzuoli, perto de Nápoles,
em oito de janeiro de 1881, filho
de Prócolo e Maria Ângela
Carannante e foi batizando no dia
seguinte pelo Pe. Francesco
d'Isanto, na paróquia de Santa
Maria delle Grazie em Pozzuoli.
Também conhecida como "Putéoli",
é uma antiqüíssima Igreja, visitada
por São Paulo no ano de 61 (cf.
At 28,13), a caminho de Roma.
Foi ordenado presbítero em 30
de agosto de 1908 pelo bispo de
Pozzuoli Dom Michele Zezza di
Zapponeta. Seu primeiro ministério
foi o de vigário paroquial em
Santa Maria delle Grazie. Chegou
ao Brasil em 18 de agosto de
1926 e em 21 de outubro recebeu
a provisão de pároco de São
João Batista, imensa paróquia que
incluía o atual município de
Canelinha. Por quase 25 anos ali
consagrou o melhor de suas energias
sacerdotais.
Não aprendeu a falar bem o
português e tratava a todos com o
“misi querido”, “misi querida”. Para
as práticas ou sermões lia um comentário
homilético português e
em seguida passava a comentá-lo,
o que encompridava a Missa, fazendo
os homens se retirarem para
outras ocupações. Gostava muito
do canto nas Celebrações. Adquiriu
um harmônio Bohn para embelezar
o canto coral.
O ecumenismo é um caminho
espiritual, percorrido na força da
oração. Antes mesmo de surgirem
as instituições ecumênicas,
as iniciativas de cooperação entre
os cristãos e as Igrejas, o diálogo
sobre doutrinas, surgiu no
coração dos cristãos a súplica
pela unidade e reconciliação. O
ecumenismo surge como oração.
O melhor exemplo disso é a
Semana de Oração pela Unidade
dos Cristãos. Neste ano de 2008,
celebramos o centenário da Semana
de Oração. Vivemos um século
de orações pela unidade na história
da Igreja de Cristo; um século
que rezamos juntos "perdoai nossas
ofensas como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido"; um século
de preces que se elevam dos
diferentes púlpitos, em diferentes
Centro, Shopping Itaguaçu e Shopping Iguatemi
Pe. Januário: 25 anos dedicados à
Paróquia de São João Batista
Pedinchão nato
O povo o amava em sua
bonomia e doação pessoal que
nada exigia para si. Era um
"pedinchão" nato. Saía com a
carrocinha puxada por um cavalo e
pedia tudo o que encontrava. Chegando
a São João, distribuía a maior
parte aos pobres, que não eram
poucos. O tempo de Páscoa era o
preferido para sair pelas casas a
bendizer, como dizia ele. Então
quem o acompanhava podia se preparar
para carregar cacho de banana,
saco de milho, farinha, batata,
aipim, ovos e galinhas. Pe. Gennaro
personificava o clero napolitano de
seu tempo, do sul italiano belo e
pobre, generoso e egoísta, rico de
TUDO EM 5 X SEM JUROS
= Jóias - Relógios - Óculos =
= Diversas Marcas =
Florianópolis -
Santa Catarina
história, mas dilapidado e abandonado.
O povo tudo perdoa ao padre
quando percebe que ele é bom. E
Pe. Gennaro era bom, atencioso,
sendo raríssimas as ocasiões em
que se alterava. A idade produzia estragos
em sua saúde, mas Pe.
Gennaro continuava sua missão
apostólica, sempre com alegria.
Houve problemas, evidente, pois a
autoridade diocesana percebia a
decadência material do ambiente
paroquial. Dom Joaquim o repreendia,
mas sem sucesso. Essas chamadas
à atenção o feriam muito,
pois achava tudo normal. Certa vez,
lembra Pe. Edgard, quando já estava
no seminário de Azambuja, passando
por ele na sacristia da igreja
matriz desabafou: Pensa em ser padre,
misi querido, ma com bispo non
é fácile. Com o tempo percebeu-se
que a paróquia necessitava de um
novo pároco e as queixas se
avolumaram. Dom Joaquim, não
conseguindo que Pe. Gennaro renunciasse,
em 28 de fevereiro de
1950 declarou vaga a paróquia,
dando porém ao Pe. Gennaro a faculdade
de pregar, celebrar e confessar
na Arquidiocese.
“Orai sem cessar”
ritos, mas que se unem no mesmo
Espírito da unidade.
A oração transforma nossas
atitudes, nossos pensamentos,
nossa sensibilidade nas relações
com os outros. Superamos preconceitos,
mágoas, hostilidades. Caem
os muros do distanciamento, do
desconhecimento mútuo, da divisão.
Somos mais fraternos, mais
solidários, mais acolhedores, mais
compreensivos. É o Espírito Santo
que provoca em nós "a conversão
do coração e a santidade de vida"
(UR 8). Por isso o ecumenismo é
"fruto do Espírito Santo".
A oração é a "alma do
ecumenismo". Rezando juntos, os
cristãos compreendem que possuem
uma identidade comum,
mais forte e fundamental. E acima
das circunstâncias históricas
e das diferenças objetivas de instituições
e convicções pessoais,
esta identidade lhes dá força para
agirem juntos e ultrapassarem o
que os separa. Isso é experimentado
quando não só os indivíduos,
mas as Igrejas como um todo
procuram reunir-se na oração, na
certeza de que serão escutadas
no seu pedido de unidade.
