av\o r—Sr. 9 âi O DEFGMIOR DO POVO 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1898 THEATRO D. LUIZ Sabbado, 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1892 Recita em beneficio <strong>de</strong> José Maria d'Aie*edo Em que tomam parte por especial obsequio os ex. m * s srs. Luiz da Gama, Nogueira Pinto Ereio, F. Lucas, a ex. raa sr." D. Maria da Luz Yelloso. Uma comedia em um acto, pelos ex. mos srs. Luiz da Gama, Nogueira Pinto Ereio, e pela ex. ma sr. a D. Maria da Luz Velloso. Uma cançoneta pelo ex. m0 sr. Luiz da Gama. Uma comedia em um acto pelos ex. m05 srs. Pinto Ereio, F Lucas e D. Maria da Luz Velloso. Um tercetto, por Alves, Macedo e Paes. L I V R O S Annuncios grátis recebendo-se um exemplar. HISTORIA BIPOIITIIGIL PELO Doutor Henrique Schafer Vertida fiel, integral e directamente do original allemão POR F. <strong>de</strong> Assis Lopes Continuada, sob o mesmo plano, até nossos dias POR J. M I : N SB SAMPAIO OTO) Edição completa por um corpo do notas, ampliando, corrigindo ou comprovando o texto, pelo in<strong>de</strong>fesso concurso, Ãtre outros eminentes collaboradores, da ex. ma sr. a D. Carolina Michaolis da Vasconcellos e dos ex. 1,109 srs. Alberto Pimentel, Razilio Telles, Bernardino Pinheiro, Delphin) <strong>de</strong> Almeida, Henrique <strong>de</strong> Gama Barros, Joaquim <strong>de</strong> Araujo, Joaquim <strong>de</strong> Vasconcelos, Latino Coelho, Luciano Cor<strong>de</strong>iro, Oliveira Martins, Pinheiro Chagas e Theophilo Braga. Publicação semanal aos fascículos <strong>de</strong> 100 réis cada um. Lisboa e Porto, 100 réis; províncias e ilhas, 120 réis. Assigna-se em todas as livrarias do paiz e no escriptorio da empreza editora, rua do Bomjardim, 414. — Porto. D E G R A Ç A Carteira para notas, Carimbos
Homens. Instituições Uma das características mais essencialmente indicativas da <strong>de</strong>cadência mórbida do regime constitucional no nosso paiz,~é o extranho, incomprehensivel strabismo que tem impellido os homens eleitos d'esse regime para um caminho errado, num louco rodopio vertiginoso on<strong>de</strong> se aclaram os mais evi<strong>de</strong>ntes symptomas <strong>de</strong> obstruccionismo da intelligencia e do caracter. De feito, dá que cogitar este espectáculo transitorio <strong>de</strong> vai-vens menianicòs, alternado <strong>de</strong> fugachos ora vividos ora escurecentes, on<strong>de</strong> sobem e <strong>de</strong>scem, por mágicos <strong>de</strong>svãos, os estadistas da monarchia. Hontem, alcandoraram-os no vertice da omnipotência, num leva-arriba inconsciente, aos puxões histéricos <strong>de</strong> senhoras-visinhas-do -jornal-diário, sem outras recommendações que um passado <strong>de</strong> fogos fátuos, nem outra competencia que a dà rabulice <strong>de</strong>spejada na discussão com a perfídia contun<strong>de</strong>nte dos calculistas. Hoje^ sic transit gloria mundi, por uma collisão <strong>de</strong> circumstancias varias, occasionaes ou não, o Deus Estadista <strong>de</strong> hontem, o Messias acclamado, é <strong>de</strong>sbocado <strong>de</strong>sapiedadamente no tur-. rião da critica, on<strong>de</strong> o assaltam, <strong>de</strong> rasoira, todas as linguas que na vespera lhe urdiam estugantes reclames. A quem algum pensar <strong>de</strong>dique á phenomenologia politica do nosso meio social, tão fértil em innovações <strong>de</strong> caracter hybrido, terá sido indifferente esta trama exquisita com que se tecem e <strong>de</strong>stecem os caracteres que no regime vigente tem contrabalançado a vida politica. Des<strong>de</strong> Rodrigo da Fonseca, a mãe d'agoa do vicio orgânico do constitucionalismo, ; até aos successores nossos coevos, verda<strong>de</strong>iros exemplares <strong>de</strong> <strong>de</strong>generencia atavica, viscosos caracteres que se acotovellam na concorrência da escroquerie, recrutados duma selecção artificial, indolentes por habito, mercantilistas por instincto, ás vezes talentosos por calculo quando não são néscios por natureza:—-o circulo <strong>de</strong> homens que tem abandado o constitucionalismo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu inicio resente-se sensi-; velmente d'um vicio que mal se po<strong>de</strong> suppor uma fortuita phase biologica ou psychologica da personalida<strong>de</strong>, mas, antes, precisa estudar-se na impureza constituitiva do organismo politico e na sua acção corrosiva atravez dos tempos. São geralmente sabidas as tendências