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PARECER DA DIRECÇÃO DA APH SOBRE A PROPOSTA DE<br />
PROGRAMA DA DISCIPLINA DE PATRIMÓNIO LOCAL E<br />
REGIONAL DO CURSO TECNOLÓGICO DE TURISMO<br />
10º ano<br />
INTRODUÇÃO<br />
As consi<strong>de</strong>rações sobre o projecto <strong>de</strong> programa da disciplina <strong>de</strong> Património Local e<br />
Regional reflectem uma concordância genérica que evi<strong>de</strong>nciam o contentamento quanto<br />
à novida<strong>de</strong> da disciplina e, sobretu<strong>do</strong>, quanto às opções da equipa autora concretizadas<br />
nesta proposta <strong>de</strong> programa apresentada.<br />
Gostaríamos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, <strong>de</strong> afirmar que, embora este momento não constitua a<br />
oportunida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>senvolver opiniões relativas às matrizes curriculares, esta<br />
disciplina podia, com ganhos acresci<strong>do</strong>s para a formação <strong>do</strong>s alunos e em coerência<br />
com a flexibilida<strong>de</strong> curricular e a<strong>de</strong>quação local e regional <strong>do</strong> currículo que se<br />
preconiza nos <strong>do</strong>cumentos oficiais, ter si<strong>do</strong> incluída nas opções <strong>de</strong> oferta da escola com<br />
programa <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> a nível nacional (cursos gerais).<br />
As opiniões emitidas neste parecer, da responsabilida<strong>de</strong> da Direcção da APH, embora<br />
não resultem <strong>do</strong> mesmo processo participa<strong>do</strong> <strong>de</strong> discussão interna que <strong>de</strong>senvolvemos<br />
para o programas <strong>de</strong> <strong>História</strong> (A, B, C) e <strong>História</strong> das Artes, reflectem o <strong>de</strong>bate<br />
realiza<strong>do</strong> no contexto <strong>do</strong>s painéis que sobre este assunto se organizaram no congresso<br />
da APH Educação Histórica em Debate, no mês <strong>de</strong> Outubro (Lisboa e Porto).<br />
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS<br />
O programa <strong>do</strong> Património Local e Regional está bem estrutura<strong>do</strong>, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong>-se <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com uma “sequência <strong>de</strong> tipo operatório”, fundamental na abordagem <strong>do</strong><br />
património: conhecer - proteger - valorizar - divulgar/difundir. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> programa<br />
a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> constitui uma resposta correcta para resolver o problema <strong>de</strong> ser um programa<br />
nacional com a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> local e regional. A sua estruturação permite, <strong>de</strong> facto,<br />
uma construção local <strong>do</strong> currículo em função <strong>do</strong>s recursos concretos <strong>do</strong> meio e<br />
mediante um envolvimento prático <strong>do</strong>s alunos. Privilegia-se, assim, a<strong>de</strong>quadamente, a<br />
meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> projecto. O programa apresenta como opção <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> um<br />
vinca<strong>do</strong> carácter prático, apostan<strong>do</strong> na construção participada <strong>do</strong> conhecimento, pelo<br />
que centra claramente a gestão curricular nas aprendizagens. Revela-se inova<strong>do</strong>r e vai<br />
ao encontro <strong>de</strong> uma necessida<strong>de</strong> real, preenchen<strong>do</strong> um espaço específico centra<strong>do</strong> na<br />
educação patrimonial e aberto a uma plena inserção na escola e no meio. Remeten<strong>do</strong><br />
para uma prática bem fundada em critérios teóricos, evitam-se os vícios <strong>de</strong> um eventual<br />
pen<strong>do</strong>r <strong>de</strong>masia<strong>do</strong> abstracto e aca<strong>de</strong>micista. A sugestão <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s presentes nesta<br />
proposta <strong>de</strong> programa é igualmente condicionada pela especificida<strong>de</strong> da disciplina que<br />
implica uma a<strong>de</strong>quação permanente ao meio e uma inerente autonomia na construção <strong>do</strong><br />
currículo. As orientações gerais são múltiplas e apontam para activida<strong>de</strong>s ricas,<br />
envolven<strong>do</strong>, nomeadamente, pesquisa, observação directa, exploração <strong>de</strong> recursos<br />
diversifica<strong>do</strong>s, utilização das novas tecnologias e consulta <strong>de</strong> bibliografia especializada.<br />
Nas suas diversas partes, o programa apresenta uma explanação clara e objectiva. Os
conteú<strong>do</strong>s estão bem organiza<strong>do</strong>s, integran<strong>do</strong> novas componentes em renova<strong>do</strong>s<br />
