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avaliação da taxa de oviposição da espécie predadora neoseiulus ...

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AVALIAÇÃO DA TAXA DE OVIPOSIÇÃO DA ESPÉCIE PREDADORA NEOSEIULUS PLURIDENTATUS(ACARI: PHYTOSEIIDAE), EM RELAÇÃO ÀS ESPÉCIES DE ÁCAROS-PRAGA TETRANYCHUS URTICAEE TETRANYCHUS LUDENI (ACARI: TETRANYCHIDAE)MENDONÇA, Adriano Luis 1 , LOFEGO, Antonio Carlos 21. Programa <strong>de</strong> Treinamento Técnico FAPESP, Laboratório <strong>de</strong> Acarologia, Depto. <strong>de</strong> Zoologia e Botânica, UNESP, SãoJosé do Rio Preto, adrmendonca@yahoo.com.br; 2. Depto. <strong>de</strong> Zoologia e Botânica, IBILCE/UNESP. Rua CristóvãoColombo 2265, Jardim Nazareth 15054-000, São José do Rio Preto, SP, aclofego@ig.com.brÁcaros-praga vêm sendo controlados na maioria <strong>da</strong>s vezes com uso <strong>de</strong> produtos químicos na agricultura. O problema éque estes produtos não afetam somente os ácaros-praga, mas também outros organismos, incluindo ácaros pre<strong>da</strong>dores.Por esta razão, o emprego <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores se mostra um meio alternativo e eficaz no controle <strong>de</strong> ácaros-praga.Projetos conduzidos em várias partes do mundo têm mostrado a importância do uso <strong>de</strong> inimigos naturais para o controle<strong>de</strong> algumas <strong>da</strong>s mais importantes pragas. Apesar dos avanços na área, ain<strong>da</strong> há muito por conhecer sobre a potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> diferentes grupos <strong>de</strong> organismos como inimigos naturais <strong>de</strong> ácaros-praga. O presente trabalho teve como objetivoavaliar a <strong>taxa</strong> <strong>de</strong> oviposição <strong>da</strong> espécie pre<strong>da</strong>dora Neoseiulus pluri<strong>de</strong>ntatus Lofego & Moraes (Phytoseii<strong>da</strong>e), em relaçãoàs espécies <strong>de</strong> ácaros-praga Tetranychus urticae Koch e Tetranychus lu<strong>de</strong>ni Zacher (Tetranychi<strong>da</strong>e), como primeiraanálise <strong>da</strong> potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor como agente <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong> ácaros tetraníqui<strong>de</strong>os. Para ca<strong>da</strong> presatesta<strong>da</strong> foram prepara<strong>da</strong>s 04 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s experimentais constituí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> feijão comum (Phaseolus vulgaris),emoldura<strong>da</strong>s com algodão hidrofílico ume<strong>de</strong>cido, e manti<strong>da</strong>s sobre uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> náilon suspensa no interior <strong>de</strong> umaban<strong>de</strong>ja <strong>de</strong> alumínio contendo água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong>. Em ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> foram manti<strong>da</strong>s 10 fêmeas do pre<strong>da</strong>dor alimenta<strong>da</strong>s comtodos os estágios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> presa testa<strong>da</strong>. Foi observa<strong>da</strong> a oviposição durante 5 dias. A média diária <strong>de</strong>ovos por fêmea <strong>de</strong> T. urticae e T. lu<strong>de</strong>ni foi respectivamente <strong>de</strong> 1,82 e 1,77. Esses resultados sugerem que T. urticae e T.lu<strong>de</strong>ni são alimentos bem aceitos por N. pluri<strong>de</strong>ntatus, indicando um promissor potencial <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor emrelação àquelas presas. Dessa maneira, estudos futuros mais <strong>de</strong>talhados, como ciclo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e avaliações <strong>de</strong> campo,<strong>de</strong>verão ser realizados procurando avaliar a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor em programas <strong>de</strong> controlesbiológicos para as pragas testa<strong>da</strong>s.Apoio Financeiro: FAPESP


EFEITO DA PRESA SOBRE A DURAÇÃO DO PERÍODO PUPAL DECERAEOCHRYSA SP.MAIA, Wilson José Mello e Silva; LIMA, Lyvia <strong>de</strong> Castro; FREITAS, Fabiano dos Santos;SALES, Tiago <strong>de</strong> Melo; ISHIDA, Emílio Takashi; SANTOS, Rita Sue EllayneUFRA, Instituto <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Av. Tancredo Neves, 2501, 66077-530, Belém, PA.E-mail: wilson.maia@pq.cnpq.brEstudos do controle biológico <strong>da</strong>s moscas-brancas Aleurotrachelus sp. e Aleurothrixusfloccosus (Hemiptera: Sternorrhyncha: Aleyrodi<strong>da</strong>e), associados à produção massal <strong>de</strong> inimigosnaturais, têm sido intensificados gerando informações sobre a ecologia e a aplicação <strong>de</strong>ssesorganismos benéficos no controle <strong>de</strong>sses aleirodí<strong>de</strong>os-praga no Estado do Pará. No manejo<strong>de</strong>ssas moscas, o pre<strong>da</strong>dor Ceraeochrysa sp. apresenta-se potencialmente ativo por ser <strong>de</strong>ocorrência natural em campo e em casa <strong>de</strong> vegetação no campus <strong>da</strong> UFRA, Belém, PA e,principalmente, pela sua voraci<strong>da</strong><strong>de</strong> observa<strong>da</strong>, além <strong>de</strong> ser reconheci<strong>da</strong>mente importante napre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> várias espécies <strong>de</strong> insetos-praga, o que objetivou seu estudo visando oconhecimento <strong>de</strong> sua bioecologia e produção em larga escala. Plantas <strong>de</strong> citros foramcultiva<strong>da</strong>s em casa <strong>de</strong> vegetação <strong>da</strong> UFRA e infesta<strong>da</strong>s. Adultos <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dor foramacondicionados em gaiolas para a produção <strong>de</strong> ovos diários. Após a constatação <strong>da</strong> eclosão dosovos em laboratório, folhas com número conhecido <strong>de</strong> ninfas e ‘pupas’ <strong>da</strong>s moscas-brancas,foram forneci<strong>da</strong>s diariamente para pre<strong>da</strong>ção pelo Ceraeochrysa sp. Observou-se uma duraçãomédia <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 15,0 dias para a fase <strong>de</strong> pupa, o que correspon<strong>de</strong>u a um aumento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong>11% quando as larvas do pre<strong>da</strong>dor foram alimenta<strong>da</strong>s com ninfas e/ou pupas <strong>de</strong> A. floccosus(13,4 dias). Por meio <strong>da</strong> pre<strong>da</strong>ção observa<strong>da</strong> e <strong>de</strong> sua ocorrência natural, este pre<strong>da</strong>dor éconsi<strong>de</strong>rado uma alternativa promissora no controle <strong>de</strong> aleirodí<strong>de</strong>os-praga.Palavras-chave: Insecta, moscas-brancas, pre<strong>da</strong>ção, bicho-lixeiro.Apoio financeiro: MAPA/SFA/PA


PHYTOSEIIDAE (ACARI) ASSOCIADOS A PLANTAS EM FRAGMENTOS DEFLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUALDEMITE, Peterson R. 1 ; FERES, Reinaldo J.F. 2 ; LOFEGO, Antônio C. 21. UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Biologia Animal,São José do Rio Preto, SP. E-mail: peterson_<strong>de</strong>mite@yahoo.com.br; 2. UNESP, Laboratório<strong>de</strong> Acarologia, Depto. <strong>de</strong> Zoologia e Botânica, São José do Rio Preto, SP. E-mails:reinaldo@ibilce.unesp.br e aclofego@ig.com.brPhytoseii<strong>da</strong>e é uma <strong>da</strong>s famílias <strong>de</strong> ácaros mais bem estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s, principalmente pela suaimportância como agente <strong>de</strong> controle biológico em ambientes agrícolas. Entretanto, ain<strong>da</strong> sãorelativamente poucos os estudos <strong>de</strong> levantamento <strong>de</strong> ácaros <strong>de</strong>ssa família em plantas <strong>de</strong>fragmentos florestais se comparado a agroecossistemas. Nesse sentido, o objetivo <strong>de</strong>sse estudofoi o <strong>de</strong> ampliar o conhecimento sobre as espécies <strong>de</strong> ácaros associados a plantas emfragmentos <strong>de</strong> floresta estacional semi<strong>de</strong>cidual na região noroeste do estado <strong>de</strong> São Paulo.Foram realiza<strong>da</strong>s coletas trimestrais em 18 fragmentos, em dois anos <strong>de</strong> amostragens. Em ca<strong>da</strong>ano foram amostrados <strong>de</strong>z fragmentos, sendo que dois fragmentos foram estu<strong>da</strong>dos nos doisanos por serem os fragmentos menos impactados por ação antrópica. Em ca<strong>da</strong> ano <strong>de</strong> coleta,foram selecionados cinco hospe<strong>de</strong>iros para ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>z fragmentos, totalizando 100hospe<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> 47 famílias botânicas. As amostras <strong>de</strong> folhas, ramos, flores e frutos <strong>da</strong>s plantasforam acondiciona<strong>da</strong>s em sacos <strong>de</strong> papel no interior <strong>de</strong> sacos plásticos e armazena<strong>da</strong>s emcaixas isotérmicas com Gelo-X ® . Em laboratório, os ácaros foram montados em lâminas <strong>de</strong>microscopia com meio <strong>de</strong> Hoyer para exame sob microscópio com contraste <strong>de</strong> fases. Foramregistra<strong>da</strong>s 45 espécies <strong>de</strong> Phytoseii<strong>da</strong>e, sendo que seis são provavelmente novas. Nosfragmentos localizados nos municípios <strong>de</strong> Matão e Turmalina (amostrados nos dois anos), seregistraram o maior número <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> Phytoseii<strong>da</strong>e (20), seguido por São João <strong>de</strong> Iracema(18) e Novo Horizonte (16). Neoseiulus tunus (De Leon), Iphiseio<strong>de</strong>s zuluagai Denmark &Muma e Euseius concordis (Chant) foram as espécies registra<strong>da</strong>s no maior número <strong>de</strong>hospe<strong>de</strong>iros: 46, 39 e 39, respectivamente. Estes <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>monstram a gran<strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>espécies encontra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> fitoseí<strong>de</strong>os em fragmentos <strong>de</strong> área nativa na região noroeste do estado<strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong>monstrando a importância <strong>da</strong> sua conservação. Devido a isso, novos estudos<strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong>vem ser realizados, principalmente em novas áreas que sofrem ou jásofreram forte pressão antrópica.Palavras-chave: Conservação, diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, São Paulo, vegetação nativaApoio Financeiro: FAPESP, CNPq


INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA ALTERNANTE NO CONSUMO DE NINFAS DEQUINTO INSTAR DE ORIUS INSIDIOSUS (SAY) (HEMIPTERA: ANTHOCORIDAE)ALIMENTADOS COM FRANKLINIELLA OCCIDENTALIS (PERGANDE)(THYSANOPTERA: THRIPIDAE)SANTANA, Alexa G. 1 ; BUENO, Van<strong>da</strong> H. P. 1 ; CARVALHO, Alessandra R. 2 ; CALIXTOAna M. 11Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, Departamento <strong>de</strong> Entomologia, 37, 37200-000 Lavras, MG.E-mail:alexagsantana27@yahoo.com.br ; 2 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Vale do Rio Ver<strong>de</strong> (UNIMAR), TrêsCorações, MG.A temperatura e a alimentação estão entre os principais fatores que <strong>de</strong>limitam a sobrevivênciados insetos, sendo que a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo é um importante componente neste processopara os pre<strong>da</strong>dores. Este estudo teve como objetivo examinar os efeitos <strong>de</strong> diferentescombinações <strong>de</strong> temperatura com flutuação diurna e noturna, no consumo <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> quintoinstar <strong>de</strong> Orius insidiosus em Frankliniella occi<strong>de</strong>ntalis (Pergan<strong>de</strong>). Os testes foramconduzidos em câmaras climatiza<strong>da</strong>s em diferentes temperaturas, 21/11, 24/18, 27/21, e30/26±1°C (diurnas/ noturna), e fotofase <strong>de</strong> 12h. Trinta ninfas <strong>de</strong> quinto instar <strong>de</strong> O. insidiosusforam individualiza<strong>da</strong>s em placas <strong>de</strong> Petri, on<strong>de</strong> foram colocados discos <strong>de</strong> papel filtroume<strong>de</strong>cido e um pe<strong>da</strong>ço <strong>de</strong> vagem <strong>de</strong> feijão (Phaseolus vulgaris), contendo F. occi<strong>de</strong>ntaliscomo presa. Não foram verifica<strong>da</strong>s diferenças entre as temperaturas e o consumo diário <strong>de</strong>ninfas <strong>de</strong> quinto instar <strong>de</strong> O. insidiosus, exceto quando comparou-se esse consumo natemperatura mais baixa 21/11°C com aquele na mais alta 30/26°C. O número <strong>de</strong> tripespre<strong>da</strong>dos no primeiro dia foi maior a 30/26°C (22,63 tripes) do que nas <strong>de</strong>mais temperaturas. Oconsumo total <strong>de</strong> tripes a 21/11°C (112,76 tripes) se diferenciou do consumo verificado nas<strong>de</strong>mais temperaturas, consi<strong>de</strong>rando que houve um maior consumo diário <strong>de</strong>vido a maiorlongevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sse instar do pre<strong>da</strong>dor (10 dias) quando mantido sob essa temperatura.Palavras-chave: capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo, tripes, longevi<strong>da</strong><strong>de</strong>, pre<strong>da</strong>dorApoio: CNPq, FAPEMIG


DENSIDADES DE ADULTOS E OVOS DE ORIUS INSIDIOSUS (SAY) (HEMIPTERA: ANTHOCORIDAE)POR RECIPIENTE NA PRODUÇÃO DO PREDADOR NO LABORATÓRIODINIZ, A. J. F.; BUENO, V. H. P.; MONTES, F.; MOURA, N.; CALIXTO, A. M.Laboratório <strong>de</strong> Controle Biológico, Departamento <strong>de</strong> Entomologia, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, C. P. 3037, 37200-000 Lavras, MGO pre<strong>da</strong>dor Orius insidiosus (Say) é um efetivo inimigo natural <strong>de</strong> tripes, sendo atualmente comercializado em muitospaíses. Vários fatores influenciam a sua criação em larga escala no laboratório, <strong>de</strong>ntre eles, a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduospresentes nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> criação. Este trabalho foi realizado com o objetivo <strong>de</strong> avaliar o efeito <strong>de</strong> diferentes <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> adultos e ovos <strong>de</strong> O. insidiosus na produção massal <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor no laboratório. O experimento foi conduzido emsala climatiza<strong>da</strong> a 26º±1ºC, 70%±10% UR e fotofase <strong>de</strong> 12 horas. Para produção <strong>de</strong> ovos foram avalia<strong>da</strong>s três <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> adultos (1.000, 1.500 e 2.000 indivíduos por uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> criação) em caixas plásticas (6.000 ml) e para a produção <strong>de</strong>adultos, foram avalia<strong>da</strong>s três <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ovos (500, 1.000 e 1.500 ovos por recipiente) oriundos <strong>da</strong>s três <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>adultos, em dois tipos <strong>de</strong> recipiente (placa <strong>de</strong> Petri <strong>de</strong> 800 ml e caixa plástica <strong>de</strong> 3.500 ml). Não houve diferençasignificativa na produção <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> O. insidiosus nas três <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> adultos. Na produção <strong>de</strong> adultos não foiverifica<strong>da</strong> diferença significativa em função <strong>da</strong> origem dos ovos, ou seja, <strong>da</strong>s três <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> adultos avalia<strong>da</strong>s. Para as<strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> 1.000 e 1.500 ovos/recipiente a produção <strong>de</strong> adultos foi significativamente superior na caixa plástica(80,11% e 61,00% respectivamente) quando compara<strong>da</strong> à placa <strong>de</strong> Petri. Não foi verifica<strong>da</strong> diferença significativa quantoà produção <strong>de</strong> adultos entre os dois tipos <strong>de</strong> recipientes para a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 500 ovos/recipiente. A metodologia avalia<strong>da</strong>permitiu obter uma alta produção <strong>de</strong> ovos e adultos <strong>de</strong> O. insidiosus, fornecendo, <strong>de</strong>ste modo, importantes subsídios parao aperfeiçoamento <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> criação <strong>de</strong>ste pre<strong>da</strong>dor.Palavras-chave: produção massal, pre<strong>da</strong>dor, <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Apoio: CNPq, FAPEMIG.


EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE A BIOLOGIA DE CERAEOCHRYSA EVERES(NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE)BATTEL, Ana Paula Magalhães Borges; FREITAS, S; RODRIGUES, Camila Alves;MARTINS, Caleb Califre; OLIVEIRA <strong>de</strong>, Ana Lígia Santos.Laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os. Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail:anapmbio@yahoo.com.brO conhecimento <strong>da</strong> influência <strong>de</strong> fatores abióticos sobre os aspectos biológicos dos crisopí<strong>de</strong>osé importante para a correta criação e utilização <strong>de</strong>sses pre<strong>da</strong>dores em programas <strong>de</strong> controlebiológico. Dessa maneira esta pesquisa foi realiza<strong>da</strong> com o objetivo <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>r aspectosbiológicos do pre<strong>da</strong>dor Ceraeochrysa everes sob três temperaturas: 19 o C , 25 o C e temperaturaambiente. O trabalho foi realizado no laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong>Crisopí<strong>de</strong>os, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Unesp – Jaboticabal, SP. Para as temperaturas <strong>de</strong>19 o C e 25 o C foram utiliza<strong>da</strong>s salas climatiza<strong>da</strong>s com UR <strong>de</strong> 60 ± 10% e fotofase <strong>de</strong> 12 horas.Ovos recém eclodidos e obtidos <strong>da</strong> criação <strong>de</strong> adultos do laboratório, foram individualizadosem pequenos frascos <strong>de</strong> vidro, sendo três repetições <strong>de</strong> 50. Após eclosão <strong>da</strong>s larvas, estasforam alimenta<strong>da</strong>s com ovos <strong>de</strong> Sitotroga cerealella oferecidos em cartelas que foram troca<strong>da</strong>sa ca<strong>da</strong> dois dias. Os parâmetros avaliados foram: duração do período embrionário e duraçãodos ínstares larvais. Todos os <strong>da</strong>dos foram submetidos à análise <strong>de</strong> variância e as médiascompara<strong>da</strong>s pelo teste <strong>de</strong> Tukey. A duração do período embrionário nas temperaturas <strong>de</strong> 19 o C,25 o C e ambiente foi <strong>de</strong> 8,6a; 5,5ab e 4,5b, primeiro ínstar 10,2a; 6,4b e 4,5b, segundo ínstar7,8a; 4,2b e 4,6b e terceiro ínstar 10,4a; 5,2b e 4,1c, respectivamente. Estes resultados<strong>de</strong>monstram que à medi<strong>da</strong> que diminui a temperatura, a duração dos ínstares larvais aumenta eo contrário ocorre quando se eleva a temperatura. A temperatura <strong>de</strong> 19 o C <strong>de</strong>monstrou sermenos a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para a criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> espécie, pois esta proporcionou maiorduração do período embrionário e dos ínstares larvais e as temperaturas <strong>de</strong> 25 o C e ambiente<strong>de</strong>monstraram ser mais favoráveis, pois proporcionaram menor duração do períodoembrionário e dos ínstares larvais.Palavras-chave: Pre<strong>da</strong>dores, crisopí<strong>de</strong>os, temperatura, biologia.


POTENCIAL DE PREDAÇÃO DE Chrysoperla externa (NEUROPTERA:CRHYSOPIDAE) SOBRE NINFAS DE Orthezia praelongaBATTEL, Ana Paula Magalhães Borges; FREITAS, S; RODRIGUES, Camila AlvesMARTINS, Caleb Califre; OLIVEIRA <strong>de</strong>, Ana Lígia Santos.Laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os. Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail:anapmbio@yahoo.com.brOrthezia praelonga é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a mais importante cochonilha para a cultura docitros, pois além <strong>de</strong> sugar seiva também injeta toxinas e favorecem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> umfungo <strong>de</strong>nominado fumagina ao expelirem um líquido açucarado. A utilização do controlebiológico é uma excelente alternativa, pois é ecologicamente correto, fácil <strong>de</strong> utilizar e possuicusto financeiro acessível inclusive aos pequenos produtores rurais. Chrysoperla externa émuito utiliza<strong>da</strong> em programas <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong> pragas, pois é eficiente como pre<strong>da</strong>dor,apresenta uma larga distribuição geográfica, possui alto potencial reprodutivo e tem comopresas diferentes pragas em diferentes agroecossitemas, além disso, sua criação é <strong>de</strong> fácilexecução. Este trabalho foi realizado no laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong>Crisopí<strong>de</strong>os, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Unesp – Jaboticabal, SP, e teve como objetivoavaliar o potencial pre<strong>da</strong>tório <strong>de</strong> C. externa sobre O. praelonga em um período <strong>de</strong> 24 horas.Foram utiliza<strong>da</strong>s larvas <strong>da</strong> geração F1, sendo o trabalho <strong>de</strong>senvolvido em sala climatiza<strong>da</strong> comtemperatura <strong>de</strong> 25 ± 2 ºC, UR <strong>de</strong> 60 ± 10% e fotofase <strong>de</strong> 12 horas. Foram ofereci<strong>da</strong>s 20, 20 e25 ninfas <strong>de</strong> O. praelonga para larvas <strong>de</strong> primeiro, segundo e terceiro ínstares respectivamente,sendo as larvas alimenta<strong>da</strong>s com ovos <strong>de</strong> Sitotroga cerealella até atingirem o segundo eterceiro instares. Para ca<strong>da</strong> instar foram utiliza<strong>da</strong>s 15 larvas <strong>de</strong> C. externa individualiza<strong>da</strong>s emplacas <strong>de</strong> Petri. Dos resultados obtidos, observou-se a não pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> C. externa sobre ninfas<strong>de</strong> O. praelonga em nenhum dos instares larvais avaliados. Com estes resultados conclui-se queC. externa não é um pre<strong>da</strong>dor a<strong>de</strong>quado para o controle <strong>de</strong> O. praelonga em pomar <strong>de</strong> citros.Palavras-chave: Controle biológico, cochonilha, pre<strong>da</strong>dores, crisopí<strong>de</strong>o.


ABUNDÂNCIA DE CRISOPÍDEOS EM SISTEMA ORGÂNICO DE CAFÉ COMDIFERENTES NÍVEIS DE DIVERSIFICAÇÃO VEGETALRESENDE, André Luis Santos 1 ; OLIVEIRA, Rafael José 2 ; CAMPOS, Maria Emilia SouzaLima 2 ; SOUZA, Brígi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 3 ; RICCI, Marta dos Santos Freire 4 ; AGUIAR-MENEZES, Elen <strong>de</strong>Lima 41 UFLA, alsresen<strong>de</strong>@yahoo.com.br; 2 UFRRJ; 3 UFLA; 4 Embrapa Agrobiologia.Na cafeicultura orgânica, a diversificação do sistema po<strong>de</strong> ser obti<strong>da</strong> pela incorporação <strong>de</strong>árvores para o sombreamento dos cafeeiros. A presença <strong>de</strong> árvores no sistema influencia adinâmica <strong>da</strong>s pragas <strong>de</strong>ssa cultura, embora o impacto <strong>da</strong>s pragas nos cultivos arborizados <strong>de</strong>café esteja relacionado ao manejo <strong>da</strong>s árvores associa<strong>da</strong>s aos cafeeiros, com conseqüente açãosobre o microclima e por possibilitar refúgio para inimigos naturais. Os crisopí<strong>de</strong>os sãoimportantes pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong>ntro do sistema cafeeiro, auxiliando no controle <strong>de</strong> larvas dobicho-mineiro. Este trabalho foi conduzido no período <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008 a 09 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2009, em área cultiva<strong>da</strong> com café Conilon (Coffea canephora) do Sistema Integrado<strong>de</strong> Produção Agroecológica (Seropédica, RJ). Os tratamentos avaliados foram: café associadoà gliricídia (Gliricidia sepium), café associado à eritrina (Erythrina verna) e café a pleno sol.As coletas foram semanais e no horário entre 16-18h. Durante o período <strong>de</strong> floração eenchimento dos grãos foram capturados, por meio <strong>da</strong> coleta por remoção, adultos <strong>da</strong> famíliaChrysopi<strong>da</strong>e (Neuroptera), os quais serão posteriormente i<strong>de</strong>ntificados ao nível <strong>de</strong> espécie. Nototal foram coletados 48 indivíduos, sendo 13 no café associado à gliricídia, 21 no café a plenosol e 14 no café associado à eritrina. Não houve diferença estatística no que diz respeito aonúmero total <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os coletados nos diferentes tratamentos. To<strong>da</strong>via, houve diferençaentre tratamentos no período <strong>de</strong> florescimento do cafeeiro. Nos cafeeiros a pleno sol o númeromédio <strong>de</strong> indivíduos (1,69) foi maior do que nos tratamentos <strong>de</strong> cafeeiros associados àsleguminosas (eritrina: 0,97 e gliricídia: 0,80), sendo significativo a 5% pelo teste Scott-Knott.Provavelmente esse resultado é conseqüência <strong>da</strong> intensa floração dos cafeeiros a pleno sol,visto que esses insetos, na sua fase adulta, são antófilos, visitando normalmente flores em busca<strong>de</strong> recursos florais para sua alimentação.Palavras-chave: Agroecologia, Coffea canephora, Gliricidia sepium, Erythrina verna,Chrysopi<strong>da</strong>e.Apoio Financeiro: CNPq, FAPERJ, FAPEMIG, Embrapa Agrobiologia.


ABUNDÂNCIA DE CRISOPÍDEOS EM DIFERENTES FASES DA FENOLOGIA DOMILHO SOB MANEJO ORGÂNICORESENDE, André Luis Santos 1 ; OLIVEIRA, Rafael José 2 ; SOUZA, Brígi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 3 ;AGUIAR-MENEZES, Elen <strong>de</strong> Lima 4 ; GUERRA, José Guilherme Marinho 41 UFLA, alsresen<strong>de</strong>@yahoo.com.br; 2 UFRRJ; 3 UFLA; 4 Embrapa Agrobiologia.Os crisopí<strong>de</strong>os são pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> insetos fitófagos e têm sido relatados como <strong>de</strong> ocorrênciaendêmica nos agroecossistemas, po<strong>de</strong>ndo ocorrer em várias culturas agrícolas, <strong>de</strong>ntre elas, asgramíneas (Poaceae), como milho, cana-<strong>de</strong>-açúcar e pastagens, bem como associados àsgramíneas invasoras, on<strong>de</strong> buscam o alimento e po<strong>de</strong>ndo ter ocorrência estacional ou não. NoSistema Integrado <strong>de</strong> Produção Agroecológica (Seropédica, RJ), está sendo avaliado o efeitodo esquema <strong>de</strong> rotação cultural do milho (Zea mays) com hortaliças sobre a população <strong>de</strong>crisopí<strong>de</strong>os. Os resultados apresentados referem-se aos <strong>da</strong>dos <strong>da</strong>s coletas realiza<strong>da</strong>s durantetodo o ciclo do milho. Adultos <strong>de</strong> Chrysopi<strong>da</strong>e (Neuroptera) foram coletados no período <strong>de</strong>26/09/2008 (após a emergência do milho) a 06/02/2009 (final do ciclo do milho). Emjaneiro/2009 proce<strong>de</strong>u-se a colheita <strong>da</strong>s espigas e foi também semea<strong>da</strong> mucuna cinza (Mucunapruriens) junto às linhas do milho, para servir <strong>de</strong> adubo ver<strong>de</strong> para o cultivo sucessivo <strong>de</strong>hortaliças, on<strong>de</strong> as coletas continuarão até concluir o esquema <strong>de</strong> rotação. As coletas <strong>de</strong>adultos <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os ocorreram no horário entre 16-18h e em intervalos semanais. Aavaliação foi realiza<strong>da</strong> consi<strong>de</strong>rando o ciclo fenológico do milho, dividindo-o em três fases: 1)milho em sua fase vegetativa, 2) milho em florescimento e formação <strong>da</strong> espiga e 3) milhosenescente (espigas já colhi<strong>da</strong>s) e na fase <strong>de</strong> emergência <strong>da</strong> mucuna. No total foram coletados96 indivíduos no milho, sendo 45 na fase vegetativa, 33 no florescimento e formação <strong>de</strong> espigae 18 na senescência. A terceira fase foi a que obteve a menor média <strong>de</strong> adultos <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os(1,72/coleta), diferindo <strong>da</strong>s outras duas (Scott-Knott, p = 0,05). Na primeira fase, ocorreu umamédia <strong>de</strong> 2,88 crisopí<strong>de</strong>os/coleta e na segun<strong>da</strong> 2,32 crisopí<strong>de</strong>os/coleta. Conclui-se que afenologia do milho influencia a abundância <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os, ocorrendo com mais freqüência nasfases <strong>de</strong> maior importância para a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do milho.Palavras-chave: Agroecologia, agricultura orgânica, Zea mays, Chrysopi<strong>da</strong>eApoio Financeiro: CNPq, FAPERJ, Embrapa Agrobiologia.


PHYTOSEIIDAE (ACARI) EDÁFICOS EM FRAGMENTOS DE CERRADO E MATAATLÂNTICA NO ESTADO DE SÃO PAULODEMITE, Peterson R. 1 ; MORAES, Gilberto J. <strong>de</strong> 2 ; LOFEGO, Antônio C. 31. UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Biologia Animal,São José do Rio Preto, SP., peterson_<strong>de</strong>mite@yahoo.com.br; 2. ESALQ-USP, Depto. <strong>de</strong>Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, Piracicaba, SP. gjmoraes@esalq.usp.br; 3.UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Laboratório <strong>de</strong> Acarologia, Depto. <strong>de</strong> Zoologia eBotânica, São José do Rio Preto, SP., aclofego@ig.com.br.Pouco se conhece sobre a fauna edáfica <strong>de</strong> Phytoseii<strong>da</strong>e em áreas <strong>de</strong> vegetação natural doBrasil. Este grupo <strong>de</strong> ácaros contém espécies importantes <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores, algumas <strong>da</strong>s quais sãousa<strong>da</strong>s para o controle biológico <strong>de</strong> ácaros pragas. Com o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a ocorrência<strong>de</strong> ácaros <strong>de</strong>ste grupo em fragmentos florestais no estado <strong>de</strong> São Paulo, coletas esporádicasforam realiza<strong>da</strong>s em três áreas <strong>de</strong> Cerrado e três áreas <strong>de</strong> Mata Atlântica. Foram coleta<strong>da</strong>samostras <strong>de</strong> folhedo e solo sob três plantas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong> 5 espécies <strong>de</strong> mirtáceas em ca<strong>da</strong>área do Cerrado e 5 espécies <strong>de</strong> arecáceas em ca<strong>da</strong> área <strong>da</strong> Mata Atlântica. Este processo foirepetido 4 vezes no período <strong>de</strong> um ano, envolvendo sempre as mesmas espécies vegetais. Asamostras foram leva<strong>da</strong>s ao laboratório on<strong>de</strong> os ácaros foram extraídos em funil <strong>de</strong>Berlese-Tullgren modificado. Estes foram montados em lâminas <strong>de</strong> microscopia parai<strong>de</strong>ntificação. Foram registra<strong>da</strong>s 22 espécies <strong>de</strong> fitoseí<strong>de</strong>os, 15 espécies no Cerrado e nove naMata Atlântica; duas espécies foram registra<strong>da</strong>s nos dois biomas: Amblyseius sp. e Amblyseiushexa<strong>de</strong>ns Karg. Esta última foi a espécie mais frequente, ocorrendo em cinco locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s (duasno Cerrado e nas três <strong>da</strong> Mata Atlântica). A <strong>de</strong>speito dos esforços <strong>de</strong> coleta para ambos osbiomas serem os mesmos, a riqueza <strong>de</strong> espécies no Cerrado foi consi<strong>de</strong>ravelmente maior,assim, estudos complementares <strong>de</strong>vem ser realizados para confirmar esta constatação e paraexplicar a razão <strong>de</strong>ste padrão.Palavras-chave: Acarofauna, Cerrado, folhedo, Mata Atlântica, pre<strong>da</strong>doresApoio Financeiro: FAPESP


PREDADORES DE INSETOS PRAGA DA SOJA EM TANGARÁ DA SERRA ENOVA MARILÂNDIA – MTSOUZA, Felipe <strong>de</strong> Sá Palis; SOUZA, El<strong>de</strong>r Rogério Araújo; KARKOW, Augusta Doetzer;BUTNARIU, Alessandra Regina.Em diferentes culturas, insetos pre<strong>da</strong>dores atuam naturalmente como eficientes agentes <strong>de</strong>controle <strong>de</strong> populações <strong>de</strong> insetos fitófagos, reduzindo significativamente os <strong>da</strong>nos causadospelas pragas. Os agrotóxicos ain<strong>da</strong> são bastante utilizados nas lavouras em todo o país, assim,faz-se necessário conhecer a fauna <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores que ocorrem na soja, para utilizá-los nocombate às pragas, reduzindo o uso <strong>de</strong> agrotóxicos que são prejudiciais ao meio ambiente. Oprimeiro passo para se estabelecerem programas <strong>de</strong> controle biológico ou manejo integrado <strong>de</strong>pragas (MIP), é conhecer as espécies <strong>de</strong> insetos pragas e <strong>de</strong> inimigos naturais que ocorrem naregião, uma vez que fatores climáticos e geográficos, influenciam na distribuição e ocorrênciados insetos. Cabe salientar que o Brasil possui uma enorme biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e que oconhecimento <strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> região, é uma importante ferramenta para aimplementação <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> manejo que contribuem para a preservação <strong>da</strong>s mesmas. Estetrabalho teve como objetivo avaliar as espécies <strong>de</strong> insetos pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> pragas <strong>de</strong> soja emTangará <strong>da</strong> Serra e Nova Marilândia, no estado do Mato Grosso. Os trabalhos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>insetos ocorreram semanalmente, durante as fases vegetativa e reprodutiva <strong>da</strong>s plantas, através<strong>de</strong> coletas diretas e com auxílio <strong>de</strong> pano <strong>de</strong> bati<strong>da</strong>. Foram realiza<strong>da</strong>s 20 coletas durante osmeses <strong>de</strong> plantio. Vários grupos <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores foram encontrados, <strong>de</strong>ntre eles os que mais se<strong>de</strong>stacaram foram <strong>da</strong> Família Reduvii<strong>da</strong>e (Hemiptera) com cerca <strong>de</strong> 40% dos representantes,segui<strong>da</strong> <strong>da</strong> família Coccinelli<strong>da</strong>e (Coleoptera) com aproxima<strong>da</strong>mente 20%. Representantes <strong>da</strong>sfamílias Pentatomi<strong>da</strong>e (Hemiptera), Carabi<strong>da</strong>e (Coleoptera) e Forficuli<strong>da</strong>e (Dermaptera)também foram registrados.Palavras-chave: pre<strong>da</strong>dores, soja, insetos.Apoio: FAPEMAT e PROBIC/UNEMAT.


ASPECTOS BIOLÓGICOS DE BEMISIA TABACI (GENNADIUS, 1889) BIÓTIPO B(HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) CRIADA EM POINSÉTIA (EUPHORBIAPULCHERRIMA WILLDENOW) E A INTERAÇÃO COM CHRYSOPERLA EXTERNA(HAGEN, 1861) E CERAEOCHRYSA CUBANA (HAGEN, 1861) (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE)AMARAL, Bruno Barbosa; SOUZA, Brígi<strong>da</strong>; TORRES, Lucas CastroUFLA - Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, DEN - Departamento <strong>de</strong> Entomologia, Lavras, MG,37200-000, bamaral82@yahoo.com.brObjetivou-se avaliar alguns aspectos biológicos <strong>da</strong>s fases <strong>de</strong> ovo e <strong>de</strong> ninfa <strong>de</strong> Bemisiatabaci biótipo B cria<strong>da</strong> na planta ornamental poinsétia e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s fases imaturas<strong>de</strong> Chrysoperla externa e Ceraeochrysa cubana alimenta<strong>da</strong>s com ovos e ninfas <strong>de</strong> B. tabacicria<strong>da</strong>s na mesma planta ornamental. Os experimentos foram realizados em câmarasclimatiza<strong>da</strong>s a 25±1 o C, 70±10% UR e fotofase <strong>de</strong> 12 horas. Para a biologia <strong>da</strong> mosca-branca,foi individualizado um ovo por folha <strong>de</strong> poinsétia, num total <strong>de</strong> 50 ovos, os quais foramobservados diariamente e ao longo <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a fase ninfal através <strong>de</strong> microscópio estereoscópico.Quanto à biologia dos crisopí<strong>de</strong>os, foram oferecidos discos foliares <strong>de</strong> poinsétia contendoovos e ninfas <strong>da</strong> mosca-branca, individualizando-se os discos em placas <strong>de</strong> Petri contendoágar-água 1% e substituindo-os a ca<strong>da</strong> 48 horas. Acrescentou-se um tratamento controleconstituído por ovos do piralí<strong>de</strong>o Anagasta kuehniella. Utilizou-se o <strong>de</strong>lineamento inteiramentecasualizado com seis repetições, ca<strong>da</strong> uma constituí<strong>da</strong> por <strong>de</strong>z indivíduos. Com relação àmosca-branca, a duração do período <strong>de</strong> ovo a adulto foi <strong>de</strong> 21,4 dias com viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 50% eduração <strong>de</strong> 5,3; 3,9; 4,0; 5,3 e 2,9 dias para a fase <strong>de</strong> ovo, 1º, 2º, 3º e 4º ínstares,respectivamente. Ambas as espécias <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>o não atingiram a fase adulta quandoalimenta<strong>da</strong>s com ovos e ninfas <strong>de</strong> mosca-branca cria<strong>da</strong> em poinsétia. Os resultados permitiraminferir sobre a existência <strong>de</strong> algum fator inerente à planta hospe<strong>de</strong>ira que tenha afetadoindiretamente o <strong>de</strong>senvolvimento dos pre<strong>da</strong>dores.Palavras-chave: mosca-branca, crisopí<strong>de</strong>o, interação trófica, <strong>de</strong>senvolvimento, biologia.Apoio Financeiro: CNPq.


