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81-96 - Universidade de Coimbra

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Ano XIV<br />

O jornal mais antigo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e <strong>de</strong> maior tiragem no seu distrito<br />

( : s : : PUBLIC A-SE ÀS TERÇAS-FEIRAS, QUINTAS «FEIRAS E SABADOS s i i ; i<br />

N.' 1751<br />

Redacçlo e «dminiatraflo, PAT10 DA INQOISiqAO, 6, 1.» S a b a d O , 30 <strong>de</strong> MatO <strong>de</strong> 1925 Tipografia, FATIO DA «QWS1ÇÁ0, IT.-Telelow, IH,<br />

um<br />

Editor,<br />

museu<br />

Diamantino Rlb*lro Arrobas<br />

noraveL<br />

DIRECTOR, Jo&o Ribeiro Arrobas<br />

<strong>Coimbra</strong><br />

e os Poetas<br />

Admlnlst., Augusto Rlbslro Arrobai<br />

<strong>Coimbra</strong>, a encantadora cida-<br />

O Museu Machado <strong>de</strong> Castro,<br />

<strong>de</strong> que o Mon<strong>de</strong>go banha amoro-<br />

obra do gran<strong>de</strong> Mestre Gonçalves,<br />

samente e por on<strong>de</strong> tem passado<br />

marca nesta cida<strong>de</strong> a realização<br />

tantaB gerações aet> d arnicas, mui-<br />

dum gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo e afirma exutas<br />

das quais tem dado a Portuberantemente<br />

a persistência duma<br />

gal dos vnltos mais ilustres nas<br />

vonta<strong>de</strong> forte.<br />

sciencias, nas letras e nas artes,<br />

Numa terra on<strong>de</strong> a mali<strong>de</strong>cência<br />

é,"-£ãm a menor duvida, a terra<br />

é uso e a inveja é habito, a obra<br />

portuguesa que mais tem sido<br />

<strong>de</strong> Mestre Gonçalves resalta ainda<br />

evocada e cantada pelos nossos<br />

mais nitidamente, tomando extraor-<br />

poetas.<br />

dinariamente proporções <strong>de</strong> apo-<br />

Des<strong>de</strong> Gil Vicente até hoje,<br />

teose.<br />

que notavei pleia<strong>de</strong> ds bardos<br />

Caireando sempre materiais para<br />

memora e enaltece em seus ver-<br />

0 seu Museu, essa figura veneransos,<br />

cheios <strong>de</strong> encanto e apreço a<br />

da ájue todos nos habituamos a<br />

admirar, nâo pára, não <strong>de</strong>scansa,<br />

.. • Risonha terra formosa,<br />

indiferente ao passar do tempo e<br />

F-<strong>de</strong>n mimoso, gentil,<br />

On<strong>de</strong> cs prados 3lo <strong>de</strong> rosa,<br />

ao rigôr da invernia, num contínuo<br />

On<strong>de</strong> as aguas são <strong>de</strong> anil.<br />

movimento <strong>de</strong> intensa labúta a fa*<br />

vôr da sua Arte.<br />

O sr. Nuno Catarino Cardoso<br />

E assim conseguiu Mestre Gon-<br />

que acaba <strong>de</strong> publicar o oitavo<br />

çalves, atravez da sua vida dum<br />

volume da sua Antologia •••A<br />

constante trabalho, mais a favôr<br />

Patria Portuguesa e Brasileira,<br />

dos outros do que <strong>de</strong> si próprio,<br />

obra benemerita e patriótica em<br />

grangear a estima dos que sabem<br />

que trabalha ha longos anos e a<br />

reconhecer na sua Obra, os altos<br />

que tem <strong>de</strong>dicado o melhor da<br />

e elevados predicados <strong>de</strong> que ela<br />

sua vida e inteligência, também<br />

está imbuida e a i<strong>de</strong>ia que na es-<br />

se não esqueceu <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>. cosência<br />

