Resolução Industrial. - Conselho Estadual do Meio Ambiente ...
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II. MEMORIAL TÉCNICO<br />
1. ESGOTO SANITÁRIO<br />
1.1 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO<br />
• Apresentar o dimensionamento completo e detalha<strong>do</strong> de todas as unidades de<br />
tratamento de esgoto sanitário, especifican<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os parâmetros usa<strong>do</strong>s e<br />
necessários à sua compreensão. O dimensionamento deve ser feito rigorosamente de<br />
acor<strong>do</strong> com as normas específicas da ABNT:<br />
− NBR 7229 – Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos.<br />
− NBR 13969 – Tanques sépticos. Unidades de tratamento complementar e disposição final <strong>do</strong>s<br />
efluentes líqui<strong>do</strong>s – Projeto, operação e construção.<br />
− NBR 12209 – Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário.<br />
2. EFLUENTES LÍQUIDOS INDUSTRIAIS<br />
2.1 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO<br />
Os sistemas de tratamento propostos devem ser suficientemente descritos, com anexação de<br />
fluxogramas detalha<strong>do</strong>s, onde constem to<strong>do</strong>s os processos e operações empregadas.<br />
2.2 JUSTIFICATIVA DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO<br />
• Justificar a escolha <strong>do</strong> tratamento proposto com base em tecnologia aplicada,<br />
característica <strong>do</strong>s efluentes, vazões e outros aspectos.<br />
2.3 DIMENSIONAMENTO<br />
• Apresentar dimensionamento completo e detalha<strong>do</strong> de todas as unidades de tratamento,<br />
especifican<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os parâmetros usa<strong>do</strong>s e necessários à sua perfeita compreensão;<br />
Os canais ou tubulações de entrada ao sistema de tratamento, de recirculações e de<br />
lançamento final devem ser provi<strong>do</strong>s de sistemas de medição de vazão (verte<strong>do</strong>res,<br />
calhas Parshall, etc.);<br />
• No caso da existência de tanque de regularização de vazão ou (e) homogeneização<br />
(tanques de equalização), o dimensionamento deverá ser feito com base no perío<strong>do</strong><br />
diário de funcionamento da indústria ou detalhadamente justifica<strong>do</strong> em função <strong>do</strong><br />
processo industrial;<br />
• No caso específico de infiltração de efluentes líqui<strong>do</strong>s industriais no solo, aplica-se o<br />
disposto no item 4;<br />
• No caso <strong>do</strong> projeto prever a implantação de lagoas de estabilização, deverá ser<br />
apresenta<strong>do</strong> relatório de caracterização <strong>do</strong> solo.<br />
2.4 MONITORAMENTO<br />
• Devem ser indica<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os controles a serem efetua<strong>do</strong>s (físico-químicos,<br />
operacionais, etc.) e a freqüência necessária, visan<strong>do</strong> garantir o rendimento espera<strong>do</strong>.<br />
Também devem ser relaciona<strong>do</strong>s os problemas que mais comumente possam ocorrer e<br />
a respectiva solução;<br />
• Especificar se as análises laboratoriais serão realizadas na própria empresa ou por<br />
terceiros.<br />
2.5 CARACTERÍSTICAS DOS EFLUENTES FINAIS<br />
• Apresentar as características prováveis para os efluentes finais, cujos parâmetros devem<br />
ser os mesmos indica<strong>do</strong>s para a caracterização qualitativa <strong>do</strong>s efluentes brutos.<br />
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