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redução de modelos de simulação de eventos discretos na sua ...

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<strong>de</strong> que "qualquer um po<strong>de</strong>ria fazê-lo". Outra tendência é construir um mo<strong>de</strong>lo mais<br />

complicado, pois é possível em termos <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> computacio<strong>na</strong>l. Esta, aliada às<br />

facilida<strong>de</strong>s dos softwares <strong>de</strong> <strong>simulação</strong>, vem crescendo em um ritmo muito veloz. A<br />

tentação <strong>de</strong> se criar um mo<strong>de</strong>lo mais complexo, pois há recursos disponíveis para tal, é<br />

muito gran<strong>de</strong>.<br />

Em relação a alguns fatores técnicos, po<strong>de</strong>-se citar [YIN e ZHOU, 89]:<br />

1. Falta <strong>de</strong> entendimento do sistema real;<br />

2. Deficiência <strong>na</strong> habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lar corretamente o problema;<br />

3. Prática <strong>de</strong> programação pobre.<br />

No entanto, é uma u<strong>na</strong>nimida<strong>de</strong>, entre vários autores [INNIS e REXSTAD, 83;<br />

YIN e ZHOU, 89; SALT, 93], que a maior causa do crescimento <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los complexos é<br />

a falta <strong>de</strong> objetivos <strong>de</strong> <strong>simulação</strong> claramente bem <strong>de</strong>finidos. Segundo HENIZE [84], o<br />

objetivo <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo é <strong>de</strong> suma importância. Um mo<strong>de</strong>lo elaborado e preciso não tem<br />

valor algum se não é capaz <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r questões relevantes. Um mo<strong>de</strong>lo simples e até<br />

não tão preciso po<strong>de</strong> ser mais valioso se fornecer um melhor entendimento sobre o<br />

sistema a ser simulado. Para comprovar que, em muitas vezes, os objetivos da <strong>simulação</strong><br />

são <strong>de</strong>ixados em segundo plano, foi realizado um teste envolvendo algumas pessoas (12<br />

ao todo) com pouca experiência em mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> <strong>simulação</strong> (menos <strong>de</strong> um ano), média<br />

experiência (1 a 5 anos) e gran<strong>de</strong> experiência (mais <strong>de</strong> 5 anos). O problema fornecido<br />

pedia para estas pessoas construírem um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>simulação</strong> comunicativo, a partir <strong>de</strong><br />

uma <strong>de</strong>scrição do sistema. O sistema era, simplesmente, composto por três máqui<strong>na</strong>s<br />

dispostas em série e o objetivo da <strong>simulação</strong> era <strong>de</strong> verificar qual a taxa <strong>de</strong> utilização da<br />

segunda máqui<strong>na</strong>. Todas as pessoas envolvidas no exercício, sem exceção, <strong>de</strong>screveram o<br />

mo<strong>de</strong>lo contendo as três máqui<strong>na</strong>s. Ora, se o objetivo da <strong>simulação</strong> era <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>r a taxa<br />

<strong>de</strong> utilização da segunda máqui<strong>na</strong>, como o processamento da terceira máqui<strong>na</strong> não influi<br />

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