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Revista Online PAX nº67

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também o nível ou grau de consciência que o<br />

discípulo conquistou.<br />

Tentemos, pois, estudar um dos aspectos<br />

da simbologia da Bandeira Nacional num nível<br />

próprio que permita a lógica integração no nosso<br />

estudo, e como prova inegável da participação<br />

directa de Portugal na Obra de Redenção do<br />

Mundo.<br />

Rapidamente recordamos que a nossa<br />

Bandeira, dividida verticalmente por duas cores,<br />

verde e vermelho, tem no centro a esfera armilar<br />

com sete castelos amarelos ou dourados e cinco<br />

quinas azuis.<br />

Vejamos agora o seu significado oculto:<br />

VERDE – Representa uma das duas<br />

Energias Cósmicas: o FOGO FRIO – HÁLITO<br />

DIVINO CAÍDO DO CÉU – FOHAT –<br />

ESPÍRITO – PURUSHA.<br />

VERMELHO – Representa a outra Força<br />

Cósmica: o FOGO QUENTE SERPENTINEO,<br />

IRRADIANDO DO CENTRO DA TERRA – é<br />

PRAKRITI – é MATÉRIA – KUNDALINI.<br />

Temos, portanto, que nas duas cores estão<br />

expressas as duas principais Forças que originaram<br />

a Vida – ESPÍRITO e MATÉRIA – e sobre estas<br />

duas cores aparece a esfera armilar a representar o<br />

Mundo, a sugerir que toda a Evolução processada<br />

no nosso planeta tem por base primordial a<br />

conjunção destas duas Forças.<br />

Sobre a esfera armilar que, como se disse,<br />

representa o Mundo, aparecem os sete castelos<br />

dourados que no caso tanto valem como colunas<br />

ou pilares, a simbolizar a existência de Sete Seres<br />

Divinos – Sete Dhyanis – que, espalhados pelo<br />

Mundo, funcionam como suportes que amparam e<br />

regem os destinos da Humanidade.<br />

E que dizer das cinco quinas azuis?<br />

O azul é a cor da alta espiritualidade.<br />

<strong>PAX</strong> – N.º 67 – Propriedade da Comunidade Teúrgica Portuguesa<br />

39<br />

As cinco quinas no centro da Bandeira<br />

Nacional sugerem-nos a ideia de que o Quinto<br />

Senhor dessa alta Hierarquia tomava sob a sua<br />

custódia Portugal, e onde permaneceu largo tempo<br />

neste Torrão Sagrado que pisamos.<br />

Adiantemos um pouco mais e façamos<br />

uma síntese numerológica dos elementos de que se<br />

compõe a Bandeira:<br />

Castelos – 7<br />

Quinas – 5<br />

Esfera – 1<br />

Total = 13<br />

O 13 encarado à luz dos Arcanos Maiores<br />

do Tarot é a Morte, mas no sentido da Superação,<br />

e como morte implica também renascimento; toda<br />

a Obra que ceifa as raízes do homem inferior fá-lo<br />

ascender ao estado espiritual, ao homem nascido<br />

duas vezes, ao Homem Integral; por isso o Arcano<br />

13 que representa a Morte ceifando é também<br />

chamado o Arcano da Imortalidade. Logo, o 13<br />

simboliza o papel decisivo que cabe a Portugal na<br />

morte do homem velho, para o nascimento do<br />

homem novo, do Homem Arquetipal, aquele que<br />

definitivamente dará início há já tão esperada<br />

Idade de Ouro.<br />

E foram estes alguns dos vários símbolos<br />

que certa Confraria Branca e Esotérica imprimiu<br />

na Bandeira Lusa como que profetizando o papel<br />

relevante de Portugal nos acontecimentos a um<br />

tempo belos e trágicos que o Futuro nos reserva.<br />

Bem hajam todos aqueles cujos corações<br />

se abrem e vibram em uníssono com a tónica do<br />

Novo Ciclo em comunhão perfeita com a Obra do<br />

Eterno na Face da Terra.

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