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produção cientifica em lúdico na iniciação esportiva - Faculdade do ...

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PRODUÇÃO CIENTIFICA EM LÚDICO NA INICIAÇÃO<br />

ESPORTIVA<br />

DEMIAN VINICIUS KAHIL (d<strong>em</strong>iankahil@hotmail.com)<br />

MARIANE DE ALMEIDA (marialmeida_<strong>na</strong>t@hotmail.com)<br />

Licencia<strong>do</strong> <strong>em</strong> Educação Física<br />

Profª. Ms. Luiz Henrique Peruchi<br />

<strong>Faculdade</strong> <strong>do</strong> Clube Náutico Mogiano - FCNM<br />

Rua Cabo Diogo Oliver, 758 CEP: 08773-000 Tel: 4791-7100<br />

e-mail: <strong>na</strong>utico@<strong>na</strong>utico.edu.br<br />

RESUMO<br />

A presente pesquisa, realizada por meio de um levantamento bibliográfico, a<strong>na</strong>lisa a<br />

importância das atividades lúdicas e seus benefícios dentro das modalidades <strong>esportiva</strong>s,<br />

focan<strong>do</strong> <strong>em</strong> específico a <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>, e suas meto<strong>do</strong>logias de ensino e aprendizag<strong>em</strong><br />

para crianças e jovens. Assim, esse estu<strong>do</strong> teve como objetivo principal, a<strong>na</strong>lisar a <strong>produção</strong><br />

científica <strong>em</strong> <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> e a utilização de atividades lúdicas <strong>na</strong> mesma. Para alcançar<br />

os objetivos da pesquisa foram utiliza<strong>do</strong>s artigos científicos oriun<strong>do</strong>s das bases de da<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

Portal CAPES focan<strong>do</strong> a busca no Banco de Teses, Revista Brasileira de Educação Física e<br />

Revista Mackenzie. Para tal, foi estruturada uma base teórica sobre o t<strong>em</strong>a completada por<br />

livros que abordam o contexto de <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> e atividades lúdicas. Os tipos de<br />

pesquisas realiza<strong>do</strong>s para a busca de resulta<strong>do</strong>s foram as de campo, corresponden<strong>do</strong> a 12<br />

conteú<strong>do</strong>s, e as de revisões bibliográficas que correspond<strong>em</strong> a 18 conteú<strong>do</strong>s. Esses conteú<strong>do</strong>s<br />

são significativos, pois ressalva que as pesquisas sobre <strong>lúdico</strong> e <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> vêm sen<strong>do</strong><br />

a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s e discuti<strong>do</strong>s com diversos fins para melhoria <strong>do</strong> esporte e educação. Esta pesquisa<br />

teve também como objetivo verificar a faixa etária apropriada no processo de <strong>iniciação</strong><br />

<strong>esportiva</strong>. Por meio desta pesquisa pode-se concluir que a busca por uma fundamentação<br />

científica referente ao processo de ensino esportivo, no âmbito <strong>do</strong> lazer, cultural e<br />

principalmente escolar v<strong>em</strong> ganhan<strong>do</strong> vigores no meio acadêmico, focan<strong>do</strong> um<br />

desenvolvimento <strong>em</strong> diversos aspectos no aprendiz não ape<strong>na</strong>s como um futuro atleta e sim<br />

como um vin<strong>do</strong>uro cidadão. Diante <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s pode-se afirmar a importância <strong>do</strong><br />

<strong>lúdico</strong> como contribuinte para a <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>.<br />

Palavras Chave: Iniciação Esportiva; Atividades Lúdicas; e Esporte.


INTRODUÇÃO<br />

O <strong>lúdico</strong> pode ser compreendi<strong>do</strong><br />

como um opera<strong>do</strong>r da imagi<strong>na</strong>ção, <strong>do</strong><br />

sonho e da criatividade como dimensões<br />

<strong>do</strong> humano. Melo; Dias (2009)<br />

compreend<strong>em</strong> que a intencio<strong>na</strong>lidade <strong>do</strong><br />

jogo não se inscreve <strong>em</strong> uma lógica linear,<br />

mas a partir de uma racio<strong>na</strong>lidade sensível,<br />

<strong>em</strong> que o <strong>lúdico</strong> é sua <strong>na</strong>tureza antológica<br />

e epistêmica.<br />

De acor<strong>do</strong> com Arcilio, Silva,<br />

Stefanini (2011), as atividades lúdicas<br />

quan<strong>do</strong> elaboradas e apresentadas por meio<br />

de jogos e brincadeiras com um objetivo<br />

claro, pod<strong>em</strong>os perceber da criança s<strong>em</strong><br />

que ela mesma relate seus me<strong>do</strong>s,<br />

ansiedades, frustrações, alegrias, sonhos,<br />

mas tu<strong>do</strong> isso só é possível se o professor<br />

tiver um jogo ou brincadeira com objetivo<br />

a ser alcança<strong>do</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> Zambarini; Brandani<br />

