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3. MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS - Capril Virtual

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cartilha<strong>CAPRINOS</strong>.pmd<br />

28<br />

III Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar<br />

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .<br />

com Clamídia e Micoplasma, pois estas bactérias também<br />

causam artrite. Deve considerar também a ocorrência de<br />

pancadas ou outros traumatismos<br />

A A forma forma pulmonar pulmonar da da CAE CAE CAE (2)<br />

− É a forma de apresentação mais rara e de menor gravidade<br />

entre os caprinos, entretanto, é muito freqüente e grave em<br />

ovinos. Os sintomas são tosse e dificuldade respiratórias após<br />

exercícios físicos.<br />

A A forma forma mamária mamária (2)<br />

− As cabras afetadas por este quadro clínico apresentam mastite<br />

aguda ou crônica. A aguda, observada geralmente em animais<br />

no final da 1ª gestação, caracteriza-se pelo endurecimento do<br />

úbere com baixa ou nenhuma produção de leite. A crônica<br />

instala-se progressivamente durante a lactação, com assimetria<br />

e endurecimento da mama e produção de leite de aspecto<br />

normal. Em ambas as condições há aumento persistente dos<br />

linfonodos retromamários. Em ovelhas também se observa<br />

mastite, que pode ser importante causa de mortalidade de<br />

cordeiros.<br />

Pr Pr Prevenção Pr Pr enção e e contr controle contr ole da da C CCAE<br />

CC<br />

AE (2,3, (2,3,10) 0)<br />

− Fazer exame sorológico de todo o rebanho a cada seis meses;<br />

− Separar os animais positivos dos sadios;<br />

− Se todo o rebanho é soro positivo para CAE, deve-se procurar<br />

formar um novo rebanho livre de CAE, com os cabritos nascidos,<br />

separando-os das mães imediatamente após o nascimento;<br />

− A principal via de transmissão é o colostro e leite das cabras<br />

infectadas. Os cabritos devem ser isolados das mães<br />

imediatamente, após o nascimento e alimentados com o<br />

. . . . Semeando oportunidades para o negócio rural<br />

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III Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar<br />

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colostro de fêmeas soro negativo, leite de vaca ou outro<br />

alimento substituto até o desmame;<br />

− Fazer exame sorológico de todos os cabritos aos seis meses de<br />

idade e repetir periodicamente até ter certeza de que estão livres<br />

de CAE. Animais soro positivos devem ser separados dos demais,<br />

imediatamente.<br />

Raiva<br />

Raiva<br />

É uma doença causada por um vírus que se aloja no sistema<br />

nervoso do animal. É transmitida principalmente pela mordida<br />

de morcegos hematófagos, podendo também ocorrer casos de<br />

transmissão pela mordida de cães ou raposas doentes. Os<br />

sintomas clínicos aparecem entre 2 e 60 dias após o animal ter<br />

sido infectado. Observa-se mudança de hábitos do animal,<br />

ansiedade, salivação abundante, dificuldade de engolir, e algumas<br />

vezes excitação e agressividade, sendo mais freqüente a forma<br />

paralítica. Após manifestação da doença, não existe tratamento<br />

para a mesma.<br />

Em regiões onde a doença ocorre, deve-se efetuar a<br />

vacinação anual do rebanho, incluindo-se todos os animais a<br />

partir de quatro meses de idade.<br />

As vacinas devem ser conservadas em gelo e protegidas<br />

dos raios solares, devendo por isso, se trabalhar na sombra.<br />

Febr ebr ebr ebre ebr e Af Aftosa Af osa<br />

É uma doença causada por vírus que acomete os<br />

ruminantes. O animal doente apresenta temperatura elevada e<br />

erupções na boca, na língua, na junção da pele com o casco,<br />

no espaço ente os cascos e no úbere.<br />

Para o controle de a doença seguir as recomendações do<br />

programa oficial de vacinação estadual. Os caprinos e ovinos<br />

são considerados animais sinalizadores e atualmente não é<br />

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