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Uma nova rota... ... Sociologia - SEAD/UEPB - Secretaria de ...

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D I S C I P L I N A<br />

Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

<strong>Uma</strong> <strong>nova</strong> <strong>rota</strong>...<br />

... <strong>Sociologia</strong><br />

Autoras<br />

aula<br />

Cecília Queiroz<br />

Filomena Moita<br />

03


Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte<br />

Reitor<br />

José Ivonildo do Rêgo<br />

Vice-Reitora<br />

Ângela Maria Paiva Cruz<br />

Secretária <strong>de</strong> Educação a Distância<br />

Vera Lúcia do Amaral<br />

Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Edição<br />

Ary Sergio Braga Olinisky<br />

Projeto Gráfico<br />

Ivana Lima (UFRN)<br />

Revisora Tipográfica<br />

Nourai<strong>de</strong> Queiroz (UFRN)<br />

Thaísa Maria Simplício Lemos (UFRN)<br />

Ilustradora<br />

Carolina Costa (UFRN)<br />

Editoração <strong>de</strong> Imagens<br />

Adauto Harley (UFRN)<br />

Carolina Costa (UFRN)<br />

Governo Fe<strong>de</strong>ral<br />

Presi<strong>de</strong>nte da República<br />

Luiz Inácio Lula da Silva<br />

Ministro da Educação<br />

Fernando Haddad<br />

Secretário <strong>de</strong> Educação a Distância – SEED<br />

Carlos Eduardo Bielschowsky<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual da Paraíba<br />

Reitora<br />

Marlene Alves Sousa Luna<br />

Vice-Reitor<br />

Aldo Bezerra Maciel<br />

Coor<strong>de</strong>nadora Institucional <strong>de</strong> Programas Especiais - CIPE<br />

Eliane <strong>de</strong> Moura Silva<br />

Diagramadores<br />

Bruno <strong>de</strong> Souza Melo (UFRN)<br />

Dimetrius <strong>de</strong> Carvalho Ferreira (UFRN)<br />

Ivana Lima (UFRN)<br />

Johann Jean Evangelista <strong>de</strong> Melo (UFRN)<br />

Revisores <strong>de</strong> Estrutura e Linguagem<br />

Rossana Delmar <strong>de</strong> Lima Arcover<strong>de</strong> (<strong>UEPB</strong>)<br />

Revisoras <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

Maria Divanira <strong>de</strong> Lima Arcover<strong>de</strong> (<strong>UEPB</strong>)<br />

Q3f Fundamentos sócio-filosóficos da educação/ Cecília Telma Alves Pontes <strong>de</strong> Queiroz, Filomena Maria Gonçalves da Silva Cor<strong>de</strong>iro<br />

Moita.– Campina Gran<strong>de</strong>; Natal: <strong>UEPB</strong>/UFRN, 2007.<br />

15 fasc.<br />

“Curso <strong>de</strong> Licenciatura em Geografia – EaD”.<br />

Conteúdo: Fasc. 1- Educação? Educações?; Fasc. 2 - Na <strong>rota</strong> da filosofia ... em busca <strong>de</strong> respostas; Fasc. 3 - <strong>Uma</strong> <strong>nova</strong><br />

<strong>rota</strong>...sociologia; Fasc.4 - Nos mares da história da educação e da legislação educacional; Fasc. 5 - A companhia <strong>de</strong> Jesus e<br />

a educação no Brasil; Fasc. 6 – Reforma Pombalina da educação reflexos na educação brasileira; Fasc. 7 - Novos ventos...<br />

manifesto dos pioneiros da escola <strong>nova</strong>; Fasc. 8 – Ditadura militar, socieda<strong>de</strong> e educação no Brasil; Fasc. 9 - Tendências<br />

pedagógicas e seus pressupostos; Fasc. 10 – Novos paradigmas, a educação e o educador; Fasc. 11 – Outras <strong>rota</strong>s...um<br />

novo educador; Fasc. 12 – O reencantar: o novo fazer pedagógico; Fasc. 13 – Caminhos e (<strong>de</strong>s)caminhos: o pensar e o fazer<br />

geográfico; Fasc. 14 – A formação e a prática reflexiva; Fasc. 15 – Educação e as TIC’s: uma aprendizagem colaborativa<br />

ISBN: 978-85-87108-57-9<br />

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central - <strong>UEPB</strong><br />

1. Educação 2. Fundamentos sócio-filosóficos 3. Prática Reflexiva 4. EAD I. Título.<br />

22 ed. CDD 370<br />

Copyright © 2007 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte <strong>de</strong>ste material po<strong>de</strong> ser utilizada ou reproduzida sem a autorização expressa da<br />

UFRN - Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte e da <strong>UEPB</strong> - Universida<strong>de</strong> Estadual da Paraíba.