exercícios práticos <strong>de</strong> mobilização <strong>de</strong> saberes e competências, os quais, na sua<br />
diversida<strong>de</strong>, contribuem para uma percepção da própria abrangência das temáticas<br />
relativas ao património cultural. Prevê-se uma avaliação diagnóstica, fornecen<strong>do</strong>-se<br />
indicações muito cuidadas relativamente ao processo <strong>de</strong> avaliação. Merece realce a útil<br />
discriminação <strong>de</strong> formas e instrumentos <strong>de</strong> avaliação, muito diversifica<strong>do</strong>s e<br />
coerentemente a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s à natureza da disciplina.<br />
O programa revela-se coerente relativamente aos objectivos próprios <strong>do</strong> curso<br />
tecnológico em que se insere. Evitan<strong>do</strong> um nível <strong>de</strong> aprofundamento excessivo, permite<br />
uma preparação bastante alargada e orienta as experiências <strong>de</strong> aprendizagem num<br />
senti<strong>do</strong> prático, com vista à inserção na vida activa. A sensibilização <strong>do</strong> aluno, a<br />
aquisição <strong>de</strong> conceitos essenciais e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências concretas<br />
efectuam-se, assim, <strong>de</strong> forma integrada. O programa aponta para um ensino e uma<br />
aprendizagem eminentemente práticos e promove <strong>de</strong> forma sistemática a aplicação <strong>do</strong>s<br />
saberes disciplinares. Através <strong>de</strong> um processo recorrente <strong>de</strong>verá produzir-se assim uma<br />
progressiva estruturação <strong>de</strong> competências, fican<strong>do</strong> o aluno habilita<strong>do</strong> a participar em<br />
trabalhos mais próximos <strong>de</strong> situações profissionais reais, potencian<strong>do</strong>-se, em particular,<br />
o aproveitamento <strong>do</strong> património nas activida<strong>de</strong>s turísticas. Coerentemente, no último<br />
ano insiste-se nessa mesma orientação, importante, afinal, também, para a efectivação<br />
<strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> projecto tecnológico.<br />
No programa <strong>de</strong>staca-se bem a abordagem pluridisciplinar inerente ao estu<strong>do</strong> das<br />
problemáticas <strong>do</strong> meio local e regional. Para melhor orientação, i<strong>de</strong>ntificam-se algumas<br />
disciplinas particularmente relevantes e <strong>de</strong>finem-se pré-requisitos nas respectivas áreas,<br />
nomeadamente na disciplina <strong>de</strong> <strong>História</strong>. No que concerne às competências, apresentase<br />
uma listagem completa <strong>de</strong> pré-requisitos, reparti<strong>do</strong>s mesmo por várias áreas<br />
disciplinares, e <strong>de</strong>finem-se com precisão as competências que o aluno <strong>de</strong>verá ter<br />
<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no final <strong>do</strong> 12º ano. Quanto aos saberes essenciais, haverá que reconhecer<br />
o carácter específico da disciplina, pelo que não po<strong>de</strong>m ser especifica<strong>do</strong>s da forma<br />
habitual. Consciente <strong>do</strong>s seus objectivos próprios, no contexto <strong>do</strong> curso tecnológico <strong>de</strong><br />
turismo, o programa da disciplina aponta para um alargamento <strong>de</strong> horizontes, com uma<br />
ampla sensibilização e aplicação <strong>de</strong> conceitos actualiza<strong>do</strong>s, integran<strong>do</strong> saberes<br />
multidisciplinares, em função <strong>de</strong> abordagens concretas <strong>do</strong> meio em que cada escola se<br />
insere. A partir da especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um património local e regional, propõe-se, pois, a<br />
aquisição <strong>de</strong> quadros alarga<strong>do</strong>s, transponíveis para a compreensão das diferentes<br />
situações concretas da vida futura, como profissional e como cidadão. Numa área <strong>de</strong><br />
encontro <strong>de</strong> saberes, ficam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo abertas reais possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> colaboração com<br />
outras disciplinas, e em especial com a <strong>de</strong> <strong>História</strong> (programa C), que po<strong>de</strong>rá<br />
inclusivamente ter o mesmo professor.<br />
2. ASPECTOS A ACAUTELAR<br />
As dificulda<strong>de</strong>s que se po<strong>de</strong>m levantar quanto à implementação <strong>de</strong>ste programa não lhe<br />
são intrínsecas mas extrínsecas. As reflexões que se seguem dizem respeito a esta<br />
situação. O carácter inova<strong>do</strong>r <strong>do</strong> programa po<strong>de</strong>rá, obviamente, comportar algumas<br />
dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> concretização, pelo que haverá que concitar apoios nas mais diversas<br />
