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PRÁTICA DA ESCRITA - Secretaria de Estado da Educação ...

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DISCURSO COMO PR¡TICA SOCIAL ñ OAC n 7483<br />

PR¡TICA <strong>DA</strong> <strong>ESCRITA</strong><br />

Autora: Anelita Salete Sanches<br />

RECURSO DE EXPRESS O<br />

"SituaÁıes <strong>de</strong> produÁıes <strong>de</strong> textos na escola e seus resultados: o aluno escreve<br />

na escola ou para a escola?"<br />

As pr·ticas <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> textos po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s recentes e<br />

motivos <strong>de</strong> polÍmicas e frustraÁıes tanto para alunos como para os<br />

professores.<br />

Uma <strong>da</strong>s minhas ang˙stias como professora que atua no Ensino MÈdio<br />

h·, praticamente, <strong>de</strong>z anos È justamente encontrar meios para que a pr·tica <strong>de</strong><br />

produÁ„o <strong>de</strong> textos n„o seja um mero exercÌcio mec‚nico <strong>de</strong> escrita,<br />

<strong>de</strong>scontextualizado do mundo do adolescente. Eu gostaria que fosse uma<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> mais significativa que proporcionasse ao estu<strong>da</strong>nte <strong>de</strong>sse nÌvel <strong>de</strong><br />

ensino a construÁ„o do seu prÛprio discurso. Outra preocupaÁ„o È <strong>de</strong>finir<br />

estratÈgias para que a produÁ„o escrita seja divulga<strong>da</strong>, socializa<strong>da</strong> na<br />

Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> Escolar.<br />

Por tudo isso e pelo que È explicitado nas Diretrizes Curriculares <strong>de</strong><br />

LÌngua Portuguesa para a EducaÁ„o B·sica (2008), enten<strong>de</strong>-se que pesquisar<br />

e estu<strong>da</strong>r sobre a pr·tica <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> textos no Ensino MÈdio È <strong>de</strong><br />

fun<strong>da</strong>mental import‚ncia.<br />

AlÈm do mais, infelizmente, percebe-se que n„o h· uma clareza <strong>de</strong><br />

concepÁıes e metodologias norteadoras do trabalho com produÁıes <strong>de</strong> textos<br />

na sala <strong>de</strong> aula. Muitas vezes, a gran<strong>de</strong> barreira para qualquer estudo,<br />

questionamento ou mu<strong>da</strong>nÁa È a resistÍncia dos prÛprios professores <strong>de</strong><br />

LÌngua Portuguesa, mesmo tendo consciÍncia <strong>de</strong> sua pr·tica ser ultrapassa<strong>da</strong><br />

e n„o contribuir para a aprendizagem dos alunos. ResistÍncia essa, a meu ver,<br />

consequÍncia <strong>de</strong> uma m· formaÁ„o e <strong>da</strong> <strong>de</strong>svalorizaÁ„o <strong>da</strong> profiss„o pela<br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. De acordo com MatÍncio (2002), no trabalho com a palavra escrita<br />

na escola utiliza-se uma metodologia ultrapassa<strong>da</strong>, uma vez que h· a<br />

valorizaÁ„o <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong> conceituaÁ„o, baseado na tipologia textual<br />

cl·ssica (narraÁ„o, <strong>de</strong>scriÁ„o e dissertaÁ„o), e prevalece, na leitura, a retira<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> informaÁıes explÌcitas no texto e um trabalho mais dirigido ao conte˙do<br />

veiculado pelos textos.<br />

… recente a histÛria do ensino sistem·tico do escrever no contexto<br />

educacional brasileiro. Tornam-se importante <strong>de</strong>stacar, neste OAC, embora<br />

rapi<strong>da</strong>mente, alguns fatos histÛricos que influenciaram o ensino-aprendizagem<br />

<strong>da</strong> escrita nas escolas brasileiras citados no competente livro ìPortuguÍs no<br />

ensino mÈdio e formaÁ„o do professorî, organizado por Clecio Bunzen e<br />

M·rcia MendonÁa (2006).<br />

Primeiramente, foi apenas durante as dÈca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 1960 e 1970 que<br />

surgiram algumas novi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em relaÁ„o ao ensino <strong>da</strong> ent„o chama<strong>da</strong> re<strong>da</strong>Á„o<br />

escolar. Nesse perÌodo, inicia-se, por exemplo, um incentivo ‡ quest„o <strong>da</strong><br />

ìcriativi<strong>da</strong><strong>de</strong> do alunoî, ou seja, os textos <strong>de</strong> leitura eram utilizados como ìum<br />

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estÌmuloî para escrever. O texto produzido era resultado <strong>de</strong> um processo<br />

criativo, estimulado pelo mÈtodo.<br />

A LDB n 5692/71 consoli<strong>da</strong> uma mu<strong>da</strong>nÁa nos objetivos, nos<br />

procedimentos did·ticos e na formulaÁ„o <strong>de</strong> mÈtodos para o ensino <strong>da</strong> lÌngua<br />

materna. O enfoque principal passa a ser a compreens„o e o estudo dos<br />

cÛdigos comunicacionais. Assim, as re<strong>da</strong>Áıes produzi<strong>da</strong>s pelos alunos<br />

passaram a ser vistas como atos <strong>de</strong> comunicaÁ„o e express„o. A concepÁ„o<br />

<strong>de</strong> lÌngua como um cÛdigo compreen<strong>de</strong> a pr·tica <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> texto como<br />

uma tarefa <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> mensagens, concretiza<strong>da</strong>s por um ou mais cÛdigos<br />

disponÌveis, que materializam diversas intenÁıes, tendo em vista diversos<br />

leitores.<br />

Dessa maneira, produzir um texto È submeter uma mensagem a uma<br />

codificaÁ„o, o que È, em certo sentido, uma vis„o bastante reducionista <strong>da</strong><br />

prÛpria interaÁ„o verbal, seja escrita ou oral, pois observa a lÌngua <strong>de</strong> forma<br />

monolÛgica e a-histÛrica.<br />

Foi esta vis„o <strong>de</strong> lingua(gem) como cÛdigo transparente (produzimos<br />

textos como se fossem transparentes, ìespelhos <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>î e do nosso<br />

pensamento lÛgico) que orientou tambÈm o segundo e, talvez, o principal<br />

movimento respons·vel pela consoli<strong>da</strong>Á„o do ensino <strong>de</strong> re<strong>da</strong>Á„o no EM: o<br />

Decreto Fe<strong>de</strong>ral n 79.298, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1977; ele estabeleceu que, a<br />

partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1978, os vestibulares <strong>de</strong>veriam incluir obrigatoriamente a<br />

prova <strong>de</strong> re<strong>da</strong>Á„o em lÌngua portuguesa. Por causa <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>terminaÁ„o<br />

superior, as escolas comeÁaram a <strong>da</strong>r mais Ínfase ao ensino <strong>de</strong> re<strong>da</strong>Á„o e<br />

introduziram uma nova disciplina na gra<strong>de</strong> curricular do EM com o objetivo <strong>de</strong><br />

ensinar os alunos a fazer re<strong>da</strong>Áıes.<br />

Com base nas re<strong>da</strong>Áıes dos vestibulandos, comeÁaram a surgir v·rias<br />

pesquisas, no final <strong>da</strong> dÈca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1970 e inÌcio dos anos 1980, que produziram<br />

um ìdiagnÛsticoî <strong>da</strong> produÁ„o escrita dos alunos que finalizavam o EM.<br />

Pesquisas como a <strong>de</strong> PÈcora (1992), mostraram <strong>de</strong> maneira clara que a<br />

problem·tica n„o estaria em uma possÌvel falha ling¸Ìstica (logo, patolÛgica<br />

dos alunos), mas muito mais nas condiÁıes <strong>de</strong> produÁ„o e <strong>de</strong> ensinoaprendizagem<br />

<strong>de</strong>ssa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> linguagem tipicamente escolar.<br />

No final <strong>da</strong> dÈca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 1970, comeÁou um forte questionamento sobre a<br />

vali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino <strong>de</strong> re<strong>da</strong>Á„o como um mero exercÌcio escolar, cujos<br />

objetivos principais seriam observar e apontar os ìerrosî gramaticais ou<br />

sint·ticos cometidos pelos alunos.<br />

De acordo com ClÈcio Bunzen(2006), n„o po<strong>de</strong>mos negar o fato <strong>de</strong> que<br />

a escrita escolar, especialmente a re<strong>da</strong>Á„o, acabou se transformando em um<br />

bem cultural <strong>de</strong>sej·vel por ìmedirî a escolarizaÁ„o dos candi<strong>da</strong>tos a um<br />

emprego ou a entra<strong>da</strong> em um curso <strong>de</strong> nÌvel superior.<br />

