Turismo de Portugal

No entanto, em 2006 verificaram-se indícios de uma alteração a esta situação que se traduziu já num
aumento da taxa de ocupação-cama (+0,7 p.p.), acompanhado de um crescimento de 2,6% no RevPar,
o que revela uma adaptação da oferta à procura. Efectivamente, a par de um aumento de 2,5% nas
dormidas, a capacidade apresentou uma redução de 2,5%.
Região do Madeira
Fonte: INE/IMPACTUR
A Região Autónoma da Madeira, entre 2002 e 2006, apesar de apresentar sempre valores acima da
média nacional, quer para a taxa de ocupação-cama, quer para o RevPar, registou ligeiros decréscimos
médios anuais de 0,1 p.p. nestes dois indicadores. Esta situação ficou a dever-se ao maior ritmo de
crescimento da capacidade (+1,6%), face às dormidas (+1,2%). De relevar ainda que, nos últimos 5 anos,
a média anual de crescimento do total dos proveitos (+2,6%) apresentou um incremento cerca do dobro
do aumento registado nos proveitos de aposento (+1,4%), o que mostra que nesta região a hotelaria
colmatou as suas fragilidades na diversificação das suas actividades.
Em 2006, esta região apresentou um salto na rentabilidade hoteleira, com os níveis de RevPar e da taxa
de ocupação-cama, a assinalarem crescimentos acentuados de 14,1% e 3,5 p.p., respectivamente. As
variações homólogas positivas dos proveitos totais (+5,5%) e de aposento (+4,3%), acima dos 3% da
taxa de inflacção revelam a boa performance demonstrada pela hotelaria nesta região.
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