presidiu à sua formação.<br />

mo não olvidou a Hiatoria do<br />

O Museu Machado <strong>de</strong> Castro,<br />

nosso país e as restantes cida<strong>de</strong>s,<br />

instalado no antigo Paço Episco»<br />

vilas e f l<strong>de</strong>ias do lindo rincão <strong>de</strong><br />

pai, oferece aos olhos do visitante<br />

Portugal, <strong>de</strong> cujos Primores e<br />

importantíssimo recheio artístico,<br />

Sauda<strong>de</strong>s f*hm doía capítulos<br />

sendo um dos melhores, se nâo o<br />

<strong>de</strong>sta obre qne contém dados<br />

melhor organisado museu <strong>de</strong> arte<br />

bio-bibliográficos e bastantes iné-<br />

do nosso país.<br />

ditos acerca <strong>de</strong> cada um dos 5'<br />

A Escultura é sem dúvida o que<br />

poetas <strong>de</strong> qua trata.<br />

domina neste museu, encerrando<br />

São do livro a que me refiro<br />

exemplares dos mais belos da Re- Arte e Historia <strong>de</strong> Musica, alemão, apresentando aos olhos do profa- (e que bons serviços prestaria<br />

nascença coimbrã, que daqui po- Dr. Max Friedlan<strong>de</strong>r.<br />

no e aos do critico ou amador <strong>de</strong> nas Escolas, revigorando o amor<br />

<strong>de</strong>rosamente influiu na directriz Se dissermos que tudo isto é arte, motivos bem atraentes para pátrio), pequeno em numero <strong>de</strong><br />

artística <strong>de</strong>ssa época, em Portugal, obra <strong>de</strong> Mestre Gonçalves, que o primeiro e basto material <strong>de</strong> es- paginas, mas gran<strong>de</strong> em Renti<br />

_duranl£jnujtos anos.<br />

todo^ ^elementos <strong>de</strong>stes dois tudo para os últimos.<br />

mento, as p»lavras que seguem,<br />

A mafavffFosn Deposição <strong>de</strong> museus foram "por èfíTcolecciona- De lastimar é, "qCFTtWft TTÇSTc'<br />

Cristo no túmulo, o expressivo dos e adquiridos à custa <strong>de</strong> muito<br />

S. Paulo, a Nossa Senhora e o trabalho inteligente e metódica<br />

menino <strong>de</strong> João <strong>de</strong> Ruão, A Vir- organisação, teremos vincado bem<br />

gem da Anunciação da escola <strong>de</strong> e duma forma inconfundível um<br />

mestre Nicolau, Santa Oenoveva, dos aspectos mais brilhantes do<br />

a <strong>de</strong>smantelada mas ainda gran- eminente Mestre e focado uma<br />

diosa Ceia Pascal, obra em barro das mais gloriosas manifestações<br />

<strong>de</strong> Udart, o gracioso Anjo que foi <strong>de</strong> talento do insigne artista.<br />

pertença do mosteiro <strong>de</strong> Santa O Museu Machado <strong>de</strong> Castro,<br />

Clara, obras estas do século XVI, grandiosa obra <strong>de</strong> Mestre Antonio<br />

Sâo altos expoentes reveladores Augusto Gonçalves encerra uma<br />

dum gran<strong>de</strong> e notavei movimen- inestimável colectânea artística,<br />

to artistico e exprimem concreta»<br />

mente a orientação dèsse ciclo da<br />

Arte.<br />

Nos fins do século XlV, a es*<br />

cultura que já tios aparece tão<br />

bem representada como no Cristo<br />

do túmulo e que no século XVI<br />

nos apresenta famosos retábulos<br />

em pedra <strong>de</strong> Ançã, um dos quais,<br />

qtíe veio <strong>de</strong> Santa Glâra, é um mo«<br />

úêlo <strong>de</strong> perfeição pelo trabafho<br />

<strong>de</strong>licado das vestimentas dos personagens,<br />

tios séculos Imediatos<br />

oferece-nos vistosos retábulos em<br />

talha dourada e esculturas on<strong>de</strong> a<br />

magnificência das côres atrai a<br />

vista e o po<strong>de</strong>r dramatico dos<br />

motivos, inspira terrôr, impõe respeito,<br />

domina o espirito.<br />

A faiança forma no Museu um<br />

Capítulo importante dom numerosos<br />

e variegados exemplares da3<br />

mais notáveis fabricas do nosso<br />

país; Viana, Rato, <strong>Coimbra</strong>, Gaia<br />

e Portoj<br />

Na sala fortiana, restos provenientes<br />

<strong>de</strong> escavações em Gon*<br />

<strong>de</strong>iMa, mostram-nos, embora humil<strong>de</strong>mente,<br />

uma arte mais antiga(<br />

x<br />

Sôbre pintura, êste Museu, embora<br />

nâo <strong>de</strong>masiadamente rico,<br />

contém vários quadfos que apesar<br />

do seu valrsr heterogeneo,<br />

valem bem uma visita <strong>de</strong>moradaj<br />

O Ecce Nome, os dois quadros<br />

<strong>de</strong> Cristóvão <strong>de</strong> Figueiredo, o<br />

triptico que Luciano Freire atribui<br />

õ Garcia Fernan<strong>de</strong>s, além <strong>de</strong> outros<br />

do mesmo e outros séculos,<br />

&ão dignos dum exame minucioso.<br />

'Mo<strong>de</strong>rnamente o quadro gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Metrass — Ignes dé Castro,<br />