2<br />

3<br />

4<br />

Apresentação<br />

Além dos mares da Filosofia, vamos agora navegar em outro mar, um pouco mais agitado<br />

com correntes que, muitas vezes formam turbilhões <strong>de</strong> ondas cheias <strong>de</strong> conhecimento, um<br />

verda<strong>de</strong>iro “Tsunami” Tsunami” <strong>de</strong> <strong>Sociologia</strong>.<br />

Nesse trajeto, veremos o que é sociologia, quais as contribuições que ela traz para o campo<br />

da educação, quais são os movimentos históricos que <strong>de</strong>ram início ao pensamento social.<br />

Objetivos<br />

Ao final <strong>de</strong>ssa aula, terceira <strong>rota</strong> da viagem, esperamos que você<br />

chegue ao porto com condição <strong>de</strong>:<br />

Conceituar sociologia e i<strong>de</strong>ntificar seu o objeto <strong>de</strong> estudo;<br />

Conhecer alguns sociólogos e seus pensamentos ao<br />

longo da história;<br />

Contextualizar a Revolução industrial e sua importância<br />

para a socieda<strong>de</strong> e educação;<br />

Conhecer e compreen<strong>de</strong>r o pensamento <strong>de</strong> alguns<br />

sociólogos, seus pontos comuns e divergentes no que<br />

diz respeito a educação, socieda<strong>de</strong> e escola.<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação


Zarpando...<br />

A<br />

<strong>Sociologia</strong> é a ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e<br />

2 Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

os processos que interligam o indivíduo em associações, grupos e instituições. Ou<br />

seja, a sociologia surge na história como o resultado da tentativa <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r<br />

situações sociais <strong>nova</strong>s, criadas pela, então, nascente socieda<strong>de</strong> capitalista.<br />

Capitalismo – é comumente <strong>de</strong>finido como um sistema <strong>de</strong> organização<br />

<strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> baseado na proprieda<strong>de</strong> privada dos meios <strong>de</strong> produção, na<br />

proprieda<strong>de</strong> intelectual e na liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> contrato sobre estes bens, o chamado<br />

livre-mercado.<br />

Karl Marx – observa o Capitalismo através da dinâmica da lutas <strong>de</strong> classes,<br />

incluindo aí a estrutura <strong>de</strong> estratificação <strong>de</strong> diferentes segmentos sociais,<br />

dando ênfase às relações entre proletariado (classe trabalhadora) e burguesia<br />

(classe dominante).<br />

Disponível em: http://www.renascebrasil.com.br/f_capitalismo2.htm. Acesso em: 25 maio 2007.<br />

Apesar do termo “sociologia” ter sido criado por Auguste Comte em 1837, que<br />

inicialmente a <strong>de</strong>nominou <strong>de</strong> “física social”, existem controvérsias sobre quem é seu<br />

verda<strong>de</strong>iramente e real fundador.<br />

Em geral, nessas escolhas, pesam motivos nacionais, cada qual tentando ver num<br />

inglês, num alemão ou num francês, o verda<strong>de</strong>iro criador da sociologia.<br />

Raymond Aron (1992), por exemplo, aponta Montesquieu, enquanto Salvador<br />

Giner indica uma série <strong>de</strong> outros nomes (Saint-Simon, Proudhom, J.S.Mill, o já citado<br />

Comte e Marx).


A maioria dos anglo-saxãos, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m o nome <strong>de</strong> Herbert Spencer que consagrou<br />

o termo em caráter <strong>de</strong>finitivo com a obra -The Study of Sociology, 1880 -, enquanto os<br />

alemães asseveram que o fundador é Max Weber.<br />

Do rol dos fundadores intelectuais ainda constam nomes como: Jane Addams, Charles<br />

H.Cooley, William E. DuBois, George H. Mead e Robert Merton. Vale ressaltar, que talvez a<br />

sociologia tardasse bem mais em surgir no cenário cultural e científico europeu caso não<br />

tivessem surgido as doutrinas sociais <strong>de</strong> Jean-Jacques Rousseau - o gran<strong>de</strong> revolucionário<br />

do Século das Luzes.<br />

O surgimento<br />

Po<strong>de</strong>mos enten<strong>de</strong>r a sociologia como uma das manifestações do pensamento mo<strong>de</strong>rno.<br />