J· durante as dÈca<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 1980 e 1990 os professores, j· habituados<br />

aos exercÌcios <strong>de</strong> re<strong>da</strong>Á„o, foram bombar<strong>de</strong>ados com a express„o ìproduÁ„o<br />

<strong>de</strong> textosî.<br />

Bunzen (2006) explica que n„o se tratava e n„o se trata <strong>de</strong> mero gosto<br />

por novas terminologias, pois, por tr·s <strong>da</strong> troca <strong>de</strong> termos, outras concepÁıes<br />

<strong>de</strong> ensino-aprendizagem est„o envolvi<strong>da</strong>s. O que est· em jogo È uma profun<strong>da</strong><br />

e atual discuss„o sobre as situaÁıes <strong>de</strong> produÁ„o do texto e seu resultado:<br />

o aluno escreve na escola ou para a escola?<br />

Conseq¸entemente, segundo o autor, a re<strong>da</strong>Á„o escolar foi vista como<br />

um ìn„o-textoî, pois, alÈm <strong>de</strong> n„o apresentar, em muitos casos, <strong>de</strong>terminados<br />

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padrıes <strong>de</strong> textuali<strong>da</strong><strong>de</strong> (conforme estudos <strong>de</strong> Beaugran<strong>de</strong> & Dressler/1981,<br />

h· sete fatores que s„o respons·veis pela textuali<strong>da</strong><strong>de</strong>: coes„o, coerÍncia,<br />

intencionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, aceitabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, situacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, informativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

intertextuali<strong>da</strong><strong>de</strong>), suas condiÁıes <strong>de</strong> produÁ„o revelam produtos meramente<br />

escolares.<br />

Portanto, agora a preocupaÁ„o volta-se muito mais para os contextos <strong>de</strong><br />

produÁ„o e <strong>de</strong> recepÁ„o dos textos (quem est· falando, com quem, com que<br />

objetivos, <strong>de</strong> que forma, etc.).<br />

Segundo Geraldi (1997), <strong>de</strong>veria ocorrer urgentemente uma mu<strong>da</strong>nÁa na<br />

relaÁ„o interlocutiva. Nosso aluno <strong>de</strong>veria, ao produzir um texto, assumir-se<br />

como locutor, o que implica:<br />

a) ter o que dizer;<br />

b) ter razıes para dizer o que tem a dizer;<br />

c) ter para quem dizer o que tem a dizer;<br />

d) assumir-se como sujeito que diz o que diz para quem diz;<br />

e) escolher estratÈgias para dizer.<br />

Ent„o po<strong>de</strong>mos chegar ‡ conclus„o <strong>de</strong> que os alunos n„o <strong>de</strong>veriam<br />

produzir ìre<strong>da</strong>Áıesî, meros produtos escolares, mas textos diversos que se<br />

aproximassem dos usos extra-escolares, com funÁ„o especÌfica e situa<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma pr·tica social escolar. Nas palavras <strong>de</strong> Clecio Bunzen, se<br />

assumirmos tal posicionamento, apostaremos em um ensino muito mais<br />

procedimental e reflexivo (e menos transmissivo), que leva em consi<strong>de</strong>raÁ„o o<br />

prÛprio processo <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> textos e que vÍ a sala <strong>de</strong> aula, assim como<br />

as esferas <strong>da</strong> comunicaÁ„o humana, como um lugar <strong>de</strong> interaÁ„o verbal.<br />

Apren<strong>de</strong>-se a escrever por meio <strong>da</strong> interaÁ„o verbal (em contextos formais e<br />

informais) e do uso <strong>de</strong> gÍneros.<br />

Veja sugestıes <strong>de</strong> como levar o aluno a escrever textos significativos na<br />

escola no recurso "InvestigaÁ„o disciplinar" e tambÈm em "Proposta <strong>de</strong><br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s". Informe-se mais sobre o tema acessando os outros recursos <strong>de</strong>ste<br />

OAC.<br />

ReferÍncias:<br />

BUNZEN, ClÈcio. Da era <strong>da</strong> composiÁ„o ‡ era dos gÍneros: o ensino <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong><br />

texto no ensino mÈdio. In: MENDON«A, M·rcia; BUNZEN, ClÈcio (orgs.). PortuguÍs<br />

no ensino mÈdio e formaÁ„o do professor. S„o Paulo: Par·bola Editorial, 2006.<br />

GERALDI, Jo„o Wan<strong>de</strong>rley. Portos <strong>de</strong> passagem. 4. ed. S„o Paulo: Martins Fontes,<br />

1997. 243p.<br />

P…CORA, Alcir. Problemas <strong>de</strong> re<strong>da</strong>Á„o. 4. ed. S„o Paulo: Martins Fontes, 1992.<br />

MATENCIO, Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Meirelles. Leitura, ProduÁ„o <strong>de</strong> Textos e a Escola.<br />

S„o Paulo: Mercado <strong>de</strong> Letras, 2002.<br />

PARANA. Diretrizes Curriculares <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa para os anos<br />

finais do Ensino Fun<strong>da</strong>mental e Ensino MÈdio. Governo do <strong>Estado</strong> do<br />

Paran·/<strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> <strong>Estado</strong> <strong>da</strong> EducaÁ„o/SuperintendÍncia <strong>da</strong> EducaÁ„o.<br />

Curitiba, 2008. DisponÌvel em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br Acesso em: 24<br />

novembro <strong>de</strong> 2008.<br />

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RECURSOS DE INVESTIGA« O<br />

INVESTIGA« O DISCIPLINAR:<br />

A pr·tica <strong>da</strong> escrita na escola e a produÁ„o <strong>de</strong> comandos <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong><br />

textos<br />

Conforme as Diretrizes Curriculares <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa para os anos<br />

finais do Ensino Fun<strong>da</strong>mental e Ensino MÈdio (2008) o texto È um elo <strong>de</strong><br />

interaÁ„o social e os gÍneros discursivos s„o construÁıes coletivas.<br />

A pr·tica <strong>da</strong> escrita na escola, portanto, <strong>de</strong>ve ser entendi<strong>da</strong> como um<br />

trabalho <strong>de</strong> planejamento do que ser· produzido, <strong>de</strong>ixando-se claro para que,<br />

para quem, como ser· produzido. O professor <strong>de</strong>ver· lanÁar comandos para a<br />

produÁ„o <strong>de</strong> texto esclarecendo qual È o objetivo, quem È o interlocutor, como<br />

o texto <strong>de</strong>ver· ser produzido.<br />

De acordo com Menegassi (2003), a participaÁ„o do professor no<br />

processo <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> textos na escola se restringe a dois momentos: a<br />

entrega do comando ao aluno e a avaliaÁ„o do texto produzido. TambÈm, <strong>de</strong><br />

acordo com o autor, no estado atual <strong>de</strong> sua formaÁ„o, n„o se po<strong>de</strong> esperar do<br />

professor uma postura a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> na preparaÁ„o <strong>de</strong> comandos a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong><br />

produÁ„o <strong>de</strong> textos. Isso porque a ele n„o foi oportuniza<strong>da</strong> a aprendizagem <strong>de</strong><br />

como se faz, quais elementos s„o necess·rios, como analisar e refletir sobre<br />

as propostas e, principalmente, como relabor·-las a partir <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos concretos.<br />

Diante do exposto, po<strong>de</strong>mos perceber o quanto precisamos pesquisar e<br />

refletir sobre os comandos <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> textos que lanÁamos a nossos<br />

alunos do Ensino MÈdio. Segundo as Diretrizes (2008) o modo como o<br />

professor propıe as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s com a escrita interfere <strong>de</strong> modo significativo nos<br />

resultados alcanÁados. Sendo assim, È <strong>de</strong>sej·vel que essas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s se<br />

realizem <strong>de</strong> modo interlocutivo e conforme propıe Geraldi (1997) o aluno tenha<br />

o que dizer, raz„o para dizer, como dizer, interlocutores para quem dizer.<br />

AlÈm do mais, a pr·tica <strong>da</strong> escrita na escola requer que tanto o<br />

professor quanto o aluno planejem o que ser· produzido. Em segui<strong>da</strong>,<br />

escrevam a primeira vers„o sobre a proposta apresenta<strong>da</strong> e, <strong>de</strong>pois, revisem,<br />

restruturem e rescrevam esse texto, tendo em vista a intenÁ„o que se teve ao<br />

produzi-lo.<br />

SÛ assim, vivenciando a pr·tica <strong>de</strong> planejar, escrever, revisar e<br />

rescrever seus textos, o aluno perceber· que os "erros" e a rescrita n„o È<br />

motivo para constrangimento.<br />

Quanto a socializaÁ„o dos textos produzidos pelos alunos, h· sugestıes<br />

importantes na ˙ltima vers„o <strong>da</strong>s Diretrizes(2008): o professor po<strong>de</strong> afixar os<br />

textos no mural <strong>da</strong> escola, por meio <strong>de</strong> rodÌzio, reunir os diversos textos em<br />

uma colet‚nea ou public·-los no jornal <strong>da</strong> escola.<br />

ReferÍncias:<br />

PARANA. Diretrizes Curriculares <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa para os anos finais do Ensino<br />

