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JOGOS AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS NO ... - UFSCar

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Atividade livre, conscientemente tomada como ‘não séria’ e<br />

exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver<br />

o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada<br />

de todo e qualquer interesse material, com a qual não se pode<br />

obter qualquer lucro, praticado dentro de limites espaciais e<br />

temporais próprios, segundo uma certa ordem e certas regras”<br />

(p.16).<br />

De acordo com Maranhão (2006) os jogos na cultura africana, assim como em<br />

outras culturas, possuem algumas particularidades em relação a gênero, idade e número<br />

de participantes. Alguns jogos na cultura africana são praticados somente por meninas e<br />

outros somente por meninos. Afirma ainda ser fundamental levar em consideração o<br />

contexto em que se desenvolve(u) o jogo para haver compreensão e respeito à cultura.<br />

Neste estudo, chamaremos de jogo, genericamente, atividades lúdicas como<br />

brincadeiras, danças, cantos, dramatizações e afins.<br />

Procedimentos<br />

Na primeira fase do estudo realizamos um levantamento de jogos, brincadeiras<br />

e danças africanos ou afro-brasileiros a partir da nossa vivência, de material<br />

bibliográfico ou da internet, bem como da construção de atividades lúdicas com enfoque<br />

nas relações étnico-raciais que contribuíssem na formação de uma identidade cultural<br />

negra positiva.<br />

Na segunda fase do estudo realizamos uma intervenção através vinte aulas junto<br />

ao Projeto Recreação da Prefeitura Municipal de São Carlos, sendo que participaram da<br />

mesma 40 crianças, após diálogo com elas e seus respectivos pais e responsáveis sobre<br />

os objetivos do trabalho, procedimentos metodológicos e uso dos dados para divulgação<br />

científica, os quais as autorizaram através da assinatura de termo de consentimento livre<br />

e esclarecido a participar e a nós a divulgar os dados em meios acadêmicos.<br />

O cotidiano da intervenção foi todo sistematicamente registrado em diário de<br />

campo, que, de acordo com Bogdan e Biklen (1994), “são relatos escritos daquilo que o<br />

investigador ouve, vê, experiencia e pensa no decurso da recolha e reflectindo sobre os<br />

dados de um estudo quantitativo”.<br />

Resultados

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