Impressões - Ano 2 - N°5 - Ucg

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8 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS / GOIÂNIA . SETEMBRO. 2007 NOME DA SEÇÃO Caminhos da coleta Todas as localidades do pas que possuem coleta seletiva sªo realizadas pela iniciativa do poder pœblico. Em Goinia o primeiro programa elaborado pela Companhia de Urbanizaªo de Goinia (Comur g) em parceria com a Fundaªo Banco do Brasil, foi realizado no ano de 2005, e previa a instalaªo de 12 centrais de triagem, distribudas em pon - tos estratØgicos da cidade. Nas centrais, os materiais seriam gerenciados por uma equipe de catadores vinculados s associ - aıes ou cooperativas. No local, o lixo passa por uma triagem, prensagem, enfardamento, estocagem e posteriormente ocorre a venda do material. Atualmente, existem oito pontos de entrega voluntÆria, ou seja, locais de entrega do material reciclÆvel segregado nas residŒncias e nos comØrcios da capital. A central desses pontos estÆ localizada no Bairro Vera Cruz I. AlØm dos oito Pontos de Entrega VoluntÆria (PEV‘s), foram realizados trabal- Monique Arruda Método que facilita a seleção hos com aproximadamente 400 catadores e visitas a municpios com o objetivo de conhecer e acompanhar para direcionar as coletas dessas localidades. TambØm foi criada a Divisªo de Servios Urbanos (DSU), com a finalidade de orientar a populaªo a respeito dos servios oferecidos e executados pela Comurg. A seleção é realizada manualmente Para o coordenador de coleta seletiva da Comurg, Jorge Moreira, o mais importante Ø a educaªo e conscientizaªo ambiental, pon - tos fundamentais para o sucesso de toda coleta seletiva. " pen - sar e auxiliar na hora de jogar o lixo fora, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida com respeito e cooperaªo com o meio ambiente e com as aıes pœblicas. Todos devem auxiliar, isso precisa ser uma luta diÆria da sociedade", afirma. Outros recursos que auxiliam no programa de coleta seletiva da prefeitura Ø a disponibilizaªo de trŒs caminhıes coor - denados por associaıes de catadores, e um servio de atendimento populaªo, que pode solicitar por telefone o recolhimento do material separado ou lev-lo atØ um dos oito PEV·s , localizados na cidade. Entre eles, um estÆ disposto no Parque Areiªo, outro no Parque Vaca Brava e tambØm no Setor Coimbra, este œltimo, Ø o ponto que mais recebe material. Todo resduo recolhido na capital Ø destinado s cooperativas ou associaıes de catadores dos municpios do Estado. O Plano Diretor discutido em reuniıes pœblicas com os lderes polticos da capital prevŒ nesse ano o fim da vida œtil do aterro sanitÆrio municipal. Com isso, a importncia da coleta Ø mais visada e necessÆria. Para Jorge Moreira, a coleta seletiva propıe a diminuiªo e segregaªo dos resduos encaminhados para o aterro por meio de aıes sob o princpio dos trŒs R’s: reduzir , reutilizar e reciclar, com o objetivo de aumentar a reutilizaªo dos resduos e a reciclagem dos mesmos. O importante para o coordenador Ø que todos participem, pois um dos papØis do estado Ø promover a integraªo social e uma coleta seletiva s funciona quando o mesmo Ø realizado de forma planejada, por etapas, com envolvimento e participaªo, demonstrando e compro - vando assim as vantagens de um destino correto para algo que possa ser œtil para tantos
NOME DA SEÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS / GOIÂNIA .SETEMBRO. 2007 Exemplo em Casa Enquanto Residencial Granville paga para realizar coleta seletiva, condomínios menores encontram Reportagem: Raphaela Ferro Edição: Raphaela Ferro Diagramação: Alline Vitor Entre os condomnios residenciais de Goinia, sendo eles horizontais ou verticais, muitos jÆ tentaram ou realizam a coleta seletiva do lixo. Um bom exemplo, mas ainda em processo de desenvolvimento, Ø o Residencial Granville. De julho a dezembro de 2006, este condomnio de casas juntou e vendeu 39.451 kg de lixo, foram: 30577 kg de plÆstico, pet, papel e papelªo; 3713 kg de metais ferrosos e nªo-ferrosos; 164 kg de isopor e 4997 kg de vidro. O valor arrecadado neste perodo, com a reciclagem do lixo, foi de R$ 6.690,29. Em texto divulgado no jornal do condomnio, a agente ambiental Juliana Fleury afirmou que com a venda dos materiais foi economizado, somente entre julho e dezembro de 2006, o valor de R$ 702,63 com aterro sanitÆrio. Mas a gerente operacional do Granville, ClÆudia Rodrigues afirma que o que Ø arrecadado Raphaela Ferro dificuldades para mantê-la. que Ø produzido no Granville Ø recolhido pela Companhia de Reurbanizaªo de Goinia, a Comurg, porque, segundo ela, a compostagem ainda Ø inviÆvel. O lixo reciclÆvel separado ns vendemos para a COPEL ReciclÆveis. A pesagem Ø feita semanalmente. Coleta Seletiva do Residencial Granville nªo paga a manutenªo que Ø feita nem com o trator, nem com coleta, nem mesmo com pessoal. A gente pensa mesmo Ø na questªo do meio ambiente, no futuro, justifica. ClÆudia considera que os resultados sªo satisfatrios. Ela explica que o lixo orgnico 9 Aparecida de Oliveira Ø moradora do Granville e enfatiza que separa o lixo para nªo haver dificuldade na coleta seletiva proposta pela administraªo do residencial. LÆ eles separam tudo. Eles dªo sacos plÆsticos coloridos, cada cor Ø um tipo de coisa. JÆ
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