20.04.2013 Views

6 - o jogo cooperativo e sua contribuição no desenvolvimento ...

6 - o jogo cooperativo e sua contribuição no desenvolvimento ...

6 - o jogo cooperativo e sua contribuição no desenvolvimento ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O JOGO COOPERATIVO E SUA CONTRIBUIÇÃO NO<br />

DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL DOS ALUNOS<br />

DA QUINTA SÉRIE.<br />

CLEITON LOPES ROMERO (cleiton.romero@hotmail.com)<br />

Licenciado em Educação Física<br />

Profª. Esp. CLAUDIO BORGES<br />

Faculdade do Clube Náutico Mogia<strong>no</strong> - FCNM<br />

Rua Cabo Diogo Oliver, 758 CEP: 08773-000 Tel: 4791-7100<br />

E-mail: nautico@nautico.edu.br<br />

Resumo<br />

Foi realizado um estudo sobre os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s e <strong>sua</strong>s oportunidades <strong>no</strong><br />

âmbito escolar, assim a partir da revisão bibliográfica foi possível observar que existem<br />

diferentes pontos de vista sobre os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s, mas mesmo com opiniões<br />

diversificadas o <strong>jogo</strong> <strong>cooperativo</strong> se apresentou como uma proposta interessante para o<br />

possível <strong>desenvolvimento</strong> interpessoal dos alu<strong>no</strong>s do ensi<strong>no</strong> fundamental II, nesse<br />

sentido para compreensão do <strong>jogo</strong> como instrumento de ensi<strong>no</strong>, foi indispensável<br />

estudar o comportamento de cada alu<strong>no</strong> relacionado às atividades aplicadas e <strong>sua</strong>s<br />

atitudes durante os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s, assim com a utilização de uma metodologia<br />

descritiva criteriosa, foi possível observar que de acordo com exposição de todos os<br />

detalhes de comportamentos, foi promovida uma analise de qualidade e rica com<br />

informações significativas, com a realização de filmagens e descrição das atitudes dos<br />

alu<strong>no</strong>s, desta forma foi realizada uma pesquisa em duas escolas da rede publica com o<br />

total de 45 alu<strong>no</strong>s da quinta série, <strong>no</strong> período de oito semanas consecutivas, assim o<br />

professor local aplicou <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s durante dezesseis aulas enquanto as mesmas<br />

eram registradas por meio de filmagem com autorização prévia dos pais, logo após foi<br />

realizada uma categorização em que os comportamentos mais freqüentes dos alu<strong>no</strong>s<br />

foram registrados individualmente, desta forma houve a preservação de peculiaridades e<br />

ao final da pesquisa os resultados em relação ao <strong>desenvolvimento</strong> interpessoal entre os<br />

alu<strong>no</strong>s da quinta série foram satisfatórios.<br />

Palavras chave; Cooperação, Jogos, Comportamento e Desenvolvimento.


Introdução<br />

Os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s são<br />

propostas inclusivas com o objetivo de<br />

promover a socialização e cooperação<br />

entre os alu<strong>no</strong>s. Não podemos negar que<br />

é uma proposta carente de estudos<br />

filosóficos, sociológicos e pedagógicos,<br />

mas que demonstram-se como uma<br />

proposta adequada aos objetivos da<br />

Educação Física (CORREA 2007).<br />

Segundo Lavorski (2008) para o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> integral dos alu<strong>no</strong>s é<br />

necessário que o educador utilize as<br />

mais diversas ferramentas, entre as<br />

quais podemos citar os <strong>jogo</strong>s e<br />

brincadeiras, que por <strong>sua</strong> vez são<br />

momentos únicos, <strong>no</strong>s quais a criança<br />

tem a oportunidade de se expressar com<br />

o meio que a cerca. Nesses momentos<br />

de prazer a criança não só se diverte,<br />

mas desenvolve criatividade, raciocínio,<br />

socialização, coordenação motora,<br />

domínios cognitivos, afetivos e<br />

psicomotores.<br />

Durante a infância a criança<br />

passa por estágios e fases que são<br />

fundamentais para o seu<br />

<strong>desenvolvimento</strong>, sendo que uma delas<br />

é realizada na primeira infância, na qual<br />

a atividade motora e cognitiva são<br />

interligadas. Dessa forma, os <strong>jogo</strong>s<br />

possivelmente contribuem para<br />

evolução dos alu<strong>no</strong>s, pois a criança se<br />

desenvolve <strong>no</strong>s aspectos social,<br />

intelectual, afetivo e motor. Na mesma<br />

compreensão, sabe-se que a Educação<br />

Física ultrapassa os limites do próprio<br />

corpo, assim o <strong>jogo</strong> possibilita a<br />

produção de condições que favorecem a<br />

evolução dos alu<strong>no</strong>s com harmonia,<br />

porque ao brincar a criança relaciona a<br />

realidade com a imaginação (SILVA<br />

2008).<br />

Segundo Amaral (2007) os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s são classificados como<br />

atividades em grupo, assim o sucesso de<br />

<strong>sua</strong> prática depende da colaboração de<br />

todos, desta forma o mesmo tem como<br />

proporcionar a cada participante a<br />

chance de colaborar diretamente para a<br />

resolução de problemas, neste momento<br />

a convivência passiva e consciência<br />

cooperativa fica evidente que o sucesso<br />

é realizado pela soma de atitudes e<br />

confiança na comunicação.<br />

De acordo com Rangel et al (<br />

apud Rodrigues 2006) o professor tem<br />

facilidade na aplicação prática dos<br />

<strong>jogo</strong>s, já que a maioria das crianças em<br />

algum período de <strong>sua</strong> vida participou de<br />

um <strong>jogo</strong> ou brincadeira, desta forma<br />

para se realizar o <strong>jogo</strong> não existe a<br />

necessidade de materiais sofisticados,<br />

<strong>no</strong> entanto mesmo com a utilização de<br />

materiais simples não seja perdida a<br />

qualidade do <strong>jogo</strong> e o seu objetivo.


Para proporcionar a<br />

compreensão e o <strong>desenvolvimento</strong> dos<br />

valores educativos, são indispensáveis<br />

práticas que proporcionem a construção<br />

da relação social positiva, a empatia, a<br />

cooperação, a comunicação, a<br />

participação e a alegria, assim todo<br />

aquele que participa entende que precisa<br />

confiar em si mesmo e valorizar os<br />

demais, respeitando a opinião e ações<br />

dos demais (AMARAL 2007).<br />

Segundo Lavorski (2008) existe<br />

ainda <strong>no</strong>s dias de hoje a visão sobre os<br />

<strong>jogo</strong>s como simples brincadeiras que<br />

proporcionam a diversão dos alu<strong>no</strong>s, <strong>no</strong><br />

entanto o mesmo acredita que o <strong>jogo</strong> é<br />

uma ferramenta que permite o aumento<br />

do repertório de ensi<strong>no</strong> e proporciona<br />

mudança <strong>no</strong> comportamento das<br />

crianças, desenvolvendo habilidades e<br />

capacidades.<br />

Com os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s<br />

existe a possibilidade de modificar os<br />

métodos tradicionais de ensi<strong>no</strong>, desta<br />

forma com a diversidade das atividades<br />

nas aulas acredita-se que a aula seja<br />

estimulativa para proporcionar a<br />

participação de todos, mas para realizar<br />

este tipo de pratica é necessário<br />

compreender que os conteúdos precisam<br />

de estratégia diferenciadas, mudança na<br />

cultura e dinâmica durante as aulas<br />

(RODRIGUES 2006).<br />

A educação física proporciona o<br />

movimento e o mesmo tem <strong>sua</strong>s<br />

demonstrações de expressão corporal,<br />

por isso ao utilizar os <strong>jogo</strong>s e<br />

brincadeiras passamos a conhecer o<br />

próprio corpo, na situação de prática o<br />

<strong>jogo</strong> proporciona o <strong>desenvolvimento</strong> de<br />

conceitos como; participação,<br />

cooperação, auto<strong>no</strong>mia, criatividade e<br />

fraternidade (ANTUNES apud Lavorski<br />

2008)<br />

Ito (2010) apresenta a<br />

necessidade de se estudar e planejar as<br />

aulas, sendo teóricas ou práticas, assim<br />

o mesmo menciona algumas<br />

dificuldades durante a aplicação dos<br />

<strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s na escola: Deste<br />

