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projeto parcial _ok_ - Carolina. - ECA

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O título dessa peça se refere a uma criança quase dormindo, sonolenta. Ao fazer<br />

rubatos excessivos, como percebido em alguns pianistas que tocam intuitivamente há<br />

uma estagnação fraseológica, então as dominantes são o ponto chave nessa obra, pois<br />

elas que vão dar movimentação fraseológica. Na maior parte da peça ela ocorre no<br />

segundo tempo, contribuindo ainda mais com esse caminhar. Porém, em certos<br />

momentos como no terceiro e quartos sistemas, essas dominantes estão recheadas de<br />

ritmos quebrados que podem trazer mais expectativas ao dar uma leve esperada na<br />

ultima nota de alguns compassos antes de repousar na tônica novamente. A agitação<br />

nesse caso pode ser dosada pelas tônicas. Além disso, é importante valorizar os<br />

intervalos de sexta e quinta presentes na música.<br />

Essas observações por parte da expressão no momento da interpretação não são<br />

tão difíceis de serem intuídas, pois a própria disposição rítmica contribui na execução.<br />

O maior problema percebido por parte dos pianistas selecionados foi valorizar de<br />

forma grotesca os repousos harmônicos. Devido aos acentos deslocados no primeiro<br />

tempo e da constante sensação de relaxamento, por causa a sucessão de dominantes<br />

e tônicas, a tendência de todos os pianistas intuitivos foi de apoiar, alguns<br />

excessivamente e outros mais de forma mais branda, o primeiro tempo de todos os<br />

compassos. Além de alguns deles não conseguirem dosar os rubatos ou as agitações<br />

das dominantes. Por mais que a movimentação do quinto grau não fosse bem<br />

executada, foi entendida que deveria ser feita, pela maioria deles.<br />

6) Nº13 Der Dichter spricht<br />

6.1) Análise harmônica<br />

A harmonia é seguramente o mais importante a ser avaliado, em relação à<br />

interpretação, nessa peça. Por causa da homofonia predominante, cada acorde tem<br />

uma “cor” diferente. A harmonia proporciona uma tensão constante que só é resolvida<br />

no final da obra. Apesar de, detalhadamente falando, na primeira frase, por exemplo,<br />

ter tensões e relaxamentos sucessivos que chegam ao ápice da frase com um vii grau<br />

diminuto, aumentando a tensão mais ainda e finalizando a frase com uma dominante<br />

causando sugestivamente uma dúvida sobre a continuação do conflito. Logo após há<br />

uma breve tonicização e depois arpejos aumentando ainda mais o drama devido aos<br />

acordes de vii diminuta.<br />

A trama musical pode ser simplificada em V-I-vii. A peça foi feita baseada no vii<br />

grau diminuto e é esse grau que vai dramatizar toda a obra. Também ocorre outro<br />

momento que intensifica ainda mais o conflito, que é um recitativo ou uma<br />

improvisação, no meio da música. Posteriormente retorna a parte inicial da peça.<br />

Portanto, para obter uma interpretação suficientemente boa é preciso criar todo o<br />

drama através do uso dos recursos sonoros do piano ligado a harmonia presente nos<br />

acordes, valorizando as sétimas diminutas, as pausas, fermatas e ornamentos.

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