um trabalho <strong>de</strong> Lupi, notável pela<br />

serenida<strong>de</strong> que se <strong>de</strong>spren<strong>de</strong> das<br />

personagens, além <strong>de</strong> outros <strong>de</strong><br />

valôr <strong>de</strong>sigual, revelam-nos apti°<br />

dões artísticas diferentes,<br />

Anexo a Êste Museu, encontra«Sê<br />

Ò das Pratas e Ourivesarias, pre»<br />

Ciosíssima colecção <strong>de</strong> obras <strong>de</strong><br />

àrte que ainda tíâ pouco tííãravi»<br />

|hou o professor <strong>de</strong> Historia <strong>de</strong><br />

r r'e •autor»- rhr-Goab»•Jáu«*BÍno><br />

importante Museu se nâo congre^ nutor da Cabul gia, e nas quais<br />

guem umas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> amigos é mais uma vez lembrada e essl-<br />

sinceros e <strong>de</strong>dicados, que à semetada <strong>Coimbra</strong>:<br />

lhança do que se faz em outros<br />

Linda flor <strong>de</strong> Portugal,<br />

museus similares, o auxiliassem e<br />

que<br />

protegessem, fazendo dêle a pro-<br />

Na terra não tem rival.<br />

paganda que lhe é <strong>de</strong>vida, que ao<br />

mesmo tempo seria a consagração Por isso, o novo bvro do au-<br />

do esforço, da tenacida<strong>de</strong> e sábia tor do Camilo, Fialho e Epa,<br />

pon<strong>de</strong>ração do seu organisadôr. <strong>de</strong>ve ser grato a todos os conimbricenses,<br />

que nele verlo recordada<br />

a sua bela terra natal.<br />

Telha e Tijolo da Pampilhosa<br />

Telef. 453 r ç O f l D R S O T A COIMBRA<br />

MM Batista D. Rdosinda Patoa<br />

Passou ontem o aniversario<br />

Partiu ha dias para Lis-<br />

natalício da sr.* D. Adosinda<br />

boa, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> já regressou, este<br />