Fun<strong>da</strong>mental e Ensino MÈdio. Governo do <strong>Estado</strong> do Paran·/<strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> <strong>Estado</strong> <strong>da</strong><br />

EducaÁ„o/SuperintendÍncia <strong>da</strong> EducaÁ„o. Curitiba, 2008. DisponÌvel em:<br />

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br Acesso: em: 24 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2008.<br />

MENEGASSI, Renilson JosÈ. Professor e escrita: a construÁ„o <strong>de</strong> comandos <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong><br />

textos. Trabalhos em Ling¸Ìstica Aplica<strong>da</strong>. Campinas, n 42, 55-79, Jul./Dez. 2003.<br />

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Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas, Instituto <strong>de</strong> Estudos <strong>da</strong> Linguagem. DisponÌvel em .<br />

Acesso em: 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007.<br />

PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR:<br />

ProduÁ„o <strong>de</strong> textos e pesquisa: ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s interdisciplinares<br />

O trabalho proposto neste OAC <strong>de</strong> levar o aluno a perguntar, a<br />

questionar sobre um <strong>de</strong>terminado assunto <strong>de</strong> seu interesse e <strong>de</strong>pois pesquisar<br />

para, finalmente, chegar a uma produÁ„o <strong>de</strong> texto, implica sempre uma ligaÁ„o<br />

com outras disciplinas. Conforme o assunto eleito pelo professor e alunos, ser·<br />

possÌvel abor<strong>da</strong>r a histÛria, a geografia, a biologia, a sociologia, a filosofia, a<br />

arte.<br />

Se o assunto eleito for o alcoolismo, por exemplo, È possÌvel abor<strong>da</strong>r,<br />

durante as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa e produÁ„o, conte˙dos <strong>de</strong> biologia, <strong>de</strong><br />

sociologia, <strong>de</strong> histÛrias familiares. Ain<strong>da</strong>, se o assunto eleito for o tr‚nsito, com<br />

certeza, a sociologia, a histÛria e a geografia po<strong>de</strong>r„o contribuir.<br />

Dessa maneira, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura, <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong><br />

textos s„o ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s essencialmente interdisciplinares.<br />

CONTEXTUALIZA« O:<br />

A produÁ„o <strong>de</strong> textos e a formaÁ„o do aluno ci<strong>da</strong>d„o<br />

Geralmente, o professor <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa È o mais cobrado<br />

quando acontecem os ìerros ortogr·ficosî, os ìerros <strong>de</strong> acentuaÁ„oî e outros.<br />

H· muita preocupaÁ„o para que o aluno escreva textos <strong>de</strong> acordo com<br />

mo<strong>de</strong>los escolares impostos e que contemplem a lÌngua padr„o. Ou seja,<br />

atualmente, nas escolas, ain<strong>da</strong> valoriza-se mais a reproduÁ„o <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo<br />

padr„o em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> situaÁıes significativas <strong>de</strong> escrita nas quais os alunos<br />

teriam a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> construir o seu prÛprio discurso.<br />

… visÌvel o <strong>de</strong>sinteresse dos estu<strong>da</strong>ntes do Ensino MÈdio pelas<br />

produÁıes escritas escolares. Eles, na maioria <strong>da</strong>s vezes, escrevem o texto<br />

pedido pelo professor porque vale nota, preocupando-se mais com o tamanho,<br />

com a letra, com a ortografia, com a pontuaÁ„o, do que com o conte˙do. O que<br />

acontece nas aulas, ent„o, n„o È a produÁ„o <strong>de</strong> texto significativa, prazerosa,<br />

como um meio <strong>de</strong> expressar i<strong>de</strong>ias, mas sim o exercÌcio <strong>da</strong> escrita <strong>de</strong> forma<br />

mec‚nica, <strong>de</strong>scontextualiza<strong>da</strong>, um mero exercÌcio para preencher tempo ou<br />

para aten<strong>de</strong>r ‡s pressıes <strong>da</strong> Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> Escolar que acha que o aluno <strong>de</strong><br />

Ensino MÈdio tem <strong>de</strong> ser preparado para a re<strong>da</strong>Á„o <strong>de</strong> Vestibular.<br />

No livro Portos <strong>de</strong> Passagem, Geraldi (1997) revela que È comum<br />

professores alegarem que ìensinamî <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s noÁıes porque elas ser„o<br />

exigi<strong>da</strong>s pelas sÈries seguintes, pelo vestibulinho, pelo vestibular. N„o se d„o<br />

conta <strong>de</strong> que esta exigÍncia acaba se fechando no interior <strong>da</strong> prÛpria estrutura<br />

do sistema escolar. Passado o tempo <strong>de</strong> nele viver, esquece-se a informaÁ„o.<br />

Ao contr·rio, quando o aluno È incentivado a ser um sujeito-autor, a<br />

expressar sua opini„o por escrito e escrever textos que fazem sentido, a<br />

produzir textos diversos que se aproximem dos textos utilizados pela socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

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on<strong>de</strong> vive, com um interlocutor <strong>de</strong>finido, com uma funÁ„o especÌfica e situa<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma pr·tica social escolar, ele ter· melhores condiÁıes para se<br />

tornar um ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro ci<strong>da</strong>d„o. Po<strong>de</strong>r· ler criticamente sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, expressar<br />

sua opini„o por escrito ou oralmente e atÈ <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>r sua histÛria.<br />

RECURSOS DID¡TICOS<br />

SÕTIOS:<br />

Por tr·s <strong>da</strong>s letras<br />

http://www.portras<strong>da</strong>sletras.com.br<br />

No menu <strong>de</strong>ste sÌtio h· v·rios artigos sobre a produÁ„o <strong>de</strong> textos na escola.<br />

Outra sugest„o È clicar nos links "Como corrigir re<strong>da</strong>Á„o" e "Re<strong>da</strong>Á„o".<br />

Acessado em: Jan/2009<br />

PLE - Programa <strong>de</strong> pÛs-graduaÁ„o em Letras<br />

http://www.ple.uem.br<br />

SÌtio indispens·vel ao professor <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa que quer estar<br />

informado a respeito <strong>da</strong>s mais recentes pesquisas sobre produÁ„o <strong>de</strong> textos no<br />

Ensino MÈdio. Clicando no link ìGrupos <strong>de</strong> pesquisaî encontramos o grupo<br />

ìInteraÁ„o e escrita no ensino e aprendizagemî do professor Renilson JosÈ<br />

Menegassi. Ao clicar nesse grupo <strong>de</strong> pesquisa, o professor <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa<br />

encontra em ìPublicaÁıesî v·rios artigos sobre ProduÁ„o Textual e Ensino.<br />

Acessado em: Set/2007<br />

Educare<strong>de</strong><br />

http://www.educare<strong>de</strong>.org.br<br />

SÌtio interessantÌssimo que oportuniza aos professores <strong>de</strong> LÌngua Port. e Lit.<br />

v·rias sugestıes e orientaÁıes <strong>de</strong> como trabalhar com leitura e produÁ„o <strong>de</strong> textos<br />

<strong>de</strong> uma maneira inovadora e interessante. Destaque para os links: ìOficina <strong>de</strong><br />

CriaÁ„oî e ìCa<strong>de</strong>rnos <strong>de</strong> OrientaÁıes Did·ticasî. Para ter acesso ‡ maioria dos links<br />

È necess·rio ca<strong>da</strong>strar-se na p·gina inicial.<br />

Acessado em: Set/2007<br />

SONS E VÕDEOS:<br />

Para alÈm <strong>da</strong> aula <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa<br />

DireÁ„o: TVescola - <strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> EducaÁ„o a Dist‚ncia<br />

Acervo: Salto para o Futuro - DVD escola - 31<br />

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O vÌ<strong>de</strong>o "Para alÈm <strong>da</strong> aula <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa" faz parte <strong>da</strong> sÈrie "Ler e<br />

escrever: compromisso <strong>da</strong> escola - parte I", do programa Salto para o Futuro.<br />