É importante colocar que, a sociologia veio preencher a lacuna do saber social, surgindo<br />

após, a constituição das ciências naturais e <strong>de</strong> várias ciências sociais. Seu surgimento<br />

coinci<strong>de</strong> com os últimos momentos da <strong>de</strong>sagregação da socieda<strong>de</strong> feudal e da consolidação<br />

da civilização capitalista.<br />

A criação da sociologia não é obra <strong>de</strong> um só filósofo ou cientista, mas o trabalho<br />

<strong>de</strong> vários pensadores empenhados em compreen<strong>de</strong>r as situações <strong>nova</strong>s <strong>de</strong> existência<br />

que estavam em curso, quais sejam, as transformações econômicas, políticas e culturais<br />

verificadas no século XVII.<br />

A Revolução Industrial, a Revolução Gloriosa Inglesa, a In<strong>de</strong>pendência dos EUA e a<br />

Revolução Francesa patrocinam a instalação <strong>de</strong>finitiva da socieda<strong>de</strong> capitalista. Mas, somente<br />

por volta <strong>de</strong> 1830, um século <strong>de</strong>pois, surge a palavra sociologia, fruto dos acontecimentos<br />

das duas revoluções citadas.<br />

A revolução industrial, com a introdução da máquina a vapor e os aperfeiçoamentos<br />

dos métodos produtivos, <strong>de</strong>terminou o triunfo da indústria capitalista, especialmente,<br />

pela concentração e controle <strong>de</strong> máquinas, terras e ferramentas on<strong>de</strong> a gran<strong>de</strong> massa<br />

<strong>de</strong> trabalhadores, era obrigada a produzir. As máquinas não simplesmente <strong>de</strong>struíam os<br />

pequenos artesãos, mas os obrigava à forte disciplina nas fábricas, surge uma <strong>nova</strong> conduta<br />

e uma relação <strong>de</strong> trabalho até então <strong>de</strong>sconhecidas.<br />

Este fenômeno, o da Revolução Industrial, <strong>de</strong>terminou o aparecimento da chamada<br />

classe trabalhadora ou proletariado. Os seus efeitos catastróficos para a classe trabalhadora<br />

geraram, no primeiro momento, sentimentos <strong>de</strong> revolta traduzidos externamente na forma<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> máquinas, sabotagens, explosão <strong>de</strong> oficinas, roubos e outros crimes, no<br />

segundo momento, <strong>de</strong>ram lugar a busca pela organização, <strong>de</strong>fendida pelos socialistas e<br />

comunistas, através da constituição <strong>de</strong> associações livres e <strong>de</strong> sindicatos, que abriram<br />

espaço, com muita luta, para o diálogo <strong>de</strong> classes organizadas, <strong>de</strong> um lado a classe<br />

trabalhadora – proletariado e <strong>de</strong> outro, a classe proprietária - burguesia, cientes <strong>de</strong> seus<br />

interesses e <strong>de</strong>sejos.<br />

Ciências naturais<br />

São ciências que têm<br />

como objetivo o estudo<br />

da natureza. As ciências<br />

naturais estudam os<br />

aspectos físicos e não<br />

humanos do mundo, tais<br />

como: Biologia ;Botânica;<br />

Zoologia; Física; Geologia;<br />

Química.<br />

Disponível em: http://<br />

pt.wikipedia.org/wiki/<br />

Ci%C3%AAncias_naturais.<br />

Acesso em: 3 jun. 2007.<br />

Ciências sociais<br />

São um ramo do<br />

conhecimento científico<br />

que estuda os aspectos<br />

sociais do mundo<br />

humano, tais como:<br />

antropologia; sociologia;<br />

filosofia, ciências políticas<br />

Socieda<strong>de</strong> feudal<br />

Foi um modo <strong>de</strong> produção<br />

baseado nas relações<br />

servo-contratuais, os<br />

camponeses cultivavam<br />

as terras dos senhores<br />

feudais e estes lhe<br />

davam proteção contra<br />

os bárbaros - que viviam<br />

saqueando as al<strong>de</strong>ias.<br />

Disponível em: http://<br />

pt.wikipedia.org/wiki/<br />

Feudalismo.<br />

Acesso em: 12 jul. 2007.<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

3


4<br />

Ócio criativo<br />

MASSI, Domenico. O<br />

ócio criativo. Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro: Sextante, 2000.<br />

