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Vantagens e desvantagens do ensino de piano em grupo

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Posso observar que estes itens são to<strong>do</strong>s valoriza<strong>do</strong>s e consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s na<br />

meto<strong>do</strong>logia <strong>do</strong> EPG, exceto o it<strong>em</strong> 3, que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> outros fatores.<br />

É interessante unir a prática <strong>de</strong>liberada e a informal <strong>do</strong> <strong>piano</strong>, tanto na aula individual<br />

quanto a <strong>de</strong> <strong>grupo</strong>.. e a prática <strong>de</strong> tocar <strong>de</strong> ouvi<strong>do</strong>, improvisar e compor po<strong>de</strong> tornar mais<br />

prazeiroso o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> instrumento. O tocar <strong>de</strong> ouvi<strong>do</strong> leva o aluno a se ouvir com mais<br />

crítica. A composição propicia o raciocínio para relacionar os el<strong>em</strong>entos da peça num campo<br />

mais amplo. E a improvisação permite o <strong>de</strong>senvolver <strong>do</strong> pensamento musical, sen<strong>do</strong> preciso<br />

manter o impulso musical. Com a prática informal o aluno po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver aspectos<br />

diferentes <strong>do</strong> aprendiza<strong>do</strong> musical, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> catalizar “os processos <strong>de</strong> compreensão e<br />

maturação musical” (SANTIAGO, 2006, p.57). Menegale (2002, apud SANTIAGO, p.56)<br />

afirma que a improvisação <strong>de</strong>ve ser estimulada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>do</strong> <strong>ensino</strong> musical, o que vai <strong>de</strong><br />

encontro com a filosofia <strong>do</strong> EPG.<br />

A prática informal.que faz parte das estratégias <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> utilizadas no EPG, po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>senvolvida através <strong>de</strong> inúmeras ativida<strong>de</strong>s: o tocar <strong>de</strong> ouvi<strong>do</strong> que <strong>de</strong>senvolve a escuta<br />

musical;praticar improvisação; fazer composição; fazer arranjos para peças tiradas <strong>de</strong> ouvi<strong>do</strong><br />

ou <strong>de</strong> trechos <strong>de</strong> peças <strong>do</strong> repertório; utilizar grafia musical não convencional para escrever<br />

improvisações, composições e arranjos; e o aprendiza<strong>do</strong> <strong>do</strong> instrumento <strong>em</strong> conjunto.<br />

É interessante observar, <strong>em</strong> relação ao EPG, que a prática informal é bastante<br />

utilizada, procuran<strong>do</strong> dar ao aluno uma liberda<strong>de</strong> maior no trato com o <strong>piano</strong> e com a música<br />

<strong>em</strong> geral, pois explora a la<strong>do</strong> intuitivo <strong>do</strong> aluno. É necessário Fazer com que o aluno<br />

<strong>de</strong>scubra no repertório erudito a prática informal, que por muito t<strong>em</strong>po, foi consi<strong>de</strong>rada<br />

in<strong>de</strong>vida pelos professores <strong>do</strong> <strong>piano</strong> clássico. Consi<strong>de</strong>ro que esta atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong>va não existir<br />

mais na pedagogia <strong>do</strong> <strong>piano</strong>, esse preconceito s<strong>em</strong> razão, pois o aluno que <strong>de</strong>senvolve o tocar<br />

<strong>de</strong> ouvi<strong>do</strong>, tocar por imitação, improvisar e compor se torna mais apto e crítico para as

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