segurana nas atividades de manuteno de barramentos - seeds usp
segurana nas atividades de manuteno de barramentos - seeds usp
segurana nas atividades de manuteno de barramentos - seeds usp
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
SEGURANÇA ELÉTRICA EM INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO<br />
E DISTRIBUIÇÃO PARA TRABALHOS COM TENSÃO<br />
Recife, setembro <strong>de</strong> 2004<br />
SEGURANÇA NAS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO DE BARRAMENTOS E<br />
EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS EM SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS NOS<br />
NÌVEIS DE TENSÃO 230 E 500KV<br />
EDSON DE BARROS CAVALCANTI, ENG. CIVIL, ENG. DE SEGURANÇA DO<br />
TABALHO<br />
COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO<br />
ENGENHEIRO Rua. Delmiro Gouveia, 333 – Bongi – Recife – PE<br />
CEP. 50630-060<br />
Telefone: 0xx81 3229-4982<br />
Fax: 0xx81 3229-4988<br />
Edson B. Cavalcanti Reive B. Santos<br />
CHESF UPE<br />
PALAVRAS CHAVE:<br />
MANUTENÇÃO, SUBESTAÇÕES,<br />
BARRAMENTOS, BARRAMENTOS<br />
ENERGIZADOS<br />
RESUMO<br />
A presente dissertação se propõe a orientar e<br />
disciplinar os procedimentos para a<br />
realização das <strong>ativida<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> Manutenção <strong>de</strong><br />
Barramentos e Equipamentos Energizados<br />
em Subestações Elétricas nos níveis <strong>de</strong><br />
tensão <strong>de</strong> 230 e 500 kV.<br />
Inicialmente são apresentados os conceitos e<br />
<strong>de</strong>finições dos aspectos relativos as<br />
<strong>ativida<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> manutenção, com ênfase para<br />
os limites <strong>de</strong> segurança, equipamentos<br />
isolantes e os métodos <strong>de</strong> trabalho à<br />
distância e ao potencial.<br />
Em seguida são feitas recomendações<br />
preliminares para a intervenção em<br />
<strong>barramentos</strong> e equipamentos energizados e<br />
os cuidados que <strong>de</strong>vem ser tomados ao<br />
utilizar o método<br />
ao potencial, além da análise das condições<br />
atmosféricas favoráveis as referidas<br />
intervenções.<br />
É apresentada uma proposta <strong>de</strong> programa<br />
executivo para a intervenção em<br />
<strong>barramentos</strong> e equipamentos energizados,<br />
com a <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>talhada das <strong>ativida<strong>de</strong>s</strong> a<br />
serem executadas, bem como os recursos<br />
necessários e os responsáveis pela<br />
coor<strong>de</strong>nação e equipe <strong>de</strong> execução.<br />
Foram feitas propostas <strong>de</strong> normalização das<br />
intervenções nos principais equipamentos<br />
das subestações, tais como: TC´s , TP´s.<br />
Pára-raios, Chaves Seccionadoras, além da<br />
substituição <strong>de</strong> conectores e correção <strong>de</strong><br />
pontos quentes.
Finalmente <strong>de</strong>staca-se a importância da<br />
utilização <strong>de</strong> roteiros <strong>de</strong> procedimentos para<br />
utilização nos instrumentos <strong>de</strong> teste, a<br />
obrigatorieda<strong>de</strong> do uso dos equipamentos <strong>de</strong><br />
proteção individual e coletiva, bem como uma<br />
avaliação dos resultados obtidos com a<br />
aplicação <strong>de</strong> um Programa Bio-Psico-Social<br />
aplicado <strong>nas</strong> equipes <strong>de</strong> Manutenção que<br />
trabalham em Barramentos e Equipamentos<br />
Energizados.<br />
1.0 - INTRODUÇÃO.<br />
Orientar e disciplinar os procedimentos para<br />
uma manutenção <strong>de</strong> <strong>barramentos</strong> e<br />
equipamentos energizados em subestações<br />
elétricas, nos níveis <strong>de</strong> tensão 230KV e<br />
500KV, bem como, estabelecer os limites<br />
para realizações <strong>de</strong>stas <strong>ativida<strong>de</strong>s</strong>.<br />
Detalhar as <strong>ativida<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> manutenção em<br />
barramento e equipamentos energizado em<br />
subestação elétricas utilizando-se do método<br />
ao potencial e os procedimentos <strong>de</strong> utilização<br />
do EPI’S.<br />
2. RECOMENDAÇÕES PRELIMINARES<br />
PARA UMA INTERVENÇÃO DE<br />
BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS<br />
ENERGIZADOS.<br />
A intervenção em <strong>barramentos</strong> e<br />
equipamentos energizado os riscos não são<br />
<strong>de</strong>sprezíveis, por isso é <strong>de</strong> fundamental<br />
importância o seu planejamento conforme a<br />
seguir:<br />
2.1- Elaborar o programa executivo da<br />
intervenção em conjunto com a equipe que<br />
irá executar, indo ao local para analisar a<br />
melhor e mais segura forma para executar a<br />
intervenção.<br />
2.2- Não permitir que mais <strong>de</strong> uma equipe<br />
trabalhe simultâneo na mesma estrutura<br />
(barramento), on<strong>de</strong> se realize a intervenção.<br />
2.3- Toda intervenção energizada <strong>de</strong>verá ser<br />
realizada preferencialmente com tensão.<br />
2.4- A intervenção em Barramento ou<br />
Equipamento energizado terá que ser<br />
s<strong>usp</strong>enso imediatamente se:<br />
2.4.1- Ocorre um <strong>de</strong>sligamento na<br />
subestação. As <strong>ativida<strong>de</strong>s</strong> só po<strong>de</strong>rão ser<br />
reiniciadas após a normalização da<br />
subestação pela operação.<br />
2.4.2- As condições atmosféricas não forem<br />
mais favoráveis.<br />
2.4.3- Houver algum problema com<br />
transporte que inviabilize a exigência <strong>de</strong> ficar<br />
pelo menos uma viatura em condições <strong>de</strong><br />
atendimento a um aci<strong>de</strong>ntado.<br />
2.4.4- Ocorrer algo não permitido nos<br />
normativos ou na Análise Preliminar <strong>de</strong><br />
Perigo (APP).<br />
2.4.5- A corrente <strong>de</strong> fuga ultrapassar os<br />
valores máximos permitidos (Tab. 01).<br />
2.4.6- Houver violação das distâncias <strong>de</strong><br />
segurança. (Tab. 02)<br />
3. CUIDADOS A SEREM TOMADOS<br />
QUANDO UTILIZAR O MÉTODO AO<br />
POTENCIAL NA INTERVENÇÃO DE<br />
BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS<br />
ENERGIZADOS.<br />
3.1- Não permitir que os eletricistas usem a<br />
vestimenta condutiva para fazer<br />
“continuida<strong>de</strong>” <strong>de</strong> potenciais diferentes.<br />
Neste caso, <strong>de</strong>ve-se utilizar pulos <strong>de</strong><br />
continuida<strong>de</strong>.<br />
3.2- Todo eletricista que for ao potencial não<br />
<strong>de</strong>ve usar acessórios metálicos (jóias,<br />
relógio, anel etc.) ou ser portador <strong>de</strong><br />
marcapasso.<br />
3.3- A escada ma<strong>de</strong>ira, pôr não ser<br />
consi<strong>de</strong>rada isolante, po<strong>de</strong>rá ser utilizada<br />
como equipamento <strong>de</strong> acesso ao potencial,<br />
ape<strong>nas</strong> em complemento e acesso isolante,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que atendidas as distâncias <strong>de</strong><br />
segurança.<br />
3.4- Quando utilizar andaime isolante, o<br />
acesso do eletricista <strong>de</strong>verá ser feito pelo<br />
lado que aumente a distância para as partes<br />
energizadas.<br />
3.5- Todo e qualquer material necessário á<br />
intervenção <strong>de</strong>verá ser primeiro equalizado<br />
(tornando ao mesmo potencial) e <strong>de</strong>pois<br />
entregue ao eletricista que está no potencial,<br />
através <strong>de</strong> equipamentos isolantes.