(2011) o <strong>lúdico</strong> por meio de brincadeiras é<br />

uma maneira <strong>em</strong> que a criança pode se<br />

relacio<strong>na</strong>r com ela mesma, com o ambiente<br />

e com a sociedade, poden<strong>do</strong> assim ampliar<br />

suas habilidades motoras e seu cognitivo, e<br />

também é importante ressaltar que as<br />

crianças no decorrer de uma brincadeira<br />

não façam somente visan<strong>do</strong> a vitoria ou<br />

para ganhar <strong>do</strong>s amigos, mas sim pelo<br />

prazer de realizar a atividade.<br />

Pensan<strong>do</strong> <strong>em</strong> atividade lúdica e<br />

atividade d<strong>esportiva</strong>, segun<strong>do</strong> Burgos et al<br />

(2009), existe o encontro entre a mediação<br />

<strong>do</strong> jogo e o desporto caracterizan<strong>do</strong><br />

atividade <strong>lúdico</strong>-d<strong>esportiva</strong>, poden<strong>do</strong> ter<br />

estilo de pre<strong>do</strong>minância <strong>do</strong> <strong>lúdico</strong>,<br />

he<strong>do</strong>nístico, recreativo, ou caráter<br />

pre<strong>do</strong>mi<strong>na</strong>nte desportivo-formal com<br />

gestos esportivos específicos, com<br />

sist<strong>em</strong>atização de regras, com uma ord<strong>em</strong><br />

estruturada, acompanhada de competição.<br />

Segun<strong>do</strong> Lima (2009), no<br />

processo de ensino e aprendizag<strong>em</strong> o<br />

professor t<strong>em</strong> uma grande ferramenta que é<br />

o <strong>lúdico</strong> poden<strong>do</strong> ser utiliza<strong>do</strong> para quebrar<br />

paradigmas dentro de suas aulas e auxilia<br />

<strong>na</strong> comunicação e dedicação entre aluno e<br />

professor.<br />

De acor<strong>do</strong> com Almeida; Mileo;<br />

Eloir (2009), proporcio<strong>na</strong>r à criança<br />

momentos <strong>lúdico</strong>s com objetivos de<br />

construções cognitivas e globais é um <strong>do</strong>s<br />

grandes objetivos da aprendizag<strong>em</strong>,<br />

utilizan<strong>do</strong> as potencialidades de forma<br />

<strong>na</strong>tural e espontânea da criança. Nos<br />

momentos de ludicidade, a brincadeira<br />

pode ser considerada uma forma de<br />

comunicação com os outros e com o<br />

mun<strong>do</strong>. Onde o individuo forma conceitos,<br />

idéias, estabelecen<strong>do</strong> relações, se<br />

socializan<strong>do</strong> e interagin<strong>do</strong> com os d<strong>em</strong>ais<br />

participantes <strong>do</strong> jogo e da brincadeira.<br />

Para Rocha (2005), o <strong>lúdico</strong> pode<br />

auxiliar as crianças a ultrapassar seus


limites ou obstáculos, pois ao criar<br />

situações imagi<strong>na</strong>rias <strong>em</strong> atividades<br />

concretas e objetivas, sen<strong>do</strong> assim a<br />

mesma entende melhorar o mun<strong>do</strong> que está<br />

ao seu re<strong>do</strong>r.<br />

De acor<strong>do</strong> com Martinez; Gil<br />

(2003) apud Souza et al (2010), o professor<br />

é o media<strong>do</strong>r quan<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ta o jogo como<br />

ferramenta pedagógica, assumin<strong>do</strong> o<br />

compromisso de recriá-lo constant<strong>em</strong>ente,<br />

visan<strong>do</strong> um exercício crítico criativo,<br />

permitin<strong>do</strong> àquele que participa <strong>do</strong> jogo<br />

conhecer e experimentar tanto o já<br />

existente como o que ainda estará para<br />

existir.<br />

Um jogo quan<strong>do</strong> é utiliza<strong>do</strong> de<br />

forma a ensi<strong>na</strong>r, deve trazer <strong>em</strong> seu<br />

conteú<strong>do</strong> el<strong>em</strong>entos que permitam<br />

entender seu funcio<strong>na</strong>mento dentro de suas<br />

regras, caben<strong>do</strong> ao professor estar<br />

informa<strong>do</strong> disso (SOUZA et al, 2010).<br />

Segun<strong>do</strong> Ramos; Isayama (2009),<br />

as vivências lúdicas a uma fase da vida, a<br />

infância, é uma idéia que precisa ser<br />

a<strong>na</strong>lisada com cuida<strong>do</strong>. Ela reforça a<br />

crença de que as pessoas de outras faixas<br />

etárias, preocupadas com coisas “sérias” da<br />

vida, não pod<strong>em</strong> se entregar às chamadas<br />

atividades lúdicas, <strong>na</strong>s quais pre<strong>do</strong>mi<strong>na</strong> um<br />