Por isso, a maior e melhor expressão
da unidade é a oração.
Uma oração que se torna prática
de comunhão, fortalece os que percorrem
os caminhos do diálogo e
da cooperação, amplia suas fronteiras.
É com a oração que os passos
de comunhão são dados numa
conversão que leva a uma sempre
maior perfeição da vida cristã. "A
própria conversão do coração (é)
condição essencial de toda a au-
Fone
(48) 3222-8680
Retorno involuntário
à Itália
Não conseguindo outra colocação,
teve de retornar à Itália
natal e para isso em março de
1950 recebeu as Cartas de Recomendação.
Na esperança de
retornar, não deixou seus bens
inventariados, e houve quem deles
se apoderou. Na distante
Pozzuoli, onde foi nomeado vigário
paroquial novamente em Santa
Maria delle Grazie, foi nomeado
Cônego Honorário do Capítulo
da Catedral em oito de janeiro
de 1956. Feria-o a saudade
do Brasil. Diversas vezes escreveu
a Dom Joaquim pedindo
que aceitasse seu retorno, mas
a resposta era sempre negativa.
E lá na Itália entregou a alma a
Deus, em 14 de janeiro de 1958,
sendo sepultado no cemitério de
Pozzuoli. Em São João Batista
uma rua lembra a sua passagem
e seu nome é guardado com carinho
e saudade nos que conheceram
sua bondade e piedade.
Pe. e. José José José Ar Artulino Ar tulino Besen
Besen
têntica procura da unidade" (UUS
26). Assim, haverá condições para
reconhecer que em outros ambientes
existem igualmente bens espirituais
que formam um "patrimônio
comum" (UR 4). E esses bens, frutos
da presença do Espírito Santo,
também contribuem para a perfeição
dos cristãos e suas comunidades,
ajudando para que mais
perfeitamente se compreenda o
mistério de Cristo e da Igreja (UR
4). Por isso, é preciso orar sem
cessar, para que a unidade que
Cristo quer para seus discípulos/
as aconteça em nossa história. A
oração alimenta o desejo de buscar
a unidade. Sem oração, não
haverá comunhão.
P PPe.
PP
e. Elias Elias W WWolf
W olf olff olf
Leia mais: www.itesc.ecumenismo.com
Maio 2008 Jornal da Arquidiocese
Centenário entenário Dízimo
Dízimo
Ecumenismo
Ecumenismo
Nota: Devo a maior parte das informações pessoais do Pe. Gennaro a
dois de seus paroquianos ordenados padres: Pe. Raul de Souza e Pe. José
Edgard de Oliveira. O dados históricos me foram enviados pelo arquivista
de Pozzuoli Fábio Cutolo e se encontram no Requisita ordinandorum,
faldone 65, fascicolo 1102).
A importância
da missa
do dizimo
Nas diretrizes para a pastoral
do dizimo, a Arquidiocese
determina que cada comunidade
institua mensalmente uma
missa do dízimo, de preferência
todas as missas de um final de
semana, onde a temática dizimo
deve ser trabalhada em toda a
celebração. Determina também
que se deve rezar uma oração
pelos dizimistas.
A celebração deve ser bem
preparada, começando com
uma decoração apropriada, com
baners, cartazes, etc, uma urna
ou cesto para receber os envelopes
com o dizimo, ou um local
próprio para se receber os
carnês, se esse for o sistema de
recebimento. A presença de pessoas
da pastoral do dizimo para
esclarecerem dúvidas e receberem
novas inscrições é o mínimo
necessário na celebração.
A equipe de liturgia deve levar
em conta o tema nos comentários.
Quem preside reserve alguns
minutos da homilia, ou de
outro momento que achar oportuno,
para abordar o tema do
dizimo: sua importância como
partilha, e como vitória sobre o
egoísmo natural do ser humano
É também o momento apropriado
para se fazer uma prestação
de contas, o mais detalhada
possível, deixando clara a lisura
com que o dinheiro da comunidade
é aplicado. A prestação
de contas, também prevista
nas diretrizes arquidiocesanas
do dizimo, é um incentivo para
quem já é dizimista e para quem
quer ser, pois mostra claramente
o destino da contribuição e a
lisura de agir dos que conduzem
a comunidade.
Eq Equipe Eq uipe ar arquidiocesana ar uidiocesana uidiocesana de de dizimo
dizimo

Jornal da Arquidiocese Maio 2008
Missão
A viagem missionária de Bento XVI
Os Estados Unidos foram a meta da recente viagem apostólica do Papa. Seus gestos
e sua mensagem agradaram aos governantes e ao povo daquele grande país.