do «homem» (Individuo)para as vicissitu<strong>de</strong>s, o que todavia não auctorisa, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que estabelecido o pacto social, a pratica commum <strong>de</strong>ssas vicissitu<strong>de</strong>s pelos «homens» (So-. cieda<strong>de</strong>). Parece que, se as concepções empyricas comprehen<strong>de</strong>m a creação da Auctorida<strong>de</strong> e como seu <strong>de</strong>positário immediato as Constituições Politicas, é sobretudo para a manutenção da paz social na observação obrigatoria, pela educação do instincto e pelo exercício das boas leis, dos melhbres princípios da moral conducentes á morigeração dos costumes e ao bem commum. D'outr'arte, se á creação da força Auctorida<strong>de</strong> que é mais ou menos um principio insultuoso para a Autonomia da Consciência, não correspon<strong>de</strong>, por <strong>de</strong>rivante, uma phase economica e intelectualmente amelhoradora das camadas inferiores, preciso é reclamar, abstrahindo os protestos do metaphysismo inconsequente, a eleminação d'essa força ineffiacaz. Mas admittida ella, ainda que convencionalmente, e tolerada posto que como direito <strong>de</strong> tradição, constitue-se-nos o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> exigir d'ella as melhores formulas governativas Defensor BI-SEMANARIO REPUBLICANO para a solução dos problemas sociaes. Porque, é claro, se uma instituição social não correspon<strong>de</strong> a necessida<strong>de</strong>s sociaes falta-lhe ipso facto a cohesão que a consciência coilectiva lhe <strong>de</strong>ve imprimir, acatando-a e propagando-a. Ora <strong>de</strong> mais se sabe o que entre nós tem sido a lucta politica do Estado monarchico: uma legislação preconceituosa, retardataria, contravencional; a dissipação Estróina dos redditos do thesouro; administração viciosa, anarchica, <strong>de</strong>vorista; garantias civicas transmudadas em irrisões palavrosas •, etc., etc. Intuitivamente esta pratica <strong>de</strong> maus hábitos exhibida nas regiões da Auctorida<strong>de</strong>, estimula nas camadas inferiores uma ten<strong>de</strong>ncia para o seguimento d'esses maus hábitos. Já o diziam os antigos: o abysmo invoca o abysmó. D'aqui nasce, por consequência lógica, que o instincto baixo da conservação pela astúcia, pela iniquida<strong>de</strong>, pelo latrocínio, que creou um typo quasi-commum na nossa esphera <strong>de</strong> estadistas, se filia na impureza nativa do regime. De tudo isto se conclue sem gran<strong>de</strong>s esforços <strong>de</strong> transcen<strong>de</strong>nte philosophismo, que ao contrario do que a opinião quasi geral preceitua, o mal não é dos homens, fundamentalmente; é das instituições. Cotteje-se a vida licenciosa do Estado monar* chico portuguez auctorisando a licenciosida<strong>de</strong> nas camadas regidas, com outro regime que melhor pautasse na dignificação politica dos caracteres a sua acção directorial e ahi teríamos d posteriori a theoria que avançamos. Esta incerteza d'homens -pelo amollecimento dos caracteres exprime simultaneamente o estado pathologico das instituições e estabelece a condição suficientemente clara dasten<strong>de</strong>ncias negativistas do regime e como <strong>de</strong>terminante histórica a necessida<strong>de</strong> da sua substituição no mechanismo politico' do Estado para o inicio d'umà nova evolução conducente a um novo estado social mais consentâneo ás necessida<strong>de</strong>s sociaes. Zé Dias em scena 0 commissario Teixeira, da policia <strong>de</strong> Lisboa, vae para Grândola, munido <strong>de</strong> alvará que o investe na administração interina d'aquelle concelho. Syndicará alli e em Sines sobre a forma porque correu o acto para a ultima eleição <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados. Acompanha-o, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu secretario o sr. Sobral Figueiredo. Como se sabe em Grandola venceu a eleição o partido republicano e o sr. Dias Ferreira que não po<strong>de</strong> tolerar um tal abuso, vae, dizem, arranjar ilegalida<strong>de</strong>s á sua imagem e semelhança. Não tuge, nem muge com o escandaloso e pi lio caso <strong>de</strong> Penacova. Que espantalho d'estadisla. Tudo á matroca I A camara municipal da Guarda representou ao governo, pedindo que seja nomeado juiz effeciivo (tara aquella comarca que ha dois semestres está sem juiz, não tendo havido audiências gernes e estando as ca<strong>de</strong>ias