suposto caráter inútil-produtivo. Os<br />

mesmos autores ressaltam que <strong>na</strong> verdade<br />

ao contrario desta crença, os profissio<strong>na</strong>is<br />

de educação física dev<strong>em</strong> oportunizar<br />

experiências lúdicas com o esporte não só<br />

para crianças, mas também para pessoas de<br />

todas as idades.<br />

Sobre a <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> de<br />

acor<strong>do</strong> com Greco (1998) apud Maurente;<br />

Morshbacher (2009), nesta fase procura-se<br />

desenvolver todas as capacidades motoras<br />

e coorde<strong>na</strong>tivas de uma forma geral,<br />

crian<strong>do</strong> uma base ampla e variada de<br />

movimentações que ressaltam o aspecto<br />

<strong>lúdico</strong>. Nesta perspectiva, não obstante<br />

refira-se ao processo de <strong>iniciação</strong><br />

<strong>esportiva</strong>, salienta-se que todas as<br />

experiências de movimento proporcio<strong>na</strong>das<br />

às crianças nessa fase não têm seu foco<br />

sobre algum esporte <strong>em</strong> específico.<br />

O termo <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> é<br />

conheci<strong>do</strong> mundialmente como um<br />

processo cronológico no transcurso <strong>do</strong> qual<br />

um sujeito toma contato com novas<br />

experiências regradas sobre uma atividade<br />

físico-<strong>esportiva</strong>. Tradicio<strong>na</strong>lmente, a<br />

<strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> é o perío<strong>do</strong> no qual a<br />

criança começa a aprender de forma<br />

específica, a prática de um ou vários<br />

esportes (RAMOS; NEVES, 2008).<br />

De acor<strong>do</strong> com Costa et al (2010),<br />

a <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> para crianças não<br />

deve se basear <strong>em</strong> meras adaptações das<br />

praticas, princípios e cargas realizadas<br />

pelos adultos, mas sim, deve ser<br />

organiza<strong>do</strong> <strong>em</strong> função <strong>do</strong>s praticantes,<br />

tratan<strong>do</strong> os objetivos, os conteú<strong>do</strong>s, os<br />

méto<strong>do</strong>s, o desenvolvimento e os níveis de


dificuldade de acor<strong>do</strong> com as idades e os<br />

níveis de maturação hormo<strong>na</strong>l.<br />

Segun<strong>do</strong> Galatti et al (2008), o<br />

professor t<strong>em</strong> grande responsabilidade <strong>na</strong><br />

<strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>, pois cabe ao mesmo<br />

propiciar momentos de reflexão e dialogo<br />

<strong>em</strong> suas aulas e tor<strong>na</strong>r o meio esportivo um<br />

ambiente facilita<strong>do</strong>r parar relações<br />

interpessoais. Os mesmos autores<br />

ressaltam que o professor deve garantir um<br />

ambiente saudável e de harmonia entre os<br />

alunos, para que os mesmos estejam<br />

participan<strong>do</strong> da atividade <strong>esportiva</strong> que<br />

escolheram desfrutan<strong>do</strong> de um caráter<br />

sócio-educativo <strong>do</strong> esporte, fornecen<strong>do</strong> a<br />

ele a possibilidade de um aprendiza<strong>do</strong>, seja<br />

ele um atleta ou um futuro admira<strong>do</strong>r ou<br />

praticante contínuo da modalidade.<br />

Ainda no mesmo segmento Paes<br />

(2002) apud Pimentel; Galatti; Paes (2010)<br />

declaram que mesmo com as intervenções<br />

positivas <strong>do</strong> professor e um ambiente<br />

favorável para o desenvolvimento integral<br />

<strong>do</strong> aluno é preciso jogar para aprender e<br />

não aprender para jogar.<br />

Na infância a <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> é<br />

importante para os movimentos<br />

rudimentares e fundamentais, Rocha;<br />

Rocha; Bertolasce (2010) afirmam que<br />

para o estágio de generalização <strong>do</strong><br />

trei<strong>na</strong>mento esportivo consiga dar suporte<br />

à d<strong>em</strong>anda <strong>do</strong>s próximos estágios de<br />

formação atlética conforme o avanço da<br />

idade o encorajamento e objetivo da tarefa<br />

são determi<strong>na</strong>ntes para uma futura<br />

proficiência motora, a qual, por sua vez,<br />

depende da estimulação motora.<br />

Segun<strong>do</strong> Pellegrini (2009), o<br />

individuo no processo inicial de<br />

aprendizag<strong>em</strong> <strong>esportiva</strong>, o mesmo procura<br />

equacio<strong>na</strong>r a solução da tarefa motora que<br />

t<strong>em</strong> a frente, varian<strong>do</strong> o menos possível,<br />

desta forma seu comportamento é bastante<br />

previsível, portanto nessa fase inicial da<br />

aprendizag<strong>em</strong> é fundamental uma vivencia<br />

bastante adequada e estimulada para que<br />

ao longo <strong>do</strong> processo, o iniciante passa a<br />

ser, cada vez mais, consistente <strong>na</strong> execução<br />

<strong>do</strong>s padrões fundamentais de movimento<br />

ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que amplia as<br />

possibilidades de responder às restrições<br />

impostas pela situação de jogo.<br />

Segun<strong>do</strong> Bolonhini; Paes (2009),<br />

a aprendizag<strong>em</strong> <strong>do</strong>s esportes deve ocorrer<br />

dentro e a partir <strong>do</strong> contexto <strong>do</strong> jogo. As<br />