Neste vÌ<strong>de</strong>o s„o <strong>de</strong>batidos os temas: quais as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem no<br />

ensino <strong>da</strong> leitura e <strong>da</strong> escrita <strong>da</strong> LÌngua Portuguesa e como os professores <strong>da</strong>s<br />

diversas ·reas do conhecimento po<strong>de</strong>m contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong><br />

leitura <strong>da</strong> escrita.<br />

Participam do <strong>de</strong>bate os professores:Maria <strong>da</strong> GraÁa Costa Val (UFMG),<br />

Jo„o Wan<strong>de</strong>rley Geraldi (Unicamp) e Paulo Coimbra Gue<strong>de</strong>s (UFRGS).<br />

Logo no inÌcio do vÌ<strong>de</strong>o h· uma reportagem que levanta o que alguns<br />

ci<strong>da</strong>d„os brasileiros pensam <strong>da</strong> sua lÌngua. No <strong>de</strong>correr do <strong>de</strong>bate v„o<br />

surgindo discussıes interessantes como: a escrita na escola e sua correÁ„o;<br />

como corrigir a ortografia do aluno sem pod·-lo; como incentivar os alunos a<br />

lerem e escreverem em to<strong>da</strong>s as disciplinas; a import‚ncia do aluno ser um<br />

bom leitor para apren<strong>de</strong>r PortuguÍs, entre outras.<br />

A experiÍncia <strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> Porto Alegre que incentivou a leitura e a<br />

escrita dos seus alunos, em to<strong>da</strong>s as ·reas do conhecimento, È um Ûtimo<br />

exemplo <strong>de</strong> como È possÌvel levar os alunos a lerem e a escreverem <strong>de</strong> modo<br />

que esta escrita faÁa sentido e os aju<strong>de</strong>m a refletir e mu<strong>da</strong>r sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Professor, recomendo que assista o vÌ<strong>de</strong>o, pois ele ilustra muito bem<br />

como È possÌvel levar nossos alunos a lerem e escreverem <strong>de</strong> uma maneira<br />

muito mais significativa e competente.<br />

DisponÌvel em:<br />

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2201<br />

4<br />

ReferÍncia:<br />

PARA ALÈM <strong>DA</strong> AULA DE LÌNGUA PORTUGUESA. DireÁ„o <strong>de</strong> TVescola - <strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> EducaÁ„o a Dist‚ncia.<br />

Manaus - AM: Vi<strong>de</strong>olar S.A., 2002. (60 min).<br />

PROPOSTA DE ATIVI<strong>DA</strong>DES:<br />

A pr·tica significativa <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> textos no EM e a pesquisa <strong>de</strong> um<br />

assunto do cotidiano<br />

Proponho, neste OAC, a pr·tica <strong>de</strong> pesquisa e produÁ„o <strong>de</strong> um artigo<br />

<strong>de</strong> opini„o em turmas do 1 ano do Ensino MÈdio, a partir <strong>de</strong> um assunto atual<br />

que faÁa parte do cotidiano dos alunos e lhes <strong>de</strong>sperte o interesse. Essa<br />

proposta foi motiva<strong>da</strong> e embasa<strong>da</strong>, em especial, pelo artigo <strong>de</strong> Menegassi e<br />

Malentachi: ìA linguagem em uso, as aÁıes do professor e a formaÁ„oexpress„o<br />

do conhecimento discente na escritaî e tambÈm pelas dicas e<br />

orientaÁıes para produÁ„o <strong>de</strong> textos no Ensino MÈdio, elabora<strong>da</strong>s por K·tia<br />

Lomba Brakling e editados pela equipe Educare<strong>de</strong> (www.educare<strong>de</strong>.org.br).<br />

Os objetivos a alcanÁar com essa proposta s„o: proporcionar aos<br />

alunos o conhecimento <strong>da</strong>s caracterÌsticas do gÍnero artigo <strong>de</strong> opini„o; ler e<br />

comparar textos jornalÌsticos dos mais variados gÍneros; proporcionar a<br />

apreens„o do conceito do gÍnero ìartigo <strong>de</strong> opini„oî; incentivar os alunos a<br />

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perguntar e a buscar respostas para suas prÛprias perguntas; estimular a<br />

pesquisa <strong>de</strong>ntro e fora <strong>da</strong> escola; produzir um artigo <strong>de</strong> opini„o com<br />

argumentaÁ„o coerente e coesa; socializar os textos produzidos na<br />

Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> Escolar.<br />

Os recursos que po<strong>de</strong>r„o ser utilizados s„o os seguintes:<br />

computadores do LaboratÛrio Paran· Digital para pesquisa na Internet e<br />

digitaÁ„o <strong>de</strong> textos; textos jornalÌsticos dos mais variados gÍneros (artigos <strong>de</strong><br />

opini„o, editoriais, notÌcias, an˙ncio, crÙnicas, reportagens, carta do leitor,<br />

horÛscopo, resenha, edital, entre outros); vÌ<strong>de</strong>o ìIlha <strong>da</strong>s Floresî; TV Pendrive.<br />

Para pÙr em pr·tica as v·rias ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ssa proposta, o mÈtodo<br />

utilizado ser· leitura, <strong>de</strong>bates, pesquisa em grupos, sendo que a produÁ„o do<br />

artigo <strong>de</strong> opini„o ser· individual. Haver· tambÈm, alguns momentos em que a<br />

professora utilizar· o mÈtodo expositivo para explicar o encaminhamento <strong>da</strong>s<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s po<strong>de</strong>r„o ser aplica<strong>da</strong>s em turmas <strong>de</strong> atÈ 40 alunos.<br />

Primeiramente, ao propor aos alunos a produÁ„o <strong>de</strong> um artigo <strong>de</strong><br />

opini„o, È preciso que antes eles conheÁam as caracterÌsticas <strong>de</strong>sse gÍnero.<br />

Para isso, sugiro a estratÈgia <strong>de</strong> comparar textos organizados em um<br />

<strong>de</strong>terminado gÍnero com outros <strong>de</strong> gÍneros diferentes para estabelecer<br />

diferenÁas. Depois, È possÌvel fazer a comparaÁ„o <strong>de</strong> textos do mesmo gÍnero<br />

a fim <strong>de</strong> estabelecer semelhanÁas e aprofun<strong>da</strong>r as observaÁıes anteriores.<br />

A seguir, os passos que <strong>de</strong>ver„o ser seguidos pelo (a) professor (a) e<br />

alunos na concretizaÁ„o <strong>da</strong> proposta em sala <strong>de</strong> aula:<br />

1- Partindo do pressuposto que uma ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira aprendizagem ocorre na<br />

construÁ„o sÛli<strong>da</strong> <strong>de</strong> conceitos, o primeiro passo seria o(a) professor(a)<br />

oportunizar aos alunos a leitura e a comparaÁ„o <strong>de</strong> textos dos mais variados<br />

gÍneros que circulam nos jornais (artigos <strong>de</strong> opini„o, reportagem, notÌcia,<br />

an˙ncio, carta do leitor, editorial, crÙnica, horÛscopo, resenha, edital, entre<br />

outros).<br />

2-… importante que as observaÁıes resultantes <strong>da</strong> comparaÁ„o entre esses textos jornalÌsticos<br />

<strong>de</strong> diferentes gÍneros sejam registra<strong>da</strong>s por escrito para que possam ser compara<strong>da</strong>s com<br />

aquelas <strong>de</strong>correntes do trabalho com textos do mesmo gÍnero (artigos <strong>de</strong> opini„o).<br />

3-Em segui<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>-se solicitar que os alunos i<strong>de</strong>ntifiquem e leiam os textos escritos que<br />

possam ser caracterizados como opinativos (artigo <strong>de</strong> opini„o, editorial, reportagens). A<br />

comparaÁ„o <strong>de</strong>sses textos possibilita <strong>de</strong>stacar as caracterÌsticas que os diferenciam.<br />