instâncias. O espaço que é da<strong>do</strong> à escola na criação <strong>do</strong> currículo, se, como se disse,<br />
constitui um enorme <strong>de</strong>safio no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> uma maior eficácia educativa, também se<br />
po<strong>de</strong> traduzir num <strong>de</strong>svirtuar <strong>de</strong> potencialida<strong>de</strong>s, no caso da falta <strong>de</strong> condições mínimas
<strong>de</strong> implementação. Tenham-se nomeadamente em conta:<br />
As possíveis dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> muitos professores perante uma disciplina<br />
nova e a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma atitu<strong>de</strong> curricular a que estão pouco<br />
habitua<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> na nossa prática imperam os programas com<br />
conteú<strong>do</strong>s bastante especifica<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s à escala nacional. A<br />
necessida<strong>de</strong> concreta <strong>de</strong> formação <strong>do</strong>s professores nesta área <strong>de</strong><br />
conhecimento torna-se, assim, um imperativo.<br />
As limitações quanto ao apetrechamento das escolas em recursos<br />
essenciais, na linha <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>ste programa, e muitas vezes a má<br />
organização e disponibilização <strong>do</strong>s mesmos, o que exigirá uma ampla<br />
conjugação <strong>de</strong> contributos. Para lá <strong>do</strong> trabalho <strong>de</strong> campo, fora da escola,<br />
os alunos <strong>de</strong>sta disciplina necessitarão <strong>de</strong> uma oferta <strong>de</strong> serviços e<br />
recursos que transcen<strong>de</strong>m a sala <strong>de</strong> aula e pressupõem uma franca<br />
dinamização <strong>de</strong> outros espaços escolares (biblioteca, centro <strong>de</strong><br />
<strong>do</strong>cumentação, sala <strong>de</strong> equipamento informático...).<br />
2. SUGESTÕES/RECOMENDAÇÕES<br />
Para um maior eficaz <strong>de</strong>senvolvimento curricular, importaria, porventura, frisar ou<br />
explicitar melhor algumas abordagens e pistas <strong>de</strong> trabalho. O <strong>de</strong>s<strong>do</strong>bramento - <strong>de</strong><br />
conteú<strong>do</strong>s, objectivos específicos e sugestões meto<strong>do</strong>lógicas - ao nível das várias<br />
unida<strong>de</strong>s, talvez fique, por vezes, aquém <strong>do</strong> possível, na clarificação <strong>de</strong> caminhos <strong>de</strong><br />
exploração e da sua articulação com conteú<strong>do</strong>s e concepções nucleares da disciplina.<br />
Afigura-se particularmente bem conseguida toda a linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da segunda<br />
unida<strong>de</strong> (quadros III e IV).<br />
Po<strong>de</strong>r-se-ia enfatizar mais a evolução histórica verificada quanto ao alargamento da<br />
noção <strong>de</strong> património (quadro I), marcan<strong>do</strong> contrastes níti<strong>do</strong>s entre o pensamento e a<br />
intervenção em diferentes épocas, por forma a contribuir para uma melhor tomada <strong>de</strong><br />
consciência da realida<strong>de</strong> actual. Em <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> tempo, <strong>de</strong>verá, pois, haver lugar ainda para<br />
a problematização das próprias acções <strong>de</strong> restauro e preservação <strong>do</strong> património, também<br />
elas entendidas como manifestações com o cunho <strong>de</strong> uma época.<br />
O programa, <strong>de</strong>finin<strong>do</strong> uma correcta abertura ao meio, estimula a interacção da Escola<br />
com instituições e agentes locais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Na sua explicitação, po<strong>de</strong>ria ser<br />
mais concretamente reforça<strong>do</strong> esse senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> participação e corresponsabilização da<br />
comunida<strong>de</strong> nas questões <strong>do</strong> património. É <strong>de</strong> enaltecer as propostas <strong>de</strong> trabalho que<br />
levem os alunos a conhecer e a valorizar o papel <strong>de</strong> associações locais, empenhadas na<br />
salvaguarda <strong>do</strong> património cultural (quadro IV).<br />
Po<strong>de</strong>ria ser dada mais visibilida<strong>de</strong> a aspectos <strong>do</strong> património cultural que po<strong>de</strong>m à<br />
partida ser menos valoriza<strong>do</strong>s (quadro V). Nas sugestões meto<strong>do</strong>lógicas po<strong>de</strong>riam<br />
contemplar-se o património rural e o património cultural popular, tanto mais que para<br />
muitas escolas se trata <strong>de</strong> bens culturais <strong>de</strong> especial interesse. Serão <strong>do</strong>mínios que<br />
mereceriam <strong>de</strong>staque, <strong>de</strong>signadamente, nos objectivos específicos.
