Continuemos - Diocese de Dourados
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Novembro/2009<br />
Psicologia e Família<br />
Thalita Portela<br />
Animais <strong>de</strong> estimação: Sim ou Não?<br />
Ter um animal <strong>de</strong><br />
estimação po<strong>de</strong> ser uma<br />
experiência interessante,<br />
educativa e positiva para a<br />
criança, uma vez que,<br />
através da interação com o bichinho, ela po<strong>de</strong>rá<br />
<strong>de</strong>senvolver seu senso <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>, noções<br />
<strong>de</strong> cuidado e <strong>de</strong> higiene. Mas normalmente, não é<br />
sozinha que a criança adquire estas capacida<strong>de</strong>s,<br />
pois, necessita aprendê-las com os pais.<br />
Só para Crianças<br />
O sonho <strong>de</strong> um jornalista era entrevistar Deus.<br />
Tinha 72 anos quando se encontrou diante <strong>de</strong>le,<br />
face a face. Deus perguntou-lhe:<br />
- Então, <strong>de</strong>sejas entrevistar-me?<br />
- Sim, se por acaso tiver algum tempo disponível<br />
para este jornalista sonhador.<br />
Deus sorriu e disse:<br />
- O meu tempo chama-se eternida<strong>de</strong>. O que<br />
queres saber?<br />
- Desejaria saber o que nos seres humanos lhe<br />
causa mais espanto.<br />
Deus respon<strong>de</strong>u-lhe:<br />
- A contradição, pois vocês fartam-se <strong>de</strong> ser<br />
crianças e têm pressa <strong>de</strong> crescer, mas <strong>de</strong>pois<br />
Recanto da Juventu<strong>de</strong><br />
A Entrevista<br />
Quando a gente consegue se aceitar<br />
Muitas vezes, nós jovens, somos levados a não<br />
valorizarmos aquilo que somos e temos. Por isso,<br />
não investimos muito tempo para o nosso cultivo<br />
pessoal no sentido <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver nossos talentos.<br />
E ficamos imitando os outros ou aquilo que a<br />
televisão nos manda fazer.<br />
Constantemente somos incentivados pelos<br />
meios <strong>de</strong> comunicação, a colocar o ponto <strong>de</strong><br />
referência <strong>de</strong> nossa vida fora <strong>de</strong> nós mesmos. É por<br />
isso que nos esvaziamos facilmente, buscando cada<br />
vez mais compensações.<br />
PARA CONVERSAR<br />
1. Cada um coloque num papel três qualida<strong>de</strong>s<br />
suas que mais gosta e três <strong>de</strong>feitos.<br />
2. Em grupos <strong>de</strong> quatro ou cinco pessoas, dizer<br />
por que colocou estas qualida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>feitos...<br />
3. Em relação a minha auto-aceitação, em que<br />
sinto que <strong>de</strong>vo crescer?<br />
DEUS NOS FALA<br />
Ler e comentar Gal. 5, 13-26.<br />
PARA COMPREENDER MELHOR<br />
É bom admitirmos o quanto antes: quem somos,<br />
para que existimos, qual o sentido <strong>de</strong> viver.<br />
Quando começamos a ter respostas para estas<br />
perguntas, então é que crescemos em nossa<br />
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Os bichinhos <strong>de</strong> estimação po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>spertar a<br />
curiosida<strong>de</strong> da criança para a sexualida<strong>de</strong>, o corpo<br />
humano, para a morte, etc, tais indagações po<strong>de</strong>m<br />
proporcionar oportunida<strong>de</strong>s para que os pais<br />
dialoguem com os filhos sobre as questões <strong>de</strong> vida.<br />
Neste sentido, quando a criança solicita um<br />
bichinho <strong>de</strong> estimação, é fundamental que os pais<br />
avaliem se <strong>de</strong>sejam ter um animal em casa e se<br />
estão dispostos a ajudarem a criança a cuidá-lo.<br />
suspiram por voltar a ser crianças. Primeiramente,<br />
per<strong>de</strong>m a saú<strong>de</strong> para ter dinheiro, e, <strong>de</strong>pois, per<strong>de</strong>m<br />
o dinheiro para ter saú<strong>de</strong>. Antes, não se importam <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>struir a natureza e, em seguida, aspiram por um ar<br />
puro que tanta falta faz. Pensam tão ansiosamente<br />
pelo futuro que esquecem o presente. Mais tar<strong>de</strong>,<br />
lamentam-se do passado mal aproveitado. Dão<br />
enorme valor ao que não tem importância e ignoram<br />
o que realmente tem valor.<br />
Neste instante Deus suspirou<br />
e disse:<br />
- Mas, apesar <strong>de</strong> tudo isto,<br />
vocês são interessantes e eu os<br />
amo muito.<br />
aceitação pessoal e na satisfação <strong>de</strong> viver. Trata-se<br />
<strong>de</strong> uma busca sincera <strong>de</strong> nossos talentos naturais e<br />
também <strong>de</strong> nossas limitações e imperfeições. Tratase<br />
<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r-se e <strong>de</strong> não se con<strong>de</strong>nar. A<br />
pessoa se realiza na proporção que é capaz <strong>de</strong><br />
aceitar sua história pessoal, familiar e social. Isso<br />
significa assumir a situação em que se está, para<br />
então trabalhá-la e mudá-la com sincerida<strong>de</strong> e<br />
criativida<strong>de</strong>, não se ven<strong>de</strong>ndo a nenhuma distorção.<br />
E AGORA?<br />
Quais as condições que o grupo <strong>de</strong>ve criar para<br />
que as participantes possam partilhar suas vidas e<br />
buscar soluções para seus problemas?<br />
CELEBRANDO<br />