3.6- Os equipamentos <strong>de</strong> acesso <strong>de</strong>verão ser<br />
constantemente monitorizados, durante a<br />
intervenção, no que consente a corrente <strong>de</strong><br />
fuga versus condições ambientais, em função<br />
da tensão nominal da subestação<br />
energizada, obe<strong>de</strong>cendo aos valores da<br />
tabela abaixo:<br />
Tabela 01 – Corrente <strong>de</strong> Fuga.<br />
TENSÃO MOMINAL<br />
(Kv)<br />
CORRENTE<br />
MÁXIMA DE<br />
FUGA<br />
(Micro Ampere)<br />
69 20<br />
138 40<br />
230 80<br />
500 160<br />
3.7- As distâncias mínimas <strong>de</strong> segurança,<br />
<strong>de</strong>verão obe<strong>de</strong>cer aos valores especificados<br />
na tabela abaixo:<br />
Tabela 02 – Distância <strong>de</strong> Segurança.<br />
TENSÃO<br />
NOMINAL<br />
(Kv)<br />
ELETRICISTA NO<br />
POTENCIAL PARA<br />
AS PARTES<br />
ATERRADAS<br />
(m)<br />
ELETRICISTA<br />
NO POTENCIAL<br />
PARA AS FASES<br />
ADJACENTES<br />
(m)<br />
69 0,95 0,95<br />
138 1,10 1,55<br />
230 1,55 2,55<br />
500 3,40 6,10<br />
3.8- Toda movimentação <strong>de</strong> entrada/saída<br />
do eletricista ao potencial <strong>de</strong>verão estar<br />
<strong>de</strong>scritos <strong>de</strong> maneira clara e precisa no<br />
programa executivo.<br />
3.9- É obrigatório ter uma roupa condutiva<br />
<strong>de</strong> reserva, para uma eventual necessida<strong>de</strong><br />
durante a intervenção.<br />
3.10- O eletricista não <strong>de</strong>verá, durante o<br />
acesso pelo processo ativo, esten<strong>de</strong>r sua<br />
mão acima da cabeça para não ultrapassar a<br />
distância <strong>de</strong> segurança.<br />
3.11- O eletricista só <strong>de</strong>verá permanecer ao<br />
potencial durante sua participação direta na<br />
intervenção.<br />
3.12- Todos os eletricistas terão que<br />
obrigatoriamente usar luvas <strong>de</strong> algodão,<br />
limpas e secas, quando manusearem<br />
equipamentos isolantes durante os trabalhos<br />
<strong>de</strong> manutenção com a instalação energizada.<br />
Durante a escalada da estrutura, as luvas <strong>de</strong><br />
algodão <strong>de</strong>verão ser retiradas para não<br />
serem contaminadas.<br />
3.13- O encarregado <strong>de</strong> equipe terá que<br />
manter contínua vigilância sobre os<br />
eletricistas sob sua supervisão, no sentido <strong>de</strong><br />
evitar/bloquear atos inseguros (violação da<br />
distância <strong>de</strong> segurança).<br />
3.14- É proibido fumar durante a intervenção.<br />
3.15- Sempre que surgir algum imprevisto<br />
durante a execução <strong>de</strong> qualquer trabalho o(s)<br />
eletricista(s) <strong>de</strong>ve(m) consultar o<br />
encarregado da equipe.<br />
3.16- É proibida a permanência <strong>de</strong> pessoas<br />
alheia à intervenção <strong>nas</strong> áreas reservadas<br />
aos trabalhos <strong>de</strong> manutenção, para não<br />
<strong>de</strong>sviar atenção da equipe e principalmente<br />
do encarregado.<br />
3.17- Não é permitida a utilização <strong>de</strong><br />
bastões isoladores sustentando pulos<br />
energizados <strong>de</strong> um dia para o outro, ou seja,<br />
fora das condições atmosféricas favoráveis<br />
(sol claro). Caso haja necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
permanecer com esta situação <strong>de</strong> um dia<br />
para o outro, intercalar no arranjo isolante,<br />
um isolador polimérico novo, para a tensão<br />
que está se trabalhando.<br />
3.18- Restabelecidas as condições<br />
atmosféricas, enxugar completamente<br />
com flanela limpa, o equipamento <strong>de</strong><br />
acesso utilizado.<br />
4. CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS<br />
FAVORÁVEIS PARA TRABALHOS COM<br />
BARRAMENTO E EQUIPAMENTOS<br />
ENERGIZADOS.<br />
A condição atmosférica influi diretamente na<br />
capacida<strong>de</strong> isolante dos bastões e <strong>de</strong>mais<br />
equipamentos isolantes. Devem ser tomados<br />
os cuidados necessários para se evitar que<br />
esses equipamentos sejam utilizados em<br />
condições em que se possa atingir o ponto<br />
<strong>de</strong> orvalho.<br />
Para a correta <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong>ssas<br />
condições, torna-se necessário o emprego <strong>de</strong><br />
termohigrômetro (ou higrômetro –
termômetro comum) para monitoramento das<br />
condições atmosféricas e um termômetro <strong>de</strong><br />
contato para se medir a temperatura do<br />
bastão testemunho, <strong>de</strong> material idêntico aos<br />
<strong>de</strong>mais o qual <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>ixado sob as<br />
condições ambientes por, pelo menos, 5<br />
minutos antes do início das leituras, as<br />
tabelas 06 e 07 permite <strong>de</strong>terminar o “ponto<br />
<strong>de</strong> orvalho” na superfície dos bastões<br />
isolantes. Não trabalhar quando a<br />
temperatura das ferramentas estiver menor<br />
<strong>de</strong> 3ºC acima do ponto <strong>de</strong> orvalho.<br />
4.1 - Determinação do Ponto <strong>de</strong> Orvalho<br />
a) Coletar a Umida<strong>de</strong> Relativa do Ar (%).<br />
b) Coletar a Temperatura Ambiente (°C).<br />
c) Numa das tabelas (06, 07) <strong>de</strong> posse<br />
dos valores acima, encontrar o valor do<br />
ponto <strong>de</strong> orvalho.<br />
d) Acrescentar 3ºC ao valor do Ponto <strong>de</strong><br />
Orvalho.<br />
e) Comparar este valor com a temperatura<br />
do Bastão Testemunha.<br />
f) Caso TBT > TPO + 3°C, as condições<br />
meteorológicas estarão favoráveis para a<br />
execução dos serviços.<br />
g) T BT – Temperatura do bastão<br />
Testemunha.<br />
h) TPO - Temperatura do Ponto <strong>de</strong> Orvalho.<br />
4.2- Critério:<br />
Não <strong>de</strong>vem ser executados trabalhos se a<br />
temperatura dos bastão testemunha não<br />
estiver 3°C acima do ponto <strong>de</strong> orvalho.<br />
EXEMPLO:<br />
Se a temperatura ambiente for <strong>de</strong> 30°C e a<br />
unida<strong>de</strong> relativa 65% o ponto <strong>de</strong> orvalho será<br />
22°C. Nenhum trabalho <strong>de</strong>ve ser executado<br />
se a temperatura da superfície do bastão<br />
testemunha não for, no mínimo, 25°C.<br />
5. PROGRAMA EXECUTIVO PARA<br />
INTEVENÇÃO EM BARRAMENTO E<br />
EQUIPAMENTO ENERGIZADO.<br />
É o programa <strong>de</strong> extrema importância, por<br />
que nele consta: serviço a ser executado a<br />
subestação, a equipe, <strong>de</strong>termina<br />