modo, existem problemas<br />

governamentais, institucionais,<br />

problemas de organização escolar,<br />

relacionamento problemático entre<br />

alu<strong>no</strong> e professor, por fim a ausência de<br />

profissionais qualificados. O objetivo<br />

desse trabalho foi estudar se os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s contribuem para o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> do relacionamento<br />

interpessoal <strong>no</strong>s alu<strong>no</strong>s da quinta série?<br />

1- Definição<br />

1.1- Histórico<br />

Os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s nasceram há<br />

milhares de a<strong>no</strong>s com a manifestação de<br />

comunidades tribais que celebravam a<br />

vida em volta de fogueiras, mas seu


egistro como proposta inclusiva foi em<br />

1950 (SURDI 2010).<br />

1.2- O que são <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s?<br />

Os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s são atividades<br />

que requerem um trabalho em equipe<br />

para alcançarem metas mutuamente<br />

aceitáveis.<br />

1.3- Características do <strong>jogo</strong><br />

<strong>cooperativo</strong><br />

- Libertar da competição;<br />

- Libertar da eliminação;<br />

- Libertar para criar;<br />

- Libertar da agressão;<br />

1.4- Princípios Fundamentais<br />

- Inclusão;<br />

- Coletividade;<br />

- Igualdade;<br />

- Desenvolvimento;<br />

- Proces<strong>sua</strong>lidade.<br />

1.5- Arquitetura do <strong>jogo</strong><br />

Relacionar o <strong>jogo</strong> com a realidade e<br />

proporcionar soluções para situações<br />

problema, <strong>no</strong> <strong>jogo</strong> e na vida.<br />

1.6- Habilidades desenvolvidas com a<br />

cooperação<br />

- Intelectuais; imaginar, perguntar,<br />

decidir;<br />

- Interpessoais; encorajar, explicar,<br />

ajudar;<br />

- Sociais; respeito, paciência e apoio;<br />

- Físicas; falar, ouvir, escrever;<br />

- Pessoais; alegria, compreensão e<br />

sinceridade.<br />

3- Jogos Cooperativos<br />

De acordo com o estudo<br />

é realizado foi desenvolvida<br />

uma analise sobre os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s e <strong>sua</strong>s<br />

oportunidades <strong>no</strong> âmbito da<br />

educação, <strong>no</strong> qual com a<br />

revisão bibliográfica<br />

realizada foi possível<br />

observar que existem<br />

opiniões diversas, e dentre<br />

essas opiniões, temos a visão<br />

conservadora que defende os<br />

métodos tradicionais de<br />

ensi<strong>no</strong>. Contudo, atualmente<br />

é possível observar que o<br />

<strong>jogo</strong> <strong>cooperativo</strong> tem um<br />

papel fundamental na escola,<br />

<strong>no</strong> qual o alu<strong>no</strong> tem a<br />

oportunidade de desenvolver<br />

o seu potencial de maneira<br />

lúdica e com um excelente<br />

aproveitamento, com isso os


<strong>jogo</strong>s interagem com os<br />

alu<strong>no</strong>s dentro de cada faixa<br />

etária, estabelecendo uma<br />

importante função <strong>no</strong><br />

<strong>desenvolvimento</strong> infantil<br />

(JUNIOR 2009).<br />

Segundo Soler (2006), os<br />

<strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s devem<br />

fazer parte da educação<br />

infantil de todas as crianças,<br />

porque desta forma as<br />

crianças aprendem como<br />

viver em uma sociedade.<br />

Para o autor <strong>no</strong> inicio da<br />

infância, a criança pertence<br />

ao grupo do individualismo,<br />

com a atividade em grupo<br />

começa a se relacionar e<br />

transformar esta cultura.<br />

Para o autor durante o<br />

<strong>jogo</strong> e após o mesmo, a<br />

criança reconhece <strong>sua</strong>s<br />

características, aprende a<br />

conviver com seus próprios<br />

conflitos inter<strong>no</strong>s, valoriza a<br />

colaboração dos colegas de<br />

turma e respeita as<br />

diferenças e particularidades<br />

sem qualquer tipo de<br />

discriminação, para isso, a<br />

mesma utiliza a<br />

comunicação verbal e não-<br />

verbal, e desta forma<br />

contribui para compreensão<br />

das mensagens de expressão<br />

e relações sociais.<br />

O brincar é fundamental<br />

para elaborar conceitos da<br />

educação física e promover o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> do<br />

educando. É, também, um<br />

direito garantido por lei,<br />

sendo que o estatuto da<br />

criança e do adolescente<br />

apresenta (Lei Federal<br />

8069/1990), um artigo <strong>no</strong><br />

qual toda criança tem o<br />

direito de brincar, praticar<br />

esportes e se divertir<br />

(SILVA et al 2008).<br />

Segundo Velozo et al (<br />

2009) o <strong>jogo</strong> tem<br />

ferramentas que possibilitam<br />

transformações intrisecas,<br />

deste modo todo aquele que<br />

o prática tem uma visão<br />

diferenciada do que é<br />

concreto, assim o mesmo<br />

formula conceitos apoiado<br />

na idéia de distinção não<br />

significativa, na qual o vetor<br />

da harmonia e equilíbrio<br />

estão sempre presentes<br />

possibilitando a legalidade e<br />

liberdade.<br />

Autores como: Garófa<strong>no</strong><br />

e Gaveda (apud Silva 2008)


acreditam que a educação<br />

física ultrapassa os limites<br />

do próprio corpo e contribui<br />

para o <strong>desenvolvimento</strong> da<br />

inteligência, da afetividade,<br />

da criatividade e<br />

socialização. Dessa forma, o<br />

<strong>jogo</strong> na infância tem<br />

importância psicopedagógica<br />

porque permite que a criança<br />

aprenda enquanto joga,<br />

respeitando <strong>sua</strong> expressão<br />

infantil e seu olhar para o<br />

mundo.<br />

Já para Freire (1997) a<br />

criança se adapta ao<br />

Universo a <strong>sua</strong> volta para<br />

solucionar problemas e<br />

realizar ações <strong>no</strong> mundo.<br />

Modificando-se, a criança<br />

constrói habilidades<br />

corporais específicos com<br />

objetivos organizando,<br />

assim, uma produção de<br />

esquemas de ação que são<br />

manifestados por meio de<br />

movimentos corporais,<br />

proporcionando diversas<br />

possibilidades.<br />

A Educação Física<br />

promove a consciência nas<br />

crianças e por <strong>sua</strong> vez<br />

ocasiona a mudança nas<br />

atividades, assim a criança<br />

se relaciona com outras<br />

pessoas e aprende a valorizar<br />

todos que estão a <strong>sua</strong> volta,<br />

fazendo amigos durante o<br />

<strong>jogo</strong> e não adversários.<br />

Desta forma, o <strong>jogo</strong><br />

<strong>cooperativo</strong> se destaca por<br />

ser um desafio, <strong>no</strong> qual <strong>sua</strong><br />

meta é aproximar a todos e<br />

revitalizar a essência da<br />

vida, a qual <strong>no</strong>s ensina que<br />

nascemos para se relacionar<br />

com alegria dentro e fora da<br />

escola. Além disso, a<br />

mudança das regras e<br />

adaptação do <strong>jogo</strong> tem como<br />

objetivo proporcionar, da<br />

melhor forma possível,<br />

contribuições significativas<br />

para todo o grupo,<br />

melhorando o<br />

relacionamento social e<br />

auxiliando na composição de<br />

valores (SOLER 2006).<br />

De acordo com Ciriaco<br />

(2008) a cooperação não esta<br />

limitada a uma situação de<br />

não competição, mas tem a<br />

intenção de promover a<br />

consciência de que meu<br />

sucesso depende da união de<br />

esforços, assim a soma de<br />

atitudes proativas


proporciona o sucesso<br />

coletivo.<br />

Para Junior (2009), na<br />

infância são desenvolvidas<br />

inúmeras habilidades<br />

motoras e com o decorrer<br />

dos a<strong>no</strong>s essas habilidades<br />

são aperfeiçoadas. Contudo,<br />

para ocorrer este processo é<br />

preciso que a criança receba<br />

estímulos necessários e<br />

adequados a cada fase da <strong>sua</strong><br />

vida, <strong>no</strong> qual os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s têm um papel<br />

