alexandre herculano e antero de quental - Rotary Club Coimbra

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Nenhum, nenhum por ela Gemeu saudoso à tarde; Não há quem junte as derramadas folhas Quem amoroso as guarde. Só da manhã o sopro, Passando no outro dia, Da rosa, que adorou, quando a inocência Em seu botão sorria, Junto do tronco humilde O curso demorando, Veio depositar perdão, saudade, Queixoso sussurrando. De quantas és a imagem, Oh desgraçada flor! Quantos perdões sobre um sepulcro abjecto Tem murmurado o amor! Poesias I (Lisboa, Bertrand, 1977), pp. 173-177 36
[Baltasar] Santo filho de David, Divinal Salvador da triste raça Humanal, Loas ao Menino Jesus Que descestes lá do assento Celestial; Vós da glória imperador Eternal, Aceitai este ofertório Não real; Pobre si. É quanto posso: Não hei al. o que fora compridoiro De auto tal Bem o sei; andei más vias, Por meu mal; Que dez dias prantei tendas De arraial Nas soidões fundas d'Arábia, 37
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O palácio da ventura Sonho que sou
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A um crucifixo Não se perdeu teu s
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A um poeta Tu, que dormes, espírit
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Mors-Amor Esse negro corcel, cujas
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À Virgem Santíssima Num sonho tod
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No turbilhão No meu sonho desfilam
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II Na floresta dos sonhos, dia a di
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Lacrimae rerum Noite, irmã da Raz
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Solemnia verba Disse ao meu coraç
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Mais luz! 105 A Guilherme de Azeved
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Bato as mãos — porque o eixo des
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E hás-de viver torturado, Louco, i
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BIBLIOGRAFIA Obras de Antero de Que
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ÍNDICE Prefácio ……………
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