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Carta de Vinhos
SUGESTÕES PARA A ESCOLHA DOS VINHOS
Brancos Acídulos com frescura e vivacidade
Podem tornar-se menos acídulos, quando se servem com saladas sem vinagres ou quando os
pratos são ligeiramente doces. Podem contrastar na comida vincada pelo azeite ou com
predominância de gorduras. Ligam com pratos acídulos e cítricos.
Brancos Ricos, encorpados e complexos, com características evolutivas
São vinhos excelentes para acompanhar iguarias que contenham manteigas, molhos cremosos,
mel, toques de baunilha, caril, coco ou frutos secos.
Tintos Frutados, versáteis e equilibrados
Estes tintos jovens, frescos, com intensidade frutada e corpo, geram excelentes casamentos com
receitas que se apresentam com molhos cremosos, agridoces, bolonhesas e manteiga, tomate
e ervas aromáticas (hortelã, coentros, etc.), excepcionais para carnes grelhadas no carvão com
especial destaque para as vermelhas.
Tintos Robustos com Madeira e Taninos
São vinhos estruturados (fruta, taninos e álcool). Os taninos transmitem sensações de secura,
amargor e adstringência. Estes vinhos podem tornar-se mais redondos com receitas ricas em
proteínas e gorduras, como por exemplo carnes vermelhas; o seu perfíl taninoso torna-se mais
delicado se confeccionados com tomate, pimento ou pimentão.
Tintos Velhos
Sinónimo de “bouquet”. Quanto mais avançada for a idade e tendo em linha de conta, o “terroir”
(castas, vinificação, colheita, técnicas de cultivo, etc.), mais suave será o seu sabor e frágil o seu
aroma e textura. Desenvolvem normalmente aromas e sabores terrosos. Casam muito bem com
peixe assado no forno, caça de penas, aves, temperos como a trufa negra, gengibre e cogumelos.
Vinhos Doces
Distinto acompanhante de sobremesas. Podem tornar-se menos doces e mais frutados se
degustados com sabores salgados. Relaciona-se muito bem com iguarias doces, quando
consumidos a temperaturas mais frescas. Deve-se excluir o consumo à temperatura ambiente.
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