habilidades e a compreensão <strong>do</strong> jogo,<br />

construídas durante a aula, estão<br />

relacio<strong>na</strong>das ao ambiente físico, social e<br />

cultural, isto é, o conhecimento foi ou será<br />

construí<strong>do</strong> <strong>na</strong>s relações que o aluno<br />

estabelece dentro da situação dessa aula. É<br />

importante ressaltar a contribuição que o<br />

jogo t<strong>em</strong> com a formação da criança no<br />

qual o mesmo corresponde a um momento<br />

que proporcio<strong>na</strong> situações variadas e<br />

imprevisíveis e também composta por uma<br />

rede de el<strong>em</strong>entos que se relacio<strong>na</strong>m<br />

promoven<strong>do</strong> experiências significativas.


O desenvolvimento motor é<br />

resultante da interação entre<br />

hereditariedade e ambiente. O fator<br />

hereditário é determi<strong>na</strong>nte e limitante,<br />

entretanto um ambiente com diversas<br />

oportunidades e estimulante contribuíra de<br />

forma positiva no desenvolvimento da<br />

pessoa. Partin<strong>do</strong> dessa idéia a interação é<br />

um processo fundamental no<br />

desenvolvimento, pois esta decorre da<br />

oportunidade para a prática, da instrução e<br />

<strong>do</strong> encorajamento, adequan<strong>do</strong> ao grau de<br />

maturidade <strong>do</strong> aluno (GALLAHAUE;<br />

OZMUN, 2005), os mesmos autores<br />

completam dizen<strong>do</strong> que o desenvolvimento<br />

é um processo contínuo que se inicia <strong>na</strong><br />

concepção e termi<strong>na</strong> ao fim da vida.<br />

Segun<strong>do</strong> Iza; Mello (2009), a<br />

criança esta rodeada de experiências<br />

sociais desde o <strong>na</strong>scimento, no primeiro<br />

momento esse contato acontece com a<br />

família, posteriormente com outras pessoas<br />

e crianças e <strong>na</strong> proporção <strong>em</strong> que ela<br />

interage com o ambiente ao seu re<strong>do</strong>r,<br />

apreende como é o seu funcio<strong>na</strong>mento,<br />

compreenden<strong>do</strong> os hábitos que distingue a<br />

sociedade <strong>em</strong> que vive.<br />

Como parte <strong>do</strong> desenvolvimento<br />

geral <strong>do</strong> ser humano há ainda que se<br />

exercitar o desenvolvimento motor que é<br />

defini<strong>do</strong> por Gallahue; Ozmun (2005)<br />

como a constante alteração <strong>do</strong><br />

comportamento motor no decorrer da vida<br />

que aparece pela necessidade de execução<br />

de tarefas e as condições <strong>do</strong> meio <strong>em</strong> que<br />

vive.<br />

OBJETIVO GERAL<br />

A<strong>na</strong>lisar a <strong>produção</strong> científica a<br />

<strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>.<br />

OBJETIVOS ESPECIFICOS<br />

Verificar a faixa etária apropriada no<br />

processo de <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>;<br />

Verificar o tipo de pesquisa e o<br />

instrumento utiliza<strong>do</strong>;<br />

Investigar a t<strong>em</strong>ática abordada.<br />

METODOLOGIA<br />

MATERIAL<br />

Para alcançar os objetivos da<br />

pesquisa foram utiliza<strong>do</strong>s artigos<br />

científicos oriun<strong>do</strong>s das bases de da<strong>do</strong>s e<br />

que foram selecio<strong>na</strong><strong>do</strong>s por meio de<br />

palavras-chave relacio<strong>na</strong>das ao t<strong>em</strong>a.<br />

Utilizou-se o Portal CAPES e foi focada a<br />

busca no Banco de Teses, Revista<br />

Brasileira de Educação Física, Revista<br />

Mackenzie, ao to<strong>do</strong> foram selecio<strong>na</strong><strong>do</strong>s 30<br />

artigos para a realização desta pesquisa.<br />

Para tal, foi estruturada uma base<br />

teórica sobre o t<strong>em</strong>a completada por mais


17 livros que abordam o contexto de<br />

<strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> e atividades lúdicas.<br />