fundamental, porque<br />

enquanto as crianças jogam<br />

as mesmas, exploram <strong>sua</strong>s<br />

capacidades e realizam a<br />

apropriação de<br />

conhecimentos por meio das<br />

atividades lúdicas.<br />

Ainda, na visão do<br />

mesmo, enquanto a criança<br />

realiza uma brincadeira, a<br />

mesma acredita que o <strong>jogo</strong><br />

ou atividade é real, desta<br />

forma respeita as regras e<br />

limites impostos. Portanto,<br />

toda a criança estimulada,<br />

participa das atividades<br />

propostas e desenvolve o<br />

interesse pela prática de<br />

<strong>jogo</strong>s e brincadeiras.<br />

Surdi (2010) acredita na<br />

possibilidade de<br />

proporcionar aos alu<strong>no</strong>s a<br />

cooperação de formas<br />

diferentes, utilizando<br />

atividades simples pelos<br />

materiais e ricos na<br />

motivação e <strong>no</strong> prazer de<br />

jogar em grupo, assim os<br />

<strong>jogo</strong>s têm mecanismos que<br />

podem favorecer na busca de<br />

<strong>no</strong>vas soluções e caminhos.<br />

Já para Bassetas et al (<br />

apud Silva et al 2008), a<br />

evolução da criança se<br />

divide em três áreas de<br />

conhecimento, sendo área<br />

motora, área cognitiva e área<br />

afetiva. A área motora é<br />

relacionada à capacidade do<br />

corpo em realizar<br />

movimento, já a área<br />

cognitiva tem como objetivo<br />

compreender o mundo, <strong>sua</strong>s<br />

diferentes linguagens e<br />

buscar respostas para<br />

situações problemas, em<br />

contra proposta a área<br />

afetiva têm como conteúdo<br />

buscar o equilíbrio<br />

individual e social diante das<br />

mais diversas situações.<br />

A utilização de diferentes<br />

maneiras de se realizar o


<strong>jogo</strong> possibilita estimular a<br />

união, na qual se acredita<br />

que o jogar é viver uma rica<br />

oportunidade de se encontrar<br />

e encontrar uns aos outros,<br />

assim a distância se torna<br />

me<strong>no</strong>r e aumenta a<br />

cooperação (Broto apud<br />

Soler 2006).<br />

Já para Bassetas et al (<br />

apud Silva et al 2008), a<br />

evolução da criança se<br />

divide em três áreas de<br />

conhecimento, sendo área<br />

motora, área cognitiva e área<br />

afetiva. A área motora é<br />

relacionada à capacidade do<br />

corpo em realizar<br />

movimento, já a área<br />

cognitiva tem como objetivo<br />

compreender o mundo, <strong>sua</strong>s<br />

diferentes linguagens e<br />

buscar respostas para<br />

situações problemas, em<br />

contra proposta a área<br />

afetiva têm como conteúdo<br />

buscar o equilíbrio<br />

individual e social diante das<br />

mais diversas situações.<br />

A utilização de diferentes<br />

maneiras de se realizar o<br />

<strong>jogo</strong> possibilita estimular a<br />

união, na qual se acredita<br />

que o jogar é viver uma rica<br />

oportunidade de se encontrar<br />

e encontrar uns aos outros,<br />

assim a distância se torna<br />

me<strong>no</strong>r e aumenta a<br />

cooperação (Broto apud<br />

Soler 2006).<br />

Já para Wallon (apud<br />

Silva 2008) a educação<br />

infantil tem quatro fases de<br />

<strong>desenvolvimento</strong><br />

neurológico, sendo<br />

apresentada na seguinte<br />

seqüência: fase impulsiva<br />

emocional, fase sensório<br />

motor, fase de personalismo<br />

e fase categorial.<br />

É <strong>no</strong> primeiro a<strong>no</strong> de<br />

vida que a fase impulsivo<br />

emocional se manifesta, pois<br />

a criança se relaciona<br />

afetivamente com o<br />

ambiente e desenvolve<br />

condições sensórias motoras<br />

que proporcionam a<br />

exploração desse meio. Já na<br />

fase sensório motor (que<br />

ocorre do primeiro ao<br />

terceiro a<strong>no</strong> de vida), a<br />

criança explora o mundo de<br />

forma intensa, ocorrendo,<br />

assim, o <strong>desenvolvimento</strong> da<br />

inteligência prática, que<br />

proporciona para a criança,<br />

ao final do segundo a<strong>no</strong> de


vida, associar a fala do<br />

adulto com o objeto falado,<br />

ou seja, se o adulto disser<br />

“bola”, a criança associa<br />

essa fala ao objeto,<br />

reconhecendo o mesmo sem<br />

o contato vi<strong>sua</strong>l.<br />

Segundo Rosseu et al<br />

(apud Júnior 2009)<br />

acreditam que a criança tem<br />

<strong>sua</strong> maneira de ver o mundo<br />

e seu aprendizado é<br />

realizado principalmente na<br />

prática, ou seja, executando<br />

tarefas e exercitando seus<br />

instrumentos de inteligência:<br />

o jogar é um ato deliberado<br />

que deve estar presente na<br />

infância de todas as crianças,<br />

assim são reconhecidos os<br />

limites de tempo e espaço.<br />

Novamente, citando as<br />

fases apresentadas por<br />

Wallon (apud Silva 2008), é<br />

na fase do personalismo (que<br />

tem inicio a partir dos três<br />

a<strong>no</strong>s de idade), assim a<br />

criança constrói <strong>sua</strong><br />

consciência a partir das<br />

relações sociais com as quais<br />

tem contato, e volta <strong>sua</strong>s<br />

atenções para pessoas,<br />

estabelecendo uma relação<br />

entre inteligência e<br />

afetividade.<br />

Dessa forma, ao brincar a<br />

criança amadurece o sistema<br />

nervoso educa os sentidos,<br />

desenvolve habilidades<br />

motoras, desenvolve<br />

valências físicas, coordena<br />

os movimentos e desenvolve<br />

a consciência corporal<br />

(Garófa<strong>no</strong> apud Silva 2008).<br />

Enfim, é na fase<br />

categorial, (que tem inicio<br />

aos seis a<strong>no</strong>s), que a criança<br />

desenvolve o interesse em<br />

conquistar o mundo interior<br />

e realizar o seu<br />

<strong>desenvolvimento</strong> intelectual<br />

e desta maneira procura se<br />

expressar de forma<br />

inteligente com o meio que o<br />

cerca.<br />

Piaget (apud Freire, 1997, p.42)<br />

define a inteligência como:<br />

[...] Um recurso<br />

de adaptação ao<br />

mundo, seja do<br />

ponto de vista<br />

físico, seja do<br />

ponto de vista<br />

mental. Esta<br />

adaptação


demanda<br />

esforço,<br />

resolução de<br />

problemas. “A<br />

ação mental dá-<br />

se, portanto, em<br />

meio a esse<br />

duplo <strong>jogo</strong> de<br />

superar<br />

problemas e<br />

conflitos, ao<br />

mesmo tempo,<br />

exercer o prazer<br />

da realização da<br />

ação,<br />

transformando-<br />

a numa<br />

atividade em<br />

que se<br />

confundem<br />

adaptativa e<br />

<strong>jogo</strong>.” PIAGET<br />

(apud Freire<br />

1997, p.42).<br />

Nesse sentido Vanzo<br />

(2000) apresenta à<br />

possibilidade de se<br />

desenvolver valores, a partir<br />

do ensi<strong>no</strong> que realiza ações<br />

cooperativas que tem papel<br />

na formação social, e<br />

estrutura para a<br />

personalidade da criança que<br />

a pratica. Desta forma a ação<br />

cooperativa tem a<br />

possibilidade de desenvolver<br />

valores como: justiça,<br />

solidariedade, liberdade,<br />

felicidade e respeito.<br />

Dias (apud Ito 2010)<br />

apresenta a idéia da<br />

socialização escolar como<br />

justificativa, deste modo o<br />

mesmo acredita que a escola<br />

tem um lugar privilegiado na<br />

sociedade proporciona a<br />

formação inicial das pessoas,<br />

assim a cidadania e o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> social tem<br />