O autor propõe um<br />

esquema em que lazer,<br />

estudo e trabalho sejam<br />

simultâneos.<br />

2<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

Agora que você já sabe sobre o surgimento da sociologia e o que significou a revolução<br />

industrial para a socieda<strong>de</strong>, vamos nos divertir um pouco, e claro, apren<strong>de</strong>r mais... sabe<br />

como? Vamos <strong>de</strong>scobrir?<br />

<strong>Uma</strong> ancoradinha e você vai já ... já... saber.<br />

Esta é uma parada lúdica, mas criativa. Ou seja, um “ócio criativo” (MASSI, 2000). O<br />

autor nos alerta para que enxerguemos o ócio como algo que po<strong>de</strong> elevar-se para a arte,<br />

a criativida<strong>de</strong> e a liberda<strong>de</strong>. Afinal, embora o tempo livre seja pouco é nele que <strong>de</strong>vemos<br />

concentrar potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> criar. Então venha daí, vamos fazer nossa ativida<strong>de</strong> nos<br />

divertindo e criando.<br />

Ativida<strong>de</strong> 1<br />

Estudamos que a Revolução Industrial, <strong>de</strong>terminou o aparecimento da chamada<br />

classe trabalhadora ou proletariado.<br />

Faça uma pesquisa sobre outras conseqüências da Revolução<br />

Industrial.<br />

Assista, se possível com alguns <strong>de</strong> seus colegas cursistas, ao filme<br />

Tempos Mo<strong>de</strong>rnos levando em consi<strong>de</strong>ração o roteiro que se segue<br />

abaixo para realizar a ativida<strong>de</strong>.


Roteiro para o filme:<br />

Tempos Mo<strong>de</strong>rnos<br />

Filme dirigido e estrelado por Charles Chaplin e com<br />

Paulette Goddard no elenco. Foi lançado nos Estados Unidos em<br />

1936 a partir do qual o seu sucesso espalhou-se pelo mundo.<br />

Um operário <strong>de</strong> uma linha <strong>de</strong> montagem, que testou uma “máquina<br />

revolucionária” para evitar a hora do almoço, é levado à loucura<br />

pela “monotonia frenética” do seu trabalho. Após um longo<br />

período em um sanatório ele fica curado <strong>de</strong> sua crise nervosa,<br />

mas <strong>de</strong>sempregado. Ele <strong>de</strong>ixa o hospital para começar sua <strong>nova</strong><br />

vida, mas encontra uma crise generalizada e equivocadamente é<br />

preso como um agitador comunista, que li<strong>de</strong>rava uma marcha<br />

<strong>de</strong> operários em protesto. Simultaneamente uma jovem rouba<br />

comida para salvar suas irmãs famintas, que ainda são bem<br />

ga<strong>rota</strong>s. Elas não têm mãe e o pai <strong>de</strong>las está <strong>de</strong>sempregado, mas<br />

o pior ainda está por vir, pois ele é morto em um conflito. A lei vai<br />

cuidar das órfãs, mas enquanto as menores são levadas a jovem<br />

consegue escapar.<br />

http://adorocinema.cida<strong>de</strong>internet.com.br/filmes/tempos-mo<strong>de</strong>rnos/<br />

tempos-mo<strong>de</strong>rnos.htm.<br />

Acesso em: 15 jun. 2007.<br />

Caso você tenha assistido ao filme em grupo, procure discutir no grupo ou em duplas.<br />

Caso tenha assistido sozinho faça sua reflexão e responda:<br />

1. O que lhe pareceu o filme? Que sensação lhe provocou? O que sentiu ao assisti-lo?<br />

2. Do que mais gostou? E do que menos gostou?<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação


3. O que mais lhe chamou a atenção? Que imagens ou sons o impactaram mais? Explique.<br />

4. Que reações lhe provocaram os personagens, as situações, os fenômenos<br />

mostrados pelo filme?<br />

5. Que relação você faz <strong>de</strong>sse filme com os conteúdos estudados? O que <strong>de</strong>staca como<br />

conseqüência da revolução industrial para a educação? Após assistir, relacionar, refletir.<br />

Gostaria <strong>de</strong> dar outro título ao filme?<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

Depois <strong>de</strong> tudo isto, vamos terminar nossa ativida<strong>de</strong> realizando em grupo um<br />

pequeno ví<strong>de</strong>o, pequeno registro <strong>de</strong> alguma indústria da sua cida<strong>de</strong> para observar como<br />

funciona a produção.<br />

Agora você já sabe o que foi a revolução industrial e suas conseqüências para a<br />

socieda<strong>de</strong> e claro os reflexos na educação.<br />

Vamos mergulhar um pouco mais para enten<strong>de</strong>rmos a importância <strong>de</strong>ssa revolução<br />

para a sociologia. E o que traz <strong>de</strong> contribuições para o campo da educação.<br />

Vamos continuar nossa <strong>rota</strong>?<br />

Estes importantes acontecimentos e as transformações sociais verificadas foram<br />

as bases para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investigação sociológica. Os pensadores ingleses que<br />

testemunhavam estas transformações e com elas se preocupavam não eram homens <strong>de</strong><br />

ciência ou sociólogos profissionais. Eram homens <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong> que <strong>de</strong>sejavam introduzir<br />

<strong>de</strong>terminadas modificações na socieda<strong>de</strong>.