nominalmente o supervisor , o encarregado,<br />
e os <strong>de</strong>mais membros da equipe, material a<br />
ser usado durante a intervenção, meio <strong>de</strong><br />
comunicação, as providência preliminares,<br />
tais como, discutir com a equipe as etapa do<br />
trabalho a forma mais rápida e mais segura<br />
para realização do trabalho e por fim<br />
<strong>de</strong>screver todas as etapas (passo a passo)<br />
da intervenção <strong>de</strong>terminando quem, quando<br />
fazer sua tarefa.<br />
6.0- PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES<br />
PARA ATIVIDADE EM BARRAMENTOS E<br />
EQUIPAMENTOS ENERGIZADOS.<br />
São as ações que antece<strong>de</strong>m a intervenção<br />
propriamente dita.<br />
6.1- Estudo minucioso do local on<strong>de</strong> será<br />
executado o trabalho i<strong>de</strong>ntificando:<br />
6.1.1- As dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso, ao local da<br />
intervenção<br />
6.1.2- Os pontos energizados <strong>nas</strong><br />
proximida<strong>de</strong>s<br />
6.1.3- As distâncias envolvidas.<br />
6.1.4- Os pontos <strong>de</strong> acesso <strong>de</strong> trabalho.<br />
6.2- Inspeção e/ou testes <strong>de</strong> todos os<br />
materiais, equipamentos e ferramental<br />
inclusive os EPI e EPC.<br />
6.3- Solicitar acompanhamento, quando<br />
necessário <strong>de</strong> representante da Operação e<br />
da Segurança do Trabalho. Po<strong>de</strong>-se prever<br />
quando se julgar a<strong>de</strong>quado, o apoio, no local<br />
<strong>de</strong> uma ambulância com profissional da área<br />
médica (médico e/ou enfermeiro).<br />
6.4- kit <strong>de</strong> primeiro socorros. Todos os<br />
membros da equipe tem que conhecer e<br />
saber utilizar do kit e esteja atualizado <strong>nas</strong><br />
técnicas <strong>de</strong> primeiros socorros.<br />
6.5 Discussão do trabalho com a equipe, <strong>de</strong><br />
modo que não fiquem dúvidas sobre o papel<br />
<strong>de</strong> cada um e dos participantes em cada<br />
etapa e também sobre os riscos envolvidos<br />
na intervenção.
6.6- O responsável pela intervenção <strong>de</strong>verá<br />
inteirar-se com o operados encarregado da<br />
instalação com relação às partes da<br />
instalação que ficarão energizadas durante a<br />
intervenção.<br />
6.7- Com o diagrama unifilar da instalação<br />
colorir <strong>de</strong> que apresente claramente as<br />
partes do sistema que ficarão energizadas<br />
durante a intervenção, <strong>de</strong> acordo com as<br />
seguintes codificações:<br />
6.7.1- Vermelho: partes energizadas;<br />
6.7.2- Ver<strong>de</strong>: partes <strong>de</strong>senergizadas;<br />
6.7.3- Preto: partes <strong>de</strong>senergizadas e<br />
liberadas para intervenção.<br />
6.8- Realizar em conjunto com a operação a<br />
<strong>de</strong>limitação e sinalização da área liberada<br />
para intervenção.<br />
6.9- Programa <strong>de</strong> manobra: confirmar se as<br />
manobras constantes no programa <strong>de</strong><br />
manobra aten<strong>de</strong>m a configuração e<br />
condições necessárias para realização da<br />
intervenção.<br />
8. ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO<br />
8.1- A Análise Preliminar <strong>de</strong> Perigo (APP)<br />
Consiste no estudo e reflexão, durante a fase<br />
<strong>de</strong> preparação do Programa Executivo, dos<br />
riscos que estarão ou po<strong>de</strong>rão estar<br />
presentes na execução dos trabalhos. Estes<br />
riscos são das seguintes naturezas:<br />
8.1.1- Riscos Pessoais – po<strong>de</strong>rão aci<strong>de</strong>ntar<br />
pessoas.<br />
8.1.2- Riscos Operacionais – po<strong>de</strong>rão<br />
<strong>de</strong>sligar as instalações.<br />
8.1.3- Riscos Estruturais – po<strong>de</strong>rão danificar<br />
o sistema físico<br />
8.1.4- Riscos do Objeto <strong>de</strong> Ação – po<strong>de</strong>rão<br />
diminuir a qualida<strong>de</strong> intrínseca do trabalho.<br />
A APP é um procedimento aplicável,<br />
principalmente, para processos não<br />
padronizados, do tipo: “Cada caso é um<br />
caso”. Quando o processo não está<br />
padronizado <strong>de</strong>ve-se i<strong>de</strong>ntificar a seqüência<br />
dos trabalhos (passo a passo). Terminado o<br />
passo a passo <strong>de</strong>ve-se preencher o(s)<br />
formulário(s) <strong>de</strong> APP. É recomendável que<br />
para cada item seja feita uma APP, no<br />
entanto, se houver itens muito semelhantes,<br />
po<strong>de</strong>-se agrupar estes itens num mesmo<br />
formulário.<br />
É importante após a execução da<br />
manutenção, fazer uma reunião com os<br />
componentes da equipe no intuito <strong>de</strong> avaliar<br />
o trabalho realizado com vistas a otimizar o<br />
esquema adotado.<br />
09. LIBERAÇÕES DE EQUIPAMENTOS<br />
ENERGIZADOS DE SUBESTAÇÕES.<br />
É toda ação <strong>de</strong> conectar, <strong>de</strong>sconectar cabos<br />
<strong>de</strong> alta tensão energizados ou executar<br />
manutenção em equipamentos <strong>de</strong><br />
subestações energizados, utilizando<br />
trabalhos em instalações energizadas<br />
São os equipamentos <strong>de</strong> subestações cujas<br />
liberações são viáveis, utilizando as técnicas<br />
<strong>de</strong> trabalhos em instalações energizadas:<br />
É a montagem feita com equipamentos<br />
isolantes <strong>de</strong> forma a evitar aci<strong>de</strong>ntes<br />
pessoais <strong>de</strong>vido a queda <strong>de</strong> pulos<br />
energizados sobre ou próximo a área <strong>de</strong><br />
trabalho, por arco <strong>de</strong> potencial fig. .<br />
A <strong>de</strong>finição do(s) local(is) que receberá(ão)<br />
retaguarda mecânica <strong>de</strong>verá ocorrer durante<br />
a elaboração do programa Executivo e da<br />
análise preliminar <strong>de</strong> risco: <strong>de</strong>vem-se<br />
consi<strong>de</strong>rar as seguintes diretrizes:<br />
09.5.1- A retaguarda mecânica sempre<br />
<strong>de</strong>verá ser feita in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tipo ou<br />
ida<strong>de</strong> do conector existente.<br />
09.5.2- A retaguarda mecânica não <strong>de</strong>verá<br />
ser colocada em conectores com corrente<br />
(carga). Caso não seja possível transferir<br />
cargas.<br />
09.5.3- Verificar o comportamento dos<br />
equipamentos isolantes da retaguarda<br />
mecânica com relação a sua estabilida<strong>de</strong><br />
durante toda a intervenção.<br />