PROCEDIMENTO<br />

Para realizar este estu<strong>do</strong> os<br />

autores utilizaram <strong>na</strong> coleta de da<strong>do</strong>s um<br />

levantamento bibliográfico sobre <strong>iniciação</strong><br />

<strong>esportiva</strong> e atividades lúdicas. Onde os<br />

critérios utiliza<strong>do</strong>s para seleção de da<strong>do</strong>s<br />

foram determi<strong>na</strong><strong>do</strong>s a partir de termos<br />

específicos, palavras chaves e outros<br />

assuntos relacio<strong>na</strong><strong>do</strong>s ao t<strong>em</strong>a b<strong>em</strong> com<br />

sua leitura <strong>na</strong> integra.<br />

Após a leitura previa <strong>do</strong> material<br />

pesquisa<strong>do</strong> e levanta<strong>do</strong> foi realiza<strong>do</strong> uma<br />

seleção de da<strong>do</strong>s com base nos objetivos<br />

<strong>do</strong> estu<strong>do</strong> chegan<strong>do</strong> ao resulta<strong>do</strong> sobre<br />

<strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> e atividades lúdicas.<br />

PROCEDIMENTO DE ANÁLISE<br />

DE DADOS<br />

A partir <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s selecio<strong>na</strong><strong>do</strong>s<br />

foram organiza<strong>do</strong>s e discuti<strong>do</strong>s <strong>em</strong> tabelas<br />

por meio de freqüência, porcentag<strong>em</strong> e<br />

correlação <strong>do</strong>s autores aos resulta<strong>do</strong>s<br />

obti<strong>do</strong>s pelas tabelas, para melhor<br />

entendimento e visualização.<br />

Posteriormente, decidiu-se aplicar a análise<br />

estatística <strong>do</strong> teste χ 2 .<br />

RESULTADOS E<br />

DISCUSSÃO<br />

Esta pesquisa teve também como<br />

objetivo verificar a faixa etária apropriada<br />

no processo de <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>, e<br />

alguns autores dentre os artigos<br />

pesquisa<strong>do</strong>s obtêm a mesma “linha de<br />

raciocínio”, porém a faixa etária <strong>do</strong>s<br />

aprendizes t<strong>em</strong> certa diferença, conforme<br />

será apresenta<strong>do</strong> posteriormente.<br />

Ao ensi<strong>na</strong>r as habilidades motoras<br />

ou técnicas para a faixa etária de 7-10<br />

anos, a aprendizag<strong>em</strong> deve ser totalmente<br />

aberta, s<strong>em</strong> interferência e correções <strong>do</strong>s<br />

gestos motores. Para a faixa etária de 11-<br />

12 anos, o ensino é parcialmente aberto,<br />

isto é, há breves correções <strong>na</strong> técnica <strong>do</strong>s<br />

movimentos. Na faixa de 13-14 anos, o<br />

ensino é parcialmente fecha<strong>do</strong>, pois se<br />

inicia o processo de especificidade <strong>do</strong>s<br />

gestos de cada modalidade <strong>na</strong> procura da<br />

especialização d<strong>esportiva</strong>, e somente após<br />

os 14 anos de idade deve acontecer o<br />

ensino totalmente fecha<strong>do</strong>, específico de<br />

cada modalidade, e também o<br />

aperfeiçoamento <strong>do</strong>s sist<strong>em</strong>as táticos que<br />

cada modalidade necessita (OLIVEIRA;<br />

PAES, 2004).<br />

De acor<strong>do</strong> com Ramos; Neves<br />

(2008), a <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> deve ser<br />

dividida <strong>em</strong> três estágios: o primeiro deles<br />

chama<strong>do</strong> de <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong><br />

propriamente dita ocorre entre 8-9 anos,


nessa fase, o objetivo <strong>do</strong> trei<strong>na</strong>mento é<br />

aquisição de habilidades motoras e<br />

destreza especifica e globais, realizadas<br />

por meio de formas básicas de movimentos<br />

e de jogos pré-desportivos. Entre 10-11<br />

anos de idade, fase <strong>do</strong> aperfeiçoamento<br />

desportivo, a criança já experimenta e<br />

participa ple<strong>na</strong>mente de ações baseadas <strong>na</strong><br />

cooperação e colaboração. Na terceira e<br />

ultima etapa chamada de introdução de<br />

trei<strong>na</strong>mento, a criança entre 12-13 anos<br />

alcança um significativo desenvolvimento<br />

da sua capacidade intelectual e física,<br />

assim o objetivo são as técnicas<br />

individuais, al<strong>em</strong> das qualidades físicas os<br />

sist<strong>em</strong>as táticos da modalidade.<br />

O professor, enquanto adulto e<br />

profissio<strong>na</strong>l, t<strong>em</strong> a responsabilidade de<br />

criar, por meio de atividades adequadas e<br />

diversificadas, condições que possibilit<strong>em</strong><br />

às crianças e jovens uma aprendizag<strong>em</strong><br />

individualizada, dentro <strong>do</strong> grupo,<br />

permitin<strong>do</strong>-lhes solucio<strong>na</strong>r conflitos <strong>em</strong><br />

