História <strong>do</strong> araná Abordagens para os vestibulares Prof. Arnal<strong>do</strong> Martin Szlachta Junior
Prof. Arnal<strong>do</strong> Martin Szlachta Junior Curso de História <strong>do</strong> Paraná Unidade 1 Os primeiros habitantes Em qualquer estu<strong>do</strong> sobre o novo mun<strong>do</strong>, devemos partir <strong>do</strong> principio que estas terras eram ocupadas pelos povos nativos. E no Paraná encontramos duas grandes nações: os tapuias ou Jês e os tupi-guaranis. Os indígenas de uma região são classifica<strong>do</strong>s por grupos culturais. Os antropólogos se baseiam em fatos ecológicos, geográficos e definem essa classificação. O grupo em que classificamos os cativos paranaenses são os: de floresta tropical, que já utilizavam peças de cerâmica, redes, navegação fluvial e praticas de agricultura como os tupiguaranis. Existem também tribos na classificação marginal, que desconhecem a rede, ten<strong>do</strong> sua sobrevivência através da caça e da pesca com apenas uma cerâmica e uma agricultura muito rudimentar já nesse exemplo se encaixa os tapuias ou Jês. Localização <strong>do</strong>s Indígenas no Paraná Os tupis-guaranis e suas tribos estão no noroeste, como exemplo <strong>do</strong>s Caiuás, oeste e no litoral <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>. Já os tapuias estão presentes no norte e no centro <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> como exemplos da tribo Caigangue. Leitura Complementar Os indígenas muito contribuíram para a formação da nossa cultura, desde utilização de 2 plantas nativas como uso de técnicas, e costumes. Um traço marcante e presente no dia-adia de todas as pessoas que moram na região <strong>do</strong> Paraná são os termos de origem tupi-guarani e Je. Como exemplos temos o próprio nome Paraná além de Paranapanema, Tibagi, Iguaçu, Curitiba entre outros. A grande parte da contribuição lingüística é nos nomes das vilas e cidades e de acidentes geográficos. Na alimentação temos o destaque da mandioca e fabricação e utilização da sua farinha. A erva mate também é um exemplo interessante, pois seu uso pelo homem branco, tão comum na região sul <strong>do</strong> país é herda<strong>do</strong> <strong>do</strong>s tupi-guaranis assim como a canjica, mingau, Biscoito de Biju e paçoca, são algumas das técnicas de produção de alimentos herda<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s indígenas. Outros alimentos que merecem destaque São o Milho, amen<strong>do</strong>im, pipoca, pinhão entre outros. No nosso cotidiano diário, temos o uso da rede, ou eni para os nativos. O fumo tão presente no mun<strong>do</strong> era utiliza<strong>do</strong> em rituais sen<strong>do</strong> fuma<strong>do</strong> em cachimbos de barro. Outro costume importante foi o banho diário Os primeiros explora<strong>do</strong>res Após o final <strong>do</strong> século XV, quan<strong>do</strong> Espanha e Portugal celebram o trata<strong>do</strong> de Tordesilhas que dividia as terras descobertas de norte a sul e por esse trata<strong>do</strong>, a maior parte das terras brasileiras, inclusive o Paraná ficaria sob jurisdição espanhola. Portugal começaria a colonização por volta de três décadas após o reconhecimento das terras por Cabral em 1500. Já a coroa espanhola começa organizar expedições por volta de 1515, a procura de uma passagem interoceânica no estuário da Prata. Numa dessas expedições que foi encontra<strong>do</strong> o caminho <strong>do</strong> Peabiru. O caminho <strong>do</strong> Peabiru foi descoberto pelo naufrago Aleixo Garcia, batizan<strong>do</strong>-o como caminho de São Tomé. Viveu entre os indígenas aprenden<strong>do</strong> sua língua e vivencian<strong>do</strong> sua cultura, como o primeiro europeu a percorrer o caminho