avaliação da taxa de oviposição da espécie predadora neoseiulus ...

CAPACIDADE PREDATÓRIA DE CERAEOCHRYSA EVERES (NEUROPTERA:CHRYSOPIDAE) ALIMENTADA COM NINFAS DE ORTHEZIA PRAELONGARODRIGUES, Camila Alves; FREITAS, Sérgio; BATTEL, Ana Paula Magalhães Borges;MARTINS, Caleb Califre; OLIVEIRA de, Ana Lígia Santos.Laboratório de Biossistemática e Criação Massal de Crisopídeos. Departamento deFitossanidade, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail:camilaalvesrodrigues@hotmail.comVárias espécies de cochonilhas podem ser encontradas atacando citros e dentre elas a espécieOrthezia praelonga é considerada a mais importante, pois além de sugar seiva, injeta toxinas efavorecem o desenvolvimento de um fungo denominado fumagina ao expelirem um líquidoaçucarado, dificultando a respiração e conseqüentemente a fotossíntese da planta. A utilizaçãodo controle biológico é uma excelente alternativa, pois é ecologicamente correto, fácil deutilizar e possui custo financeiro acessível inclusive aos pequenos produtores rurais. Entre osvários inimigos naturais que podem ser utilizados destaca-se o predador crisopídeo, por suaadaptação a diversos ambientes, resistência a vários grupos de inseticidas e principalmente porsua capacidade de predação, já verificada em testes laboratoriais. O presente trabalho teve porobjetivo determinar a quantidade de ninfas de Orthezia praelonga que podem ser consumidasdurante 24 horas por larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares de Ceraeochrysa everes. Otrabalho foi conduzido no laboratório de Biossistemática e Criação Massal de Crisopídeos,Departamento de Fitossanidade, Unesp – Jaboticabal, SP. Foram utilizadas larvas de C. everesem primeiro, segundo e terceiro ínstares, sendo que as mesmas receberam ovos de Sitotrogacerealella até atingirem o segundo e terceiro ínstares. Foram oferecidas 20, 20 e 25 ninfas parao primeiro, segundo e terceiro ínstares respectivamente, em placas de Petri e uma larvacolocada por placa, onde permaneceram 24 horas. Para cada ínstar utilizaram-se 15 larvas eapós 24 horas estas foram retiradas e então feitas as avaliações. Utilizou-se o delineamentoestatístico inteiramente casualizado. As larvas consumiram uma média de 4,2; 13,2 e 22,6ninfas de O. praelonga no primeiro, segundo e terceiro ínstares respectivamente, demonstrandoaptidão ao consumo da praga. Estes testes constituem-se em importantes indicadores dequantidades de ovos do predador que devem ser liberados em campo para controlardeterminado número de pragas.Palavras-chave: Controle biológico, cochonilha, predadores, crisopídeo.