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Jornal do Agrupamento Vertical de Escolas de Macedo

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<strong>Agrupamento</strong> com Poesia<br />

Sauda<strong>de</strong><br />

Sauda<strong>de</strong>….<br />

O que é?<br />

É um sentimento<br />

O sentimento <strong>do</strong> além<br />

O sentimento <strong>do</strong> alento<br />

É verda<strong>de</strong><br />

Que o vento traz sauda<strong>de</strong>?<br />

Sauda<strong>de</strong> que por vezes<br />

Po<strong>de</strong>ria ser um sonho<br />

Um sonho em que seria bom acordar<br />

Acordar para esquecer<br />

E <strong>de</strong>ixar cair a lágrima<br />

Que teima em não cair.<br />

Fátima Batista, 7ºC, nº14<br />

Poema a Ricar<strong>do</strong> Reis<br />

Não quero o que me não possas dar<br />

Tão pouco quero o que dar-me possas<br />

Quero apenas que o Fa<strong>do</strong> que me<br />

cantam<br />

Este momento não me leve.<br />

Se o que me dás finges,<br />

Ou se o que me mostras sentes,<br />

Des<strong>de</strong> que mo não tirem os <strong>de</strong>uses,<br />

Tanto me dá,<br />

Pois me chega o que me mostras<br />

É para mim suficiente,<br />

Pois tal como o rio ao mar chega,<br />

Também ao fim este momento há-<strong>de</strong><br />

chegar.<br />

Outro como este tão pouco quero,<br />

Pois sei que mesmo que o quisesse,<br />

Jamais o alcançaria, mesmo em<br />

sonhos<br />

Sem olhar para trás, per<strong>de</strong>n<strong>do</strong>-te<br />

então.<br />

O Fa<strong>do</strong>, carrasco <strong>do</strong> mar,<br />

Canta sempre mais alto,<br />

Deste la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s píncaros se ouve,<br />

E se não, ele lá se fará sentir.<br />

Fitemos, portanto, imóveis,<br />

O curso <strong>do</strong> rio; uma palavra não digas,<br />

Um gesto não esboces,<br />

O teu "amor" não expresses.<br />

Cálida, morena, frágil e inocente,<br />

Assim te vejo e assim te quero<br />

lembrar,<br />

Se o fa<strong>do</strong> te me levar,<br />

Antes <strong>de</strong> me levar <strong>de</strong> ti.<br />

Miguel Carvalho, 12ºA, nº 7<br />

A borboleta<br />

A borboleta multicolor<br />

Voava ao sabor <strong>do</strong> vento,<br />

Voava triste a chorar,<br />

Tentei dar-lhe algum alento.<br />

De repente, ela caiu<br />

Fiquei muito preocupada<br />

Depressa a fui socorrer<br />

Com receio que estivesse magoada.<br />

-Borboleta, porque estás a chorar?<br />

-Perguntei-lhe com carinho.<br />

-Magoei-me, não posso voar!<br />

-Respon<strong>de</strong>u num tom miudinho.<br />

Ofereci-lhe a minha ajuda,<br />

A borboleta aceitou<br />

Dali a pouco tempo libertei-a,<br />

E ela voou, voou, voou!<br />

A alegria pairava no ar,<br />

Parecia mentira, mas era verda<strong>de</strong>!<br />

A borboleta multicolor<br />

Estava feliz, pois estava a voar<br />

Mariana Silva, 7ºE , nº 18<br />

Lídia, olha para as flores<br />

Lídia, olha para as flores<br />

Deixa para trás o passa<strong>do</strong><br />

E não penses no futuro.<br />

Os <strong>de</strong>uses guiar-te-ão<br />

Pela felicida<strong>de</strong> <strong>do</strong> momento<br />

Inscientes para sempre<br />

Daquilo que po<strong>de</strong>ríamos fazer e ser<br />

Vivamos o nosso dia como se fosse<br />

único.<br />

Resistamos aos exageros <strong>de</strong> Vénus,<br />

Permanecen<strong>do</strong> simples crianças<br />

inocentes.<br />

A nossa vida não é perene,<br />

Mas os dias repetem-se.<br />

E quan<strong>do</strong> a última noite chegar,<br />

Através daquele rio escuro,<br />

O barqueiro calmamente me levará.<br />

Celeste Lago, 12ºA<br />

Vem comigo, César,<br />

até aos píncaros<br />

Vem comigo, César, até aos píncaros,<br />

Vamos aproveitar este dia,<br />

Sem excessos impertinentes,<br />

Alcançan<strong>do</strong> o cume da montanha.<br />

Po<strong>de</strong>r-nos-íamos beijar e abraçar,<br />

Mas para quê procurar o <strong>de</strong>sassossego,<br />

Po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> estar aqui tranquilos<br />

E quietos a olhar o céu?<br />

Ver as nuvens passar,<br />

Como o tempo que escasseia,<br />

Até à hora da nossa anulação,<br />

Pensan<strong>do</strong> nos momentos vivi<strong>do</strong>s.<br />

Deixan<strong>do</strong> o tempo passar,<br />

Obe<strong>de</strong>cen<strong>do</strong> conscientes ao<br />

Que os superiores escrevem<br />

Nas linhas <strong>do</strong>s nossos <strong>de</strong>stinos<br />

Patrícia Pinela, 12º A

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