17 - prevalência de dor músculo-esquelética em pacientes no pós ...
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fibroso <strong>em</strong> um órgão ou tecido), seroma (acúmulo <strong>de</strong> soro sanguíneo que produz tumefação,<br />
geralmente subcutânea, lipoma (formação <strong>de</strong> tumor benig<strong>no</strong> <strong>de</strong> células adiposas).<br />
A Fisioterapia po<strong>de</strong>rá iniciar atuando na prevenção a formação do e<strong>de</strong>ma,<br />
principal fator agravante <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório, pois elas impe<strong>de</strong>m o fluxo <strong>no</strong>rmal <strong>de</strong> sangue e da<br />
linfa, aumentando ainda mais o quadro e<strong>de</strong>matoso, retardando a recuperação. Para que o<br />
fisioterapeuta possa oferecer um tratamento a<strong>de</strong>quado <strong>no</strong> <strong>pós</strong>-operatório <strong>de</strong> abdomi<strong>no</strong>plastia o<br />
primeiro passo é conhecer as alterações funcionais apresentadas pelo paciente (MACEDO,<br />
2010; NATOUR, 2004).<br />
Em sua essência, o tratamento fisioterápico se baseia on<strong>de</strong> forças contrárias<br />
atuam <strong>em</strong> nível da m<strong>em</strong>brana, movimentando liquido dos capilares arteriais para o interstício<br />
e <strong>de</strong>ste para os ve<strong>no</strong>sos e linfáticos. Um <strong>de</strong>sequilíbrio entre essas forças levará a um acúmulo<br />
<strong>de</strong> fluído <strong>no</strong> interstício, resultando <strong>no</strong> e<strong>de</strong>ma. Cabe essencialmente ao sist<strong>em</strong>a linfático<br />
absorver e transportar o líquido <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma (MARX, 1984).<br />
O sist<strong>em</strong>a linfático por sua vez t<strong>em</strong> como principais funções: restaurar fluidos,<br />
proteínas e gorduras absorvidas <strong>no</strong> intesti<strong>no</strong> <strong>de</strong>lgado para fora dos capilares e transferir para o<br />
sist<strong>em</strong>a circulatório o líquido do e<strong>de</strong>ma (SILVERTHORN, 2003).<br />
Para Guimarães, (2010) o e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong><strong>no</strong>minado também inchaço, refere-se a um<br />
acúmulo a<strong>no</strong>rmal <strong>de</strong> líquido <strong>no</strong> espaço intersticial <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>sequilíbrio entre a pressão<br />
hidrostática e osmótica, po<strong>de</strong>ndo ser localizada ou geral da área operada.<br />
Silverthorn, (2003) acrescenta que o e<strong>de</strong>ma é um sinal <strong>de</strong> que a troca <strong>no</strong>rmal<br />
capilar linfa foi quebrada, geralmente é originado <strong>de</strong> uma entre duas causas: drenag<strong>em</strong><br />
linfática ina<strong>de</strong>quada ou filtração capilar que exce<strong>de</strong> <strong>em</strong> muito a absorção.<br />
Diante disso, torna-se evi<strong>de</strong>nte que o e<strong>de</strong>ma está ligado a circulação linfática e<br />
a prova que seja diretamente <strong>em</strong> conseqüência do aumento do líquido, ou indiretamente <strong>de</strong><br />
uma patologia sob uma insuficiência linfática específica (LEDUC, 2007).<br />
Macedo, (2010) explica que além do e<strong>de</strong>ma as retrações cicatriciais estão<br />
presentes, é um aspecto <strong>de</strong> ampla preocupação e necessita <strong>de</strong> melhores resultados nas<br />
cirurgias estéticas. Neste caso, a Fisioterapia se limita a minimizar, quando possível, a tensão<br />
sob o retalho, através do controle precoce do e<strong>de</strong>ma e a<strong>de</strong>quação das proprieda<strong>de</strong>s<br />
metabólicas e elásticas cutânea.<br />
De acordo com Secco, (2011) <strong>no</strong>s estágios do processo <strong>de</strong> inflamação e reparo,<br />
a<strong>pós</strong> a avaliação o fisioterapeuta irá traçar um programa <strong>de</strong> tratamento eficaz, observando<br />
s<strong>em</strong>pre as características clínicas apresentadas pelo seu paciente.<br />
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