19.04.2013 Views

AVALIAÇÃO DE TÁTICAS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS ...

AVALIAÇÃO DE TÁTICAS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS ...

AVALIAÇÃO DE TÁTICAS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

OCORRÊNCIA <strong>DE</strong> ÁCAROS FITOSEÍ<strong>DE</strong>OS EM POMAR <strong>DE</strong> CITROS<br />

SUBMETIDO À PODA E AO CONTROLE QUÍMICO NO <strong>MANEJO</strong> DA LEPROSE<br />

DOS CITROS<br />

ANDRA<strong>DE</strong>, Daniel Junior de; OLIVEIRA, Carlos Amadeu Leite de; MORAIS,<br />

Matheus Rovere de; PATTARO, Fernando César; SANTOS, Natali Calazança dos.<br />

Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias<br />

(FCAV/UNESP). Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n – CEP: 14884-900,<br />

Jaboticabal – SP. (e-mail: matheusdemorais@yahoo.com.br)<br />

A leprose dos citros causada pelo vírus CiLV, cujo vetor é o ácaro Brevipalpus phoenicis, há<br />

várias décadas é citada como uma das mais graves doenças da citricultura. O objetivo do<br />

trabalho foi avaliar o efeito de acaricidas utilizados na citricultura convencional e orgânica<br />

sobre o B. phoenicis e sobre os ácaros predadores Iphiseiodes zuluagai e Euseius spp. em<br />

plantas de citros submetidas à poda. O experimento encontra-se instalado desde outubro de<br />

2003 em pomar de laranja “Pêra”, enxertado em tangerina “Cleópatra”, com 18 anos de idade.<br />

O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial, constituído pelos<br />

fatores; tipos de poda, acaricidas e poda de remoção de ramos com sintomas de leprose. A<br />

combinação dos fatores, com os níveis (6 x 3 x 2), resultou em 36 tratamentos, repetidos 4<br />

vezes, sendo cada parcela composta por 3 plantas. Quinzenalmente foram realizados<br />

levantamentos populacionais dos ácaros B. phoenicis, I. zuluagai e Euseius spp. Foram<br />

utilizados os acaricidas spirodiclofen (20 mL p.c./100 L de água), cyhexatin (50 mL p.c./100 L<br />

de água), e calda sulfocálcica (4000 mL p.c./100 L de água). As aplicações basearam-se no<br />

nível de controle do B. phoenicis (8,3%). As aplicações foram realizadas com pulverizador<br />

acoplado com pistola manual. Verificou-se que, independentemente do tipo de poda executada<br />

e da poda de remoção de ramos sintomáticos, o controle do B. phoenicis com spirodiclofen<br />

sobressaiu-se frente aos demais acaricidas em termos de período de controle. Nos tratamentos<br />

com calda sulfocálcica, foi necessário maior número de aplicações para manter a população do<br />

B. phoenicis abaixo do nível de controle. Na safra 2007-2008, observou-se uma maior<br />

ocorrência de ácaros predadores nas parcelas sem aplicação de acaricidas (50,4%). Os<br />

tratamentos com calda sulfocálcica, spirodiclofen e cyhexatin apresentaram, respectivamente,<br />

ocorrência de 29,7; 12,5 e 7,4% de ácaros predadores.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!