PHYTOSEIIDAE (ACARI) ASSOCIADOS COM O FOLHEDO DE FRAGMENTOSDE FLORESTA SEMIDECIDUAL NO ESTADO DE SÃO PAULODEMITE, Peterson Rodrigo 1 , MENDONÇA, Adriano Luis 2 , LOFEGO, Antonio Carlos 3 ;FERES, Reinado J. Fazzio 31. UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Biologia Animal,São José do Rio Preto, SP., peterson_<strong>de</strong>mite@yahoo.com.br; 2. Programa <strong>de</strong> TreinamentoTécnico FAPESP, Laboratório <strong>de</strong> Acarologia, Depto. <strong>de</strong> Zoologia e Botânica, UNESP, SãoJosé do Rio Preto, SP., adrmendonca@yahoo.com.b. 3. Depto. <strong>de</strong> Zoologia e Botânica,IBILCE/UNESP. Rua Cristóvão Colombo 2265, Jardim Nazareth 15054-000, SãoJosé do Rio Preto, SP.Visando conhecer as espécies <strong>de</strong> Phytoseii<strong>da</strong>e que ocorrem em folhedo, coletas trimestraisforam realiza<strong>da</strong>s em 18 fragmentos <strong>de</strong> floresta semi<strong>de</strong>cidual na região noroeste do estado <strong>de</strong>São Paulo, sendo nove gran<strong>de</strong>s (> 200 ha) e nove pequenos (50 a 150 ha). Duas amostras <strong>de</strong>folhedo, ca<strong>da</strong> uma com volume aproximado <strong>de</strong> 5-10 litros, foram coleta<strong>da</strong>s em ca<strong>da</strong> fragmento.As amostras foram recolhi<strong>da</strong>s em sacos plásticos e leva<strong>da</strong>s para laboratório on<strong>de</strong> foramcoloca<strong>da</strong>s em funis <strong>de</strong> Berlese-Tüllgren com frasco coletor contendo álcool etílico a 70%. Osácaros extraídos foram triados em estereomicroscópio e montados em lâminas <strong>de</strong> microscopiacom meio <strong>de</strong> Hoyer para exame sob microscópio com contraste <strong>de</strong> fases. Foram registra<strong>da</strong>s 13espécies <strong>de</strong> Phytoseii<strong>da</strong>e, sendo que Amblyseius aerialis Muma e Neoseiulus tunus (De Leon)foram as mais comuns e frequentes, registra<strong>da</strong>s em 13 fragmentos. Neoseiulus tunus merece<strong>de</strong>staque também por ser uma <strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong> fitoseí<strong>de</strong>os mais comuns em plantas <strong>de</strong>ssesmesmos fragmentos. Outras espécies comuns, como Amblyseius chiapensis De Leon, Euseiusconcordis (Chant) e Iphiseio<strong>de</strong>s zuluagai Denmark & Muma, também foram registra<strong>da</strong>s nasamostras <strong>de</strong> folhedo, indicando que elas utilizam tanto as plantas quanto o folhedo comohábitat. Foi registra<strong>da</strong> uma maior riqueza <strong>de</strong> espécies (10) nos fragmentos classificados comogran<strong>de</strong>s, do que nos pequenos (sete). Os fragmentos gran<strong>de</strong>s amostrados possuem menorproporção <strong>de</strong> ambientes alterados em comparação com os pequenos, o que possivelmentepossibilitou a maior ocorrência <strong>de</strong> espécies no folhedo dos fragmentos com área superior a 200ha.Palavras-chave: Acarofauna, ambientes naturais, conservação, pre<strong>da</strong>dores, região neotropicalApoio financeiro: FAPESP, CNPq.


OCORRÊNCIA DO PREDADOR STETHORUS (STEHTORUS) MINULATUSGORDON & CHAPIN ALIMENTANDO-SE DE BEMISIA TABACI (GENNADIUS)BIÓTIPO B EM TOMATEIRO, NA REGIÃO DE JABOTICABAL-SPSOUZA, Bruno Henrique Sardinha <strong>de</strong>; BOTTEGA, Daline Benites; BOIÇA JÚNIOR, ArlindoLeal; PESSOA, RoseliFacul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal-SP, Entomologia Agrícola. E-mail:souzabhs@gmail.com; <strong>da</strong>line4@bol.com.br; aboicajr@fcav.unesp.brA mosca-branca, Bemisia tabaci (Gennadius, 1889) biótipo B (Hemiptera: Aleyrodi<strong>da</strong>e) é uminseto polífago já sido relatado em 500 espécies vegetais. No tomateiro, Lycopersiconesculentum Mill., a mosca-branca po<strong>de</strong> causar <strong>da</strong>nos diretos <strong>de</strong>vido à sucção <strong>da</strong> seiva na regiãodo floema e injeção <strong>de</strong> toxinas, ou indiretos por meio <strong>da</strong> transmissão <strong>de</strong> viroses, po<strong>de</strong>ndoocasionar até 100% <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s na produção. Dentre as táticas <strong>de</strong> manejo emprega<strong>da</strong>s nocontrole do inseto, o uso <strong>de</strong> produtos químicos é sem dúvi<strong>da</strong> o método mais utilizado.Entretanto, repeti<strong>da</strong>s aplicações <strong>de</strong> insetici<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>m induzir o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> raçasfisiológicas resistentes aos ingredientes ativos, causar <strong>de</strong>sequilíbrio ao ecossistema eintoxicação ao homem e outros animais. Deste modo, métodos alternativos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>vemser avaliados visando à diminuição <strong>de</strong>sses problemas. Alguns insetos são <strong>de</strong>scritos na literaturacomo inimigos naturais <strong>de</strong> B. tabaci, <strong>de</strong>stacando-se espécies <strong>da</strong>s or<strong>de</strong>ns Coleoptera,Neuroptera, Hemiptera e Diptera. Este trabalho tem por objetivo relatar a ocorrência docoleóptero Stethorus (Stehtorus) minulatus pre<strong>da</strong>ndo mosca-branca em tomateiro cultivado emcasa <strong>de</strong> vegetação, na região <strong>de</strong> Jaboticabal-SP. Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, observaram-sepequenos coleópteros associados à mosca-branca em plantas <strong>de</strong> tomateiro, varie<strong>da</strong><strong>de</strong> SantaCruz Ka<strong>da</strong> (Paulista), cultiva<strong>da</strong>s em casa <strong>de</strong> vegetação na Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias eVeterinárias, Jaboticabal-SP. A partir <strong>de</strong> observações minuciosas, percebeu-se que tantoadultos quanto as larvas <strong>de</strong>ste coleóptero alimentavam-se <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> mosca-branca, causandouma diminuição <strong>da</strong> população <strong>da</strong> praga. Espécimes jovens e adultos do pre<strong>da</strong>dor foramcoletados, conservados em álcool 70% e em segui<strong>da</strong> enviados para especialista nai<strong>de</strong>ntificação. Após serem submetidos a análises morfológicas comparando-os com outrosexemplares, os insetos foram i<strong>de</strong>ntificados como Stethorus (Stehtorus) minulatus Gordon &Chapin, 1983 (Coleoptera: Coccinelli<strong>da</strong>e).Palavras-chave: controle biológico, mosca-branca, Lycopersicon esculentum, Coccinelli<strong>da</strong>e.


CAPACIDADE PREDATÓRIA DE Ceraeochrysa everes(NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) SOBRE ADULTOS E NINFAS DE Aphis gossypiiMARTINS, Caleb Califre; FREITAS, Sérgio; RODRIGUES, Camila Alves; BATTEL, AnaPaula Magalhães Borges; OLIVEIRA <strong>de</strong>, Ana Lígia Santos.Laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os. Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail:calebcalifre@bol.com.brA socie<strong>da</strong><strong>de</strong> tem exigido ca<strong>da</strong> vez mais que os produtores utilizem o mínimo possível <strong>de</strong>insetici<strong>da</strong>s, pois estes <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>iam problemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m econômica, além <strong>de</strong> poluir o meioambiente, causar intoxicações ao homem e animais e po<strong>de</strong>m gerar resistência <strong>de</strong> pragas, <strong>de</strong>ssemodo o uso <strong>de</strong> agentes biológicos vem adquirindo gran<strong>de</strong> importância para a manutenção <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do meio ambiente e dos agroecossistemas. Entre tais agentes biológicosencontram-se os crisopí<strong>de</strong>os, os quais vêm se <strong>de</strong>stacando pela gran<strong>de</strong> voraci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> suaslarvas, o número <strong>de</strong> pragas que estão associados e à sua fácil criação em laboratório. Sabendo<strong>da</strong>s características <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor o trabalho teve como objetivo verificar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>adultos e ninfas do pulgão Aphis gossypii que po<strong>de</strong>m ser consumidos em um período <strong>de</strong> 24horas, por larvas <strong>de</strong> Ceraeochrysa everes em primeiro, segundo e terceiro ínstares. O trabalhofoi conduzido no laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os,Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Unesp – Jaboticabal, SP, em sala climatiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> 25 ± 2 ºC, UR<strong>de</strong> 60 ± 10 % e fotofase <strong>de</strong> 12 horas. As larvas <strong>de</strong> geração F2 foram individualiza<strong>da</strong>s em placas<strong>de</strong> Petri, nas quais foram oferecidos os pulgões do algodão, sendo que para as larvas <strong>de</strong>primeiro ínstar foram oferecidos 30 pulgões, para as <strong>de</strong> segundo ínstar 40 e para as <strong>de</strong> terceiroínstar 50 pulgões. Para ca<strong>da</strong> ínstar foram utiliza<strong>da</strong>s 15 larvas e após 24 horas as mesmas foramretira<strong>da</strong>s e feitas as avaliações. O <strong>de</strong>lineamento utilizado foi o inteiramente casualizado.Observou-se que as larvas <strong>de</strong> primeiro, segundo e terceiro ínstares não se alimentaram dospulgões oferecidos, constatando-se que a espécie C. everes não é um pre<strong>da</strong>dor a<strong>de</strong>quado parao controle do pulgão do algodão A. gossypii.Palavras-chave: Controle biológico, pre<strong>da</strong>dores, crisopí<strong>de</strong>os.


PREFERÊNCIA DE OVIPOSIÇÃO DE CHRYSOPERLA EXTERNA(NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) EM DIFERENTES ESPÉCIES DE PLANTASMARTINS, Caleb Califre; FREITAS, Sérgio; BATTEL, Ana Paula Magalhães Borges;RODRIGUES, Camila Alves; OLIVEIRA <strong>de</strong>, Ana Lígia Santos.Laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os. Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail:calebcalifre@bol.com.brA família Chrysopi<strong>da</strong>e tem <strong>de</strong>spertado gran<strong>de</strong> atenção nos programas <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong>pragas, pois quando larva, tal família apresenta uma gran<strong>de</strong> voraci<strong>da</strong><strong>de</strong>, alimentando-se <strong>de</strong>vários tipos <strong>de</strong> presas. Outra característica marcante dos crisopí<strong>de</strong>os é que eles estãorelacionados com diversas culturas agrícolas e com diferentes espécies <strong>de</strong> pragas. O objetivo<strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar a preferência <strong>de</strong> oviposição <strong>de</strong> Chrysoperla externa em diferentesespécies <strong>de</strong> plantas em condições <strong>de</strong> laboratório. O trabalho foi realizado no laboratório <strong>de</strong>Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Unesp –Jaboticabal, SP. Utilizou-se uma caixa <strong>de</strong> acrílico com as seguintes dimensões, 80 cm x 55 cmx 40 cm, com entra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ar, as quais foram protegi<strong>da</strong>s com tecido voil. A caixa permaneceuem sala climatiza<strong>da</strong> com temperatura <strong>de</strong> 25 °C, UR <strong>de</strong> 60 ± 10% e fotofase <strong>de</strong> 12 horas. Nacaixa foram colocados vasos com as seguintes plantas: morangueiro (Fragaria sp.),amendoinzeiro (Arachis hypogaea L.), citros (Citrus spp) e algodoeiro (Gossypium spp), eforam liberados três casais <strong>de</strong> adultos <strong>de</strong> C. externa <strong>da</strong> geração F2. Os casais foramalimentados com dieta à base <strong>de</strong> mel e levedo <strong>de</strong> cerveja na proporção 1:1, e a mesma foitroca<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> dois dias e as mu<strong>da</strong>s rega<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> três dias. Os casais foram observados emum período <strong>de</strong> três semanas. Observou-se que os casais permaneceram a maior parte do tempona pare<strong>de</strong> <strong>da</strong> caixa <strong>de</strong> acrílico e ovipositaram nas superfícies superior e inferior <strong>da</strong>s folhas, bemcomo no caule <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as espécies <strong>de</strong> plantas. Observou-se também oviposição nas própriaspare<strong>de</strong>s <strong>da</strong> caixa <strong>de</strong> acrílico e nos vasos on<strong>de</strong> estavam as plantas. Dessa maneira conclui-se quenão ocorreu preferência <strong>de</strong> oviposição entre as espécies <strong>de</strong> plantas observa<strong>da</strong>s.Palavras-chave: Pre<strong>da</strong>dores, Crisopí<strong>de</strong>os, preferência <strong>de</strong> oviposição.


ASPECTOS BIOLÓGICOS DE Ceraeochrysa everes (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE) ALIMENTADA COM Sitotroga cerealella EM CONDIÇÕES DELABORATÓRIORODRIGUES, Camila Alves; FREITAS, Sérgio; MARTINS, Caleb Califre; BATTEL, AnaPaula Magalhães Borges; OLIVEIRA <strong>de</strong>, Ana Lígia Santos.Laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os. Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, FCAV/UNESP, Jaboticabal, SP. CEP: 14884-900. E-mail:camilaalvesrodrigues@hotmail.comOs pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os constituem-se em importantes agentes <strong>de</strong>controle biológico <strong>de</strong>vido a sua gran<strong>de</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> pre<strong>da</strong>tória e tolerância a uma gama <strong>de</strong>insetici<strong>da</strong>s. Exercem importante papel como auxiliares na regulação <strong>da</strong>s populações <strong>de</strong> muitosorganismos fitófagos, principalmente pela ocorrência natural em uma gran<strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>agroecossistemas. O estudo <strong>de</strong> seus aspectos biológicos com diferentes presas é extremamenteimportante para otimizar sua criação massal bem como sua utilização em programas <strong>de</strong>controle biológico. Dessa maneira o objetivo do presente trabalho foi estu<strong>da</strong>r o<strong>de</strong>senvolvimento larval <strong>de</strong> Ceraeochrysa everes alimenta<strong>da</strong> com ovos <strong>de</strong> Sitotroga cerealellaem condições <strong>de</strong> laboratório. O trabalho foi conduzido no laboratório <strong>de</strong> Biossistemática eCriação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Unesp – Jaboticabal, (25 ±2°C; UR <strong>de</strong> 60 ± 10% UR e fotofase <strong>de</strong> 12 horas), usando insetos <strong>da</strong> geração F 2 . Ovos recémeclodidos e obtidos <strong>da</strong> criação <strong>de</strong> adultos do laboratório, foram individualizados em pequenosfrascos <strong>de</strong> vidro, sendo três repetições <strong>de</strong> 50. Após eclosão <strong>da</strong>s larvas, estas foram alimenta<strong>da</strong>scom ovos <strong>de</strong> S. cerealella oferecidos em cartelas que foram troca<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> dois dias. Osparâmetros avaliados foram: duração do período embrionário, duração dos ínstares larvais,larval total e viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do período embrionário, dos ínstares larvais e larval total. A duraçãomédia do período embrionário, primeiro ínstar, segundo ínstar, terceiro ínstar e período larvaltotal foi <strong>de</strong> 5,5; 6,4; 4,1; 5,2 e 15,7 dias, respectivamente. A viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do períodoembrionário, primeiro ínstar, segundo ínstar, terceiro ínstar e período larval total foi <strong>de</strong> 77,3%,75%, 96,5%, 97,6% e 94,2, respectivamente. Estes resultados <strong>de</strong>monstram que S. cerealellanão é uma presa nutricionalmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento larval <strong>de</strong> C. everes, poisesta apresentou ciclo larval longo, alta mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> larvas e pupas mal forma<strong>da</strong>s.Palavras-chave: Pre<strong>da</strong>dores, crisopí<strong>de</strong>os, biologia.


CAPACIDADE PREDATÓRIA DE CERAEOCHRYSA EVERES (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE) ALIMENTADA COM NINFAS DE ORTHEZIA PRAELONGARODRIGUES, Camila Alves; FREITAS, Sérgio; BATTEL, Ana Paula Magalhães Borges;MARTINS, Caleb Califre; OLIVEIRA <strong>de</strong>, Ana Lígia Santos.Laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os. Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail:camilaalvesrodrigues@hotmail.comVárias espécies <strong>de</strong> cochonilhas po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>da</strong>s atacando citros e <strong>de</strong>ntre elas a espécieOrthezia praelonga é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a mais importante, pois além <strong>de</strong> sugar seiva, injeta toxinas efavorecem o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um fungo <strong>de</strong>nominado fumagina ao expelirem um líquidoaçucarado, dificultando a respiração e conseqüentemente a fotossíntese <strong>da</strong> planta. A utilizaçãodo controle biológico é uma excelente alternativa, pois é ecologicamente correto, fácil <strong>de</strong>utilizar e possui custo financeiro acessível inclusive aos pequenos produtores rurais. Entre osvários inimigos naturais que po<strong>de</strong>m ser utilizados <strong>de</strong>staca-se o pre<strong>da</strong>dor crisopí<strong>de</strong>o, por suaa<strong>da</strong>ptação a diversos ambientes, resistência a vários grupos <strong>de</strong> insetici<strong>da</strong>s e principalmente porsua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção, já verifica<strong>da</strong> em testes laboratoriais. O presente trabalho teve porobjetivo <strong>de</strong>terminar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> Orthezia praelonga que po<strong>de</strong>m ser consumi<strong>da</strong>sdurante 24 horas por larvas <strong>de</strong> primeiro, segundo e terceiro ínstares <strong>de</strong> Ceraeochrysa everes. Otrabalho foi conduzido no laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os,Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Unesp – Jaboticabal, SP. Foram utiliza<strong>da</strong>s larvas <strong>de</strong> C. everesem primeiro, segundo e terceiro ínstares, sendo que as mesmas receberam ovos <strong>de</strong> Sitotrogacerealella até atingirem o segundo e terceiro ínstares. Foram ofereci<strong>da</strong>s 20, 20 e 25 ninfas parao primeiro, segundo e terceiro ínstares respectivamente, em placas <strong>de</strong> Petri e uma larvacoloca<strong>da</strong> por placa, on<strong>de</strong> permaneceram 24 horas. Para ca<strong>da</strong> ínstar utilizaram-se 15 larvas eapós 24 horas estas foram retira<strong>da</strong>s e então feitas as avaliações. Utilizou-se o <strong>de</strong>lineamentoestatístico inteiramente casualizado. As larvas consumiram uma média <strong>de</strong> 4,2; 13,2 e 22,6ninfas <strong>de</strong> O. praelonga no primeiro, segundo e terceiro ínstares respectivamente, <strong>de</strong>monstrandoaptidão ao consumo <strong>da</strong> praga. Estes testes constituem-se em importantes indicadores <strong>de</strong>quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ovos do pre<strong>da</strong>dor que <strong>de</strong>vem ser liberados em campo para controlar<strong>de</strong>terminado número <strong>de</strong> pragas.Palavras-chave: Controle biológico, cochonilha, pre<strong>da</strong>dores, crisopí<strong>de</strong>o.


CANIBALISMO E PREDAÇÃO DE OVOS DE HARMONIA AXYRIDIS (PALLAS)(COLEOPTERA, COCCINELLIDAE)SANTOS, Antonio Alberto; ALMEIDA, Lúcia Massutti; CASTRO, Camila FediukDepartamento <strong>de</strong> Zoologia. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná. Caixa Postal 19020. 81531-990.Curitiba. Paraná. E-mail: neto_ento@hotmail.comO canibalismo representa uma importante tática <strong>de</strong> sobrevivência para insetos pre<strong>da</strong>dores, sendoque esse comportamento po<strong>de</strong> trazer benefícios nutricionais quando a presa é escassa ouapresenta baixos níveis <strong>de</strong> nutrientes. Harmonia axyridis, espécie <strong>de</strong> Coccinelli<strong>da</strong>e originária <strong>da</strong>Ásia é um eficiente agente <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> pulgões, que pratica o canibalismo entre larvas eadultos e a pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> seus próprios ovos. Avaliou-se o canibalismo entre larvas <strong>de</strong> 4° instar,sendo confina<strong>da</strong>s 4 larvas em recipientes submetidos a 2 tratamentos. Em um dos tratamentos oalimento fornecido foi Cinara atlantica (Hemiptera, Aphidi<strong>da</strong>e) em quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> suficiente para24 horas e no outro, mel + água. Para a pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ovos por larvas e adultos individualizou-se20 ovos com menos <strong>de</strong> 24 horas em placas, com papel filtro ume<strong>de</strong>cido. Em ca<strong>da</strong> placa foicolocado um adulto ou uma larva <strong>de</strong> 4° instar nas mesmas condições do teste anterior. Foramrealiza<strong>da</strong>s 10 repetições em um <strong>de</strong>lineamento experimental totalmente casualizado, sob 24°C,UR 70%, e fotofase <strong>de</strong> 12 horas. O canibalismo ocorreu nas duas dietas, porém com maiorincidência naquelas em que as larvas receberam água + mel como alimento. Das quatrorepetições 2 apresentaram eventos <strong>de</strong> canibalismo, enquanto em 6 <strong>de</strong>las ocorreram 3 eventos.Apenas 3 repetições apresentaram um único evento <strong>de</strong> canibalismo com C. atlantica comoalimento. Nos testes <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ovos juntamente com a oferta <strong>de</strong> afí<strong>de</strong>os obteve-se umíndice médio <strong>de</strong> 53% <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s larvas, enquanto nos adultos não houve pre<strong>da</strong>ção. Nostestes substituindo os afí<strong>de</strong>os por água + mel a pre<strong>da</strong>ção foi <strong>de</strong> 100%. A intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>canibalismo entre larvas <strong>de</strong> H. axyridis e a pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ovos po<strong>de</strong> estar relaciona<strong>da</strong> àdisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> presas. Essas estratégias po<strong>de</strong>m ser benéficas, pois larvas cria<strong>da</strong>s nessascondições atingem o estágio adulto <strong>de</strong> maneira eficiente.Palavras chave: Harmonia axyridis; canibalismo; pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ovos.Apoio financeiro: Capes, CNPq.


COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE HARMONIA AXYRIDIS (PALLAS)(COLEOPTERA, COCCINELLIDAE) UTILIZANDO-SE FRUTAS COMO FONTEALTERNATIVACASTRO, Camila Fediuk ; ALMEIDA, Lúcia MassuttiDepartamento <strong>de</strong> Zoologia. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná. Caixa Postal 19020. 81531-990.Curitiba. Paraná. E-mail: camifc@yahoo.comHarmonia axyridis, espécie <strong>de</strong> Coccinelli<strong>da</strong>e originária do nor<strong>de</strong>ste <strong>da</strong> Ásia, atualmenteencontra-se dispersa pela Europa e Américas. Alimenta-se preferencialmente <strong>de</strong> afí<strong>de</strong>os(Hemiptera, Aphidi<strong>da</strong>e). Nos Estados Unidos, além <strong>de</strong> ter <strong>de</strong>salojado as <strong>de</strong>mais espécies atacafrutíferas, particularmente nas vinícolas, on<strong>de</strong> os insetos se agrupam nos cachos <strong>de</strong> uvascausando problemas na produção do vinho, pela presença <strong>de</strong> alcalói<strong>de</strong>s, que alteram seu sabor.Neste estudo foi analisa<strong>da</strong> a habili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos adultos na exploração <strong>de</strong> outros recursosalimentares. Os testes foram realizados com uvas do tipo Niágara inteiras, para verificar seupotencial como praga e juntamente com as <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s, com cortes <strong>de</strong> 1cm² na suaextremi<strong>da</strong><strong>de</strong>, para analisar sua preferência. Foram utilizados cinco adultos <strong>de</strong> H. axyridis e umcacho com três uvas. Nos testes <strong>de</strong> preferência, as uvas inteiras e as <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s foramcoloca<strong>da</strong>s em lados opostos do recipiente. Ca<strong>da</strong> experimento teve 10 repetições e asobservações foram feitas após 2, 6, 24, 48 e 72 horas, para contagem dos insetos em ca<strong>da</strong> frutae se ocorreu alimentação ou <strong>da</strong>nos. Não ocorreram <strong>da</strong>nos nas uvas inteiras durante o período,possivelmente <strong>de</strong>vido à rigi<strong>de</strong>z <strong>da</strong> casca, porém os insetos se concentravam junto <strong>da</strong> haste <strong>da</strong>sfrutas. Depois <strong>de</strong> 48 e 72 horas foi observa<strong>da</strong> a morte <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dos insetos. No testeentre as frutas inteiras e <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s houve preferência pelas <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s, sendo a fruta umafonte rica em carboidrato, representando para a espécie uma estratégia <strong>de</strong> alimentação, quandoo alimento preferencial torna-se escasso. Entretanto, não foi observa<strong>da</strong> nenhuma posturadurante o experimento, embora tenham ocorrido acasalamentos. Nas condições estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s, H.axyridis parece não apresentar nenhum potencial como praga, porém em frutas <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>spo<strong>de</strong>rá vir a causar sérios problemas nas vinícolas.Palavras chave: Harmonia axyridis; estratégia alimentar; Vitis labrusca.Apoio financeiro: Capes, CNPq.


DESPEDICELAMENTO DE OVOS DE CHRYSOPERLA GENANIGRA(NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) UTILIZANDO-SE SOLUÇÃO CLORADABEZERRA, Carlos Eduardo Souza; TAVARES, Patrícia Kamyla Alves; NOGUEIRA, CarlosHenrique Feitosa; OLIVEIRA, Joseph Jonathan Dantas; ARAUJO, Elton LucioUFERSA, PPG em Fitotecnia, Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Mossoró, 59600-970, RN. E-mail:carlos.esb@gmail.comA liberação <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os em campo requer a dissolução do pedicelo <strong>de</strong> se<strong>da</strong> no qualsão ovipositados, caso contrário, a homogenei<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> liberação fica prejudica<strong>da</strong>, pois os ovosficam emaranhados. Este trabalho objetivou avaliar o efeito <strong>de</strong> três concentrações <strong>de</strong> soluçãoclora<strong>da</strong> associa<strong>da</strong> a três diferentes tempos <strong>de</strong> exposição, no <strong>de</strong>spedicelamento <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong>Chrysoperla genanigra Freitas e a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ovos tratados. Os tratamentos foram: T1 –Testemunha, T2 – cloro a 2% por 1 minuto, T3 – cloro a 2% por 2 minutos, T4 – cloro a 4%por 1 minuto, T5 – cloro a 4% por 2 minutos, T6 – cloro a 6% por 1 minuto, T7 – cloro a 6%por 2 minutos. Foi utilizado cloro granulado, preparando-se a solução pretendi<strong>da</strong> em água<strong>de</strong>stila<strong>da</strong> e mergulhando-se 50 ovos por tratamento. Em segui<strong>da</strong>, os ovos foram lavados emágua corrente secando-os com jato <strong>de</strong> ar direcionado a baixa pressão. Com relação ao<strong>de</strong>spedicelamento, observou-se que o Tratamento 2 dissolveu apenas 58% dos ovos, T3, T4 eT5 dissolveram 100% dos ovos, e T6 e T7 também dissolveram 100% dos ovos, mas<strong>de</strong>struíram 6 e 8% dos ovos, respectivamente. Quanto à viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, não houve diferençasignificativa no teste <strong>de</strong> Tukey a 5% para todos os tratamentos quando comparados com atestemunha, não se contabilizando os ovos <strong>de</strong>struídos em T5 e T6 para este cálculo.Conclui-se, portanto, que a utilização <strong>da</strong>s soluções clora<strong>da</strong>s nas concentrações e tempos dostratamentos T3, T4 e T5 apresentam-se como alternativas viáveis na dissolução dos pedicelos<strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> C. genanigra para liberação em programas <strong>de</strong> controle biológico.Palavras-chave: Crisopí<strong>de</strong>os, Liberação, Controle biológico, Entomologia agrícola.Apoio financeiro: CAPES


DURAÇÃO E VIABILIDADE DAS FASES IMATURAS DE CHRYSOPERLAGENANIGRA (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) ALIMENTADAS COM OVOS DESITOTROGA CEREALELLA (LEPIDOPTERA: GELECHIIDAE)BEZERRA, Carlos Eduardo Souza; TAVARES, Patrícia Kamyla Alves; DANTAS, AlfredoHenrique; NOGUEIRA, Carlos Henrique Feitosa; ARAUJO, Elton LucioUFERSA, PPG em Fitotecnia, Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Mossoró, 59600-970, RN. E-mail:carlos.esb@gmail.comChrysoperla genanigra Freitas foi <strong>de</strong>scrita como nova espécie em 2003, com base emexemplares coletados na região <strong>de</strong> Mossoró, RN. Em 2006 constatou-se sua ocorrência emquase todos os meses do ano associa<strong>da</strong> à cultura do meloeiro, principal ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> agrícola <strong>da</strong>região. Devido às escassas observações relaciona<strong>da</strong>s à biologia <strong>de</strong>ste pre<strong>da</strong>dor, procurou-seavaliar o seu <strong>de</strong>senvolvimento em condições <strong>de</strong> laboratório. De uma criação F2, foramindividualizados 60 ovos <strong>de</strong> C. genanigra com i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 0-24 horas, os quais foramacondicionados em BOD a 25 ± 0,5 ºC, 60 ± 10% UR e fotoperíodo <strong>de</strong> 12 horas. As larvas,após eclosão, receberam diariamente cartelas contendo ovos <strong>de</strong> Sitotroga cerealella (Olivier),alimentando-se ad libitum até atingirem o estágio <strong>de</strong> pré-pupa. Foram avalia<strong>da</strong>s diariamente aduração e viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as fases <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> até a emergência dos adultos, e a razão sexual(nº <strong>de</strong> fêmeas/nº <strong>de</strong> fêmeas + machos). A duração <strong>da</strong>s fases <strong>de</strong> ovo, 1º, 2º e 3º ínstar, pré-pupae pupa foram <strong>de</strong> 3,28 ± 0,46, 3,20 ± 0,45, 2,80 ± 0,45, 3,26 ± 0,65, 2,63 ± 0,49, e 5,39 ± 0,49dias, respectivamente. A duração total do período <strong>de</strong> ovo a adulto foi <strong>de</strong> 20,57 ± 0,91 dias e arazão sexual foi <strong>de</strong> 0,46. Observou-se uma viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 97, 96, 93, 100, 100, e 92% para asfases <strong>de</strong> ovo, 1º, 2º e 3º ínstar, pré-pupa e pupa, respectivamente. A viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> total <strong>de</strong> ovo aadulto foi <strong>de</strong> 79%. Os resultados indicam um bom <strong>de</strong>senvolvimento e viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> C.genanigra utilizando ovos <strong>de</strong> S. cerealella como alimento.Palavras-chave: Crisopí<strong>de</strong>os, Controle biológico, Entomologia agrícola.Apoio financeiro: CAPES


COLEÓPTEROS PREDADORES DE COCHONILHAS EM PALMA-FORRAGEIRANO SERTÃO PERNAMBUCANOOLIVEIRA, Carlos Romero Ferreira <strong>de</strong>; MATOS, Claudia Helena Cysneiros; RAMALHO,Taciana Keila dos Anjos; MELO, Alane <strong>da</strong> SilvaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco/Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> Acadêmica <strong>de</strong> Serra Talha<strong>da</strong>, Fazen<strong>da</strong>Saco, s/n, Serra Talha<strong>da</strong>, 569000-000, PE. E-mail: romero@uast.ufrpe.brAs cactáceas são importante fonte <strong>de</strong> alimento para os animais em todo o Nor<strong>de</strong>ste,especialmente nos períodos <strong>de</strong> estiagem. A palma-forrageira (Opuntia spp.) é ataca<strong>da</strong> pordiversos insetos, dos quais <strong>de</strong>stacam-se Diaspis echinocacti (Hemiptera: Diaspidi<strong>da</strong>e) eDactylopius opuntiae (Hemiptera: Dactylopii<strong>da</strong>e). Estas cochonilhas causam sérios <strong>da</strong>nos àcultura, po<strong>de</strong>ndo ocasionar a morte <strong>da</strong> planta. Entretanto, tendo em vista que apalma-forrageira serve <strong>de</strong> alimento para os animais produtores <strong>de</strong> leite, é contra-indicado o uso<strong>de</strong> insetici<strong>da</strong>s nessa cultura. Este trabalho teve como objetivo o levantamento <strong>de</strong> insetos queatuam como inimigos naturais <strong>da</strong>s cochonilhas que atacam a palma-forrageira Opuntia spp. nosemi-árido pernambucano. As coletas foram realiza<strong>da</strong>s mensalmente, avaliando-se cinco plantas<strong>de</strong> quatro varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> palma: Opuntia cochenillifera var. Doce ou Miú<strong>da</strong>, Opuntiaficus-indica (Mill.) var. Algerian e var. Clone IPA 20, e Opuntia sp. var. Orelha-<strong>de</strong>-elefante.Foram coletados e contabilizados os insetos presentes nas diferentes varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, com o auxílio<strong>de</strong> tubo sugador e pincel. Até o momento foram i<strong>de</strong>ntificados Chilocorus nigrita (Coleoptera:Coccinelli<strong>da</strong>e) e Zagreus bimaculosus (Coleoptera: Coccinelli<strong>da</strong>e), além <strong>de</strong> espécimes ain<strong>da</strong>não i<strong>de</strong>ntificados. Observou-se que C. nigrita foi o inseto mais representativo nas varie<strong>da</strong><strong>de</strong>sDoce ou Miú<strong>da</strong> e Orelha-<strong>de</strong>-elefante, correspon<strong>de</strong>ndo a 43% e 42%, respectivamente,enquanto na varie<strong>da</strong><strong>de</strong> Algerian 75% dos indivíduos coletados eram <strong>de</strong> Z. bimaculosus eapenas 17% <strong>de</strong> C. nigrita. A maior representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> inimigos naturais na var. Algerianpo<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> mesma ter apresentado alta infestação por D. echinocacti e D. opuntiae, havendo assim gran<strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alimento para esses organismos. A ausência <strong>de</strong>pre<strong>da</strong>dores na varie<strong>da</strong><strong>de</strong> IPA Clone-20 é um fato que <strong>de</strong>ve ser estu<strong>da</strong>do <strong>de</strong> forma maisaprofun<strong>da</strong><strong>da</strong>, uma vez que nas raquetes <strong>de</strong>sta varie<strong>da</strong><strong>de</strong> foram observados altos índices <strong>de</strong>cochonilha-do-carmim. Além disso, as informações acerca dos insetos coletados sãoextremamente escassas na literatura disponível.Palavras-chave: Diaspis echinocacti, Dactylopius opuntiae, Chilocorus nigrita, Zagreusbimaculosus, Opuntia spp.


Apoio: UFRPE/FACEPE


ÁCAROS PREDADORES ASSOCIADOS AO ÁCARO HINDU DOS CITROS,SCHIZOTETRANYCHUS HINDUSTANICUS (HIRST, 1924) (ACARI:TETRANYCHIDAE), NO ESTADO DE RORAIMA, BRASIL1 MARSARO JÚNIOR, Alberto Luiz; 2 SATO, Mário Eidi; 3 MINEIRO, Jeferson Luiz <strong>de</strong>Carvalho; 4 NAVIA, Denise; 5 AGUIAR, Renam Melo; 6 VIEIRA, Gerson Borges1 Embrapa Roraima, CP 133, 69301-970, Boa Vista/RR, alberto@cpafrr.embrapa.br; 2 InstitutoBiológico, CP 70, 13001-970, Campinas/São Paulo, mesato@biologico.sp.gov.br; 3 InstitutoBiológico, CP 70, 13001-970, Campinas/São Paulo, jefmin@hotmail.com; 4 Embrapa RecursosGenéticos e Biotecnologia, CP 02372, 70.770-900, Brasília/DF, navia@cenargen.embrapa.br; 5FARES, 69306-685, Boa Vista/RR, renamaguiar21@yahoo.com.br; 6 FARES, 69306-685, BoaVista/RR, gersonvieira@hotmail.com.O ácaro hindu dos citros, Schizotetranychus hindustanicus, é uma praga exótica que foiregistra<strong>da</strong> pela primeira vez no Brasil, em 2008, no Estado <strong>de</strong> Roraima, <strong>da</strong>nificando folhas <strong>de</strong>limão. Não havia, portanto, no país, informações sobre os inimigos naturais <strong>de</strong>ssa praga. Nessesentido, o objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi realizar um levantamento dos ácaros pre<strong>da</strong>doresassociados ao ácaro hindu dos citros no Estado <strong>de</strong> Roraima. Folhas <strong>de</strong> limão Tahiti, infesta<strong>da</strong>scom o ácaro hindu dos citros, foram coleta<strong>da</strong>s na locali<strong>da</strong><strong>de</strong> Bom Intento, no município <strong>de</strong> BoaVista, durante o mês <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, e transporta<strong>da</strong>s para o Laboratório <strong>de</strong> Entomologia <strong>da</strong>Embrapa Roraima. No laboratório, utilizando-se lupas com aumento <strong>de</strong> 40X, os ácarospre<strong>da</strong>dores foram coletados e acondicionados em tubos tipo eppendorf em álcool 70%. Osácaros foram enviados ao Laboratório <strong>de</strong> Entomologia Econômica do Instituto Biológico, on<strong>de</strong>foram montados em lâminas <strong>de</strong> microscopia, em meio <strong>de</strong> Hoyer, e i<strong>de</strong>ntificados ao microscópio<strong>de</strong> contraste <strong>de</strong> fase. Foram i<strong>de</strong>ntificados ácaros pertencentes a três famílias: Galendromusannectens (De Leon), Euseius concordis (Chant) e Iphiseio<strong>de</strong>s zuluagai Denmark & Muma(Phytoseii<strong>da</strong>e), Agistemus sp. (Stigmaei<strong>da</strong>e) e B<strong>de</strong>lla sp. (B<strong>de</strong>lli<strong>da</strong>e). A associação <strong>de</strong>ssesácaros pre<strong>da</strong>dores com o ácaro hindu dos citros é inédita no Brasil. Novos estudos <strong>de</strong>vem serrealizados para avaliar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção e a importância <strong>de</strong>sses ácaros no controlebiológico do ácaro hindu dos citros.Palavras-chave: Phytoseii<strong>da</strong>e, Stigmaei<strong>da</strong>e, B<strong>de</strong>lli<strong>da</strong>e.Apoio financeiro: Embrapa


OCORRÊNCIA DE DELPHASTUS PUSILLUS (COLEOPTERA: COCCINELLIDAE)PREDANDO BEMISIA TABACIBIÓTIPO B EM COUVE-MANTEIGA NO BRASILBALDIN, Edson Luiz Lopes; SCHLICK-SOUZA 1 , Eunice Cláudia; FUJIHARA, RicardoToshio 1 ; LOURENÇÃO, André Luiz 2 ; GONZÁLEZ, Guillermo 31Depto. Produção Vegetal / Defesa Fitossanitária - FCA / UNESP, 18610-307, Botucatu, SP.E-mail: elbaldin@fca.unesp.br; 2 Instituto Agronômico / Setor <strong>de</strong> Entomologia - IAC,13001-970, Campinas, SP; 3 Socie<strong>da</strong>d Chilena <strong>de</strong> Entomologia, Noce<strong>da</strong>l 6455, La Reina,Santiago, ChileA couve-manteiga é ataca<strong>da</strong> por inúmeros insetos, <strong>de</strong>ntre os quais se <strong>de</strong>staca a mosca-brancaBemisia tabaci Biótipo B (Hemiptera: Aleyrodi<strong>da</strong>e). Os <strong>da</strong>nos ocasionados po<strong>de</strong>m ser diretos,pela sucção contínua <strong>de</strong> seiva, ou indiretos, favorecendo o surgimento <strong>da</strong> fumagina, que reduza <strong>taxa</strong> fotossintética <strong>da</strong>s plantas. O presente trabalho tem por objetivo relatar o controlebiológico em criações <strong>de</strong>ssa mosca-branca pelo coccinelí<strong>de</strong>o Delphastus pusillus LeConte(Coleoptera: Coccinelli<strong>da</strong>e) na região <strong>de</strong> Botucatu, SP. As observações iniciais foram feitas em2008, quando larvas e adultos <strong>da</strong> joaninha foram constatados pre<strong>da</strong>ndo ovos e ninfas <strong>de</strong> B.tabaci biótipo B em plantas <strong>de</strong> couve-manteiga manti<strong>da</strong>s na criação <strong>de</strong>sse aleirodí<strong>de</strong>o. Apóscoleta e preparo, exemplares <strong>da</strong> joaninha foram enviados ao Dr. Guillermo González F.(Socie<strong>da</strong>d Chilena <strong>de</strong> Entomologia) para a confirmação <strong>da</strong> espécie. Após isso, teve início umacriação em laboratório (T= 25 ± 2ºC, U.R.= 70 ± 10% e fotofase= 12 h), visando à observação<strong>de</strong> aspectos biológicos e morfológicos do pre<strong>da</strong>dor na presença <strong>da</strong> presa. Constatou-se que aslarvas <strong>da</strong> joaninha não consumiram ovos, preferindo as ninfas dos últimos ínstares <strong>da</strong>mosca-branca. Os adultos alimentaram-se tanto <strong>de</strong> ovos como <strong>de</strong> ninfas, notando-se tambémmaior preferência para as ninfas <strong>de</strong> 3º e 4º ínstares. Esse coccinelí<strong>de</strong>o já havia sido relatadopre<strong>da</strong>ndo moscas-brancas em outras culturas; entretanto, este é o primeiro relato sobre suaocorrência pre<strong>da</strong>ndo B. tabaci biótipo B em plantas <strong>de</strong> couve, po<strong>de</strong>ndo limitar drasticamente acriação <strong>de</strong>sse aleirodí<strong>de</strong>o no Brasil.