4- Na sequÍncia, È possÌvel fazer o levantamento por escrito dos elementos especÌficos do<br />

artigo <strong>de</strong> opini„o, objeto <strong>de</strong> estudo proposto neste OAC. Para isso, po<strong>de</strong>-se pedir aos alunos<br />

que pesquisem artigos <strong>de</strong> opini„o que consi<strong>de</strong>rarem interessantes em revistas, jornais<br />

impressos, jornais on-line e tragam para a sala <strong>de</strong> aula.<br />

5-Sendo assim, ser· possÌvel observar o seguinte: o artigo <strong>de</strong> opini„o È um gÍnero cujos<br />

textos s„o sempre assinados; nele, discute-se uma quest„o controversa, <strong>de</strong> relev‚ncia social,<br />

como a clonagem humana, por exemplo, (<strong>de</strong>ve ou n„o ser incentiva<strong>da</strong>?); usa-se a<br />

argumentaÁ„o em favor <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> posiÁ„o e <strong>da</strong> contestaÁ„o <strong>da</strong> posiÁ„o contr·ria; o<br />

texto po<strong>de</strong> ter um movimento que prevÍ a apresentaÁ„o dos argumentos numa or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> forÁa<br />

crescente ou <strong>de</strong>crescente, e argumentos <strong>de</strong> diferentes tipos (<strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>, por exemplificaÁ„o,<br />

do senso comum, <strong>de</strong> causa e efeito etc.).<br />

7-ApÛs a leitura dos textos trazidos, os alunos <strong>de</strong>vem registrar as observaÁıes que fizeram<br />

guiando-se pelas seguintes questıes:<br />

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a) Qual a quest„o controversa que est· sendo discuti<strong>da</strong>?<br />

b) I<strong>de</strong>ntifique qual a posiÁ„o do autor (a favor ou contra).<br />

c) De que o autor quer convencer o p˙blico leitor?<br />

d) Quais os argumentos utilizados?<br />

8- Para enriquecer ain<strong>da</strong> mais o trabalho com as caracterÌsticas <strong>de</strong> um texto argumentativo,<br />

po<strong>de</strong>-se assistir ao curta-metragem ìIlha <strong>da</strong>s Floresî <strong>de</strong> Jorge Furtado. O filme È um<br />

document·rio e, portanto, um texto argumentativo que preten<strong>de</strong> levar o expectador a uma<br />

<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> conclus„o. Seria interessante que o (a) professor (a) orientasse os alunos a<br />

i<strong>de</strong>ntificar a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>fendi<strong>da</strong> (tese) pelo narrador, os argumentos e as estratÈgias<br />

argumentativas (recursos verbais e n„o-verbais utilizados para envolver o leitor/ouvinte para<br />

impression·-lo, para convencÍ-lo, para persuadi-lo) <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s no texto <strong>de</strong> ìIlha <strong>da</strong>s Floresî.<br />

… interessante notar que h· um discurso pretensamente cientÌfico, que caracterizaria como<br />

argumento <strong>de</strong> ìautori<strong>da</strong><strong>de</strong>î; a ca<strong>da</strong> novo elemento do filme, o narrador emite um conceito<br />

apresenta um vis„o inusita<strong>da</strong>, estranha, diferente do tradicional. Por exemplo: ìUm dia È o<br />

intervalo <strong>de</strong> tempo que o planeta Terra leva para girar completamente sob o seu prÛprio eixoî;<br />

ìTerreno È uma porÁ„o <strong>de</strong> terra que tem um dono e uma cercaî. Entre as estratÈgias<br />

argumentativas usa<strong>da</strong>s com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> convencer, temos a argumentaÁ„o pelo absurdo,<br />

que se revela na contradiÁ„o entre o texto narrado e as imagens, pela ironia <strong>de</strong>sven<strong>da</strong><strong>da</strong> nessa<br />

relaÁ„o.<br />

9-ApÛs as leituras e os primeiros registros, È interessante que professor e<br />

alunos procurem caracterizar o gÍnero em estudo (artigo <strong>de</strong> opini„o) por meio<br />

<strong>da</strong> elaboraÁ„o <strong>de</strong> um verbete. O objetivo È aprofun<strong>da</strong>r o conceito. Depois <strong>de</strong><br />

todo esse trabalho espera-se que a turma apreen<strong>da</strong> o conceito do gÍnero<br />

ìartigo <strong>de</strong> opini„oî.<br />

10-Ent„o, o(a) professor(a), na tentativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>spertar os alunos <strong>de</strong> um prov·vel se<strong>de</strong>ntarismo<br />

intelectual (na nossa reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula po<strong>de</strong>mos perceber que a maioria dos alunos<br />

est„o acostumados a esperar que o professor aja por eles, pense por eles, questione por eles,<br />

respon<strong>da</strong> por eles e, se for possÌvel, tambÈm escreva por eles), po<strong>de</strong>r· incentivar os alunos a<br />

perguntar. No entanto, as perguntas <strong>de</strong>vem objetivar um novo conhecimento, ou seja, n„o<br />

<strong>de</strong>vem ter respostas prontas ou premedita<strong>da</strong>s ou respondi<strong>da</strong>s pelo professor. S„o os prÛprios<br />

alunos que <strong>de</strong>vem buscar as respostas.<br />

11- Um assunto (polÍmico, atual, <strong>de</strong> interesse dos adolescentes) <strong>de</strong>ve ser eleito pelo grupo <strong>de</strong><br />

atÈ 40 alunos em uma conversa informal com o professor. Tendo um assunto em comum, o<br />

grupo <strong>de</strong> alunos ser· incentivado a escrever um artigo <strong>de</strong> opini„o no intuito <strong>de</strong> investigar<br />

conhecimentos prÈvios e opiniıes.<br />

12- Explicar ao grupo que o propÛsito <strong>de</strong>ssa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> È investigar conhecimentos prÈvios<br />

sobre o assunto eleito para pesquisa e que ao final do trabalho (que po<strong>de</strong> durar um bimestre)<br />

eles ter„o condiÁıes <strong>de</strong> comparar os textos produzidos, um antes e outro apÛs as estratÈgias<br />

que v„o ser coloca<strong>da</strong>s em pr·tica, e se auto-avaliarem.<br />

13- Antes <strong>de</strong> propor o trabalho <strong>de</strong> pesquisa propriamente dito, os alunos <strong>de</strong>vem ter a<br />

oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> revisar e reestruturar a primeira vers„o do texto, com base em sugestıes e<br />

orientaÁıes do professor.<br />

14- ApÛs essa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, o prÛximo passo seria discutir com os alunos o objetivo e as etapas<br />

<strong>da</strong> pesquisa. … muito importante que eles percebam que o processo <strong>de</strong> aprendizagem por meio<br />

<strong>da</strong> pesquisa n„o acontece <strong>de</strong> forma mec‚nica. Sistematizar uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> n„o quer dizer<br />

reduzir possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, mas orientar, conduzir e facilitar a percepÁ„o <strong>de</strong> novas possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

quando se busca um novo saber.<br />

15- Aqui o professor po<strong>de</strong> digitar um roteiro <strong>da</strong>s etapas <strong>da</strong> pesquisa discuti<strong>da</strong>s em sala com os<br />

alunos.<br />

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16- ApÛs a leitura <strong>de</strong>sse roteiro, incentivar os alunos a repensarem o objetivo <strong>da</strong> pesquisa e<br />

perceberem que eles mesmos elaborar„o seus prÛprios objetivos, tanto no ato <strong>da</strong> pesquisa em<br />

grupos, quanto no processo <strong>de</strong> produÁ„o textual individual.<br />

17- … importante que o grupo <strong>de</strong> alunos construa, com a aju<strong>da</strong> do professor, a re<strong>da</strong>Á„o final do<br />

objetivo <strong>da</strong> pesquisa.<br />

18- Fun<strong>da</strong>mental, tambÈm, nesta altura <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, que os educandos percebam a utili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

do que v„o realizar e que o professor participar· com eles na funÁ„o <strong>de</strong> mediador,<br />

responsabilizando-os a participarem como sujeitos-ativos na produÁ„o <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado<br />

conhecimento.<br />

19-Sugest„o <strong>de</strong> roteiro com as etapas <strong>da</strong> pesquisa:<br />

a- A pesquisa ser· realiza<strong>da</strong> em grupos <strong>de</strong>, no m·ximo, quatro alunos.<br />

b- Ca<strong>da</strong> grupo ficar· encarregado <strong>de</strong> pesquisar sobre um dos enfoques<br />

tem·ticos apresentados (os enfoque tem·ticos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m dos assuntos ou do<br />

assunto previamente escolhidos com os alunos).<br />

c- Antes <strong>da</strong> pesquisa, ca<strong>da</strong> integrante <strong>da</strong> equipe <strong>de</strong>ver· tomar o cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong><br />

formular questıes referentes ‡ tem·tica, em busca <strong>de</strong> um novo conhecimento.<br />

