Download - Postulação de Francisco e Jacinta Marto

Minha mãe tinha razão, porque assim era eu, tal como o
berço mo deu. Gostava de festas, de cantar e bailar, mas também
assim era ela, que no bailarico, era a primeira, e para seu
par, a companhia tinha de ser ligeira. Como David, baila, canta
e dança à frente da arca Santa.
Hoje, através dos tempos que passaram e dos acontecimentos,
vejo nestes andores como que um vaticínio de outros
muitos, que vieram a transportar a Sua imagem, levando-A até
aos confins da terra no sentido do que disse Jesus Cristo a S.
Pedro: “Roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça.” Ela,
como celeste mensageira e padroeira do mundo inteiro, também
nos podia dizer: Roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça,
mas, para que cresça e aumente sempre. Para isso vim. Deus
Me enviou como pastora e guia, Mãe e protectora para guardar
o rebanho do Senhor; por isso vou – representada na Minha
Imagem – através da terra inteira, mar e ar, em busca da ovelha
perdida.
Para Ela, não existem barreiras nem fronteiras, todos os
caminhos se aplanam e Ela passa como Senhora, Rainha e Mãe,
todos a aclamam a bendizem de joelhos a Seus pés, pedindo
perdão, graça, força e luz, fé e amor, mesmo aqueles que não
crêem, não esperam, não confiam e não amam. É o que atestam
os documentos já escritos e publicados por Maria Teresa Pereira
da Cunha, testemunha ocular que foi um dos principais membros
da comitiva que acompanhou a Imagem de Nossa Senhora,
na Sua primeira Peregrinação mundial, e a documentação que
ainda permanece arquivada.
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