COMPORTAMENTO DE PREDAÇÃO DE SUPPUTIUS CINCTICEPS (STAL) (HETEROPTERA:PENTATOMIDAE) COM THYRINTEINA LEUCOCERAEA (LEPIDOPTERA: GEOMETRIDAE) EMLABORATÓRIOORDEIRO, Eduardo G 1 .; FERREIRA, Vinicius A. 1 ; BRITO, E. F. 1 ; DELLA LUCIA, Terezinha M.C. 1 ; PALLIN. 1Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, Departamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Entomologia, Viçosa-MG. E-maduardoufv@hotmail.comrogramas <strong>de</strong> controle biológico que consistem <strong>da</strong> liberação <strong>de</strong> inimigos naturais <strong>de</strong> insetos pragas têm se mostrado umlternativa ao uso dos insetici<strong>da</strong>s. Ensaios preliminares <strong>de</strong>vem ser realizados para a escolha <strong>de</strong> uma espécie a ser estu<strong>da</strong><strong>da</strong>osteriormente ser utiliza<strong>da</strong> nesses programas. No estudo <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> um inimigo natural, enten<strong>de</strong>r seomportamento pre<strong>da</strong>tório é <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mental importância. Conhecer o repertório dos atos comportamentais na interação entrm pre<strong>da</strong>dor e sua presa transmite informações sobre as relações ecológicas existentes entre esses insetos. Thyrinteineucocerae é encontra<strong>da</strong> <strong>de</strong>sfolhando florestas <strong>de</strong> eucalipto no estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Entre seus inimigos naturais estão oemípteros pre<strong>da</strong>dores generalistas eficientes na pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> diversos insetos pragas. Supputius cincticeps, percevejo pre<strong>da</strong>doncontrado em florestas <strong>de</strong> eucalipto, teve seu repertório comportamental estu<strong>da</strong>do em laboratório sobre T. leucocerae. Dozagartas no terceiro instar foram ofereci<strong>da</strong>s individualmente a doze S. cincticeps adultos, e sem alimentação por 24 horas. Onsaios ocorreram em placas <strong>de</strong> Petri com observação e anotação dos atos comportamentais num período <strong>de</strong> 2 horas. Oomportamentos observados iniciaram-se na localização, aceitação ou rejeição <strong>da</strong> presa, domínio <strong>da</strong> presa ou <strong>de</strong>sistênciodos os pre<strong>da</strong>dores tiveram sucesso na localização <strong>de</strong> T. leucocerae. 66,66% aceitaram a presa e atacaram-na, a qual sefen<strong>de</strong>u através <strong>de</strong> fugas e investi<strong>da</strong>s contra o pre<strong>da</strong>dor. Comportamentos <strong>de</strong> fuga e <strong>de</strong>fesa contribuíram para aumentarobrevivência <strong>da</strong>s lagartas ataca<strong>da</strong>s. S. cincticeps adulto é menor que T. leucocerae no terceiro instar. Essa diferença namanho dificultou o domínio e paralisia <strong>da</strong> presa, e alimentação pelo pre<strong>da</strong>dor, levando-o à <strong>de</strong>sistência do ataque. É possívue esse pre<strong>da</strong>dor tenha mais sucesso contra instares menores, ovos ou pupas <strong>de</strong> T. leucocerae. Novas pesquisas <strong>de</strong>vem seealiza<strong>da</strong>s para fornecer informações para o uso <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor nos programas <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong> lagartas <strong>de</strong>sfolhadoram florestas <strong>de</strong> eucalipto.alavras chave: Controle biológico, pre<strong>da</strong>ção, inimigo natural, Eucalipto, Thyrinteina leucocerae.poio financeiro: CNPq, FAPEMIG e CAPES.


ÁCAROS PREDADORES (ACARI: PHYTOSEIIDAE) ASSOCIADOS AO ÁCAROBRANCO POLYPHAGOTARSONEMUS LATUS (Banks, 1904) (ACARI:TARSONEMIDAE) EM ACESSOS DE PINHÃO MANSO JATROPHA CURCAS L. EMVIÇOSA -MGLOPES, Elisângela Novais 1 ; VENZON, Ma<strong>de</strong>laine 2 ; OLIVEIRA, Elisa Faria 1 ; GONDIMJUNIOR, M. G. C 3 ; PALLINI, Angelo 1 ; DIAS, Luiz Antônio dos Santos 4 .1 UFV, Laboratório <strong>de</strong> Acarologia, Viçosa, 36571-000, MG. E-mail: elisangela.lopes@ufv.br; 2EPAMIG, Viçosa, 36570-000, MG; 3 UFRPE, Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Recife, 52171-900, PE; 4 UFV, Dep.<strong>de</strong> Fitotecnia, Viçosa, 36571-000, MG.O ácaro branco Polyphagotarsonemus latus (Banks) é consi<strong>de</strong>rado uma <strong>da</strong>s pragas maisseveras do pinhão manso, Jatropha curcas L., e tem sido controlado com a utilização <strong>de</strong>acarici<strong>da</strong>s, apesar <strong>de</strong> ain<strong>da</strong> não existirem produtos oficialmente registrados para a cultura. Coma expansão recente do cultivo do pinhão manso, torna-se necessária a busca por alternativas <strong>de</strong>controle com menor impacto ambiental e economicamente viáveis. O controle biológicoutilizando ácaros pre<strong>da</strong>dores, especialmente aqueles <strong>da</strong> família Phytoseii<strong>da</strong>e, po<strong>de</strong> representaruma estratégia efetiva <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong> ácaros fitófagos nesses sistemas agrícolas. Oobjetivo <strong>de</strong>sse trabalho foi i<strong>de</strong>ntificar as espécies <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores associados a P. latus emacessos <strong>de</strong> pinhão manso, em Viçosa (MG). Foram realiza<strong>da</strong>s amostragens no período <strong>de</strong> junhoa <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008 em acessos <strong>de</strong> pinhão manso do banco <strong>de</strong> germoplasma <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa. A uni<strong>da</strong><strong>de</strong> amostral utiliza<strong>da</strong> foi a quarta folha mais nova, na região próximaao pedúnculo. Os ácaros foram coletados com auxílio <strong>de</strong> lupa <strong>de</strong> 30x <strong>de</strong> aumento eposteriormente levados ao laboratório para montagem em meio Hoyer para posteriori<strong>de</strong>ntificação. To<strong>da</strong>s as espécies coleta<strong>da</strong>s pertenciam à família Phytoseii<strong>da</strong>e, sendo elasIphiseio<strong>de</strong>s zuluagai Denmark & Muma, Typhlodromalus peregrinus (Muma),Typhlodromalus aripo (De Leon), Typhlodromalus manihoti (Moraes), Amblyseiusneochiapensis Lofego, Moraes & McMurtry e Euseius ho (De Leon). Conhecer os ácarospre<strong>da</strong>dores associados às espécies-praga é fun<strong>da</strong>mental quando se pensa na implementação docontrole biológico. O próximo passo é o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos bioecológicos que<strong>de</strong>finam qual pre<strong>da</strong>dor possui potencial para controlar <strong>de</strong> forma eficiente o ácaro branco nessacultura.Palavras chave: controle biológico, fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, inimigo natural, biodiesel, EuphorbiaceaeApoio financeiro: CAPES, FAPEMIG, CNPq


OVOS DE ORIUS INSIDIOSUS (SAY, 1832) (HEMIPTERA, ANTHOCORIDAE):MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA E MORFOMETRIAPEDROSO, Elizabeth do Carmo 1, 2 ; SILVA, Robson José 1 ; SANTOS, Jaime Maia 1 ; DEBORTOLI, Sergio Antonio 11 Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV /Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista -Unesp - Câmpus <strong>de</strong> Jaboticabal - SP. E-mail: 2 bethcpo@hotmail.comO objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi analisar as características morfológicas e morfométricas <strong>de</strong> ovos<strong>de</strong> Orius insidiosus. Os ovos foram obtidos no Laboratório <strong>de</strong> Biologia e Criação <strong>de</strong> Insetos(LBCI) <strong>da</strong> FCAV – UNESP, Jaboticabal, SP. Estudos morfológicos foram realizados por meio<strong>de</strong> microscopia óptica (MO) e microscopia eletrônica <strong>de</strong> varredura (MEV). O material foifixado em glutaral<strong>de</strong>ído 2,5% e pós-fixado em tetróxido <strong>de</strong> ósmio 1%, ambos em tampãocacodilato <strong>de</strong> sódio 0.1 M, pH 7.2. Medições foram realiza<strong>da</strong>s em 20 repetições com o auxílio<strong>de</strong> ocular micrométrica. Os ovos apresentam coloração esbranquiça<strong>da</strong>. O contorno dos ovos éelíptico com as seguintes dimensões: 450 µm <strong>de</strong> comprimento, 210 µm <strong>de</strong> largura e opérculocom 104 µm <strong>de</strong> diâmetro, com ornamentações. O exocório possui superfície lisa e regular. Oaparelho micropilar apresenta colar proeminente, contínuo, com disco micropilar bem evi<strong>de</strong>nte.Presença <strong>de</strong> aerópilas. Pela primeira vez características morfológicas <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> O. insidiosussão <strong>de</strong>scritas através <strong>da</strong> tecnologia <strong>de</strong> MEV.Apoio financeiro: CAPES; CNPq.


TEMPO DE LOCALIZAÇÃO DA PRESA E CAPACIDADE PREDATÓRIA DE DORULUTEIPES (SCUDDER, 1876) (DERMAPTERA, FORFICULIDAE) ALIMENTADOCOM 100 OVOS DE PLUTELLA XYLOSTELLA (L., 1758) (LEPIDOPTERA,PLUTELLIDAE)PEDROSO, Elizabeth do Carmo 1, 3 ; DE BORTOLI, Sérgio Antonio 1 ; OTUKA, AlessandraKarina 1 ; MAGALHÃES, Gustavo <strong>de</strong> Oliveira 21 Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV /Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista -Unesp Câmpus <strong>de</strong> Jaboticabal – SP. E-mail: 3 bethcpo@hotmail.com; 2 UniPinhal, EspíritoSanto do Pinhal – SPO trabalho teve como objetivo avaliar o tempo necessário para que o pre<strong>da</strong>dor Doru luteipesiniciasse sua alimentação, assim como aquele gasto no consumo <strong>de</strong> 100 ovos <strong>de</strong> Plutellaxylostella, a traça <strong>da</strong>s crucíferas. O estudo foi realizado no Laboratório <strong>de</strong> Biologia e Criação<strong>de</strong> Insetos (LBCI) <strong>da</strong> FCAV – UNESP, Jaboticabal. 20 tesourinhas foram individualiza<strong>da</strong>s emtubos <strong>de</strong> vidro (10 cm <strong>de</strong> altura e 2,5 cm <strong>de</strong> diâmetro) manti<strong>da</strong>s 12 horas sem alimento. Apóseste período, ovos <strong>da</strong> presa foram colados em cartelas <strong>de</strong> papel cartão (3cm 2 ) e oferecidos 100ovos para ca<strong>da</strong> pre<strong>da</strong>dor (12 fêmeas e 12 machos). A partir do momento em que as tesourinhasforam libera<strong>da</strong>s nas placas <strong>de</strong> Petri (10 cm <strong>de</strong> diâmetro) contendo as cartelas iniciou-se acontagem do tempo, com auxílio <strong>de</strong> cronômetros, para a aferição do tempo gasto até que oinseto começasse a se alimentar. Após este fato era imediatamente inicia<strong>da</strong> nova contagem parao aferimento do tempo gasto no consumo <strong>de</strong> 100 ovos <strong>da</strong> presa. As fêmeas gastaram, emmédia, 3:00 min e os machos 4:00 min na localização <strong>da</strong> presa, mostrando-se um pre<strong>da</strong>dorhábil neste aspecto. O tempo gasto no consumo <strong>de</strong> 100 ovos, <strong>de</strong> forma ininterrupta pelasfêmeas, foi <strong>de</strong> 9:30 min e para os machos 9:35 min, provando assim sua voraci<strong>da</strong><strong>de</strong> em curtoespaço <strong>de</strong> tempo. Esses resultados possibilitarão o início <strong>de</strong> estudos mais <strong>de</strong>talhados sobre essepre<strong>da</strong>dor e sua aplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no controle biológico <strong>da</strong> traça <strong>da</strong>s crucíferas.Apoio financeiro: CAPES; CNPq.


TÉCNICA PARA OBTENÇÃO DE OVOS DE COCCINELLIDAE (COLEOPTERA)EM LABORATÓRIORAMOS, Tatiana <strong>de</strong> Oliveira 1 , SANTOS, Laís <strong>da</strong> Conceição dos 2 ; SANTOS-CIVIDANES,Terezinha Monteiro dos 2 ; CIVIDANES, Francisco Jorge 1 ; CARBOGNIN, Éllen Rimkevicius 1 ;BORZI, Mariana Monezi 1 .1 UNESP/FCAV, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Via <strong>de</strong> Acesso Prof. Paulo DonatoCastellane, s/n, 14.884-900, Jaboticabal, SP. E-mail: tatiorbio@gmail.comfjcivi<strong>da</strong>@fcav.unesp.br; mmborzi@gmail.com; carbognin@hotmail.com; 2 Agência Paulista <strong>de</strong>Tecnologia dos Agronegócios, Ribeirão Preto, SP. E-mail: terezinha@apta.sp.gov.br;laisc_santos@yahoo.com.brOs insetos <strong>da</strong> Família Coccinelli<strong>da</strong>e (Coleoptera), conhecidos como joaninhas, <strong>de</strong>stacam-secomo pre<strong>da</strong>dores vorazes <strong>de</strong> pulgões, cochonilhas e <strong>de</strong> outros insetos <strong>de</strong> tegumento mole efrequentemente são utilizados em estudos visando ao controle biológico <strong>de</strong> pragas. Como acriação <strong>de</strong> joaninhas é fun<strong>da</strong>mental para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pesquisas, <strong>de</strong>screveu-se umatécnica <strong>de</strong> criação e manutenção <strong>de</strong> Harmonia axyridis (Pallas), Cyclone<strong>da</strong> sanguinea(Linnaeus, 1763), e Hippo<strong>da</strong>mia convergens (Guérin-Meneville), em laboratório. Para iniciar acriação, adultos <strong>da</strong>s espécies foram coletados em campo e mantidos em laboratório sobtemperatura <strong>de</strong> 25ºC e 12 horas <strong>de</strong> fotofase. Em segui<strong>da</strong> cinco casais foram acondicionados emca<strong>da</strong> gaiola <strong>de</strong> tubo <strong>de</strong> PVC <strong>de</strong> 10 cm <strong>de</strong> altura e 10 cm <strong>de</strong> diâmetro, com a base e a partesuperior ve<strong>da</strong><strong>da</strong>s com tecido voil e o interior revestido com papel sulfite para a oviposição.Como alimento foram oferecidos ovos <strong>de</strong> Anagasta kuehniella (Zeller) e dieta a base <strong>de</strong> mel elêvedo <strong>de</strong> cerveja na proporção 1:1. A água foi disponibiliza<strong>da</strong> através <strong>de</strong> espumas <strong>de</strong>polietileno <strong>de</strong> 4 cm 2 , embebi<strong>da</strong>s e acondiciona<strong>da</strong>s em recipientes plásticos <strong>de</strong> 10 mL. Devido aoinsucesso na obtenção <strong>de</strong> adultos <strong>de</strong> C. sanguinea utilizando-se as dietas cita<strong>da</strong>santeriormente, a espécie foi alimenta<strong>da</strong> com o pulgão Aphis gossypii (Glover, 1877),proveniente <strong>de</strong> criação manti<strong>da</strong> em casa <strong>de</strong> vegetação. Diariamente, posturas <strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong>Coccinelli<strong>da</strong>e foram recorta<strong>da</strong>s do papel sulfite e transferi<strong>da</strong>s para placas <strong>de</strong> Petri <strong>de</strong> 9,0 cm <strong>de</strong>diâmetro para serem utilizados em diversos tipos <strong>de</strong> estudos. Essa técnica <strong>de</strong> criaçãomostrou-se satisfatória e proporcionou que pesquisas na área <strong>de</strong> controle biológico fossemrealiza<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma contínua sem <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>da</strong> captura <strong>de</strong>sses besouros pre<strong>da</strong>dores no campo.Palavras-chave: Controle biológico, inimigo natural, joaninhas, criação, dieta.Apoio financeiro: FAPESP.


EFEITO DA PREDAÇÃO SOBRE A DURAÇÃO DO PERÍODO LARVAL DECERAEOCHRYSA SP.ISHIDA, Emílio Takashi; ALVES, Suelen Cristina Nunes; SANTOS, Rodolfo Inácio Nunes;OLIVEIRA, Dimitri Maurício Queiroz <strong>de</strong>; LOPES, Luciana <strong>de</strong> Souza; MAIA, Wilson JoséMello e SilvaUFRA, Instituto <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Av. Pré. Tancredo Neves, 2501, 66077-530, Belém, PA.E-mail: ishi<strong>da</strong>takashi@hotmail.comÀ citricultura, encontram-se associa<strong>da</strong>s diversas pragas que causam <strong>da</strong>nos direta eindiretamente. No manejo <strong>da</strong> mosca-branca o pre<strong>da</strong>dor Ceraeochrysa sp. apresenta-se comopotencialmente ativo contra este inseto-praga. É <strong>de</strong> ocorrência natural em campo e em casa <strong>de</strong>vegetação no campus <strong>da</strong> UFRA, Belém, PA. O gênero Ceraeochrysa é reconheci<strong>da</strong>menteimportante na pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> várias espécies <strong>de</strong> insetos-praga, o que objetivou seu estudo visandoo conhecimento <strong>de</strong> sua bioecologia e produção em larga escala. Para tanto, este experimentoavaliou a <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ninfas e/ou pupas <strong>da</strong> mosca-branca Aleurotrachelus sp. (Hemiptera:Sternorrhyncha: Aleyrodi<strong>da</strong>e) pelo bicho-lixeiro Ceraeochrysa sp. (Neuroptera: Chrysopi<strong>da</strong>e).Para a alimentação <strong>da</strong>s larvas do pre<strong>da</strong>dor, utilizou-se ninfas e/ou pupas <strong>de</strong> Aleurotrachelussp. ad libidum, isto é, à vonta<strong>de</strong>, para se avaliar a influência <strong>de</strong>sta presa sobre a duração <strong>da</strong> faselarval do pre<strong>da</strong>dor em comparação com a obti<strong>da</strong> quando alimenta<strong>da</strong> com Aleurothrixusfloccosus (Hemiptera: Sternorrhyncha: Aleyrodi<strong>da</strong>e).A duração <strong>da</strong> fase larval <strong>de</strong>Ceraeochrysa sp., foi <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 26 dias o que foi cerca <strong>de</strong> 31% superior ao períodolarval observado quando as larvas foram alimenta<strong>da</strong>s com ninfas e/ou pupas <strong>de</strong> A. floccosus.Por meio <strong>da</strong> pre<strong>da</strong>ção observa<strong>da</strong>, <strong>de</strong> sua ocorrência natural e <strong>da</strong> maior viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> larval, estepre<strong>da</strong>dor é consi<strong>de</strong>rado uma alternativa promissora no controle <strong>de</strong> aleirodí<strong>de</strong>os-praga nacitricultura paraense.Palavras-chave: Mosca-branca, mosca-negra, laranja-pêra, pre<strong>da</strong>ção, bicho-lixeiro.Apoio financeiro: MAPA/SFA/PA


EFEITO DA PREDAÇÃO DE ALEUROTRACHELUS SP. POR CERAEOCHRYSA SP.SOBRE A RAZÃO SEXUAL DO PREDADORISHIDA, Emílio Takashi; ALVES, Suelen Cristina Nunes; SANTOS, Rodolfo Inácio Nunes;OLIVEIRA, Dimitri Maurício Queiroz <strong>de</strong>; PEREIRA FILHO, Luiz Augusto dos Santos;MAIA, Wilson José Mello e SilvaUFRA, Instituto <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Av. Tancredo Neves, 2501, 66077-530, Belém, PA.E-mail: ishi<strong>da</strong>takashi@hotmail.comÀ citricultura, encontram-se associa<strong>da</strong>s diversas pragas que causam <strong>da</strong>nos direta eindiretamente. No manejo <strong>da</strong> mosca-branca, o pre<strong>da</strong>dor Ceraeochrysa sp. apresenta-se comopotencialmente ativo contra este inseto-praga. É <strong>de</strong> ocorrência natural em campo e em casa <strong>de</strong>vegetação no campus <strong>da</strong> UFRA, Belém, PA. O gênero Ceraeochrysa é reconheci<strong>da</strong>menteimportante na pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> várias espécies <strong>de</strong> insetos-praga, o que objetivou seu estudo visandoo conhecimento <strong>de</strong> sua bioecologia e produção em larga escala. Para tanto, este experimentoavaliou a pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ninfas e/ou pupas <strong>da</strong> mosca-branca Aleurotrachelus sp. (Hemiptera:Sternorrhyncha: Aleyrodi<strong>da</strong>e) pelo bicho-lixeiro Ceraeochrysa sp. (Neuroptera: Chrysopi<strong>da</strong>e).Para a alimentação <strong>da</strong>s larvas do pre<strong>da</strong>dor, utilizou-se ninfas e/ou pupas <strong>de</strong> Aleurotrachelus sp.ad libidum, isto é, à vonta<strong>de</strong>, para avaliar a influência <strong>de</strong>sta presa sobre a razão sexual dopre<strong>da</strong>dor em comparação com a obti<strong>da</strong> quando alimenta<strong>da</strong> com Aleurothrixus floccosus(Hemiptera: Sternorrhyncha: Aleyrodi<strong>da</strong>e). Para ca<strong>da</strong> <strong>de</strong>z adultos emergidos, cerca <strong>de</strong> 6 foramfêmeas e 4 machos, ou 64% vs. 36%. Com relação à A. floccosus, obteve-se 52% <strong>de</strong> fêmeascontra 48% <strong>de</strong> machos. Por meio <strong>da</strong> pre<strong>da</strong>ção observa<strong>da</strong>, <strong>de</strong> sua ocorrência natural e do maiornúmero <strong>de</strong> fêmeas emergi<strong>da</strong>s, este pre<strong>da</strong>dor é consi<strong>de</strong>rado uma alternativa promissora nocontrole <strong>de</strong> aleirodí<strong>de</strong>os-praga na citricultura paraense.Palavras-chave: Insecta, Aleurotrachelus sp., Aleurothrixus floccosus, pre<strong>da</strong>ção,bicho-lixeiro.Apoio financeiro: MAPA/SFA/PA


Palavras-chave: joaninha, controle biológico conservativo, distribuição geográfica, pre<strong>da</strong>dorApoio financeiro: CNPq


LEVANTAMENTO DE POSSÍVEIS PREDADORES DOPERCEVEJO-BRONZEADO THAUMASTOCORIS PEREGRINUS (HEMIPTERA:THAUMASTOCORIDAE)1 SOLIMAN, Everton Pires; 1 DIAS, Thaíse Karla Ribeiro; 1 FIRMINO-WINCKLER, DanielaCristina; 2 FREITAS, Sérgio <strong>de</strong>; 3 SÁ, Luiz Alexan<strong>de</strong> N.; 1 WILCKEN, Carlos F.1Depto. Produção Vegetal - FCA/UNESP – Campus <strong>de</strong> Botucatu; 2 Depto. <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong> –FCAV/UNESP - Campus <strong>de</strong> Jaboticabal; 3 Lab. De Quarentena “Costa Lima”, EMBRAPAMeio Ambiente.Thaumastocoris peregrinus é uma nova praga exótica às plantações <strong>de</strong> eucalipto no Brasil<strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008. Atualmente, o percevejo bronzeado está disseminado pelos estados <strong>de</strong> SP,RS e MG. A praga é originária <strong>da</strong> Austrália e está presente na África do Sul, Zimbábue,Argentina, Uruguai e agora no Brasil. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi realizar levantamentos <strong>de</strong>campo para <strong>de</strong>tectar possíveis pre<strong>da</strong>dores do percevejo-bronzeado. Em plantios <strong>de</strong> eucalipto naregião <strong>de</strong> Sorocaba, SP, foram encontra<strong>da</strong>s larvas <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os pre<strong>da</strong>ndo uma gran<strong>de</strong>quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ninfas do percevejo-bronzeado. Após a emergência os adultos forami<strong>de</strong>ntificados como Chrysoperla externa (Neuroptera: Chrysopi<strong>da</strong>e). Em teste <strong>de</strong> laboratóriofoi confirma<strong>da</strong> a pre<strong>da</strong>ção pelo percevejo pre<strong>da</strong>dor Atopozelus opsimus (Hemiptera:Reduvii<strong>da</strong>e). Foram oferecidos ao pre<strong>da</strong>dor ninfas e adultos <strong>de</strong> T. peregrinus em placas <strong>de</strong>Petri, sob condições laboratoriais. Foi verifica<strong>da</strong> a pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> adultos do percevejo bronzeadopor A. opsimus. Na Austrália, há relato <strong>de</strong> um parasitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> ovos do percevejo-bronzeadoCleruchoi<strong>de</strong>s noackae (Hymenoptera: Mymari<strong>da</strong>e), porém não há relato <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores. Dessaforma, dois inimigos naturais nativos forma <strong>de</strong>tectados, que em pouco tempo já se a<strong>da</strong>ptaram apre<strong>da</strong>r um inseto exótico. Estudos complementares, como o ciclo biológico dos pre<strong>da</strong>dores,<strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção e sistema <strong>de</strong> criação estão em an<strong>da</strong>mento parafornecer subsídios para programas <strong>de</strong> controle biológico do percevejo bronzeado.Palavras-chave: percevejo-bronzeado, Eucalyptus, Chrysopi<strong>da</strong>e, pre<strong>da</strong>dor, Atopozelusopsimus.Apoio financeiro: CAPES-DS.


Tabela <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera:Pentatomi<strong>da</strong>e) alimentado com diferentes presasOTUKA, Alessandra Karina 1 ; VACARI, Alessandra Marieli 1 ; GOULART, Roberto Marchi 1 ;THULER, Robson Thomaz 1 ; DE BORTOLI, Sergio Antonio 11 Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e VeterináriasFCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail: marieli@fcav.unesp.brO objetivo <strong>de</strong>sse trabalho foi avaliar os parâmetros <strong>da</strong> tabela <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Podisusnigrispinus pre<strong>da</strong>ndo lagartas <strong>de</strong> Diatraea saccharalis, Spodoptera frugiper<strong>da</strong>, Anticarsiagemmatalis, Tenebrio molitor e Musca domestica. Para a realização do experimento foramutiliza<strong>da</strong>s 100 ninfas <strong>de</strong> 2 o estádio por tratamento, provenientes <strong>da</strong> criação massal doLaboratório <strong>de</strong> Biologia e Criação <strong>de</strong> Insetos (LBCI) <strong>da</strong> FCAV/Unesp, acondiciona<strong>da</strong>s em doispotes plásticos transparentes <strong>de</strong> 1000 mL (50 ninfas por pote), sendo fornecido como alimentopara o pre<strong>da</strong>dor, larvas <strong>de</strong> 3 o estádio <strong>da</strong>s presas testa<strong>da</strong>s. Os insetos foram mantidos em salaclimatiza<strong>da</strong> a 25±1°C, UR 70±10% e fotofase <strong>de</strong> 12 horas. Essas lagartas foram repostasdiariamente e o fornecimento <strong>de</strong> água foi realizado por meio <strong>de</strong> um tubo anestésico(odontológico) fixado na tampa do recipiente. Por meio dos <strong>da</strong>dos biológicos <strong>de</strong> P. nigrispinusforam <strong>de</strong>terminados os parâmetros necessários para a construção <strong>de</strong> tabela <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> (R O =<strong>taxa</strong> líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> reprodução, T=tempo médio <strong>de</strong> geração, r m =<strong>taxa</strong> intrínsica <strong>de</strong>crescimento populacional, =<strong>taxa</strong> finita <strong>de</strong> crescimento populacional e TD=tempo necessáriopara a população duplicar em número). Os valores <strong>de</strong> R 0 , T, r m , e TD com D. saccharalisforam <strong>de</strong> 213,13; 39,32; 0,1366; 1,1463 e 5,09, com S. frugiper<strong>da</strong> 162,26; 36,29; 0,1397;1,1499 e 4,97, com A. gemmatalis 126,30; 38,42; 0,1260; 1,1343 e 5,51, com T. molitor <strong>de</strong>133,39; 36,74; 0,1312; 1,1402 e 5,31 e com M. domestica <strong>de</strong> 165,31; 41,60; 0,1228; 1,1306 e5,65, respectivamente. Pelos resultados <strong>da</strong> tabela <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> verificou-se que lagartas<strong>de</strong> D. saccharalis são nutricionalmente mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para o <strong>de</strong>senvolvimento e reproduçãodo pre<strong>da</strong>dor P. nigrispinus.Apoio Financeiro: CNPq


POTENCIAL DE PREDAÇÃO DE CERAEOCHRYSA CUBANA (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE) SOBRE APHIS GOSSYPII (HEMIPTERA: APHIDIDAE) EMPEPINO CULTIVAR JAPONÊS EM CASA DE VEGETAÇÃOCARVALHO, Fabiano Duarte; SOUZA, Brígi<strong>da</strong>; MACHADO, Felipe Santana; ASSIS, TáliaSantana Machado <strong>de</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, Departamento <strong>de</strong> Entomologia, Lavras-Minas GeraisE-mail: fabianoinsecta@yahoo.com.brOs insetos pertencentes à família Chrysopi<strong>da</strong>e têm se <strong>de</strong>stacado como potenciais pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong>afí<strong>de</strong>os em diversos sistemas, incluindo o pulgão Aphis gossypii Glover, 1877 (Hemiptera:Aphidi<strong>da</strong>e), responsável por <strong>da</strong>nos diretos e indiretos em cultivos protegidos <strong>de</strong> pepino. Opresente trabalho teve como objetivo avaliar o consumo médio diário <strong>de</strong> pulgões A. gossypiipor larvas dos três instares <strong>de</strong> Ceraeochrysa cubana (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopi<strong>da</strong>e)em plantas <strong>de</strong> pepino cultivar Japonês sob condições <strong>de</strong> casa <strong>de</strong> vegetação. Quarenta e cincoplantas <strong>de</strong> pepino com aproxima<strong>da</strong>mente 25 dias <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e 3 folhas bem expandi<strong>da</strong>s foraminfesta<strong>da</strong>s com 200 pulgões A. gossypii <strong>de</strong> 3º e 4º instares. Os vasos foram protegidos porgaiolas <strong>de</strong> armação metálica cobertas por tecido voil. Em ca<strong>da</strong> planta foi libera<strong>da</strong> uma larva <strong>de</strong>C. cubana, sendo 15 plantas para ca<strong>da</strong> instar do pre<strong>da</strong>dor. As larvas permaneceram nas plantaspor um período <strong>de</strong> 24 horas e logo após proce<strong>de</strong>u-se a contagem dos pulgões remanescentesi<strong>de</strong>ntificando-se então o número diário <strong>de</strong> pulgões pre<strong>da</strong>dos. O consumo médio diário <strong>de</strong> A.gossypii por larvas <strong>de</strong> 1º, 2º e 3º instares <strong>de</strong> C. cubana foi 34,5; 43,5 e 87,5; respectivamente.Po<strong>de</strong>-se concluir que o número <strong>de</strong> pulgões A. gossypii consumidos por C. cubana foi afetadopelo estádio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do pre<strong>da</strong>dor, sendo diretamente proporcional à mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong>instar.Palavras-chave: Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> pre<strong>da</strong>tória, pre<strong>da</strong>dor, crisopí<strong>de</strong>os, pulgão.Apoio financeiro: FAPEMIG e CNPq


TEMPO DE BUSCA E MANUSEIO DE APHIS GOSSYPII (HEMIPTERA:APHIDIDAE) POR LARVAS DE CERAEOCHRYSA CUBANA (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE) EM PEPINO CULTIVAR JAPONÊS EM CASA DE VEGETAÇÃOCARVALHO, Fabiano Duarte; SOUZA, Brígi<strong>da</strong>; AZEVEDO, Letícia Henrique <strong>de</strong>; ASSIS,Tália Santana Machado <strong>de</strong>.Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, Departamento <strong>de</strong> Entomologia, Lavras-Minas GeraisE-mail: fabianoinsecta@yahoo.com.brEstudos a respeito <strong>da</strong>s interações entre pre<strong>da</strong>dor e presa são <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para osucesso <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong> pragas. O presente trabalho teve como objetivoavaliar o tempo <strong>de</strong> busca e manuseio <strong>de</strong> larvas dos três instares <strong>de</strong> Ceraeochrysa cubana(Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopi<strong>da</strong>e) por ninfas <strong>de</strong> 3º e 4º instares <strong>de</strong> Aphis gossypiiGlover, 1877 (Hemiptera: Aphidi<strong>da</strong>e) em plantas <strong>de</strong> pepino cultivar Japonês sob condições <strong>de</strong>casa <strong>de</strong> vegetação. Para isso foram utiliza<strong>da</strong>s quarenta e cinco plantas <strong>de</strong> pepino comaproxima<strong>da</strong>mente 25 dias <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e 3 folhas bem expandi<strong>da</strong>s infesta<strong>da</strong>s com 200 ninfas <strong>de</strong> A.gossypii <strong>de</strong> 3º e 4º instares. Em ca<strong>da</strong> planta foi libera<strong>da</strong> uma larva <strong>de</strong> C. cubana, sendo 15plantas para ca<strong>da</strong> instar do pre<strong>da</strong>dor. Após a liberação foi contabilizado o tempo em que ca<strong>da</strong>larva levou para encontrar e capturar a presa (tempo <strong>de</strong> busca), bem como o tempo <strong>de</strong>manipulação <strong>da</strong> presa pelo pre<strong>da</strong>dor (tempo <strong>de</strong> manuseio). O tempo médio <strong>de</strong> busca <strong>de</strong> C.cubana por ninfas <strong>de</strong> A. gossypii foi <strong>de</strong> 5,9; 2,8 e 0,4 minutos para os 1º, 2º e 3º instares,respectivamente, enquanto o tempo médio <strong>de</strong> manuseio foi <strong>de</strong> 32,3; 5,4 e 3,0 minutos para os1º, 2º e 3º instares do pre<strong>da</strong>dor, respectivamente. Po<strong>de</strong>-se concluir que o tempo <strong>de</strong> busca e <strong>de</strong>manuseio <strong>de</strong> C. cubana por ninfas <strong>de</strong> A. gossypii foram afetados pelo estádio <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento do pre<strong>da</strong>dor, sendo inversamente proporcional à mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> instar.Palavras-chave: Pre<strong>da</strong>dor, crisopí<strong>de</strong>os, pulgão, cultivo protegido.Apoio financeiro: FAPEMIG e CNPq


OCORRÊNCIA E IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DE CRISOPÍDEOS(NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) NA REGIÃO DE MARINGÁ, PR.BARBOSA, Ana Paula 1 ; ALBUQUERQUE, Fernando Alves <strong>de</strong> 1 ; FREITAS, Sergio <strong>de</strong> 21 UEM – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Maringá, Dpto. <strong>de</strong> Agronomia. Av. Colombo, 5790.Maringá, PR. E-mail: albuquerquefernando@bol.com.br. 2 Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>,UNESP/Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias <strong>de</strong> Jaboticabal-SP.Os insetos pre<strong>da</strong>dores <strong>da</strong> família Chrysopi<strong>da</strong>e (Neuroptera: Chrysopi<strong>da</strong>e) são frequentementeencontrados em vários agroecossistemas, tais como algodão, citros, milho, soja, alfafa, fumo,vi<strong>de</strong>ira, macieira e seringueira, <strong>de</strong>ntre outras, associados a artrópo<strong>de</strong>s praga que apresentamincidência estacional ou não e tegumento facilmente perfurável, e estão entre os grupos maisusados em programas <strong>de</strong> controle biológico a nível mundial. Em recente levantamento emagroecossistemas brasileiros, 81 espécies <strong>de</strong> Chrysopi<strong>da</strong>e, pertencentes a seis gêneros, foramregistra<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>ntre as quais 41 espécies novas. O presente trabalho teve por objetivo verificar aocorrência e distribuição <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os na região <strong>de</strong> Maringá, PR, e suai<strong>de</strong>ntificação taxonômica. Cerca <strong>de</strong> 120 espécimes coletados em lavouras <strong>de</strong> milho, aveia, trigoe citros, foram acondicionados em microtubos tipo Eppendorf contendo álcool 70% earmazenados em um freezer, sendo posteriormente etiquetados e enviados parai<strong>de</strong>ntificação no Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> UNESP/Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias eVeterinárias <strong>de</strong> Jaboticabal, SP, Brasil. No processo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação foram utiliza<strong>da</strong>s chavestaxonômicas para as subfamílias <strong>de</strong> Chrysopi<strong>da</strong>e. Levou-se em conta a morfologiaexterna e as características <strong>da</strong> genitália, principalmente dos machos. Constatou-seque a espécie mais abun<strong>da</strong>nte foi Chrysoperla externa. Apenas dois indivíduos <strong>de</strong> outrasespécies foram i<strong>de</strong>ntificados nas amostragens, sendo estes, Ceraeochrysa cincta eCeraeochryza sp., coletados na cultura <strong>de</strong> citros.Palavras-chave: Controle biológico, crisopí<strong>de</strong>os, Neuroptera, bicho-lixeiro, taxonomia.


