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PREDADORES DE INSETOS PRAGA DA SOJA EM TANGARÁ DA SERRA ENOVA MARILÂNDIA – MTSOUZA, Felipe de Sá Palis; SOUZA, Elder Rogério Araújo; KARKOW, Augusta Doetzer;BUTNARIU, Alessandra Regina.Em diferentes culturas, insetos predadores atuam naturalmente como eficientes agentes decontrole de populações de insetos fitófagos, reduzindo significativamente os danos causadospelas pragas. Os agrotóxicos ainda são bastante utilizados nas lavouras em todo o país, assim,faz-se necessário conhecer a fauna de predadores que ocorrem na soja, para utilizá-los nocombate às pragas, reduzindo o uso de agrotóxicos que são prejudiciais ao meio ambiente. Oprimeiro passo para se estabelecerem programas de controle biológico ou manejo integrado depragas (MIP), é conhecer as espécies de insetos pragas e de inimigos naturais que ocorrem naregião, uma vez que fatores climáticos e geográficos, influenciam na distribuição e ocorrênciados insetos. Cabe salientar que o Brasil possui uma enorme biodiversidade e que oconhecimento das espécies de uma determinada região, é uma importante ferramenta para aimplementação de formas de manejo que contribuem para a preservação das mesmas. Estetrabalho teve como objetivo avaliar as espécies de insetos predadores de pragas de soja emTangará da Serra e Nova Marilândia, no estado do Mato Grosso. Os trabalhos de coleta deinsetos ocorreram semanalmente, durante as fases vegetativa e reprodutiva das plantas, atravésde coletas diretas e com auxílio de pano de batida. Foram realizadas 20 coletas durante osmeses de plantio. Vários grupos de predadores foram encontrados, dentre eles os que mais sedestacaram foram da Família Reduviidae (Hemiptera) com cerca de 40% dos representantes,seguida da família Coccinellidae (Coleoptera) com aproximadamente 20%. Representantes dasfamílias Pentatomidae (Hemiptera), Carabidae (Coleoptera) e Forficulidae (Dermaptera)também foram registrados.Palavras-chave: predadores, soja, insetos.Apoio: FAPEMAT e PROBIC/UNEMAT.
ASPECTOS BIOLÓGICOS DE BEMISIA TABACI (GENNADIUS, 1889) BIÓTIPO B(HEMIPTERA: ALEYRODIDAE) CRIADA EM POINSÉTIA (EUPHORBIAPULCHERRIMA WILLDENOW) E A INTERAÇÃO COM CHRYSOPERLA EXTERNA(HAGEN, 1861) E CERAEOCHRYSA CUBANA (HAGEN, 1861) (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE)AMARAL, Bruno Barbosa; SOUZA, Brígida; TORRES, Lucas CastroUFLA - Universidade Federal de Lavras, DEN - Departamento de Entomologia, Lavras, MG,37200-000, bamaral82@yahoo.com.brObjetivou-se avaliar alguns aspectos biológicos das fases de ovo e de ninfa de Bemisiatabaci biótipo B criada na planta ornamental poinsétia e o desenvolvimento das fases imaturasde Chrysoperla externa e Ceraeochrysa cubana alimentadas com ovos e ninfas de B. tabacicriadas na mesma planta ornamental. Os experimentos foram realizados em câmarasclimatizadas a 25±1 o C, 70±10% UR e fotofase de 12 horas. Para a biologia da mosca-branca,foi individualizado um ovo por folha de poinsétia, num total de 50 ovos, os quais foramobservados diariamente e ao longo de toda a fase ninfal através de microscópio estereoscópico.Quanto à biologia dos crisopídeos, foram oferecidos discos foliares de poinsétia contendoovos e ninfas da mosca-branca, individualizando-se os discos em placas de Petri contendoágar-água 1% e substituindo-os a cada 48 horas. Acrescentou-se um tratamento controleconstituído por ovos do piralídeo Anagasta kuehniella. Utilizou-se o delineamento inteiramentecasualizado com seis repetições, cada uma constituída por dez indivíduos. Com relação àmosca-branca, a duração do período de ovo a adulto foi de 21,4 dias com viabilidade de 50% eduração de 5,3; 3,9; 4,0; 5,3 e 2,9 dias para a fase de ovo, 1º, 2º, 3º e 4º ínstares,respectivamente. Ambas as espécias de crisopídeo não atingiram a fase adulta quandoalimentadas com ovos e ninfas de mosca-branca criada em poinsétia. Os resultados permitiraminferir sobre a existência de algum fator inerente à planta hospedeira que tenha afetadoindiretamente o desenvolvimento dos predadores.Palavras-chave: mosca-branca, crisopídeo, interação trófica, desenvolvimento, biologia.Apoio Financeiro: CNPq.
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