diego rebouças fortes - acessos - Universidade Estadual de Feira ...
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3.8 EXECUÇÃO DO MÉTODO<br />
A partir do levantamento fotográfico e do cadastro <strong>de</strong> interferências, é<br />
elaborado o plano <strong>de</strong> navegação ou plano <strong>de</strong> furo, levando-se em conta as profundida<strong>de</strong>s<br />
necessárias e a flexibilida<strong>de</strong> da tubulação a ser instalada.<br />
O processo consiste na execução primeiramente <strong>de</strong> um furo piloto utilizando-se<br />
uma perfuratriz que tem um giro <strong>de</strong> 180º e po<strong>de</strong> ser inclinada <strong>de</strong> 15º a 45º, o que proporciona<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adaptação as mais diversas situações.<br />
A broca <strong>de</strong> perfuratriz realiza o rompimento hidráulico do solo. Po<strong>de</strong>rão ser<br />
utilizadas brocas do tipo „‟jet-bit‟‟(broca a jato hidráulico) para perfuração em solos moles e<br />
do tipo „‟drill-motor‟‟, para solos mais duros e rochas.<br />
Acoplado ao sistema <strong>de</strong> perfuração existe uma central on<strong>de</strong> são instalados<br />
compressores <strong>de</strong> ar, bombas hidráulicas e tanque misturador <strong>de</strong> fluído. Para execução do furo<br />
piloto é utilizado uma cabeça <strong>de</strong> perfuração com um corte diagonal formando um plano<br />
inclinado e com bicos injetores pelos quais sairão jatos <strong>de</strong> fluído com alta pressão ou ar<br />
comprimido. É possível a perfuração em rocha com ar comprimido sendo injetado a pressões<br />
<strong>de</strong> até 350 kgf/cm².<br />
O furo piloto é iniciado após nivelamento da perfuratriz na superfície e<br />
inclinação da haste. O avanço é feito rotacionando as hastes e ao mesmo tempo injetando<br />
fluído ou ar comprimido, sendo acopladas novas hastes com o avanço. A escolha do diâmetro<br />
dos bicos injetores <strong>de</strong>ve ser compatível com o tipo <strong>de</strong> solo encontrado, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> da lama e<br />
pressão <strong>de</strong> bombeamento.<br />
O monitoramento da perfuração é efetuado através <strong>de</strong> um transmissor (Fig.3.9)<br />
instalado na cabeça <strong>de</strong> perfuração, possibilitando as manobras necessárias para correções <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>svios in<strong>de</strong>sejados, po<strong>de</strong>ndo assim corrigir a trajetória imediatamente (MOUTINHO &<br />
ARIARATAM, 2008).<br />
Figura 3.9: Transmissor <strong>de</strong> dados (NEPOMUCENO, 2008).<br />
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