Pelo menos duas.<br />

d- ApÛs a pesquisa, refletir, analisar e discutir com o grupo as questıes<br />

elabora<strong>da</strong>s, as respostas encontra<strong>da</strong>s e ca<strong>da</strong> um dos <strong>da</strong>dos pesquisados que<br />

foram consi<strong>de</strong>rados os mais relevantes para respon<strong>de</strong>r ou sugerir novos<br />

questionamentos.<br />

ObservaÁ„o: o item ìcî, em especial, apresenta o diferencial. Provavelmente os alunos n„o<br />

estar„o acostumados a elaborar perguntas, o que po<strong>de</strong> causar estranhamento e dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> vai exigir esforÁo e <strong>de</strong>dicaÁ„o para elaborar e apresentar as perguntas por escrito, <strong>de</strong><br />

forma clara e coerente. PorÈm, È preciso enfatizar que ensinar ao aluno a formulaÁ„o <strong>de</strong><br />

perguntas antes <strong>de</strong> qualquer pesquisa a ser feita j· È, por si sÛ, o princÌpio <strong>da</strong> produÁ„o <strong>de</strong> um<br />

conhecimento significativo. Dessa forma, o professor no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> seu papel enquanto<br />

sujeito-mediador e orientador, estar· contribuindo para que o aluno <strong>de</strong>senvolva sua autonomia.<br />

20- Depois <strong>de</strong> elaborar as perguntas, os alunos po<strong>de</strong>m partir para a pesquisa que po<strong>de</strong> ser<br />

inicia<strong>da</strong> na sala <strong>de</strong> inform·tica <strong>da</strong> escola. Os alunos po<strong>de</strong>m acessar v·rios sites, fazer sÌnteses<br />

<strong>da</strong>s i<strong>de</strong>ias ou informaÁıes que chamarem sua atenÁ„o, anotar os en<strong>de</strong>reÁos eletrÙnicos para<br />

que, se necess·rio, possam ser consultados novamente.<br />

21- O(a) professor(a) po<strong>de</strong> incentivar os alunos a continuar a pesquisa fora <strong>da</strong> escola e trazer<br />

o que encontrarem sobre o tema para a sala <strong>de</strong> aula a fim <strong>de</strong> colocar os resultados em<br />

discuss„o. Promover, ent„o, uma socializaÁ„o dos resultados <strong>da</strong> pesquisa, na qual os alunos<br />

possam comentar e opinar sobre as respostas encontra<strong>da</strong>s ‡s suas perguntas.<br />

22- ApÛs passar por esse processo, os alunos, provavelmente, estar„o preparados para uma<br />

nova produÁ„o textual. Para isso, o professor po<strong>de</strong> elaborar orientaÁıes por escrito.<br />

Sugestıes <strong>de</strong> orientaÁıes para a nova produÁ„o textual:<br />

Na primeira produÁ„o textual do bimestre, a partir <strong>de</strong> um texto estÌmulo,<br />

vocÍ escreveu um artigo <strong>de</strong> opini„o sobre o tema ......................................<br />

Agora, apÛs passar por todo o processo <strong>de</strong> pesquisa e discussıes em grupo<br />

sobre os enfoques tem·ticos relacionados esse tema, redija outro artigo <strong>de</strong><br />

opini„o focalizando a tem·tica que pesquisou. Para isso:<br />

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a) Lembre-se <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> que seu texto ser· socializado na turma e<br />

tambÈm po<strong>de</strong>r· ser publicado em jornal-mural <strong>da</strong> escola ou, ain<strong>da</strong>, em uma<br />

p·gina <strong>da</strong> Internet, a fim <strong>de</strong> ser divulgado ‡ Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> Escolar.<br />

b) Pense no objetivo que vocÍ preten<strong>de</strong> alcanÁar ao produzir seu texto.<br />

c) Assuma uma posiÁ„o, a favor ou contra, sobre o assunto.<br />

d) Justifique e sustente sua posiÁ„o com um conjunto <strong>de</strong> argumentos.<br />

e) Sustente seus argumentos e/ou contra-argumentos por meio <strong>de</strong> an·lises<br />

pessoais, citaÁıes, exemplos e justificativas, evitando meras afirmaÁıes e<br />

generalizaÁıes.<br />

f) VocÍ po<strong>de</strong> fazer um planejamento prÈvio <strong>da</strong>s i<strong>de</strong>ias, opiniıes, argumentos<br />

e outros aspectos que preten<strong>de</strong>r priorizar em seu texto elaborando um<br />

esquema.<br />

g) Evite colagens fazendo uma interpretaÁ„o e uso criativo <strong>da</strong>s informaÁıes,<br />

argumentos e <strong>de</strong>mais <strong>da</strong>dos selecionados na pesquisa que servir„o para<br />

enriquecer teu texto.<br />

h) VocÍ po<strong>de</strong> finalizar o texto reforÁando a posiÁ„o que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>.<br />

i) O tÌtulo <strong>de</strong>ver· ser interessante, para atrair a atenÁ„o dos leitores.<br />

ObservaÁ„o: Importante comentar com os alunos o item b e o item e. O primeiro, por trazer a<br />

principal novi<strong>da</strong><strong>de</strong> que È traÁar objetivos e o segundo, pois o aluno po<strong>de</strong> consultar as<br />

pesquisas feitas no intuito <strong>de</strong> enriquecer seu texto com <strong>da</strong>dos estatÌsticos, exemplos,<br />

<strong>de</strong>poimentos, argumentos <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, etc, mas n„o permitir que sua palavra, sua opini„o,<br />

seu posicionamento e suas i<strong>de</strong>ias particulares ocupem lugar secund·rio em seu texto.<br />

23- ApÛs essa produÁ„o <strong>de</strong> texto, os grupos <strong>de</strong>vem reunir-se novamente para, por conta<br />

prÛpria, rescrever os textos, os quais, conforme o item ìaî <strong>da</strong> proposta textual ir„o para a<br />

socializaÁ„o na turma. Para a socializaÁ„o, os alunos <strong>de</strong>vem elaborar novas questıes para<br />

serem respondi<strong>da</strong>s pelo representante <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> grupo.<br />

24- A etapa final po<strong>de</strong>r· abranger a elaboraÁ„o <strong>de</strong> jornal-mural ou, ain<strong>da</strong>, p·gina <strong>da</strong> internet<br />

para divulgaÁ„o dos textos escolhidos. A escolha do meio <strong>de</strong> divulgaÁ„o <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dos recursos<br />

existentes na escola.<br />

25- ImportantÌssimo fazer com que os alunos se auto-avaliem percebendo se houve um<br />

crescimento significativo no segundo texto produzido.<br />

26- A auto-avaliaÁ„o po<strong>de</strong> acontecer por meio <strong>de</strong> um question·rio aberto no qual ca<strong>da</strong> aluno<br />

possa expressar o significado do processo realizado na sua produÁ„o escrita e a import‚ncia<br />

<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s etapas, em especial o momento em que elaborou perguntas sobre o que iria<br />

pesquisar e quando parou para pensar sobre qual seria o objetivo do seu texto.<br />

Sugest„o <strong>de</strong> question·rio para auto-avaliaÁ„o:<br />

a) Antes <strong>de</strong> iniciarmos a pesquisa, vocÍ, junto com seu grupo, elaborou<br />

questıes sobre a tem·tica proposta. Como vocÍ avalia esse momento que<br />

antece<strong>de</strong>u sua pesquisa?<br />

b) O item b <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> proposta <strong>de</strong> produÁ„o textual orientou que vocÍ<br />

tivesse em mente um objetivo ao elaborar seu texto. VocÍ parou para pensar<br />

nisso antes <strong>de</strong> iniciar seu texto? Qual foi seu objetivo?<br />

c) Comente seu <strong>de</strong>sempenho na primeira e na segun<strong>da</strong> produÁ„o textual.<br />

Para a avaliaÁ„o <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s propostas, o(a) professor(a) po<strong>de</strong>r·<br />

observar a participaÁ„o dos alunos e em to<strong>da</strong>s as etapas <strong>de</strong> leitura e produÁ„o.<br />

AlÈm disso, po<strong>de</strong>r· consi<strong>de</strong>rar a auto-avaliaÁ„o <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> aluno.<br />

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A conclus„o <strong>da</strong> proposta <strong>de</strong> produÁ„o ser· concretiza<strong>da</strong> quando os<br />

artigos <strong>de</strong> opini„o escritos pela turma forem divulgados ‡ Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> Escolar.<br />