CARABIDAE E STAPHYLINIDAE (COLEOPTERA): ATIVIDADE ASSOCIADAAOS ESTÁGIOS FENOLÓGICOS DE PLANTAS ARBÓREASCIVIDANES, Francisco Jorge 1,2 ; MARTINS, Ivan Carlos Fernan<strong>de</strong>s 1,2 ; BARBOSA, JoséCarlos 1,3 ; PAULA, Rinaldo Cesar 1,4 ; PERIOTO, Nelson Wan<strong>de</strong>rlei 51 UNESP, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias, Via<strong>de</strong> Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900 Jaboticabal, SP. 2 Dep.Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, e-mail: fjcivi<strong>da</strong>@fcav.unesp.br; 3 Dep. Ciências Exatas, e-mail:jcbarbosa@fcav.unesp.br; 4 Dep. Produção Vegetal, e-mail: rcpaula@fcav.unesp.br; 5 AgênciaPaulista <strong>de</strong> Tecnologia dos Agronegócios, Ribeirão Preto, SP, e-mail: nperioto2@gmail.comFatores como microclima, medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> cultivo e fenologia <strong>da</strong> cultura influem na ocorrência <strong>de</strong>Carabi<strong>da</strong>e e Staphylini<strong>da</strong>e (Coleoptera). Neste estudo avaliou-se a influência <strong>da</strong> fenologia <strong>de</strong>plantas arbóreas <strong>de</strong> fragmentos florestais sobre a ocorrência <strong>de</strong> adultos <strong>de</strong> carabí<strong>de</strong>os eestafiliní<strong>de</strong>os. O estudo ocorreu em cinco áreas com fragmento florestal e culturas <strong>de</strong>soja/milho ou pomar <strong>de</strong> laranja, situa<strong>da</strong>s nos municípios paulistas <strong>de</strong> Descalvado, GaviãoPeixoto, Guaíra e Jaboticabal. O estudo foi conduzido <strong>de</strong> junho/2005 a maio/2008 e osbesouros amostrados com armadilhas <strong>de</strong> solo instala<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> 10 m em dois transectosparalelos, com 100 m no interior <strong>da</strong> cultura e 100 m no do fragmento. Os besouros forami<strong>de</strong>ntificados até espécie ou morfoespécie e a influência <strong>da</strong> fenologia obti<strong>da</strong> por regressãomúltipla pelo método stepwise. Nos fragmentos florestais, culturas e interfaces as populações<strong>de</strong> carabí<strong>de</strong>os ten<strong>de</strong>ram a aumentar a partir do estágio <strong>de</strong> brotação até o <strong>de</strong> fruto ver<strong>de</strong> <strong>da</strong>splantas. Após o estágio <strong>de</strong> fruto ver<strong>de</strong>, o aumento populacional e no estágio <strong>de</strong> que<strong>da</strong> parcial<strong>de</strong> folhas ocorreu drástica redução nas <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos besouros. Os estafiliní<strong>de</strong>os aumentaramem número no estágio <strong>de</strong> brotação, ten<strong>de</strong>ndo diminuir no <strong>de</strong> flor botão. Nos estágios <strong>de</strong> floraberta e fruto ver<strong>de</strong> apresentaram comportamento oposto ao dos carabí<strong>de</strong>os, com suaspopulações tornando-se menos numerosas. Esse fato po<strong>de</strong> estar relacionado com interaçõesadversas entre carabí<strong>de</strong>os e estafiliní<strong>de</strong>os.Palavras-chave: Fragmento florestal, plantio direto, Glycine max, Zea mays, Citrus sinensis.Apoio financeiro: FAPESP, CNPq.


INFLUÊNCIA DA FENOLOGIA DE PLANTAS HERBÁCEAS SOBRE CARABIDAEE STAPHYLINIDAE (COLEOPTERA) EM FRAGMENTOS FLORESTAIS ECULTURAS AGRÍCOLASCIVIDANES, Francisco Jorge 1,2 ; HADDAD, Gianni Queiroz 1,2 ; IDE, Sérgio 3 ; VALERI,Sérgio Valiengo 1,4 ; LARA, Rogéria Inês Rosa 51 UNESP, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias, Via<strong>de</strong> Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, CEP 14884-900 Jaboticabal, SP. 2 Dep.Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, e-mail: fjcivi<strong>da</strong>@fcav.unesp.br; 3 Agência Paulista <strong>de</strong> Tecnologia dosAgronegócios, e-mail: i<strong>de</strong>@biologico.sp.gov.br; 4 Dep. Produção Vegetal; e-mail:valeri@fcav.unesp.br; 5 Agência Paulista <strong>de</strong> Tecnologia dos Agronegócios, Ribeirão Preto, SP,e-mail: rirlara@yahoo.com.brA fenologia <strong>de</strong> culturas po<strong>de</strong> atuar sobre espécies <strong>de</strong> Carabi<strong>da</strong>e e Staphylini<strong>da</strong>e (Coleoptera).Neste estudo avaliou-se a influência <strong>da</strong> fenologia <strong>de</strong> plantas herbáceas <strong>da</strong> interface entrefragmentos florestais e culturas sobre carabí<strong>de</strong>os e estafiliní<strong>de</strong>os. O estudo envolveu cincoáreas com fragmento florestal e culturas <strong>de</strong> soja/milho ou pomar <strong>de</strong> laranja, situa<strong>da</strong>s emDescalvado, Gavião Peixoto, Guaíra e Jaboticabal, estado <strong>de</strong> São Paulo. Os estágiosfenológicos e besouros foram amostrados <strong>de</strong> novembro/2005 a maio/2008. A captura dosinsetos foi obti<strong>da</strong> com armadilhas <strong>de</strong> solo instala<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> 10 m em dois transectos paralelos,com 100 m no interior <strong>da</strong> cultura e 100 m no do fragmento. Os besouros foram i<strong>de</strong>ntificadospor espécie ou morfoespécie e o efeito <strong>da</strong> fenologia obti<strong>da</strong> por regressão múltipla pelo métodostepwise. Espécies <strong>de</strong> carabí<strong>de</strong>os do gênero Selenophorus aumentaram em número nos estágiosreprodutivos <strong>da</strong>s herbáceas sugerindo que se alimentaram <strong>de</strong> sementes <strong>de</strong>ssas plantas. Outrasespécies <strong>de</strong> carabí<strong>de</strong>os com comportamento similar ao <strong>de</strong> Selenophorus foram Notiobiaamethystinus Dejean e Helluomorphoi<strong>de</strong>s squiresi (Chaudoir). Como a maioria <strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong>herbáceas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s são plantas <strong>da</strong>ninhas, várias <strong>de</strong>ssas espécies <strong>de</strong> carabí<strong>de</strong>os, principalmente<strong>de</strong> Selenophorus, po<strong>de</strong>rão ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s para o controle biológico <strong>de</strong> plantas <strong>da</strong>ninhas.Geralmente, os estafiliní<strong>de</strong>os aumentaram em número durante o estágio <strong>de</strong> semente. Devido aohábito alimentar <strong>de</strong>sses besouros, esse aumento populacional <strong>de</strong>ve estar relacionado com apre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> invertebrados e a preferência <strong>de</strong> estafiliní<strong>de</strong>os se abrigarem em herbáceas nasbor<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s culturas.Palavras-chave: Plantas <strong>da</strong>ninhas, Glycine max, Zea mays, Citrus sinensis.


Apoio financeiro: FAPESP, CNPq.


INIMIGOS NATURAIS ASSOCIADOS A FASES IMATURAS DE CHRYSOPIDAE(NEUROPTERA: INSECTA).José Torres 1 , Astrid Yánez 1 , Francisco Díaz 2 , Francisco Sosa 2,3 .1 Estu<strong>da</strong>ntes <strong>de</strong> graduação em agronomia <strong>da</strong> “Universi<strong>da</strong>d Centrocci<strong>de</strong>ntal Lisandro Alvarado”Cabu<strong>da</strong>re estado <strong>de</strong> Lara – Venezuela.2Professores do Departamento <strong>de</strong> Ciências Biológicas <strong>da</strong> “Universi<strong>da</strong>d Centrocci<strong>de</strong>ntalLisandro Alvarado” Cabu<strong>da</strong>re estado <strong>de</strong> Lara – Venezuela.3Doutorando do PPG em Entomologia Agrícola, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Estadual Paulista “Julio <strong>de</strong> Mesquita Filho”, via <strong>de</strong> acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n,14884-900, Jaboticabal - SP, Brasil. E-mail: fsosa@ucla.edu.veOs crisopí<strong>de</strong>os são importantes inimigos naturais <strong>de</strong> artropodos <strong>de</strong> corpo mole, como tripes,aleirodi<strong>de</strong>os, ovos e larvas neonatas <strong>de</strong> lepidópteros, heterópteros, diaspidí<strong>de</strong>os e ácaros.Muitas espécies <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os são hospe<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> outros insetos que precisam <strong>de</strong>las para serreproduzir. Entre os principais insetos que parasitam crisopí<strong>de</strong>os estão os Hymenoptera, osquais po<strong>de</strong>m atacar to<strong>da</strong>s as fases imaturas, muitas vezes chegando a parasitar até o 25% <strong>da</strong>spupas coleta<strong>da</strong>s no campo. Ovos, larvas e pupas <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os foram capturados emplantações <strong>de</strong> Citrus spp (Rutaceae) e Zea maiz (Poaceae) com o objetivo <strong>de</strong> registrar asprincipais espécies que regulam naturalmente as populações <strong>de</strong> insetos pragas nestas culturas.As diferentes fases coleta<strong>da</strong>s foram coloca<strong>da</strong>s em vidros <strong>de</strong> 5 mm e leva<strong>da</strong>s ao laboratório on<strong>de</strong>completaram o seu <strong>de</strong>senvolvimento alimenta<strong>da</strong>s com ovos <strong>de</strong> Sitotroga cerealela(Lepidoptera: Gelechi<strong>da</strong>e). Cinco espécies <strong>de</strong> Ceraeochrysa foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s, C. cincta, C.cubana, C. everes, C. vali<strong>da</strong> e Ceraeochrysa sp1. No entanto, varias espécies <strong>de</strong> parasitoi<strong>de</strong>sforam observa<strong>da</strong>s regulando as populações <strong>de</strong>stes importantes pre<strong>da</strong>dores no campo. Osparasitoi<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ntificados foram: Ooencyrtus crysophagus (Encyrti<strong>da</strong>e) parasitando ovos,Perilampus sp (Perilampi<strong>da</strong>e) larva-pupa; Helorus brethesi (Helori<strong>da</strong>e) em larvas, porem,induzem à larva a construir o casulo; Brachycyrtus sp1, Brachycyrtus sp2 (Ichneumoni<strong>da</strong>e) empupas; Tetrastichus sp (Eulophi<strong>da</strong>e) possível hiperparasitoi<strong>de</strong>; Cryptini (Ichneumoni<strong>da</strong>e)possível hiperparasitoi<strong>de</strong>. Além <strong>de</strong>stes parasitói<strong>de</strong>s também foram documentados fatos <strong>de</strong>canibalismo entre gêneros <strong>de</strong> Chrysopi<strong>da</strong>e.Palavras-chave: Bicho lixeiro, pre<strong>da</strong>dores, parasitói<strong>de</strong>s, canibalismo.


TRÊS NOVAS ESPÉCIES DE CERAEOCHRYSA (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE) NEOTROPICAISSOSA, Francisco 1 ; FREITAS, Sérgio <strong>de</strong> 21Doutorando do PPG em Entomologia Agrícola, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Estadual Paulista “Julio <strong>de</strong> Mesquita Filho”, via <strong>de</strong> acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n,14884-900, Jaboticabal - SP, Brasil. E-mail: fsosa@ucla.edu.ve; 2 Professor do Departamento<strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista “Julio <strong>de</strong> Mesquita Filho”, E-mail:serfre@fcav.unesp.brOs crisopí<strong>de</strong>os são importantes pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> insetos <strong>de</strong> corpo mole como pulgões, tripes,aleirodí<strong>de</strong>os, psilí<strong>de</strong>os, ácaros e larvas neonatas <strong>de</strong> lepidópteros. A subfamília Chrysopinae é aque possui maior número <strong>de</strong> espécies, na qual se encontra o gênero Ceraeochrysa A<strong>da</strong>ms1982, o maior e mais amplamente distribuído <strong>da</strong> região Neotropical. Baseando-nos naimportância <strong>de</strong>ste gênero, se realizaram estudos <strong>de</strong> campo com o objetivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar asespécies <strong>de</strong> Ceraeochrysa em pomares <strong>de</strong> Citrus spp (Rutaceae) na Venezuela. As amostragensforam realiza<strong>da</strong>s com re<strong>de</strong> entomológica em pomares localizados nos estados Lara,Portuguesa, Yaracuy, Miran<strong>da</strong> e Barinas, em duas épocas do ano: seca e chuvosa. Osespécimes foram levados ao laboratório on<strong>de</strong> foram alfinetados, separados em gêneros eposteriormente em morfoespecies. Todos os insetos coletados foram <strong>de</strong>positados no MuseuEntomológico UCBO “Dr. José Manuel Osório Rojas” <strong>da</strong> “Universi<strong>da</strong>d Centrocci<strong>de</strong>ntalLisandro Alvarado”, Lara - Venezuela. O gênero Ceraeochrysa foi primeiramente separado eas espécies i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s pelo estudo <strong>da</strong> genitália do macho. I<strong>de</strong>ntificaram-se 18 espécies <strong>de</strong>Ceraeochrysa, sendo que Ceraeochrysa cincta, C. cubana, C. everes e C. vali<strong>da</strong> já estavamregistra<strong>da</strong>s para Venezuela, as espécies C. acmon, C. acutipuppis, C. angulata, C. caligata, C.claveri, C. dislepis, C. everes, C. fairchildi, C. sanchezi, C. scapularis e C. montoyana sãonovos registros, três espécies são novas, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s aqui como Ceraeochrysa sp1,Ceraeochrysa sp2 e Ceraeochrysa sp3.Palavras-chave: controle biológico; bicho lixeiro, pre<strong>da</strong>dor.Apoio financeiro: Universi<strong>da</strong>d Centrocci<strong>de</strong>ntal “Lisandro Alvarado”


ÁCAROS PREDADORES E FITÓFAGOS EM CULTIVOS DE PIMENTÃO NAREGIÃO DE MANAUS-AMVASCONCELOS, Geraldo José Nascimento <strong>de</strong> 1 ; MORAES, Gilberto José <strong>de</strong> 11 Depto. <strong>de</strong> Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo/EscolaSuperior <strong>de</strong> Agricultura “Luiz <strong>de</strong> Queiroz”, CEP 13418-900 Piracicaba/SPO pimentão, Capsicum annuum L., é uma <strong>da</strong>s principais hortaliças cultiva<strong>da</strong>s na região <strong>de</strong>Manaus. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores e fitófagos emcultivos <strong>de</strong> pimentão convencional e orgânico. Foi conduzido um plantio convencional e outroorgânico, com 50 plantas por plantio, sendo um na época chuvosa e outro na época seca.Foram realiza<strong>da</strong>s coletas semanais durante todo ciclo <strong>da</strong> cultura, amostrando 20 ramos com 5cm por plantio. O material foi encaminhado para o laboratório, on<strong>de</strong> os ácaros foram coletados,montados, i<strong>de</strong>ntificados e quantificados. Foram coleta<strong>da</strong>s duas espécies <strong>de</strong> fitófagos,Polyphagotarsonemus latus (Banks) e Tetranychus <strong>de</strong>sertorum Banks, e três espécies <strong>de</strong>pre<strong>da</strong>dores, Amblyseius largoensis (Muma), Euseius concordis (Chant) e Neoseiulus i<strong>da</strong>eusDenmark & Muma. T. <strong>de</strong>sertorum ocorreu apenas nos plantios <strong>da</strong> época chuvosa. Não houvediferença entre a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> espécie entre plantio convencional eorgânico em ca<strong>da</strong> época (p-Wilcoxon =0,054). Aparentemente, as espécies <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dorescoleta<strong>da</strong>s não exerceram influência sobre a população <strong>de</strong> P. latus, a qual foi coleta<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong>segun<strong>da</strong> semana <strong>de</strong> amostragem, atingindo o pico populacional na 11º semana com média entreos cultivos <strong>de</strong> 143 indivíduos (pós-embrionários) por ramo. N. i<strong>da</strong>eus foi <strong>de</strong>tectado pelaprimeira vez no plantio <strong>da</strong> época chuvosa, logo após os primeiros registros <strong>de</strong> T. <strong>de</strong>sertorum,reduzindo rapi<strong>da</strong>mente esta população. Nos plantios <strong>da</strong> época seca, embora não tenha ocorridoT. <strong>de</strong>sertorum, exemplares <strong>de</strong> N. i<strong>da</strong>eus continuaram sendo coletados. Não há diferença nadiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e na <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> ácaros fitófagos e pre<strong>da</strong>dores entre cultivoconvencional e orgânico <strong>de</strong> pimentão.Palavras-chave: Controle biológico, Phytoseii<strong>da</strong>e, agricultura tropical, Região AmazônicaApoio financeiro: CNPq e CAPES


PRODUÇÃO MASSAL DE CRISOPÍDEOS EM SISTEMA MODULARTRIVELLATO, Guilherme Frateschi, Evoneo Berti Filho, Marcelo PolettiESALQ/USP, PPG em Entomologia, Piracicaba, 13.418-900, SP e PROMIP, Comércio,Pesquisa e Desenvolvimento <strong>de</strong> Agentes Biológicos, Piracicaba, 13.414-900, SP. E-mailtrivella@esalq.usp.brVisando a produção comercial <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os, foi escolhi<strong>da</strong> e espécie Chrysoperlaexterna (Neuroptera; Chrysopi<strong>da</strong>e), já bastante estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, além <strong>da</strong> sua distribuiçãogeográfica e, consequentemente, com alto valor como agente biológico. Com auxílio <strong>da</strong>empresa PROMIP, <strong>de</strong>senvolveu-se a produção massal. O sistema baseia-se em módulos,que acompanham o período reprodutivo do inseto. A ca<strong>da</strong> semana um módulo <strong>de</strong>gaiolas é montado, seguindo o sistema proposto por Freitas (2001). Ca<strong>da</strong> módulo <strong>de</strong>gaiolas fica a primeira semana em “<strong>de</strong>scanso” durante o período <strong>de</strong> pré-ovoposição,seguido por mais 6 semanas <strong>de</strong> coleta, completando um total <strong>de</strong> 7 módulos <strong>de</strong> gaiolas,revezando 6 em colheita e 1 módulo em <strong>de</strong>scanso. Para a obtenção dos adultos, potesplásticos <strong>de</strong> 300 ml, preenchidos com papel toalha, recebem 20 ovos <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>o ca<strong>da</strong>.Através <strong>de</strong> alimentação controla<strong>da</strong>, garantindo uma utilização mais eficiente dos ovos<strong>de</strong> traças (Sitotroga cerealella, ou Anagasta kuehniella), obtêm-se cerca <strong>de</strong> 5 adultospor pote, numero este que preservar características como capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> busca eagressivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Com um total <strong>de</strong> 80 potes por semana, é possível preencher 20 gaiolascom 10 casais ca<strong>da</strong>. As pupas são coleta<strong>da</strong>s e acondiciona<strong>da</strong>s em uma gaiola gran<strong>de</strong>,on<strong>de</strong> ocorrerá a emergência dos adultos, os casais <strong>de</strong>verão ser formados a partir <strong>de</strong>ssagaiola. Ca<strong>da</strong> casal varia seu potencial <strong>de</strong> postura <strong>de</strong> 2 a 25 ovos/fêmea/dia. Somando osmódulos produtivos, é possível colher um montante <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 19.000 ovos por dia, emum sistema pequeno, conduzido por apenas 1 funcionário, trabalhando com 7 módulos<strong>de</strong> 20 gaiolas ca<strong>da</strong>. Conclui-se que em uma única sala pequena, com apenas 1funcionário, 140 gaiolas <strong>de</strong> tubo <strong>de</strong> PVC e consumindo 200 g <strong>de</strong> ovos <strong>de</strong> traça, épossível colher cerca <strong>de</strong> 456.000 ovos por mês.Palavras-chave: pre<strong>da</strong>dor, controle biológico, comercialização, ChrysoperlaApoio Financeiro: CNPq e PROMIP


INIMIGOS NATURAIS COLETADOS NA CULTURA DO PINHÃO MANSO EMMATO GROSSO DO SULOLIVEIRA, Harley Nonato <strong>de</strong>; SILVA, Cesar José; OLIVEIRA, Fabiana Garcia <strong>de</strong>Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS, Caixa Postal 661, CEP 79804-970. E-mail:harley@cpao.embrapa.brCom a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição dos combustíveis fósseis, as oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s para o mercado<strong>de</strong> biodiesel se expan<strong>de</strong>m, e o pinhão manso (Jatropha curcas L.) tem ocupado lugar <strong>de</strong><strong>de</strong>staque, <strong>de</strong>vido ao seu potencial para produção <strong>de</strong>sse óleo. O Brasil já possui mais <strong>de</strong> 15 milhectares plantados com essa cultura e estima-se que essa área po<strong>de</strong>rá ultrapassar um milhão <strong>de</strong>hectares em 2015. As pesquisas ain<strong>da</strong> são bastante incipientes, e estudos <strong>da</strong> entomofaunatornam-se necessários, especialmente em Mato Grosso do Sul, on<strong>de</strong> a cultura já está presente epo<strong>de</strong>rá ter um incremento significativo nos próximos anos. Assim, este trabalho objetivourealizar o levantamento <strong>de</strong> inimigos naturais presentes em J. curcas, pois essa é uma <strong>da</strong>s etapasfun<strong>da</strong>mentais para a elaboração <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> manejo integrado <strong>de</strong> pragas na cultura.Armadilhas a<strong>de</strong>sivas <strong>de</strong> coloração amarela, foram instala<strong>da</strong>s semanalmente, entre os meses <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2008 a fevereiro <strong>de</strong> 2009 e folhas foram mensalmente retira<strong>da</strong>s entre novembro <strong>de</strong>2008 a fevereiro <strong>de</strong> 2009, em área cultiva<strong>da</strong> com pinhão manso no município <strong>de</strong> Dourados,MS. As armadilhas e as folhas <strong>da</strong>s plantas foram encaminha<strong>da</strong>s para o Laboratório <strong>de</strong>Entomologia <strong>da</strong> Embrapa Agropecuária Oeste, para avaliação. As or<strong>de</strong>ns Coleoptera e Dipteraforam as mais abun<strong>da</strong>ntes entre os inimigos naturais e <strong>de</strong>ntre os pre<strong>da</strong>dores encontrados, osmais abun<strong>da</strong>ntes foram: percevejos <strong>da</strong>s famílias Reduvii<strong>da</strong>e, Lygaei<strong>da</strong>e e Pentatomi<strong>da</strong>e, osneurópteros Chrysopi<strong>da</strong>e e Hemerobii<strong>da</strong>e, dípteros Asili<strong>da</strong>e, himenópteros Vespi<strong>da</strong>e, ácarospre<strong>da</strong>dores, aranhas e os besouros <strong>da</strong> família Coccineli<strong>da</strong>e, que apresentaram maior incidêncianas armadilhas. Para os parasitói<strong>de</strong>s, as principais espécies foram os himenópterosIchneumoni<strong>da</strong>e, Braconi<strong>da</strong>e e Scelioni<strong>da</strong>e e o díptero <strong>da</strong> família Tachini<strong>da</strong>e, que foi o inimigonatural predominante nas coletas realiza<strong>da</strong>s.Palavras-chave: controle biológico, Jatropha curcas, manejo.Apoio financeiro: MMX Mineração e Metálicos Lt<strong>da</strong>; FINEP/EMBRAPA/Petrobrás


Desempenho reprodutivo <strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera:Pentatomi<strong>da</strong>e) alimentado com lagartas <strong>de</strong> 4 o estádio <strong>de</strong> Plutella xylostella (Linnaeus,1758) (Lepidoptera: Plutelli<strong>da</strong><strong>de</strong>)VACARI, Alessandra Marieli 1 ; OTUKA, Alessandra Karina 1 ; VOLPE, Haroldo XavierLinhares 1 ; GOULART, Roberto Marchi 1 ; VIANA, Cácia Leila Tigre Pereira 1 ; THULER,Robson Thomaz 1 ; DE BORTOLI, Sergio Antonio 11 Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias FCAV/Unesp,Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail: marieli@fcav.unesp.brO objetivo <strong>de</strong>sse trabalho foi avaliar o <strong>de</strong>sempenho reprodutivo <strong>de</strong> Podisus nigrispinuspre<strong>da</strong>ndo lagartas <strong>de</strong> 4 o estádio <strong>de</strong> Plutella xylostella. O experimento foi conduzido noLaboratório <strong>de</strong> Biologia e Criação <strong>de</strong> Insetos (LBCI) do Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>FCAV/Unesp. Os adultos (24 casais) utilizados para o experimento foram provenientes <strong>de</strong>ninfas que também foram alimenta<strong>da</strong>s com lagartas <strong>de</strong> 4 o estádio. Os insetos foram mantidosem sala climatiza<strong>da</strong> a 25±1°C, fotofase <strong>de</strong> 12 horas e UR <strong>de</strong> 70±10%. As lagartas foramrepostas diariamente. O fornecimento <strong>de</strong> água foi realizado por meio <strong>de</strong> um tubo anestésico(odontológico) fixado na tampa do recipiente. Para avaliação dos aspectos reprodutivos <strong>de</strong> P.nigrispinus foi observa<strong>da</strong> a longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> machos e fêmeas, período <strong>de</strong> pré-oviposição,oviposição e pós-oviposição, fecundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s fêmeas, fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ovos, posturas por fêmea,ovos por postura e período embrionário. Os períodos <strong>de</strong> pré-oviposição, oviposição epós-oviposição foram <strong>de</strong> 5,8; 37,2 e 3,0 dias, respectivamente. O total <strong>de</strong> ovos por fêmea, onúmero <strong>de</strong> posturas por fêmea; número <strong>de</strong> ovos por postura e número <strong>de</strong> ovos por dia foram<strong>de</strong> 420,2; 16,9; 25,4 e 11,3 ovos, respectivamente. A viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ovos e o período <strong>de</strong>incubação foram <strong>de</strong> 82,0% e 4,9 dias. A longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> machos e fêmeas foi <strong>de</strong> 65,6 e 46,3dias. Pelos resultados verificou-se que os pre<strong>da</strong>dores P. nigrispinus apresentam bom<strong>de</strong>sempenho reprodutivo pre<strong>da</strong>ndo larvas <strong>de</strong> P. xylostella, mostrando que po<strong>de</strong>m ser feitosmais estudos com esses insetos para que no futuro se possa estabelecer um programa <strong>de</strong>controle biológico em brássicas.Apoio Financeiro: CNPq


CORRELAÇÕES ENTRE LONGEVIDADE E OVIPOSIÇÃO EM PODISUSNIGRISPINUS (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE)SILVA, Isabel Moreira <strong>da</strong> 1 ; SOARES, Marcus Alvarenga 1 ; PEREIRA, José Milton Milagres 1 ,ZANUNCIO, José Cola 1 ; PEDROSA, Aline Rodrigues Porto 1 ; LEITE, Germano LeãoDemolin 21. Departamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36571-000, Viçosa,Minas Gerais, Brasil E-mail: ibelmoreira@yahoo.com.br; 2. Instituto <strong>de</strong> Ciências Agrárias,Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, CP: 135, 39404-006, Montes Claros, Minas Gerais,BrasilA eficiência <strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomi<strong>da</strong>e) <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> suacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reprodução porque o número <strong>de</strong> ovos e a sobrevivência <strong>da</strong> progênie po<strong>de</strong>mgarantir a permanência <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor no campo controlando pragas. Podisus nigrispinus éuma espécie sinovigênica apresentando vi<strong>da</strong> longa e maturação contínua <strong>de</strong> ovos ao longo dotempo. Encontrar uma correlação confiável entre o fator tempo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e a reprodução <strong>de</strong> P.nigrispinus po<strong>de</strong> permitir se estimar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> reprodutiva <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor. Esse trabalhoobjetivou correlacionar os períodos <strong>de</strong> pré-oviposição, oviposição, pós-oviposição e alongevi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o número <strong>de</strong> ovos produzidos por fêmea <strong>de</strong> P. nigrispinus. As fêmeas <strong>de</strong>ssepre<strong>da</strong>dor foram acasala<strong>da</strong>s e manti<strong>da</strong>s em sacos <strong>de</strong> tecido organza envolvendo uma planta <strong>de</strong>soja, on<strong>de</strong> o número <strong>de</strong> ovos por fêmea e a longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> foram avaliados diariamente. A relaçãoentre os parâmetros observados foi avalia<strong>da</strong> por correlação linear <strong>de</strong> Pearson e seu coeficiente“r” submetido ao teste t, a 5% <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. O número <strong>de</strong> ovos por fêmea <strong>de</strong> P.nigrispinus apresentou correlação positiva com a longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s mesmas (r= 0,88), mas istonão ocorreu para os <strong>de</strong>mais parâmetros. A correlação entre o número <strong>de</strong> ovos e a longevi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> fêmeas <strong>de</strong> P. nigrispinus foi semelhante à relata<strong>da</strong> para esse pre<strong>da</strong>dor (r= 0,81) e paraLyctocoris campestris (Fabricius) (Hemiptera: Anthocori<strong>da</strong>e) (r= 0,96) em laboratório. Istomostra que fêmeas mais longevas <strong>de</strong> P. nigrispinus produzem maior número <strong>de</strong> ovos. A prole<strong>de</strong>ssas fêmeas ten<strong>de</strong> a apresentar maior longevi<strong>da</strong><strong>de</strong>, como a geração parental, e são maisindica<strong>da</strong>s para utilização em criações massais.Palavras-chave: Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> reprodutiva, progênie, criação massal, controle biológicoApoio financeiro: CNPq e FAPEMIG


OCORRÊNCIA DO PREDADOR GEOCORIS SPP. (HEMIPTERA: GEOCORIDAE)NA CULTURA DO MELOEIRO (CUCUMIS MELO) EM MOSSORÓ, RNMARTINS, Ivan Carlos Fernan<strong>de</strong>s 1 ; FERNANDES, Daniell Rodrigo Rodrigues 1 ;CIVIDANES, Francisco Jorge 1 ; ARAUJO, Elton Lucio 21 FCAV/UNESP, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, PPG em Agronomia (Entomologia Agrícola),Via <strong>de</strong> Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900, Jaboticabal, SP. E-mail:carabi<strong>de</strong>os@yahoo.com.br; 2 UFERSA, Departamento <strong>de</strong> Ciências Vegetais, BR 110 - Km 47,59625-900, Mossoró, RN.A região <strong>de</strong> Mossoró, localiza<strong>da</strong> no Semi-árido do estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte, <strong>de</strong>staca-sepela produção e exportação <strong>de</strong> melão. Um dos principais entraves para o cultivo <strong>de</strong>sta olerícolarelaciona-se com a ocorrência <strong>de</strong> insetos praga, entre os quais <strong>de</strong>stacam-se a mosca-brancaBemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodi<strong>da</strong>e) e a mosca-minadora Liriomyza spp. (Diptera:Agromyzi<strong>da</strong>e). O controle biológico <strong>de</strong> pragas tem sido uma <strong>da</strong>s principais alternativas para ocontrole <strong>de</strong>stes insetos. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi verificar a presença <strong>de</strong> insetos <strong>da</strong> famíliaGeocori<strong>da</strong>e (Hemiptera), que são importantes pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> mosca-branca e mosca-minadora,associados à cultura do meloeiro em fazen<strong>da</strong>s <strong>da</strong> região <strong>de</strong> Mossoró. As coletas foramrealiza<strong>da</strong>s em diferentes épocas do ano na safra 2004/2005. Os insetos foram coletados comauxílio <strong>de</strong> aspirador entomológico e transportados para o Laboratório <strong>de</strong> EntomologiaAplica<strong>da</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural do Semi-Árido on<strong>de</strong> os insetos <strong>da</strong> família Geocori<strong>da</strong>eforam separados e mantidos em frascos <strong>de</strong> vidro contendo OTOH 70% até a i<strong>de</strong>ntificação.Posteriormente os insetos foram <strong>de</strong>positados na coleção <strong>de</strong> insetos do Laboratório <strong>de</strong> Ecologia<strong>de</strong> Insetos <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Jaboticabal. No totalforam observados 56 espécimes <strong>de</strong> Geocoris spp., que ocorreram em sete fazen<strong>da</strong>s produtoras<strong>de</strong> melão (Agrícola Famosa, Delmonte, Dinamarca, Ecofertil, Nolem, Norfruit e Santa Júlia).Os exemplares foram coletados nos meses <strong>de</strong> julho/04 (24 exemplares), agosto/04 (3),outubro/04 (2) e abril/05 (2), agosto/05 (23), setembro/05 (1) e <strong>de</strong>zembro/05 (1).Apoio financeiro: CNPq, FAPESP e UFERSA.


RESULTADOS INICIAIS SOBRE A OBTENÇÃO DE ÁREA DE REFÚGIO PARAARTRÓPODES PREDADORES ASSOCIADOS AO SOLOMARTINS, Ivan Carlos Fernan<strong>de</strong>s; CIVIDANES, Francisco Jorge; AUGUSTO, Tiago;FERRARI, Renata; HADDAD, Gianni QueirozUnesp/FCAV, Depto. Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Via <strong>de</strong> Acesso Prof. Paulo D. Castellane s/n, 14884-900,Jaboticabal, SP, carabi<strong>de</strong>os@yahoo.com.brO estudo visa verificar a efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> quatro espécies <strong>de</strong> plantas herbáceas atuarem comorefúgio na criação <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> área <strong>de</strong> refúgio para artrópo<strong>de</strong>s pre<strong>da</strong>dores associados aosolo. O estudo foi conduzido na Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias <strong>da</strong> UNESP,Jaboticabal, SP. A área <strong>de</strong> refúgio foi instala<strong>da</strong> no centro, dividindo uma área <strong>de</strong> um hectare emduas áreas <strong>de</strong> 100 m <strong>de</strong> comprimento por 50 m <strong>de</strong> largura ca<strong>da</strong>. A área <strong>de</strong> refúgio é compostapor um banco <strong>de</strong> solo com 80 m <strong>de</strong> comprimento, 2 m <strong>de</strong> largura apresentando-se 40 cm maiselevado que a cultura. A área <strong>de</strong> refúgio está dividi<strong>da</strong> em quatro canteiros <strong>de</strong> 20 m, ca<strong>da</strong> umconstituindo um tratamento apresentando uma herbácea perene diferente. As plantas herbáceasseleciona<strong>da</strong>s foram as gramíneas: Panicum maximum cv. Massai e Cynodon spp. cv. Tifton 85e as leguminosas: Stylosanthes spp. cv. BRS Campo Gran<strong>de</strong> e Calopogonium mucunoi<strong>de</strong>s cv.Comum. Os insetos foram amostrados na área <strong>de</strong> refúgio por meio <strong>de</strong> armadilhas <strong>de</strong> solo(alçapão). Em ca<strong>da</strong> tratamento (plantas herbáceas) foram instala<strong>da</strong>s seis armadilhas em duaslinhas paralelas centrais e distantes 10 m entre si, as armadilhas ficaram separa<strong>da</strong>s um metroentre si. A leguminosa Stylosanthes spp. cv. BRS Campo Gran<strong>de</strong> e a gramínea a Panicummaximum cv. Massai apresentaram <strong>de</strong>senvolvimento lento atrasando a cobertura do solo pelasfolhas quando compara<strong>da</strong>s às outras plantas. Porém, a leguminosa Stylosanthes spp. apresentoumaior diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e abundância <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> artrópo<strong>de</strong>s em comparação as outras trêsplantas herbáceas. A leguminosa C. mucunoi<strong>de</strong>s, apesar <strong>de</strong> ter proporcionado menordiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> artrópo<strong>de</strong>s, apresentou elevado número <strong>de</strong> espécimes, <strong>de</strong>stacando-se aquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Formici<strong>da</strong>e. As gramíneas utiliza<strong>da</strong>s apresentaram diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e abundância <strong>de</strong>artrópo<strong>de</strong>s semelhantes entre si, porém uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> baixa <strong>de</strong> espécimes em comparação àsleguminosas.Palavras-chave: Controle biológico conservativo, plantas herbáceas, Formici<strong>da</strong>eApoio financeiro: FAPESP.