cheias <strong>de</strong> presos. Os empregados da justiça estão luctando com a miséria, por não haver quem dê andamento aos processos pen<strong>de</strong>ntes. A Inglaterra a expoliar-nos Diz-se que é verda<strong>de</strong>ira a noticia <strong>de</strong> uma nova exigencia da Inglaterra ácerca da <strong>de</strong>limitação das fronteiras em Africa e que, por esse motivo, se retini <strong>de</strong> Moçambique; no proximo dia 13, o sr. Antonio Ennes. E os ministros — e o resto — sem <strong>de</strong>coro algum, a frequentarem os sumptuosos bailes da legação britannica. Excessos <strong>de</strong> vergonha 1 PELOS JORNAES Utn paslelíã.o que tem o nome <strong>de</strong> Commercio <strong>de</strong> Portugal, escreveu : «Ha. noucos dias os jornaes republi- ;,canosv publicavam um telegramma <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> noticiando que se havia fundado alli, um centro republicano e que do conselho director faziaà parte dois lentes da universida<strong>de</strong> e o director da escola industrial. O que fez o governo?» Respon<strong>de</strong> a Reforma: «Por emquanto, não fez nada, mas não se impaciente o collega, que alguma coisa fará. «Ha muito que nós, e comnosco toda a gente sensata, reclamamos do governo uma acção energica contra o que seja <strong>de</strong>srespeito á lei e abuso <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>.» Ficamos esperando os actos do governo visto que a Reforma diz que elle alguma cousa fará contra o que seja <strong>de</strong>srespeito d lei e abuso <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong>. 0 seu primeiro acto, ao que nos consta, é eleger umas constituintes para a revisão do codigo fundamental da nação, que abrirá por este artigo: — 1.° é expressamente prohibido aos lentes da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> e directores das escolas industriaes, serem republicanos. . . etc. É isto o que a Reforma reclama e com ella toda a gente sensata, entre a qual avulta o sr. Sergio. Conclue a Reforma: «Fique o Commercio <strong>de</strong> Portugal certo <strong>de</strong> que serão cortadas muitas hervas damninhas nesses prados jacobino progressistas da nossa terra. «A questão estava em começar.» 0 diabo é se o ceifeiro na sua faina <strong>de</strong> cortar hervas damninhas chega a cortar'as Unhas... 0 Diário Popular, com lagrimas <strong>de</strong> crocodillo :' J; ' K ) ' ' «...diremos eguaimente que nos impressiona <strong>de</strong>sagrada velmente vér ferir pequenos empregados, arrebatandolhes d'uns mesquinhos or<strong>de</strong>nados verda<strong>de</strong>iras ridicularias, ao passo que se conservam <strong>de</strong> pé reconhecidas sineeuras dispendiosas, luxos exagerados <strong>de</strong> serviços pouco mais do que inúteis, que suppriihidos dariam resultados muito mais proveitosos, do que todas as mealhas arrancadas á miséria das ultimas camadas cio funecionalismo.» Choramingando ' ternamente sobre a ingratidão" dos homens, continúa : «Mas se dissémos e sentimos isto, sentimos e dizemos também que os governos quasi qúe estão absolutamente impossibilitados <strong>de</strong> fazerem economias <strong>de</strong> vulto, porque se tal ousassem, se tivessem apeuas o pensamento <strong>de</strong> o conseguir, veriam para logo erguidos ante eiles os mais invencíveis obstáculos, e- : <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adas sobre ás suas cabeças todas as cóleras implacaveis dos <strong>de</strong>speitados e dos feridos.» E logo a seguir, antevendo o escalabro <strong>de</strong>finitivo <strong>de</strong> tudo isto, presâgia : «Mas, no caminho sombrio que vão tomando as coisas, não é por certo o <strong>de</strong>scontentamento d'aquelles a quem as reformas possam ferir, o que mais haja a receiar; o que mais terrível se ergue nos horisontes não distantes, é a imagem do dia em qne se não possa pagar a ninguém. Nessa dia, que tudo concorre para avisinhar, é que os erros e os <strong>de</strong>satinos accumuiados hão <strong>de</strong> ter o seu <strong>de</strong>senlape. fatalmente, e a torrente dos males ha <strong>de</strong> passar indómita, sem que seja dado a ninguém <strong>de</strong>tel-a na sua marcha assoladora e terrível.» Sursum corda! Sergio, no Illustrado, diz ao sr. José Dias. - «Seguramente, não merecemos a menor consi<strong>de</strong>ração ao illustre presi<strong>de</strong>nte do conselho nem ao jornal que se diz ser o seu orgão na imprensa. .