6 - o jogo cooperativo e sua contribuição no desenvolvimento ...

Segundo Morin (apud
Reverdito 2009), o jogo tem um
contexto complexo no qual a
relação pode ser caracterizada
como macrosistema ou
subsistema, que depende,
indispensavelmente, da
percepção. Dessa forma, a
necessidade de organizar um
sistema contribui para interações
constantes, nas quais existam a
elaboração de estratégias e
relações interpessoais.
Durante o jogo os
participantes são colocados em
ascensão da realidade, sendo
assim a sensação de todos é de
liberdade e realização dos
desejos internos. Ainda neste
momento, existe a sensação de
bem estar, pois os jogadores se
sentem capazes de resolver
problemas e demonstrar
superação em situações reais.
Para o autor não existe infância
sem jogos e sem liberdade de
expressar emoções de maneira
espontânea, pois durante o jogo
a criança se relaciona com os
colegas de sala e com todo o
universo que a cerca
(HUZINGA apud Rigolin 2010).
Já na visão de Rigolin
(2010) concorda que a prática
lúdica proporciona à criança:
socialização, organização
mental, desenvolve estratégias,
realiza a atitude física, e assim, o
raciocínio e o afeto são
desenvolvidos em conjunto. Para
o autor, o jogo promove
situações problemáticas e
desestabilizadoras, no qual o
cognitivo e afetivo são
mobilizados para organizar
soluções em grupo, e neste
momento, a relação interpessoal
e o respeito são manifestados,
porque o mesmo entende que
precisa do colega, logo em
seguida ao se reunirem para
elaborar uma estratégia, a
criatividade é desenvolvida e
manifestada.
Para Barreto (apud
Ciriaco 2008) o jogo cooperativo
tem potencial para transformar e
construir uma sociedade
equilibrada, desta forma os jogos
cooperativos são considerados
como um caminho seguro para o
desenvolvimento da energia em
grupo, assim as atividades tem
como meta uma maior
socialização com a