09.5.4- Deve-se utilizar a menor quantida<strong>de</strong><br />
possível <strong>de</strong> pessoas na área <strong>de</strong> trabalho,<br />
durante o menor tempo possível.<br />
09.6- Retaguarda mecânica<br />
A retaguarda mecânica como o próprio nome<br />
diz, é uma retaguarda para evitar aci<strong>de</strong>ntes
como <strong>de</strong>sconexão aci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> pulo<br />
energizados com tensão isto porque o pulo<br />
estava folgado e não suportou o esforço<br />
mecânico, portanto toda intervenção terá que<br />
Ter a retaguarda mecânica.<br />
9.7- Retaguarda Elétrica<br />
É a montagem feita com materiais<br />
condutores (conectores e cabos), <strong>de</strong> forma a<br />
garantir a continuida<strong>de</strong> elétrica do circuito<br />
sob intervenção, evitando aci<strong>de</strong>ntes por arco<br />
<strong>de</strong> potência, <strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>sconexão aci<strong>de</strong>ntal<br />
durante a intervenção.<br />
A <strong>de</strong>finição do(s) local(is) que receberá(ão) a<br />
retaguarda elétrica (safena) <strong>de</strong>verá ocorrer<br />
durante a elaboração do programa executivo<br />
e da análise preliminar <strong>de</strong> risco.<br />
Pela sua própria característica, a retaguarda<br />
elétrica, po<strong>de</strong>rá exercer papel secundário <strong>de</strong><br />
retaguarda mecânica, pois estará suportando<br />
pulos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida para TP e pára-raios.<br />
Outro procedimento <strong>de</strong> extrema importância<br />
a retaguarda elétrica ou safena como é<br />
comumente chamada e que dará a<br />
segurança permanecendo fechado mesmo<br />
com o rompimento do pulo principal.<br />
10- CONEXÕES<br />
Deverão ser tomados os seguintes cuidados<br />
com as conexões para garantir o sucesso da<br />
intervenção:<br />
Para avaliação dos riscos da intervenção, os<br />
conectores, condutores, tubos e ferragens<br />
associadas <strong>de</strong>vem ser inspecionadas<br />
visualmente antes da intervenção para se<br />
verificar:<br />
a) Inexistência <strong>de</strong> empenamentos;<br />
b) Inexistência <strong>de</strong> trincas;<br />
c) Estado <strong>de</strong> corrosão nos parafusos;<br />
d) Sinais <strong>de</strong> fusão do metal;<br />
e) Esforços adicionais feitos pelo pulo<br />
associado;<br />
f) Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lubrificação e<br />
escovamento <strong>de</strong> parafusos;<br />
g) Resistência mecânica do conector<br />
(existência <strong>de</strong> reforço mecânico)<br />
h) Necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reposição <strong>de</strong> arruelas <strong>de</strong><br />
pressão e parafusos.<br />
11- Cuidado com intervenção em<br />
conectores.<br />
Durante a intervenção em conectores<br />
<strong>de</strong>verão ser adotados os seguintes cuidados<br />
no sentido <strong>de</strong> não danificá-los:<br />
10.1- Apertar os parafusos e porcas dos<br />
conectores <strong>de</strong> forma cruzada.<br />
10.2- Apertar os parafusos e porcas com o<br />
torque especificado (ver tabela 06), <strong>de</strong> modo<br />
a não introduzir esforços <strong>de</strong>snecessários no<br />
conector, em intensida<strong>de</strong> e direção.<br />
11. LIBERAÇÃO DE TRANSFORMADOR<br />
DE CORRENTE – TC.<br />
11..1- Solicitar ao serviço <strong>de</strong> operação a<br />
liberação do equipamento para intervenção;<br />
11.2- Solicitar ao serviço <strong>de</strong> proteção para<br />
jampear o secundário do TC;<br />
11.3- Posicionar os equipamentos isolantes e<br />
eletricistas, obe<strong>de</strong>cendo as distâncias <strong>de</strong><br />
segurança;<br />
11.4- Aplicar a retaguarda elétrica: Jampear<br />
os pulos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida do TC ou jampear os<br />
isoladores intercalados que servem para<br />
seccionamento do circuito elétrico, <strong>de</strong> acordo<br />
com os procedimentos estabelecidos no item<br />
17.8 intervenção em Ponto Quente<br />
Energizados;<br />
11..5- Folgar os conectores dos pulos do TC<br />
e afasta-los através dos bastões garras,<br />
obe<strong>de</strong>cendo as distâncias <strong>de</strong> segurança;<br />
11.6- Fazer a fixação do pulo;<br />
11.7- Para reenergização do TC, <strong>de</strong>verá se<br />
proce<strong>de</strong>r inversamente aos passos da<br />
liberação;<br />
11.8- No caso <strong>de</strong> substituição do TC,<br />
somente energizar após a garantia do serviço<br />
<strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> equipamento quanto aos
testes/condições <strong>de</strong> isolamento do referido<br />
equipamento;<br />
11.9- Confirmar se o secundário do TC<br />
continua curto-circuitado, ou alimentando<br />
suas cargas.<br />
O procedimento do item 11.1.2 é <strong>de</strong> extrema<br />
importância para não danificar o<br />
equipamento, e o item 11.1.4 é utilizado para<br />
da continuida<strong>de</strong> ao circuito ou seja manter o<br />
circuito fechado.<br />
12. LIBERAÇÃO DE TRANSFORMADOR<br />
DE POTENCIA CAPACITIVO - TPC.<br />
12.1- Solicitar ao serviço <strong>de</strong> operação a<br />
liberação do equipamento<br />
12.2- Solicitar ao serviço <strong>de</strong> manutenção do<br />
equipamento e/ou proteção a confirmação da<br />
liberação do mesmo, sem cargas no<br />
secundário do TPC;<br />
12.3- Posicionar os equipamentos<br />
isolantes/eletricistas obe<strong>de</strong>cendo as<br />
distâncias <strong>de</strong> segurança;<br />
12.4- Aplicar a retaguarda elétrica: Jampear<br />
o pulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida do TPC;<br />
O procedimento do item 11.2.2 é <strong>de</strong> extrema<br />
importância para não danificar o<br />
equipamento, e o item 11.2.4 é utilizado para<br />
da continuida<strong>de</strong> ao circuito e segurança ao<br />
eletricista do potencial garantindo a fixação o<br />
pulo sem risco <strong>de</strong> cair.<br />
12.5- Folgar o conector do pulo do TP e<br />
afasta-lo, através dos bastões garra,<br />
obe<strong>de</strong>cendo as distâncias <strong>de</strong> segurança, <strong>de</strong><br />
acordo com os procedimentos estabelecidos<br />
no item 17.8 intervenção em Ponto Quente<br />
Energizados;<br />
12.6- Fazer a fixação do pulo;<br />
12.7- Na reenergização do equipamento<br />
<strong>de</strong>verá se proce<strong>de</strong>r inversamente aos passos<br />
da liberação;<br />