coletividade (RAMOS; NEVES, 2008).<br />

Os el<strong>em</strong>entos foram organiza<strong>do</strong>s<br />

<strong>em</strong> Tabelas sob formato de freqüência e<br />

porcentag<strong>em</strong> para melhor visualização e<br />

compreensão das informações.<br />

Os tipos de pesquisas realiza<strong>do</strong>s<br />

para a busca de resulta<strong>do</strong>s foram as de<br />

campo, corresponden<strong>do</strong> a 12 conteú<strong>do</strong>s, e<br />

as de revisões bibliográficas que<br />

correspond<strong>em</strong> a 18 conteú<strong>do</strong>s. Esses<br />

conteú<strong>do</strong>s são significativos, pois ressalva<br />

que as pesquisas sobre <strong>lúdico</strong> e <strong>iniciação</strong><br />

<strong>esportiva</strong> vêm sen<strong>do</strong> a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s e<br />

discuti<strong>do</strong>s com diversos fins para melhoria<br />

<strong>do</strong> esporte e educação.<br />

Tabela 1 – Instrumentos utiliza<strong>do</strong>s<br />

Variáveis F %<br />

Bibliográficas 18 60<br />

Questionários 7 23,3<br />

Programas de Treino 4 13,3<br />

Avaliação Física 1 3,4<br />

Total 30 100<br />

Na Tabela 1, organizada por meio<br />

<strong>do</strong>s artigos pesquisa<strong>do</strong>s, compõe os<br />

resulta<strong>do</strong>s <strong>em</strong> relação aos Instrumentos<br />

Utiliza<strong>do</strong>s. Desta forma apresentamos as<br />

seguintes respostas:<br />

Com maior porcentag<strong>em</strong> se<br />

destacam os artigos que utilizaram as<br />

meto<strong>do</strong>logias Bibliográficas<br />

corresponden<strong>do</strong> a 18 artigos; uso de<br />

Questionários obteve 7 artigos; 4 artigos<br />

obteve o artifício de programas de<br />

trei<strong>na</strong>mento; e ape<strong>na</strong>s 1 artigo <strong>em</strong>pregou o<br />

méto<strong>do</strong> com avaliação física.<br />

Para verificar a similaridade e<br />

homogeneidade <strong>do</strong>s Instrumentos<br />

Utiliza<strong>do</strong>s, foi aplica<strong>do</strong> o teste χ 2 .<br />

Estabelecen<strong>do</strong> por base Ho = 0 e Ha # 0<br />

manten<strong>do</strong> o nível de significância 0,05,<br />

sen<strong>do</strong> ngl = 3, χc 2 = 9,49 e χo 2 = 15,58,<br />

obten<strong>do</strong> o χo 2 ≥ χc2 + Ho houve diferença<br />

significante, ten<strong>do</strong> a variável


Livros/Artigos com maior destaque sobre<br />

as outras.<br />

Pod<strong>em</strong>os Observar a prevalência<br />

das meto<strong>do</strong>logias Bibliográficas, servin<strong>do</strong><br />

como subsídios para professores<br />

interessa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> aplicar o processo de<br />

atividades lúdicas <strong>na</strong> <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>.<br />

Quanto aos Questionários;<br />

Programas de Trei<strong>na</strong>mento; e Avaliações<br />

Física são de grande importância e<br />

seriedade para o crescimento e evolução<br />

das modalidades <strong>esportiva</strong>s, pois os<br />

mesmos pod<strong>em</strong> averiguar mais afun<strong>do</strong> as<br />

meto<strong>do</strong>logias de ensino esportivo.<br />

Tabela 2 – T<strong>em</strong>as Aborda<strong>do</strong>s<br />

Variáveis F %<br />

Esportivos 13 43,3<br />

Escolares 8 26,6<br />

Desenvolvimento Global 6 20<br />

Lazer 2 6,6<br />

Cultura 1 3,5<br />

Total 30 100<br />

Na Tabela 2, organizada por meio<br />

<strong>do</strong>s artigos pesquisa<strong>do</strong>s, compõe os<br />

resulta<strong>do</strong>s <strong>em</strong> relação aos T<strong>em</strong>as<br />

Aborda<strong>do</strong>s. Desta forma encontramos as<br />

seguintes respostas:<br />

Com maior porcentag<strong>em</strong><br />

aparec<strong>em</strong> esportivos corresponden<strong>do</strong> a 13<br />

artigos; segui<strong>do</strong> por escolares 8 artigos;<br />

também obteve-se t<strong>em</strong>as relacio<strong>na</strong><strong>do</strong> ao<br />

desenvolvimento Global 6 artigos; 3 artigos<br />

abordaram sobre lazer; e mais 1 artigo<br />

abor<strong>do</strong>u <strong>em</strong> seu t<strong>em</strong>a como cultura.<br />