seus alicerces<br />

fundamentados na<br />

compreensão de si mesmo e<br />

daqueles que o cercam, ou<br />

seja, a partir de relações<br />

pessoais com amizade,<br />

valores morais e éticos.<br />

Assim Huizinga (apud<br />

Velozo 2009) tem uma visão<br />

critica das abordagens<br />

utilizadas que associam o<br />

<strong>jogo</strong> a algo extrínseco, já que<br />

a função do <strong>jogo</strong> tem o fim<br />

em si mesmo com diversão<br />

para todos.<br />

Para Junior (2009), o<br />

<strong>jogo</strong> possibilita á criança não<br />

só a capacidade de resolver


vários problemas, mas sim<br />

como resolver um problema<br />

de várias formas diferentes,<br />

promovendo, também, o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> dos<br />

esquemas: corporal, espacial,<br />

intelectual, lateral, social e<br />

motor.<br />

As atividades lúdicas<br />

representam o impulso<br />

natural da criança, <strong>no</strong> qual a<br />

mesma satisfaz <strong>sua</strong>s<br />

necessidades de brincar,<br />

assim o lúdico é<br />

caracterizado pelo prazer e<br />

dedicação voluntária em que<br />

o clima de alegria envolve a<br />

todos, proporcionando<br />

emoção, motivação e união<br />

para realizar as atividades<br />

com interesse intrínseco pela<br />

prática espontânea<br />

(RIGOLIN 2010).<br />

Soler (2006) acredita<br />

que o valor sociocultural tem<br />

como proporcionar às<br />

pessoas várias maneiras de<br />

jogar e se relacionar com o<br />

meio que as cercam,<br />

respeitando as limitações e<br />

reconhecendo as qualidades<br />

de cada indivíduo.<br />

Evidencia-se, assim, que o<br />

objetivo do <strong>jogo</strong> não esta<br />

limitado à competição e<br />

vitória, mas sim pelo prazer<br />

de jogar juntos.<br />

Logo, a atenção do<br />

professor é fundamental para<br />

promover a<br />

intercomunicação e o bom<br />

<strong>desenvolvimento</strong> dos alu<strong>no</strong>s<br />

e da atividade, e por<br />

inúmeras vezes a<br />

participação dos alu<strong>no</strong>s na<br />

adaptação de um <strong>jogo</strong> ou<br />

situação é fundamental para<br />

promover cooperação e<br />

analisar a relação<br />

interpessoal.<br />

A lúdicidade existe <strong>no</strong><br />

interior de todo ser huma<strong>no</strong><br />

desde a pré-história. Sendo<br />

assim, Júnior (2009), afirma<br />

que a brincadeira é o meio<br />

pelo qual as crianças se<br />

comunicam de diferentes<br />

formas, portanto, os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s se apresentam<br />

positivamente, pois<br />

estimulam o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> das<br />

habilidades motoras,<br />

cognitivas e afetivas.<br />

Para Ito (2010) o <strong>jogo</strong><br />

<strong>cooperativo</strong> tem estrutura<br />

necessária para promover as


intervenções especificas,<br />

com enfoque na socialização<br />

e cooperação a partir da<br />

primeira infância, desta<br />

forma fica a compreensão de<br />

que estas atividades <strong>no</strong>s<br />

permitem conhecer as<br />

capacidades, limites e<br />

potencialidades de cada<br />

alu<strong>no</strong>, na qual o mesmo deve<br />

ser respeitado pela<br />

capacidade de raciocínio e<br />

por <strong>sua</strong> criatividade.<br />

Os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s<br />

auxiliam <strong>no</strong><br />

<strong>desenvolvimento</strong> dos<br />

sentimentos e valores das<br />

crianças, pode-se citar<br />

Barreto (apud Soler 2006),<br />

que acredita que os <strong>jogo</strong>s são<br />

constituídos por cinco<br />

princípios: a inclusão, a<br />

coletividade, a igualdade de<br />

direitos e deveres, o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> huma<strong>no</strong> e a<br />

proces<strong>sua</strong>lidade, e tais<br />

princípios, são importantes<br />

fundamentos para<br />

composição da<br />

personalidade da criança.<br />

Com base em Junior<br />

(2009) a atividade mesmo<br />

com regras á situação é de<br />

jubilo, fica perceptível que o<br />

movimento é resultado de<br />

processos cognitivos, sendo<br />

que os mesmos<br />

correspondem às atividades<br />

reflexas <strong>no</strong>s centros<br />

cerebrais inferiores ou<br />

reações espontâneas do<br />

sistema nervoso central,<br />

assim o <strong>desenvolvimento</strong><br />

psicomotor significativo<br />

observado quando a criança<br />

expressa os movimentos<br />

possíveis dentro ou acima da<br />

<strong>sua</strong> faixa etária. Dessa<br />

forma, o <strong>jogo</strong> é importante<br />

para o <strong>desenvolvimento</strong> da<br />

criança <strong>no</strong>s mais diversos<br />

aspectos como; inteligência,<br />

criatividade, imaginação,<br />

cooperação e socialização.<br />

No entanto Freire (apud<br />

Velozo 2009) aponta que<br />

uma aula não é suficiente<br />

para promover mudança,<br />

assim acrescenta que a<br />

pratica deve ser constante e<br />

o conjunto de <strong>sua</strong>s aulas<br />

precisa transpor seus<br />

objetivos para ensinar não<br />

somente a jogar, mas sim<br />

ensinar os alu<strong>no</strong>s a<br />

desenvolver estratégias para<br />

vida.


No Ensi<strong>no</strong> Fundamental,<br />

Freire (apud Soler 2006),<br />

explica que a escola tem<br />

profissionais que se dedicam<br />

a promover brincadeiras<br />

infantis e lúdicas, desta<br />

forma existe a possibilidade<br />

de se iniciar a prática dos<br />

<strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s<br />

promovendo, assim, a<br />

compreensão que a<br />

agressividade não é<br />

necessária para a<br />

sobrevivência humana, uma<br />

vez que a criança é um ser<br />

distante dos animais<br />

irracionais:<br />

Ainda Freire (apud Soler<br />

2006) comenta que a criança<br />

é um ser distante de animais<br />

irracionais:<br />

[...] “A criança<br />

é um diferente<br />

ser huma<strong>no</strong>,<br />

bem diferente<br />

dos animais<br />

irracionais que<br />

vemos <strong>no</strong>s<br />

Zoológicos e<br />

circos. Crianças<br />

estão para<br />

serem educadas<br />

e não<br />

adestradas”.<br />

(Freire apud<br />

Soler 2006).<br />

Vanzo (2000) acredita<br />

que o <strong>jogo</strong> por si só não é capaz<br />

de promover a construção de<br />

<strong>no</strong>rmas e valores, mas ao<br />

realizarmos contribuições<br />

consistentes com conteúdos da<br />

Educação Física se torna<br />

possível realizar as implicações<br />

sociais, pode-se ainda<br />

acrescentar que o <strong>jogo</strong> e a<br />

diversão são sinônimos de<br />

recriar a forma de jogar.<br />

Já para Romera (apud<br />

Marcelli<strong>no</strong> 2003) a socialização<br />

promovida na prática do esporte<br />

escolar, possivelmente é uma<br />

forma de domínio social. Deste<br />

modo, a adaptação é realizada<br />

por meio da prática dos valores e<br />

regras predominantes, deste<br />

modo se apresentadas de forma<br />

pertinente para promoverem o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> social.<br />