ÁCAROS (ACARI: PHYTOSEIIDAE E STIGMAEIDAE) COMO POTENCIAISAGENTES DE CONTROLE BIOLÓGICO DE Tetranychus mexicanus (ACARI:TETRANYCHIDAE) EM MARACUJAZEIROBARRONCAS, Jéssica Ferreira 1 ; VASCONCELOS, Geraldo José Nascimento <strong>de</strong> 2 ; SILVA,Neliton Marques <strong>da</strong> 1 ; GONDIM JÚNIOR, Manuel Gue<strong>de</strong>s Corrêa 31 Depto. <strong>de</strong> Ciências Fun<strong>da</strong>mentais e Desenvolvimento Agrícola, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral doAmazonas/Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias, CEP 69077-000 Manaus/AM; 2 Depto. <strong>de</strong>Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo/Escola Superior<strong>de</strong> Agricultura “Luiz <strong>de</strong> Queiroz”, CEP 13418-900 Piracicaba/SP; 3 Depto. <strong>de</strong> Agronomia,Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural <strong>de</strong> Pernambuco, CEP 52171-900 Recife/PETetranychus mexicanus (McGregor) ocorre em diversas fruteiras tropicais <strong>de</strong> vários países <strong>da</strong>América, e ocasiona injúrias em cultivos <strong>de</strong> mamoeiro e maracujazeiro na região <strong>de</strong> Manaus,Amazonas, Brasil. Diversas espécies <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores são relata<strong>da</strong>s nestas culturas,entretanto, o potencial <strong>de</strong>stas como agentes <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong> T. mexicanus ain<strong>da</strong> não éconhecido. Neste trabalho foi testado o potencial <strong>de</strong> oviposição e sobrevivência <strong>de</strong> ácarospre<strong>da</strong>dores coletados em associação com T. mexicanus em Manaus com o objetivo <strong>de</strong>selecionar a espécie mais promissora para uso em programa <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong>sta praga.O estudo foi conduzido em câmara climatiza<strong>da</strong> a 25,0±0,2 °C, UR 76,0±3,6% e fotofase <strong>de</strong>12h. Fêmeas adultas <strong>de</strong> Amblyseius largoensis (Muma), Neoseiulus i<strong>da</strong>eus Denmark e Muma eProprioseiopsis aff. ovatus (Garman) (Phytoseii<strong>da</strong>e) e Agistemus flori<strong>da</strong>nus Gonzalez(Stigmaei<strong>da</strong>e) foram avalia<strong>da</strong>s, alimentando-se <strong>de</strong> T.mexicanus em folha <strong>de</strong> maracujá durante11 dias. N. i<strong>da</strong>eus apresentou o maior percentual <strong>de</strong> sobrevivência (75%) ao término <strong>da</strong>avaliação. N. i<strong>da</strong>eus e A. flori<strong>da</strong>nus apresentaram a maior oviposição, com 1,9 e 1,4ovos/fêmea/dia, respectivamente. Não houve diferença na longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s espécies durante operíodo <strong>de</strong> avaliação, a qual variou <strong>de</strong> 7,5 a 9,3 dias. Os resultados do teste sugerem que,provavelmente, a espécie <strong>de</strong> ácaro pre<strong>da</strong>dor mais promissora para uso em programa <strong>de</strong>controle biológico <strong>de</strong> T. mexicanus em maracujazeiro é N. i<strong>da</strong>eus. As <strong>de</strong>mais espécies, emborasejam encontra<strong>da</strong>s associa<strong>da</strong>s às colônias <strong>de</strong> T. mexicanus, provavelmente não têm estetetraniquí<strong>de</strong>o como principal fonte <strong>de</strong> alimento.Palavras-chave: ácaro fitófago, ácaros pre<strong>da</strong>dores, controle biológico, Amazônia,PassifloraceaeApoio financeiro: Conselho Nacional <strong>de</strong> Ciência e Tecnologia (CNPq) e Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Amparoà Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM)


ÁCAROS PLANTÍCOLAS ASSOCIADOS A PLANTAS ESPONTÂNEAS EM ÁREADE SUCESSÃO AZEVÉM/SOJAARNEMANN, Jonas André 1 ; CADÓ, Edinardo Angonese 2 ; STURMER, Glauber Renato 1 ;GUEDES, Jerson Van<strong>de</strong>rlei Carús 1 ; ROGGIA, Samuel 31 UFSM, Univ. Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Maria, Dep. Defesa Fitossanitária, Santa Maria, RS,97105-900; 2 COAGRIJAL, Coop. Agrícola Jaguari Lt<strong>da</strong>, Jaguari, RS, 97760-000; 3ESALQ-USP, Dep. Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, Caixa Postal 9,Piracicaba, SP, 13418-900. E-mail: jonasarnemann@yahoo.com.br, cadoagro@yahoo.com.br,glautec@yahoo.com.br, jerson.gue<strong>de</strong>s@smail.ufsm.br, sr_roggia@yahoo.com.brÁcaros pre<strong>da</strong>dores são importantes agentes <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong> ácaros fitófagos emdiversos ecossistemas agrícolas. Na entre-safra, as plantas espontâneas po<strong>de</strong>m servir <strong>de</strong> abrigopara alguns <strong>de</strong>stes pre<strong>da</strong>dores, favorecendo sua ocorrência na cultura semea<strong>da</strong> em sucessão.Este trabalho teve como objetivo estu<strong>da</strong>r a ocorrência <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores associados aplantas espontâneas em área <strong>de</strong> sucessão azevém/soja. Entre 11/10/06 e 27/03/07, em uma área<strong>de</strong> 0,8 ha, situa<strong>da</strong> em Santa Maria, RS (29°42’24”S, 53°48’42”W, foram amostrados,semanalmente, 30 folíolos <strong>de</strong> soja (Glycine max) e plantas espontâneas mais abun<strong>da</strong>ntespresentes em área <strong>de</strong> sucessão azevém/soja: capim-<strong>da</strong>s-roças (Paspalum sp.), mata-campo (Vernonia sp.), picão-preto (Bi<strong>de</strong>ns pilosa), erva-lanceta (Soli<strong>da</strong>go chilensis) e buva (Conyzasp.). Adicionalmente foi avalia<strong>da</strong> amora-preta (Rubus sp.), presente na bor<strong>da</strong>dura. Ca<strong>da</strong>amostra <strong>da</strong>s plantas espontâneas consistiu <strong>de</strong> um volume <strong>de</strong> folhas <strong>de</strong> dois litros. As folhasforam vistoria<strong>da</strong>s e os ácaros encontrados foram montados em meio <strong>de</strong> Hoyer paraposteriormente serem i<strong>de</strong>ntificados. Foram encontrados ácaros <strong>de</strong> cinco famílias: Asci<strong>da</strong>e,Phytoseii<strong>da</strong>e, Tenuipalpi<strong>da</strong>e, Tetranychi<strong>da</strong>e e Ty<strong>de</strong>i<strong>da</strong>e. As espécies i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s foram:Phytoseii<strong>da</strong>e: Euseius concordis, E. sibelius e E. inouei; Tetranychi<strong>da</strong>e: Mononychellus planki,Tetranychus gigas e T. urticae. No total foram coletados 81 espécimes <strong>de</strong> ácaros. A maioriados indivíduos coletados nas plantas espontâneas pertenceu à família Ty<strong>de</strong>i<strong>da</strong>e. Paspalum sp.foi o único hospe<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> espécimes <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as famílias cita<strong>da</strong>s. Além <strong>de</strong>sta, <strong>de</strong>staca-se afamília Phytoseii<strong>da</strong>e, a qual apresentou o segundo maior número <strong>de</strong> indivíduos coletados,encontrados em Rubus sp., Soli<strong>da</strong>go chilensis, Paspalum sp. e Conyza sp. Em to<strong>da</strong>s estasespécies <strong>de</strong> plantas espontâneas também foram encontrados ácaros tetraniquí<strong>de</strong>os, indicando arelação entre ácaros fitófagos e pre<strong>da</strong>dores. Em soja, os tetraniquí<strong>de</strong>os predominaram, noentanto, ocorreram ácaros <strong>da</strong> família Ty<strong>de</strong>i<strong>da</strong>e e Phytoseii<strong>da</strong>e (Euseius spp.) associados a estes,sendo que o maior número <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores foi observado no pico populacional <strong>de</strong> tetraniquí<strong>de</strong>os


(27/03/07).Palavras-chave: Lolium multiflorum, Phytoseii<strong>da</strong>e, Tenuipalpi<strong>da</strong>e, Tetranychi<strong>da</strong>e, Ty<strong>de</strong>i<strong>da</strong>e.Apoio financeiro: CAPES.


COMUNIDADE DE ARTRÓPODES PREDADORES EM SISTEMA DE CULTIVOCONSORCIADO-ORGÂNICO DE ALGODÃO COLORIDOPONTES, Itillio Vany Alencar Ferreira 1 ; TORRES, Jorge Braz 1 ; SILVA, Melchior NaelsonBatista <strong>da</strong> 21 UFRPE, DEPA-Entomologia, Rua Dom Manoel <strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros, s/n – Dois Irmãos, 52171-900 Recife,PE. E-mail: jtorres@<strong>de</strong>pa.ufrpe.br; 2 Embrapa Algodão, Rua Osvaldo Cruz, 1143 – Centenário, C Postal174, 58428-095 Campina Gran<strong>de</strong>, PB.O agroecossistema algodoeiro possui gran<strong>de</strong> varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> herbívoros e inimigos naturais,sendo estes últimos importantes para o manejo integrado <strong>de</strong> pragas. Neste estudo foraminvestiga<strong>da</strong>s a abundância e a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores em área <strong>de</strong> algodão <strong>de</strong> fibra colori<strong>da</strong>cultivado no sistema orgânico e em consórcio algodão-feijão-milho ealgodão-amendoim-gergelim. O consórcio teve o arranjo 2x2x2 linhas <strong>de</strong> plantas para ca<strong>da</strong>cultura, com espaçamento <strong>de</strong> 1m entre linhas e 0,4m na linha, em comparação ao algodãosolteiro. O experimento foi instalado em blocos ao acaso sendo ca<strong>da</strong> bloco (= repetição)composto por 18 linhas (seis <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> cultura) com 16m <strong>de</strong> comprimento ca<strong>da</strong>. As avaliaçõesproce<strong>de</strong>ram em intervalos <strong>de</strong> 10 dias entre 25/06/08 a 11/10/08. A amostragem se <strong>de</strong>u pelacontagem direta <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores em to<strong>da</strong> a planta, empregando 10 plantas ao acaso porrepetição num total <strong>de</strong> 4 repetições (= bloco) por tratamento. Os resultados <strong>de</strong> abundância(espécies <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores por planta) foram analisados através <strong>de</strong> ANOVA com medi<strong>da</strong>srepeti<strong>da</strong>s no tempo, enquanto a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores como um todo foi comparado entreos sistemas consórcio e solteiro através <strong>de</strong> MANOVA através <strong>de</strong> curvas <strong>de</strong> resposta principal.Não houve diferença entre os sistemas quanto à abundância dos inimigos naturais. Dentre osgrupos <strong>de</strong> inimigos naturais, as aranhas, seguido pelas joaninhas, foram os mais abun<strong>da</strong>ntes.Quanto à diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores, foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s 2 Chrysopi<strong>da</strong>e, 1 Hemerobii<strong>da</strong>e, 8Coccnelli<strong>da</strong>e, 1 Geocori<strong>da</strong>e, 1 Nabi<strong>da</strong>e, 1 Pentatomi<strong>da</strong>e, 1 Anthocori<strong>da</strong>e, 1 Syrphi<strong>da</strong>e, váriasespécies não i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s <strong>de</strong> aranhas e formigas. Similar ao resultado <strong>de</strong> abundância, oresultado consi<strong>de</strong>rando to<strong>da</strong> a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores amostra<strong>da</strong> ao longo <strong>da</strong> estação não<strong>de</strong>monstrou variações entre os sistemas <strong>de</strong> plantio adotados.Apoio Financeiro: FACEPE, FINEP, CNPq


ZOOPHYTOPHAGOUS FEEDING BEHAVIOR IN PREDATORY HEMIPTERANSIMPLIES IMPLICATIONS FOR BIOLOGICAL CONTROL CONSERVATIONTORRES, Jorge Braz; BARROS, Eduardo Moreira; ARAÚJO, Paula Renata MunizUFRPE, PPG em Entomologia Agrícola (www.ppgea.ufrpe.br), Rua Dom Manoel <strong>de</strong>Me<strong>de</strong>iros, s/n, Dois Irmãos 52171-900 Recife, PE. E-mail: jtorres@<strong>de</strong>pa.ufrpe.brZoophytophagous arthropods feed on prey, plants and plant products. This different levels ofinteractions between pre<strong>da</strong>tory hemipterans with plants harboring their prey items or not havebeen studied for some time, and the <strong>da</strong>ta up to <strong>da</strong>te highlight two potential outcomes: (i)benefits by improvement on their life history characteristics; and (ii) negative effects mediatedby plant resistance or prey acquiring secon<strong>da</strong>ry metabolites. The <strong>da</strong>ta we are presenting clarifythe xylem as the feeding site of pre<strong>da</strong>tory hemipterans in plants by dissecting pre<strong>da</strong>tors fedplants with marked vessel and testing bugs for constitutive protein expressed in the cytoplasmof plant cells. In addition, we <strong>de</strong>monstrate that systemic insectici<strong>de</strong>, from soil application,circulating insi<strong>de</strong> plants contaminates these pre<strong>da</strong>tors. Our results are discussed in the contextof the selectivity use of insectici<strong>de</strong>s and zoophytophagous feeding behavior exhibited by thepre<strong>da</strong>tory hemipterans. This interaction smashes the concept of ecological placement ofsystemic insectici<strong>de</strong> as a selective method of <strong>de</strong>ploying chemical control and natural enemies’conservation within the integrated pest management.Apoio Financeiro: CNPq, FINEP, FACEPE


PHYTOSEIIDAE (ACARI) ASSOCIADOS A PLANTAS NA SERRA DO JAPI,JUNDIAÍ, SPSOUZA, José C. <strong>de</strong> 1 ; DEMITE, Peterson R. 1 ; LOFEGO, Antônio C. 21. UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Biologia Animal,São José do Rio Preto, SP. E-mails: souza_jcesar@yahoo.com.br,peterson_<strong>de</strong>mite@yahoo.com.br; 2. UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Laboratório <strong>de</strong>Acarologia, Depto. <strong>de</strong> Zoologia e Botânica, São José do Rio Preto, SP. E-mail:aclofego@ig.com.br.A reserva <strong>da</strong> Serra do Japi abriga um remanescente <strong>de</strong> Mata Atlântica, em uma área sob forteimpacto antrópico, entres as regiões metropolitanas <strong>de</strong> São Paulo e Campinas, sendo um dospoucos fragmentos representativos <strong>de</strong>ssa floresta, preservado fora <strong>da</strong> faixa litorânea. Com oobjetivo <strong>de</strong> conhecer os ácaros fitoseí<strong>de</strong>os que ocorrem na Serra do Japi (Jundiaí, SP), foramrealiza<strong>da</strong>s coletas esporádicas em 23 espécies <strong>de</strong> plantas. As amostras <strong>de</strong> folhas, ramos, flores efrutos <strong>da</strong>s plantas foram acondiciona<strong>da</strong>s em sacos <strong>de</strong> papel no interior <strong>de</strong> sacos plásticos earmazena<strong>da</strong>s em caixas isotérmicas com Gelo-X ® . Em laboratório, os ácaros foram montadosem lâminas <strong>de</strong> microscopia com meio <strong>de</strong> Hoyer para exame sob microscópio com contraste <strong>de</strong>fases. Foram registra<strong>da</strong>s 29 espécies <strong>de</strong> ácaros fitoseí<strong>de</strong>os, pertencentes a 15 gêneros, sendoque cinco espécies são provavelmente novas para a ciência. A planta on<strong>de</strong> se registrou a maiorriqueza foi Croton floribundus Spreng (Euphorbiaceae), com 18 espécies. Euseius plaudusDenmark & Muma e Phytoseius woodbury De Leon foram as duas espécies mais frequentes,sendo registra<strong>da</strong>s em oito e seis hospe<strong>de</strong>iros, respectivamente. O gênero Amblyseius Berlese,foi o mais comum, com seis espécies. O número <strong>de</strong> espécies registra<strong>da</strong>s na Serra do Japi<strong>de</strong>monstra que mesmo em áreas naturais próximas a gran<strong>de</strong>s centros (Campinas, Jundiaí e SãoPaulo), po<strong>de</strong>m abrigar uma gran<strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> fitoseí<strong>de</strong>os. A presença <strong>de</strong>pre<strong>da</strong>dores ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>sconhecidos para a ciência reforça a importância <strong>da</strong> conservação <strong>de</strong> áreascomo essa. Ambientes naturais po<strong>de</strong>m servir como reservatório <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>doresconheci<strong>da</strong>mente eficazes no controle <strong>de</strong> pragas, ou ain<strong>da</strong>, revelar novas espécies comcaracterísticas peculiares para o controle <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s pragas, aumentando assim, oconjunto <strong>de</strong> inimigos naturais disponíveis para serem utilizados em programas <strong>de</strong> controlebiológico.Palavras-chave: Acarofauna, Ambientes naturais, conservação, pre<strong>da</strong>doresApoio Financeiro: CAPES, FAPESP


COMPOSTOS DE PLANTAS DE SOJA TÊM EFEITO INDIRETO NA BIOLOGIA ETABELA DE VIDA DO PREDADOR PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA:PENTATOMIDAE)?ZANUNCIO, José Cola 1,3 ; PELUZIO, Robson Esteves 2 ; ZANUNCIO, José Antônio Vinha 4 ;POLANCZYK, Ricardo 51 Departamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG.E-mail: zanuncio@ufv.br; 2 Departamento <strong>de</strong> Fitotecnia, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa,36570-000, Viçosa, MG; 3 Professor Colaborador <strong>da</strong> PPG em Produção Vegetal. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral do Espírito Santo, 25500-000, Alegre, ES; 4 Departamento <strong>de</strong> Engenharia Florestal,Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG; 5 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do EspíritoSanto, PPG em Produção Vegetal, 25500-000, Alegre, ES.Heterópteros pre<strong>da</strong>dores têm potencial para controle biológico no manejo integrado <strong>de</strong>insetos-praga, <strong>de</strong>stacando-se Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomi<strong>da</strong>e). O objetivo<strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar possíveis efeitos indiretos <strong>de</strong> compostos <strong>de</strong> plantas <strong>de</strong> soja,seqüestrados pela presa natural Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctui<strong>da</strong>e) cria<strong>da</strong> emdieta artificial ou em plantas <strong>de</strong> soja UFV 16, comparado ao <strong>da</strong> alimentação com pupas <strong>de</strong>T. molitor, nos parâmetros reprodutivos e <strong>de</strong> tabela <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do pre<strong>da</strong>dor P. nigrispinus. Estepre<strong>da</strong>dor foi criado sem plantas <strong>de</strong> soja e alimentado com lagartas <strong>de</strong> A. gemmatalis cria<strong>da</strong>scom dieta artificial (T1); lagartas <strong>de</strong> A. gemmatalis cria<strong>da</strong>s com folhas <strong>de</strong> soja (T2) ou pupas<strong>de</strong> T. molitor (T3). A duração <strong>da</strong> fase ninfal <strong>de</strong> P. nigrispinus foi maior no T1 e o peso doquinto estádio e <strong>de</strong> machos e fêmeas, o número <strong>de</strong> ovos e <strong>de</strong> ninfas por fêmea e o <strong>de</strong> posturas eovos por postura e longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> foram maiores no T3. A <strong>taxa</strong> líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> reprodução <strong>de</strong> P.nigrispinus (Ro) foi maior no T3; a duração <strong>de</strong> uma geração (DG) menor nos T1 e T2; otempo necessário para o pre<strong>da</strong>dor dobrar sua população em número <strong>de</strong> indivíduos (TD) menornos T3 e T1; e os valores <strong>da</strong>s razões finita (λ) e infinitesimal (rm) <strong>de</strong> aumento populacionalmaiores nos T3 e T1. Podisus nigrispinus apresentou melhores parâmetros reprodutivos compupas <strong>de</strong> T. molitor (T3), provavelmente <strong>de</strong>vido às suas melhores quali<strong>da</strong><strong>de</strong>s nutricionais.Pupas <strong>de</strong> T. molitor <strong>de</strong>vem ser utiliza<strong>da</strong>s em programas <strong>de</strong> criação massal <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor, paraseu uso no controle biológico <strong>de</strong> A. gemmatalis no campo, por ter apresentado crescimentopopulacional com essa presa. O efeito indireto <strong>da</strong> planta sobre o pre<strong>da</strong>dor P. nigrispinusmostra que A. gemmatalis seqüestra compostos <strong>de</strong> plantas <strong>de</strong> soja.Apoio financeiro: FAPEMIG


O SEQUESTRO DE COMPOSTOS PELA PRESA PODE AFETAR O PREDADORPODISUS NIGRISPINUS (HET.: PENTATOMIDAE)?ZANUNCIO, José Cola 1,3 ; PELUZIO, Robson José Esteves 1 ; ZANUNCIO, Teresinha Vinha 1 ;POLANCZYK, Ricardo 4- ; ZAIDAN, Úrsula Ramos 11 Departamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG.E-mail: zanuncio@ufv.br; 2 Departamento <strong>de</strong> Fitotecnia, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa,36570-000, Viçosa, MG; 3 Professor Colaborador <strong>da</strong> PPG em Produção Vegetal. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral do Espírito Santo, 25500-000, Alegre, Espírito Santo; 4 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral doEspírito Santo, PPG em Produção Vegetal, 25500-000, Alegre, Espírito Santo.Os percevejos Pentatomi<strong>da</strong>e são, em geral, fitófagos e consi<strong>de</strong>rados pragas <strong>de</strong> importânciaeconômica, principalmente <strong>de</strong> plantios <strong>de</strong> soja. No entanto, nessa família estão incluídos ospercevejos pre<strong>da</strong>dores Asopinae como inimigos naturais importantes em áreas refloresta<strong>da</strong>s e<strong>de</strong> plantios agrícolas. Como os percevejos pre<strong>da</strong>dores po<strong>de</strong>m também utilizar plantas na suadieta, este ensaio teve como objetivo avaliar possíveis efeitos <strong>de</strong> compostos seqüestrados <strong>de</strong>plantas <strong>de</strong> soja pela presa natural Anticarsia gemmatalis, (Lepidoptera: Noctui<strong>da</strong>e compara<strong>da</strong> àalternativa Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrioni<strong>da</strong>e), nas características reprodutivas e nocrescimento populacional do pre<strong>da</strong>dor Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomi<strong>da</strong>e). Essepre<strong>da</strong>dor foi criado em plantas <strong>de</strong> soja <strong>da</strong> cultivar UFV16, com lagartas <strong>de</strong> A. gemmataliscria<strong>da</strong>s com dieta artificial (T1); lagartas <strong>de</strong> A. gemmatalis cria<strong>da</strong>s com folhas <strong>de</strong> soja (T2); epupas <strong>de</strong> T. molitor (T3) ou pupas <strong>de</strong> A. gemmatalis cria<strong>da</strong>s com folhas <strong>de</strong> soja (T4). Podisusnigrispinus apresentou maior duração <strong>da</strong> fase ninfal no T2; alta sobrevivência ninfal nos T1, T2e T3; maiores pesos <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> quinto estádio e <strong>de</strong> machos e fêmeas, números <strong>de</strong> ovos eninfas por fêmea e <strong>de</strong> posturas no T3; menor número <strong>de</strong> ovos por postura no T2; e maiorlongevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fêmeas nos T2 e T3. A <strong>taxa</strong> líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> reprodução (Ro) e a duração <strong>de</strong> umageração (DG) foram menores no T1. O tempo para duplicar sua população (TD) e as razõesfinita (λ) e infinitesimal (rm) <strong>de</strong> aumento populacional <strong>de</strong> P. nigrispinus foram semelhantes. Osparâmetros reprodutivos <strong>de</strong> P. nigrispinus foram melhores com pupas <strong>de</strong> T. molitor, não tendosido observado efeito <strong>de</strong> plantas <strong>de</strong> soja nesse pre<strong>da</strong>dor, que apresentou aumento populacionalcom A. gemmatalis.Apoio financeiro: FAPEMIG


Tabelas <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> esperança e fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Dallas, 1851)(Hemiptera: Pentatomi<strong>da</strong>e) alimentado com lagartas <strong>de</strong> 4 o estádio <strong>de</strong> Plutella xylostella(Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutelli<strong>da</strong><strong>de</strong>)VACARI, Alessandra Marieli 1 ; OTUKA, Alessandra Karina 1 ; VOLPE, Haroldo XavierLinhares 1 ; GOULART, Roberto Marchi 1 ; VIANA, Cácia Leila Tigre Pereira 1 ; THULER,Robson Thomaz 1 ; DE BORTOLI, Sergio Antonio 11 Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e VeterináriasFCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail: marieli@fcav.unesp.brO objetivo <strong>de</strong>sse trabalho foi avaliar os parâmetros <strong>da</strong>s tabelas <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> esperança efertili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Podisus nigrispinus pre<strong>da</strong>ndo lagartas <strong>de</strong> 4 o estádio <strong>de</strong> Plutella xylostella. Asninfas (60) utiliza<strong>da</strong>s para o experimento foram provenientes <strong>da</strong> criação massal do Laboratório<strong>de</strong> Biologia e Criação <strong>de</strong> Insetos (LBCI) <strong>da</strong> FCAV/Unesp. Os insetos foram mantidos a25±1°C, fotofase <strong>de</strong> 12 horas e UR <strong>de</strong> 70±10%, sendo acondicionados em recipientes (10ninfas por recipiente) plásticos transparentes <strong>de</strong> 1000 mL. As lagartas foram repostasdiariamente e o fornecimento <strong>de</strong> água foi realizado por meio <strong>de</strong> um tubo anestésico(odontológico) fixado na tampa do recipiente. Por meio dos <strong>da</strong>dos biológicos <strong>de</strong> P. nigrispinusforam <strong>de</strong>terminados os parâmetros necessários para a construção <strong>da</strong>s tabelas <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> (R O =<strong>taxa</strong> líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> reprodução, T=tempo médio <strong>de</strong> geração, r m =<strong>taxa</strong> intrínsica <strong>de</strong>crescimento populacional, =<strong>taxa</strong> finita <strong>de</strong> crescimento populacional e TD=tempo necessáriopara a população duplicar em número) e <strong>de</strong> esperança (E x =estrutura etária, e x =esperança <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> e 100q x =razão <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> por intervalo <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>). Os valores <strong>de</strong> R 0 , T, r m , e TDforam <strong>de</strong> 266,99; 51,54; 0,1084; 1,1145 e 6,39, respectivamente. A sobrevivência até o 24 o diafoi alta, sendo que até esta <strong>da</strong>ta morreram apenas três insetos. Fêmeas <strong>de</strong> P. nigrispinussobreviveram até o 85 o dia. Pelos resultados <strong>da</strong>s tabelas <strong>de</strong> esperança <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>verificou-se que lagartas <strong>de</strong> P. xylostella são nutricionalmente a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para o<strong>de</strong>senvolvimento e reprodução do pre<strong>da</strong>dor P. nigrispinus.Apoio Financeiro: CNPq


PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE): ASPECTOSMORFOLÓGICOS DA ESPERMATECAPEREIRA, José Milton Milagres; SOARES, Marcus Alvarenga; SILVA, Robson Oliveira;SILVA, Isabel Moreira <strong>da</strong>; ZANUNCIO, José ColaDepartamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG.E-mail: jmmperei@ufv.brA espermateca <strong>de</strong> insetos armazena e mantém a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espermatozói<strong>de</strong>s por períodosprolongados, mas a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> dos mesmos po<strong>de</strong> não ser suficiente para fertilizar os ovosdurante todo o ciclo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> percevejos com, apenas, um período <strong>de</strong> acasalamento. Oobjetivo foi avaliar a morfologia <strong>da</strong> espermateca <strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera:Pentatomi<strong>da</strong>e) após o acasalamento e no término <strong>da</strong> fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus foramcria<strong>da</strong>s em plantas <strong>de</strong> soja com pupas <strong>de</strong> Tenebrio molitor (L.) (Coleoptera: Tenebrioni<strong>da</strong>e).Quarenta adultos <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor foram acasalados após quatro dias <strong>da</strong> emergência, durantecinco dias, após o qual as fêmeas foram individualiza<strong>da</strong>s em condições semelhantes à <strong>da</strong>sninfas. Os tratamentos foram: T1- <strong>de</strong>z fêmeas <strong>de</strong> P. nigrispinus foram disseca<strong>da</strong>s logo após oacasalamento para a retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> espermateca; T2- <strong>de</strong>z fêmeas <strong>de</strong> P. nigrispinus foramdisseca<strong>da</strong>s após 37 dias <strong>da</strong> emergência quando a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seus ovos chegou a zero.Quatro espermatecas, duas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> tratamento, foram analisa<strong>da</strong>s em microscópio eletrônico <strong>de</strong>varredura e as <strong>de</strong>mais incluí<strong>da</strong>s em historesina e corta<strong>da</strong>s em cortes <strong>de</strong> 5µm, os quais foramcorados com azul <strong>de</strong> toluidina ou submetidos a testes histoquímicos <strong>de</strong> mercúrio bromofenol,para se evi<strong>de</strong>nciar as proteínas totais, e PAS, para carboidratos neutros e glicoconjugados. Asespermatecas <strong>de</strong> fêmeas do T1 apresentaram aspecto arredon<strong>da</strong>do e maior tamanho que as doT2, epitélio externo liso e gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espermatozói<strong>de</strong>s e outras secreções no seuinterior. As espermatecas no T2 apresentaram-se alonga<strong>da</strong>s e vazias, com o epitélio externoformando dobras. As proteínas totais concentraram-se no conteúdo armazenado e oscarboidratos no epitélio <strong>da</strong> espermateca. A glândula terminal <strong>da</strong> espermateca <strong>de</strong> P. nigrispinusé forma<strong>da</strong> por células secretoras, as quais estão, possivelmente, relaciona<strong>da</strong>s à manutenção <strong>da</strong>viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e sobrevivência dos espermatozói<strong>de</strong>s.Apoio financeiro: FAPEMIG e CNPq


PRESENÇA DO PREDADOR DELPHASTUS PUSILLUS (LECONTE)(COLEOPTERA: COCCINELLIDAE) EM CRIAÇÃO MASSAL DE BEMISIATABACI (GENNADIUS) BIÓTIPO B (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) EMJABOTICABAL, ESTADO DE SÃO PAULOALONSO 1 , Juliana Duarte <strong>de</strong> Souza; FERNANDES 2 , O<strong>da</strong>ir Aparecido1. USP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – Campus <strong>de</strong> Ribeirão Preto – FFCLRP, Departamento<strong>de</strong> Biologia, Ribeirão Preto, SP. 14040-901 (e-mail: alonso_juli@yahoo.com.br); 2. UNESP –Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista – Campus <strong>de</strong> Jaboticabal, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>,Jaboticabal, SP. 14884-900 (e-mail: oafernan<strong>de</strong>s@fcav.unesp.br)B. tabaci biótipo B vem causando sérios problemas fitossanitários, praticamente em todos osestados do Brasil. Portanto, a mosca-branca passou a se <strong>de</strong>stacar como um dos principais alvos<strong>de</strong> controle fitossanitário. O coccinelí<strong>de</strong>o Delphastus pusillus é um importante pre<strong>da</strong>dor <strong>de</strong>aleirodí<strong>de</strong>os e tem sido estu<strong>da</strong>do para uso no controle biológico <strong>de</strong> B. tabaci. Neste trabalhofoi observa<strong>da</strong> a flutuação populacional relaciona<strong>da</strong> a interação pre<strong>da</strong>dor-presa. Durante operíodo que a criação <strong>de</strong> B. tabaci foi estabeleci<strong>da</strong> em couve em estufa, <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 atéfevereiro <strong>de</strong> 2009, foram encontrados adultos e imaturos <strong>de</strong> D. pusillus durante o mesmoperíodo, exceto em setembro e outubro <strong>de</strong> 2008. A presença do pre<strong>da</strong>dor acarretou umagran<strong>de</strong> diminuição <strong>da</strong> população <strong>de</strong> mosca-branca. Nos meses <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008 e janeiro efevereiro <strong>de</strong> 2009, foi necessário retirar adultos e imaturos <strong>de</strong> D. pusillus <strong>de</strong>vido a umadiminuição brusca na população <strong>de</strong> B. tabaci. Larvas e adultos do coccinelí<strong>de</strong>o se alimentaram<strong>de</strong> todos os estágios <strong>de</strong> mosca-branca, mas a ação sobre as ninfas ocasionou uma níti<strong>da</strong>redução populacional <strong>de</strong> B. tabaci. Os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> mosca-brancaforam correlacionados inversamente com a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> D. pusillus (r=-0,82,p0,05). Esses resultadospreliminares sugerem que após estudos aprimorados, a utilização <strong>de</strong> D. pusillus po<strong>de</strong> ser umaalternativa promissora no controle biológico <strong>de</strong> B. tabaci biótipo B em agroecossistemas. Aomesmo tempo, a eficácia <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor indica que a sua presença na criação massal <strong>de</strong>mosca-branca po<strong>de</strong> afetar o tamanho <strong>da</strong> população e, consequentemente, comprometer osestudos planejados.Palavras-chave: pre<strong>da</strong>ção, criação massal, redução populacional, controle biológico.Apoio financeiro: CNPq.


ESPECIFICIDADE HOSPEDEIRA DE PHAEDON CONFINIS (COLEOPTERA:CHRYSOMELIDAE) PARA BIOCONTROLE DE SENECIO BRASILIENSIS(ASTERACEAE)MILLÉO, Julianne (1) ; CORRÊA, Geovan Henrique (2) ; CASTRO, Jonathan Pena (1) ;PEDROSA-MACEDO, José Henrique (3)(1) Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Ponta Grossa - Departamento <strong>de</strong> Biologia Geral, Rua CarlosCavalcanti, 4748. 84.030-900 Ponta Grossa, PR, Brasil. jumilleo@gmail.com,jonathan.penacastro@gmail.com ; (2) Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná - Departamento <strong>de</strong>Zoologia, Caixa Postal 19030, 81.531-980 Curitiba, PR, Brasil. geovanbiologo@yahoo.com.br; (3) Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná - Laboratório Neotropical <strong>de</strong> Controle Biológico <strong>de</strong>Plantas, Rua Bom Jesus, 650. 80.035-010 Curitiba, PR, Brasil. johpema@netpar.com.brÉ freqüente a presença <strong>de</strong> Senecio brasiliensis (maria-mole) na região centro-sul do Brasil,Uruguai e Argentina. Esta planta quando ingeri<strong>da</strong> por bovinos e eqüinos causa uma sériaintoxicação, a seneciose. Devido a gran<strong>de</strong> per<strong>da</strong> econômica para a pecuária é interessante ocontrole com uso <strong>de</strong> insetos. Através <strong>de</strong> coletas sistêmicas e contínuas na planta observou-seque um coleóptero chamado Phaedon confinis, causa pesados <strong>da</strong>nos à maria-moleapresentando gran<strong>de</strong> potencial como biocontrolador. Neste trabalho intencionou-se ampliar ostestes <strong>de</strong> especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> hospe<strong>de</strong>ira com larvas <strong>de</strong> 1º instar e adultos do crisomelí<strong>de</strong>o. Osbioensaios foram realizados no laboratório em temperatura ambiente, os insetos foramsubmetidos aos testes “sem chance <strong>de</strong> escolha” aplicado às larvas e adultos e <strong>de</strong> “múltiplaescolha”, apenas com larvas. Para análise dos <strong>da</strong>nos nas folhas foi adota<strong>da</strong> escala visualpadroniza<strong>da</strong> em categorias (nulo 0%, exploratório até 10%, fraco até 30%, mo<strong>de</strong>rado até 50%e normal mais <strong>de</strong> 50%). Os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> sobrevivência, <strong>de</strong>senvolvimento e oviposição foramregistrados. Obtiveram-se os seguintes resultados: 1) “Sem chance <strong>de</strong> escolha” com L1 - Em52 plantas testa<strong>da</strong>s (n=52): nulo 90,39% (n=47); exploratório 5,77% (n=3); fraco 1,92% (n=1);e normal apenas na maria-mole 1,92% (n=1), on<strong>de</strong> 31,67% <strong>da</strong>s larvas atingiram a fase adulta.2) “Sem chance <strong>de</strong> escolha” com adultos - 46 plantas (n=46). 82,60% <strong>da</strong>no foi nulo (n=38);13,04% exploratório (n=6); 2,17% fraco (n=1); 2,17% normal S. brasiliensis (n=1). Ocrisomelí<strong>de</strong>o ovipositou durante os dias <strong>de</strong> observação somente nas folhas <strong>de</strong> S. brasiliensis,615 ovos com viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 73,01% (n=449). 3) “Múltipla escolha” com larvas - Nove plantastesta<strong>da</strong>s (n=9). 66,67% nulo (n=6); 11,11% fraco (n=1); 11,11% exploratório (n=1); e 11,11%normal maria-mole (n=1). Os resultados indicam que a alimentação normal, oviposição,sobrevivência e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> P. confinis estão restritos à maria-mole e contribuem para


corroborar o seu potencial como agente <strong>de</strong> biocontrole.Palavras-chave: controle biológico, inseto, planta tóxica, pecuária.Apoio Financeiro: CNPq


ENTOMOFAUNA RASTEIRA EM UM POMAR COMERCIAL DE GOIABAGALLI, J.C. 1 ; PAZINI, W.C. 11 UNESP, FCAV, Dep.<strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Via <strong>de</strong> Acesso Prof. Dr. Paulo Donato Castellane, s/no , 14884-900 - Jaboticabal, SP, jcgalli@fcav.unesp.brOs produtores <strong>de</strong> goiaba pulverizam numa freqüência <strong>de</strong> 15 a 20 dias, visando controle dospsilí<strong>de</strong>os nas brotações, usando insetici<strong>da</strong>s pouco seletivos aos inimigos naturais. Assim, apesquisa objetivou: a) confirmar a posição do psilí<strong>de</strong>o como praga chave; b) verificar o efeito<strong>de</strong> pulverizações sucessivas <strong>de</strong> insetici<strong>da</strong>s conforme o padrão <strong>da</strong> região sobre a entomofaunarasteira do pomar on<strong>de</strong> constam os inimigos naturais; c) estu<strong>da</strong>r a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma a<strong>da</strong>ptação<strong>da</strong> armadilha “pitfall” on<strong>de</strong> consta proteção <strong>de</strong> cobertura para incremento <strong>da</strong> coleta. Duranteduas safras agrícolas foram feitas pulverizações sucessivas a alto volume dos produtosimi<strong>da</strong>cloprid, com ou sem misturas com <strong>de</strong>ltamethrin e com betacyfluthrin, fenpropathrin eacetamiprid. Foram utiliza<strong>da</strong>s 25 armadilhas pitfall a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s com uma proteção <strong>de</strong> telha paraevitar inun<strong>da</strong>ções e com dispositivo para troca <strong>de</strong> conteúdo. As armadilhas foram posiciona<strong>da</strong>sna projeção <strong>da</strong> copa <strong>da</strong> planta e enterra<strong>da</strong>s ao nível do solo. Ca<strong>da</strong> armadilha continha 1500ml<strong>de</strong> água e hipoclorito <strong>de</strong> sódio (2,5% p-p) na base <strong>de</strong> 50ml por armadilha. As inspeções foramfeitas a ca<strong>da</strong> 15 dias, sem interrupções, totalizando 56 coletas. Os resultados são apresentadosem histogramas on<strong>de</strong> constam os principais inimigos naturais, com <strong>de</strong>staques para <strong>de</strong>rmápterose aracní<strong>de</strong>os. Foi possível concluir: a) o psilí<strong>de</strong>o Triozoi<strong>da</strong> limbata (En<strong>de</strong>rlein) é a principalpraga <strong>da</strong> goiabeira; b) a cobertura morta entre as linhas do cultivo constitui proteção suficientepara a entomofauna rasteira uma vez que as pulverizações sucessivas a alto volume nãoinfluenciaram os níveis populacionais dos inimigos naturais <strong>de</strong> hábitos rasteiros; c) a armadilhaa<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> apresenta boa perfomance para estudos <strong>de</strong> insetos rasteiros.Palavras-chave: psilí<strong>de</strong>o, armadilha pitfall, pre<strong>da</strong>dores.