Os precursores da sociologia se encontravam entre militantes políticos e entre as<br />

pessoas que se preocupavam e/ou vivenciavam os problemas sociais e <strong>de</strong>sejavam conservar,<br />

modificar radicalmente ou reformar a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu tempo. Estes pertenciam a diferentes<br />

correntes i<strong>de</strong>ológicas: conservadoras, liberais, socialistas/marxistas. Foi com o aparecimento<br />

das cida<strong>de</strong>s industriais, das transformações tecnológicas, da organização do trabalho na<br />

fábrica, e da formação <strong>de</strong> uma estrutura social específica – a socieda<strong>de</strong> capitalista – que<br />

se impôs uma reflexão sobre a socieda<strong>de</strong>, suas transformações, suas crises, e sobre seus<br />

antagonismos <strong>de</strong> classe.<br />

O “progresso” das formas <strong>de</strong> pensar, a partir do uso da razão (se necessário, re-leia<br />

a aula 2 – Na <strong>rota</strong> da filosofia) e da lógica, contribuiu para afastar interpretações baseadas<br />

em suposições, superstições e crenças, representou uma mudança <strong>de</strong> paradigma e abriu<br />

espaço para a constituição <strong>de</strong> um novo saber sobre os fenômenos histórico-sociais. E,<br />

conseqüentemente, para a formulação <strong>de</strong> uma <strong>nova</strong> atitu<strong>de</strong> intelectual diante dos fenômenos<br />

da natureza e da cultura.<br />

A lógica é uma ciência <strong>de</strong> índole matemática e fortemente ligada à Filosofia. Já<br />

que o pensamento é a manifestação do conhecimento, e que o conhecimento<br />

busca a verda<strong>de</strong>, é preciso estabelecer algumas regras para que essa meta<br />

possa ser atingida. O principal organizador da lógica clássica foi Aristóteles,<br />

com sua obra chamada Organon. Ele divi<strong>de</strong> a lógica em formal e material.<br />

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica Acesso em: 13 jun. 2007.<br />

Esta postura influenciou os historiadores escoceses da época, como David Hume<br />

(1711- 1776) e Adam Ferguson (1723-1816), e seria posteriormente <strong>de</strong>senvolvida e<br />

amadurecida por Hegel e Karl Marx.<br />

Foi também <strong>de</strong>ssa época a disposição <strong>de</strong> tratar a socieda<strong>de</strong>, a partir do estudo <strong>de</strong><br />

seus grupos e não dos indivíduos isolados. Frutifica o entendimento <strong>de</strong> que os homens e as<br />

mulheres produzem ao longo <strong>de</strong> suas vidas: conhecimentos, crenças, valores, linguagem,<br />

arte, música. Criamos, <strong>de</strong>struímos, inventamos, re-inventamos. Enfim, fazemos Cultura.<br />

Sendo assim, a sociologia se <strong>de</strong>bruça sobre todos os aspectos da vida social e tem como<br />

preocupação estudar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o funcionamento <strong>de</strong> macro-estruturas (o estado, a classe social)<br />

até o comportamento dos indivíduos.<br />

Ela, em parceria com a filosofia, dão fundamento para enten<strong>de</strong>rmos o que é educação,<br />

sua história e suas mudanças ao longo do tempo.<br />

Estamos chegando ao fim da <strong>rota</strong>. Vamos lançar a âncora<br />

para <strong>de</strong>scansar um pouco e refletir sobre o que estudamos.<br />

Venha comigo...<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação


Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

Ativida<strong>de</strong> 2<br />

Nesta <strong>rota</strong> você conheceu e estudou alguns sociólogos.<br />

I<strong>de</strong>ntifique seus nomes no texto e escreva sobre suas idéias. Se necessário<br />

busque mais informações em outras fontes bibliográficas.<br />

E seguindo em nossa viagem...<br />

Vamos agora estudar <strong>de</strong> forma breve o que pensam alguns sociológos sobre a educação.<br />

Pensar que se refletiu e reflete no pensar e fazer dos educadores.<br />

Para Durkheim, o objeto da sociologia é o fato social. Sendo a educação consi<strong>de</strong>rada<br />

como o fato social, isto é, se impõe, coercitivamente, como uma norma jurídica ou como<br />

uma lei. a doutrina pedagógica, se apóia na concepção do homem e socieda<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> o<br />

processo educacional emerge através da família, igreja, escola e comunida<strong>de</strong>. Para o autor<br />

as gerações adultas exercem uma forte pressão sobre os mais novos, que tem por objetivo<br />

suscitar e <strong>de</strong>senvolver na criança <strong>de</strong>terminados números <strong>de</strong> estados físicos, intelectuais e<br />

morais (DURKHEIM, 1973).<br />

Já para um divulgador da obra <strong>de</strong> Durkheim, Talcott Parsons (1965), sociólogo<br />

americano, a educação é entendida como socialização.