12.8- No caso <strong>de</strong> substituição <strong>de</strong> TPC,<br />
somente energizar após a garantia do serviço<br />
<strong>de</strong> equipamento quanto aos testes/condições<br />
<strong>de</strong> isolamento do referido equipamento.<br />
13. LIBERAÇÃO DE PÁRA-RAIOS.<br />
13.1- Solicitar ao serviço <strong>de</strong> operação a<br />
liberação do equipamento;<br />
13.2- Posicionar os equipamentos<br />
isolantes/eletricistas obe<strong>de</strong>cendo as<br />
distâncias <strong>de</strong> segurança;<br />
13.3- Aplicar a retaguarda elétrica: Jampear<br />
o pulo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida do pára-raios;<br />
13.4- Folgar o conector do pulo do pára-raios<br />
e afasta-lo, através dos bastões garra,<br />
obe<strong>de</strong>cendo as distâncias <strong>de</strong> segurança;<br />
13.5- Fazer a fixação do pulo;<br />
O procedimento do item 11.3.3 é <strong>de</strong> extrema<br />
importância para da continuida<strong>de</strong> ao circuito<br />
e segurança ao eletricista do potencial<br />
garantindo a fixação o pulo sem risco <strong>de</strong> cair.<br />
11.3.6- Na reenergização do pára-raios<br />
<strong>de</strong>verá se proce<strong>de</strong>r inversamente aos passos<br />
da liberação;<br />
13.7- No caso <strong>de</strong> substituição do pára-raio,<br />
somente energizar após a garantia do serviço<br />
<strong>de</strong> equipamento quanto aos testes/condições<br />
<strong>de</strong> isolamento do referido equipamento.<br />
14. LIBERAÇÃO DE PULOS DE CHAVES<br />
SECCIONADORAS.<br />
14.1- A liberação <strong>de</strong> pulo <strong>de</strong> chaves<br />
seccionadoras só po<strong>de</strong>rá ser feita após<br />
transferência <strong>de</strong> carga e abertura da mesma;<br />
14.2- Posicionar o(s) bastão(ões) garra com<br />
colar(es) e amarração(ões) para proteção do<br />
tubo pulo, para garantir a estabilida<strong>de</strong><br />
mecânica do conector ou seja, fazer a<br />
retaguarda mecânica fig 06;<br />
14.3- Aplicar a retaguarda elétrica <strong>de</strong> acordo<br />
com os procedimentos estabelecidos no item<br />
17.8, intervenção em Ponto Quente<br />
Energizados;<br />
14.4- Instalar os equipamentos isolantes que<br />
levarão o eletricista ao potencial;<br />
14.5- Instalar o micro amperímetro no<br />
equipamento isolante para monitoramento da<br />
corrente <strong>de</strong> fuga, fig. 19 e observando a<br />
corrente conforme a Tab. 03.
14.6- Equalizar os equipamentos isolantes no<br />
potencial para o monitoramento do valor da<br />
corrente <strong>de</strong> fuga;<br />
14.7- Acessar o eletricista ao potencial e<br />
monitorar o valor da corrente <strong>de</strong> fuga durante<br />
toda intervenção;<br />
14.8- O eletricista no potencial <strong>de</strong>verá fazer<br />
inspeção minuciosa no conector antes da<br />
intervenção propriamente dita.<br />
14.9- Folgar os parafusos do conector do<br />
pulo da chave seccionadora e <strong>de</strong>ixar em<br />
condições para afastamento do pulo ao lado<br />
do barramento.<br />
14.10- Instalar a sela na estrutura com colar,<br />
entre fases <strong>de</strong> modo a se obter o ângulo <strong>de</strong><br />
giro para afastamento do pulo;<br />
14.11- Colocar o bastão garra na sela para<br />
possibilitar o afastamento do pulo quando<br />
necessário;<br />
14.12- Retirar o eletricista do potencial;<br />
14.13- Fazer o afastamento do pulo da chave<br />
seccionadora com o bastão garra instalado,<br />
obe<strong>de</strong>cendo as distâncias <strong>de</strong> segurança;<br />
14.14- Verificar/inspecionar o comportamento<br />
do(s) bastão (ões) que foram instalados para<br />
proteção do tubo/pulo (retaguarda mecânica)<br />
durante o período em que o pulo estiver<br />
sendo afastado;<br />
14.15- Fazer a amarração do bastão garra na<br />
estrutura;<br />
14.16- A reconexão dos das chaves<br />
seccionadoras <strong>de</strong>verá ser feita seguindo-se<br />
inversamente os passos <strong>de</strong> liberação;<br />
14.17- Utilizar o torquímetro para o aperto<br />
final dos parafusos nos conectores.<br />
15 – UTILIZAÇÃO DA VESTIMENTA<br />
CONDUTIVA.<br />
Características e procedimentos para<br />
manutenção, controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e<br />
utilização da VESTIMENTA CONDUTIVA,<br />
nos trabalhos <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> instalações<br />
energizadas, pelo método ao potencial.<br />
15.1- Características da vestimenta<br />
condutiva.<br />
15.1.1- A vestimenta condutiva é o conjunto<br />
formado por: roupa, luvas, meias e botas<br />
condutivas, cuja função e a blindagem<br />
elétrica do eletricista que trabalha ao<br />
potencial.<br />
15.1.2- O tamanho para roupa condutiva é<br />
médio e gran<strong>de</strong>; luvas condutivas é único;<br />
meias condutivas é pequeno, médio e<br />
gran<strong>de</strong>; botas condutivas é <strong>de</strong> 28 a 32.<br />
15.1.3- Jaqueta condutiva – Apresenta<br />
externamente 03 (três) bolsos frontais, sendo<br />
01 superior, esquerdo e sem tampo e 02<br />
inferiores, esquerdo e direito, com tampo<br />
on<strong>de</strong>, em cada um, se encontra<br />
acondicionado 01 (uma) extensão condutiva,<br />
mangas compridas com velcron <strong>nas</strong><br />
extremida<strong>de</strong>s e capuz com cadarço.<br />
Internamente, e na altura dos bolsos<br />
inferiores existem as fitas condutivas.<br />
15.1.4- Calça condutiva – Comprida, com 02<br />
bolsos laterais, braguilhas, s<strong>usp</strong>ensórios, 02<br />
alças condutivas e velcron <strong>nas</strong> extremida<strong>de</strong>s<br />
das per<strong>nas</strong>.<br />
15.1.5- Luva condutiva – Exceto o tecido é<br />
tipo comum para trabalhos gerais.<br />
15.1.6- Meias condutivas – Tem a forma<br />
semelhante à uma bota.<br />
15.1.7- Bota condutiva – Com solado<br />
condutivo é do tipo coturno comum, com<br />
abertura e cadarço. No solado se encontra<br />
inserido op eletrodo base ligado, pelo<br />
rabicho, ao eletrodo <strong>de</strong> contato.<br />
15.2- Estrutura Físicas da vestimenta<br />
condutiva:<br />
15.2.1. Confeccionada em tecido chamado –<br />
NOMEX, não inflamável e trançado <strong>de</strong><br />
filamentos microscópios <strong>de</strong> aço inoxidável,<br />
que lhe confere a proprieda<strong>de</strong> física da<br />
continuida<strong>de</strong> elétrica.<br />
Os s<strong>usp</strong>ensórios da calça condutiva são<br />
feitos em tecidos <strong>de</strong> algodão, com largura <strong>de</strong><br />
50mm.
