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no contexto da literatura infanto-juvenil brasileira contemporânea e por fomentar uma<br />

discussão acerca da formação do leitor.<br />

Como embasamento teórico, escolhemos ZILBERMAN (1993), autora que<br />

reflete sobre a leitura, na escola, de literatura e o leitor. Assim como COELHO (1991,<br />

1991a) o qual aborda, historicamente, os contos de fadas e os contos maravilhosos<br />

tradicionais (suas origens, suas características, seus principais escritores).<br />

Primeiro, serão apresentadas, de acordo com COELHO (1991, 1991a), as<br />

diferenças entre os contos de fadas e os contos tradicionais. Como também, reflexões<br />

acerca dos escritos de Perrault, os Grimm e Andersen.<br />

Em seguida, serão apresentadas as estruturas dos contos das obras Uma ideia<br />

toda azul e Doze reis e a moça no labirinto do vento, de Marina Colasanti, trabalhadas<br />

em sala de aula.<br />

Logo após, serão relatadas as atividades feitas com e pela turma. Por fim,<br />

refletir-se-á sobre as relações estabelecidas pelos leitores: a recepção das obras por parte<br />

deles.<br />

A partir desse trabalho, foi possível perceber e constatar o surgimento de novas<br />

idéias e comportamentos nos alunos, assim como um maior interesse por parte dos<br />

alunos pela leitura dos contos maravilhosos dessa autora.<br />

2. DIFERENCIANDO OS CONTOS DE FADAS DOS CONTOS<br />

MARAVILHOSOS TRADICIONAIS<br />

De acordo com COELHO (1991), os contos de fadas e os contos maravilhosos<br />

possuem fontes bem distintas, considerando problemáticas bem diversificadas entre si.<br />

No entanto se confundem por possuírem elementos pertencentes ao mundo maravilhoso.<br />

Nota-se que há uma diferença essencial entre ambos: a problemática motriz de cada<br />

conto.<br />

Os contos de fadas, havendo fadas ou não (no entanto sempre com elementos do<br />

maravilhoso), com elementos da atmosfera feérica, têm como eixo uma problemática<br />

existencial. O núcleo problemático é a realização essencial do herói ou da heroína, na<br />

maioria das vezes, isso está ligado à união homem-mulher. Há sempre obstáculos ou<br />

provas a serem vencidas pelo herói ou pela heroína, a fim de que alcancem auto-<br />

realização existencial. Há um ideal a ser alcançado. Via de regra, um encantamento,<br />

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