Nessa perspectiva, ela é o mecanismo básico <strong>de</strong> constituição dos sistemas sociais e<br />

<strong>de</strong> manutenção e perpetuação dos mesmos, em formas <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s, e <strong>de</strong>staca que sem a<br />

socialização, o sistema social é ineficaz <strong>de</strong> manter-se integrado, <strong>de</strong> preservar sua or<strong>de</strong>m, seu<br />

equilíbrio e conservar seus limites.<br />

Parsons, afirma que é necessário uma complementação do sistema social e do<br />

sistema <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong>. Ambos têm necessida<strong>de</strong>s básicas que po<strong>de</strong>m ser resolvidas <strong>de</strong><br />

forma complementar. A criança aceita o marco normativo do sistema social em troca do<br />

amor e carinho maternos. Este processo se <strong>de</strong>senvolve através <strong>de</strong> mediações primárias:<br />

os próprios pais, através da internalização <strong>de</strong> normas, inicia o processo <strong>de</strong> socialização<br />

primária. A criança não percebe que as necessida<strong>de</strong>s do sistema social estão se tornando<br />

suas próprias necessida<strong>de</strong>s.<br />

Dessa forma, para o autor, o indivíduo é funcional para o sistema social. De acordo<br />

com Durkheim e Parsons, a educação não é um elemento para a mudança social, mas<br />

sim , pelo contrario, é um elemento fundamental para a conservação e funcionamento do<br />

sistema social.<br />

Mas existem autores que têm pensamento oposto, entre eles, <strong>de</strong>stacamos Dewey e<br />

Mannheim. O ponto <strong>de</strong> partida <strong>de</strong>sses autores é que a educação constitui um mecanismo<br />

dinamizador das socieda<strong>de</strong>s através <strong>de</strong> um indivíduo que promove mudanças.<br />

Para estes dois sociólogos, o processo educacional possibilita ao indivíduo atuar na<br />

socieda<strong>de</strong> sem reproduzir experiências anteriores, acriticamente. Pelo contrario, elas serão<br />

avaliadas criticamente , com o objetivo <strong>de</strong> modificar seu comportamento e <strong>de</strong>sta maneira,<br />

produzir mudanças sociais.<br />

Muito conhecida e difundida no Brasil a obra <strong>de</strong> Dewey, o autor <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> ser impossível<br />

separar a educação do mundo da vida. Suas idéias tiveram gran<strong>de</strong> influência na nossa<br />

educação que veremos em aulas a seguir. “A educação não é preparação nem conformida<strong>de</strong>.<br />

Educação é vida, é viver, é <strong>de</strong>senvolver, é crescer” (DEWEY, 1971, p. 29). Para o autor, os<br />

indivíduos <strong>de</strong>veriam ter chances iguais. Em outras palavras, igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>ntro dum universo social <strong>de</strong> diferenças individuais.<br />

Outro sociólogo, Mannheim, (1971, p. 34) <strong>de</strong>fine a educação como:<br />

O processo <strong>de</strong> socialização dos indivíduos para uma socieda<strong>de</strong> harmoniosa,<br />

<strong>de</strong>mocrática porem controlada, planejada, mantida pelos próprios indivíduos que a<br />

compõe. A pesquisa é uma das técnicas sociais necessárias para que se conheçam as<br />

constelações históricas especificas. O planejamento é a intervenção racional, controlada<br />

nessas constelações para corrigir suas distorções e seus <strong>de</strong>feitos. O instrumento que<br />

por excelência põe em pratica os planos <strong>de</strong>senvolvidos é a Educação.<br />

Você viu? Como estes autores têm diferentes idéias não é mesmo?<br />

Veja no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> nossa <strong>rota</strong> que profundas diferenças separam os sociólogos que se<br />

ocuparam da questão educacional. Você reparou? Prestou atenção?<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação


0 Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

Mas apesar das divergências, não po<strong>de</strong>mos ignorar, que:<br />

Existe entre elas um ponto <strong>de</strong> encontro: a educação constitui um processo <strong>de</strong><br />

transmissão cultural no sentido amplo do termo (valores, normas, atitu<strong>de</strong>s, experiências,<br />

imagens, representações) cuja função principal é a reprodução do sistema social.<br />