Ao despedir-se dos Estados
Unidos, Bento XVI confessou a
esperança de que sua visita servisse
para trazer “uma fé renovada”
ao país. O Papa, ao chegar,
foi recebido pelo próprio presidente
Bush. Já na despedida,
com mais de 3.500 pessoas, estava
o vice-presidente que, qualificando
o Papa de “mensageiro
da paz e da justiça”, reconheceu
que “esta semana foi memorável
para os americanos”. Dick
"A unidade da Igreja, afirmou
o papa, não tem outro fundamento
que a Palavra de Deus, feita
carne em Cristo Jesus, Nosso
Senhor" - sublinhou o Papa. "Todos
os sinais externos de identidade,
todas as estruturas, asso-
Cheney pediu ao bispo de Roma
que tivesse seu país sempre presente
em suas orações.
Pe. Frederico Lombardi, portavoz
vaticano, relata que, durante
o discurso de despedida de Dick
Cheney, escutou americanos dizendo:
“Há alguns anos, não teríamos
podido imaginar que uma
das máximas autoridades de nosso
país pronunciasse palavras de
tanto elogio sobre o chefe da Igreja
Católica.”
Um país, uma missão
Em seu balanço da visita de
Bento XVI aos EUA, Pe. Lombardi
afirmou que o Papa conseguiu dar
esperança não só aos católicos,
mas a toda aquela nação que sente
a grandeza de sua vocação histórica
no mundo de hoje e que
sabe conviver, de forma democrática,
com muitos povos de culturas
e crenças diferentes. O Papa,
afirmou Lombardi, disse isso de
maneira explícita, e os americanos
se sentiram compreendidos,
e reconhecidos por seu valor histórico
e por suas melhores características.
Dessa forma, através de
seus responsáveis, eles "reconheceram
que a Igreja Católica e o
Papa são interlocutores dignos e
eficazes na caminhada da nação".
Apelo à unidade da Igreja
ciações ou programas, por mais
válidos ou inclusive essenciais
que forem, existem em último termo
unicamente para sustentar e
favorecer uma unidade mais profunda
que, em Cristo, é um dom
indefectível de Deus à sua Igre-
Bento XVI foi acolhido entusiasticamente pelas autoridades e pela
população americana durante sua visita aos Estados Unidos e à ONU
ja". "Esforçai-vos" exortou o papa,
"para enriquecer a sociedade e a
cultura norte-americana com a
beleza e a verdade do Evangelho,
sem jamais perder de vista essa
grande esperança que dá sentido
e valor a todas as outras esperanças
que alimentam nossa
vida".
A celebração eucarística, que
encerrou a visita do Papa, concluiu-se
com o "Hino à Alegria" de
Beethoven, criando aquele clima
de esperança que o pontífice quis
imprimir a essa visita, cujo slogan
era - "Cristo, nossa esperança" -
após a crise que a Igreja local teve
de enfrentar nos últimos anos.
ANO PAULINO A animação missionária está
Divulgação/JA
Bento XVI convocou um ano jubilar dedicado ao apóstolo
Paulo, para se celebrar os dois mil anos de seu nascimento.
Paulo de Tarso foi uma das figuras que marcou, de
forma decisiva, a história do Cristianismo, pois foi ele
sobretudo que anunciou o Evangelho em todo o mundo
antigo, sem nunca vacilar perante as dificuldades, os perigos,
a tortura, a prisão ou a morte. O Ano Paulino iniciará
no dia 28 de junho de 2008 e será encerrado no dia
28 de junho de 2009.
Sempre ouvimos a leitura das cartas do apóstolo Paulo.
Será, porém, que conhecemos suficientemente esse
grande personagem?
Com esta finalidade, a Equipe do jornal Missão Jovem lançou
"O MISSIONÁRIO PAULO", um livro para todos aqueles
que gostam de uma literatura dinâmica e envolvente. A leitura
de "O Missionário Paulo" muito lhe ajudará para conhecer
e admirar o maior missionário da história.
Encomendas: www www. www . missaojo missaojovem.com.br
missaojo em.com.br em.com.br - Fone: (48)
3222-9572
sendo destaque no decorrer
deste ano. Após um ano da realização
da Conferência dos Bispos
em Aparecida, ficou agora
a tarefa de refletir mais especificamente
sobre o como tornar
realmente mais missionárias as
Igrejas latino-americanas. Isso
acontecerá sobretudo através
de dois Congressos: um em nível
nacional e outro em nível
continental.
O 2° Congresso Missionário
Nacional está sendo realizado em
Aparecida, de 1 a 4 de Maio. Seu
tema: "Do Brasil de batizados ao
Brasil de Discípulos Missionários
Sem-Fronteiras". E o lema: "Igreja
no Brasil: Escuta, Segue, e
Anuncia!" Cerca de 500 pessoas
estarão refletindo sobre o anda-
Divulgação/JA
EFAIM
Regional
13
Trata-se de mais um Encontro
de Formação para Assessores
da Infância Missionária
- EFAIM
Objetivo do EFAIM: capacitar
assessores para um trabalho
missionário com crianças
e adolescentes. Deles depende
a formação de crianças e
adolescentes com horizontes
abertos e empenhados em
suas comunidades. Cada paróquia
procure enviar para
esse encontro pessoas com
forte espírito missionário e
decididas a trabalhar com
grupos de crianças e adolescentes
missionários.
Idade: Idade: jovens, com o mínimo
de 16 anos, e adultos.