Nesse sentido, o autor<br />

apresenta que o <strong>jogo</strong> tem<br />

condições de proporcionar<br />

mudança, fomentando<br />

conhecimento, transformando a<br />

realidade social a partir de todos<br />

que a compõem, assim é<br />

indispensável à vivência dos<br />

alu<strong>no</strong>s e o reconhecimento do<br />

professor em relação à


importância das atividades<br />

lúdicas na educação infantil.<br />

Barreto (apud Ciriaco<br />

2008) acredita que o <strong>jogo</strong><br />

<strong>cooperativo</strong> tem base em cinco<br />

pilares, à inclusão que tem como<br />

objetivo trabalhar com pessoas,<br />

a coletividade na qual ocorrem<br />

as conquistas em grupo, respeita<br />

a individualidade de cada<br />

membro, a igualdade de direitos<br />

e deveres, o <strong>desenvolvimento</strong><br />

huma<strong>no</strong> e <strong>sua</strong> proces<strong>sua</strong>lidade.<br />

Já para Plats (apud<br />

Ciriaco 2008) os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s são divididos em<br />

quatro partes, podendo ser<br />

classificado como quebra-gelo,<br />

<strong>jogo</strong> de toque, <strong>jogo</strong> de<br />

criatividade e <strong>jogo</strong> de<br />

fechamento, desta forma os<br />

<strong>jogo</strong>s aproximam o grupo<br />

desenvolvendo confiança,<br />

imaginação e o relacionamento<br />

em grupo.<br />

O <strong>jogo</strong> esta diretamente<br />

ligado à vida, uma vez que por<br />

meio dele aprendemos a resolver<br />

problemas do cotidia<strong>no</strong>, mas,<br />

para realizar este feito é<br />

importante se utilizar de<br />

organização, planejamento e<br />

definição de ações, assim para<br />

cada situação é necessária a<br />

união da visão, do objetivo, do<br />

contexto, da participação, da<br />

comunicação, de estratégias, de<br />

resultados, da aceleração e a<br />

presença da ludicidade em toda<br />

prática (SOLER 2006).<br />

De acordo com Junior<br />

(2009), os <strong>jogo</strong>s infantis têm por<br />

muitas vezes uma estrutura<br />

antiga e limitada, mas com as<br />

alterações e acréscimos de <strong>no</strong>vos<br />

contextos, tornam-se funcionais<br />

e fica perceptível que é<br />

indispensável à prática do <strong>jogo</strong><br />

para o <strong>desenvolvimento</strong> e<br />

construção do ser huma<strong>no</strong>, tanto<br />

<strong>no</strong> aspecto motor quanto <strong>no</strong><br />

cognitivo e na transmissão de<br />

valores que permutam durante<br />

toda vida. Portanto, é fato que<br />

com a aplicação dos <strong>jogo</strong>s, a<br />

criança aprimora <strong>sua</strong> capacidade<br />

de raciocínio e coordenação<br />

motora.<br />

De acordo com Rigolin<br />

(2010), o <strong>jogo</strong> tem a capacidade<br />

de construir o relacionamento<br />

interpessoal, <strong>no</strong> qual as crianças<br />

se expressam e se comunicam,<br />

manifestando sentimentos,<br />

características individuais e


coletivas, descentralizando o<br />

egocentrismo e compreendendo<br />

que aceitar opiniões é<br />

fundamental para conviver em<br />

sociedade.<br />

Junior (2009) acredita<br />

que os <strong>jogo</strong>s <strong>no</strong> Brasil<br />

receberam influência dos<br />

portugueses, índios e negros, e<br />

desta forma <strong>sua</strong>s culturas são<br />

preservadas até os dias de hoje.<br />

Assim, enquanto a criança<br />

estiver em contato com o mundo<br />

da imaginação é realizado o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> intelectual e<br />

motor, uma vez que o <strong>jogo</strong> não<br />

esta limitado a uma simples<br />

brincadeira com único fim, mas<br />

a uma prática de grande<br />

importância que proporciona a<br />

socialização e resolução dos<br />

desafios que são apresentados<br />

dentro dos <strong>jogo</strong>s, logo estes são<br />

pedagogicamente corretos, desde<br />

que dentro do seu contexto<br />

existam estímulos para o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> da criança.<br />

Sob esta perspectiva,<br />

reafirma-se o que já foi dito<br />

anteriormente: com o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> das áreas<br />