PaiVa, distinta professora <strong>de</strong> pia-<br />

nosso velV> amigo e distintísno,<br />

que á sua muita conpetencia<br />

simo automobilista, muito conhe-<br />

reúne os mais apreciaveis dotes<br />

cido nesta cida<strong>de</strong>, e fora <strong>de</strong>la,<br />

<strong>de</strong> coração, tendo em cada disci"<br />

pela Sua perícia e competencia<br />

pula uma verda<strong>de</strong>ira amiga.<br />

em questões <strong>de</strong> sua profissão. A sr.<br />

Ele foi levantar á alfan<strong>de</strong>ga<br />

<strong>de</strong> Lisboa um esplendido carro<br />

da mundialmente afamada marca<br />

Pengeot, tipo sport, mo<strong>de</strong>lo 19'25,<br />

que em <strong>Coimbra</strong> vai ser altamente<br />

apreciado.<br />

Tado nos permite acreditar<br />

no sucesso que entre os nossos<br />

<strong>de</strong>sportistas Vai obter, o novo<br />

mo<strong>de</strong>lo da antiga e sempre Vi<br />

ctorioa» marca que Alberto Batista<br />

representa na região.<br />

A elegância das linhas do<br />

novo carro, soli<strong>de</strong>z e afinamento<br />

da sua construcçSo, s8o recomendações<br />

admiráveis para o sucesso<br />

qtie o espera.<br />

A tudo isso junta-se, porém,<br />

ainda^ a simpatia e a fama <strong>de</strong><br />

competencia, e o bom tino comercial<br />

que caracterizou o seU<br />

representante nesta região.<br />

Por isso saudamos, com ftlagría,<br />

o velho araipo.<br />

11 Ilm.° Constantino amigo<br />

— meu adoravel Beethowen<br />

encartado no<br />

brejo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>:<br />

Preliminarmente, previno seu â timo<br />

(que, contudo, julgar não quero assustadiço<br />

em <strong>de</strong>masia) <strong>de</strong> que a minha<br />

heraldica sensibilida<strong>de</strong> me tolherá sempre<br />

receitar-lhe, como Camilo ao teólogo,<br />

uma cabeçada <strong>de</strong> corda.<br />

Qnanio, há dias, ali na rua Larga,<br />

a déxtra lônima do nosso clássico Fígaro<br />

- o <strong>Coimbra</strong> — abria rosadas cia*<br />

reiras <strong>de</strong> glabrez na sua faes ascética,<br />

soturna e barbuda — tive você uma revelação<br />

profunda.<br />

Qual a <strong>de</strong> que o Antônio Cesar, vítima<br />

imbele <strong>de</strong> suas catedráticas excogitações<br />

mnsiquistas, era eu, era eu<br />

mesmo (em carne e-õsso, em termos difíceis<br />

e la to).<br />

fá ao tempo, você, ó restaurador, me<br />

havia iparadoxalmente) esca<strong>de</strong>irado.<br />

E o pobre <strong>de</strong> mim aqui vem agora,<br />

tremente <strong>de</strong> contrição, exorando percíties<br />

pela audácia infanda <strong>de</strong> têr ousado<br />

cronicar nm recital •— sem a carim<br />

bada autorização da saa férula omnisciente.<br />

Assim seja, ô crítico, ô anjo, ô <strong>de</strong>us,<br />

â Constantino, C> imperador... da Acaciolándia.<br />

Sabei ó gentes, sabei ô mimes, que<br />

cie me não enten<strong>de</strong>u!<br />

E para que todos scientes sejam <strong>de</strong><br />

sua não bastante instrução primária,<br />

eis nada menos <strong>de</strong> duas colunas <strong>de</strong> pro,<br />

que há anos imprimi, foi pábulo perrexílico<br />

para a basbaquicã zulá <strong>de</strong> intectuais<br />

msrtínas'Pires - do burgo e <strong>de</strong><br />

fora.<br />

(Pábulo, perrexílico, zulu!<br />

Pobre do Constantino<br />

Em que andanças <strong>de</strong> mistérios dicionaristas<br />

eu vou meter seu conspícuo<br />

nariz investigador!)<br />

Pois, meu caro, <strong>de</strong>liciou-me a analfabeta<br />

vergonha dos que nesse escrito<br />

Viram peregrinismos cujo sentido ignoravam<br />

no que era apenas. , mero erro<br />

<strong>de</strong> tipografia.<br />

GiFI l MUlU flllií Eis qs criticas do msu estilo arrevesado<br />

f como diria um merceeiro pançu-<br />

AmanhS, realisa-se no salão<br />

do)t<br />

nobre do Colégio Novo uma soe-<br />

Mas, â mavàrttco Magriçò da digna<br />

são soléne, para comemorar o<br />

matrona A Crítica Musical' — matro-<br />

spgundo aniversario da faB<strong>de</strong>cão<br />

na com que, pelos vistos, tem excehos<br />

do Circulo Académico Feminino.<br />

conubios — também para mim o tempo<br />

Presidirá o sr. Bispo Conda,<br />

é escasso.<br />

usando da palavra um professor<br />

D. Adosinda Paiva<br />

Humil<strong>de</strong>, beijo seà pé infalivelmen -<br />

da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>,<br />

muitas vezes tem dado o seu Va-<br />

te papal em questões <strong>de</strong> musicalida<strong>de</strong><br />

lioso concurso para festas <strong>de</strong> ca-<br />

g confesso-me<br />

rida<strong>de</strong>.<br />

Camarada m,<br />

Apresrntamca-lhe as nossas Hops associação<br />

cor<strong>de</strong>sis felú itaçoes pelo seu aniversario,<br />

fazendo os mais since- V»i fundar-se nesta cida<strong>de</strong><br />

ros e ar<strong>de</strong>ntes votos pelas suas uma assoeis çãc dos caçadores<br />