Data: Data: Entre os dias 01/05 a
04/05/08
Local: Local: Casa de Retiros Rosa
Mística - no Ribeirão da
Ilha.
Inscrição: Inscrição: Com Olindamir,
das 14.30 às 17.30 - F
(48) 3324-0970 - E-mail -
olindamir@yahoo.com.br
Congressos Missionários
mento da Animação Missionária
em nossas comunidades.
O O O CAM CAM 3 3 - - Comla Comla 8 8 -Congresso
-Congresso
Missionário Missionário Missionário Americano.
Americano.
Data: Data: de 12 a 17 de Agosto de
2008
Data: Data: em Quito (Equador).
Lema: Lema: América, com Cristo: Escuta,
aprende e Anuncia!
Tema: ema: A Igreja em Discipulado
Missionário.
Vagas: agas: Ao Brasil são reservadas
120 vagas. De nossa
Arquidiocese participão duas
pessoas pelo COMIDI e pela
imprensa missionária.
Rezar para que esses grandes
eventos missionários dêem frutos
abundantes. A nossa Igreja precisa
avançar muito na dimensão
missionária!

14 Vida Diaconal
Diácono Pedro
celebra Jubileu
A família é o maior alicerse para que
realize a sua missão diaconal
No dia 18 de maio, a comunidade
de Sant'Ana, no Sertão, em
Santo Amaro, estará em festa. Nesse
dia, às 10h, uma celebração,
presidida pelo nosso arcebispo
Dom Murilo, comemorará os 25
anos de vida diaconal de Pedr edr edro edr
José José Espíndola Espíndola Espíndola. Espíndola Espíndola Após a celebração,
a comunidade participará de um
almoço festivo. O convite está sendo
feito por Frei Adalberto, reconhecendo
o trabalho do diácono Pedro
na comunidade. Na época eram
poucos os diáconos. Santo Amaro
tinha apenas dois. Pedro inteirouse
da missão diaconal, conversou
com a família, e recebeu total
apoio. Na época tinha dois filhos
pequenos e durante a formação
teve o terceiro. Durante a formação,
pensou em desistir, mas através da
oração perseverou. "Sem oração,
ninguém consegue nada", disse.
Fez a formação com 16 candidatos,
11 deles de Santo Amaro.
Natural da própria comunidade
do Sertão, o Diácono Pedro foi
professor primário por mais de 30
anos. Conciliava o trabalho como
professor, com uma série de atividades
em benefício da comunidade.
Na época eram poucas as pes-
Amor
Jalal ud-Din Rumi nasceu no
Afeganistão, mas viveu e morreu
na Turquia, no século XVIII. Num
dos seus mais belos poemas, diz
assim: "O teu amor veio até o meu
coração e partiu feliz. Depois
retornou, vestiu a veste do amor,
mas mais uma vez foi embora. Timidamente
lhe supliquei que ficasse
comigo ao menos por alguns
dias. Ele sentou junto a mim
e se esqueceu de partir".
Amor 2
Não é assim o amor de Deus
por nós? Ele se esquece de partir,
gosta de ficar conosco! Tu que
me lês, tu que vais comigo à Missa,
tu que moras comigo na mesma
rua, na mesma cidade, no
mesmo Estado, na mesma Pátria,
não queres sempre de novo sentar-te
junto a mim e te esquecer
de partir, mesmo quando eu não
merecer o teu amor?
Amor 3
O teu marido quer o teu amor,
a tua mulher quer o teu amor, o
teu pai quer o teu amor, a tua mãe
quer o teu amor, os teus filhos e
soas que tinham veículo na região.
Sempre que alguém ficava doente,
era requisitado para levá-lo ao
médico, o que sempre fez com alegria.
"Era conhecido como a ambulância
do Sertão", disse.
O ministério diaconal é dividido
com a esposa, Teonília eonília Emília
Emília
Espíndola Espíndola, Espíndola com quem é casado há
39 anos. Ela o apóia em todas as
suas atividades e o acompanha
em tudo o que faz. Acompanhe a
entrevista que o diácono concedeu
ao Jornal da Arquidiocese, junto
com sua esposa.
JA A - - Como foi despertada sua
vocação para a vida diaconal?
Diácono Diácono P PPedr
P edr edro edro
o José José Espíndola
Espíndola
- - Pela oração. Minha mãe rezava
muito para ter um filho padre. Teve
quatro filhos homens (total de 10
filhos), mas nenhum seguiu a vida
religiosa. Quando recebi o convite
para o Diaconato, ela ficou muito
feliz e disse que não teve um filho
padre, mas teria um diácono. "Minhas
orações não foram em vão",
disse ela. Não chegou a me ver
ordenado, pois faleceu dois anos
antes, mas me acompanhou na
escola diaconal.
as tuas filhas querem o teu amor.
Por onde andas? Por que não paras?
Por que não te sentas junto
a eles e te esqueces de partir?
Amor 4
Amei a tantos e a tantos não
amei. Amei quando não quis ser
eu, amei quando quis ser tu; não
amei quando quis que tu fosses
eu, minha imagem e semelhança
e, não, imagem e semelhança
de Deus. Sempre que amei, mesmo
que pouco, a alegria, que às
vezes estava longe, veio ligeiro
ser hóspede da minha vida; sempre
que amei, mesmo que tão imperfeitamente,
vivi a alegria que,
vindo de ti, me enchia de Deus. E
quando não amei, morri.
