avaliação da taxa de oviposição da espécie predadora neoseiulus ...

COCCINELÍDEOS REGISTRADOS EM FRUTEIRAS DE CLIMA TEMPERADO NOSUL DO RIO GRANDE DO SULZAZYCKI, L.C.F. 1 ; BISOGNIN, M. 1 ; NAVA, D.E. 2 ; GARCIA, M.S. 11 Universidade Federal de Pelotas, FAEM / PPGFs - Campus Universitário, Cx. Postal 354-96010 900, Pelotas – RS, email: luizazazycki@gmail.com. 2 Embrapa Clima Temperado, BR392, km 78, Cx. Postal 403 – 96001 970, Pelotas – RS.A fruticultura de clima temperado tem mostrado significativo crescimento na região Sul do RioGrande do Sul nos últimos anos. Buscando melhor qualidade dos produtos, menores custos deprodução e procurando atender os crescentes apelos à saúde do consumidor. Além disto,alternativas ao controle químico de pragas vêm sendo estudadas, como o uso de agentes decontrole biológico. Nesse caso, os coccinelídeos popularmente conhecidos como “joaninhas”,representam um importante papel no controle das populações de insetos-praga, tal comopulgões, cochonilhas, entre outros. O presente estudo tem como objetivo conhecer asprincipais espécies de coccinelídeos em cultivos de fruteiras de clima temperado no municípiode Pelotas. O estudo foi realizado em cultivos de morangueiro, pessegueiro e amoreira nosquais são feitas coletas quinzenalmente. Os exemplares após coletados, identificados equantificados, são incorporados à criação mantida em laboratório. A identificação dos insetosfoi efetuada pelo grupo do Laboratório de Sistemática e Bioecologia de Coleoptera daUniversidade Federal do Paraná. Até o presente momento, foram realizadas 12 coletas,totalizando 217 indivíduos. Do total de insetos coletados 49,8% pertencem à espécieHarmonia axyridis (Pallas, 1973), 35,0% a Eriopis connexa (German, 1824) e 8,3% a Ollav-nigrum (Mulsant, 1866). Quanto à distribuição por cultivo, 72,0% foram coletados nocultivo do morangueiro e destes 49,0% pertencentes à espécie H. axyridis, 32,0% a E. connexae 2,5% a O. v- nigrum; 11,5% no cultivo do pessegueiro e destes 40% pertencentes à espécieH. axyridis, 28,0% a E. connexa e 28,0% a O. v- nigrum; 9,7% no cultivo da amoreira sendo43,0% pertencentes a H. axyridis, 4,7% a E. connexa e 4,7% a O. v-nigrum. A presençadestes predadores nas áreas é sem dúvida, de suma importância para a manutenção emequilíbrio das populações de pragas nestes cultivos.