PHYTOSEIIDAE (ACARI) ASSOCIADOS A PLANTAS EM FRAGMENTOS DEFLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUALDEMITE, Peterson R. 1 ; FERES, Reinaldo J.F. 2 ; LOFEGO, Antônio C. 21. UNESP – Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Estadual Paulista, Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Biologia Animal,São José do Rio Preto, SP. E-mail: peterson_<strong>de</strong>mite@yahoo.com.br; 2. UNESP, Laboratório<strong>de</strong> Acarologia, Depto. <strong>de</strong> Zoologia e Botânica, São José do Rio Preto, SP. E-mails:reinaldo@ibilce.unesp.br e aclofego@ig.com.brPhytoseii<strong>da</strong>e é uma <strong>da</strong>s famílias <strong>de</strong> ácaros mais bem estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s, principalmente pela suaimportância como agente <strong>de</strong> controle biológico em ambientes agrícolas. Entretanto, ain<strong>da</strong> sãorelativamente poucos os estudos <strong>de</strong> levantamento <strong>de</strong> ácaros <strong>de</strong>ssa família em plantas <strong>de</strong>fragmentos florestais se comparado a agroecossistemas. Nesse sentido, o objetivo <strong>de</strong>sse estudofoi o <strong>de</strong> ampliar o conhecimento sobre as espécies <strong>de</strong> ácaros associados a plantas emfragmentos <strong>de</strong> floresta estacional semi<strong>de</strong>cidual na região noroeste do estado <strong>de</strong> São Paulo.Foram realiza<strong>da</strong>s coletas trimestrais em 18 fragmentos, em dois anos <strong>de</strong> amostragens. Em ca<strong>da</strong>ano foram amostrados <strong>de</strong>z fragmentos, sendo que dois fragmentos foram estu<strong>da</strong>dos nos doisanos por serem os fragmentos menos impactados por ação antrópica. Em ca<strong>da</strong> ano <strong>de</strong> coleta,foram selecionados cinco hospe<strong>de</strong>iros para ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>z fragmentos, totalizando 100hospe<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> 47 famílias botânicas. As amostras <strong>de</strong> folhas, ramos, flores e frutos <strong>da</strong>s plantasforam acondiciona<strong>da</strong>s em sacos <strong>de</strong> papel no interior <strong>de</strong> sacos plásticos e armazena<strong>da</strong>s emcaixas isotérmicas com Gelo-X ® . Em laboratório, os ácaros foram montados em lâminas <strong>de</strong>microscopia com meio <strong>de</strong> Hoyer para exame sob microscópio com contraste <strong>de</strong> fases. Foramregistra<strong>da</strong>s 45 espécies <strong>de</strong> Phytoseii<strong>da</strong>e, sendo que seis são provavelmente novas. Nosfragmentos localizados nos municípios <strong>de</strong> Matão e Turmalina (amostrados nos dois anos), seregistraram o maior número <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> Phytoseii<strong>da</strong>e (20), seguido por São João <strong>de</strong> Iracema(18) e Novo Horizonte (16). Neoseiulus tunus (De Leon), Iphiseio<strong>de</strong>s zuluagai Denmark &Muma e Euseius concordis (Chant) foram as espécies registra<strong>da</strong>s no maior número <strong>de</strong>hospe<strong>de</strong>iros: 46, 39 e 39, respectivamente. Estes <strong>da</strong>dos <strong>de</strong>monstram a gran<strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>espécies encontra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> fitoseí<strong>de</strong>os em fragmentos <strong>de</strong> área nativa na região noroeste do estado<strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong>monstrando a importância <strong>da</strong> sua conservação. Devido a isso, novos estudos<strong>de</strong> levantamentos <strong>de</strong>vem ser realizados, principalmente em novas áreas que sofrem ou jásofreram forte pressão antrópica.Palavras-chave: Conservação, diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, São Paulo, vegetação nativaApoio Financeiro: FAPESP, CNPq
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA ALTERNANTE NO CONSUMO DE NINFAS DEQUINTO INSTAR DE ORIUS INSIDIOSUS (SAY) (HEMIPTERA: ANTHOCORIDAE)ALIMENTADOS COM FRANKLINIELLA OCCIDENTALIS (PERGANDE)(THYSANOPTERA: THRIPIDAE)SANTANA, Alexa G. 1 ; BUENO, Van<strong>da</strong> H. P. 1 ; CARVALHO, Alessandra R. 2 ; CALIXTOAna M. 11Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, Departamento <strong>de</strong> Entomologia, 37, 37200-000 Lavras, MG.E-mail:alexagsantana27@yahoo.com.br ; 2 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Vale do Rio Ver<strong>de</strong> (UNIMAR), TrêsCorações, MG.A temperatura e a alimentação estão entre os principais fatores que <strong>de</strong>limitam a sobrevivênciados insetos, sendo que a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo é um importante componente neste processopara os pre<strong>da</strong>dores. Este estudo teve como objetivo examinar os efeitos <strong>de</strong> diferentescombinações <strong>de</strong> temperatura com flutuação diurna e noturna, no consumo <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> quintoinstar <strong>de</strong> Orius insidiosus em Frankliniella occi<strong>de</strong>ntalis (Pergan<strong>de</strong>). Os testes foramconduzidos em câmaras climatiza<strong>da</strong>s em diferentes temperaturas, 21/11, 24/18, 27/21, e30/26±1°C (diurnas/ noturna), e fotofase <strong>de</strong> 12h. Trinta ninfas <strong>de</strong> quinto instar <strong>de</strong> O. insidiosusforam individualiza<strong>da</strong>s em placas <strong>de</strong> Petri, on<strong>de</strong> foram colocados discos <strong>de</strong> papel filtroume<strong>de</strong>cido e um pe<strong>da</strong>ço <strong>de</strong> vagem <strong>de</strong> feijão (Phaseolus vulgaris), contendo F. occi<strong>de</strong>ntaliscomo presa. Não foram verifica<strong>da</strong>s diferenças entre as temperaturas e o consumo diário <strong>de</strong>ninfas <strong>de</strong> quinto instar <strong>de</strong> O. insidiosus, exceto quando comparou-se esse consumo natemperatura mais baixa 21/11°C com aquele na mais alta 30/26°C. O número <strong>de</strong> tripespre<strong>da</strong>dos no primeiro dia foi maior a 30/26°C (22,63 tripes) do que nas <strong>de</strong>mais temperaturas. Oconsumo total <strong>de</strong> tripes a 21/11°C (112,76 tripes) se diferenciou do consumo verificado nas<strong>de</strong>mais temperaturas, consi<strong>de</strong>rando que houve um maior consumo diário <strong>de</strong>vido a maiorlongevi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sse instar do pre<strong>da</strong>dor (10 dias) quando mantido sob essa temperatura.Palavras-chave: capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo, tripes, longevi<strong>da</strong><strong>de</strong>, pre<strong>da</strong>dorApoio: CNPq, FAPEMIG