AVALIAÇÃO DE PRODUTO FITOSSANITÁRIO NA ABUNDÂNCIA DE INIMIGOSNATURAIS PERTENCENTES À ORDEM ODONATAFRITZ, Leila Lucia 1 ; HEINRICHS, Elvis Ar<strong>de</strong>n 2 ; PANDOLFO, Marciele 1 ; DIAZ, Leticia 1 ;SALLES, Silvia Martins 1 ; ANDREIS, Tiago Finger 1 ; OLIVEIRA, Jaime Vargas 3 ; FREITAS,Thais Fernan<strong>da</strong> Stella 3 ; FIUZA, Lidia Mariana 1,31UNISINOS - PPG em Biologia, Microbiologia, São Leopoldo, RS, Brasil, 93022-000.E-mail: leilafritz@gmail.com; 2 UNL – University of Nebraska, Department of Entomology 202,Lincoln, Nebraska, USA, 68583-0816; 3 IRGA - Estação Experimental do Arroz, Instituto RioGran<strong>de</strong>nse do Arroz, Cachoeirinha, RS, Brasil, 94930-030.Insetos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m Odonata são pre<strong>da</strong>dores encontrados com freqüência em ecossistemasorizícolas. Tanto as náia<strong>de</strong>s como os adultos são capazes <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>r outros insetos, atuandocomo reguladores <strong>de</strong> populações <strong>de</strong> pragas em ambientes naturais. Essa pesquisa objetivouavaliar o efeito <strong>de</strong> produtos fitossanitários em odonatos <strong>de</strong> agroecossistemas orizícolas do RioGran<strong>de</strong> do Sul (RS). Realizaram-se quatro coletas quinzenais em três municípios orizícolas doRS: Cachoeira do Sul, Eldorado do Sul e Capivari do Sul. Para a captura dos insetos foramefetuados 50 golpes <strong>de</strong> re<strong>de</strong> entomológica <strong>de</strong> varredura em áreas <strong>de</strong> quatro réplicas (comaplicação <strong>de</strong> 150 mL p.c.ha-1 do insetici<strong>da</strong> lamb<strong>da</strong>cialotrina 50CS e isentas do tratamento),totalizando 96 amostras. Foram contabilizados 455 indivíduos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m Odonata, sendo 168nas áreas com insetici<strong>da</strong> e 287 nas áreas não-trata<strong>da</strong>s. Os resultados revelam diferençassignificativas entre os tratamentos, havendo maior abundância <strong>de</strong> odonatos em áreas semprodutos fitossanitários (t=-2.242, gl=94, p


CHRYSOPERLA EXTERNA COMO PREDADORA DE DACTYLOPIUS OPUNTIAEGARZIERA, Luiza; SILVA, Leonardo Dantas; SIQUEIRA, Maryelle Castro; TORRES,Tanilo Gandhi; CASTRO, Rosemary Maria; SOARES, Fabiana Cariri Lopes; PARANHOS,Beatriz Aguiar Jordão; GAVA, Carlos Alberto Tuão.Embrapa Semi-Árido, BR 428, Km 152, Zona Rural - Caixa Postal 23, Petrolina, PE - Brasil -CEP 56302-970, Fone: (87) 3862-1711, leonardo<strong>da</strong>nt@gmail.com,bjor<strong>da</strong>o@cpatsa.embrapa.brO cultivo <strong>de</strong> palma-forrageira, Opuntia ficus-indica Mill, principal espécie <strong>de</strong> planta usa<strong>da</strong> paraalimentação dos ruminantes na época seca no Semi-Árido nor<strong>de</strong>stino, vem sendo seriamentecomprometido pela incidência <strong>da</strong> cochonilha-do-carmim, Dactylopius opuntiae (Cockerell)(Hemiptera: Dactylopii<strong>da</strong>e), recentemente introduzi<strong>da</strong> no país. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foiavaliar o potencial <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> D. opuntiae por Chrysoperla externa (Neuroptera:Chrysopi<strong>da</strong>e), um dos pre<strong>da</strong>dores mais estu<strong>da</strong>dos como agente <strong>de</strong> controle biológico <strong>de</strong> pragas<strong>da</strong> agricultura. Larvas recém-eclodi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> C. externa foram individualiza<strong>da</strong>s em placa <strong>de</strong> Petri<strong>de</strong> 6 cm <strong>de</strong> diâmetro (uma placa = uma repetição) e alimenta<strong>da</strong> “ad libitum” com as seguintespresas (tratamentos): ovos <strong>de</strong> Sitotroga cerealella (Oliver) (Lepidoptera: Pyrali<strong>da</strong>e) (27repetições), que serviu como controle; colônias <strong>de</strong> D. opuntiae (44 repetições); e ninfas <strong>de</strong> D.opuntiae <strong>de</strong> primeiro ínstar (57 repetições). Diariamente foi registra<strong>da</strong> a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s larvasaté a fase <strong>de</strong> pupa. Apenas as larvas alimenta<strong>da</strong>s com ovos <strong>de</strong> S. cerealella chegaram até osestágios <strong>de</strong> pré-pupa e pupa, com viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 90 e 80 %, respectivamente. A média doperíodo larval <strong>de</strong>ssas larvas foi <strong>de</strong> 7,93 ± 0,168 dias, enquanto que aquelas dos outros doistratamentos não chegaram ao estágio seguinte, morrendo em média com 3,89 ± 0,185 dias,quando alimenta<strong>da</strong> com colônias <strong>de</strong> D. opuntiae, e com 6,05 ± 0,324 dias, quando alimenta<strong>da</strong>ssomente com ninfas. Com base nos resultados obtidos, po<strong>de</strong>-se concluir que C. externa não éum bom agente <strong>de</strong> controle biológico para ser usado em programa <strong>de</strong> controle biológico <strong>da</strong>cochonilha-do-carmim, apesar <strong>de</strong> seu potencial já ter sido comprovado em diversos trabalhos,para o controle <strong>de</strong> algumas espécies <strong>de</strong> afí<strong>de</strong>os e cochonilhas em culturas <strong>de</strong> importânciaagrícola.Palavras-chave: Opuntia ficus-indica Mill, pre<strong>da</strong>ção, Chrysopi<strong>da</strong>e, Dactylopii<strong>da</strong>e,cochonilha-do-carmim.Apoio financeiro: Facepe, CNPq e Finep.


PREDAÇÃO DE NINFAS DE DACTYLOPIUS OPUNTIAE (COCKERELL)(HEMIPTERA: DACTYLOPIIDAE) POR ADULTOS DE CRYPTOLAEMUSMONTROUZIERI (COLEOPTERA: COCCINELLIDAE)SILVA, Leonardo Dantas; CASTRO, Rosemary Maria; LIMA, Maurício Silva; SIQUEIRA,Maryelle Castro; SOARES, Fabiana Cariri Lopes; GARZIERA, Luiza; PARANHOS, BeatrizAguiar Jordão; SANCHES, Nilton FritzionsEmbrapa Semi-Árido, BR 428, Km 152, Zona Rural - Caixa Postal 23, Petrolina, PE - Brasil -CEP 56302-970, Fone: (87) 3862-1711, leonardo<strong>da</strong>nt@gmail.com,bjor<strong>da</strong>o@cpatsa.embrapa.brA palma-forrageira, Opuntia ficus-indica Mill, principal fonte <strong>de</strong> alimento para os ruminantes<strong>da</strong> região semi-ári<strong>da</strong>, vem sendo dizima<strong>da</strong> com o ataque <strong>da</strong> cochonilha-do-carmim, Dactylopiusopuntiae. Entre vários métodos <strong>de</strong> controle, o biológico é um dos mais indicados, pois nãocausa a intoxicação do homem e <strong>de</strong> outros animais. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi avaliar acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> pre<strong>da</strong>tória <strong>da</strong> joaninha australiana, Cryptolaemus montrouzieri, em função <strong>da</strong><strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> D. opuntiae. Adultos recém-emergidos <strong>de</strong> C. montrouzieri foram individualizadosem placas <strong>de</strong> Petri plásticas <strong>de</strong> 6 cm <strong>de</strong> diâmetro e mantidos em salas climatiza<strong>da</strong>s (25 ± 1°C,50 ± 20% e fotoperíodo <strong>de</strong> 12 h). Foram ofereci<strong>da</strong>s, diariamente, diferentes <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ninfas <strong>de</strong> primeiro ínstar <strong>de</strong> D. opuntiae (T 1 = 25, T 2 = 50, T 3 = 200, T 4 = 200, T 5 = 300 e T 6 =400 ninfas) a ca<strong>da</strong> joaninha, com 10 repetições. O registro <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção foi diário até o décimodia. Inicialmente a <strong>taxa</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> D. opuntiae por adultos <strong>de</strong> C. montrouzierifoi menor e aumentou até o 4º dia <strong>de</strong> avaliação, a partir <strong>da</strong>í, a <strong>taxa</strong> média <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção semanteve constante e acima dos 80%, com exceção do T 5, cuja <strong>taxa</strong> foi <strong>de</strong> 70,82% nesse dia.Entretanto, nos tratamentos T 1 e T 2 houve redução acentua<strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>taxa</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção no 10º dia<strong>de</strong>vido à mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos pre<strong>da</strong>dores, provavelmente por inanição. Mesmo na maior <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> presa (T6), foi observado alto índice <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção, variando <strong>de</strong> 80,50 a 95,35% entre o 4º e10º dia. Assim, o pre<strong>da</strong>dor C. montrouzieri mostrou-se como um candi<strong>da</strong>to promissor emprogramas <strong>de</strong> manejo integrado <strong>da</strong> cochonilha-do-carmim, pois apresentou boa respostafuncional, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção acima do nível máximo investigado, sugerindo-seassim, que o estudo <strong>de</strong>ve ser ampliado para maiores <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> presa.Palavras-chave: Pre<strong>da</strong>dor, joaninha australiana, Opuntia ficus-indica, cochonilha-do-carmim.Apoio financeiro: Facepe, CNPq e Finep


SELETIVIDADE DE INSETICIDAS PARA PREDADORES DE INSETOS NACULTURA DA SOJAVIVAN, Lucia M. 1 ; SILVEIRA, Cláudio 21 Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Apoio à Pesquisa Agropecuária <strong>de</strong> Mato Grosso – Fun<strong>da</strong>ção MT,Rondonópolis-MT, luciavivan@fun<strong>da</strong>caomt.com.br; 2 Bayer S/A, Goiânia- GO.O complexo <strong>de</strong> inimigos naturais é constituído por pre<strong>da</strong>dores, parasitói<strong>de</strong>s e patógenos queregulam naturalmente as populações <strong>da</strong>s pragas mantendo-as no nível abaixo ao que causa<strong>da</strong>no econômico à cultura. Dessa forma, no manejo integrado <strong>de</strong> pragas é necessário utilizarprodutos eficientes para controle <strong>da</strong>s pragas, mas que seja seletivo aos artrópo<strong>de</strong>s benéficos.Com o objetivo <strong>de</strong> avaliar a seletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> diferentes produtos químicos para os pre<strong>da</strong>dores nacultura <strong>da</strong> soja, foi realizado um ensaio no <strong>de</strong>lineamento blocos casualizados, com 06tratamentos e 4 repetições sendo realiza<strong>da</strong> 1 aplicação para ca<strong>da</strong> tratamento. A pulverização foirealiza<strong>da</strong> aos 90 dias <strong>da</strong> emergência <strong>da</strong> cultura através <strong>de</strong> um pulverizador costal <strong>de</strong> pressãoconstante (CO 2 ) , equipado com uma barra <strong>de</strong> 2,5 metros e 6 bicos tipo leque mo<strong>de</strong>lo TJ6011002 (bico Twinjet) <strong>da</strong> Teejet., espaçados <strong>de</strong> 50 cm, com pressão <strong>de</strong> 3 Bar e volume <strong>de</strong> cal<strong>da</strong><strong>de</strong> 200 L/ha. A infestação <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores ocorreu naturalmente. As avaliações foram realiza<strong>da</strong>santes <strong>da</strong> aplicação (prévia), aos 2, 4, e 7 dias. Nas avaliações contou-se o número <strong>de</strong>pre<strong>da</strong>dores presentes em 4 panos <strong>de</strong> bati<strong>da</strong> por parcela. Para análise <strong>de</strong> variância, os valoresforam transformados para x + 0,5 e as médias compara<strong>da</strong>s pelo teste <strong>de</strong> Tukey a 5% <strong>de</strong>probabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Calculou-se a percentagem <strong>de</strong> seletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos tratamentos pela fórmula <strong>de</strong>Hen<strong>de</strong>rson & Tilton: Os produtos avaliados foram: Belt 480 SC (0,07 L/ha), Movento Plus(0,25 L/ha), Larvin 800 WG (0,25 L/ha), Certero (0,3 L/ha) e Tamaron (0,80 L/ha). Nestetrabalho observou-se que os insetici<strong>da</strong>s testados apresentam toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> diferencia<strong>da</strong> sobre ocomplexo <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> insetos-pragas <strong>da</strong> soja, po<strong>de</strong>ndo ser classificados comomo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>mente seletivos, pouco seletivos ou não seletivos. O produto Belt 480 SC apresentouseletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 20-40%, sendo mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>mente seletivo, e o produto Tamaron apresentou-secomo não seletivo em to<strong>da</strong>s as avaliações.Palavras-chave: controle biológico, toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> insetici<strong>da</strong>s, Glycine max.Apoio financeiro: Bayer CropScience


OCORRÊNCIA DO PREDADOR CERAEOCHRYSA SP. EM ALEUROTRACHELUSSP. E ALEUROCANTHUS WOGLUMIPEREIRA FILHO, Luiz Augusto dos Santos; LOPES, Luciana <strong>de</strong> Souza; SANTOS, Rita SueEllayne; ISHIDA, Emílio Takashi; MAIA, Wilson José Mello e SilvaUFRA, Instituto <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Av. Tancredo Neves, 2501, 66077-530, Belém, PA.Estudos do controle biológico <strong>da</strong> mosca-branca Aleurotrachelus sp. e <strong>da</strong> mosca-negra,Aleurocanthus woglumi Ashby, 1913 (Hemiptera: Aleyrodi<strong>da</strong>e) em citros, associados aprodução massal <strong>de</strong> inimigos naturais, têm sido intensificados gerando informações sobre aecologia e a aplicação <strong>de</strong>sses organismos benéficos no controle <strong>de</strong>sses aleirodí<strong>de</strong>os-praga noEstado do Pará. No manejo <strong>da</strong> mosca-branca o pre<strong>da</strong>dor Ceraeochrysa sp. apresenta-se comopotencialmente ativo contra este inseto-praga. É <strong>de</strong> ocorrência natural em campo e em casa <strong>de</strong>vegetação no campus <strong>da</strong> UFRA, Belém, PA. O gênero Ceraeochrysa é reconheci<strong>da</strong>menteimportante na pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> várias espécies <strong>de</strong> insetos-praga, o que objetivou seu estudo visandoo conhecimento <strong>de</strong> sua bioecologia e produção em larga escala. Plantas <strong>de</strong> citros foramcultiva<strong>da</strong>s em casa <strong>de</strong> vegetação <strong>da</strong> UFRA e infesta<strong>da</strong>s com Aleurotrachelus sp, eAleurocanthus woglumi formando colônias por to<strong>da</strong> a planta. Adultos <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dor foramacondicionados em gaiolas para a produção <strong>de</strong> ovos diários. Após a constatação <strong>da</strong> eclosão dosovos em laboratório, folhas com número conhecido <strong>de</strong> ninfas e ‘pupas’ <strong>de</strong> moscas-brancas e-negras, foram forneci<strong>da</strong>s diariamente para pre<strong>da</strong>ção pelo Ceraeochrysa sp. Por meio <strong>da</strong>pre<strong>da</strong>ção observa<strong>da</strong> e <strong>de</strong> sua ocorrência natural, este pre<strong>da</strong>dor é consi<strong>de</strong>rado uma alternativapromissora no controle <strong>de</strong> aleirodí<strong>de</strong>os-praga na citricultura paraense.Palavras-chave: Mosca-branca, mosca-negra, laranja-pêra, pre<strong>da</strong>ção, bicho-lixeiro.Apoio financeiro: MAPA/SFA/PA


COCCINELÍDEOS REGISTRADOS EM FRUTEIRAS DE CLIMA TEMPERADO NOSUL DO RIO GRANDE DO SULZAZYCKI, L.C.F. 1 ; BISOGNIN, M. 1 ; NAVA, D.E. 2 ; GARCIA, M.S. 11 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas, FAEM / PPGFs - Campus Universitário, Cx. Postal 354-96010 900, Pelotas – RS, email: luizazazycki@gmail.com. 2 Embrapa Clima Temperado, BR392, km 78, Cx. Postal 403 – 96001 970, Pelotas – RS.A fruticultura <strong>de</strong> clima temperado tem mostrado significativo crescimento na região Sul do RioGran<strong>de</strong> do Sul nos últimos anos. Buscando melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos produtos, menores custos <strong>de</strong>produção e procurando aten<strong>de</strong>r os crescentes apelos à saú<strong>de</strong> do consumidor. Além disto,alternativas ao controle químico <strong>de</strong> pragas vêm sendo estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s, como o uso <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong>controle biológico. Nesse caso, os coccinelí<strong>de</strong>os popularmente conhecidos como “joaninhas”,representam um importante papel no controle <strong>da</strong>s populações <strong>de</strong> insetos-praga, tal comopulgões, cochonilhas, entre outros. O presente estudo tem como objetivo conhecer asprincipais espécies <strong>de</strong> coccinelí<strong>de</strong>os em cultivos <strong>de</strong> fruteiras <strong>de</strong> clima temperado no município<strong>de</strong> Pelotas. O estudo foi realizado em cultivos <strong>de</strong> morangueiro, pessegueiro e amoreira nosquais são feitas coletas quinzenalmente. Os exemplares após coletados, i<strong>de</strong>ntificados equantificados, são incorporados à criação manti<strong>da</strong> em laboratório. A i<strong>de</strong>ntificação dos insetosfoi efetua<strong>da</strong> pelo grupo do Laboratório <strong>de</strong> Sistemática e Bioecologia <strong>de</strong> Coleoptera <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná. Até o presente momento, foram realiza<strong>da</strong>s 12 coletas,totalizando 217 indivíduos. Do total <strong>de</strong> insetos coletados 49,8% pertencem à espécieHarmonia axyridis (Pallas, 1973), 35,0% a Eriopis connexa (German, 1824) e 8,3% a Ollav-nigrum (Mulsant, 1866). Quanto à distribuição por cultivo, 72,0% foram coletados nocultivo do morangueiro e <strong>de</strong>stes 49,0% pertencentes à espécie H. axyridis, 32,0% a E. connexae 2,5% a O. v- nigrum; 11,5% no cultivo do pessegueiro e <strong>de</strong>stes 40% pertencentes à espécieH. axyridis, 28,0% a E. connexa e 28,0% a O. v- nigrum; 9,7% no cultivo <strong>da</strong> amoreira sendo43,0% pertencentes a H. axyridis, 4,7% a E. connexa e 4,7% a O. v-nigrum. A presença<strong>de</strong>stes pre<strong>da</strong>dores nas áreas é sem dúvi<strong>da</strong>, <strong>de</strong> suma importância para a manutenção emequilíbrio <strong>da</strong>s populações <strong>de</strong> pragas nestes cultivos.


PARÂMETROS REPRODUTIVOS DE PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA:PENTATOMIDAE) ALIMENTADO COM PRESAS PARASITADAS PORPALMISTICHUS ELAEISIS (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE)PEDROSA, Aline Rodrigues Porto; SOARES, Marcus Alvarenga; ZANUNCIO, José Cola;DE LIMA, Túlio Luís Borges; PINTO, Rosenilson; SERRÃO, José EduardoDepartamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36571-000, Viçosa, MinasGerais, BrasilPodisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomi<strong>da</strong>e) tem sido produzido e liberado para o controle<strong>de</strong> lepidópteros em florestas <strong>de</strong> eucalipto no Brasil. Esse pre<strong>da</strong>dor po<strong>de</strong> competir por recursoscom populações <strong>de</strong> parasitói<strong>de</strong>s nativos, como o Palmistichus elaeisis (Hymenoptera:Eulophi<strong>da</strong>e). O objetivo foi <strong>de</strong>terminar o efeito <strong>da</strong> dieta com pupas do hospe<strong>de</strong>iro alternativoTenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrioni<strong>da</strong>e) parasita<strong>da</strong>s por P. elaeisis na reprodução <strong>de</strong> P.nigrispinus. Os tratamentos foram: T1- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com pupas <strong>de</strong> T.molitor parasita<strong>da</strong>s por P. elaeisis; T2- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com pupasparasita<strong>da</strong>s ou sadias em proporções equivalentes (1:1) e T3- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinusalimenta<strong>da</strong>s com pupas sadias. Os adultos <strong>de</strong> P. nigrispinus, logo após a emergência,receberam a mesma dieta <strong>da</strong>s ninfas que os originaram e foram sexados, individualizados emsacos brancos <strong>de</strong> organza envolvendo folhas <strong>de</strong> Eucalyptus urophylla (Myrtaceae) e acasaladosaos quatro dias <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, com um casal por saco <strong>de</strong> organza. Os números <strong>de</strong> ovos e <strong>de</strong> ninfas, aduração dos períodos <strong>de</strong> pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição, longevi<strong>da</strong><strong>de</strong>, viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>dos ovos, período <strong>de</strong> incubação dos ovos, números <strong>de</strong> ovos por postura e <strong>de</strong> ninfas porpostura, total <strong>de</strong> posturas, <strong>taxa</strong> <strong>de</strong> oviposição e <strong>de</strong> eclosão <strong>da</strong>s ninfas por fêmea <strong>de</strong> P.nigrispinus foram avaliados, diariamente. Os <strong>da</strong>dos foram submetidos à análise <strong>de</strong> variância(ANOVA) e as médias compara<strong>da</strong>s pelo teste <strong>de</strong> Tukey a 5% <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> com o Sistema<strong>de</strong> Análises Estatísticas (SAEG). A pre<strong>da</strong>ção intraguil<strong>da</strong> afetou a reprodução e sobrevivência<strong>de</strong> P. nigrispinus, reduzindo sua oviposição e <strong>taxa</strong>s <strong>de</strong> crescimento populacional e aumentandosua mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>. No entanto, competições equilibra<strong>da</strong>s com o parasitói<strong>de</strong> geraram impactosmenos marcantes no pre<strong>da</strong>dor. Situação espera<strong>da</strong> em campo, por P. nigrispinus ser umpre<strong>da</strong>dor generalista e se alimentar <strong>de</strong> fases distintas do ciclo biológico <strong>de</strong> suas presas.Palavras Chave: Competição, fertili<strong>da</strong><strong>de</strong>, reproduçãoApoio Financeiro: CNPq e FAPEMIG


TEIA DE TETRANYCHUS EVANSI AFETA PREDAÇÃO DE COCCINELÍDEOS ECRISOPÍDEOSVENZON, Ma<strong>de</strong>laine (1) , LEMOS, Felipe (2) , SARMENTO, Renato Almei<strong>da</strong> (3) , ROSADO,Maria Consolação (2) ; PALLINI, Angelo (2)(1) Empresa <strong>de</strong> Pesquisa Agropecuária <strong>de</strong> Minas Gerais, EPAMIG Zona <strong>da</strong> Mata, Vila Gianetti,nº 46, 36570-000, Viçosa, MG, Brasil. E-mail: venzon@epamig.ufv.br ; (2) Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Viçosa, Depto <strong>de</strong> Biologia Animal/Entomologia, Campus UFV, 36570-000, Viçosa, MG,Brasil E-mail: felipelemosufv@yahoo.com.br, pallini@ufv.br; (3) Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral doTocantins-UFT, Campus <strong>de</strong> Gurupi, 77404-970 E-mail: rsarmento@uft.edu.brO ácaro vermelho do tomateiro Tetranychus evansi produz uma gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> teiasobre suas colônias, o que dificulta a ação <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores. Além <strong>de</strong>stes, outros inimigosnaturais ocorrem simultaneamente com T. evansi em cultivos <strong>de</strong> tomate, como os coccinelí<strong>de</strong>osCyclone<strong>da</strong> sanguinea e Eriopis connexa e o crisopí<strong>de</strong>o Chrysoperla externa. O objetivo <strong>de</strong>ssetrabalho foi avaliar o efeito <strong>da</strong> teia produzi<strong>da</strong> por T. evansi sobre a eficiência <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção<strong>de</strong>sses inimigos naturais. Foi avalia<strong>da</strong> a pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> instar <strong>de</strong>ssas espécies sobre fêmeasadultas do ácaro T. evansi em discos foliares <strong>de</strong> tomateiro com e sem a presença <strong>da</strong> teia doácaro. Observou-se um efeito negativo <strong>da</strong> teia produzi<strong>da</strong> por T. evansi sobre eficiência <strong>de</strong>pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> C. externa, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do instar. Para E. connexa, somente a pre<strong>da</strong>ção doúltimo instar foi influencia<strong>da</strong> negativamente pela presença <strong>da</strong> teia. Para o pre<strong>da</strong>dor C.sanguinea, a pre<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s larvas <strong>de</strong> primeiro e <strong>de</strong> terceiro instar foi significativamente menorna presença <strong>da</strong> teia. No entanto, a pre<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s larvas <strong>de</strong> quarto instar foi maior em discos comteia. Os resultados obtidos nesse trabalho indicam que a eficiência <strong>da</strong> teia <strong>de</strong> T. evansi comomecanismo <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa varia conforme a espécie <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dor e ain<strong>da</strong> com o estágio <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento dos mesmos.Palavras-chave: ácaro vermelho do tomateiro, Cyclone<strong>da</strong> sanguinea, Eriopis connexa,Chrysoperla externa, <strong>de</strong>fesa.Apoio financeiro: CNPq e FAPEMIG


ECOLOGIA DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EMCAMPO RUPESTRE NA APA SÃO JOSÉ, TIRADENTES, MGSOUZA, Marcos Magalhães <strong>de</strong> 1 ; LADEIRA, Tássio Emílio 2 ; ASSIS, Natan RaimundoG. 31. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, MG, Pós-graduação em Entomologiamarcoscajubi@bol.com.br; 2. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa; 3. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos.As vespas sociais são importantes pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> insetos fitófagos em agrossistemas e emambientes naturais, e o Brasil apresenta a maior diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses insetos, entretanto, hápoucas informações sobre esses animais em diversos ecossistemas nacionais, como oscampos rupestres, áreas <strong>de</strong> afloramento rochoso em meio ao Cerrado ou à MataAtlântica. A literatura registra apenas dois estudos nesse ambiente. A partir doapresentado, o objetivo <strong>de</strong>sse estudo foi conhecer a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses insetos; visitaçãofloral em Actinocephalus bongardii (Koern.) Sano (Eriocaulaceae); e hábitos <strong>de</strong>nidificação <strong>de</strong> vespas sociais em campos rupestres na APA São José, Tira<strong>de</strong>ntes, MG. Oestudo foi realizado no período <strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, com 20 coletas e 30horas <strong>de</strong> observação floral. Foram registra<strong>da</strong>s 32 espécies na APA, sendo 29 espécies emcampo rupestre, registro <strong>de</strong> novas espécies para o estado <strong>de</strong> MG e 82 colônias. A espéciemais freqüente foi Polistes ferreri Sausurre, 1853. Houve claramente uma preferênciapelo substrato rochoso para nidificação, o que parece ocorrer em função dos diferentesrefúgios rochosos oferecidos no ambiente, a exceção Protopolybia sedula (Saussure,1854); e as vespas sociais não são visitantes florais <strong>de</strong> Actinocephalus bongardii, e simpequenos dípteros, apesar <strong>da</strong> literatura citar ocorrência <strong>de</strong> hymenópteros visitantes nessaespécie vegetal.Palavras-chave: Vespi<strong>da</strong>e, Campo Rupestre, Eriocaulaceae.Apoio financeiro: CNPq


MASSA CORPÓREA E MORFOMETRIA DE NINFAS DE PODISUS NIGRISPINUS(HETEROPTERA: PENTATOMIDAE) ALIMENTADAS COM PRESA PARASITADAPOR PALMISTICHUS ELAEISIS (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE)SOARES, Marcus Alvarenga 1 ; ZANUNCIO, José Cola 1 ; PEDROSA, Aline Rodrigues Porto 1 ;DE LIMA, Túlio Luís Borges 1 ; PINTO, Rosenilson 1 ; LEITE, Germano Leão Demolin 21. Departamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36571-000, Viçosa,Minas Gerais, Brasil; 2. Instituto <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais,CP: 135, 39404-006, Montes Claros, Minas Gerais, BrasilEnten<strong>de</strong>r os fatores ecológicos que facilitam a coexistência <strong>de</strong> inimigos naturais competidores eos que <strong>de</strong>terminam qual espécie prevalece quando a coexistência torna-se impossível éimportante tanto para estudos <strong>de</strong> ecologia básica como para as ciências aplica<strong>da</strong>s, como ocontrole biológico. O objetivo foi avaliar possíveis impactos <strong>de</strong> presas parasita<strong>da</strong>s porPalmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophi<strong>da</strong>e) na massa corpórea e morfometria <strong>de</strong> ninfas<strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomi<strong>da</strong>e). Trezentas ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus, noinício do segundo estádio, foram acondiciona<strong>da</strong>s em 30 sacos <strong>de</strong> tecido branco <strong>de</strong> organza (20x 30 cm) envolvendo folhas <strong>de</strong> Eucalyptus urophylla (Myrtaceae). Os tratamentos foram: T1-ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com pupas <strong>de</strong> Tenebrio molitor (Coleoptera:Tenebrioni<strong>da</strong>e) parasita<strong>da</strong>s por P. elaeisis; T2- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com umamistura <strong>de</strong> pupas parasita<strong>da</strong>s e sadias (1:1) e T3- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s compupas sadias. Os <strong>da</strong>dos foram obtidos em <strong>de</strong>lineamento experimental inteiramente casualizado esubmetidos à análise <strong>de</strong> variância (ANOVA) e suas médias compara<strong>da</strong>s pelo teste <strong>de</strong> Tukey a5% <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> com o SAEG. A massa corpórea <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus foi menorcom pupas parasita<strong>da</strong>s. Ninfas <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor com pupas parasita<strong>da</strong>s e sadias <strong>de</strong> T. molitor,apresentaram massa corpórea semelhante àquelas que se alimentaram, exclusivamente, <strong>de</strong>pupas sadias. A largura <strong>da</strong> cabeça <strong>de</strong> P. nigrispinus foi semelhante entre tratamentos, mas ocomprimento total foi menor em ninfas no estádio II do tratamento T1. A largura total foi,também, menor em ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus no segundo estádio do tratamento T1 e no quintoestádio do T2. Ninfas pre<strong>da</strong>doras adquirem menor massa com pupas parasita<strong>da</strong>s,possivelmente, pela baixa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e reduzido consumo <strong>de</strong>ssas pupas, mas os adultos ain<strong>da</strong>mantêm a morfometria característica <strong>da</strong> espécie.Palavras Chave: Competição, parasitói<strong>de</strong>, pre<strong>da</strong>çãoApoio Financeiro: CNPq; FAPEMIG


A PREDAÇÃO INTRAGUILDA AFETA O DESENVOLVIMENTO,SOBREVIVÊNCIA E RAZÃO SEXUAL DE NINFAS DE PODISUS NIGRISPINUS(HETEROPTERA: PENTATOMIDAE)?SOARES, Marcus Alvarenga; ZANUNCIO, José Cola; PEDROSA, Aline Rodrigues Porto;DE LIMA, Túlio Luís Borges; PINTO, Rosenilson; SERRÃO, José EduardoDepartamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36571-000, Viçosa, MinasGerais, Brasil.A pre<strong>da</strong>ção intraguil<strong>da</strong> é comum em vários ecossistemas, po<strong>de</strong>ndo estabilizar ou <strong>de</strong>sestabilizarca<strong>de</strong>ias alimentares e combinando fenômenos como a competição e pre<strong>da</strong>ção. O objetivo <strong>de</strong>ssetrabalho foi avaliar possíveis impactos <strong>de</strong> presas parasita<strong>da</strong>s por Palmistichus elaeisis(Hymenoptera: Eulophi<strong>da</strong>e) no <strong>de</strong>sempenho ninfal <strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Heteroptera:Pentatomi<strong>da</strong>e). Trezentas ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus, no início do segundo estádio, foramacondiciona<strong>da</strong>s em 30 sacos <strong>de</strong> tecido branco <strong>de</strong> organza (20 x 30 cm) envolvendo folhas <strong>de</strong>Eucalyptus urophylla (Myrtaceae). Os tratamentos foram: T1- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinusalimenta<strong>da</strong>s com pupas <strong>de</strong> Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrioni<strong>da</strong>e) parasita<strong>da</strong>s por P.elaeisis; T2- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com uma mistura <strong>de</strong> pupas parasita<strong>da</strong>s esadias (1:1) e T3- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com pupas sadias. A duração esobrevivência <strong>da</strong> fase ninfal e a razão sexual <strong>de</strong> P. nigrispinus foram avalia<strong>da</strong>s em <strong>de</strong>lineamentoexperimental inteiramente casualizado. O mo<strong>de</strong>lo Kaplan-Meyer foi utilizado para se<strong>de</strong>terminar as curvas <strong>de</strong> sobrevivência <strong>da</strong> fase ninfal <strong>de</strong> P. nigrispinus com o programaBioEstat. Os <strong>de</strong>mais <strong>da</strong>dos foram submetidos à análise <strong>de</strong> variância (ANOVA) e suas médiascompara<strong>da</strong>s pelo teste <strong>de</strong> Tukey a 5% <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> com o SAEG. O ciclo <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> P.nigrispinus, em competição por alimento com imaturos <strong>de</strong> P. elaeisis, foi alterado, po<strong>de</strong>ndo seesten<strong>de</strong>r por até oito dias. No entanto, a sobrevivência <strong>de</strong>ssas ninfas permaneceu alta, próximaa 100%. A razão sexual <strong>de</strong> adultos emergidos <strong>de</strong> P. nigrispinus foi <strong>de</strong> 0,6, 0,45 e 0,5 para ostratamentos T1, T2 e T3 respectivamente. A pre<strong>da</strong>ção intraguil<strong>da</strong> po<strong>de</strong> aumentar o ciclo <strong>da</strong>sninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus, mas não altera <strong>de</strong> forma significativa sua sobrevivência e razão sexual.Palavras Chave: Competição, parasitói<strong>de</strong>, pre<strong>da</strong>dor, pre<strong>da</strong>ção intraguil<strong>da</strong>Apoio Financeiro: CNPq, FAPEMIG


ÁCAROS PREDADORES ASSOCIADOS A PLANTAS NATIVAS NA RESERVAFLORESTAL DO SACAVÉM EM SÃO LUÍS-MASILVA, Maria <strong>de</strong> Jesus Sousa; COSTA, Natália Nicolle Furtado; SILVA, Rafael Rocha;SILVA, Ester Azevedo.Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual do Maranhão, Campus Paulo VI, 65055-098, São Luís-MA. E-mail:maria<strong>de</strong>jesus@agronoma.eng.brO estudo <strong>da</strong> acarofauna <strong>de</strong> plantas nativas é básico para futuros estudos <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong>agroecossistemas, pois essas plantas po<strong>de</strong>m servir como hospe<strong>de</strong>iros para ácaros fitófagos,assim como abrigar seus inimigos naturais. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é levantar adiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores no maior fragmento florestal urbano domunicípio <strong>de</strong> São Luís-MA, localizado na Reserva Florestal do Sacavém, sobplantas hospe<strong>de</strong>iras nativas <strong>de</strong> maior valor <strong>de</strong> importância para a região. A ReservaFlorestal do Sacavém contém áreas <strong>de</strong> vegetação natural remanescentes <strong>de</strong> Floresta TropicalÚmi<strong>da</strong>, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> localmente <strong>de</strong> “Pré-Amazônia”. Estão sendo coleta<strong>da</strong>s amostras <strong>da</strong>sespécies florestais Symphonia globulifera L.f. (Clusiaceae), Carapa guianensis Aubl(Meliaceae), Himatanthus articulatus (Vahl) R. E. Woodson (Apocynaceae) e Cecropiahololeuca Miq. (Urticaceae). As amostragens estão sendo realiza<strong>da</strong>s mensalmente <strong>de</strong>s<strong>de</strong>agosto/2008. O material coletado é conduzido ao Laboratório <strong>de</strong> Entomologia do Núcleo <strong>de</strong>Biotecnologia Agronômica <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual do Maranhão para triagem e i<strong>de</strong>ntificaçãodos ácaros. Realiza-se a lavagem <strong>da</strong>s folhas e, em segui<strong>da</strong>, a extração e montagem <strong>da</strong>s espéciesem lâminas <strong>de</strong> microscopia, com o meio <strong>de</strong> Hoyer, para posterior i<strong>de</strong>ntificação. Observou-semaior ocorrência <strong>da</strong> família Phytoseii<strong>da</strong>e, segui<strong>da</strong> <strong>da</strong>s famílias Stigmaei<strong>da</strong>e, Cheyleti<strong>da</strong>e,Cunaxi<strong>da</strong>e e Asci<strong>da</strong>e. Dentre os ácaros fitoseí<strong>de</strong>os, Iphiseio<strong>de</strong>s zuluagai (Denmark & Muma,1972), Amblyseius aerialis (Muma, 1955), Amblyseius herbicolus (Chant, 1959) e Euseiusconcordis (Chant, 1959) foram algumas <strong>da</strong>s espécies que ocorreram nesse fragmento florestal.Os gêneros Phytoseius sp., Neoseiulus sp., Iphiseio<strong>de</strong>s sp., Amblyseius sp. e Typhlodromipssp. também ocorreram. Do total <strong>de</strong> espécimes <strong>de</strong> ácaros fitoseí<strong>de</strong>os encontrados, Phytoseiussp. representou 42 %, enquanto I. zuluagai 23 % e A. aerialis 11%, sugerindo que a vegetaçãonativa serve <strong>de</strong> abrigo para importantes espécies <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores.Palavras-chave: fragmento florestal, manejo <strong>de</strong> pragas, pre<strong>da</strong>dores, Acari.Apoio Financeiro: CNPq.


EFEITO INDIRETO DO TRATAMENTO DE SEMENTES DE CULTIVARES DEALGODÃO NA DENSIDADE POPULACIONAL DE PULGÕES E PREDADORESFUNICHELLO, M.; COSTA, L.L.; RIBEIRO, A.A.; PESSOA, R.; BUSOLI, A.A.UNESP - Fac. <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias - Departamento <strong>de</strong> Entomologia Agrícola -Via <strong>de</strong> acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n – 14884-900; mariagro2@gmail.comNa maioria dos sistemas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> algodão no mundo, é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do uso <strong>de</strong>insetici<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>stacando-se como a principal medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> pragas, entretanto noecossistema do algodoeiro existe uma gran<strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> artrópo<strong>de</strong>s que varia <strong>de</strong> centenas amilhares, sendo a gran<strong>de</strong> maioria pre<strong>da</strong>dores e parasitói<strong>de</strong>s <strong>de</strong> espécies fitófagas que<strong>de</strong>sempenham um papel importante no controle natural <strong>da</strong>s populações <strong>de</strong> pragas. Dessa forma,com o objetivo <strong>de</strong> verificar a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> inimigos naturais associados à cultura doalgodoeiro na região <strong>de</strong> Jaboticabal, SP, foi conduzido um experimento no ano agrícola2008/2009, na área experimental <strong>da</strong> FCAV/UNESP. O <strong>de</strong>lineamento experimental foi o DBCcom 6 tratamentos e 5 repetições (parcelas <strong>de</strong> 6 linhas <strong>de</strong> plantas espaça<strong>da</strong>s em 0,90 m),totalizando uma área <strong>de</strong> 1620 m 2 . Amostragens semanais foram realiza<strong>da</strong>s em 05 plantas aoacaso/parcela. Os tratamentos estu<strong>da</strong>dos foram cultivares DeltaOPAL e NuOPAL com e semtratamento <strong>de</strong> sementes com insetici<strong>da</strong> + fungici<strong>da</strong>, e FMX 993 e FMT 701 com tratamento <strong>de</strong>semente. Em to<strong>da</strong>s as varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s os pre<strong>da</strong>dores predominantes foram osCoccinelli<strong>da</strong>e, seguido <strong>da</strong>s aranhas. Verificou-se que o tratamento <strong>de</strong> sementes com insetici<strong>da</strong>sistêmico controla a praga e indiretamente influi na abundância <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores. Aos 39 dias <strong>de</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s plantas o efeito do insetici<strong>da</strong> ficou reduzido e a população <strong>de</strong> pulgões (Aphis gossypii) aumentou, aumentando também a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> coccinelí<strong>de</strong>os e outrospre<strong>da</strong>dores como aranhas, crisopí<strong>de</strong>os, orios e geocoris.Palavras-chave: Gossypium hirsutum, Aphis gossypii, inimigos naturais; Coccinelli<strong>da</strong>e


ASPECTOS REPRODUTIVOS DE CHRYSOPERLA EXTERNA (HAGEN, 1861) ECERAEOCHRYSA CUBANA (HAGEN, 1861) (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE)ALIMENTADAS COM NEOTOXOPTERA FORMOSANA TAKAHASHI, 1921(HEMIPTERA: APHIDIDAE)COSTA, Marlice Botelho; SOUZA, Brígi<strong>da</strong>.Departamento <strong>de</strong> Entomologia/UFLA, Campus Universitário, C.P. 3037, Lavras – MGE-mail: marlicebotelhocosta@gmail.comO afí<strong>de</strong>o Neotoxoptera formosana Takahashi, 1921 (Hemiptera: Aphidi<strong>da</strong>e) é uma espécieencontra<strong>da</strong> em quase todo mundo infestando plantas do gênero Allium. A sucção <strong>de</strong> seivacausa o <strong>de</strong>pauperamento <strong>da</strong>s plantas, po<strong>de</strong>ndo levá-las à morte. É também responsável pelatransmissão do vírus Garlic latente vírus. Este trabalho teve como objetivo avaliar algunsaspectos reprodutivos <strong>de</strong> adultos dos pre<strong>da</strong>dores Chrysoperla externa (Hagen, 1861) eCeraeochrysa cubana (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopi<strong>da</strong>e) oriun<strong>da</strong>s <strong>de</strong> larvasalimenta<strong>da</strong>s com N. formosana. O experimento foi conduzido em câmara climatiza<strong>da</strong> a 25 ±2°C, UR <strong>de</strong> 70 ± 10% e fotofase <strong>de</strong> 12 horas, no Departamento <strong>de</strong> Entomologia <strong>da</strong> UFLA.Larvas recém eclodi<strong>da</strong>s foram alimenta<strong>da</strong>s com ninfas e adultos do afí<strong>de</strong>o até seu completo<strong>de</strong>senvolvimento e, após emergência, nove casais foram individualizados em gaiolas <strong>de</strong> pvc(10x10cm), revesti<strong>da</strong>s com papel filtro e fecha<strong>da</strong>s com filme plástico. Os adultos foramalimentados com lêvedo <strong>de</strong> cerveja e mel preparado na proporção 1:1. Determinou-se a razãosexual, períodos <strong>de</strong> pré-oviposição e oviposição, longevi<strong>da</strong><strong>de</strong>, produção diária e total <strong>de</strong> ovos,viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ovos e período embrionário. Para avaliação <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>z ovos com cerca<strong>de</strong> 24 horas <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, provenientes <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> casal, foram individualizados em placas <strong>de</strong> teste <strong>de</strong>ELISA, em amostragens realiza<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> cinco dias. Constatou-se uma razão sexual <strong>de</strong> 0,67para C. externa e <strong>de</strong> 0,38 para C. cubana. O período <strong>de</strong> oviposição foi <strong>de</strong> 40,2 dias para aprimeira espécie e <strong>de</strong> 33,4 dias para a segun<strong>da</strong>. O número <strong>de</strong> ovos produzidos diariamente porambas as espécies foi <strong>de</strong> 16,8 e 15,8 ovos, e a produção total foi <strong>de</strong> 591,6 e 431,7 ovos,respectivamente, com uma viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 74,6% para a primeira e <strong>de</strong> 78,9% para a segun<strong>da</strong>espécie.Palavras-chave: Insecta, inimigo natural, crisopí<strong>de</strong>o, pulgão, reprodução.