15.2.2. Bota condutiva são feitos dos<br />
seguintes materiais:<br />
- Solado – borracha condutiva;<br />
- Eletrodo – base chapa <strong>de</strong> aço<br />
inoxidável <strong>de</strong> 100x30mm;<br />
- Eletrodo <strong>de</strong> contato – aço inoxidável;<br />
- Rabicho – fio <strong>de</strong> cobre flexível,<br />
isolado e <strong>de</strong> comprimento 50 mm.<br />
15.3- Manutenção e controle da vestimenta<br />
condutiva<br />
O acondicionamento da roupa , luvas e<br />
meias condutivas <strong>de</strong>ve ser em sacola<br />
pláticas e permanentemente fechada; limpa<br />
ou seja isenta <strong>de</strong> suor, poeira, manchas,<br />
lama e outros poluentes, afastada <strong>de</strong><br />
materiais pontiagudos, ásperos, cortantes,<br />
metálicos, etc; s<strong>usp</strong>ensa do solo, ou seja,<br />
em armários ou prateleiras a<strong>de</strong>quadas,<br />
quando estiver no campo sobre a lona <strong>de</strong><br />
equipamento.<br />
15.4- Manutenção e controle da bota<br />
condutiva<br />
Manter no local limpa e engraxada, isto é<br />
isenta <strong>de</strong> poeira, lama, óleo, etc., afastada <strong>de</strong><br />
materiais pontiagudos, ásperos, cortantes,<br />
metálicos, etc; s<strong>usp</strong>ensa do solo, ou seja,<br />
em armários ou prateleiras a<strong>de</strong>quadas,<br />
quando estiver no campo sobre a lona <strong>de</strong><br />
equipamento.<br />
15.5. Etapas para vestir a Vestimenta<br />
Condutiva.<br />
15.5.1- Inicialmente <strong>de</strong>ve-se vestir as meias<br />
condutivas pren<strong>de</strong>ndo seus velcrons.<br />
15.5.2- Vestir a calça condutiva, ajustar os<br />
s<strong>usp</strong>ensórios <strong>nas</strong> fivelas e abotoar caso<br />
esteja aberto, os bolsos e a braguilha. (2ª<br />
etapa).<br />
15.5.3- Vestir a jaqueta condutiva e fazer a<br />
interligação – jaqueta/calça condutiva<br />
passando pela alças condutivas da calça, sas<br />
fitas condutivas da jaqueta arrematando com<br />
um laço. (3ª etapa).<br />
15.5.4- Colocar o cinto <strong>de</strong> segurança após<br />
vestir completamente e vestimenta condutiva<br />
tendo o cuidado <strong>de</strong> manter o talabarte preso<br />
e ajustado ao corpo por exemplo passando o<br />
talabarte do cinto pelo ombro conforme (4ª<br />
etapa)<br />
16 - SISTEMA DE ENSAIO PARA USO DA<br />
VESTIMENTA.<br />
16.1. Inspecionar, peça por peça, da<br />
vestimenta condutiva no sentido <strong>de</strong> verificar:<br />
16.1.1. Falta <strong>de</strong> botões e/ou botões<br />
enferrujados;<br />
16.1.2. Rasgões, <strong>de</strong>scosturas e outras<br />
alterações conseqüências <strong>de</strong> má<br />
conservação e/ou acondicionamento, etc.<br />
16.2. Esten<strong>de</strong>r a roupa (calça e jaqueta)<br />
condutiva sobre a bancada para ensaio.<br />
Cuidar para a jaqueta ficar ligeiramente<br />
afastada da calça condutiva, sem qualquer<br />
contato.<br />
16.3. Passar pelas alças condutivas da calça,<br />
em amarrar, as respectivas fitas condutivas<br />
da jaqueta.<br />
16.4. Introduzir os punhos das luvas<br />
condutivas nos respectivos punhos das<br />
mangas da jaqueta, lembrando-se <strong>de</strong> pren<strong>de</strong>r<br />
os velcrons.<br />
16.5. Retirar as extensões condutivas dos<br />
bolsos frontais inferiores da jaqueta, on<strong>de</strong><br />
estão acondicionadas, e esten<strong>de</strong>-las ao lado,<br />
e afastadas, da calça condutiva.<br />
16.6. Introduzir as meias condutivas <strong>nas</strong><br />
per<strong>nas</strong> da calça e, logo <strong>de</strong>pois, <strong>nas</strong> botas.<br />
16.7. Ajustar, no meio da perna da calça, o<br />
respectivo eletrodo <strong>de</strong> contato da bota.<br />
16.8. Realizar a 1ª etapa do ensaio em pauta<br />
pren<strong>de</strong>ndo, na extremida<strong>de</strong> da extensão<br />
condutiva esquerda, a ponta <strong>de</strong> prova fixa<br />
(vermelha) do instrumento.<br />
16.9. Posicionar, sucessivamente, a ponta <strong>de</strong><br />
prova móvel (preta) nos pontos abaixo<br />
relacionados e pressionar a botoeira.<br />
- Dedo médio na luva condutiva esquerda
- Ombro esquerdo<br />
- Topo do capuz<br />
- Ombro direito<br />
- Dedo médio da luva condutiva direita<br />
- Bico do solado da bota condutiva direita<br />
- Bico do solado da bota condutiva esquerda.<br />
Quando, em qualquer instante, a lâmpada<br />
indicadora <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> – não acen<strong>de</strong>r –<br />
consultar o item 17.3 <strong>de</strong> critérios para<br />
aprovação/reprovação.<br />
Caso, em todos os instantes da 1ª etapa, a<br />
lâmpada indicadora <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> –<br />
acen<strong>de</strong>r sempre – seguir para a próxima<br />
etapa.<br />
16.10. Realizar a 2ª etapa do ensaio<br />
mudando ponta <strong>de</strong> prova fixa (vermelha).<br />
Na extremida<strong>de</strong> da extensão condutiva<br />
direita e repetir, completamente, o passo<br />
16.8. quando, em todos os instantes da 2ª<br />
etapa, a lâmpada indicadora <strong>de</strong><br />
continuida<strong>de</strong> – acen<strong>de</strong> sempre – consultar<br />
o item 17.2 CRITÉRIOS PARA<br />
APROVAÇÃO.<br />
17- CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO/RE-<br />
PROVAÇÃO<br />
17.1. Aquela vestimenta condutiva que,<br />
mesmo nova e/ou em perfeitas condições <strong>de</strong><br />
acondicionamento e conservação, em<br />
qualquer instante do Ensaio Elétrico <strong>de</strong><br />
Continuida<strong>de</strong> par controle a LÂMPADA<br />
INDICADORA DE CONTINUIDADE – NÃO<br />
ACENDER – <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada<br />
REPROVADA, para trabalhos <strong>de</strong><br />