Quantas vezes me viste, cadáver
ambulante, perambulando
pelas ruas daqui, e dali, e tantas
vezes nem me viste porque a veste
do desamor me cobria como
armadura invisível aos olhos do
teu coração...
Providência
"Os que negam a Providência
ou são os desesperados ou gente
que põe sua confiança em outros
homens". (Pe. João Colombo)
Diác. Pedro na companhia inseparável de sua esposa Tonília
“A Família sempre me apoiou e me
acompanha tanto na oração em
conjunto quanto na caminhada”
JA A - - Como concilia o ministério
diaconal com a vida em família?
Diác. Diác. P PPedr
P edr edro edr o - - Quando fui convidado
a seguir a vocação
diaconal, pedi um tempo para conversar
com a família. Não sabia o
que era ser diácono. Era um trabalho
novo e Santo Amaro tinha
apenas dois. A família me deu total
apoio tanto na oração quanto
na caminhada em conjunto.
JA A - - Como sua esposa participa
do ministério diaconal?
Diác. Diác. P PPedr
P Pedr
edr edro edro
o - - - Ela está sempre
presente em tudo o que faço. Além
Retalhos Retalhos do do Cotidiano
Cotidiano
Retalhos do Cotidiano Carlos Martendal
Dois anos atrás, o 15º Congresso
Eucarístico Nacional deixava
suas marcas em nós. Quero
recordá-lo ouvindo as palavras
de Jesus a Santa Catarina de
Sena: "Pensa, queridíssima filha,
a que estado admirável
é elevada
a alma se recebe
de maneira
adequada este
Pão da vida, comida
dos anjos.
Quando a recebe,
a alma está
em Mim e Eu estou
nela. Como o
peixe está no
mar e o mar está
no peixe, assim
Eu estou na
alma e a alma
está em Mim,
mar de paz. Na
alma permanece
a graça, e
fica, porque recebeu
este Pão,
em estado de
graça. Depois
Eucaristia
disso, participa do Apostolado da
Oração. Já foi catequista por muitos
anos. É bastante tímida, por
isso não costuma estar à frente
das coisas. Mas em tudo que faço,
ela é presença. Sempre me apoiou
em tudo. Nas celebrações, ela observa
as minhas falhas e me informa,
para que eu possa me melhorar.
JA A - - Sua paróquia tem o maior
número de diáconos da
Arquidiocese. De que forma isso
contribui para a evangelização?
Diác. Diác. Diác. PP
Pedr PP
edr edro edr o - - É uma pena que
que se consome a espécie do
pão, Eu deixo o vestígio da minha
graça como um selo (um sinal)
que se imprime sobre a cera
quente: quando se tira o selo,
fica a marca, o vestígio".
Maio 2008 Jornal da Arquidiocese
Foto Adriano Martendal
Foto JA
nem todas as comunidades da
paróquia tenham um diácono.
Somos 15 diáconos para auxiliar
no atendimento a 22 comunidades.
O serviço diaconal, além de
ser o braço direito do padre, é
suporte das comunidades. A paróquia
é muito grande e são poucos
padres para atendê-las. Os
diáconos são a presença da Igreja
e isso contribui para o fortalecimento
da fé. Por conta disso, é
difícil que outras igrejas se instalem
no município. Há a presença
de algumas delas e temos uma
boa relação, mas a perseverança
na fé católica dificulta o
surgimento de igrejas diferentes.
JA A - - - Há um ano o senhor passou
por um grave problema de
saúde. Como foi?
Diác. Diác. PP
Pedr PP
edr edro edr o - - Tive um grave
problema no coração e fiquei 75
dias internado. Achava que não
chegaria a ver o meu jubileu
diaconal. Com a graça de Deus,
consegui superar esse problema
e continuo exercendo meu ministério.
Penso que a contribuição
maior que recebi foram as orações
pela minha recuperação.
Quando fui realizar a cirurgia,
minha irmã ligou para algumas
comunidades e muitas delas fizeram
uma verdadeira corrente
de oração. Os médicos ficaram
surpresos com a minha recuperação,
pois me davam poucas
chances de vida. Com o meu problema
de saúde, pude perceber
o quanto sou querido na comunidade.
Tudo isso é dom de Deus.
Sofrimento
"Deus não permitiria o sofrimento
se dele não pudesse tirar
um bem maior". Agostinho, tu
disseste isso. Antes, andaste
pelo caminho dos prazeres e da
porta larga até que, um dia, recebeste
a graça da conversão e
pela via das dores da alma a
porta estreita se abriu para ti.
Que teu exemplo nos encoraje,
cada dia, a tomar nossa cruz e
seguir Jesus até o Calvário, porque
bem pertinho dali está o lugar
da Ressurreição.
Balão
Havia um balão murcho, vazio,
sem vida na minha mesa.
Com meu sopro, enchi-o e ele
ganhou altura. Meu sogro animou-se.