«Já por tres vezes, muito <strong>de</strong>licadamente, lhe pedimos que nos informasse, por alto, <strong>de</strong> quaes eram as propostas <strong>de</strong> fazenda que projectava apresentar ao parlamento.» O sr. José Dias já sabe qne o sergio — entorna - - e affiruia qne por isso não ANNO I <strong>Coimbra</strong>, 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1892 N.° 42 dará importancia ao pobre diabo que anda sempre entre as <strong>de</strong>z e as onze! Vadio está furioso e promette pôr em crise o ministério. Tê<strong>de</strong>bê. Contra as reformas , jfK, do governo A minoria republicana dj municipio <strong>de</strong> Lisboa resolveu não transigir com o governo preferindo <strong>de</strong>clinar o seu mandato a sujeitar se a imposições que consi<strong>de</strong>ra attentatorias da dignida<strong>de</strong> camararia. De João Chagas (CONCLUSÃO) As portas das prisões são como as portas dos tumulos: têm mysterio <strong>de</strong>ntro. Diante d'um jazigo como diante <strong>de</strong> um cárcere lem-se medo. Abre-se a porta com cautella: o cadaver po<strong>de</strong> ler resuscitado, o preso po<strong>de</strong> estar morto. O segredo tem uma pequena porta <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e ferro. Quem espreitar pelo buraco da fechadura, nada vê, porque <strong>de</strong>niro é noite. Quem a abrir vê isto: Um espaço vazio <strong>de</strong> trez metros e cincoenta <strong>de</strong> comprido por um metro e setenta <strong>de</strong> largo, entre quatro pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caliça. No chão ha terra ; no tecto, <strong>de</strong> lado, existe um orifício. Nada mais. O fundo <strong>de</strong> um poço tem agua; as pare<strong>de</strong>s gottejam; nos interstícios das pedras ha hervas; no alto ha ceu, sol, luz, estrellas, um bal<strong>de</strong> no rebordo, um galho d 'arvore, eheio <strong>de</strong> folhas. — — Aqui, nada. No chão ha terra, poeira calcada; nas pare<strong>de</strong>s, pintadas <strong>de</strong> negro ha vestígios do roçar <strong>de</strong> corpos, datas e palavras escriptas com bicos <strong>de</strong> pregos. E' um vão <strong>de</strong> escada ? E' o espaço inútil <strong>de</strong> uma construcção mal <strong>de</strong>lineatsiqmbe è/ «MdmJ**» moo oup Não. E' um cárcere, Neste cárcere meltem-se homens, mas mettem-se também mulheres. Antigamente, dava-se a este genero <strong>de</strong> castigo o nome do supplicio e o verbo emparedar <strong>de</strong>signava-o com proprieda<strong>de</strong>. A revolução nas i<strong>de</strong>ias trouxe comsigo uma revolução nas palavras. 0 sinistro vocabulario do passado teve, como as cousas:e os homens, o seu 89. Com um mundo novo, fez-se tudo noyo e assim como se redigiu um codigo, assim se redigiu ura diccionario, para uso da humanida<strong>de</strong> emancipada. Aquella forma <strong>de</strong> emparedamento chama-se hoje—correcção, porque são assim punidos os incorrigiveis. O máximo do tempo que se po<strong>de</strong> permanecer no segredo é <strong>de</strong> trinta e um dias. Trinta e um dias 1 O con<strong>de</strong>mnado tem para se <strong>de</strong>itar—• o chão. Nada o cobre, a não ser o uniforme que o distingue: a calça e a jaqueta <strong>de</strong> cotim numerada. Deixa <strong>de</strong> comer pão e alimenla-se d'isto: arroz, feijão e farinha <strong>de</strong> mandioca. Não vê luz. Dentro d'este buraco é sempre noite. O ar recebe o pelo orifício praticado no tecto. Duas vezes por dia se abre a porta para <strong>de</strong>ixar passar uma lata. Está no escuro, <strong>de</strong>itado na terra, a sós comsigo e com a treva. Mas um outro <strong>de</strong>linquiu : dão-lhe um companheiro. Fecha-se a porta e nesse tumulo ficam dois. Succe<strong>de</strong>, porém, que <strong>de</strong>linquiu um outro. Abre-se a porta para o terceiro e <strong>de</strong> novo se fecha sobre esses tres. Ficam tres nesse espaço <strong>de</strong> tres melros, e cincoenta—um metro e <strong>de</strong>zesete para cada um 1 O oulro dia, quando estive preso na fortaleza, encontravam se alli—tres mulheres. Como respiram? — Não sei. Como vivem?—Nâo tento sabei o. Mergulhar num sotfriraeulo'd'esla or- <strong>de</strong>m, é como mergulhar na agua : asphyxia-se. Soffrem muito — eis o que sei. Soffrem, a não po<strong>de</strong>r soffrer mais. Assim, ha mezes, tiraram <strong>de</strong> lá uma mulher, inteiriçada. Foi levada immedialamente para o hospital e—diz me uma testemunha—aos médicos suaram para a salvar.» " eagi&a s,i