manutenção em instalações energizadas<br />
pelo Método ao potencial, e retirada <strong>de</strong><br />
<strong>ativida<strong>de</strong>s</strong> para recuperação ou rejeição<br />
<strong>de</strong>finitiva.<br />
17.2. A vestimenta condutiva que,<br />
APROVADA pela inspeção visual e durante<br />
todo o Ensaio Elétrico <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> para<br />
controle a LÂMPADA INDICADORA DE<br />
CONTINUIDADE – ACENDER SEMPRE –<br />
<strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rada APROVADA para os<br />
trabalhos <strong>de</strong> manutenção em instalação<br />
energizada pelo Método do Potencial.<br />
17.3. Aquela peça nova, componente da<br />
vestimenta condutiva, que em qualquer<br />
momento do Ensaio Elétrico <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong><br />
– NÃO ACENDER – será tida como<br />
REPROVADA/REJEITADA.<br />
17.4. Aquela peça nova, componente da<br />
vestimenta condutiva, que durante a<br />
respectiva 1ª e 2ª etapa do Ensaio Elétrico<br />
<strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> para Recepção a LÂMPADA<br />
INDICADORA DE CONTINUIDADE –<br />
ACENDER SEMPRE – será consi<strong>de</strong>rada<br />
APROVADA/ACEITA.<br />
17.5. Posicionar, pren<strong>de</strong>ndo firmemente, as<br />
pontas <strong>de</strong> provas (fixa e móvel), nos pontos<br />
indicados pela sistemática do ensaio antes<br />
<strong>de</strong> pressionar a botoeira do instrumento,<br />
evitando-se danificar (queimar) a peça ou<br />
conjunto condutivo sob ensaio.<br />
18 – INTERVENÇÃO EM PONTOS<br />
QUENTES ENERGIZADOS.<br />
Para se eliminar pontos quentes, nesta<br />
situação, <strong>de</strong>ve-se seguir os passos abaixo<br />
discriminados, utilizando o método “ao<br />
potencial”<br />
18.1- Equalizar ao potencial o eletricista com<br />
o do barramento.<br />
18.2- Antes da abertura da conexão e<br />
enquanto ela não for reconectada, utilizar o<br />
jamper <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tensão, entre as<br />
partes <strong>de</strong>sconectadas, para evitar aplicações<br />
<strong>de</strong> diferenças <strong>de</strong> potencial na roupa<br />
condutiva.<br />
18.3- Fazer a manutenção da conexão<br />
conforme item 18.7.<br />
18.4- As providências antes da intervenção:<br />
18.4.1- Deverá analisar os carregamentos<br />
dos bays da subestação e transferir a carga<br />
que torne mínima a corrente no ponto on<strong>de</strong><br />
se vai intervir.<br />
18.4.2- Deverá analisar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
colocação <strong>de</strong> pulos e conectores iguais ao<br />
conector <strong>de</strong>feituoso, em locais distantes,<br />
jampeando eletricamente o trecho <strong>de</strong>feituoso.<br />
18.5- Condições Impeditivas para<br />
intervenção.
A presença <strong>de</strong> indício <strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong> da<br />
conexão e sua possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abertura<br />
antes <strong>de</strong> ser feito seu jamper é condição<br />
impeditiva para intervir. On<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá ser<br />
analisada a existência dos seguintes<br />
aspectos:<br />
18.5.1- Quebra ou fissuras no conector.<br />
18.5.2- Parafuso quebrado ou faltando numa<br />
mesma telha do conector.<br />
18.5.3- Metal fundido no conector ou cabo.<br />
18.5.4- Sinal que indique fragilida<strong>de</strong> da<br />
conexão e abertura antes <strong>de</strong> ser feito seu<br />
jamper.<br />
18.6- Jamper <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> Temporária.<br />
Deverá ser utilizado quando não se justifique<br />
a instalação do jamper <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong><br />
permanente, <strong>de</strong> acordo com os<br />
procedimentos:<br />
18.6.1- Medir a temperatura da conexão com<br />
a pistola laser (fig. 17) para posterior<br />
avaliação <strong>de</strong> eficácia da manutenção<br />
18.6.2- Fazer a equalização do potencial do<br />
eletricista, sem transferir carga mecânica do<br />
meio <strong>de</strong> acesso.<br />
18.6.3- Posicionar o eletricista em local que<br />
permita refazer a inspeção no conector<br />
conforme <strong>de</strong>scrito no item 17.6<br />
18.6.4- Instalar no mínimo 02 jamper <strong>de</strong><br />
continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> potências temporário,<br />
jampeando a conexão <strong>de</strong>feituosa, e também<br />
garantindo a estabilida<strong>de</strong> mecânica da<br />
conexão que será aberta.<br />
18.6.5- Verificar com a operação a corrente<br />
<strong>de</strong> circulação da conexão, a fim <strong>de</strong> esta<br />
estabelecer a melhor escala do alicate<br />
amperímetro.<br />
18.6.6- Aplicar o torque <strong>de</strong> 2,0 Kgf.m (20<br />
N.M) em cada parafuso do jamper. Como<br />
cada jamper suporta 400 amperes, a<br />
quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> jamper <strong>de</strong>verá ser<br />
dimensionado em junção da maior corrente<br />
no conector.<br />
18.6.7- A corrente que passar pelo conector<br />
<strong>de</strong>verá está inferior a 400 amperes. Caso<br />
contrário instalar outros jamper<br />
18.6.8- Abrir a conexão <strong>de</strong>feituosa e verificar<br />
a a<strong>de</strong>quabilida<strong>de</strong> do conector quanto a:<br />
18.6.8.1- Bitola<br />
18.6.8.2- Material (metais diferentes –<br />
conexão a<strong>de</strong>quada: cobre-cobre, ou<br />
alumínio-alumínio), e substituí-la se<br />
necessário.<br />
18.6.8.3- Parafuso (não utilizar parafuso <strong>de</strong><br />
alumínio).<br />
18.6.8.4- Refazer a conexão <strong>de</strong>feituosa<br />
