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POTENCIAL DE PREDAÇÃO DE Chrysoperla externa (NEUROPTERA:CRHYSOPIDAE) SOBRE NINFAS DE Orthezia praelongaBATTEL, Ana Paula Magalhães Borges; FREITAS, S; RODRIGUES, Camila AlvesMARTINS, Caleb Califre; OLIVEIRA de, Ana Lígia Santos.Laboratório de Biossistemática e Criação Massal de Crisopídeos. Departamento deFitossanidade, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP, CEP: 14884-900. E-mail:anapmbio@yahoo.com.brOrthezia praelonga é considerada a mais importante cochonilha para a cultura docitros, pois além de sugar seiva também injeta toxinas e favorecem o desenvolvimento de umfungo denominado fumagina ao expelirem um líquido açucarado. A utilização do controlebiológico é uma excelente alternativa, pois é ecologicamente correto, fácil de utilizar e possuicusto financeiro acessível inclusive aos pequenos produtores rurais. Chrysoperla externa émuito utilizada em programas de controle biológico de pragas, pois é eficiente como predador,apresenta uma larga distribuição geográfica, possui alto potencial reprodutivo e tem comopresas diferentes pragas em diferentes agroecossitemas, além disso, sua criação é de fácilexecução. Este trabalho foi realizado no laboratório de Biossistemática e Criação Massal deCrisopídeos, Departamento de Fitossanidade, Unesp – Jaboticabal, SP, e teve como objetivoavaliar o potencial predatório de C. externa sobre O. praelonga em um período de 24 horas.Foram utilizadas larvas da geração F1, sendo o trabalho desenvolvido em sala climatizada comtemperatura de 25 ± 2 ºC, UR de 60 ± 10% e fotofase de 12 horas. Foram oferecidas 20, 20 e25 ninfas de O. praelonga para larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstares respectivamente,sendo as larvas alimentadas com ovos de Sitotroga cerealella até atingirem o segundo eterceiro instares. Para cada instar foram utilizadas 15 larvas de C. externa individualizadas emplacas de Petri. Dos resultados obtidos, observou-se a não predação de C. externa sobre ninfasde O. praelonga em nenhum dos instares larvais avaliados. Com estes resultados conclui-se queC. externa não é um predador adequado para o controle de O. praelonga em pomar de citros.Palavras-chave: Controle biológico, cochonilha, predadores, crisopídeo.
ABUNDÂNCIA DE CRISOPÍDEOS EM SISTEMA ORGÂNICO DE CAFÉ COMDIFERENTES NÍVEIS DE DIVERSIFICAÇÃO VEGETALRESENDE, André Luis Santos 1 ; OLIVEIRA, Rafael José 2 ; CAMPOS, Maria Emilia SouzaLima 2 ; SOUZA, Brígida de 3 ; RICCI, Marta dos Santos Freire 4 ; AGUIAR-MENEZES, Elen deLima 41 UFLA, alsresende@yahoo.com.br; 2 UFRRJ; 3 UFLA; 4 Embrapa Agrobiologia.Na cafeicultura orgânica, a diversificação do sistema pode ser obtida pela incorporação deárvores para o sombreamento dos cafeeiros. A presença de árvores no sistema influencia adinâmica das pragas dessa cultura, embora o impacto das pragas nos cultivos arborizados decafé esteja relacionado ao manejo das árvores associadas aos cafeeiros, com conseqüente açãosobre o microclima e por possibilitar refúgio para inimigos naturais. Os crisopídeos sãoimportantes predadores dentro do sistema cafeeiro, auxiliando no controle de larvas dobicho-mineiro. Este trabalho foi conduzido no período de 22 de setembro de 2008 a 09 demarço de 2009, em área cultivada com café Conilon (Coffea canephora) do Sistema Integradode Produção Agroecológica (Seropédica, RJ). Os tratamentos avaliados foram: café associadoà gliricídia (Gliricidia sepium), café associado à eritrina (Erythrina verna) e café a pleno sol.As coletas foram semanais e no horário entre 16-18h. Durante o período de floração eenchimento dos grãos foram capturados, por meio da coleta por remoção, adultos da famíliaChrysopidae (Neuroptera), os quais serão posteriormente identificados ao nível de espécie. Nototal foram coletados 48 indivíduos, sendo 13 no café associado à gliricídia, 21 no café a plenosol e 14 no café associado à eritrina. Não houve diferença estatística no que diz respeito aonúmero total de crisopídeos coletados nos diferentes tratamentos. Todavia, houve diferençaentre tratamentos no período de florescimento do cafeeiro. Nos cafeeiros a pleno sol o númeromédio de indivíduos (1,69) foi maior do que nos tratamentos de cafeeiros associados àsleguminosas (eritrina: 0,97 e gliricídia: 0,80), sendo significativo a 5% pelo teste Scott-Knott.Provavelmente esse resultado é conseqüência da intensa floração dos cafeeiros a pleno sol,visto que esses insetos, na sua fase adulta, são antófilos, visitando normalmente flores em buscade recursos florais para sua alimentação.Palavras-chave: Agroecologia, Coffea canephora, Gliricidia sepium, Erythrina verna,Chrysopidae.Apoio Financeiro: CNPq, FAPERJ, FAPEMIG, Embrapa Agrobiologia.
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