ECOLOGIA DE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) EMCAMPO RUPESTRE NA APA SÃO JOSÉ, TIRADENTES, MGSOUZA, Marcos Magalhães <strong>de</strong> 1 ; LADEIRA, Tássio Emílio 2 ; ASSIS, Natan RaimundoG. 31. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Lavras, MG, Pós-graduação em Entomologiamarcoscajubi@bol.com.br; 2. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa; 3. Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos.As vespas sociais são importantes pre<strong>da</strong>dores <strong>de</strong> insetos fitófagos em agrossistemas e emambientes naturais, e o Brasil apresenta a maior diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses insetos, entretanto, hápoucas informações sobre esses animais em diversos ecossistemas nacionais, como oscampos rupestres, áreas <strong>de</strong> afloramento rochoso em meio ao Cerrado ou à MataAtlântica. A literatura registra apenas dois estudos nesse ambiente. A partir doapresentado, o objetivo <strong>de</strong>sse estudo foi conhecer a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses insetos; visitaçãofloral em Actinocephalus bongardii (Koern.) Sano (Eriocaulaceae); e hábitos <strong>de</strong>nidificação <strong>de</strong> vespas sociais em campos rupestres na APA São José, Tira<strong>de</strong>ntes, MG. Oestudo foi realizado no período <strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, com 20 coletas e 30horas <strong>de</strong> observação floral. Foram registra<strong>da</strong>s 32 espécies na APA, sendo 29 espécies emcampo rupestre, registro <strong>de</strong> novas espécies para o estado <strong>de</strong> MG e 82 colônias. A espéciemais freqüente foi Polistes ferreri Sausurre, 1853. Houve claramente uma preferênciapelo substrato rochoso para nidificação, o que parece ocorrer em função dos diferentesrefúgios rochosos oferecidos no ambiente, a exceção Protopolybia sedula (Saussure,1854); e as vespas sociais não são visitantes florais <strong>de</strong> Actinocephalus bongardii, e simpequenos dípteros, apesar <strong>da</strong> literatura citar ocorrência <strong>de</strong> hymenópteros visitantes nessaespécie vegetal.Palavras-chave: Vespi<strong>da</strong>e, Campo Rupestre, Eriocaulaceae.Apoio financeiro: CNPq
MASSA CORPÓREA E MORFOMETRIA DE NINFAS DE PODISUS NIGRISPINUS(HETEROPTERA: PENTATOMIDAE) ALIMENTADAS COM PRESA PARASITADAPOR PALMISTICHUS ELAEISIS (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE)SOARES, Marcus Alvarenga 1 ; ZANUNCIO, José Cola 1 ; PEDROSA, Aline Rodrigues Porto 1 ;DE LIMA, Túlio Luís Borges 1 ; PINTO, Rosenilson 1 ; LEITE, Germano Leão Demolin 21. Departamento <strong>de</strong> Biologia Animal, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Viçosa, 36571-000, Viçosa,Minas Gerais, Brasil; 2. Instituto <strong>de</strong> Ciências Agrárias, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais,CP: 135, 39404-006, Montes Claros, Minas Gerais, BrasilEnten<strong>de</strong>r os fatores ecológicos que facilitam a coexistência <strong>de</strong> inimigos naturais competidores eos que <strong>de</strong>terminam qual espécie prevalece quando a coexistência torna-se impossível éimportante tanto para estudos <strong>de</strong> ecologia básica como para as ciências aplica<strong>da</strong>s, como ocontrole biológico. O objetivo foi avaliar possíveis impactos <strong>de</strong> presas parasita<strong>da</strong>s porPalmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophi<strong>da</strong>e) na massa corpórea e morfometria <strong>de</strong> ninfas<strong>de</strong> Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomi<strong>da</strong>e). Trezentas ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus, noinício do segundo estádio, foram acondiciona<strong>da</strong>s em 30 sacos <strong>de</strong> tecido branco <strong>de</strong> organza (20x 30 cm) envolvendo folhas <strong>de</strong> Eucalyptus urophylla (Myrtaceae). Os tratamentos foram: T1-ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com pupas <strong>de</strong> Tenebrio molitor (Coleoptera:Tenebrioni<strong>da</strong>e) parasita<strong>da</strong>s por P. elaeisis; T2- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s com umamistura <strong>de</strong> pupas parasita<strong>da</strong>s e sadias (1:1) e T3- ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus alimenta<strong>da</strong>s compupas sadias. Os <strong>da</strong>dos foram obtidos em <strong>de</strong>lineamento experimental inteiramente casualizado esubmetidos à análise <strong>de</strong> variância (ANOVA) e suas médias compara<strong>da</strong>s pelo teste <strong>de</strong> Tukey a5% <strong>de</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> com o SAEG. A massa corpórea <strong>de</strong> ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus foi menorcom pupas parasita<strong>da</strong>s. Ninfas <strong>de</strong>sse pre<strong>da</strong>dor com pupas parasita<strong>da</strong>s e sadias <strong>de</strong> T. molitor,apresentaram massa corpórea semelhante àquelas que se alimentaram, exclusivamente, <strong>de</strong>pupas sadias. A largura <strong>da</strong> cabeça <strong>de</strong> P. nigrispinus foi semelhante entre tratamentos, mas ocomprimento total foi menor em ninfas no estádio II do tratamento T1. A largura total foi,também, menor em ninfas <strong>de</strong> P. nigrispinus no segundo estádio do tratamento T1 e no quintoestádio do T2. Ninfas pre<strong>da</strong>doras adquirem menor massa com pupas parasita<strong>da</strong>s,possivelmente, pela baixa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e reduzido consumo <strong>de</strong>ssas pupas, mas os adultos ain<strong>da</strong>mantêm a morfometria característica <strong>da</strong> espécie.Palavras Chave: Competição, parasitói<strong>de</strong>, pre<strong>da</strong>çãoApoio Financeiro: CNPq; FAPEMIG