motora, cognitiva e afetiva, a<br />

criança será capaz de<br />

compreender o mundo e <strong>sua</strong>s<br />

linguagens, assim como, buscar<br />

o equilíbrio individual e social<br />

para atuar na sociedade,<br />

proporcionando-lhe um ple<strong>no</strong><br />

<strong>desenvolvimento</strong> do contexto <strong>no</strong><br />

qual ela estiver inserida.<br />

Para Freire (1997), esse<br />

<strong>desenvolvimento</strong>, inclusive<br />

quando se refere à inteligência, é<br />

construído em períodos<br />

de<strong>no</strong>minados como: sensório-<br />

motor, pré-operatório e período<br />

operatório-concreto, <strong>no</strong> qual por<br />

meio da expressão corporal a<br />

criança é capaz de promover<br />

soluções diante de problemas,<br />

mas somente entre 6 e 12 a<strong>no</strong>s a<br />

criança tem condições de<br />

ultrapassar seus próprios limites.<br />

Nesse sentido Junior<br />

(2009) acredita que é por meio<br />

do lúdico o educador pode<br />

proporcionar às crianças uma<br />

educação e auto-expressão.<br />

Ainda, para o autor o <strong>jogo</strong> tem<br />

duas funções pertinentes: a<br />

função lúdica que proporciona<br />

alegria durante <strong>sua</strong> prática e a<br />

função educativa que desenvolve<br />

o conhecimento infantil.<br />

Portanto, a presença do lúdico<br />

educativo é determinante para


atingir o objetivo de cada<br />

atividade.<br />

Novamente, citando<br />

Romera (apud Marcelli<strong>no</strong> 2003)<br />

afirma que dentro de uma<br />

abordagem de Educação Física,<br />

o <strong>jogo</strong> é um elemento lúdico e<br />

cultural, que proporciona<br />

relacionamento social em que os<br />

praticantes não são oponentes,<br />

mas sim fazem parte de uma<br />

grande equipe, na qual existem<br />

oportunidades de trabalhar com<br />

o corpo, exercitando o físico e o<br />

emocional, potencializando o<br />

senso critico e criatividade de<br />

forma espontânea, e neste<br />

mesmo momento, tornando<br />

possível desenvolver<br />

autoconfiança e conhecimento<br />

sem qualquer tipo de pressão<br />

social.<br />

Nesse sentido Lakatos et<br />

al (apud Ciriaco 2008) acreditam<br />

que a cooperação se estabelece<br />

em três níveis, o primeiro jogar<br />

consigo mesmo, o segundo jogar<br />

com o outro e o terceiro jogar<br />

com o ambiente, assim a<br />

cooperação se realiza com<br />

participação de todos e o<br />

reconhecimento do potencial de<br />

cada um, desta forma o <strong>jogo</strong><br />

<strong>cooperativo</strong> tem como intuito<br />

proporcionar a todos o alcance<br />

de um único objetivo.<br />

Quando o ser huma<strong>no</strong><br />

expressa sentimentos sociais, o<br />

mesmo respeita a grandeza dos<br />

participantes, assim as<br />

diferenças não existem e a<br />

inclusão fica envolvida pelo<br />

dinamismo da mudança de<br />

comportamento, desta forma<br />

existe a participação de todos<br />

com igualdade e respeito<br />

Segundo (COELHO apud Surdi<br />

2010).<br />

Para Velozo (2009) o<br />

<strong>jogo</strong> tem cinco características<br />

próprias e relevantes, a<br />

ludicidade, a imaginação, a<br />

limitação, a cultura e a<br />

perfeição.<br />

Nesse sentido Huizinga<br />

(apud Velozo 2009) acredita que<br />

o <strong>jogo</strong> possui a característica de<br />

ser voluntário, deste modo <strong>sua</strong><br />

prática tem tempo e espaço<br />

determinado, com regras<br />

consentidas livremente, mas com<br />

o fim em si mesmo e sempre<br />

desenvolvido em harmonia,<br />

assim o <strong>jogo</strong> não proporciona<br />

constrangimento para nenhum


alu<strong>no</strong> e a relação com o mundo<br />

da imaginação torna-se<br />

eminente.<br />

De acordo com Ciriaco<br />

(2008) a cooperação não esta<br />

limitada a uma situação de não<br />

competição, mas tem a intenção<br />

de promover a consciência de<br />

que meu sucesso depende da<br />

união de esforços, portanto, a<br />

soma de atitudes proativas<br />

proporciona o sucesso coletivo.<br />

Os <strong>jogo</strong>s, ainda, podem<br />

ser vistos sob diferentes<br />

perspectivas, ou seja, para<br />

Tavares (apud Reverdito 2009),<br />

os <strong>jogo</strong>s têm diferentes situações<br />

em que a rapidez e a velocidade<br />

contribuem para realizações<br />

motoras. Desta forma, em alguns<br />

momentos durante a <strong>sua</strong> prática<br />

existem conflitos, e neste<br />

instante, ocorre à interação das<br />

crianças, que por <strong>sua</strong> vez<br />

proporciona a elaboração de<br />

estratégias: assim a cooperação<br />

supera as diferenças para o<br />

alcance do objetivo.<br />

Bruhns (apud Velozo<br />

2009) apresenta a dificuldade em<br />

compreender o <strong>jogo</strong>, assim se<br />

faz presente à necessidade do<br />

seu contexto que possibilita a<br />

apropriação do conhecimento<br />

em vários aspectos, afetivo,<br />

cognitivo, social e motor, ou<br />

seja, os <strong>jogo</strong>s em <strong>sua</strong>s várias<br />

versões têm alternativas<br />

interessantes na resolução de<br />

problemas da prática<br />

educacional.<br />

Para Lima (apud Surdi<br />

2010) a escola inclusiva tem<br />

grande importância na<br />

compreensão e <strong>no</strong><br />

reconhecimento das<br />

características de cada pessoa,<br />

assim o processo não permite<br />

rotular os alu<strong>no</strong>s acabando com<br />

qualquer tipo de discriminação,<br />

possibilitando o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> da cidadania.<br />

No entanto a<br />

compreensão de cooperação é<br />

diferente do que imaginamos<br />

não se apresenta como um pré-<br />

quisito, <strong>no</strong> qual existe a<br />

necessidade de um grande<br />

numero de pessoas para <strong>sua</strong><br />

aplicação, mas sim a presença de<br />

duas ou mais pessoas que<br />

participem da mesma atividade e<br />

uma auxilie a outra com o<br />

objetivo em comum para<br />

(CIRIACO 2008).


Segundo Morin (apud<br />

Reverdito 2009), o <strong>jogo</strong> tem um<br />

contexto complexo <strong>no</strong> qual a<br />

relação pode ser caracterizada<br />

como macrosistema ou<br />

subsistema, que depende,<br />

indispensavelmente, da<br />

percepção. Dessa forma, a<br />

necessidade de organizar um<br />

sistema contribui para interações<br />

constantes, nas quais existam a<br />

elaboração de estratégias e<br />

relações interpessoais.<br />

Durante o <strong>jogo</strong> os<br />

participantes são colocados em<br />

ascensão da realidade, sendo<br />

assim a sensação de todos é de<br />

liberdade e realização dos<br />

desejos inter<strong>no</strong>s. Ainda neste<br />

momento, existe a sensação de<br />

bem estar, pois os jogadores se<br />

sentem capazes de resolver<br />

problemas e demonstrar<br />

superação em situações reais.<br />

Para o autor não existe infância<br />

sem <strong>jogo</strong>s e sem liberdade de<br />

expressar emoções de maneira<br />

espontânea, pois durante o <strong>jogo</strong><br />

a criança se relaciona com os<br />

colegas de sala e com todo o<br />

universo que a cerca<br />

(HUZINGA apud Rigolin 2010).<br />

Já na visão de Rigolin<br />

(2010) concorda que a prática<br />

lúdica proporciona à criança:<br />

socialização, organização<br />

mental, desenvolve estratégias,<br />

realiza a atitude física, e assim, o<br />

raciocínio e o afeto são<br />

desenvolvidos em conjunto. Para<br />

o autor, o <strong>jogo</strong> promove<br />

situações problemáticas e<br />

desestabilizadoras, <strong>no</strong> qual o<br />

cognitivo e afetivo são<br />

mobilizados para organizar<br />

soluções em grupo, e neste<br />

momento, a relação interpessoal<br />

e o respeito são manifestados,<br />

porque o mesmo entende que<br />

precisa do colega, logo em<br />

seguida ao se reunirem para<br />

elaborar uma estratégia, a<br />

criatividade é desenvolvida e<br />

manifestada.<br />

Para Barreto (apud<br />

Ciriaco 2008) o <strong>jogo</strong> <strong>cooperativo</strong><br />

tem potencial para transformar e<br />

construir uma sociedade<br />

equilibrada, desta forma os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s são considerados<br />

como um caminho seguro para o<br />

<strong>desenvolvimento</strong> da energia em<br />

grupo, assim as atividades tem<br />

como meta uma maior<br />

socialização com a


comunicação, comunhão de<br />

objetivos, criatividade e<br />

simplicidade.<br />

Na visão de Reverdito<br />

(2009), ao se compreender a<br />

proposta de ensi<strong>no</strong> é possível<br />

realizar a construção de uma<br />

metodologia estruturada em:<br />

compreensão e resolução de<br />

problemas complexos em que o<br />

principio ativo têm como<br />

objetivo utilizar a desordem<br />

como ferramenta de<br />

transformação e promover a<br />

re<strong>no</strong>vação do ensi<strong>no</strong>.<br />

Enfim, para autores como<br />

Júnior e Rosseto et al (apud<br />

Rigolin 2010), a motivação é<br />

fundamental para aprendizagem,<br />

logo todo ser huma<strong>no</strong> que é<br />

motivado se dedica, desempenha<br />

a atividade com determinação e<br />

dedicação.Dessa forma, o<br />

professor auxilia <strong>no</strong><br />

<strong>desenvolvimento</strong> social,<br />

intelectual, afetivo e motor, uma<br />

vez que o <strong>jogo</strong> proporciona uma<br />

aprendizagem de forma divertida<br />

e participativa, na qual o<br />

desempenho psicomotor é<br />

desenvolvido por meio da<br />

motivação intrínseca.<br />

Para Vanzo (2000) o<br />

professor não deve ser aquele<br />

que manipula seus alu<strong>no</strong>s a fim<br />

de ter como resposta um<br />

comportamento esperado, mas<br />

sim proporcionar por meio das<br />

atividades a liberdade,<br />

permitindo aos alu<strong>no</strong>s a decisão,<br />

e sob esta perspectiva, o<br />

professor tem a função de<br />

facilitador <strong>no</strong> <strong>desenvolvimento</strong><br />

da tolerância e inclusão de todos,<br />

na qual a interação fica<br />

enfatizada e a criança se torna<br />

tolerante.<br />

4- Metodologia<br />

A presente pesquisa foi<br />

realizada em duas escolas<br />

estaduais da região, os<br />

participantes da pesquisa<br />

foram alu<strong>no</strong>s com idade<br />

entre 11 e 12 a<strong>no</strong>s que<br />

cursavam a quinta série, para<br />

realizar esta pesquisa<br />

inicialmente foi necessária a<br />

autorização dos pais, já que a<br />

mesma buscava registrar as<br />

aulas e todos os seus<br />

participantes eram me<strong>no</strong>res<br />

de idade, logo após o<br />

consentimento dos pais foi<br />

iniciada a pratica dos <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s com base em