Vamos agra<strong>de</strong>cer a Deus pelas qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
cada um <strong>de</strong> nós.<br />
Depois <strong>de</strong> cada qualida<strong>de</strong> colocada, repetir um<br />
refrão <strong>de</strong> louvor ou agra<strong>de</strong>cimento.<br />
Sugestão: Cada um recebe um papel para<br />
escrever uma qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um amigo do grupo.<br />
Espalhem-se os papéis no chão seguindo com<br />
preces espontâneas. Oração da Serenida<strong>de</strong>: “Deus<br />
me dê a serenida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aceitar as coisas que não posso<br />
mudar, a coragem <strong>de</strong> mudar as coisas que posso<br />
mudar e a sabedoria para reconhecer a diferença”.<br />
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Lar, doce lar<br />
Miriam Pina<br />
NOVEMBRO.P65 13<br />
03/11/2009, 09:15<br />
Twapandula<br />
13<br />
13<br />
Durante a reunião daquela tar<strong>de</strong>, entre tantos rostos já<br />
conhecidos, um semblante novo marcava presença. O porte<br />
belo e altivo, a firmeza do olhar, a participação ativa e inteligente,<br />
não conseguiam escon<strong>de</strong>r, entretanto, as marcas <strong>de</strong> uma dor<br />
profunda. Foi esta a primeira impressão que tive <strong>de</strong> Twapandula,<br />
da tribo dos umbundus.<br />
Convi<strong>de</strong>i-a à minha casa numa tar<strong>de</strong> fria do cacimbo. O<br />
chazinho quente e a conversa gostosa, proporcionavam um clima<br />
<strong>de</strong> abertura e <strong>de</strong> confidência recíprocas. Logo a comunicação<br />
se estabeleceu espontânea, franca, intensa, vencendo a barreira<br />
cultural, a cor da pele, o medo tão comum, instalado no coração<br />
<strong>de</strong> todos, diante da perspectiva do retorno da guerra.<br />
Twapandula tinha quatro filhos. O marido, um oficial do<br />
exercito nacional, como tantos outros, não retornara à casa,<br />
<strong>de</strong>pois do último tratado <strong>de</strong> paz. Ela não sabia se ele morrera ou<br />
se havia fugido do país. Foi duro ter que assumir sozinha a<br />
responsabilida<strong>de</strong> da família, longe dos parentes, sem casa, sem<br />
qualquer apoio. Professora do Ensino Primário, com muito<br />
esforço frequentava a universida<strong>de</strong><br />
Imediatamente conquistada pelo I<strong>de</strong>al da unida<strong>de</strong> e,<br />
fascinada pela possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se tornar protagonista da<br />
construção <strong>de</strong> um mundo unido, Twapandula logo inseriu-se<br />
no grupo <strong>de</strong> famílias, numa opção radical por Deus, que a fez<br />
dar uma verda<strong>de</strong>ira guinada na vida.<br />
O forte encontro com Deus, a fé no seu amor e a<br />
solidarieda<strong>de</strong> da comunida<strong>de</strong> cristã a que pertencia, <strong>de</strong>u’lhe a<br />
força necessária para manter a familia unida e para permanecer<br />
fiel ao esposo, contra todas as tentações das inúmeras ofertas<br />
<strong>de</strong> uma vida mais cômoda se aceitasse casar novamente.<br />
Morava com os quatro filhos no subsolo <strong>de</strong> um edifício.<br />
Apesar da precarieda<strong>de</strong> da acomodação, tinha que pagar um<br />
aluguel altíssimo, além da ameaça constante <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>spejada.<br />
Vendo que o seu marido não retornava, um dia o proprietário<br />
propôs que ela aceitasse dividir o espaço com um homem, que<br />
pagaria a diferença do aluguel. Obviamente Twapandula não<br />
aceitou a proposta e foi obrigada a sair dali com os filhos.<br />
“Tudo que pedir<strong>de</strong>s ao meu Pai em meu nome, Ele vos<br />
conce<strong>de</strong>rá”. Assim fez Twapandula. Juntou os filhos e pediu! A<br />
Providência <strong>de</strong> Deus não se fez esperar. Poucos dias <strong>de</strong>pois,<br />
conseguiram uma casa do Ministério da Habitação a que<br />
Twapandula tinha direito como professora, mas que nunca tinha<br />
lhe sido entregue. Eram três quartos, cozinha, banheiro, uma<br />
gran<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> visitas, no centro da cida<strong>de</strong>. A concessão do<br />
beneficio gerou inúmeros problemas, pois havia quem estivesse<br />
disposto a pagar um alto preço por uma casa nessas condições.<br />
Mas as orações <strong>de</strong> toda a comunida<strong>de</strong> e a força da unida<strong>de</strong> do<br />
grupo, caíram uma a uma todas as tentativas <strong>de</strong> impedimento.<br />
Finalmente, o contrato foi assinado. As crianças, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tanto<br />
tempo sem casa, não se cansam <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer a Deus pela<br />
graça.<br />
Consciente <strong>de</strong> ter recebido esta casa diretamente das mãos<br />
da Providência, Twapandula mantém suas portas abertas. A<br />
casa logo se tornou ponto <strong>de</strong> encontro para a comunida<strong>de</strong> e<br />
lugar <strong>de</strong> acolhimento para outras pessoas sem casa, até que o<br />
problema possa ser resolvido.<br />
Dirigida por:<br />
Irmãs Franciscanas da<br />
Penitência e<br />
Carida<strong>de</strong> Cristã - PCC<br />
contato@escolaimaculada.com.br<br />
Fone/Fax: (67) 3421-4741 / 3421-5594