Revista Online PAX nº67

Janeiro e funcionaram em São Lourenço. Vemos
essa tríade tanto no aspecto esotérico, como no
aspecto profano, porém, nesse último numa
percentagem menor. Ainda dentro da Obra,
dispomos JHS no centro como se fosse o próprio
São Germano, ficando como a Coluna J o Dr.
Ferreira (CAF), e como Coluna B o Comandante
Tancredo (TAG). São sempre os mesmos Seres, as
mesmas Consciências, o mesmo Trabalho. O que
varia são os frascos, são os corpos, são as
personalidades físicas junto dos seres humanos.
De maneira que o Trabalho futuro de São
Germano é o mesmo Trabalho de Maitreya com as
suas Excelsas Colunas, Akdorge e Akgorge.
Apenas mudaram de veículo físico, de
personalidade, e com isso receberam outros
nomes, Akdorge e Akgorge, pelos quais os
conhecemos, mas é possível que Eles tenham
outros nomes. E futuramente venham também a ter
outros nomes. Mas verificamos que a Essência é a
mesma, e é o nosso Mental Concreto quem
promove essa divisão. Por isto é que o
ensinamento do Grande Senhor Akadir é
importante para nós, porque os nomes determinam
as épocas. Ora, se nós falamos no Cristo não
temos a ideia do ano de 1979; se nós falamos no
Buda também não temos a mesma ideia, e sim
reportamo-nos a 680 a. C., mais ou menos.
Quando se fala em São Germano, a ideia que
temos é a do ano de 1789, como daqui a alguns
anos, quando ouvirmos falar em JHS, Henrique
José de Souza, vamos reportar-nos à nossa época
de 1883 a 1963. Por isto é que o Trabalho, os
Ensinamentos, a Filosofia de JHS depende de
muito Mental Abstracto, porque no plano da Ideia
ela é uma Ideia, é Um.
Observamos que o ensinamento do nosso
Grande Senhor Akadir é importante, porque a
Ideia no Primeiro Logos é Um. Já no Segundo
Logos, há os dois pólos e com Ele é Três. No
Terceiro Logos, já é Quatro. Quer dizer que Deus
manifestado no mundo dos homens tem que ser
igual a Sete. Por isso, a Ideia é Um; num Plano
mais denso passa a ser Dois; num Plano mais
denso ainda passa a ser Três, Quatro, Sete, Vinte e
Um, e assim por diante. Por isto é que toda a
Humanidade, no seu conjunto, é Um, é Deus. Este
Deus manifesta-se através de milhões de criaturas.
PAX – N.º 67 – Propriedade da Comunidade Teúrgica Portuguesa
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No nosso caso, por exemplo, a Ideia-Deus é JHS.
Se na Série Interna houvesse, com consciência,
777 Membros, cada um seria 1/777 avos de JHS.
Por isso é que é a Unidade na Multiplicidade e a
Multiplicidade na Unidade. Este é o verdadeiro
sentido da expressão AT NIAT NIATAT. O Um
no Todo, a Ideia se espraiando em milhões de
cérebros, e o Todo no Um, todos evoluindo a
partir de certo ponto até conseguirem a
Consciência geral de JHS. Isto é que é o
Pramantha. Por isto é que em Niterói, por
exemplo, no início de Dhâranâ, houveram muitas
Revelações, houveram muitas Falas assinadas por
São Germano, por Cagliostro e por vários Seres,
mas na realidade era a Consciência de JHS que
estava funcionando.
Templo-Obelisco da Ilha de Itaparica (BH)
A nossa Obra criada pelo Supremo Senhor
JHS sempre teve um sentido dinâmico, e também
sempre se baseou na Unidade, transformou-se no
Ternário e depois foi ao Infinito. Então, sendo o
Brasil a Pátria do Avatara, teve necessidade aqui
também de três nomes para marcar as devidas
épocas, os devidos ciclos de Trabalho, porque a
Obra não é estática: é dinâmica! Ela não pára. Por
isto que um membro que deixe de frequentar a
Série Interna, isto principalmente na época em que
o nosso Grande Senhor estava na Face da Terra, e
tratando-se de uma Série Ritualística, por
exemplo, de 1 a 8 de Julho, deixando de