Amaral (2007), a partir do<br />

registro das atividades por<br />

meio de filmagens foram<br />

realizadas descrições dos<br />

alu<strong>no</strong>s durante os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s, assim as<br />

descrições proporcionaram<br />

uma analise criteriosa, na<br />

qual foi possível verificar o<br />

desempenho dos alu<strong>no</strong>s, <strong>sua</strong>s<br />

variáveis, atitudes e níveis<br />

de rendimento.<br />

Para essa analise foram<br />

utilizados <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s<br />

com base em Broto et al<br />

(2006).<br />

Dos <strong>jogo</strong>s utilizados:<br />

1-Futebol com as mãos<br />

Descrição; <strong>no</strong> primeiro<br />

instante os alu<strong>no</strong>s formam<br />

duas grandes equipes e são<br />

organizados<br />

estrategicamente na quadra<br />

de futebol, <strong>no</strong> momento<br />

seguinte os educandos são<br />

organizados em duplas e<br />

cada dupla recebe um<br />

pedaço de tecido, logo após<br />

os mesmos seguram o<br />

pedaço de tecido pelas<br />

extremidades e deverão tocar<br />

a bola entre si até chegar<br />

próximo ao gol sem o<br />

contato direto das mãos com<br />

a bola, após chegar à área do<br />

gol os atacantes devem<br />

lançar a bola com o pedaço<br />

de tecido em direção do gol<br />

e a cada gol feito a dupla<br />

passa para o outro time e<br />

assim sucessivamente.<br />

2-Tapete de todos<br />

Descrição; Os alu<strong>no</strong>s são<br />

posicionados na parte lateral da<br />

quadra e executam movimentos<br />

livremente com o corpo, <strong>no</strong><br />

entanto ao sinal do professor os<br />

alu<strong>no</strong>s se deslocam em direção<br />

as folhas de jornal que estão<br />

posicionadas <strong>no</strong> solo formando<br />

grupos, <strong>no</strong> inicio de três pessoas<br />

e <strong>no</strong> momento seguinte<br />

aumentando o numero de<br />

pessoas <strong>no</strong> grupo sob a folha de<br />

jornal sucessivamente,<br />

alternando o momento de<br />

realizar os movimentos com a<br />

formação de grupos sob o jornal.<br />

3-Queimada dos pets<br />

Descrição; Todos os<br />

alu<strong>no</strong>s são organizados em duas<br />

equipes iguais, logo após cada<br />

equipe recebe cinco garrafas pet,<br />

neste momento são posicionados


cinco alu<strong>no</strong>s de cada equipe<br />

próximos as garrafas, <strong>no</strong><br />

momento seguinte o professor<br />

faz um circulo com giz em volta<br />

de cada garrafa, assim cinco<br />

alu<strong>no</strong>s de cada equipe são os<br />

guardiões das garrafas e os<br />

colegas da mesma equipe se<br />

posicionam na parte externa da<br />

quadra oposta, o cada equipe<br />

tem como objetivo derrubar a<br />

garrafa daquele que está a <strong>sua</strong><br />

frente, mas ao invés de marcar<br />

ponto quando realizado o feito o<br />

mesmo troca de equipe e<br />

posição.<br />

4-Caneta ao alvo<br />

Descrição; Os alu<strong>no</strong>s<br />

formam cinco equipes iguais<br />

e cada integrante de uma<br />

equipe tem seu barbante<br />

fixado a cintura e aos demais<br />

colegas, assim ao sinal do<br />

professor o grupo deve se<br />

locomover em direção a<br />

garrafa pet, depois procurar<br />

junto com o grupo acertar a<br />

caneta que esta <strong>no</strong> meio do<br />

circulo e barbantes, dentro<br />

da garrafa que esta <strong>no</strong> solo,<br />

sem o auxilio das mãos.<br />

5-Pebolin Gigante<br />

Descrição; Os alu<strong>no</strong>s são<br />

organizados em duas<br />

grandes equipes, logo após<br />

os mesmos são posicionados<br />

como se fossem os jogadores<br />

da mesa de pebolin, assim<br />

uma fileira de frente a outra<br />

alternando as equipes, desta<br />

forma os alu<strong>no</strong>s não podem<br />

retirar as mãos dos ombros<br />

dos colegas e tentam chutar<br />

a bola, até o gol oposto e a<br />

cada gol feito o jogador que<br />

fez o gol troca de equipe.<br />

6-Basquete estacionado<br />

Descrição; Os alu<strong>no</strong>s são<br />

divididos em dois grupos e<br />

os mesmos têm o objetivo de<br />

tocar a bola até a cesta e<br />

realizar o ponto, mas os<br />

mesmos não podem andar<br />

com a bola, não podem bater<br />

a bola <strong>no</strong> chão, assim <strong>no</strong><br />

solo existem peque<strong>no</strong>s<br />

círculos e o jogador não<br />

pode receber a bola a me<strong>no</strong>s<br />

que esteja dentro dele, desta<br />

forma todos participam<br />

tocando a bola sem contato<br />

físico.<br />

4.1 A categorização


De acordo com as<br />

filmagens realizadas foi<br />

realizada uma descrição de<br />

cada alu<strong>no</strong> na pratica das<br />

atividades propostas. Desta<br />

forma após a análise<br />

minuciosa das descrições foi<br />

realizado um calculo de<br />

porcentagem sendo<br />

representado da seguinte<br />

forma;<br />

Atitude predominante=A<br />

Porcentagem= X<br />

Formula=100<br />

Freqüência total= F<br />

Ou seja, o calculo para encontrar<br />

a porcentagem foi à regra de três<br />

na qual;<br />

A----------------100<br />

F------------------X<br />

Exemplo:<br />

Durante a pratica de um <strong>jogo</strong><br />

<strong>cooperativo</strong> com 30 alu<strong>no</strong>s, 22-<br />

se alegraram. Quantos por cento<br />

de alegria foi atingido durante o<br />

<strong>jogo</strong>?<br />

22----------------100<br />

30----------------X<br />

2200/30=73,3%<br />

Resposta: Durante a pratica do<br />

<strong>jogo</strong> <strong>cooperativo</strong> 73,3% dos<br />

alu<strong>no</strong>s manifestou alegria na<br />

realização da atividade.<br />

Analise de dados<br />

Na primeira atividade foi<br />

registrado todo o<br />

comportamento dos alu<strong>no</strong>s, <strong>no</strong><br />

qual foi possível observar que os<br />

mesmos se sentiram pouco a<br />

vontade para praticar o <strong>jogo</strong>.<br />

Desta maneira os<br />

resultados da primeira amostra<br />

se apresentam com as seguintes<br />

características:<br />

- De acordo com o<br />

gráfico é possível observar que<br />

na primeira aula os alu<strong>no</strong>s<br />

tiveram um comportamento


diversificado dentro da<br />

<strong>no</strong>rmalidade, nesse sentido Ito<br />

(2010) apresenta a necessidade<br />

de planejar todas as aulas,<br />

porque dentro da pratica existem<br />

inúmeras dificuldades.<br />

Já a partir da aula nº4 foi<br />

possível verificar variações<br />

significativas de<br />

comportamento, assim as<br />

informações são apresentadas:<br />

- Soler (2006) apresenta<br />

o <strong>jogo</strong> <strong>cooperativo</strong> como uma<br />

atividade que proporciona<br />

mudança <strong>no</strong>s praticantes e todos<br />

aqueles que o cercam, assim a<br />

mudança é realizada com<br />

contribuições significativas para<br />

o <strong>desenvolvimento</strong> huma<strong>no</strong>.<br />

No momento seguinte<br />

são apresentadas as<br />

características do<br />

comportamento dos alu<strong>no</strong>s a<br />

partir da 8º aula:<br />

Com base em Broto<br />

(2006) e todas as atividades<br />

desenvolvidas durante as aulas<br />

possivelmente com a aplicação<br />

de conteúdos diversificados, o<br />

professor envolve um maior<br />

numero de alu<strong>no</strong>s durante <strong>sua</strong>s<br />

aulas, desta forma o mesmo se<br />

expressa dentro da pratica dos<br />

<strong>jogo</strong>s e menciona que o jogar é<br />

viver uma rica oportunidade de<br />

se encontrar e encontrar uns aos<br />

outros.<br />

Na ultima análise após<br />

oito semanas foi observada uma<br />

mudança acentuada em relação<br />

às primeiras atividades, nesse<br />

sentido Junior (2009) <strong>no</strong>s<br />

apresenta a visão de que na<br />

infância são desenvolvidas<br />

inúmeras habilidades, na qual<br />

com a presença de estímulos as<br />

mesmas podem ser<br />

desenvolvidas.


