Download - Postulação de Francisco e Jacinta Marto

conservado a fim de dar outros frutos de igual valor, e o destruir
uma vida é incorrer na pena de morte: “Não matarás.”
Recordo o muro que andávamos a construir, como se fora o
símbolo da Basílica que se viria a construir nesse mesmo lugar,
para glória de Deus, de Nossa Senhora e lugar de repouso, para
os restos mortais dos pobres pastorinhos. Como Deus é grande!
que do nada faz tudo.
Era o dia 13 de Maio de 1917, pela hora do meio dia já
passada, que a Celeste Mensageira, envolvida na luz de Deus
que a transforma, como se fora uma nova criatura, desce do
Céu à terra, para trazer-nos a Mensagem de que fora por Deus
incumbida, de vir ao encontro dos próprios filhos que Jesus lhe
confiara, agonizante na Cruz..
Dirige-se aos pequeninos, pobres e inocentes, porque,
como disse Jesus: deles é o reino dos Céus.
Começa por tranquilizá-los do medo de uma suposta
trovoada que eles supunham iminente e da qual iam fugindo,
crendo que os reflexos da sua luz eram relâmpagos; assim os
surpreende no meio da sua carreira, dizendo: “Não tenhais
medo. Eu não vos faço mal.” Como se dissera: Eu não sou essa
suposta trovoada da qual tendes medo e ides a querer fugir. Ou
se quis tranquilizar-nos de modo semelhante àquele com que o
Anjo a saudou quando lhe anunciou a Encarnação do Filho de
Deus: “Não tenhas receio, Maria, pois achaste graça diante de
Deus.” (Lc 1, 30)
A escolha do dia 13; por que terá Deus escolhido o dia 13?
Não sei, mas pela vida além, nas minhas meditações, tenho
pensado muito neste pormenor e perguntado a [mim] mesma:
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