O valor <strong>do</strong>s testemunhos orais tem si<strong>do</strong> reavalia<strong>do</strong>, em função, naturalmente, <strong>de</strong> uma<br />
correcta orientação meto<strong>do</strong>lógica e ten<strong>do</strong> em vista um proveitoso cruzamento crítico <strong>de</strong><br />
fontes. Parecem redutoras as referências à exploração <strong>de</strong> entrevistas e inquéritos feitas<br />
na apresentação <strong>do</strong> programa, em 2.4.2.2., como <strong>de</strong>monstram as excelentes sugestões<br />
práticas nos quadros das unida<strong>de</strong>s.<br />
Quanto ao património arquivístico (quadro V), seria possível dar-lhe mais visibilida<strong>de</strong>,<br />
nomeadamente, com a proposta <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> recolha e possível i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />
fun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentais (<strong>de</strong> particulares, agremiações, empresas...), <strong>de</strong>spertan<strong>do</strong> mais em<br />
geral a atenção para to<strong>do</strong> um espólio muito diverso que urge preservar, com especial<br />
<strong>de</strong>staque para a valorização das fontes da história contemporânea (jornais e revistas,<br />
folhetos, fotografias...). A explicitação <strong>de</strong>stas sugestões po<strong>de</strong> contribuir para o estu<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>ste património por parte <strong>de</strong> escolas que lhe estejam próximas.<br />
No quadro VI, po<strong>de</strong>ria reforçar-se o apelo ao estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> espaço e da sua organização. O<br />
urbanismo e a história urbana são áreas <strong>do</strong> maior interesse e há exemplos <strong>de</strong> valiosos<br />
projectos centra<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> bairro, da praça, da rua ... Mas não se <strong>de</strong>veria <strong>de</strong>stacar<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo o conceito <strong>de</strong> conjunto que, tal como aliás o <strong>de</strong> sítio, não figura na lista <strong>de</strong><br />
conceitos <strong>do</strong> programa <strong>do</strong> 10º ano?<br />
A abordagem <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r local surge algo <strong>de</strong>scritiva (“conhecer o po<strong>de</strong>r local”), sem<br />
pontos <strong>de</strong> reflexão e pesquisa relativamente à sua acção, às suas responsabilida<strong>de</strong>s e aos<br />
seus projectos nos <strong>do</strong>mínios relaciona<strong>do</strong>s com a cultura e o património (quadro II).<br />
3. BIBLIOGRAFIA E RECURSOS<br />
O programa apresenta uma bibliografia <strong>de</strong> muito boa qualida<strong>de</strong>. Destaca-se a<br />
actualida<strong>de</strong> das obras, a sua relevância e a<strong>de</strong>quação ao <strong>de</strong>senho curricular proposto. O<br />
comentário que acompanha boa parte <strong>de</strong>las, mostra-se muito completo e proporciona<br />
excelente orientação. Ficam pois sugestões muito válidas para a preparação <strong>do</strong>s<br />
trabalhos e o apetrechamento das escolas.<br />
Sublinha-se ainda a indicação <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos fundamentais/base <strong>do</strong> património, o<br />
conjunto <strong>de</strong> recursos claramente cita<strong>do</strong>s e que são um ponto alto neste programa no que<br />
respeita à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> auto-formação <strong>do</strong>s professores e ao facilitar <strong>do</strong> trabalho<br />
<strong>do</strong>cente que conduza a verda<strong>de</strong>iras aprendizagens.<br />
Lisboa, Dezembro <strong>de</strong> 2000