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Minha mãe tinha razão, porque assim era eu, tal como o berço mo deu. Gostava de festas, de cantar e bailar, mas também assim era ela, que no bailarico, era a primeira, e para seu par, a companhia tinha de ser ligeira. Como David, baila, canta e dança à frente da arca Santa. Hoje, através dos tempos que passaram e dos acontecimentos, vejo nestes andores como que um vaticínio de outros muitos, que vieram a transportar a Sua imagem, levando-A até aos confins da terra no sentido do que disse Jesus Cristo a S. Pedro: “Roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça.” Ela, como celeste mensageira e padroeira do mundo inteiro, também nos podia dizer: Roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça, mas, para que cresça e aumente sempre. Para isso vim. Deus Me enviou como pastora e guia, Mãe e protectora para guardar o rebanho do Senhor; por isso vou – representada na Minha Imagem – através da terra inteira, mar e ar, em busca da ovelha perdida. Para Ela, não existem barreiras nem fronteiras, todos os caminhos se aplanam e Ela passa como Senhora, Rainha e Mãe, todos a aclamam a bendizem de joelhos a Seus pés, pedindo perdão, graça, força e luz, fé e amor, mesmo aqueles que não crêem, não esperam, não confiam e não amam. É o que atestam os documentos já escritos e publicados por Maria Teresa Pereira da Cunha, testemunha ocular que foi um dos principais membros da comitiva que acompanhou a Imagem de Nossa Senhora, na Sua primeira Peregrinação mundial, e a documentação que ainda permanece arquivada. 62
E esta Peregrinação ainda não acabou, e, por onde quer que passa, leva a luz da fé, da esperança, da confiança e do amor, dando a mão maternal aos filhos transviados, para conduzi-los à casa paterna. No Céu, disse Jesus Cristo: “Há muitas moradas” onde todos temos um lugar – basta que não queiramos nós, afastar-nos da casa paterna. 63
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Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Co
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Por formação, e por aquilo que ia
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