Isto é claro no pensamento durkheimiano, que po<strong>de</strong>mos resumir como: longe <strong>de</strong> a<br />

educação ter por objeto único e principal o indivíduo e seus interesses, ela é antes <strong>de</strong> tudo o<br />

meio pelo qual a socieda<strong>de</strong> re<strong>nova</strong> perpetuamente as condições <strong>de</strong> sua própria existência. A<br />

socieda<strong>de</strong> só po<strong>de</strong> viver se <strong>de</strong>ntre seus membros existe uma suficiente homogeneida<strong>de</strong>. A<br />

educação perpetua e reforça essa homogeneida<strong>de</strong>, fixando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo na alma da criança as<br />

semelhanças essenciais que a vida coletiva supõe (DURKHEIM, 1973).<br />

E vamos mais, que muito mar ainda nos espera... vamos navegando:<br />

Também verificamos que tanto Durkheim, como seus seguidores, se esforçavam por<br />

assinalar que a importância do processo educacional se baseava no fato <strong>de</strong> que o mesmo<br />

tinha como função principal a transmissão da cultura na socieda<strong>de</strong>. Esta cultura era assim<br />

apresentada como única, indivisa, proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos os membros que compõem o<br />

conjunto social.<br />

Entretanto, outros dois sociólogos Bourdieu e Passeron, também famosos pelos seus<br />

estudos e sua preocupação com a questão educacional, tiveram pretensões <strong>de</strong> justamente<br />

<strong>de</strong>monstrar a não existência <strong>de</strong> uma cultura única, mas que:<br />

Na realida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido ao fato <strong>de</strong> que elas correspon<strong>de</strong>m a interesses materiais e<br />

simbólicos <strong>de</strong> grupos ou classes diferentemente situadas nas relações <strong>de</strong> força,<br />

esses agentes pedagógicos ten<strong>de</strong>m sempre a reproduzir a estrutura <strong>de</strong> distribuição<br />

do capital cultural entre esses grupos ou classes, contribuído do mesmo modo para a<br />

reprodução da estrutura social: com efeito, as leis do mercado em que se forma o valor<br />

econômico ou simbólico, isto é, o valor enquanto capital cultural, dos arbítrios culturais<br />

reproduzidos pelas diferentes ações pedagógicas (indivíduos educados) constituem um<br />

dos mecanismos mais o menos <strong>de</strong>terminantes segundo os tipos <strong>de</strong> formação social,<br />

pelos quais se acha assegurada a reprodução social, <strong>de</strong>finida como reprodução das<br />

relações <strong>de</strong> força entre classes sociais (BOURDIEU e PASSERON, 1976, p. 218).<br />

Para os autores citados, sistema escolar reproduz, assim, em nível social, os diferentes<br />

capitais culturais das classes sociais e, por fim, as próprias classes sociais.<br />

Os mecanismos <strong>de</strong> reprodução encontram sua explicação ultima nas relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r,<br />

relações essas <strong>de</strong> domínio e subordinação que não po<strong>de</strong>m ser explicadas por um simples<br />

reconhecimento <strong>de</strong> consumos diferenciais.<br />

Nessa perspectiva, quando analisam a função i<strong>de</strong>ológica do sistema escolar, uma <strong>de</strong><br />

suas preocupações é justamente a da possível autonomia que po<strong>de</strong> ser atribuída a ele, em<br />

relação à estrutura <strong>de</strong> classes. Com efeito, Bourdieu e Passeron se perguntam:


Como levar em conta a autonomia relativa que a Escola <strong>de</strong>ve à sua função específica,<br />

sem <strong>de</strong>ixar escapar as funções <strong>de</strong> classes que ela <strong>de</strong>sempenha, necessariamente, em<br />

uma socieda<strong>de</strong> dividida em classes? (BOURDIEU e PASSERON, 1976, p. 219).<br />

E os autores respon<strong>de</strong>m:<br />

Se não é fácil perceber simultaneamente a autonomia relativa do sistema escolar, e sua<br />

<strong>de</strong>pendência relativa à estrutura das relações <strong>de</strong> classe, é porque, entre outras razões,<br />

a percepção das funções <strong>de</strong> classe do sistema escolar está associada, na tradição<br />

teórica, a uma representação instrumentalista das relações entre a escola e as classes<br />

dominantes como se a comprovação da autonomia supusesse a ilusão <strong>de</strong> neutralida<strong>de</strong><br />

do sistema <strong>de</strong> ensino. (BOURDIEU e PASSERON, 1976, p. 220).<br />

