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ele se atirou para trás e disse que ia embora. Falou que ia me destruir de qualquer jeito, mas por hora não conseguia, porque eu ficava<br />
passando os dedos “naquelas contas” o dia inteiro. Mas mesmo tendo ido dormir, não desistia de me abraçar!<br />
No dia seguinte quando acordamos, eu o encontrei na cozinha. Assustei-me por ver que o seu olhar estava claro e limpo, seu rosto<br />
tranqüilo e sem tensões. Mas ele nada falou em me abraçar. Então eu mesma cheguei a ele e disse que agora poderia me abraçar! Eu?<br />
Perguntou ele assustado. E todo sem graça ele disse que se havia falado aquilo à noite, já não se lembrava mais. Mas que não custava<br />
nada ele me dar um abraço. E <strong>nos</strong> abraçamos longamente. Então eu lhe falei que ele deveria agradecer à Mãe do Céu pela graça que<br />
ela lhe havia alcançado. E por algum tempo só, infelizmente, ele correspondeu a essa graça.<br />
Procurei um sacerdote exorcista e lhe contei esta história. Ele disse que Nossa Mãe havia dado a ele uma grande graça. Falou que<br />
ele se achava até impossibilitado de realizar um exorcismo daquele, porque era necessária muita força de oração. Disse também que<br />
para afastar estas forças negativas, meu irmão deveria voltar-se para a Igreja, rezar o Terço todos os dias, usar no pescoço um<br />
crucifixo com o corpo de Cristo, receber muitas vezes a Santa Comunhão, sempre em estado de graça e engajar-se num movimento da<br />
Igreja. Porque nestes casos, a desgraça pode retornar e com força ainda duplicada. Sabe, quando falei isso ao meu irmão ele achou que<br />
era brincadeira.<br />
Mais, adiante, com o falecimento de meu pai, este irmão voltou a freqüentar a Missa, rezava o terço e voltou-se mais para Deus.<br />
Mas durou pouco tempo isso. Logo o inimigo lhe armou uma arapuca, levando-o a freqüentar outra “igreja” e a aceitar até o batismo<br />
da igreja universal. E a partir daí foi aquela loucura: pulando de uma para outra, universal, assembléia, presbiteriana, mas nunca mais<br />
retornou à católica. Tudo porque as pessoas não aceitam os <strong>caminh</strong>os de Deus e se entregam à podridão de tantos antros, sejam eles<br />
algumas seitas – felizmente não todas – sejam os centros espíritas ou terreiros de macumba, estes todos, sem exceção.<br />
Creio firmemente, que ele ainda continua com a pressão daquele espírito maldito que o escraviza e faz da<br />
vida da família dele um inferno. Ele odeia a Igreja Católica e diz que jamais entra lá, porque está cheia de<br />
demônios. Graças a Deus que minha mãe, que sempre o apoiou, demais até, ainda não aceitou os convites<br />
insistentes dele de sair da Católica e ir para a dele. Na verdade, ainda agora o maligno o impulsiona,<br />
seguidamente, para fora de casa, onde fica até altas horas da madrugada e, por incrível que pareça, ainda não<br />
conseguiu fazer com que ele se atirasse debaixo de um carro, conforme ele sempre sente o desejo. Só pela graça<br />
do Bom Deus!<br />
UM CULTO EVANGÉLICO<br />
Certa vez eu fui levada por uma parenta a uma destas “universais do reino", não de Deus é claro. Todos aqueles pobres coitados<br />
estavam ali, levados por espertos pastores, àquelas sessões <strong>nos</strong>tálgicas de delírio coletivo. Um horror! Lá mandam fechar os olhos –<br />
não fechei – enquanto eles riem como demônios em seus altares. Pobres almas que ali vão! Eu, bem de olhos abertos, disse para minha<br />
avó, que estava ao lado, que tudo aquilo era mentira, jamais uma coisa de Deus.<br />
Ó meu Senhor, em que má hora eu fui dizer isto! Uma força terrível me queria a todo custo arrastar para a rua. Com toda a minha<br />
força, mas certamente que mais amparada pela graça de Deus, me agarrei naquelas incríveis cadeiras de auditório, para não ser<br />
expulsa dali. Logo percebi que as pessoas à minha volta estavam perplexas com o “espetáculo” que ali se desencadeava. Elas de fato<br />
não viam as forças que tentavam me expulsar dali para fora!