felicida<strong>de</strong>s.<br />

<strong>de</strong>ste concelho.<br />

em mosaico © ma<strong>de</strong>ira<br />

Em conrrcncia cie preços e qualida<strong>de</strong>s<br />

VENDE A CERAM 10A, Lda<br />

Telef. 606 ESTAÇÃO VELHA <strong>Coimbra</strong><br />

a II30/ MIISII<br />

a u i i l f i i :<br />

A realisação <strong>de</strong>sta festa vem<br />

<strong>de</strong>monstrar duma forma inconfundivei<br />

e b. iihante a vitalida<strong>de</strong><br />

sempre crescente<br />

do seu progresso colectivo,<br />

diz»nos Nascimento <strong>de</strong> Almeida,<br />

ilustre membro da<br />

sua Direcção.<br />

Como havíamos prometido,<br />

damos hoje fé os nossos leitoretí<br />

uma <strong>de</strong>sen volvida noticia sobre a<br />

fasta do aniversario do Ateneu,<br />

valiosa colectivida<strong>de</strong> que sempre<br />

nos tem merecido todo o carinho<br />

c simpatia.<br />

Paia melhor informarmos os<br />

noesGã leitores sobra o valor moral<br />

<strong>de</strong>ata comemoração, resolve*<br />

mos entrevista? um dos membros<br />

que compõsm a aua actual 1 'irecçSo,<br />

que a contento <strong>de</strong> toda a<br />

classe está dirigindo os seus <strong>de</strong>S'<br />

íinoa,<br />

Ninguém melhor indicado para<br />

este fim do que Jaims Nasci'<br />

mento d? Almeida; possuído <strong>de</strong><br />

uma gran<strong>de</strong> iniciativa e <strong>de</strong> uma<br />

indomável força <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong> ele<br />

consegue sempre dominar todos<br />

r-g obstáculos que sa anteponham<br />

á realis* çSo <strong>de</strong> qualquer obra util<br />

par» a colectivida<strong>de</strong>. Foi ele quem,<br />

oom Luís da Silva, actual pfeaP<br />

<strong>de</strong>nte da Direcção do Aten»m,<br />

conseguiu no passado ano reaii*<br />

sar em <strong>Coimbra</strong> o Tl Congresso<br />

das 1'Ucolas Técnicas que <strong>de</strong>correu<br />

<strong>de</strong> tal forma brilhante, que<br />

foi apontado por toda a imprensa<br />

do pais como mo<strong>de</strong>lo a seguir em<br />

reunidas similares»<br />

Uuizémos, pois, saber as suas<br />

impressões sobre a actual marcha<br />

do Ateneu e dos motivos que le*<br />

var®m a actual Direcção a come<br />

am." e colossalmente<br />

seu admirador<br />

António Cesar [- Marquei AbraflcheS<br />

<strong>Coimbra</strong>,<br />

Maio - 925<br />

0<br />

morar condignamente a passagem<br />

do aniversario da sua fundação.<br />

Bomoa eílcontrá-lo no gabinete<br />

da f.lir8cç3o, trabalhando 6<br />

ultimando <strong>de</strong> conjunto com oe<br />

seus colegas os preparativos finais,<br />

removendo as ultimRS difp<br />

culda<strong>de</strong>a surgidas.<br />

Informado do fim que lâ noB<br />

levava, gentilmente ae colocou ao<br />

nosso dispor para nos elucidar<br />

sobre tudo o que se pren<strong>de</strong> com<br />

a vida do Ateneu, porque o sett<br />

maior <strong>de</strong>sejo >' — diz com entusiasmo<br />

— que ele sáia <strong>de</strong>sta festa<br />

com aquela honra e prestigio a<br />

que tem absoluto e incontSstavel<br />

direito s que o coloque á altura<br />

do seu enorme valor.<br />

A primeira prrgunta que lha<br />

fizómos sobre o motivo que leVoti<br />

» actuei DirecçSo a promover este<br />

feata, respon<strong>de</strong>-nos prontamente!<br />

Mas .. nSo se compreendia<br />

que o Ateneu, que este and<br />

completa o seu trig' dm o ano<br />

<strong>de</strong> existência, nâo tivesse tido<br />

ainda uma Direcção que com toda<br />

a solenida<strong>de</strong> comemorasse a passagem<br />

do seu aniversário, sabido<br />

como é que da relissclo <strong>de</strong> festas<br />

como esta, cujo fim moral e educativo<br />

é enorme, resulta sempre<br />

uma mais estreita afinida<strong>de</strong> antra<br />

c socio e a colectivida<strong>de</strong>, que é<br />

Fabricação Ingfeza<br />

tm armazém c aos melhores preços<br />

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