Vendo-o subir, ouvi São
Paulo: “Afeiçoai-vos às coisas lá
de cima” (Cl 3,2). E escutai o filho
de Santa Mônica: "Para o alto
ergueis quem encheis de vós,
Senhor, e como não sou cheio de
vós, sou pesado a mim mesmo".
Quero parecer-me com o balão
que estava sobre a mesa. Vem,
Senhor, anima-me!

Jornal da Arquidiocese Maio 2008
Bispos ameaçados de
morte recebem solidariedade
da CNBB
A CNBB divulgou, no dia 10a,
em Itaici (SP), uma nota em
solidariedade aos bispos que estão
sofrendo perseguição e ameaça
de morte. “Qualquer agressão
a eles atinge a todos nós,
seus irmãos no ministério episcopal,
e ao povo a quem servem
com destemido zelo e corajosa
profecia”, afirmam os bispos.
“Em Cristo somos um só com eles
e com as pessoas que eles defendem:
os povos indígenas; as
mulheres, crianças e adolescentes
que o tráfico de seres humanos
instrumentaliza, que a exploração
sexual vende e as drogas
matam", diz a nota. Nela, os bispos
cobram investigação e proteção:
“Exigimos das autoridades
competentes investigações sérias
e proteção para os ameaçados.
Sua vida é preciosa para o
povo que defendem e para nós
que lhes somos solidários. Basta
de violência!”.
Bento XVI reuniuse
com religiosos
em Nova Iorque
Na Catedral Gótica de São
Patrício, em Nova Iorque, Bento XVI
reuniu-se, no dia 18-4, com os bispos,
sacerdotes, religiosos e religiosas
dos Estados Unidos. Ele foi
recebido pelo Cardeal Egan, que
recordou o 3º aniversário de seu
Pontificado. Cerca de 5 mil religiosos
participaram da celebração,
uma das mais aguardadas da viagem
de Bento XVI aos EUA. Na extensa
homilia, o Pontífice afirmou
que os fatos atuais podem tentar
"ofuscar" esta beleza, pois a sociedade
vive muitas vezes no esquecimento
de Deus, mas é dever primordial
dos consagrados render
testemunho do amor de Cristo,
mesmo quando a frustração, as desilusões
e até mesmo o pessimismo
quiserem obscurecer o futuro,
e declarou: "A palavra de Deus nos
recorda que na fé podemos ver os
céus abertos e a graça do Espírito
Santo iluminar a nossa vida, infundindo
esperança na vitória".
Assembléia da CNBB aprova
as Diretrizes da Igreja no Brasil
No dia 10-4, durante a 46ª
Assembléia Geral da CNBB em
Itaici, SP, foi anunciada, em Itaici,
a aprovação das novas Dire Diretrizes Dire trizes
Gerais Gerais Gerais da da da Ação Ação Ev Evangelizadora
Ev Evangelizadora
angelizadora
da da da Igreja Igreja no no Brasil Brasil Brasil. Brasil Brasil Ao anúncio,
os bispos responderam com palmas
e alegria. "A aprovação das
Diretrizes tem um significado de
fidelidade à história da CNBB e
traduz a abertura à novidade que
foi a Conferência de Aparecida",
disse o presidente da Comissão
de Redação do novo documento,
Dom Celso Antônio de Queirós.
"A novidade deste documento
vem de uma atualização da preocupação
da Igreja transformar-se
em uma Igreja missionária. Elas
dão um passo novo e grande, à
luz do clima da Conferência de
Aparecida, que foi voltada para a
missão da Igreja como discípula
e missionária", completou. As novas
Diretrizes terão duração de
três anos.
Ano Catequético
Um dos temas importantes
desta Assembléia foi o Ano
Catequético, que se realizará em
A 46ª Assembléia da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), aprovou a Pastoral da Pessoa
Idosa como Organismo de
Ação Social da CNBB. Assim, essa
Pastoral torna-se uma instituição
eclesiástica supradiocesana no
que se refere a sua natureza, fins,
organização e administração. Criada
em 2004, após a Campanha
da Fraternidade 2003, que teve
como tema Fraternidade e Pessoas
Idosas, a Pastoral da Pessoa
Idosa tem o objetivo de promover
a dignidade e a valorização integral
das pessoas com mais de 60 anos,
por meio do trabalho voluntário de
Bispos brasileiros reunidos em Itaicí, SP, na 46ª Assembléia da CNBB
2009. O tema foi abordado por
Dom Dom Juv Juventino Juv Juventino
entino K KKest
K est estering estering
ering ering, ering Presidente
da Comissão Episcopal
Pastoral para a Educação, Cultura
e Comunicação da CNBB, que
destacou que "o Ano Catequético
quer dar um novo impulso a
Catequese como um serviço
eclesial para o caminho do
discipulado".
"A catequese tem muita importância
para a Igreja. Ela que
vai ajudar o novo cristão no amadurecimento
da fé, a inseri-lo na
comunidade e a abrir sua visão
sobre sua inserção na sociedade,
para que ele seja realmente um
seguidor de Jesus", destacou.
