turismo pedagógico - Revista Global Tourism
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O Turismo no Processo Educativo<br />
A sociedade vive um momento que sugere o enclausuramento, motivado<br />
pela violência, que serve de rótulo para problemas maiores como a desigualdade<br />
social que é, de fato, a causadora desse e outros problemas vivenciados pela<br />
sociedade atualmente.<br />
Aliado aos avanços da tecnologia e a falta de tempo dos pais em dar<br />
atenção aos filhos, o universo do aluno tem sido reduzido ao trajeto da escola para<br />
casa. A internet, para os poucos privilegiados que tem acesso, possibilita viajar<br />
pelo mundo, conhecer novas culturas, saber em tempo real o que acontece do<br />
outro lado do mundo, conhecer pessoas, mas até que ponto essas viagens virtuais<br />
realmente aproximam o ser ao mundo? O vivenciar cibernético possibilita as<br />
mesmas sensações, estimula e trabalha todos os sentidos? muitas escolas<br />
preferem incentivar esse tipo de experiência mas, num país como o Brasil que<br />
possui um patrimônio natural e histórico-cultural riquíssimo é uma pena e absoluto<br />
desperdiço, que alguns educadores não se sintam suficientemente motivados a<br />
estimular o alunado a vivenciar efetivamente todo esse potencial.<br />
Na opinião do professor Aziz Ab Saber:<br />
o papel do professor deve ser o de incentivar os alunos a construir o<br />
conhecimento da região onde vive, desde os limites territoriais até as<br />
características geográficas, econômicas e políticas, essas informações<br />
servirão para ele se localizar como cidadão e sempre servirão de base<br />
para qualquer estudo de espaços maiores, as chamadas macro-regiões<br />
(Nova Escola, jan/fev 2001 ed. 139)<br />
O educador ao rejeitar novas experiências acaba por perpetuar as práticas<br />
do ensino tradicional, já na década de 20 o pedagogo Celéstin Freinet sugeria, o<br />
que ele chamou de aula-passeio, onde o aluno é sempre considerado o centro da<br />
construção de seu conhecimento.<br />
A aula-passeio consistia em atividades extraclasse, organizadas<br />
coletivamente pelos alunos, onde o essencial era valorizar as necessidades vitais