conforme item 17.8<br />
18.6.8.5- Retirar os jamper <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong><br />
temporária.<br />
18.6.8.6- Medir a temperatura do conector,<br />
após a realização da manutenção. Observar<br />
a evolução da temperatura (a estabilida<strong>de</strong><br />
térmica é atingida em 60 minutos).<br />
Comparar com a temperatura inicialmente<br />
medida, e confirma a eliminação do ponto<br />
quente.<br />
18.7- Procedimentos para uma boa Conexão:<br />
18.7.1- Efetuar limpeza <strong>nas</strong> superfícies <strong>de</strong><br />
contato do conector e do cabo utilizando uma<br />
escova <strong>de</strong> aço;<br />
18.7.2- Em superfície que envolva superfície<br />
<strong>de</strong> contato <strong>de</strong> alumínio revestir esta<br />
superfície com pasta inibidora anti-óxido<br />
imediatamente após a limpeza com a escova<br />
<strong>de</strong> aço. Esta ação tem como objetivo evitar o<br />
contato da superfície <strong>de</strong> alumínio com o ar<br />
(agente causador da oxidação);<br />
18.7.3- Após a colocação da pasta inibidora,<br />
<strong>de</strong>verá escovar novamente as superfície,<br />
sem retirar a pasta;<br />
18.7.4- Este procedimento <strong>de</strong>verá ser feito<br />
para as calhas do conectores e a região <strong>de</strong><br />
contato dos cabos condutores;<br />
18.7.5- Lubrificar os filetes dos parafusos;
18.7.6- Realizar a conexão efetuando um<br />
aperto inicial (torque menor que o<br />
recomendado) <strong>de</strong> forma cruzada;<br />
18.7.7- Fazer os ajustes finais <strong>de</strong><br />
acomodação dos condutores;<br />
18.8.8- Com um torquímetro, efetuar o torque<br />
recomendado. O torquímetro <strong>de</strong>verá ser<br />
levado <strong>de</strong> uma vez ao seu valor máximo, ver<br />
tabela 06.<br />
18.8.9- Verificar visualmente se o<br />
conector/condutor sofreu qualquer<br />
<strong>de</strong>formação permanente.<br />
19- ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO –<br />
APP<br />
Para uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste porte, é<br />
fundamental que o supervisor e os<br />
eletricistas sejam experientes e bem<br />
treinados. Ações <strong>de</strong> bloqueio <strong>de</strong> riscos<br />
<strong>de</strong>vem funcionar com eficácia total, posto<br />
que, caso não funcionem, os efeitos po<strong>de</strong>rão<br />
ser catastróficos (abertura <strong>de</strong> conexão com<br />
corrente <strong>de</strong> carga).<br />
20- PROGRAMA DE MONITORAMENTO<br />
BIOPSICOSSOCIAL SOCIAL (MBPS)<br />
20.1- Ativida<strong>de</strong>s da Enfermagem:<br />
- Aferição <strong>de</strong> Sinais Vitais (P.A. e Pulso) e<br />
registro em tabela própria.(semanal).<br />
- Aferição <strong>de</strong> Dosagem <strong>de</strong> Glicose e<br />
Colesterol (mensal).<br />
- Relatório Trimestral comparando os dados.<br />
(trimestral).<br />
- Apresentação dos resultados do relatório<br />
aos funcionários atendidos e ao gerente.<br />
(trimestral).<br />
- Palestra sobre temas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (DSTs-<br />
AIDS, Hipertensão arterial, etc.) .<br />
- Orientação aos funcionários i<strong>de</strong>ntificados<br />
como <strong>de</strong> risco (hipertensos, diabéticos,<br />
fumantes, dislipidêmicos, etilistas,<br />
se<strong>de</strong>ntaristas, etc.) (sempre que julgue<br />
conveniente).<br />
- Emissão dos dados coletados ao médico do<br />
Programa. (semanalmente)<br />
20.2- Ativida<strong>de</strong>s do Psicólogo :<br />
- Aplicação e avaliação <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> Stress.<br />
- Entrevista individual com todos os inscritos<br />
no Programa.<br />
- Aconselhamentos e assistência psicológica<br />
àqueles que julgar necessário.<br />
- Relatório Trimestral comparando dos<br />
dados. (trimestral).<br />
- Apresentação dos resultados do relatório<br />
aos funcionários atendidos no programa.<br />
- Palestras sobre Stress, Técnicas <strong>de</strong><br />
Relaxamento, e assuntos correlatos.<br />
20.3- Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Nutricionista:<br />
- Entrevista individual com todos os inscritos<br />
para diagnóstico nutricional.<br />
- Confecção <strong>de</strong> dietoterapia para cada um e<br />
aconselhamento individual, no início do<br />
programa.<br />
- Acompanhamento dos inscritos quanto às<br />
dislipi<strong>de</strong>mias i<strong>de</strong>ntificadas.<br />
- Relatório Trimestral comparando os dados.<br />
(trimestral)<br />
- Apresentação dos resultados do relatório<br />
aos funcionários atendidos no programa.<br />
- Palestras sobre assuntos <strong>de</strong> nutrição<br />
saudável.<br />
21. CONCLUSÃO<br />
No trabalho <strong>de</strong> Manutenção <strong>de</strong> Barramento e<br />
Equipamento Energizado exigi do eletricista<br />
um condicionamento físico, mental e<br />
emocional muito bom para enfrentar esta<br />
ativida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> ele estar sujeito a intempéries<br />
e posturas ergonomicamente ina<strong>de</strong>quada por<br />
período <strong>de</strong> até oito horas. A solução<br />
encontrada pela CHESF foi treinamentos,<br />
avaliações e reciclar sempre que se fizer<br />
necessário. “O pior equívoco para quem vai<br />
subir numa estrutura é o excesso <strong>de</strong><br />
confiança, é pensar que sabe tudo e que<br />
po<strong>de</strong> <strong>de</strong>scolar-se livremente, sem usar os<br />
EPI’s necessários tais como trava-queda,<br />
talabarte, cinto <strong>de</strong> segurança , capacetes e<br />
fitas <strong>de</strong> ancoragem, este excesso <strong>de</strong><br />
confiança leva quase sempre a aci<strong>de</strong>nte e<br />
geralmente fatais”.