Pastoral da Pessoa Idosa é aprovada
como Organismo de Ação Social
promoção humana e espiritual. A
Pastoral organiza comunidades e
capacita voluntários que, em visitas
domiciliares mensais às famílias,
promovem o bem estar físico,
mental, social, espiritual, cognitivo
e cultural dos idosos, principalmente
dos mais pobres. As ações também
se estendem à articulação
social para promover a dignidade
e a cidadania, colaborando para a
divulgação e implementação do
Estatuto do Idoso.
Abrangência
Entre 2006 e 2007, a Pastoral
da Pessoa Idosa teve um cres-
cimento de mais de 40% em sua
cobertura. No quarto trimestre de
2007, 12.040 voluntários acompanharam
110.136 pessoas idosas
no Brasil, em 795 comunidades,
de 567 municípios, em 27
estados, segundo dados do Sistema
de Informação da Pastoral
da Pessoa Idosa. A Pastoral da
Pessoa Idosa tem como presidente
Dom Aloysio Leal Penna, Arcebispo
de Botucatu, e é coordenada
nacionalmente pela médica
pediatra e sanitarista Dra. Zilda
Arns Neumann, que é também
fundadora e coordenadora da
Pastoral da Criança Internacional.
Divulgação/JA
Mundo
15
Dom Odilo destaca
Jubileu das dioceses
Em celebração durante a 46ª
Assembléia Geral da CNBB, o Cardeal
Dom Odilo Pedro Scherer aludiu
às várias Igrejas do País, que
celebram neste ano o jubileu de
25, 50, e 100 anos de criação.
Foram lembradas, de maneira
especial, as as no nove no e dioceses dioceses cencentenárias
enárias enárias: enárias Arquidiocese de São
Paulo (SP), Campinas (SP), Ribeirão
Preto (SP), Botucatu (SP), São
Carlos (SP), Taubaté (SP), Campanha
(MG), Ituiutaba (MG), e
Florianópolis Florianópolis (SC). E explicou o
motivo: “Lembro, de modo especial,
as dioceses centenárias, porque
a sua criação está relacionada
a uma situação histórica muito
especial da Igreja em nosso
País. Até 1889, ano da República,
havia, no Brasil, apenas 12
dioceses. Hoje, são 271. Com o
fim do padroado, que ligava a Igreja
ao Estado e a colocava sob a
tutela deste, a Igreja ganhou liberdade
para cuidar melhor de si
mesma e da sua missão", afirmou.
Mais de 200 mil jovens
já se inscreveram
para JMJ 2008
Mais de 213 mil jovens de 170
paises já se inscreveram para participar
da Jornada Mundial da Juventude
(JMJ), com Bento XVI. A
JMJ acontece entre 15 e 20 de julho
em em Sydne Sydney, Sydne , na na A AAustrália
A ustrália ustrália. ustrália Os
dados, do site oficial da Jornada,
www www www.wyd2008.org
www www .wyd2008.org
.wyd2008.org, .wyd2008.org confirmam
que o evento representará o maior
encontro já ocorrido na Oceania. Os
inscritos europeus são 54 mil (dos
quais 7 mil são italianos); da América
do Norte somam 27 mil; da
América Central, 8 mil; 4 mil são
provenientes da América do Sul e
outros 4 mil da África; os Asiáticos
e provenientes de países provenientes
da Oceania (Ilhas Figi, Papua
Nova Guine, Timor Est e Nova
Zelândia), são 10 mil; A estes números,
acrescentam-se 100 mil
jovens australianos. Os participantes
receberão apoio de aproximadamente
8 mil voluntários que usarão
uniforme patrocinado por empresas
australianas.
Fé e Trabalho.
Assim construiremos um mundo melhor. .

16 Geral
Maio 2008 Jornal da Arquidiocese
Pastoral forma agentes para atuar com os migrantes
Primeira etapa da formação para agentes da Pastoral, reuniu 50 participantes que representaram 12 nações de 3 continentes
Paola Martel nasceu no Peru.
Lá estudou e se formou em medicina.
Há três anos veio para o Brasil,
em Curitiba, PR, fazer especialização
em pediatria. Durante o
curso, conheceu quem é hoje o
seu esposo. Então decidiu viver
aqui. Foi aí que os problemas começaram.
Há dois anos tentava
conseguir a documentação para
viver e trabalhar no Brasil legalmente.
Há três meses veio para
Florianópolis e conheceu a Pastoral
do Migrante.
Aqui foi acolhida e orientada
para conseguir a documentação
de que necessita. Ela é agora
uma das voluntárias da Pastoral,
que no dia 26 de abril participou
do curso de formação. “Pensei comigo:
Se fui acolhida com tanta
generosidade, porque não fazer
parte desse trabalho e ajudar outras
pessoas? Se consegui o que
queria, devo isso à Pastoral, e é
minha obrigação retribuir ajudando”,
disse Paola.