Para verificar a similaridade e<br />

homogeneidade <strong>do</strong>s T<strong>em</strong>as Aborda<strong>do</strong>s, foi<br />

aplica<strong>do</strong> o teste χ 2 . Estabelecen<strong>do</strong> por base<br />

Ho = 0 e Ha # 0 manten<strong>do</strong> o nível de<br />

significância 0,05, sen<strong>do</strong> ngl = 3, χc 2 = 9,49<br />

e χo 2 = 15,58, obten<strong>do</strong> o χo 2 ≥ χc2 + Ho<br />

houve diferença significante, ten<strong>do</strong> a<br />

variável Livros/Artigos com maior<br />

destaque sobre as outras.<br />

Conforme a pesquisa se trata de<br />

<strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>, o t<strong>em</strong>a aborda<strong>do</strong> que<br />

mais se destacou foram os esportivos, de<br />

acor<strong>do</strong> com Burgos et al (2009), o caráter<br />

esportivo pode ter estilo de pre<strong>do</strong>minância<br />

lúdica, obten<strong>do</strong> o encontro entre a<br />

mediação <strong>do</strong> jogo e o desporto<br />

caracteriza<strong>do</strong> atividade <strong>lúdico</strong>-d<strong>esportiva</strong>,<br />

concretizan<strong>do</strong> uma sintonia extr<strong>em</strong>amente<br />

relevante entre esses segmentos.<br />

A partir desse resulta<strong>do</strong>, pode-se<br />

entender que a <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> é o<br />

perío<strong>do</strong> <strong>em</strong> que a criança começa a<br />

aprender de forma planejada a prática<br />

<strong>esportiva</strong>. A criança e o jov<strong>em</strong> que são más<br />

estimuladas ou educadas no meio esportivo<br />

pod<strong>em</strong> ser prejudica<strong>do</strong>s seriamente no seu<br />

desenvolvimento motor, cognitivo e<br />

afetivo, por isso o ensejo <strong>em</strong>inente <strong>do</strong>s<br />

estu<strong>do</strong>s sobre esse assunto.<br />

Durante muito t<strong>em</strong>po, o processo<br />

de <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> encontrava sua<br />

justificação no <strong>em</strong>pirismo. A busca por


uma fundamentação científica referente ao<br />

processo de ensino t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> uma<br />

constante, possibilitan<strong>do</strong> aos professores e<br />

técnicos aban<strong>do</strong><strong>na</strong>r<strong>em</strong> gradativamente sua<br />

prática <strong>em</strong>pírica e indutiva (SAAD, 2006).<br />

Sen<strong>do</strong> escolares como t<strong>em</strong>as que<br />

também se obteve muito destaque, Greco;<br />

Tanzillo (2009), dan<strong>do</strong> ênfase <strong>na</strong> <strong>iniciação</strong><br />

<strong>esportiva</strong>, asseguram, ainda que se<br />

considere que a educação possa acontecer<br />

também <strong>em</strong> outros espaços de convívio<br />

social, a escola é o melhor lugar para que o<br />

processo <strong>do</strong> conhecimento ocorra de forma<br />

sist<strong>em</strong>atizada.<br />

O termo desenvolvimento global,<br />

é determi<strong>na</strong>nte para um processo de<br />

trei<strong>na</strong>mento esportivo de sucesso, isto é,<br />

respeitan<strong>do</strong> <strong>em</strong> cada individuo as fases <strong>do</strong><br />

desenvolvimento <strong>em</strong> diversos aspectos<br />

como foi considera<strong>do</strong> <strong>na</strong> análise <strong>do</strong>s<br />

artigos pesquisa<strong>do</strong>s. Contu<strong>do</strong> Gallahue;<br />

Ozmun (2005) diz<strong>em</strong> que os educa<strong>do</strong>res<br />

que utilizam o mo<strong>do</strong> desenvolvimentista<br />

visan<strong>do</strong> à <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> que pode ser<br />

desenvolvida <strong>em</strong> diversas faixas etárias,<br />

pod<strong>em</strong> reunir experiências de aprendiza<strong>do</strong><br />

que são cabíveis às idades cronológicas e<br />

aos diversos níveis de desenvolvimento<br />

<strong>do</strong>s aprendizes.<br />

Greco (2002) ressalta que por<br />

meio de jogos esportivos já no processo de<br />

<strong>iniciação</strong>, oportuniza-se a integração <strong>do</strong>s<br />

conteú<strong>do</strong>s gerais e específicos comuns <strong>do</strong>s<br />