BIOLOGIA DE ERIOPIS CONNEXA (GERMAR, 1824) (COLEOPTERA: COCCINELLIDAE) EM TEMPERATURAS ALTERNADASLEITE, Melissa Vieira; CARVALHO, César Freire; BUENO, Van<strong>da</strong> Helena Paes; RAMOS,Tatiana <strong>de</strong> Oliveira; ALCANTRA, Eliana; RIBEIRO, Viviane SousaUFLA, Doutoran<strong>da</strong> em Entomologia, Departamento <strong>de</strong> Entomologia, Lavras, 37200-000, MG.E-mail: melissabio2000@yahoo.com.brA joaninha Eriopis connexa apresenta-se como organismo auxiliar para o controle <strong>de</strong> afí<strong>de</strong>os.Objetivou-se avaliar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> E. connexa em temperaturas alterna<strong>da</strong>s <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s apartir <strong>da</strong>s temperaturas médias, máximas e mínimas, diurnas e noturnas, coleta<strong>da</strong>s nos últimoscinco anos, em casas <strong>de</strong> vegetação, em Andra<strong>da</strong>s, MG. As combinações <strong>de</strong> temperaturas diurnae noturna foram 21/11°C, 24/18°C, 27/21°C e 30/26±1°C, caracterizando as estações inverno,outono, primavera e verão, respectivamente. Ovos <strong>de</strong> E. connexa com até 24h, acondicionadosem placas <strong>de</strong> Petri <strong>de</strong> 5cm, foram mantidos nas respectivas temperaturas. Após a eclosão aslarvas foram transferi<strong>da</strong>s para tubos <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> 8,5 x 2,5cm <strong>de</strong> diâmetro, contendo uma fita <strong>de</strong>papel absorvente <strong>de</strong> 1,0 x 7,0cm, e ve<strong>da</strong>dos com PVC laminado. Avaliaram-se, diariamente, aduração e a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> estádio e <strong>da</strong>s fases <strong>de</strong> pré-pupa e pupa. O <strong>de</strong>lineamento foiinteiramente casualizado sendo os tratamentos representados pelas quatro combinações <strong>de</strong>temperaturas com 40 repetições. A análise estatística foi realiza<strong>da</strong> por meio do pacoteestatístico R (2008). Utilizou-se a distribuição binomial como preditor linear ( ) em umafunção <strong>de</strong> ligação logística para a verificação <strong>da</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> obti<strong>da</strong> consi<strong>de</strong>rando-se indivíduosmortos e vivos. Em relação à duração dos estádios, <strong>da</strong>s fases <strong>de</strong> pré-pupa, pupa e larval e doperíodo <strong>de</strong> larva até a emergência do imago os <strong>da</strong>dos apresentaram uma distribuição gamasendo utiliza<strong>da</strong> como preditor linear ( ) a função <strong>de</strong> logarítmica. Verificou-se que não houveefeito <strong>da</strong> temperatura na viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em nenhum dos estádios e fases, porém, afetousignificativamente a duração dos estádios e períodos, exceto pré-pupa. A duração média <strong>da</strong>fase larval foi <strong>de</strong> 25,78; 18,27; 12,63 e 9,66 dias e do período <strong>de</strong> larva até a emergência doimago foi <strong>de</strong> 32,82; 25,67; 17,53 e 12,81, respectivamente para as temperaturas 21/11°C,24/18°C, 27/21°C e 30/26±1°C.Palavras-chave: joaninha, variação térmica, <strong>de</strong>senvolvimento, entomologia agrícola.Apoio financeiro: Capes


EFEITO DE TEMPERATURAS ALTERNADAS SOBRE O DESENVOLVIMENTOEMBRIONÁRIO DE CERAEOCHRYSA CUBANA (HAGEN, 1861) (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE)LEITE, Melissa Vieira; CARVALHO, César Freire; BUENO, Van<strong>da</strong> Helena Paes; RAMOS,Tatiana <strong>de</strong> Oliveira; CALIXTO-PEREIRA, Ana Maria; MOURA, Nazaré AntôniaUFLA, Doutoran<strong>da</strong> em Entomologia, Departamento <strong>de</strong> Entomologia, Lavras, 37200-000, MG.E-mail: melissabio2000@yahoo.com.brPre<strong>da</strong>dores do gênero Ceraeochrysa são comumente encontrados em agroecossistemasagrícolas na América Latina. O presente trabalho foi realizado com o objetivo <strong>de</strong> avaliar oefeito <strong>de</strong> temperaturas alterna<strong>da</strong>s sobre o <strong>de</strong>senvolvimento embrionário <strong>de</strong> Ceraeochrysacubana. As temperaturas foram <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong>s temperaturas médias, máximas e mínimas,diurnas e noturnas, coleta<strong>da</strong>s diariamente nos últimos cinco anos, no interior <strong>de</strong> casas <strong>de</strong>vegetação, no município <strong>de</strong> Andra<strong>da</strong>s, MG, e agrupa<strong>da</strong>s formando as combinaçõesdiurno-noturna: 21/11°C, 24/18°C, 27/21°C e 30/26±1°C, caracterizando as estações do anoinverno, outono, primavera e verão, respectivamente. Ovos <strong>de</strong> C. cubana com até 24h,acondicionados em placas <strong>de</strong> microtitulação, ve<strong>da</strong><strong>da</strong>s com PVC laminado, foram mantidos nasrespectivas temperaturas. Avaliaram-se o período embrionário e a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em ca<strong>da</strong>combinação <strong>de</strong> temperaturas. O <strong>de</strong>lineamento foi inteiramente casualizado sendo ostratamentos constituídos pelos quatro conjuntos <strong>de</strong> temperaturas, com 96 repetições. A análiseestatística foi realiza<strong>da</strong> por meio do pacote estatístico R (2008). Utilizou-se a distribuiçãobinomial como preditor linear ( ) em uma função <strong>de</strong> ligação logística para a verificação <strong>da</strong>viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> obti<strong>da</strong> para ovos férteis e inférteis. Em relação ao período embrionário os <strong>da</strong>dosapresentaram uma distribuição gama sendo utiliza<strong>da</strong> como preditor linear ( ) a função <strong>de</strong>logarítmica. Verificou-se que não houve efeito <strong>da</strong> temperatura na viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ovos, porém atemperatura afetou significativamente a duração do período embrionário, sendo as médias <strong>de</strong>12,12; 8,12; 5,40 e 3,96 dias, respectivamente para as combinações <strong>de</strong> temperaturas 21/11°C,24/18°C, 27/21°C e 30/26±1°C. Constatou-se ain<strong>da</strong> que, 6,2; 9,6; 6,0 e 4,5% <strong>da</strong>s larvas queeclodiram, respectivamente, nas combinações <strong>de</strong> temperaturas 21/11°C, 24/18°C, 27/21°C e30/26±1°C, permaneciam a<strong>de</strong>ri<strong>da</strong>s ao córion após a eclosão, porém essas porcentagens nãoapresentaram diferença significativa.Palavras-chave: crisopí<strong>de</strong>o, variação térmica, <strong>de</strong>senvolvimento, entomologia agrícola.Apoio financeiro: Capes


AÇÃO DE ACARICIDAS REGISTRADOS PARA A CULTURA CAFEEIRA SOBRELARVAS DE CHRYSOPERLA EXTERNA (HAGEN, 1861)VILELA, M.; VILAS BOAS, M. A.; CARVALHO, G. A.; CARVALHO, C. F.; COSTA, M.B.Departamento <strong>de</strong> Entomologia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, C.P. 3037, CEP 37200-000,Lavras-MG. E-mail: mimi_vilela@yahoo.com.brOs crisopí<strong>de</strong>os são encontrados naturalmente em agroecossistemas cafeeiros associados avárias pragas <strong>de</strong> importância econômica. Para a sua conservação e <strong>de</strong> outros inimigos naturaisnessa cultura, é importante que os produtos fitossanitários aplicados sejam seletivos. Dessaforma, esse estudo foi realizado com o objetivo <strong>de</strong> avaliar a ação <strong>de</strong> alguns acarici<strong>da</strong>sregistrados para a cultura cafeeira sobre larvas <strong>de</strong> Chrysoperla externa (Hagen, 1861) e osreflexos nas fases subsequentes do seu <strong>de</strong>senvolvimento. Os acarici<strong>da</strong>s utilizados foram:espirodiclofeno (Envidor – 0,12 g i.a./L), fenpropatrina (Meothrin 300 – 0,15 e 0,30 g i.a./L),enxofre (Thiovit Sandoz – 4,0 e 8,0 g i.a./L) e abamectina (Vertimec 18 EC – 0,0067 e 0,0225g i.a./L). As pulverizações dos produtos foram realiza<strong>da</strong>s em larvas <strong>de</strong> primeiro, segundo eterceiro instares <strong>de</strong> C. externa por meio <strong>de</strong> torre <strong>de</strong> Potter. O <strong>de</strong>lineamento experimental utilizadofoi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos e oito repetições, sendo ca<strong>da</strong> uma composta porcinco larvas nos respectivos instares. Avaliaram-se a duração, a sobrevivência <strong>da</strong>s larvas e pupas,e a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ovos produzidos pelos adultos provenientes <strong>da</strong>s larvas trata<strong>da</strong>s. Ca<strong>da</strong>produto foi enquadrado em classes <strong>de</strong> toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> conforme escala proposta pela IOBC. Emfunção do efeito total <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> produto, fenpropatrina foi nocivo a C. externa e espirodiclofeno eabamectina foram mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>mente nocivos ao pre<strong>da</strong>dor. Enxofre foi levemente nocivo,po<strong>de</strong>ndo ser recomen<strong>da</strong>do em programas <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> pragas visando à preservação <strong>de</strong>ssaespécie <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>o.Palavras-chave: Coffea arabica, pragas, inimigo natural, pestici<strong>da</strong>s, seletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>Apoio financeiro: CNPq


TABELA DE VIDA DE PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE)COM DIFERENTES NÍVEIS DE COMPETIÇÃO COM PARASITÓIDESPEDROSA, Aline Rodrigues Porto 1 ; SOARES, Marcus Alvarenga 1 ; ZANUNCIO, José Cola 1 ;DE LIMA, Túlio Luís Borges 1 ; PINTO, Rosenilson 1 ; LEITE, Germano Leão Demolin 21. Departamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36571-000, Viçosa,Minas Gerais, Brasil; 2. Instituto <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais,CP: 135, 39404-006, Montes Claros, Minas Gerais, BrasilPodisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomi<strong>da</strong>e) e Palmistichus elaeisis (Hymenoptera:Eulophi<strong>da</strong>e) são inimigos naturais <strong>de</strong> lepidópteros <strong>de</strong>sfolhadores e informações sobre liberaçõessimultâneas <strong>de</strong>sses inimigos naturais em florestas <strong>de</strong> eucalipto não foram relata<strong>da</strong>s. Este estudoobjetivou <strong>de</strong>terminar o efeito <strong>da</strong> dieta com pupas do hospe<strong>de</strong>iro alternativo Tenebrio molitor(Coleoptera: Tenebrioni<strong>da</strong>e) parasita<strong>da</strong>s por P. elaeisis nas tabelas <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> P. nigrispinus.Os tratamentos foram: T1- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com pupas <strong>de</strong> T. molitorparasita<strong>da</strong>s por P. elaeisis; T2- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com pupas parasita<strong>da</strong>s ousadias em proporções equivalentes (1:1) e T3- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com pupassadias. Os adultos <strong>de</strong> P. nigrispinus, após a emergência, receberam a mesma dieta <strong>da</strong>s ninfasque os originaram e foram sexados, individualizados em sacos brancos <strong>de</strong> organza envolvendofolhas <strong>de</strong> Eucalyptus urophylla e acasalados aos quatro dias <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, com um casal por saco<strong>de</strong> organza. Foram avalia<strong>da</strong>s, diariamente, a duração e a sobrevivência <strong>da</strong> fase jovem e adulta, arazão sexual dos adultos emergidos, o número <strong>de</strong> ovos por fêmea e a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ovos <strong>de</strong>P. nigrispinus. Fêmeas <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor, do tratamento T1, apresentaram menores <strong>taxa</strong>s líqui<strong>da</strong>s<strong>de</strong> reprodução (Ro) e duração <strong>de</strong> geração (DG). No entanto, P. nigrispinus apresentou maiortempo para dobrar sua população em número <strong>de</strong> indivíduos (TD) nesse tratamento, indicandociclo mais rápido e menor número <strong>de</strong> <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes por fêmea. A <strong>taxa</strong> intrínseca <strong>de</strong> crescimento(rm) e a razão finita <strong>de</strong> aumento () foram menores no tratamento T1, intermediárias no T2 emaiores no T3. A pre<strong>da</strong>ção intraguil<strong>da</strong> intensa po<strong>de</strong> alterar os parâmetros <strong>da</strong> tabela <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>P. nigrispinus e diminuir sua eficiência reprodutiva.Palavras Chave: Competição, pre<strong>da</strong>dor, <strong>taxa</strong>s <strong>de</strong> crescimento populacionalApoio Financeiro: CNPq e FAPEMIG


EFEITOS COLATERAIS DE ACARICIDAS UTILIZADOS EM CAFEEIRO SOBREPRÉ-PUPAS DE CHRYSOPERLA EXTERNA (HAGEN, 1861)VILELA, M.; VILAS BOAS, M. A.; CARVALHO, G. A.; CARVALHO, C. F.Departamento <strong>de</strong> Entomologia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, C.P. 3037, CEP 37200-000,Lavras-MG. E-mail: mimi_vilela@yahoo.com.brConsi<strong>de</strong>rando a importância <strong>de</strong> C. externa como agente regulador <strong>de</strong> populações <strong>de</strong>ácaros-praga e a fim <strong>de</strong> gerar subsídios para o manejo integrado <strong>de</strong> pragas na cultura cafeeira,objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos colaterais <strong>de</strong> alguns acarici<strong>da</strong>sregistrados para o controle <strong>de</strong> O. ilicis e <strong>de</strong> B. phoenicis para essa espécie <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>o nafase <strong>de</strong> pré-pupa. Avaliaram-se os efeitos <strong>de</strong> espirodiclofeno (Envidor – 0,12 g i.a./L),fenpropatrina (Meothrin 300 – 0,15 e 0,30 g i.a./L), enxofre (Thiovit Sandoz – 4,0 e 8,0 gi.a./L) e abamectina (Vertimec 18 EC – 0,0067 e 0,0225 g i.a./L) sobre C. externa. Aspulverizações dos compostos foram realiza<strong>da</strong>s diretamente sobre pré-pupas do crisopí<strong>de</strong>o pormeio <strong>de</strong> torre <strong>de</strong> Potter. Em segui<strong>da</strong>, as pré-pupas foram coloca<strong>da</strong>s em tubos <strong>de</strong> vidro, sendomantidos em câmara climatiza<strong>da</strong> regula<strong>da</strong> a 252 o C, umi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa <strong>de</strong> 70±10% e fotofase <strong>de</strong> 12horas. O <strong>de</strong>lineamento experimental foi inteiramente casualizado, com oito tratamentos e oito repetições,sendo ca<strong>da</strong> repetição constituí<strong>da</strong> <strong>de</strong> cinco pré-pupas. Os compostos foram enquadrados em classes<strong>de</strong> toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> preconiza<strong>da</strong>s pela IOBC. Constatou-se que espirodiclofeno (0,12 g i.a./L),fenpropatrina (0,3 g i.a./L) e abamectina (0,0225 g i.a./L) foram mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>mente nocivos, eenxofre (4,0 g i.a./L e 0,8 g i.a./L), fenpropatrina (0,15 g i.a./L) e abamectina (0,0067 g i.a./L)mostraram-se levemente nocivos para o pre<strong>da</strong>dor na fase <strong>de</strong> pré-pupa.Palavras-chave: Coffea arabica, manejo integrado <strong>de</strong> pragas, controle biológico, seletivi<strong>da</strong><strong>de</strong>Apoio financeiro: CNPq


CONTROLE BIOLÓGICO DO ÁCARO-RAJADO COM O ÁCARONEOSEIULUS CALIFORNICUS (PHYTOSEIIDAE), EM CULTIVOSPROTEGIDOS DE ROSEIRASREIS, Paulo Rebelles; SOUZA-PIMENTEL, Giselle Christiane; ANDRADE,Helena Botelho; SILVEIRA, Érika Carla.EPAMIG/EcoCentro, Cx. Postal 176, Cep 37200-000, Lavras, MG.Dos 1.480 ha cultivados com flores <strong>de</strong> corte, no Brasil, o cultivo <strong>de</strong> rosas (Rosa spp.)representa quase 30%. Monitoramentos em cultivos protegidos <strong>de</strong> ornamentais i<strong>de</strong>ntificaram oácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch, 1836 (Acari: Tetranychi<strong>da</strong>e), como um dos maioresproblemas na cultura <strong>da</strong> roseira, exigindo o uso <strong>de</strong> 40 a 50 aplicações <strong>de</strong> pestici<strong>da</strong>s por ano,induzindo o aparecimento <strong>de</strong> ácaros resistentes, dificultando o controle. Ácaros <strong>da</strong> famíliaPhytoseii<strong>da</strong>e já têm sido usados para o controle <strong>de</strong> pragas em casa-<strong>de</strong>-vegetação, efetivamentecontrolando-as em crisântemo, roseira, e outras ornamentais. Sendo assim, o objetivo <strong>de</strong>stetrabalho foi estu<strong>da</strong>r o controle biológico do ácaro-rajado em roseiras sob sistema <strong>de</strong> cultivoprotegido, com o ácaro pre<strong>da</strong>dor Neoseiulus californicus McGregor, 1954 (Acari:Phytoseii<strong>da</strong>e). T. urticae foi criado em casa-<strong>de</strong>-vegetação em plantas <strong>de</strong> feijão-<strong>de</strong>-porco (Canavalia ensiformes L.) e também em laboratório. N. californicus foi criado apenas emlaboratório, em folhas <strong>de</strong> feijão-<strong>de</strong>-porco ataca<strong>da</strong>s pelo ácaro-rajado. Foramutilizados três tratamentos, sete repetições <strong>de</strong> uma planta por gaiola <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e“voil”, em DBC, sendo que em dois foram coloca<strong>da</strong>s 20 fêmeas doácaro-rajado/planta para a infestação. Um dos tratamentos foi mantido sem ácaros.Após nove dias os pre<strong>da</strong>dores foram liberados semanalmente nas folhas com sinais<strong>de</strong> infestação do ácaro-praga na proporção <strong>de</strong> dois ácaros/planta, apenas em umdos tratamentos, até totalizar seis pre<strong>da</strong>dores/planta. Para avaliação foramcoleta<strong>da</strong>s três folhas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> roseira, sendo uma folha <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong> suas partes(apical, mediana e basal), aleatoriamente. À medi<strong>da</strong> que se aumentou o número <strong>de</strong>ácaros pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> dois até seis, no período <strong>de</strong> três semanas, ocorreu uma mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosácaros fitófagos <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 87%.Palavras-chave: Acarologia agrícola, Tetranychus urticae, controle biológico, Rosa alba.Apoio financeiro: Fapemig, CNPq.


EFEITO DE DIFERENTES CULTIVOS AGRÍCOLAS SOBRE A ABUNDÂNCIA DECRISOPÍDEOS EM SISTEMA DE PRODUÇÃO AGROECOLÓGICOOLIVEIRA, Rafael José 1 ; RESENDE, André Luis Santos 2 ; SOUZA, Brígi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 2 ;AGUIAR-MENEZES, Elen <strong>de</strong> Lima 3 ; GUERRA, José Guilherme Marinho 31 UFRRJ, rj.oliveira@yahoo.com.br, 2 UFLA; 3 Embrapa Agrobiologia.A agricultura orgânica fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> nos princípios <strong>da</strong> agroecologia pressupõe uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>produção mais diversifica<strong>da</strong>s no tempo e no espaço, para promover a agrobiodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e osprocessos biológicos naturais, como o controle biológico <strong>de</strong> pragas. Este estudo foi conduzidono período <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008 a 09 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009, em áreas do Sistema Integrado<strong>de</strong> Produção Agroecológica (Seropédica, RJ), com o objetivo <strong>de</strong> avaliar a influência <strong>de</strong>diferentes cultivos agrícolas na abundância <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os. As áreas estavam cultiva<strong>da</strong>s commilho (Zea mays), cana-<strong>de</strong>-açúcar (Saccharum officinarum) e café Conilon (Coffea canephora). Proce<strong>de</strong>u-se a coleta por remoção <strong>de</strong> adultos <strong>da</strong> família Chrysopi<strong>da</strong>e (Neuroptera), durante aépoca <strong>de</strong> floração e enchimento <strong>de</strong> grãos do café, em todo o ciclo do milho e na fase <strong>de</strong>crescimento <strong>da</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar até a emissão do pendão floral. As coletas se efetuaram nohorário entre 16h e 18h e em intervalos semanais. No total foram coletados 218 adultos <strong>de</strong>crisopí<strong>de</strong>os, os quais serão posteriormente i<strong>de</strong>ntificados ao nível <strong>de</strong> espécie. Deste total, 91foram capturados na área com milho, 48 na área com café e 79 na área com cana-<strong>de</strong>-açúcar. Amédia do número <strong>de</strong> adultos que ocorreram na área com café (1,72 crisopí<strong>de</strong>os/coleta) foisignificativamente inferior às médias encontra<strong>da</strong>s para as áreas com as gramíneas (Scott-Knott;p = 0,05): média <strong>de</strong> 2,42 e 2,17 crisopí<strong>de</strong>os por coleta na área do milho e <strong>da</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar,respectivamente. Provavelmente esse resultado é conseqüência <strong>da</strong> intensa produção <strong>de</strong> pólenpor essas gramíneas (Poaceae), os quais são citados como alimento preferencial para oscrisopí<strong>de</strong>os na sua fase adulta. Os resultados indicam que os crisopí<strong>de</strong>os po<strong>de</strong>m ocorrer emdiferentes cultivos agrícolas, mas com preferência por áreas com gramíneas.Palavras-chave: Agroecologia, Zea mays, Saccharum officinarum, Coffea canephora,Chrysopi<strong>da</strong>e.Apoio Financeiro: CNPq, FAPERJ, Embrapa Agrobiologia.


EFICIÊNCIA DE DOIS METÓDOS DE AMOSTRAGEM DE CHRYSOPIDAE EMCULTIVO ORGÂNICO DE CAFÉCAMPOS, Maria Emilia Souza Lima 1 ; OLIVEIRA, Rafael José 1 ; RESENDE, André LuisSantos 2 ; SOUZA, Brígi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 2 ; RICCI, Marta dos Santos Freire 3 ; AGUIAR-MENEZES, Elen<strong>de</strong> Lima 31 UFRRJ/FAPERJ, rj.oliveira@yahoo.com.br; 2 UFLA; 3 Embrapa Agrobiologia.A amostragem <strong>de</strong> insetos-praga e <strong>de</strong> seus inimigos naturais é uma prática extremamenteimportante e necessária no manejo integrado <strong>de</strong> pragas, pois permite conhecer com precisão osníveis populacionais <strong>de</strong>sses organismos na cultura para a toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão quanto ao controlepopulacional. Os insetos <strong>da</strong> família Chrysopi<strong>da</strong>e são importantes pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong>ntro do sistema<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> café, auxiliando no controle do bicho-mineiro. Esse estudo teve o objetivo <strong>de</strong>avaliar a eficiência <strong>de</strong> dois métodos <strong>de</strong> amostragens (re<strong>de</strong> entomológica e placas amarelasa<strong>de</strong>sivas) quanto à captura <strong>de</strong>sses insetos pre<strong>da</strong>dores em área cultiva<strong>da</strong> com cafeeiros (Coffeacanephora) do Sistema Integrado <strong>de</strong> Produção Agroecológica (Seropédica, RJ). Asamostragens manuais consistiram <strong>de</strong> coletas por remoção <strong>de</strong> adultos com auxílio <strong>de</strong> re<strong>de</strong>entomológica, no horário entre 14-16h e em intervalos semanais. Placas constituí<strong>da</strong>s <strong>de</strong>material plástico amarelo e retangular (9,5 cm x 11,5 cm), com substância auto-a<strong>de</strong>siva, forampresas nas próprias plantas <strong>de</strong> café, em seu terço superior, sendo substituí<strong>da</strong>s semanalmente. Operíodo <strong>de</strong> amostragens foi <strong>de</strong> 20/10/2008 até 09/03/2009, coincidindo com as fases <strong>de</strong>floração e enchimento dos grãos. Obteve-se uma média <strong>de</strong> 2,15 crisopí<strong>de</strong>os/coleta por meio <strong>da</strong>amostragem com re<strong>de</strong> entomológica, enquanto que as placas a<strong>de</strong>sivas capturaram uma média<strong>de</strong> 0,69 crisopí<strong>de</strong>os/coleta, diferindo significativamente entre si (teste F; p = 0,05). Essesresultados <strong>de</strong>monstram que a amostragem por remoção <strong>de</strong> adultos por meio <strong>de</strong> re<strong>de</strong>entomológica mostrou-se mais eficiente em termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os capturados,possibilitando mais oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> levantar um maior número <strong>de</strong> espécies a ca<strong>da</strong>amostragem. A<strong>de</strong>mais, os crisopí<strong>de</strong>os capturados nas placas ficam impregnados <strong>de</strong> cola,dificultando ou mesmo inviabilizando a i<strong>de</strong>ntificação específica. Embora a correlação linear <strong>de</strong>Pearson entre as coletas tenha sido negativa, indicando que os dois métodos <strong>de</strong> amostragemnão apresentaram aptidão similar quanto à captura semanal <strong>de</strong> crisopí<strong>de</strong>os, ela não foisignificativa (r = -0,3822).Palavras-chave: Agricultura orgânica, Coffea canephora, Chrysopi<strong>da</strong>e, re<strong>de</strong> entomológica,placa amarela a<strong>de</strong>siva.Apoio Financeiro: CNPq, FAPERJ, Embrapa Agrobiologia.


ÁCAROS PREDADORES COLETADOS EM POMAR DE CITROS (CITRUS SPP.)NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS – MASILVA, Rafael Rocha; RUBIM, Zuleyka M. A. Sousa, SILVA, Maria <strong>de</strong> Jesus Sousa; SILVA,Ester Azevedo.Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual do Maranhão, Campus Paulo VI, 65055-098, São Luís-MA.rafaelsilva@agronomo.eng.brOs ácaros pre<strong>da</strong>dores têm eleva<strong>da</strong> importância <strong>de</strong>ntro do contexto do manejo integrado dosácaros-praga contribuindo para a redução na utilização <strong>de</strong> produtos químicos. A cultura docitros é infesta<strong>da</strong> por ácaros fitófagos e também por ácaros pre<strong>da</strong>dores que exercem sua função<strong>de</strong> inimigos naturais, <strong>de</strong> forma espontânea. Assim objetivamos conhecer as principais famílias<strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores que ocorrem em cultivo <strong>de</strong> citros no município <strong>de</strong> São Luís (MA). Ascoletas foram realiza<strong>da</strong>s durante os períodos <strong>de</strong> janeiro a março (período <strong>de</strong> maiorpluviosi<strong>da</strong><strong>de</strong>) e <strong>de</strong> junho a setembro <strong>de</strong> 2008 (período <strong>de</strong> menor pluviosi<strong>da</strong><strong>de</strong> na região).Coletou-se <strong>de</strong>z plantas, pertencentes a três varie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> citros: limão Tahiti (Citrus latifolia),laranja Natal (C. sinensis) e tangerina Tanjaroa (C. reticulata). Foram retira<strong>da</strong>s 50 folhasaleatoriamente, sendo 25 folhas do terço superior e 25 do terço inferior. O material coletado foiarmazenado em sacos plásticos e levado ao laboratório <strong>de</strong> Entomologia Agrícola do Núcleo <strong>de</strong>Biotecnologia Agronômica <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual do Maranhão para extração dosespécimes através do Método <strong>de</strong> lavagem (Zacharias et al, 2004) e montados em lâminas commeio <strong>de</strong> Hoyer para i<strong>de</strong>ntificação. Do total <strong>de</strong> 282 ácaros pre<strong>da</strong>dores coletados nesse período,ocorreram as famílias Phytoseii<strong>da</strong>e, Cunaxi<strong>da</strong>e, Stigmaei<strong>da</strong>e e Cheyleti<strong>da</strong>e. Phytoseii<strong>da</strong>e foramos mais frequentes com 88,3%, distribuídos em cinco espécies, tendo Amblyseius aerialis comoa mais abun<strong>da</strong>nte, as outras famílias apresentaram percentuais bem menores, sendo 2,13%,0,33% e 0,35% respectivamente. A ocorrência maior dos ácaros <strong>de</strong>u-se no período <strong>de</strong> junho asetembro, justificável em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> menor precipitação neste período.Palavras-chave: Citrus spp, controle biológico, pre<strong>da</strong>dor, Acari, Phytoseii<strong>da</strong>e.Apoio financeiro: CNPq.


POTENCIAL DE PREDAÇÃO DE DUAS ESPÉCIES DE RHODACAROIDEA(ACARI: MESOSTIGMATA) SOBRE ORGANISMOS EDÁFICOSCASTILHO, Raphael <strong>de</strong> Campos; MORAES, Gilberto José <strong>de</strong>; SILVA, Edmilson Santos;SILVA, Luciana O<strong>da</strong> <strong>da</strong>Departamento <strong>de</strong> Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, ESALQ-USP, Piracicaba,SP; E-mail: raphael.campos@bol.com.br; rdccasti@esalq.usp.brEmbora ácaros Rho<strong>da</strong>caroi<strong>de</strong>a sejam comumente relatados como pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> organismosedáficos, estudos sobre seu potencial como agentes <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> pragas são raros. Assim,foram avaliados o potencial <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção e reprodução <strong>de</strong> Protogamasellopsis dioscorus(Rho<strong>da</strong>cari<strong>da</strong>e) e Ologamasus cananeiae (Ologamasi<strong>da</strong>e) sobre larvas <strong>de</strong> Bradysiamatogrossensis (Diptera: Sciari<strong>da</strong>e), ninfas <strong>de</strong> Lepidocyrtus sp. (Collembola: Entomobryi<strong>da</strong>e),pupas <strong>de</strong> Frankliniella occi<strong>de</strong>ntalis (Thysanoptera: Thripi<strong>da</strong>e), protoninfas <strong>de</strong> Rhizoglyphusechinopus (Acari: Acari<strong>da</strong>e), adultos <strong>de</strong> Tyrophagus putrescentiae (Acari: Acari<strong>da</strong>e) e todos osestágios <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Protorhabditis sp. (Nemato<strong>da</strong>: Rhabditi<strong>da</strong>e). Os ensaios foram conduzidosno Laboratório <strong>de</strong> Acarologia <strong>da</strong> ESALQ/USP. Inicialmente, transferiram-se para ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>experimental (recipiente <strong>de</strong> PVC, 2 x 3 cm), separa<strong>da</strong>mente, 10 B. matogrossensis, 10Lepidocyrtus sp., 10 F. occi<strong>de</strong>ntalis, 30 R. echinopus, 30 T. putrescentiae e uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>não <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> (ad libitum) <strong>de</strong> Protorhabditis sp. Em segui<strong>da</strong>, colocou-se uma fêmea adulta<strong>de</strong> P. posnaniensis ou <strong>de</strong> O. cananeiae em ca<strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> experimental. Foram realiza<strong>da</strong>s 50repetições para ca<strong>da</strong> pre<strong>da</strong>dor. Foram feitas avaliações diárias durante 10 dias, sendo as presasconsumi<strong>da</strong>s repostas diariamente. O número médio <strong>de</strong> presas ataca<strong>da</strong>s/dia e o númeromédio/dia <strong>de</strong> ovos postos por P. dioscorus e O. cananeiae foram, respectivamente: B.matogrossensis = 1,9; 0,1 / 0,8; 0,0; Lepidocyrtus sp. = 1,0; 2,0 / 0,5; 0,1; F. occi<strong>de</strong>ntalis =1,4; 1,8 / 0,7; 0,0; R. echinopus = 4,0; 0,2 / 2,3; 0,0; T. putrescentiae = 12,7; 5,9 / 5,2; 0,2; eProtorhabditis sp. = –; 5,7 / –; 0,0. P. dioscorus <strong>de</strong>monstrou um bom potencial <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>çãosobre as presas testa<strong>da</strong>s, merecendo estudos futuros mais <strong>de</strong>talhados sobre a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>seu uso no controle biológico <strong>de</strong>ssas pragas, enquanto que a baixa oviposição <strong>de</strong> O. cananeiaesobre estes organismos sugere que esse pre<strong>da</strong>dor consuma outros tipos <strong>de</strong> alimento nanatureza.Palavras-Chave: Ácaros pre<strong>da</strong>dores; Controle biológico; Ologamasus cananeiae; Pragasedáficas; Protogamasellopsis dioscorus.Apoio financeiro: Capes e CNPq


ÁCAROS PREDADORES (ACARI) ASSOCIADOS À CULTURA DACANA-DE-AÇÚCAR NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULODEMITE, Peterson R. 1 ; KISHIMOTO, Raquel G. 1 ; MENDONÇA, Adriano L. 2 ; LOFEGO,Antônio C. 2 ; FERES, Reinaldo J.F. 21. UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Biologia Animal,São José do Rio Preto, SP. E-mail: peterson_<strong>de</strong>mite@yahoo.com.br eraquel_kishimoto@yahoo.com.br; 2. UNESP, Lab. <strong>de</strong> Acarologia, Depto. <strong>de</strong> Zoologia eBotânica, São José do Rio Preto, SP. E-mails: adrmendonca@yahoo.com.br,aclofego@ig.com.br e reinaldo@ibilce.unesp.br.A cultura <strong>da</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar (Saccharum officinarum L ) foi a que mais se expandiu nosúltimos anos no Brasil, principalmente no estado <strong>de</strong> São Paulo, que possui 66% <strong>da</strong> áreaplanta<strong>da</strong> no país (4.5 milhões <strong>de</strong> hectares). Entretanto, existem relativamente poucos estudosrelacionados com ácaros nessa cultura. Com o objetivo <strong>de</strong> conhecer a fauna <strong>de</strong> ácarospre<strong>da</strong>dores associados à cana-<strong>de</strong>-açúcar, coletas esporádicas foram realiza<strong>da</strong>s em oito cultivosna região noroeste do estado <strong>de</strong> São Paulo. As amostras foram acondiciona<strong>da</strong>s em sacos <strong>de</strong>papel no interior <strong>de</strong> sacos plásticos e armazena<strong>da</strong>s em caixas isotérmicas com Gelo-X ® . Emlaboratório, todos os ácaros foram montados em lâminas <strong>de</strong> microscopia com meio <strong>de</strong> Hoyerpara exame sob microscópio com contraste <strong>de</strong> fases. Foram registra<strong>da</strong>s 17 espécies <strong>de</strong> ácarospre<strong>da</strong>dores, pertencentes a seis famílias. Phytoseii<strong>da</strong>e foi a família <strong>de</strong> maior riqueza (7 spp.),segui<strong>da</strong> pelas famílias Asci<strong>da</strong>e e Iolini<strong>da</strong>e (3 spp.). As outras famílias encontra<strong>da</strong>s foramStigmaei<strong>da</strong>e (2 spp.), Cheyleti<strong>da</strong>e (1 sp.) e Laelapi<strong>da</strong>e (1 sp.). Neoseiulus californicus(McGregor) e N. cf. bakeri (Phytoseii<strong>da</strong>e) foram as espécies mais freqüentes, a primeiraencontra<strong>da</strong> em todos os cultivos amostrados, e a segun<strong>da</strong> em seis <strong>de</strong>les. O conhecimento <strong>da</strong>fauna <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores que ocorrem na cultura <strong>da</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar po<strong>de</strong> auxiliar naelaboração <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> controle biológico, propiciando a introdução ou manutenção <strong>de</strong><strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s espécies <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>dores nessa cultura. Neoseiulus californicus é amplamenteutiliza<strong>da</strong> em programas <strong>de</strong> controle biológico em outras culturas, e conheci<strong>da</strong> como pre<strong>da</strong>doreficiente <strong>de</strong> outros ácaros, principalmente <strong>da</strong> família Tetranychi<strong>da</strong>e.Palavras-chave: Agroecossistemas, controle biológico, monocultivo, Phytoseii<strong>da</strong>eApoio Financeiro: FAPESP, CNPq, CAPES


PHYTOSEIIDAE (ACARI) ASSOCIADOS A PTERIDÓFITAS EM FRAGMENTOSDE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL NO NOROESTE DO ESTADO DESÃO PAULOKISHIMOTO, Raquel Gual<strong>da</strong> 1 ; DEMITE, Peterson R. 1 ; LOFEGO, Antônio C. 2 ; FERES,Reinaldo J.F. 21. UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Biologia Animal,São José do Rio Preto, SP. E-mail: raquel_kishimoto@yahoo.com.br epeterson_<strong>de</strong>mite@yahoo.com.br; 2. UNESP, Lab. <strong>de</strong> Acarologia, Depto. <strong>de</strong> Zoologia eBotânica, São José do Rio Preto, SP. E-mails: aclofego@ig.com.br e reinaldo@ibilce.unesp.br.Pteridófitas são plantas comuns em remanescentes florestais no noroeste do estado <strong>de</strong> SãoPaulo. Entretanto, não havia ain<strong>da</strong> nenhum estudo sobre a acarofauna associa<strong>da</strong> a essas plantasem fragmentos <strong>de</strong> vegetação nativa, incluindo aí os Phytoseii<strong>da</strong>e, família que abrigaimportantes espécies <strong>de</strong> ácaros pre<strong>da</strong>dores, algumas inclusive utiliza<strong>da</strong>s em programas <strong>de</strong>controle biológico <strong>de</strong> pragas agrícolas. Dessa maneira, o objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi conhecer asespécies <strong>de</strong> ácaros fitoseí<strong>de</strong>os associados a <strong>de</strong>z espécies <strong>de</strong> pteridófitas em nove fragmentos <strong>de</strong>floresta estacional semi<strong>de</strong>cidual na região noroeste do estado <strong>de</strong> São Paulo. As amostras foramacondiciona<strong>da</strong>s em sacos <strong>de</strong> papel, no interior <strong>de</strong> sacos plásticos e transporta<strong>da</strong>s em caixasisotérmicas com Gelo-X ®. Em laboratório os fitoseí<strong>de</strong>os foram montados em lâminas <strong>de</strong>microscopia com meio <strong>de</strong> Hoyer para exame sob microscópio com contraste <strong>de</strong> fases. Foramregistra<strong>da</strong>s 16 espécies <strong>de</strong> fitoseí<strong>de</strong>os: Amblydromalus manihoti (Moraes), Amblyseius aerialis(Muma), Amblyseius chiapensis De Leon, Amblyseius herbicolus (Chant), Amblyseiusoperculatus De Leon, Arenoseius aff. morgani, Euseius alatus (De Leon), Iphiseio<strong>de</strong>szuluagai Denmark & Muma, Metaseiulus adjacentis (De Leon), Neoseiulus tunus (De Leon),Propseiopsis cannaensis (Muma), Proprioseiopsis neotropicus (Ehara), Ricoseius loxocheles(De Leon), Typhlodromips mangleae De Leon, Typhlodromips sp. e Transeius sp. A maiorriqueza <strong>de</strong> espécies foi registra<strong>da</strong> em Thelypteris serrata (Cav.) Alston (Thelypteri<strong>da</strong>ceae) comseis espécies, segui<strong>da</strong> por Bechnum brasiliense Desv. (Blechnaceae) com cinco espécies.Amblyseius chiapensis, pre<strong>da</strong>dor comum em monocultivos, foi a espécie mais frequente, sendoregistra<strong>da</strong> em seis <strong>da</strong>s <strong>de</strong>z espécies <strong>de</strong> pteridófitas amostra<strong>da</strong>s. Estes <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>monstram queessas plantas se constituem em substrato <strong>de</strong> várias espécies <strong>de</strong> fitoseí<strong>de</strong>os, muitas <strong>da</strong>s quaistambém presentes em monocultivos. Dessa forma, po<strong>de</strong>m contribuir para a manutenção oumesmo incremento <strong>de</strong> fitoseí<strong>de</strong>os no ambiente.Palavras-chave: samambaia, hospe<strong>de</strong>iros alternativos, Amblyseius chiapensis, fragmentos <strong>de</strong>mata, diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>.


