Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa
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<strong>Acórdão</strong> <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong> <strong>da</strong> <strong>Relação</strong> <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong><br />
A R. contestou, concluin<strong>do</strong> pela improcedência <strong>da</strong> acção e,<br />
pela procedência <strong>da</strong>s nuli<strong>da</strong><strong>de</strong>s e excepções invoca<strong>da</strong>s, e ain<strong>da</strong>,<br />
pelo <strong>de</strong>ferimento <strong>da</strong> intervenção principal suscita<strong>da</strong>, bem<br />
como, pela procedência <strong>da</strong> reconvenção e consequente,<br />
con<strong>de</strong>nação <strong>da</strong> A., no pagamento dum in<strong>de</strong>mnização a favor<br />
<strong>da</strong> R., no valor <strong>de</strong> €17.637,63 pelos alega<strong>do</strong>s prejuízos<br />
causa<strong>do</strong>s a esta.<br />
Replicou a A., pugnan<strong>do</strong> pela improcedência <strong>da</strong>s invoca<strong>da</strong>s<br />
nuli<strong>da</strong><strong>de</strong>s e excepções e concluin<strong>do</strong> como o fizera na petição.<br />
A R. apresentou a sua tréplica, a qual não foi admiti<strong>da</strong>, nos<br />
termos <strong>do</strong> <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> fls.225 e 226.<br />
Após os relata<strong>do</strong>s articula<strong>do</strong>s, pelo Mº Juiz a quo, foi proferi<strong>do</strong> o<br />
seguinte <strong>de</strong>spacho:<br />
“-…-<br />
A Ré veio invocar a nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> sua citação, efectua<strong>da</strong> por, carta<br />
reg. com a/r - ver fls. 50.<br />
Cumpriu-se o regime <strong>do</strong> CPC - artigos 233° e 236°.<br />
Não se crê que em Moçambique vigore regime mais favorável,<br />
nem se crê que haja outro aplicável.<br />
Por outro la<strong>do</strong> a Ré compreen<strong>de</strong>u o pedi<strong>do</strong> e a causa <strong>de</strong> pedir <strong>da</strong><br />
A, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> minimamente prejudica<strong>do</strong> o seu direito <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>fesa, e bem assim o seu competente exercício art 198°-4 <strong>do</strong><br />
CPC.<br />
In<strong>de</strong>firo arguição.<br />
Not.<br />
*<br />
A Ré veio invocar falta <strong>de</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong> e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> judiciárias.<br />
Mas não. A Ré é a REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Esta tem<br />
personali<strong>da</strong><strong>de</strong> e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> judiciárias. Está <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente<br />
representa<strong>da</strong> pela sua Embaixa<strong>da</strong> no País, a qual constituiu<br />
man<strong>da</strong>tário forense para o efeito, estan<strong>do</strong> a procuração a fls. 76,<br />
que em tu<strong>do</strong> me parece regular.<br />
In<strong>de</strong>firo à arguição.<br />
Not.<br />
*<br />
A Ré vem a fls. 66 arguir a sua ilegitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a causa.<br />
Confun<strong>de</strong> a apreciação <strong>da</strong> legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a causa, questão<br />
http://www.dgsi.pt/jtrl.nsf/33182fc732316039802...547c01?OpenDocument&Highlight=0,10414%2F2007-1 (2 <strong>de</strong> 14) [14-03-2013 16:11:10]