-Neste momento após<br />

vivenciar varias atividades os<br />

alu<strong>no</strong>s tem condições<br />

desempenhar ações inéditas até<br />

então, neste intuito Bassedas et<br />

al (2008) acredita que os <strong>jogo</strong>s<br />

são responsáveis pelo<br />

<strong>desenvolvimento</strong> da criança,<br />

sendo que são três áreas<br />

mencionadas em <strong>sua</strong> citação, a<br />

área motora, cognitiva e afetiva,<br />

desta forma se compreende que<br />

com a pratica dos <strong>jogo</strong>s é<br />

possível se desenvolver a<br />

capacidade de realizar<br />

movimentos, compreender o<br />

mundo, conquistar o equilíbrio<br />

individual e social.<br />

Considerações Finais<br />

De acordo com o estudo<br />

realizado foi possivel verificar<br />

que diante da prática dos <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s, podemos<br />

promover mudança<br />

significativa<strong>no</strong> <strong>desenvolvimento</strong><br />

huma<strong>no</strong> <strong>no</strong>s mais diversos<br />

aspectos, desta forma é coerente<br />

afirmar que uma prática<br />

pedagógica plaenjada tem<br />

eficiência, <strong>no</strong> entanto o objetivo<br />

especifico do estudo foi verificar<br />

se os <strong>jogo</strong>s <strong>cooperativo</strong>s<br />

contribuem para o<br />

relacionamento interpessoal,<br />

nesse sentido segundo Rigolinet<br />

al (2010) o <strong>jogo</strong> tem a<br />

propriedades relevantes e pode<br />

possibilitar o <strong>desenvolvimento</strong><br />

interepssoal e auxiliar <strong>no</strong><br />

processo de construção de uma<br />

sociedade rica em valores.<br />

Após realizar o presente estudo<br />

foi possível verificar que os<br />

<strong>jogo</strong>s têm proporções maiorres<br />

do que o pré- suposto, assim<br />

mesmo que os <strong>jogo</strong>s<br />

<strong>cooperativo</strong>s hoje ainda seja<br />

uma proposta carente de<br />

estudos, com a realização da<br />

analise bibliográfica e pesquisa<br />

de campo foi possivel observar<br />

que existem diversas maneiras<br />

de se utilizar o potencial do<br />

mesmo, utilizando atividades<br />

adaptadas para cada faixa etária<br />

é possível se desenvolver


inúmeras habilidades inclusive o<br />

relacionamento interpessoal.<br />

Referências Bibliográficas<br />

AMARAL, J. D. Jogos <strong>cooperativo</strong>s:<br />

SP:<br />

BRANDL. I. N. Cader<strong>no</strong> de Educação<br />

Física: Estudos e Reflexões. V-4 nº 8<br />

Disponível em http//WWW.cadr<strong>no</strong> de<br />

educação física. p. 107 a 118.<br />

BROTTO, Fabio. Otuzi, Jogos<br />

<strong>cooperativo</strong>s: Se o importante é<br />

competir, o fundamental é cooperar! .<br />

SP: Editora Palas Athena, 1999, p. 45-<br />

71.<br />

CORREIA, M. M. Jogos <strong>cooperativo</strong>s e<br />

Educação Física Escolar: Possibilidades<br />

e Desafios. Revista Digital. Bue<strong>no</strong>s<br />

Aires, nº 107, a<strong>no</strong> 12, 2007. Disponível<br />

em: http://www.efdeportes.com<br />

CIRIACO, Alan Barbosa Correa, Da<br />

Competição á Cooperação: o voleibol<br />

como instrumento para o resgate de<br />

valores na sociedade. Revista Digital.<br />

Bue<strong>no</strong>s Aries, nº 119, a<strong>no</strong> 13,<br />

Abril/2008.<br />

DAVIS, C Psicologia na Educação SP: -<br />

Coleção Magistério. 2º grau série<br />

Formação do Professor. p. 101.<br />

ENDERLE, N. T. Jogos recreativos: o<br />

pensar de professores de Educação<br />

Física. Revista Digital. Bue<strong>no</strong>s Aires,<br />

nº. 133, a<strong>no</strong> 14, jun/ 2009. Disponível<br />

em: http://www.efdeportes.com<br />

FREIRE, J. B. Educação de corpo<br />

inteiro: Teoria e prática da Educação<br />

física. SP: Editora Scipione, 1997, p.<br />

33-85.<br />

GIL, C. A. Como elaborar projetos de<br />

pesquisa. SP: Editora Atlas S.A, 2002,<br />

p. 41-44.<br />

ITO, Thomas Guido. Socialização nas<br />

aulas de Educação Física: um relato de<br />

experiência do planejamento docente.<br />

Revista Digital. Bue<strong>no</strong>s Aries, nº 141,<br />

a<strong>no</strong> 14, Fevereiro/2010. Disponível em<br />

http://www.efdeportes.com<br />

JUNIOR, J. R. Z. Jogo e Ludicidade:<br />

contribuições para o <strong>desenvolvimento</strong><br />

infantil. Revista Digital. Bue<strong>no</strong>s Aires,<br />

nº. 137, a<strong>no</strong> 14, out/ 2009. Disponível<br />

em: http://www.efdeportes.com<br />

LAVORSKI, J. A ludicidade <strong>no</strong><br />

<strong>desenvolvimento</strong> e aprendizado<br />

da criança na escola: reflexões sobre a<br />

Educação<br />

Física, <strong>jogo</strong> e inteligências múltiplas.


Revista Digital. Bue<strong>no</strong>s Aires, nº 119,<br />

a<strong>no</strong> 13, abr/ 2008. Disponível em:<br />

http://www.efdeportes.com<br />

MARCELLINO, N. C. Lúdico<br />

Educação e Educação Física. SP:<br />

Editora Unijuí, 2003, p.76-83, 204-209.<br />

REVERDITO, R. S. Pedagogia do<br />

Esporte: <strong>jogo</strong>s coletivos de invasão.<br />

SP: Editora Phorte, 2009, p. 153-158.<br />

RUDIO, F.V. Introdução ao projeto<br />

de pesquisa cientifica. RJ: Editora<br />

Vozes Ltda, p. 44-47.<br />

RIGOLIN, L. R. da S. Treinamento<br />

com crianças e adolescentes. SP:<br />

Editora Phorte, 2010, p. 338-352.<br />

RODRIGUÊS, H. de A. Conteúdos na<br />

Educação Física Escolar: possibilidades<br />

e dificuldades na aplicação de <strong>jogo</strong>s nas<br />

três dimensões dos conteúdos. Revista<br />

Digital. Bue<strong>no</strong>s Aires, nº. 96, a<strong>no</strong> 11,<br />

mai/ 2006. Disponível em:<br />

http://www.efdeportes.com<br />

SILVA, R. A educação física e o <strong>jogo</strong><br />

na educação infantil. Revista Digital.<br />

Bue<strong>no</strong>s Aires, n°. 121, a<strong>no</strong> 13, Jun/<br />

2008. Disponível em:<br />

http://www.efdeportes.com<br />

SOLER, R. Jogos <strong>cooperativo</strong>s para<br />

Educação Infantil. SP: Editora Sprint<br />

LTDA, 2006, p. 24-44.<br />

SURDI, M.s Aguinaldo Cesar, Reflexão<br />

a cerca dos <strong>jogo</strong>s na escola: entre a<br />

exclusão e a inclusão, Revista Digital.<br />

Bue<strong>no</strong>s Aries, nº 143, a<strong>no</strong> 15,<br />

Abril/2010. Disponível em http:<br />

efdeportes.com<br />

VANZO, Julio, Competição ou<br />

Cooperação. Revista Digital. Bue<strong>no</strong>s<br />

Aries, nº. 26, a<strong>no</strong> 5, Outubro/ 2000.<br />

Disponível em: http:<br />

//www.efdeportes.com<br />

VELOZO, Rosângela Ramos, Reflexões<br />

sobre o <strong>jogo</strong> : conceitos, definições e<br />

possibilidades. Revista Digital. Bue<strong>no</strong>s<br />

Aries, nº 132, a<strong>no</strong> 14, maio/2009.<br />

Disponível em<br />

http://www.efdeportes.com

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!