A forma <strong>de</strong> divulgaÁ„o po<strong>de</strong>r· ser um jornal-mural, um jornal <strong>da</strong> prÛpria<br />

escola, jornal <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, p·gina <strong>da</strong> Internet. A forma escolhi<strong>da</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r· dos<br />

recursos e tecnologias disponÌveis em ca<strong>da</strong> escola.<br />

ReferÍncias:<br />

BRƒKLING, K·tia Lomba. OrientaÁ„o para produÁ„o <strong>de</strong> textos ñ II. Recursos educativos/<br />

turbine sua aula. Equipe EducaRe<strong>de</strong>, 13/11/2003. DisponÌvel em: www.educare<strong>de</strong>.org.br;<br />

Acesso em 05 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

MALENTACHI, DÈbora Azevedo; MENEGASSI, Renilson JosÈ. A linguagem em uso, as aÁıes do<br />

professor e a formaÁ„o-express„o do conhecimento discente na escrita. Anais <strong>da</strong> IX Semana <strong>de</strong><br />

Letras. Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia, CiÍncias e Letras <strong>de</strong> Jan<strong>da</strong>ia do Sul. Jan<strong>da</strong>ia do Sul ñ PR, 19 a 23 <strong>de</strong><br />

setembro, 2005. DisponÌvel em: www.escrita.uem.brescrita; Acesso em 01 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007.<br />

PARANA. Diretrizes Curriculares <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa para a EducaÁ„o B·sica. Governo<br />

do <strong>Estado</strong> do Paran·/<strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> <strong>Estado</strong> <strong>da</strong> EducaÁ„o/SuperintendÍncia <strong>da</strong> EducaÁ„o.<br />

Curitiba, 2006.DisponÌvel em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br; Acesso em 24 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2007.<br />

IMAGENS<br />

Coment·rios e outras sugestıes <strong>de</strong> imagem:<br />

ì(...) a linguagem, qualquer linguagem, È um meio <strong>de</strong> comunicaÁ„o e <strong>de</strong>ve ser<br />

julga<strong>da</strong> exclusivamente como tal. Respeita<strong>da</strong>s algumas regras b·sicas <strong>da</strong> Gram·tica,<br />

para evitar os vexames mais gritantes, as outras s„o dispens·veis. A sintaxe È uma<br />

quest„o <strong>de</strong> uso, n„o <strong>de</strong> princÌpios. Escrever bem È escrever claro, n„o necessariamente<br />

certo. (...)E advertique minha implic‚ncia com a Gram·tica na certa se <strong>de</strong>via ‡ minha<br />

pouca intimi<strong>da</strong><strong>de</strong> com ela. Sempre fui pÈssimo em PortuguÍs. Mas - isso eu disse -<br />

vejam vocÍs, a intimi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Gram·tica È t„o indispens·vel que eu ganho a vi<strong>da</strong><br />

escrevendo, apesar <strong>da</strong> minha total inocÍncia na matÈria. Sou um gigolÙ <strong>da</strong>s palavras.<br />

Vivo ‡s suas custas.î(LuÌsFernandoVerÌssimo)<br />

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DisponÌvel:<br />

http://pe<strong>da</strong>gogia.incubadora.fapesp.br/portal/antigo/introed20052elie/Ver_c3_adssimoLu_c3_adsFernando<br />

OGigol_c3_b4DasPalavras<br />

Acesso: <strong>de</strong>zembro/2007)<br />

ìAi, palavras, ai, palavras,<br />

Que estranha potÍncia, a vossa!<br />

Ai, palavras, ai, palavras,<br />

Sois <strong>de</strong> vento, i<strong>de</strong>s no vento,<br />

No vento que n„o retorna,<br />

E, em t„o r·pi<strong>da</strong> existÍncia,<br />

Tudo se forma e transforma!î<br />

(CecÌlia Meireles. ëRomanceiro <strong>da</strong> InconfidÍnciaí. In:Obra poÈtica. Rio <strong>de</strong> Janeiro: JosÈ Aguillar, 1972, p.492-3)<br />

A imagem nos faz lembrar do mais nobre e difundido suporte para a escrita: o livro. E<br />

livros nos remetem a palavras, o ato <strong>de</strong> escrever, os escritores, as histÛrias...<br />

Muitos <strong>de</strong>stes livros po<strong>de</strong>m n„o significar na<strong>da</strong> para nÛs, especialmente<br />

quando ficam na estante esquecidos, sofrendo com a aÁ„o do tempo. Quem d·<br />

sentido e vi<strong>da</strong> a um livro È o leitor.<br />

Quando praticamos a leitura e tentamos escrever um texto a um<br />

interlocutor <strong>de</strong>finido, comeÁamos a perceber mais claramente o trabalho que os<br />

escritores tiveram para realizar esta obra maravilhosa: o livro. Ao ler,<br />

apren<strong>de</strong>mos a ser escritores. Ao tentar escrever um texto, apren<strong>de</strong>mos a<br />

valorizar o trabalho e o produto dos escritores.<br />

Po<strong>de</strong>mos, ent„o, pensar que a escrita n„o po<strong>de</strong> ser concebi<strong>da</strong> como<br />

uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> solit·ria, mas como uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em que um sujeito-autor (que<br />

se constitui na relaÁ„o com outros sujeitos) lanÁa uma palavra a um sujeitoleitor<br />

no mundo.<br />

Por tudo isso, <strong>de</strong>vemos repensar a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> textos na<br />

escola. Em situaÁıes naturais <strong>de</strong> uso <strong>da</strong> linguagem, escreve-se sempre para<br />

alguÈm, um alguÈm <strong>de</strong> quem se constrÛi uma representaÁ„o; na escola,<br />

quando o produtor do texto n„o encontra um interlocutor ñ ou n„o consegue<br />

construÌ-lo na imaginaÁ„o ñ a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> escrita torna-se artificial, mec‚nica,<br />

sem sentido. Principalmente porque tem aparÍncia <strong>de</strong> uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

monolÛgica, sem objetivo, sem significado.<br />

RECURSOS DE INFORMA« O<br />

SUGEST’ES DE LEITURA:<br />

PortuguÍs no Ensino MÈdio e formaÁ„o do professor<br />

ClÈcio Bunzen<br />

M·rcia MendonÁa<br />

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Este livro È uma colet‚nea <strong>de</strong> textos que falam sobre o ensino <strong>da</strong> lÌngua<br />

materna, a leitura no ensino mÈdio, a literatura no ensino mÈdio, reflexıes<br />

sobre o livro did·tico, o ensino <strong>da</strong> produÁ„o <strong>de</strong> texto, a avaliaÁ„o <strong>da</strong>s<br />

produÁıes textuais, a orali<strong>da</strong><strong>de</strong> no ensino mÈdio, a an·lise linguÌstica.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma excelente leitura para o professor <strong>de</strong> LÌngua<br />

Portuguesa e Literatura que atua no EM e que preten<strong>de</strong> atualizar-se, refletir e<br />

melhorar suas pr·ticas em sala <strong>de</strong> aula.<br />

ReferÍncia:<br />

BUNZEN, C.; MENDONÁA, M. PortuguÍs no Ensino MÈdio e formaÁ„o do professor. S„o Paulo: Par·bola<br />

Editorial, 2006.<br />

A mediaÁ„o do professor e a participaÁ„o do aluno na produÁ„o <strong>de</strong> textos<br />

DÈbora Azevedo Malentachi<br />

Renilson JosÈ Menegassi<br />

Neste artigo, DÈbora A. Malentachi e Renilson J. Menegassi fazem<br />

importantes consi<strong>de</strong>raÁıes sobre a participaÁ„o do aluno e do professor na<br />

produÁ„o <strong>de</strong> textos escolar. O autor tem o objetivo <strong>de</strong> expor sobre uma<br />

investigaÁ„o a respeito dos modos <strong>de</strong> participaÁ„o dos sujeitos envolvidos no<br />

processo <strong>de</strong> produÁ„o textual em contexto escolar.<br />

Leitura importante para o professor <strong>de</strong> LÌngua Portuguesa que procura<br />

refletir sobre o ensino <strong>da</strong> escrita na escola.<br />

DisponÌvel em:<br />

http://www.escrita.uem.br/publ3.html<br />

ReferÍncia:<br />

MALENTACHI, D. A.; MENEGASSI, R. J. A mediaÁ„o do professor e a participaÁ„o do aluno na produÁ„o<br />

<strong>de</strong> textos. DisponÌvel em: . jan. 2009.<br />

Leitura, produÁ„o <strong>de</strong> textos e a escola<br />

Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s M. Matencio<br />

Neste livro, a autora discute o que È ler e escrever, assim como ensinar<br />

e apren<strong>de</strong>r as pr·ticas <strong>de</strong> leitura e escrita, a partir <strong>de</strong> diferentes perspectivas<br />

teÛricas.<br />

Trabalha com a hipÛtese <strong>de</strong> que analisar a relaÁ„o entre as instituiÁıes<br />

educacionais <strong>de</strong> diferentes nÌveis e os Ûrg„os que se incumbem <strong>da</strong> educaÁ„o È<br />

fun<strong>da</strong>mental para averiguar-se o que acontece com a palavra escrita na escola<br />

