VANDERLEY DE BRITO: Dois mandatos à frente da SPA - Uepb

Boletim Informativo da Sociedade Paraibana de Arqueologia - Nº 56
Em Sousa mostrei os desenhos a algumas pessoas que me sugeriram publicar num
jornal e assim fiz. Mandei o material para a redação de um jornal em João Pessoa-PB que
publicou tal qual eu havia enviado – desenhos e descrição do local.
Passados alguns dias da publicação, recebi a carta de um odontólogo paraibano
radicado em São Paulo, sugerindo-me comunicar o achado ao IPHAEP. E assim o fiz.
Depois dessa comunicação ao Instituto, começaram a chegar os pesquisadores.
Um conterrâneo meu de São João do Rio do Peixe que trabalha num ministério em Brasília-
DF leu o jornal. Por coincidência na semana seguinte entrou de férias vindo à Paraíba
desejou visitar as pinturas da Serra Branca, mas ele que portava uma máquina fotográfica
realizou belíssimas fotos das pinturas rupestres e do interior da caverna. Ao retornar a
Brasília mandou de lá para mim vários slides com as pinturas da Serra da Arara que eu os
guardava com o maior zelo.
Por volta do ano de 1996 (ou antes, não me recordo bem) estava acontecendo no
Brejo das Freiras um seminário sobre turismo do qual eu e Robson Marques participamos.
Nesta oportunidade cometi a tolice de levar os slides de Serra Branca para mostrar a uma
das palestrantes, ou seja, a arqueóloga Mali Trevas, mesmo contrariando a opinião de
Robson que estava presente naquela ocasião.
Aquela foi à última vez que vi meus slides, pois Mali Trevas os pediu emprestados
para copiá-los – ou sei lá fazer o que com eles – para devolvê-los em poucos dias. Mas o
fato é que Mali nunca se lembrou de devolvê-los. Os slides que apresentavam imagens das
pinturas rupestres de Serra Branca, bem preservadas naquele ano de 1976 eram na
verdade um importante registro fotográfico que foi extraviado. Hoje as pinturas já sofrem
agressões com o lodo, urina e fezes dos mocós que habitam naquelas pedras. Embora eu
tenha solicitado a Zé Bento, então secretário municipal para mandar fazer uma pequena
parede de contenção das águas pluviais no topo da pedra da caverna, se ele atendeu a
minha solicitação, então se pode considerar que prestou uma colaboração à preservação
daquele patrimônio.
Novos prazos para a Tarairiú
* Sócio da SPA.
A Revista Eletrônica Tarairiú Nº02, está
prorrogando o prazo para o envio de artigos.
Lançada em 2010, a Revista Tarairiú
reúne artigos de arqueologia, história,
paleontologia e espeleologia e para o segundo
número, o prazo para envio de artigos foi prorrogado. O motivo da modificação foi a geração do
número ISSN. Como este ainda não foi possível ser gerado, a equipe do Laboratório de
Arqueologia e Paleontologia da UEPB está trabalhando com este objetivo. Assim, a data limite
para o envio que era dia 31 de dezembro de 2010 foi modificada para 15 de fevereiro de 2011.
Portanto,você que deseja publicar um artigo na Revista Tarairiú deve enviá-lo até esta
data. Confira o Dossiê Nº02 e as normas para publicação.
Fonte: http://labapuepb.blogspot.com/2011/01/novos-prazos-para-revista-tarairiu-n02.html
Dezembro de 2010
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