3. MANEJO SANITÁRIO DE CAPRINOS E OVINOS - Capril Virtual
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cartilha<strong>CAPRINOS</strong>.pmd<br />
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III Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar<br />
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com Clamídia e Micoplasma, pois estas bactérias também<br />
causam artrite. Deve considerar também a ocorrência de<br />
pancadas ou outros traumatismos<br />
A A forma forma pulmonar pulmonar da da CAE CAE CAE (2)<br />
− É a forma de apresentação mais rara e de menor gravidade<br />
entre os caprinos, entretanto, é muito freqüente e grave em<br />
ovinos. Os sintomas são tosse e dificuldade respiratórias após<br />
exercícios físicos.<br />
A A forma forma mamária mamária (2)<br />
− As cabras afetadas por este quadro clínico apresentam mastite<br />
aguda ou crônica. A aguda, observada geralmente em animais<br />
no final da 1ª gestação, caracteriza-se pelo endurecimento do<br />
úbere com baixa ou nenhuma produção de leite. A crônica<br />
instala-se progressivamente durante a lactação, com assimetria<br />
e endurecimento da mama e produção de leite de aspecto<br />
normal. Em ambas as condições há aumento persistente dos<br />
linfonodos retromamários. Em ovelhas também se observa<br />
mastite, que pode ser importante causa de mortalidade de<br />
cordeiros.<br />
Pr Pr Prevenção Pr Pr enção e e contr controle contr ole da da C CCAE<br />
CC<br />
AE (2,3, (2,3,10) 0)<br />
− Fazer exame sorológico de todo o rebanho a cada seis meses;<br />
− Separar os animais positivos dos sadios;<br />
− Se todo o rebanho é soro positivo para CAE, deve-se procurar<br />
formar um novo rebanho livre de CAE, com os cabritos nascidos,<br />
separando-os das mães imediatamente após o nascimento;<br />
− A principal via de transmissão é o colostro e leite das cabras<br />
infectadas. Os cabritos devem ser isolados das mães<br />
imediatamente, após o nascimento e alimentados com o<br />
. . . . Semeando oportunidades para o negócio rural<br />
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III Circuito de Tecnologias Adaptadas para a Agricultura Familiar<br />
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colostro de fêmeas soro negativo, leite de vaca ou outro<br />
alimento substituto até o desmame;<br />
− Fazer exame sorológico de todos os cabritos aos seis meses de<br />
idade e repetir periodicamente até ter certeza de que estão livres<br />
de CAE. Animais soro positivos devem ser separados dos demais,<br />
imediatamente.<br />
Raiva<br />
Raiva<br />
É uma doença causada por um vírus que se aloja no sistema<br />
nervoso do animal. É transmitida principalmente pela mordida<br />
de morcegos hematófagos, podendo também ocorrer casos de<br />
transmissão pela mordida de cães ou raposas doentes. Os<br />
sintomas clínicos aparecem entre 2 e 60 dias após o animal ter<br />
sido infectado. Observa-se mudança de hábitos do animal,<br />
ansiedade, salivação abundante, dificuldade de engolir, e algumas<br />
vezes excitação e agressividade, sendo mais freqüente a forma<br />
paralítica. Após manifestação da doença, não existe tratamento<br />
para a mesma.<br />
Em regiões onde a doença ocorre, deve-se efetuar a<br />
vacinação anual do rebanho, incluindo-se todos os animais a<br />
partir de quatro meses de idade.<br />
As vacinas devem ser conservadas em gelo e protegidas<br />
dos raios solares, devendo por isso, se trabalhar na sombra.<br />
Febr ebr ebr ebre ebr e Af Aftosa Af osa<br />
É uma doença causada por vírus que acomete os<br />
ruminantes. O animal doente apresenta temperatura elevada e<br />
erupções na boca, na língua, na junção da pele com o casco,<br />
no espaço ente os cascos e no úbere.<br />
Para o controle de a doença seguir as recomendações do<br />
programa oficial de vacinação estadual. Os caprinos e ovinos<br />
são considerados animais sinalizadores e atualmente não é<br />
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