<strong>de</strong> hoje.<br />

Leitura importante para todo professor <strong>de</strong> lÌngua materna.<br />

ReferÍncia:<br />

MATENCIO, M. <strong>de</strong> L. M. Leitura, produÁ„o <strong>de</strong> textos e a escola. S„o Paulo: Mercado <strong>de</strong> Letras, 2002.<br />

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NOTÕCIAS:<br />

Educadores apÛiam re<strong>da</strong>Á„o obrigatÛria<br />

Jornal <strong>da</strong> Tar<strong>de</strong><br />

A notÌcia chama a atenÁ„o, pois prova que È muito recente a cobranÁa<br />

<strong>da</strong> prova <strong>de</strong> re<strong>da</strong>Á„o como obrigatÛria e eliminatÛria em vestibulares do paÌs.<br />

A simples cobranÁa <strong>de</strong> uma re<strong>da</strong>Á„o mais elabora<strong>da</strong> nos vestibulares<br />

po<strong>de</strong>ria gerar uma mu<strong>da</strong>nÁa nos ensinos fun<strong>da</strong>mental e mÈdio. … o que acha a<br />

professora <strong>de</strong> Literatura Portuguesa <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> S„o Paulo (USP),<br />

LÌlian Jacoto.<br />

O que po<strong>de</strong>mos ter certeza hoje È que essa cobranÁa <strong>da</strong> re<strong>da</strong>Á„o nos<br />

vestibulares, se n„o melhorou o ensino, pelo menos chamou a atenÁ„o para as<br />

aulas <strong>de</strong> re<strong>da</strong>Á„o <strong>da</strong><strong>da</strong>s no Ensino B·sico.<br />

Para realmente estimular o aluno a falar e escrever È necess·rio muito<br />

mais que a re<strong>da</strong>Á„o obrigatÛria nos vestibulares. Primeiramente, acredito ser<br />

necess·ria uma mu<strong>da</strong>nÁa <strong>de</strong> concepÁ„o <strong>de</strong> lÌngua. Depois, oportunizar aos<br />

professores <strong>da</strong> lÌngua materna uma constante formaÁ„o e troca <strong>de</strong><br />

experiÍncias. Muito importante tambÈm, oportunizar aos alunos ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s com<br />

a fala e a escrita que faÁam sentido para eles.<br />

Os alunos n„o <strong>de</strong>veriam produzir ìre<strong>da</strong>Áıesî, meros produtos escolares,<br />

mas textos diversos que se aproximassem dos usos extra-escolares, com<br />

funÁ„o especÌfica e situa<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma pr·tica social escolar.<br />

Tema <strong>da</strong> re<strong>da</strong>Á„o do ENEM 2007 abordou diferenÁas<br />

NotÌcias Terra<br />

Esta notÌcia prova o quanto o saber argumentar est· sendo cobrado dos<br />

alunos do Ensino MÈdio. Como diz na notÌcia, a proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> do tema com a<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong> do estu<strong>da</strong>nte preten<strong>de</strong> ser um facilitador para a argumentaÁ„o.<br />

Nesse momento o estu<strong>da</strong>nte precisa saber o que È um texto argumentativo e<br />

como estrutur·-lo. E mais, vai ter <strong>de</strong> utilizar seus conhecimentos <strong>de</strong> coerÍncia<br />

e coes„o, organizando <strong>de</strong> forma clara seus argumentos.<br />

Aqui temos um exemplo claro <strong>da</strong> re<strong>da</strong>Á„o escolar transforma<strong>da</strong> em um<br />

bem cultural <strong>de</strong>sej·vel que serve para ìmedirî a escolarizaÁ„o dos candi<strong>da</strong>tos<br />

para a entra<strong>da</strong> em um curso <strong>de</strong> nÌvel superior.<br />

DESTAQUE:<br />

Ministro se emociona com a histÛria <strong>de</strong> aluna paranaense<br />

Fonte:<br />

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/noticias/article.php?<br />

storyid=755&PHPSESS<br />

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O Ministro <strong>da</strong> EducaÁ„o Fernando Had<strong>da</strong>d <strong>de</strong>clarou sua emoÁ„o,<br />

durante a cerimÙnia <strong>de</strong> premiaÁ„o <strong>da</strong> OlimpÌa<strong>da</strong> Brasileira <strong>de</strong> LÌngua<br />

Portuguesa, ao ler o texto escrito pela estu<strong>da</strong>nte paranaense, Mariane Cheli <strong>de</strong><br />

Oliveira, ganhadora <strong>da</strong> categoria artigo <strong>de</strong> opini„o. O pai <strong>de</strong> Mariane È cortador<br />

<strong>de</strong> cana h· 15 anos e foi na situaÁ„o <strong>de</strong>le e dos seus colegas que a aluna se<br />

inspirou para escrever seu artigo.<br />

Maravilhoso exemplo <strong>de</strong> como nossos alunos s„o capazes <strong>de</strong> escrever<br />

e emocionar. Um Ûtimo exemplo, tambÈm, <strong>de</strong> como a produÁ„o <strong>de</strong> textos po<strong>de</strong><br />

ser significativa ao aluno do Ensino MÈdio. … escrevendo sobre sua reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

que o aluno reflete, emite opini„o, emociona e, quem sabe, contribui para<br />

muitas mu<strong>da</strong>nÁas necess·rias na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> on<strong>de</strong> vive.<br />

Veja a notÌcia na Ìntegra e o texto <strong>da</strong> aluna no arquivo abaixo.<br />

PARAN¡:<br />

Grupo <strong>de</strong> pesquisa <strong>da</strong> UEM divulga importantes experiÍncias com a escrita<br />

na sala <strong>de</strong> aula<br />

O professor Renilson JosÈ Menegassi <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong><br />

Maring· ñ UEM li<strong>de</strong>ra o grupo <strong>de</strong> pesquisa (CNPq) ìInteraÁ„o e escrita no<br />

ensino e aprendizagemî. Esse grupo <strong>de</strong> pesquisa faz parte do Programa <strong>de</strong><br />

PÛs-graduaÁ„o em Letras <strong>da</strong> UEM (recomen<strong>da</strong>do pela Capes) e È formado por<br />

pesquisadores <strong>de</strong> v·rias InstituiÁıes <strong>de</strong> Ensino Superior do Paran·,<br />

preocupados com a escrita em situaÁ„o <strong>de</strong> ensino e aprendizagem <strong>de</strong> lÌnguas.<br />

Compıem o grupo professores e pesquisadores do ensino superior, ligados a<br />

programas <strong>de</strong> pÛs-graduaÁ„o (stricto e lato sensu), alunos <strong>de</strong> pÛs-graduaÁ„o e<br />

<strong>de</strong> graduaÁ„o.<br />

O grupo <strong>de</strong> pesquisa e suas publicaÁıes po<strong>de</strong>m ser acessados no<br />

en<strong>de</strong>reÁo www.ple.uem.br/grupos_pesquisa.htm<br />

Outro aspecto <strong>de</strong>sse grupo que merece <strong>de</strong>staque È que as pesquisas<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s apresentam um base teÛrica comum que È o sÛciointeracionismo,<br />

a partir <strong>da</strong> perspectiva <strong>de</strong> Vygotsky e Bakhtin. AlÈm <strong>de</strong>ssa<br />

abor<strong>da</strong>gem, tambÈm se empregam os princÌpios do interacionismo sÛciodiscursivo,<br />

com maior representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em Bronckart.<br />

S„o interesses tem·ticos do grupo: o ensino, a aquisiÁ„o e o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> escrita, envolvendo-se a leitura, a produÁ„o <strong>de</strong> textos e a<br />

an·lise ling¸Ìstica como eixos norteadores, prim·rios e pertinentes, no ensino<br />

b·sico e no ensino superior.<br />

Esses profissionais do estado do Paran·, ao divulgar suas experiÍncias e<br />

estudos a respeito <strong>da</strong> escrita, incentivam a todos os educadores paranaenses a<br />

mu<strong>da</strong>r sua concepÁ„o <strong>de</strong> lÌngua e ensino e tornar suas pr·ticas <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong><br />

textos em sala <strong>de</strong> aula mais significativas aos alunos.<br />

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