Concluímos, que existem pontos divergentes e pontos comuns entre as idéias dos<br />

autores que estudamos. Sejam elas no que diz respeito à concepção <strong>de</strong> educação, <strong>de</strong><br />

socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> escola.<br />

Vamos então mais uma vez, lançar nossa âncora agora que nossa aula está chegando<br />

ao fim e vamos fazer mais uma ativida<strong>de</strong>.<br />

Ativida<strong>de</strong> 3<br />

Aponte os pontos comuns e divergentes dos sociólogos estudados, no que diz<br />

respeito à concepção <strong>de</strong> educação, <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> escola.<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação


2<br />

Resumo<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

O QUE TROUXEMOS DESSE TRECHO DE NOSSA VIAGEM?<br />

Após apren<strong>de</strong>rmos o que é sociologia e qual é seu objeto <strong>de</strong> estudo, conhecemos<br />

alguns sociólogos e seus pensamentos ao longo da história e conseguimos sabre<br />

um pouco mais sobre a revolução industrial e sua importância para a socieda<strong>de</strong><br />

e educação. Finalmente, conhecemos e compreen<strong>de</strong>mos o pensamento <strong>de</strong><br />

alguns sociólogos seus pontos comuns e divergentes no que diz respeito a<br />

educação, socieda<strong>de</strong> e escola.<br />

Auto-avaliação<br />

Essa é a hora da síntese refletida, da construção do seu DIÁRIO DE BORDO. Você fez a<br />

viagem, leu os textos, respon<strong>de</strong>u as ativida<strong>de</strong>s, visitou os sites, assistiu aos filmes, ví<strong>de</strong>os,<br />

mas, com certeza, você foi mais além.<br />

Pesquise comente com os colegas, ou com os tutores e professores, como é a<br />

educação, a socieda<strong>de</strong> e escola na sua cida<strong>de</strong>. Veja se existe algo em comum<br />

com alguma das teorias dos sociólogos estudados. Não esqueça <strong>de</strong> anotar as<br />

dificulda<strong>de</strong>s que teve para fazer a pesquisa.


Anotações<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

3


Leituras complementares<br />

4 Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação<br />

Aqui apresentamos outras linguagens que po<strong>de</strong>m enriquecer o seu aprendizado.<br />

Indicamos filmes, mini-ví<strong>de</strong>os, telas, poemas, músicas e textos que tem relação com a nossa<br />

<strong>rota</strong> e com a viagem dos fundamentos sócio-filosóficos da educação. Buscaremos mergulhar<br />

mais profundamente nessa <strong>rota</strong> com dicas ricas e prazerosas.<strong>de</strong> saberes<br />

Sites e links interessantes, visite!<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal<br />

Neste site você encontra dados importantes para o aprendizado da <strong>rota</strong><br />

pela sociologia.<br />

Ví<strong>de</strong>o<br />

Título: A <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> social e seus reflexos na educação<br />

mostra dados sobre as diferentes realida<strong>de</strong>s da educação, comparando a escola pública<br />

e a particular no Brasil.<br />

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=C4SSnw50SU4 Acesso em: 20 jun. 2007.


Referências<br />

ARANHA, M. L.A.; MARTINS, M.H.P. Temas <strong>de</strong> filosofia.São Paulo: Mo<strong>de</strong>rna,1992.<br />

ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1992<br />

MASSI, D. O ócio criativo. Rio <strong>de</strong> Janeiro : Sextante, 2000.<br />

BOURDIEU, P. e PASSERON. La Reproducción. México: Editorial Siglo XXI, 1976.<br />

DEWEY, J. Vida e Educação. São Paulo, Edições Melhoramento,1971.<br />

DURKHEIM, E. Educación y Sociología. Buenos Aires: Editorial Shapire,1973.<br />

HARNECKER, M. Para compreen<strong>de</strong>r a socieda<strong>de</strong>. Traduzido por Emir Sa<strong>de</strong>r. 1. ed. São<br />

Paulo: Brasiliense, 1990.<br />

HOBSBAWN, E. A era do extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.<br />

MOCHCOVITCH, L.G. Gramsci e a escola. 3. ed. São Paulo: Ática, 1992. (Serie<br />

princípios,133).<br />

OLIVEIRA, M. A. Ética e sociabilida<strong>de</strong>. São Paulo: Edições Loyola, 1993.<br />

(Coleção filosofia,25).<br />

PARSONS, T. The Social Sistem. London: The Free Press of Glencoe,1965.<br />

Aula 03 Fundamentos Sócio-filosóficos da Educação


Anotações<br />

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