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Eclesiastes - Igreja Batista Vida Nova

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INTRODUÇÃO<br />

Jó, Salmos, Provérbios, <strong>Eclesiastes</strong> e Cântico dos Cânticos são denominados de livros<br />

poéticos. Entretanto, dentre os poéticos do Antigo Testamento, <strong>Eclesiastes</strong> é bastante<br />

singular. Não encontramos nesse livro a paixão e dramaticidade de Jó; a súplica e o<br />

louvor, muito comuns nos Salmos, estão totalmente ausentes em <strong>Eclesiastes</strong>. A doutrina<br />

proverbial de Provérbios, representante da antiga sapiencialidade israelita, não faz parte<br />

do propósito do autor do livro. A ternura e o amor de Cântico dos Cânticos estão longe<br />

de atrair o escritor de <strong>Eclesiastes</strong>. Na verdade, na contemplação da fugacidade da vida,<br />

o livro assume tons bastante pessimistas.<br />

Por meio de suas afirmativas um tanto céticas, e às vezes até contraditórias, o<br />

<strong>Eclesiastes</strong> propõe uma nova maneira de entender o significado da vida. Isso é muito<br />

significativo para a nossa contemporaneidade, que frustradamente busca pelo propósito<br />

da vida. Ed René Kivitz comenta, em um de seus livros, que em frente ao cemitério do<br />

Araçá, em São Paulo, alguém pichou: “Olhe ao redor. Estranho, né?”. Aquele grafiteiro<br />

não se referia à quietude do lado de dentro do muro, mas à turbulência e à agitação ao<br />

lado de fora. Queria respostas sobre o que todo mundo faz. As questões, para aquele<br />

grafiteiro, eram: Por que esta correria? Por que estamos vivos? Certamente o autor de<br />

<strong>Eclesiastes</strong> tem muito a dizer sobre essas questões. Pois o livro procura pelo sentido<br />

último da existência humana.<br />

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