Baixar Artigo

dos nossos alunos. Em círculo, sentados, discutíamos as histórias mais conhecidas entre
eles. Percebemos o quanto os alunos ligavam essas histórias a valores, à moralidade.
Após esse momento, foram distribuídos para a turma, alguns contos clássicos,
os quais eles não conheciam: A menina dos fósforos, Soldadinho de chumbo, O ganso
de ouro entre outros. O intuito era que eles se dessem conta de que existiam outros
contos tão interessantes quanto aqueles mais conhecidos.
Pesquisamos a bibliografia de Charles Perrault, dos Irmãos Grimm e de
Andersen. Os alunos puderam conhecer um pouco da vida desses autores, o contexto
histórico em que viviam e em que isso poderia ter influenciado as suas obras. O intuito
era que eles percebessem que o texto não está isolado do seu tempo de produção e que é
preciso conhecê-lo, para que se entende melhor a sua “mensagem”.
Lemos algumas releituras dos contos de fadas tradicionais e dos contos
maravilhosos. Os alunos produziram releituras dessas obras (misturando tempo, espaço,
personagens, trocando as suas características entre outras atividades).
Fizemos comparações entre os contos tradicionais e as releituras deles.
Expomos para a sala e discutimos. O intuito era que os alunos pudessem perceber o que
havia de comum e de diferente entre esses textos e o porquê de, mesmo sendo
diferentes, esses textos ainda se conservavam como contos.
4.2. Por onde andamos
Estudamos os elementos que formam a narrativa tradicional: tipos de narrador
(se observador ou personagem), tipos de personagens (se protagonista, antagonista ou
secundários), identificação do tempo e do espaço. Assim como os momentos da
narrativa tradicional: situação inicial, complicação, clímax e desfecho.
Assistimos ao filme Shrek Terceiro, da Dream Works. Discutimos os
elementos e os momentos da narrativa presentes na obra. Assim como, a desconstrução
do que seria um conto de fadas tradicional e a reconstrução do conto de fadas hoje.
Discutimos também o humor, seu papel, a sátira e a paródia hoje. Assim como a
intertextualidade.
10