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AVALIAÇÃO DE TÁTICAS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS ...

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Infestação de Leucoptera coffeella e predação por vespas em cafezal tratado e não tratado com<br />

Aldicarb<br />

PIERRE, Leonardo S.R. 1 ; SILVEIRA, Luís Cláudio P. 2 e BERTI FILHO, Evoneo 3<br />

1 Doutorando, Depto. Entomologia ESALQ/USP - Laboratório de Entomologia Florestal.<br />

Avenida Pádua Dias, 11, Caixa-Postal 9, CEP 13.418-900, Piracicaba-SP. E-mail:<br />

lspierre@esalq.usp.br<br />

2 Professor Adjunto, Depto. Entomologia UFLA. Laboratório de Controle Biológico. Campus<br />

Universitário, Caixa-Postal 3037, CEP 37.200-000, Lavras-MG. E-mail: lcpsilveira@ufla.br<br />

3 Professor Titular, Depto. Entomologia ESALQ/USP - Laboratório de Entomologia Florestal.<br />

Avenida Pádua Dias, 11, Caixa-Postal 9, CEP 13.418-900, Piracicaba-SP. E-mail:<br />

eberti@esalq.usp.br<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar a infestação do bicho mineiro Leucoptera coffeella, e a<br />

porcentagem de predação das minas por vespas em cafezal tratado e não tratado com Aldicarb.<br />

O experimento foi realizado em área comercial em Dois Córregos/ SP, em cafezal da variedade<br />

Catuaí com espaçamento de 4 x 1,4 m e idade de oito anos. Foram realizadas cinco<br />

amostragens com intervalo mínimo de 15 dias, observando-se cinco ramos por planta. Em cada<br />

ramo foi avaliado o terceiro ou quarto par de folhas a partir das mais novas. Em cada folha foi<br />

observada a presença de minas, o número de minas/folha e se estas estavam ou não dilaceradas<br />

(predadas por vespas). Na primeira avaliação, não foi detectada a praga na área tratada com<br />

inseticida; na área não tratada a infestação estava em torno de 45% das folhas, com 70% das<br />

minas predadas. Após a primeira avaliação, a infestação da área tratada aumentou (12,5%,<br />

11,5%, 21,5% e 19%) enquanto que na área não tratada diminuiu (37%, 31,5%, 27,5% e<br />

23%). Em relação à predação do bicho mineiro por vespas, a área tratada com inseticida teve<br />

um aumento de 32% para 46% de predação, enquanto que na área não tratada houve queda da<br />

primeira para a segunda avaliação, se mantendo estável nas avaliações seguintes (48 a 58% de<br />

predação). Comparando a porcentagem de infestação, número de minas e porcentagem de<br />

predação nas áreas tratadas e não tratadas com inseticida, foram detectadas diferenças<br />

significativas nas três primeiras avaliações, enquanto que nas duas últimas não foram<br />

observadas diferenças significativas. Desta forma, pode-se concluir que o efeito do controle<br />

biológico natural dessa praga em cafezais tem que ser considerado, pois dependendo do grau<br />

de conservação dos inimigos naturais não há necessidade de uso de inseticidas para o controle

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