Apoio Financeiro: CAPES, FAPESP, CNPq.


CARACTERIZAÇÃO DA POSTURA DE CERAEOCHRYSA EVERES(NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE)OLIVEIRA <strong>de</strong>, Ana Lígia Santos; FREITAS, Sérgio; RODRIGUES, Camila Alves; BATTEL,Ana Paula Magalhães Borges; MARTINS, Caleb Califre.Laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong> Crisopí<strong>de</strong>os. Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail:analigiasp@yahoo.com.brOs insetos <strong>da</strong> família Chrysopi<strong>da</strong>e são pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância no controle biológico<strong>de</strong> pragas, <strong>de</strong>vido ao seu potencial <strong>de</strong> redução populacional <strong>de</strong> diversos insetos-praga. Dentreseus representantes <strong>de</strong>staca-se a espécie Ceraeochrysa everes, frequentemente encontra<strong>da</strong> emcultivos <strong>de</strong> citros. Desse modo o trabalho teve como objetivo caracterizar a oviposição <strong>de</strong>ssaespécie, para facilitar a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> sua presença sem necessariamente encontrar a forma adultano campo. O trabalho foi conduzido no laboratório <strong>de</strong> Biossistemática e Criação Massal <strong>de</strong>Crisopí<strong>de</strong>os, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Unesp – Jaboticabal, SP. Os adultos foramcriados em gaiolas <strong>de</strong> tubos PVC, on<strong>de</strong> foram inseri<strong>da</strong>s folhas <strong>de</strong> papel sulfite como substrato<strong>de</strong> postura e estas foram retira<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> dois dias. As posturas foram caracteriza<strong>da</strong>sobservando sua disposição na própria folha sulfite, em segui<strong>da</strong> vinte ovos eram separadosaleatoriamente e medidos, utilizando-se a morfometria linear, <strong>de</strong> forma a obter sua dimensãomédia. Foram avaliados os seguintes parâmetros: a altura, a largura, o raio e o ângulo superior,o raio e o ângulo inferior, o comprimento do arco e o tamanho do pedicelo. A análise realiza<strong>da</strong>mostra que 67,15% <strong>da</strong>s posturas observa<strong>da</strong>s seguem a forma helicoi<strong>da</strong>l (um diferencial emrelação aos outros insetos do mesmo gênero), 17,52% em forma <strong>de</strong> círculo; 8,76% agrupados;4,38% alinhados e 2,19% na forma <strong>de</strong> meio círculo. Os resultados <strong>da</strong> medição individual dosovos mostram que, em média, possuem 0,87mm <strong>de</strong> altura; 0,42mm <strong>de</strong> largura; 0,16mm <strong>de</strong> raiosuperior; 176,28 graus <strong>de</strong> ângulo superior; 0,17mm <strong>de</strong> raio inferior; 162,7 graus <strong>de</strong> ânguloinferior; 2,07mm <strong>de</strong> comprimento do arco e 3,76mm <strong>de</strong> pedicelo. A relação entre a altura e alargura evi<strong>de</strong>ncia que o ovo é duas vezes mais alto que largo, e a relação entre a altura e opedicelo mostra que este é quatro vezes maior que o comprimento do ovo.Palavras-chave: Pre<strong>da</strong>dores, crisopí<strong>de</strong>os, postura.


Desenvolvimento ninfal <strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomi<strong>da</strong>e)pre<strong>da</strong>ndo lagartas <strong>de</strong> Plutella xylostella (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Plutelli<strong>da</strong>e)alimenta<strong>da</strong>s com folhas <strong>de</strong> couve pulveriza<strong>da</strong>s com Bacillus thuringiensisGOULART, Roberto Marchi 1 ; VACARI, Alessandra Marieli 1 ; OTUKA, Alessandra Karina 1 ;VIANA, Cacia Leila Tigre Pereira 1 ; VEIGA, Ana Carolina Pires 1 ; THULER, Robson Thomaz 1 ;DE BORTOLI. Sergio Antonio 1Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Agrárias e Veterinárias FCAV/UNESP,Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail: rm_goulart@yahoo.comO objetivo <strong>de</strong>sse trabalho foi avaliar o <strong>de</strong>senvolvimento ninfal <strong>de</strong> Podisus nigrispinus pre<strong>da</strong>ndolagartas <strong>de</strong> Plutella xylostella alimenta<strong>da</strong>s com folhas <strong>de</strong> couve pulveriza<strong>da</strong>s com Bacillusthuringiensis var. aizawai. As ninfas (60) utiliza<strong>da</strong>s para o experimento foram provenientes <strong>da</strong>criação massal do Laboratório <strong>de</strong> Biologia e Criação <strong>de</strong> Insetos (LBCI) do Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> FCAV/UNESP. Essas ninfas foram manti<strong>da</strong>s em sala climatiza<strong>da</strong> a 25±1°C,fotofase <strong>de</strong> 12 horas e UR <strong>de</strong> 70±10%, sendo acondiciona<strong>da</strong>s em recipientes (10 ninfas porrecipiente) plásticos transparentes <strong>de</strong> 1000 mL. Foram utiliza<strong>da</strong>s lagartas <strong>de</strong> P. xylostella,oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong> criação massal do LBCI para alimentação dos pre<strong>da</strong>dores. Essas lagartas foramalimenta<strong>da</strong>s com folhas <strong>de</strong> couve pulveriza<strong>da</strong>s com a suspensão <strong>da</strong> bactéria e repostasdiariamente quando também se fazia a assepsia dos recipientes. O fornecimento <strong>de</strong> água foirealizado por meio <strong>de</strong> um tubo anestésico (odontológico) fixado na tampa do recipiente. Foramavaliados os seguintes aspectos biológicos: duração e viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do 2 o , 3 o , 4 o e 5 o estádiosninfais e peso <strong>da</strong>s ninfas <strong>de</strong> 5 o estádio. As durações do 2 o , 3 o , 4 o e 5 o estádios ninfais foram <strong>de</strong>5,20; 4,80; 4,90 e 6,76 dias, respectivamente. As viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s do 2 o , 3 o , 4 o e 5 o estádios foram<strong>de</strong> 83,33; 77,30; 97,62 e 80,56%, respectivamente. O peso <strong>da</strong>s ninfas <strong>de</strong> 5 o estádio foi <strong>de</strong> 18,21mg. Pelos resultados verificou-se que lagartas <strong>de</strong> P. xylostella pulveriza<strong>da</strong>s com B. t.influenciaram negativamente o <strong>de</strong>senvolvimento ninfal do pre<strong>da</strong>dor P. nigrispinus. Sendoassim, novos estudos po<strong>de</strong>m ser realizados para verificar a influência <strong>de</strong>ssa bactéria em ninfasdo pre<strong>da</strong>dor.Apoio financeiro: Capes, CNPq, Fapesp.


LEVANTAMENTO POPULACIONAL DE ARTRÓPODES ASSOCIADOS AO SOLODA CULTURA DO ALGODOEIROFERRARI, Renata, CIVIDANES, Francisco Jorge; MARTINS, Ivan Carlos Fernan<strong>de</strong>s;AUGUSTO, Tiago; SILVA, Robson José.Unesp/FCAV, Depto. Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Via <strong>de</strong> Acesso Prof. Paulo D. Castellane s/n, 14884-900,Jaboticabal, SP, carabi<strong>de</strong>os@yahoo.com.brEste trabalho visou realizar um levantamento populacional <strong>de</strong> artrópo<strong>de</strong>s encontrados em solocultivado com algodoeiro (Gossypium hirsutum). A área encontra-se localiza<strong>da</strong> na Fazen<strong>da</strong> <strong>de</strong>Ensino, Pesquisa e Produção <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista (UNESP), Câmpus <strong>de</strong>Jaboticabal, SP. O levantamento foi efetuado em cultura <strong>de</strong> algodoeiro numa área <strong>de</strong> 0,2 ha.Para a amostragem dos artrópo<strong>de</strong>s empregou-se armadilhas <strong>de</strong> solo tipo alçapão, distribuí<strong>da</strong>sem três transectos paralelos distanciados 6 metros entre si. As armadilhas foram instala<strong>da</strong>s aca<strong>da</strong> 10 metros, totalizando 24 armadilhas. As amostragens foram quinzenais e as armadilhaspermaneceram instala<strong>da</strong>s no campo durante uma semana. O total <strong>de</strong> 2.219 espécimes foramcapturados, correspon<strong>de</strong>ndo a 208 espécies pertencentes a cinco or<strong>de</strong>ns. Entre as or<strong>de</strong>ns, oshimenópteros apresentaram o maior número e diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies que correspon<strong>de</strong>ram,respectivamente, a 1.524 espécimes (68,7% do total capturado) e 64 espécies (30,8%). Aor<strong>de</strong>m Coleoptera veio a seguir com 413 espécimes (18,6%) e 54 espécies (26%). As outrasor<strong>de</strong>ns encontra<strong>da</strong>s foram Araneae (Arachni<strong>da</strong>), Hemiptera e Orthoptera as quais totalizaram12,7% espécimes e 43,3% espécies do total. Entre as or<strong>de</strong>ns mais numerosas, <strong>de</strong>stacam-se asfamílias Formici<strong>da</strong>e (Hymenoptera) com 1.491 espécimes e 47 espécies amostra<strong>da</strong>s, eCarabi<strong>da</strong>e (Coleoptera) com 12 espécies captura<strong>da</strong>s, correspon<strong>de</strong>ndo ao maior número <strong>de</strong>espécies entre os coleópteros.Palavras-chave: Carabi<strong>da</strong>e, Formici<strong>da</strong>e, Araneae, armadilha <strong>de</strong> solo.


O GREGARISMO NINFAL E A DISPONIBILIDADE ALIMENTAR AFETAM AREPRODUÇÃO DO PREDADOR PODISUS NIGRISPINUS (HETEROPTERA:PENTATOMIDAE)SILVA, Robson Oliveira 1 ; PEREIRA, Alexandre Igor Azevedo 1 ; PIKART, Tiago Georg 2 ;PEREIRA, José Milton Milagres 1 ; ZANUNCIO, José Cola 1 , CASTRO, Ancidériton Antônio<strong>de</strong> 11 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, Departamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Viçosa, Minas Gerais,35670-000. E-mail: bantansg@bol.com.br; aiapereira@yahoo.com.br; jmmperei@ufv.br;zanuncio@ufv.br; anciagro@yahoo.com.br; 2 Centro <strong>de</strong> Ciências Agroveterinárias <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> Santa Catarina, Lages, Santa Catarina, 88520-000. E-mail:tiago.florestal@gmail.comPre<strong>da</strong>dores e presas com hábito gregário <strong>de</strong> ataque e <strong>de</strong>fesa possuem vantagens ecológicas emvárias or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> insetos e ácaros. Vantagens como termorregulação, manipulação <strong>de</strong> presas <strong>de</strong>maior porte e incremento do forrageamento são comumente relata<strong>da</strong>s, mas tal comportamentoapresenta <strong>de</strong>svantagens que po<strong>de</strong>m reduzir as populações dos organismos. Pre<strong>da</strong>doresentomófagos po<strong>de</strong>m realizar canibalismo em escassez <strong>de</strong> alimento e, por isto, a competição poralimento escasso po<strong>de</strong> ter alto custo em gregarismo. Estudos sobre a reprodução <strong>de</strong> percevejospre<strong>da</strong>dores sob condições <strong>de</strong>sfavoráveis <strong>de</strong> alimento são importantes por permitirem se preverseu <strong>de</strong>sempenho em condições específicas <strong>de</strong> campo. Dessa forma, o efeito do comportamentogregário na reprodução <strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomi<strong>da</strong>e) foiavaliado com diferentes disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> alimento. Ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus, individualiza<strong>da</strong>sou em grupos <strong>de</strong> cinco indivíduos, foram alimenta<strong>da</strong>s com lagartas <strong>de</strong> Anticarsia gemmatalisHubner (Lepidoptera: Noctui<strong>da</strong>e), <strong>de</strong> dois tamanhos, até a fase adulta. A longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>sfêmeas <strong>de</strong> P. nigrispinus foi semelhante, entretanto o período <strong>de</strong> pré-oviposição <strong>de</strong>ssepre<strong>da</strong>dor foi influenciado pelo comportamento gregário <strong>de</strong> suas ninfas. Fêmeas oriun<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ninfas agrupa<strong>da</strong>s e com presas pequenas iniciaram a oviposição em um período três vezesmaior que o <strong>da</strong>quelas <strong>de</strong> ninfas individualiza<strong>da</strong>s com presas gran<strong>de</strong>s ou pequenas. Além disso,fêmeas <strong>de</strong> P. nigrispinus origina<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ninfas alimenta<strong>da</strong>s em grupos tiveram,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do tamanho <strong>da</strong> presa, menores números <strong>de</strong> ovos/fêmea, ovos/postura,posturas/fêmea, ninfas/fêmea, ovos/fêmea/dia e posturas/fêmea/dia que <strong>da</strong>quelas origina<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ninfas alimenta<strong>da</strong>s solitariamente. A a<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong><strong>de</strong> à mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> presas, economia <strong>de</strong> energiae tra<strong>de</strong>-offs foram as principais estratégias <strong>de</strong> fêmeas <strong>de</strong> P. nigrispinus para superar o impactonegativo <strong>da</strong> escassez <strong>de</strong> alimento.


Apoio financeiro: CNPQ, FAPEMIG, CAPES


IMPACTO DO PREDADOR Chrysoperla externa (HAGEN, 1861) (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE) SOBRE O PARASITÓIDE Trichogramma pretiosum RILEY, 1879(HYMENOPTERA: TRICHOGRAMMATIDAE)CASTILHOS, Rodolfo Vargas; NEVES, Márcio BartzUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas, Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Pelotas-RS.E-mail: rcastilhos.faem@ufpel.edu.brO pre<strong>da</strong>dor Chrysoperla externa ocorre naturalmente em diversas plantas hospe<strong>de</strong>iras,apresentando-se como um inimigo natural com gran<strong>de</strong> potencial <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção, ao mesmotempo, o parasitói<strong>de</strong> <strong>de</strong> ovos Trichogramma pretiosum tem sido utilizado no Brasil emdiversas culturas para o controle <strong>de</strong> lagartas, po<strong>de</strong>ndo os dois insetos ocorreremsimultaneamente em um agroecossistema. Objetivou-se com este trabalho avaliar a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>pre<strong>da</strong>tória <strong>de</strong> larvas <strong>de</strong> C. externa sobre ovos <strong>de</strong> Anagasta kuehniella parasitados por T.pretiosum e o conseqüente efeito na emergência do parasitói<strong>de</strong> através <strong>de</strong> bioensaio conduzidoem laboratório. O bioensaio consistiu na individualização <strong>de</strong> larvas do pre<strong>da</strong>dor em placas <strong>de</strong>petri on<strong>de</strong> foi ofertado no primeiro tratamento um cartão com três círculos <strong>de</strong> ovos parasitadoscontendo o parasitói<strong>de</strong> na fase <strong>de</strong> pupa. No segundo tratamento, composto por um teste <strong>de</strong>escolha, foram ofertados um cartão com três círculos <strong>de</strong> ovos não parasitados e um cartão comtrês círculos <strong>de</strong> ovos parasitados contendo o parasitói<strong>de</strong> na fase <strong>de</strong> pupa. Como controle foiutilizado um cartão com círculos <strong>de</strong> ovos parasitados com o parasitói<strong>de</strong> na fase <strong>de</strong> pupa nãoexposto a larvas <strong>de</strong> C. externa. O <strong>de</strong>lineamento experimental adotado foi o inteiramentecasualizado, com 4 repetições (placas) por tratamento, e a redução na emergência doparasitói<strong>de</strong> foi corrigi<strong>da</strong> em função do tratamento controle pela fórmula <strong>de</strong> Abbot. Na situaçãoem que foi ofertado somente ovos parasitados, sem chance <strong>de</strong> escolha, a redução naemergência <strong>de</strong> T. pretiosum causa<strong>da</strong> pelo pre<strong>da</strong>dor foi <strong>de</strong> 56,08%. Diferentemente, notratamento com chance <strong>de</strong> escolha, C. externa não causou efeito negativo na população <strong>de</strong> T.pretiosum, sendo a redução na emergência causa<strong>da</strong> pelo pre<strong>da</strong>dor insignificante (4,62%) e a<strong>taxa</strong> <strong>de</strong> emergência obti<strong>da</strong> semelhante a encontra<strong>da</strong> no tratamento controle, o que mostra apreferência <strong>da</strong>s larvas por consumir ovos não parasitados.


INFLUÊNCIA DE DIFERENTES DIETAS NA PRODUÇÃO DE OPHYRAALBUQUERQUEI LOPES E OPHYRA AENESCENS (WIEDEMANN) (DIPTERA,MUSCIDAE)KRÜGER, Rodrigo 1 ; MENEZES, Adriane M. 2 ; SIMON-Jr, Pedro Paulo 3 ; RIBEIRO, PauloBretanha 11-Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Parasitologia, Depto <strong>de</strong> Microbiologia e Parasitologia,Instituto <strong>de</strong> Biologia, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pelotas - UFPel; rodrigo.kruger@ufpel.tche.br;bretanha@ufpel.edu.br; 2-Conjunto Agrotécnico Viscon<strong>de</strong> <strong>da</strong> Graça, UFPel; 3-InstitutoEstadual <strong>de</strong> Educação José Bernabé <strong>de</strong> Souza, Cerrito, RS, 96395-000, 55040@bol.com.brAs larvas <strong>de</strong> Ophyra são pre<strong>da</strong>doras facultativas e são utiliza<strong>da</strong>s em programas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong>Musca domestica em granjas avícolas e <strong>de</strong> suínos com benefícios econômicos e ecológicos. Aimplantação <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> manejo necessita <strong>de</strong> dietas balancea<strong>da</strong>s que permitam a produção <strong>de</strong>indivíduos com bons atributos morfológicos e com alta sobrevivência. O objetivo <strong>de</strong>ste trabalhofoi avaliar a sobrevivência e medi<strong>da</strong>s morfológicas dos imaturos <strong>de</strong> O. aenescens e O.albuquerquei em diferentes dietas. Quatro dietas foram ofereci<strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong> espécie em 10frascos contendo 30 ovos ca<strong>da</strong>. As dietas foram compostas com as seguintes proporções entrefarinha <strong>de</strong> peixe, serragem e farinha <strong>de</strong> trigo: dieta A (2:1:0); dieta B (3:2:1); dieta C (1:2:3) edieta D (0:1:2). Os frascos foram acondicionados em câmara <strong>de</strong> germinação com temperatura<strong>de</strong> 30ºC, umi<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa do ar acima <strong>de</strong> 75% e fotoperíodo <strong>de</strong> 12 horas. Diariamente foiretirado um frasco e avalia<strong>da</strong> a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>. No sétimo dia foi avaliado o comprimento doesqueleto céfalo-faríngeo (EC) e o tamanho do corpo (GC) <strong>da</strong>s larvas que sobreviveram. Ainfluência <strong>da</strong>s dietas na sobrevivência <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> espécie foi analisa<strong>da</strong> através <strong>da</strong> distribuição <strong>de</strong>Weibull e no EC e GC através <strong>de</strong> ANOVA com posterior análise <strong>de</strong> contrastes. O EC (F 3,111=93,15; p


OCORRÊNCIA DE CHRYSOPERLA EXTERNA (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) EM CULTIVO DEAVEIA NA LOCALIDADE DE TESOURA B EM SÃO MATEUS DO SUL - PRSANDER, Sabrina Dhieniffer; FREITAS, Sérgio <strong>de</strong>; HOLDEFER, Daniela RobertaFAFI, PPG em Geografia: Gestão Ambiental e Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, Entomologia, União <strong>da</strong> Vitória, 84600-000,PR.E-mail:san<strong>de</strong>r.sabrina@gmail.com, dwol<strong>da</strong>n@yahoo.com.br, UNESP, Dep. <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Jaboticabal, 14884.900, SP. E-mail: serfre@fcav.unesp.brA crise pela qual passa a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> biológica atualmente trouxe a valoração dos recursos naturais e uma visãoeconômica para a sua preservação e enten<strong>de</strong>ndo-se que <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s espécies apresentam a si atrelados valoreseconômicos produtivos diretos como é o caso <strong>de</strong> controladores biológicos, busca-se enten<strong>de</strong>r as relações ecológicas, jáque há necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aumentar a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> nas gran<strong>de</strong>s áreas agricultáveis. É sabido que a família Chrysopi<strong>da</strong>e<strong>de</strong>staca-se pela voraci<strong>da</strong><strong>de</strong> na fase larval, alimentando-se <strong>de</strong> pulgões, cochonilhas, ácaros, tripes, consi<strong>de</strong>rados entãoimportantes inimigos naturais <strong>da</strong>s lavouras e <strong>de</strong> fácil criação em laboratório, no entanto observa-se a carência <strong>de</strong> estudossobre as relações inseto-praga que tem limitado a implantação <strong>de</strong>sses controladores nos programas <strong>de</strong> controle biológico.Buscando diminuir a lacuna <strong>de</strong> levantamentos e reconhecimentos <strong>da</strong>s espécies na região, foram coletados no mês <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2007, na locali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Tesoura B, na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Mateus do Sul, no Paraná, em cultivo <strong>de</strong> Avena sp.,junto a fragmentos com Araucauria angustifolia, pomar <strong>de</strong> Prunus sp. e Citrus reticulata, e utilizando-se re<strong>de</strong> <strong>de</strong>varredura <strong>de</strong> forma aleatória, por períodos não superiores a 1h30min com intervalos <strong>de</strong> 10min a ca<strong>da</strong> 20 <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, 55exemplares que foram armazenados em eppendorf com álcool absoluto e enviados ao Laboratório do Departamento <strong>de</strong>Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> UNESP em Jaboticabal para i<strong>de</strong>ntificação direta em nível <strong>de</strong> espécie pelo Prof. Dr. Sérgio <strong>de</strong> Freitas. Osexemplares foram i<strong>de</strong>ntificados todos como Crhysoperla externa (Hagen, 1861), espécie que se <strong>de</strong>staca pela ampladistribuição geográfica, relevante dominância no Brasil e que <strong>de</strong> acordo coma literatura está entre as espécies que temmaior potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> pre<strong>da</strong>tória para futuros programas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> pragas.Palavras- chave: Controle biológico, Crhysopi<strong>da</strong>e, Distribuição Geográfica


ASPECTOS BIOLÓGICOS DE HARMONIA AXYRIDIS(COLEOPTERA: COCCINELLIDAE) EM FUNÇÃO DA TEMPERATURASANTOS-CIVIDANES, Terezinha Monteiro dos 1 ; SANTOS, Natália Ribeiro Pereira dos 1 ;CIVIDANES, Francisco Jorge 2 ; SANTOS, Laís <strong>da</strong> Conceição dos 1 ; BORZI, Mariana Monezi 2 ;CARBOGNIN, Ellen Rimkevicius 2 .1 Agência Paulista <strong>de</strong> Tecnologia dos Agronegócios, Aveni<strong>da</strong> Ban<strong>de</strong>irantes, 2.419, RibeirãoPreto, 14030-670, SP. E-mail: terezinha@apta.sp.gov.br; nati.rps@ig.com.br;laisc_santos@yahoo.com.br; 2 UNESP/FCAV, Departamento <strong>de</strong> Fitossani<strong>da</strong><strong>de</strong>, Jaboticabal, SP.E-mail: fjcivi<strong>da</strong>@fcav.unesp.br; mmborzi@gmail.com; carbognin@hotmail.comA joaninha asiática Harmonia axyridis é um pre<strong>da</strong>dor generalista que vem estabelecendopopulações em várias regiões do mundo, <strong>de</strong>monstrando capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sobreviver e reproduzirsob diferentes condições <strong>de</strong> ambiente. No presente trabalho <strong>de</strong>terminou-se aspectos biológicos<strong>de</strong> H. axyridis alimenta<strong>da</strong> com ovos <strong>de</strong> Anagasta kuehniella (Lepidoptera: Pyrali<strong>da</strong>e), manti<strong>da</strong>ssob temperaturas constantes <strong>de</strong> 24, 27 e 30±1 o C. O estudo foi iniciado individualizando-se 100ovos do coccinelí<strong>de</strong>o que foram mantidos em tubos <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> 8,0 cm <strong>de</strong> altura por 2,5 cm <strong>de</strong>diâmetro, até a emergência do adulto. Após a eclosão, as larvas foram alimenta<strong>da</strong>s diariamentecom ovos <strong>de</strong> A. kuehniella. A duração <strong>da</strong>s fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> H. axyridis foiinversamente proporcional ao incremento térmico. O coccinelí<strong>de</strong>o completou o período larvalem 14,6; 9,2 e 9,3 dias e o ciclo biológico (ovo-adulto) em 22,8; 15,6 e 15,4 dias,respectivamente a 24, 27 e 30 o C. As larvas manti<strong>da</strong>s a 24 e 27 o C atingiram maiores pesos,respectivamente, 21 e 25 mg. Na temperatura <strong>de</strong> 30 o C, apenas 57% <strong>da</strong>s larvas completaram ociclo biológico.Palavras-chave: Insecta, pre<strong>da</strong>dor, joaninha asiática, biologia, <strong>de</strong>senvolvimento.Apoio financeiro: FAPESP.


ASPECTOS COMPORTAMENTAIS DA PREDAÇÃO DE ATOPOZELUS OPSIMUSELKINS (HEMIPTERA: REDUVIIDAE)1 DIAS, Thaíse Karla Ribeiro; 1 WILCKEN, Carlos Fre<strong>de</strong>rico; 1 SOLIMAN, Everton Pires; 2LÍNS JÚNIOR, Juracy Cal<strong>de</strong>ira; 3 GIL-SANTANA, Hélcio Reinaldo; 4 NASCIMENTO, Maria<strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s.1 .Depto. Produção Vegetal - FCA/UNESP – Campus <strong>de</strong> Botucatu; 2 .Dep. <strong>de</strong> Entomologia.-UFLA 3 . Instituto Oswaldo Cruz, RJ; 4 Depto. <strong>de</strong> Fitotecnia e Zootecnia – UESBA entomofauna brasileira apresenta espécies pre<strong>da</strong>doras generalistas e específicas, que ain<strong>da</strong>não foram registra<strong>da</strong>s e estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Atopozelus opsimus Elkins (Hemiptera: Reduvii<strong>da</strong>e) é umaespécie neotropical, recentemente evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong> como pre<strong>da</strong>dor <strong>de</strong> Glycaspis brimblecombeiMoore (Hemiptera: Psylli<strong>da</strong>e). Esse pre<strong>da</strong>dor <strong>de</strong>monstra particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s incomuns aosdiversos agentes <strong>de</strong> controle biológico do psilí<strong>de</strong>o-<strong>de</strong>-concha encontrados na natureza. Aoperceber a presa adulta, o percevejo posiciona suas antenas à frente <strong>de</strong> sua cabeça e se movevagarosamente em sua direção. O pre<strong>da</strong>dor cerca o psilí<strong>de</strong>o utilizando as antenas e as pernasprotorácicas e com agili<strong>da</strong><strong>de</strong> o ataca. Dificilmente a presa se livra <strong>da</strong> ação do pre<strong>da</strong>dor, já queele possui uma secreção viscosa e a<strong>de</strong>siva espalha<strong>da</strong> em seu corpo e apêndices, que serve <strong>de</strong>a<strong>de</strong>rência e facilita a captura. Com o rostro estendido, to<strong>da</strong> a hemolinfa do psilí<strong>de</strong>o é suga<strong>da</strong>.Para as ninfas do psilí<strong>de</strong>o-<strong>de</strong>-concha que ficam abriga<strong>da</strong>s sobre uma cobertura açucara<strong>da</strong>(“concha”), o percevejo toca a proteção várias vezes, com o auxílio sensorial <strong>da</strong>s antenas, econstatando a presença <strong>da</strong> ninfa, ele utiliza o rostro como alavanca e o introduz na parteinferior <strong>da</strong> cobertura fazendo com que ela se <strong>de</strong>spren<strong>da</strong> <strong>da</strong> folha. Com a aju<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pernasprotorácicas e com muita habili<strong>da</strong><strong>de</strong> a proteção é levanta<strong>da</strong> e a ninfa captura<strong>da</strong>, pre<strong>da</strong>ndo-alogo em segui<strong>da</strong>. Normalmente, o percevejo imobiliza a presa e caminha com ela segurando-aapenas pelos estiletes. Não havendo mais hemolinfa, o corpo <strong>da</strong> presa é solto próximo aosoutros indivíduos consumidos. Na natureza foi observado a pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> A. opsimus sobreIsogonoceraia divergipennis (Hemiptera: Psylli<strong>da</strong>e) em sibipiruna. Em laboratório foiconstatado pre<strong>da</strong>ção sobre Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocori<strong>da</strong>e) emEucalyptus spp e testes preliminares <strong>de</strong>monstraram eficiência <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> adultos <strong>de</strong> Muscadomestica L. (Diptera: Musci<strong>da</strong>e), sendo esta uma presa alternativa para criação massal <strong>de</strong>stepre<strong>da</strong>dor.Palavras-chave: Eucalipto, controle biológico, comportamento, pre<strong>da</strong>dor, psilí<strong>de</strong>o-<strong>de</strong>-concha.Apoio financeiro: Capes.


BIOLOGIA DE ATOPOZELUS OPSIMUS ELKINS (HEMIPTERA: REDUVIIDADE)MANTIDOS COM GLYCASPIS BRIMBLECOMBEI MOORE (HEMIPTERA:PSYLLIDAE)1 DIAS, Thaíse Karla Ribeiro; 1 WILCKEN, Carlos Fre<strong>de</strong>rico; 1 SOLIMAN, Everton Pires; 2GIL-SANTANA, Hélcio Reinaldo; 1 PEREIRA, Jaqueline Magalhães; 3 SÁ, Luiz AlexandreNogueira <strong>de</strong>.1 Depto. Produção Vegetal- FCA/UNESP – Campus <strong>de</strong> Botucatu; 2 . Instituto Oswaldo Cruz,RJ; 3 Lab. De Quarentena “Costa Lima”, EMBRAPA Meio AmbienteAtopozelus opsimus Elkins (Hemiptera: Reduvii<strong>da</strong>e) é um pre<strong>da</strong>dor nativo <strong>da</strong> regiãoNeotropical e possui ampla distribuição no Brasil. Em agosto <strong>de</strong> 2007 no município <strong>de</strong> SãoSimão, SP, foi constata<strong>da</strong> a pre<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>sse percevejo em adultos e ninfas dopsilí<strong>de</strong>o-<strong>de</strong>-concha. Devido à recém-<strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong>sse agente <strong>de</strong> controle biológico e à escassez<strong>de</strong> informação sobre sua bioecologia, este trabalho objetivou <strong>de</strong>terminar o ciclo biológico <strong>de</strong> A.opsimus mantidos com Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Psylli<strong>da</strong>e). O experimento foiconduzido em sala climatiza<strong>da</strong> (26 ± 2 o C, UR 70 ± 10% e fotofase <strong>de</strong> 13 horas), em gaiolastransparentes <strong>de</strong> polietileno, <strong>de</strong> formato cilíndrico, que comportaram tubetes com mu<strong>da</strong>s <strong>de</strong>Eucalyptus camaldulensis e do híbrido <strong>de</strong> E. camaldulensis e E. grandis (3025) infesta<strong>da</strong>s porpsilí<strong>de</strong>o-<strong>de</strong>-concha. Estas mu<strong>da</strong>s foram substituí<strong>da</strong>s a ca<strong>da</strong> cinco dias ou logo que a populaçãodo psilí<strong>de</strong>o na mu<strong>da</strong> fosse totalmente pre<strong>da</strong><strong>da</strong>. As avaliações foram diárias <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fase <strong>de</strong> ovoaté a morte dos adultos. O percevejo apresentou cinco instares ninfais, com duração <strong>de</strong> 5,4 ,5,1, 8,7, 11,5, 13,0 para 1º, 2º, 3º, 4º e 5º instares, respectivamente, com duração total <strong>de</strong> 40,3dias. Fêmeas apresentaram maior longevi<strong>da</strong><strong>de</strong> (61,0 dias) quando compara<strong>da</strong>s com os machos (39,0 dias). Ambos sexos apresentaram ciclo médio total <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> longo, com 120,2 dias parafêmeas e 92,5 dias para machos. A proporção sexual foi <strong>de</strong> 1:1,66 (macho: fêmea), com razãosexual igual a 0,6. O período médio <strong>de</strong> oviposição foi <strong>de</strong> 22,2 dias, com variação mínima <strong>de</strong> 1 emáxima <strong>de</strong> 49 dias. As fêmeas apresentaram, em média, 3,2 ± 1,1 posturas, com 52,8 ± 7,7ovos/fêmea. Atopozelus opsimus <strong>de</strong>monstra potencial como pre<strong>da</strong>dor <strong>de</strong> ninfas e adultos <strong>de</strong> G.brimblecombei.Palavras-chave: Eucalipto, controle biológico, pre<strong>da</strong>dor, psilí<strong>de</strong>o-<strong>de</strong>-conchaApoio financeiro: Capes.


RISCO DE PREDAÇÃO INFLUENCIA NA PREFERÊNCIA E OVOPOSIÇÃO DETETRANYCHUS EVANSI (ACARI:TETRANYCHIDAE)?FERREIRA, Vinícius A. 1 ; REZENDE, Daniela 1 ; PEREIRA, Alyne D. 1 ; FONSECA, JacquelineE. 1 ; OLIVEIRA, Juliana F. <strong>de</strong> 1 ; PALLINI, Angelo 11Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa – UFVPre<strong>da</strong>dores po<strong>de</strong>m i<strong>de</strong>ntificar e localizar suas presas através do odor que essas emitem. Domesmo modo, presas utilizam os odores dos pre<strong>da</strong>dores para escapar <strong>da</strong> pre<strong>da</strong>ção, ou seja, orisco <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>ção influencia no comportamento <strong>da</strong> presa. E o conhecimento <strong>de</strong>ssa relaçãopre<strong>da</strong>dor-presa é importante para o sucesso <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controle biológico. O objetivo <strong>de</strong>ssetrabalho foi avaliar os efeitos indiretos <strong>da</strong> presença do pre<strong>da</strong>dor Phytoseiulus longipes sobre apreferência e ovoposição do ácaro fitófago Tetranychus evansi. Em laboratório, doistratamentos foram montados com 20 repetições ca<strong>da</strong>. No primeiro tratamento, em ca<strong>da</strong>repetição, 30 fêmeas do ácaro pre<strong>da</strong>dor P. longipes foram coloca<strong>da</strong>s em um disco <strong>de</strong> folha <strong>de</strong>tomateiro, separado <strong>de</strong> outro disco que permaneceu limpo, por uma ponte em forma <strong>de</strong> “T”confecciona<strong>da</strong> com parafilm M ® . No controle, ambos os discos foram mantidos limpos. Após24h, fêmeas <strong>de</strong> P. longipes e suas posturas foram retira<strong>da</strong>s. Em segui<strong>da</strong>, cinco fêmeas <strong>de</strong> T.evansi foram libera<strong>da</strong>s na extremi<strong>da</strong><strong>de</strong> inferior <strong>da</strong> ponte em ambos os tratamentos. No diaseguinte foi avaliado o comportamento <strong>de</strong> escolha (preferência e ovoposição) <strong>da</strong>s fêmeas <strong>de</strong> T.evansi. Os resultados <strong>de</strong>monstraram uma diferença significativa na preferência dos ácarosfitófagos. Cerca <strong>de</strong> 65% dos fitófagos evitaram os discos que tiveram contato prévio com opre<strong>da</strong>dor. No controle não houve diferença significativa. A ovoposição ocorreu somente nosdiscos sem sinais do pre<strong>da</strong>dor. Isso mostra que essas fêmeas reconhecem o risco <strong>de</strong> pre<strong>da</strong>çãooferecido pelo P. longipes evitando ovipositar e permanecer em locais on<strong>de</strong> há pistas <strong>da</strong>presença do pre<strong>da</strong>dor. Esse resultado indica implicações negativas no uso <strong>de</strong> P. longipes para ocontrole biológico <strong>de</strong> T. evansi.Palavras-chave: Phytoseiulus longipes, ácaro fitófago, efeitos indiretos.Apoio Financeiro: FAPEMIG, CNPQ, CAPES

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