jogos, facilitan<strong>do</strong> o desenvolvimento das<br />

potencialidades constitutivas da ação<br />

motora e <strong>do</strong> conjunto de capacidades<br />

próprias <strong>do</strong> rendimento esportivo nos seus<br />

diferentes níveis de expressão numa visão<br />

global.<br />

Ainda visan<strong>do</strong> o processo de<br />

desenvolvimento integral de uma criança<br />

Bolonhini; Paes (2009) garant<strong>em</strong> que o<br />

jogo abrange um contexto complexo, que<br />

contribu<strong>em</strong> de mo<strong>do</strong> expressivo para o<br />

mesmo, servin<strong>do</strong> como uma respeitável<br />

ferramenta pedagógica no processo de<br />

<strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong>, oferecen<strong>do</strong> a<br />

possibilidade de acentuar a ludicidade de<br />

uma prática <strong>esportiva</strong>, e quan<strong>do</strong> falamos de<br />

desenvolvimento global estamos sugerin<strong>do</strong><br />

nos aspectos sociais, culturais,<br />

psicológicos, cognitivos, <strong>em</strong>ocio<strong>na</strong>is.<br />

No processo de <strong>iniciação</strong><br />

<strong>esportiva</strong> segun<strong>do</strong> Greco; Matta (1996), o<br />

planejamento sist<strong>em</strong>ático, estimulante e<br />

consciente pode gerar caminhos seguros<br />

para a formação biopsicossocial de<br />

indivíduos que cont<strong>em</strong>plam a prática<br />

<strong>esportiva</strong> como melhora <strong>do</strong> potencial de<br />

saúde ou pelo valor <strong>do</strong> lazer.<br />

CONCLUSÃO E SUGESTÃO<br />

Pode-se concluir por meio desta<br />

pesquisa, que atividades lúdicas<br />

proporcio<strong>na</strong>m ao aprendiz um meio<br />

facilita<strong>do</strong>r <strong>em</strong> que o indivíduo possa se<br />

relacio<strong>na</strong>r melhor com ele mesmo, com o


ambiente <strong>em</strong> que vive e com a sociedade,<br />

amplian<strong>do</strong> suas habilidades motoras e seu<br />

cognitivo, e al<strong>em</strong> de tu<strong>do</strong> realizan<strong>do</strong> as<br />

atividades com divertimento e prazer.<br />

A <strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> t<strong>em</strong> como<br />

propicio ser desenvolvida pelo professor<br />

apropriadamente para crianças e jovens,<br />

para preparar e estruturar não só um futuro<br />

atleta mais sim um vin<strong>do</strong>uro cidadão,<br />

respeitan<strong>do</strong> as características individuais<br />

de seus alunos.<br />

Pesquisas sobre <strong>lúdico</strong> e <strong>iniciação</strong><br />

<strong>esportiva</strong> vêm sen<strong>do</strong> a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s e<br />

discuti<strong>do</strong>s com diversos fins para melhoria<br />

<strong>do</strong> esporte e educação. A prevalência das<br />

meto<strong>do</strong>logias bibliográficas, servin<strong>do</strong><br />

como subsídios para professores surg<strong>em</strong><br />

com maior destaque de acor<strong>do</strong> com esta<br />

pesquisa, quanto ao méto<strong>do</strong> de pesquisa de<br />

campo são tão importantes quanto ao<br />

bibliográfico, pois os mesmos pod<strong>em</strong><br />

averiguar mais afun<strong>do</strong> as meto<strong>do</strong>logias de<br />

ensino esportivo.<br />

Conclui-se também que a busca<br />

por uma fundamentação científica<br />

referente ao processo de ensino esportivo,<br />

no âmbito <strong>do</strong> lazer, cultural e<br />

principalmente escolar v<strong>em</strong> ganhan<strong>do</strong><br />

vigores no meio acadêmico, focan<strong>do</strong> um<br />

desenvolvimento <strong>em</strong> diversos aspectos no<br />

aprendiz não ape<strong>na</strong>s como um futuro atleta<br />

e sim como um vin<strong>do</strong>uro cidadão.<br />

Por fim, conclui-se que com uma<br />

ord<strong>em</strong> estruturada e uma sist<strong>em</strong>atização de<br />

regras, a atividade lúdica e atividade<br />

d<strong>esportiva</strong> pod<strong>em</strong> obter facilmente uma<br />

ligação e oferecer melhores condições para<br />

o professor desenvolver uma meto<strong>do</strong>logia<br />

de ensino aprendizag<strong>em</strong> muito adequada<br />

para com seu aluno, isto é, respeitan<strong>do</strong><br />

todas as características <strong>do</strong>s mesmos.<br />

Fica o indicia<strong>do</strong>, o caráter da<br />

<strong>iniciação</strong> <strong>esportiva</strong> <strong>na</strong> criança como um<br />

instrumento de auxilio para a prática<br />

pedagógica <strong>do</strong>s professores,<br />

principalmente os profissio<strong>na</strong>is de<br />

Educação Física<br />

REFERÊNCIAS<br />

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física. Fiep Bulletin – volume 81 special<br />

edition – article II- 2011.

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