Realizada na Catedral, essa foi
a primeira etapa do curso, que
terá outras três etapas (maio, junho
e agosto). O evento contou
com a participação de 50 pessoas,
que representavam 12 nações,
de três continentes. Na primeira
etapa, os participantes refletiram
sobre a dimensão sócio-
cultural-política-econômica da
mobilidade humana. A assessoria
coube à Dra. Dra. Gláucia Gláucia de de Oliv Oliveira Oliv eira
de de de Assis Assis, Assis Assis professora da UDESC, ao
Pe. e. João João Cor Corso Cor so so, so orientador da Pastoral,
e ao Pr Prof. Pr of. Jurandir Jurandir Zamber-
Zamber
lam lam. lam
A abertura do encontro, ficou
por conta de Karam aram Alber Albert Alber
Karam aram aram, aram coordenador da Pastoral,
que fez um breve relato de sua
história de vida. Nascido no Líbano,
há 52 anos veio para o Brasil,
quando tinha 14 anos de ida-
Um novo céu e uma nova terra
Acompanhe na sua rádio o programa radiofônico de nosso arcebispo
Dom Murilo Krieger. São 15 rádios da Arquidiocese que
transmitem semanalmente suas palavras de amor e esperança.
Participantes ficaram atentos às explanações. Sobre cada mesa, foi
colocada uma bandeira simbolizando os países com migrantes.
de. Aqui passou por todo tipo de
dificuldade e preconceito. Hoje
pode ajudar a outros. “Muitas
pessoas tentam a vida em outros
países, mas não pesam o quanto
custa para se conseguir vencer
na vida”, disse Karam.
O curso é oferecido em parceria
com a Escola de Ministérios
da Arquidiocese. “É bom que
a EMAR está se abrindo para atuar
principalmente nas pastorais
que não tinham pessoas ou grupos
formados”, disse o nosso arcebispo
Dom Dom Murilo Murilo Krieger Krieger, Krieger Krieger que
teve uma breve participação no
encontro.
Em busca da legalidade
Na Arquidiocese, a Pastoral
existe há dois anos, mas desde
1996 temos a presença dos Padres
Carlistas, que têm como
carisma o acolhimento aos
migrantes. Nesses dois anos de
atuação, todas as terças-feiras um
voluntário recebe os migrantes.
São mais de 200 cadastrados. Todos
buscam conseguir a documentação
para poderem viver legalmente
no país.
Também na última quinta-feira
do mês são realizados encontros
entre os migrantes. São momentos
de troca de informações, de
cultura, e partilha. Atualmente, a
Pastoral conta com seis voluntários.
A expectativa é que com o curso,
sejam formados novos agentes
para contribuir com o trabalho.
"Nosso objetivo é que as pessoas
conheçam o fenômeno migratório,
se engajem no grupo e ajudem a
acolher de maneira adequada os
migrantes", disse Pe. João Corso.
Foto JA
Arte Arte Sacra
Sacra
Por que e para que uma Comissão
Arquidiocesana de Arte Sacra
Com o crescimento de nossas
cidades surge, também, a
necessidade de novos espaços
para a celebração litúrgica.
Além disso, as atuais edificações,
muitas vezes, necessitam
de reforma, adaptação ou
ampliação. No intuito de responder
a essas necessidades e alcançar
melhores resultados técnicos
e artísticos, tendo sempre
em mente as orientações litúrgicas,
foi constituída, em nossa
Arquidiocese, a Comissão de
Arte Sacra (CAS).
Enquanto construção arquitetônica,
cada igreja apresenta
suas características próprias
relativas à sua época, ao seu
estilo e sua estrutura, bem
como, a sua concepção artístico-religiosa.
Hoje, quando o assunto
é reforma, readaptação,
ampliação, não é possível decidir
sobre as alterações necessárias
tendo por base somente
a sensibilidade das pessoas ou
as preferências individuais. A
referência não é, apenas, o bonito
ou o conveniente, mas sim,
o litúrgico, o adequado, o legalmente
correto... Diante de tamanho
desafio, a Arquidiocese de
Florianópolis, a partir dos
ensinamentos da Igreja, delineou
orientações gerais para
essa difícil tarefa. Assim, o co-
nhecimento e o cumprimento
dessas orientações são o primeiro
passo em direção a um empreendimento
realizado de acordo
com as normativas teológicolitúrgicas,
as determinações técnicas
e as prescrições legais.
A CAS foi constituída com o
intuito de auxiliar as paróquias e
as comunidades da Arquidiocese
de Florianópolis a obter melhor
resultado nas construções, reformas,
ampliações nos edifícios
que irão acolher o povo para suas
orações e celebrações.
A CAS tem como missão examinar
projetos, orientar planos
de trabalhos, elaborar sugestões,
discutir programas, esclarecer
normas, e atuar na formação
de profissionais envolvidos
no processo de construção e ou
reforma dos espaços celebrativos
(e também nos demais
imóveis pertencentes à Mitra
Metropolitana de Florianópolis).
A CAS tem como meta buscar o
valor artístico autêntico, que alimente
a fé e a piedade e, ao
mesmo tempo, que corresponda
à verdade do seu significado
e aos fins a que se destina.
Mais informações: espacoespaco
celebrativ celebrativo@sidneimachado.
celebrativ o@sidneimachado.
com.br com.br ou pelo fone (48) (48) 3035-
3035-
3773. 73.
Tudo no espaço celebrativo deve seguir as normas litúrgicas. Para
garantir isso, a Arquidiocese criou a Comissão de Arte Sacra
Divulgação/JA